1) As primeiras moedas portuguesas foram mandadas cunhar por D. Afonso Henriques e eram pequenos exemplares metálicos de cobre e prata.
2) O primeiro banco emissor português, o Banco de Lisboa, foi criado em 1821, e o Banco de Portugal tornou-se o único banco emissor em 1887.
3) Com a entrada do Euro em 2002, Portugal passou a usar uma moeda única europeia juntamente com os demais países da zona euro.
Alguns tópicos introdutórios sobre Moeda e Inflação. O que é moeda, sua importância para a economia, o que é inflação, como surge e quais são suas maiores consequências.
AULA 1
História da Moeda;
Sistema Monetário;
Capitalismo;
História da Contabilidade;
Frei Luca Pacioli;
Conceitos Contábeis.
AULA 2
Capitalismo Liberal;
Capitalismo Interveniente;
Sistema Financeiro Nacional.
Alguns tópicos introdutórios sobre Moeda e Inflação. O que é moeda, sua importância para a economia, o que é inflação, como surge e quais são suas maiores consequências.
AULA 1
História da Moeda;
Sistema Monetário;
Capitalismo;
História da Contabilidade;
Frei Luca Pacioli;
Conceitos Contábeis.
AULA 2
Capitalismo Liberal;
Capitalismo Interveniente;
Sistema Financeiro Nacional.
2. Em Portugal
As primeiras moedas portuguesas terão sido mandadas cunhar por D. Afonso
Henriques. Eram pequenos exemplares metálicos produzidos a partir de uma liga de
cobre e prata e que exibiam a cruz de Cristo. Foi durante o reinado de D. Sancho I
que apareceu a primeira moeda portuguesa de ouro, o morabitino, que valia 180
Dinheiros. O Dinheiro, enquanto unidade monetária, desaparece no final da primeira
dinastia e é substituído pelo Real.
3. O primeiro rei da Segunda dinastia, D.
João Príncipe Regente, manda cunhar as
primeiras moedas portuguesas de
cobre, os Reais pretos. É durante a
governação filipina e a restauração que à
cunhagem da moeda por martelo se
substituem os métodos mecânicos e que
surge a primeira forma de papel-
moeda, durante o reinado de D. Pedro II. A
Casa da Moeda passava um recibo a
todos os que lhe entregassem moedas de
ouro e prata que tivessem sido
cerceadas, ou seja, limadas e diminuídas
da sua quantidade de metal precioso
e, consequentemente, de valor afectivo.
4. Em 1821 é criado o primeiro banco emissor no Continente, Banco de
Lisboa, antecessor ao actual Banco de Portugal que passava a emitir
notas regularmente. O Banco de Portugal surge em 1846 e, em
1887, torna-se no único Banco emissor. Com a implantação da
República, a 5 de Outubro de 1910, o sistema monetário é alterado e o
real substituído pelo Escudo ($). Todavia, as primeiras notas de escudo
só começam a circular em 1914.
Com a entrada do Euro (€), a Europa torna-se portadora de uma moeda
única. O Euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de Janeiro de
2002, e como moeda-escritural desde 1 de Janeiro de 1999.
5. Evolução das Trocas
Inicialmente, as trocas eram feitas de forma directa, sem intervenção de qualquer intermediário ----
------- Troca Directa
Bem ----------- Bem
Inconvenientes da Troca Directa:
Dupla coincidência de desejos;
Atribuição de valor de bens;
Divisibilidade ou fraccionamento dos bens;
Transporte de bens;
Elevado número de transacções.
Para ultrapassar os inconvenientes levantados pela Troca Directa, começam a ser utilizados
alguns bens como intermediários na troca, que sendo aceites por todos os membros da
comunidade permitem dividir a operação de troca em três partes: trocar o bem que possuo por
esse bem intermediário, posteriormente utilizá-lo para adquirir outros bens. Trata-se agora
de uma Troca Indirecta funcionando esse intermediário como moeda, a Moeda-Mercadoria que
constitui a forma mais rudimentar da moeda.
6. Bem -------- Moeda -------- Bem
Ao longo dos tempos, vários bens foram utilizados como Moeda-
Mercadoria, as peles, os cereais, o sal, o gado ou o vinho.
Apesar de constituir um grande avanço, o uso deste tipo de moeda
levantava ainda alguns problemas:
Sendo um bem útil, era utilizado para fins não monetários, podendo
haver falta de moeda;
Nem sempre poder ser fraccionado (gado ou peles);
Por vezes ser difícil o seu transporte;
Difícil de guardar no tempo, pois podia deteriorar-se (o vinho azeda
ou o cereal apodrece)