1) O documento discute o impacto da crise mundial no Brasil e as medidas tomadas pelo governo brasileiro para mitigar seus efeitos.
2) A crise financeira externa continua sem solução e a economia mundial sofre forte deterioração, enquanto o Brasil está em melhor posição para enfrentar a crise devido às condições favoráveis do país.
3) O governo brasileiro implementou medidas fiscais e monetárias para amortecer o impacto da crise e permitir uma saída mais favorável para o Brasil.
1. Ministério da Fazenda
Ministé 1
O BRASIL E A
CRISE MUNDIAL
Ministro Guido Mantega
Abril de 2009
1
2. Ministério da Fazenda
Ministé 2
Agravamento da Crise Mundial
Crise Financeira externa continua sem solução
Economia Mundial sofre forte deterioração
Brasil reúne condições mais favoráveis para
enfrentar crise
Medidas do governo atenuam os impactos e
permitirão uma saída mais favorável para o Brasil
Brasil foi um dos últimos a entrar na crise e pode
ser um dos primeiros a sair dela
2
3. Ministério da Fazenda
Ministé
Redução acentuada do PIB Mundial
PIB (em %)
10
8
6
5,0
3,3
4
3,0
2
0,5 1,1
0
Mundo Projeç
Projeção The
-2 Desenvolvidos Economist Mundo -2,0
2009 = -1,9%
Emergentes e em Desenvolvimento
-4
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 2010*
Fonte: FMI (WEO) Elaboração: MF/SPE
3
7. Ministério da Fazenda
Ministé
Crise mundial – Impacto menor no mercado interno brasileiro
autoveí
de autoveículos
(Em mil unidades)
Acumulado Janeiro e Fevereiro
País 2009 2008 Variação %
Estados Unidos * 1.342 2.211 - 39,3%
Japão 682 879 - 22,4%
Alemanha 503 501 + 0,4%
França 375 427 - 12,2%
Itália * 349 494 - 29,3%
Espanha * 137 258 - 46,9%
Argentina 67 103 - 34,9%
México 134 192 - 30,2%
Brasil 396 415 - 4,6%
Fontes: VDA, CCFA, Anfac, Adefa, Amia, Ward’s AutoInfoBank, AutoNews Reuters/Japan Automobile
7 Dealers Association
8. Ministério da Fazenda
Ministé
De acordo com o Emerging
•
Markets Private Equity Survey de
2009, o Brasil foi o país que mais
subiu no ranking de atratividade
para aplicações em 12 meses, e
passou a ser o segundo destino
mais atrativo, perdendo somente
para a China. Em 2008, o país
era o quarto colocado neste
ranking.
18% dos investidores consideram
•
o Brasil um destino “muito
atrativo” para seus investimentos,
contra 16% da Índia, antiga
segunda colocada.
Fonte: Emerging Markets Private Equity Association
http://empea.net/Document-Library/Research/Publications/LP-Survey/Annual-LP-Report-2009.aspx
http://empea.net/Document- Library/Research/Publications/LP- Survey/Annual- LP- Report- 2009.aspx
http://empea.net/Document-Library/Research/Publications/LP-Survey/Annual-LP-Report-2009.aspx
8
9. Ministério da Fazenda
Ministé
Mesmo com o aumento geral da
•
percepção de risco dos
investidores com relação às
economias emergentes, a
pesquisa mostra que o Brasil foi o
único país para o qual se espera
que este indicador seja menor em
2009 (6,4%) do que o foi em 2008
(6,9%).
Em notícia publicada no
•
Broadcast, Erwin Rown, sócio da
Coller Capital, uma das empresas
responsáveis pela pesquisa,
afirmou que “O Brasil é o grande
vencedor em relação à mudança
de apetite” (dos investidores pelo
risco).
Fonte: Emerging Markets Private Equity Association
http://empea.net/Document-Library/Research/Publications/LP-Survey/Annual-LP-Report-2009.aspx
http://empea.net/Document- Library/Research/Publications/LP- Survey/Annual- LP- Report- 2009.aspx
http://empea.net/Document-Library/Research/Publications/LP-Survey/Annual-LP-Report-2009.aspx
9
10. Ministério da Fazenda
Ministé
Brasil é Menos Atingido
Nas crises anteriores, a política econômica agravava a
situação do país e:
Os juros subiam
A dívida pública subia
O superávit primário aumentava
Cortavam-se os investimentos
Havia queda do produto, aumento do desemprego e
fragilidade da economia
10
11. Ministério da Fazenda
Ministé
Brasil é Menos Atingido
Com solidez macroeconômica o Brasil pode
adotar medidas contracíclicas, amortecendo o
impacto da atual crise sobre o País:
Flexibilizacão da política monetária
Medidas fiscais compensatórias
Desoneração
Ampliação do investimento público
11
12. Ministério da Fazenda
Ministé
Respostas do Governo
1ª fase:
Amenizar contração do crédito em setores específicos:
Mercado Interbancário
Mercado Cambial e Exportações
Agricultura
Construção Civil
Automóveis e Autopeças
2ª fase:
Atenuar efeitos negativos da crise sobre a atividade:
Desoneração tributária
Garantia dos investimentos públicos e dos gastos sociais
Ampliação do crédito (bancos públicos)
12
13. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais medidas de combate a crise
Redução de compulsório
Financiamento das exportações e divida externa
Financiamento a agricultura
Incentivo à Construção Civil
Financiamento do Investimento e da Produção
(R$ 10bi Fundo da Marinha Mercante)
Criação da Caixa Banco de Investimento
Compra do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil (MP 443)
13
14. Ministério da Fazenda
Ministé
Medidas mais recentes
Suspensão da exigência da Certidão Negativa de Débito, por 6
meses, para empréstimos nos Bancos Públicos
Alteração das alíquotas do Imposto de Renda
Redução IPI veículos e IOF de operações de crédito
Aporte adicional de R$ 100,0 bi (3,5% do PIB), em 2009, para o
BNDES
BNDES com R$ 168 bi e PETROBRAS aumenta programa de
investimentos (US$ 174,4 bi)
Leilão de dólares pelo BC para ACC e leilões para dívida
externa privada
Novo Programa Habitacional – 1 milhão de moradias
(MEDIDAS DETALHADAS NO ANEXO)
14
15. Ministério da Fazenda
Ministé 15
Por que o Brasil está em
melhores condições para
resolver a crise?
15
16. Ministério da Fazenda
Ministé 16
Crise Financeira Mundial
RETRAÇÃO
QUEDA DO
DO CRÉDITO
INVESTIMENTO
RECESSAÕ MUNDIAL QUEDA DO COMÉRCIO
PIB NEGATIVO EXTERNO
EXPECTATIVAS
FLUXO
MODIFICAM-SE
NEGATIVO DE
DRASTICAMENTE
CAPITAIS
16
17. Ministério da Fazenda
Ministé 17
Crise Financeira Mundial
RECESSÃO MUNDIAL QUEDA DO COMÉRCIO
PIB NEGATIVO EXTERIOR
17
18. Ministério da Fazenda
Ministé
ACELERAÇ
ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO
Brasil: taxa anual de crescimento do PIB
6 5,7
5,1
5
4,7%
4
Média 2004-2008
3
Média (1998-03)
2
1 1,6%
Média (2004-08)
Média 1998-2003
0
-1
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*
*/ Expectativas de Mercado (Focus: 27/02/2009).
Fontes: IBGE e BCB Elaboração: MF/SPE.
18
20. Ministério da Fazenda
Ministé
Comé
Volume de Vendas do Comércio Varejista
(var.% acumulada nos últimos 12 meses)
16
14
PMC
PMC Ampliada*
12
9.9
10
9.1
8
6
4
2
dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez
06 07 07 07 07 07 07 08 08 08 08 08 08
(*) inclui veículos, motos, partes e peças e materiais de e peças e materiais de construção.
(*) inclui veículos, motos, partes construção.
Fonte: IBGE. Elaboração: MF/SPE
Fonte: IBGE. Elaboração: MF/SPE
20
25. Ministério da Fazenda
Ministé
REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO
INFLAÇ
10%
9% Inflação acumulada em 12 meses até jan/09
8%
Meta para 2009
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
-1%
Tailândia
Canadá
República Checa
Hungria
Eslováquia
Austrália*
Zona do Euro
Noruega
Reino Unido
Turquia
Coréia do Sul
Filipinas
Suécia
Polônia
México
Indonésia
Brasil
África do Sul
Suíça
Chile
Colômbia
Israel
*/ Relativo ao último trimestre de 2008.
Fonte: The Economist (26/02/2009)/Banco Centrais Elaboração: MF/SPE
25
26. Ministério da Fazenda
Ministé 26
Crise Financeira Mundial
RECESSÃO MUNDIAL QUEDA DO COMÉRCIO
PIB NEGATIVO EXTERNO
26
27. Ministério da Fazenda
Ministé
RESERVAS INTERNACIONAIS*
(US$ Bi)
500
455.7
400
300
239.8
206.8
200 174.2
124.5
95.3 102.9
100 73.4
72.4
47.4
41.4
33.2
21.8
20.2
0
ha
ça
á
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ul
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ga
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ga
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em
Fr
or
M
R
Es
C
in
N
Al
C
*/ Dados relativos a Dezembro/2008.
Fonte: EIU Country Data Elaboração: MF/SPE.
27
29. Ministério da Fazenda
Ministé
Grau de Alavancagem sobre o Patrimônio
(índice médio dos 10 maiores bancos*)
Os 10 maiores bancos detêm índices de Basiléia muito abaixo do recomendado tanto
internacionalmente (8%), quanto pelo Banco Central do Brasil (11%).
35 x
12,5 x
11x
6,5 x
Basileia BACEN Bancos Lehm an
Brasileiros Brothers
*/ o índice foi ponderado pelo valor do ativo total das instituições.
Fonte: BCB; * o índice foi ponderado pelo valor do ativo
29 Fonte: BCB.
total das instituições.
32. Ministério da Fazenda
Ministé
EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CRÉDITO
(valores nominais)
R$ bi
1250 258
Bco Públicos Bco Privados Bco Estrangeiros
1000
524
750
500
445
250
0
jan jun nov abr set fev jul dez mai out mar ago jan jun nov abr set fev jul dez
01 01 01 02 02 03 03 03 04 04 05 05 06 06 06 07 07 08 08 08
Fonte: BCB. Elaboração: MF/SPE
32
33. Ministério da Fazenda
Ministé
OBRIGATÓ INSTITUIÇ
RECOLHIMENTOS OBRIGATÓRIOS DE INSTITUIÇÕES
COMPULSÓ
FINANCEIRAS – DEP. COMPULSÓRIOS
(R$ bilhões)
300
272
Total geral (remunerados e
não-remunerados)
250
187
200
150
100
50
-
dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev
07 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 09 09
(*)
*/ Posição do dia 20/Fev.
Fonte: BCB. Elaboração: MF/SPE
33
38. Ministério da Fazenda
Ministé
Imobiliá
Mercado Imobiliário Pouco Alavancado
MERCADO IMOBILIÁRIO (% PIB)
249
% crédito imobiliário no PIB
Total do crédito % PIB
166
156
141
137
125 Fontes: Global Property Guide, Bancos
Centrais; Elaboração: MF/STN
111
85
73
63
53
46 46 41
37
33 28
20 17
13 10 9 8 6 2 2
A
il
a
l
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a
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Po
Irl
Ho
M
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gl
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In
p
38
Re
39. Ministério da Fazenda
Ministé
Imobiliá
Mercado Imobiliário do Brasil sem
subprime
11.0 BRASIL - % INADIMPLÊNCIA
9.2
8.1
5.9
4.0 4.0
3.7
2003 2004 2005 2006 2007 1T08 2T08
39
Fonnte: ABCIP/Brasil
39 Fonnte: ABCIP/Brasil
41. Ministério da Fazenda
Ministé
Índice de Indicadores Antecedentes de Atividade
Econômica
(mé
(média = 100 no longo prazo)
106
104
102
100
98
96
94
Índia Brasil
92
China Estados Unidos
90 Zona do Euro
88
86
07
fe 8
08
ab 7
ag 7
no 7
ab 8
ag 8
no 8
ju 7
de 7
ju 8
de 8
m7
m8
ou 7
m8
ou 8
se 7
se 8
ja 7
08
0
t/0
t/0
r/ 0
/0
0
r/ 0
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0
l/0
l/0
/0
t/0
0
/0
t/0
0
0
0
v/
v/
n/
n/
n/
z/
z/
v/
o/
o/
ai
ai
ar
ar
ju
ju
m
Fonte: OCDE Elaboração: MF/SPE.
41
42. 42
0
20
40
60
80
100
120
Brazil
25,8
USA
Japan
Colombia
Ministé
Argentina
Fonte: WTO (October 2008)
Australia
India
Peru
Turkey
Russia
(2005-
Ministério da Fazenda
France
Italy
UK
Spain
Uruguay
Mexico
Elaboração: MF/SPE
Ecuador
Bolivia
Comé
Portugal
(2005-2007 – em % do PIB)
China
Corrente de Comércio
Canada
Chile
Germany
South Korea
Philippines
Switzerland
Paraguay
42
50. Ministério da Fazenda
Ministé
CRIAÇ
CRIAÇÃO LÍQUIDA DE POSTOS DE TRABALHO
LÍ
(em milhares)
282,8
300
61,4
100
9,2
-40,8
-100
-101,7
-300
-500
-654,9
-700
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: MTE/CAGED Elaboração: MF/SPE.
50
51. 51
ja
33.000
34.000
35.000
36.000
37.000
38.000
39.000
40.000
n/
0
fe 7
Fonte: ONS
v/
m 07
ar
/0
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m7
Ministé
ai
/0
7
ju
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07
ju
l/
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0
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ou 7
t/0
no 7
Ministério da Fazenda
v/
0
de 7
z/
0
ja 7
n/
0
Elaboração: MF/SPE
fe 8
v/
m 08
ar
/0
ab 8
r/0
(em GWH)
m8
ai
/0
8
ju
n/
08
ju
l/
Consumo Energia
ag 08
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0
se 8
t/0
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t/0
no 8
v/
0
de 8
z/
0
ja 8
n/
0
fe 9
v/
m 09
ar
/0
9
52. Ministério da Fazenda
Ministé
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
CONFIANÇ
180
160
136
140
120
100
80
60
40
20
0
mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar
07 07 07 07 07 08 08 08 08 08 08 09 09
Fonte: Fecomércio Elaboração: MF/SPE
52
53. Ministério da Fazenda
Ministé
PRODUÇÃO NA CHINA
(nível de atividade do setor manufatureiro – em %)
Indicadores abaixo dos 50 pontos mostram contração da atividade, enquanto acima
desse patamar, o resultado é de expansão.
62
59
56
53
49,0
50
47
44
41
38
07
08
07
08
07
08
7
8
7
8
7
8
9
t/ 0
t/ 0
r/0
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0
0
0
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o/
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v/
v/
v/
ou
ou
ab
ab
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de
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ju
ag
ag
fe
fe
fe
53 Fonte: Reuters/National Bureau of Statistics of China Elaboração: MF/SPE
54. Ministério da Fazenda
Ministé
DESEMPENHO DAS IMPORTAÇÕES NA CHINA
(nível de atividade* do setor manufatureiro – em %)
Indicadores abaixo dos 50 pontos mostram contração da atividade, enquanto acima
desse patamar, o resultado é de expansão.
60
57
54
51
48
45
42 41,8
39
36
33
30
06
07
08
7
8
07
08
07
07
08
08
09
7
8
r/0
r/0
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ab
ou
de
de
de
fe
fe
fe
ag
ag
ju
ju
54 */ Fonte: Reuters/National Bureau of Statistics of China Elaboração: MF/SPE
55. Ministério da Fazenda
Ministé
Problemas a equacionar
Falta de crédito e custo financeiro elevado
(Principalmente pequena e média empresa)
Retração do Comércio Internacional – Mercosul
Manter o nível de emprego
Estímulo ao investimento
55
57. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Mercado Interbancário
Redução do compulsório e agilização das operações de
redesconto.
Mercado Cambial e Exportações
Leilões de dólares em moeda e no mercado futuro (swaps).
Swaps de moeda com outros bancos centrais (US$ 30
bilhões com o Fed).
Leilão de US$ direcionado para o financiamento de ACCs
(ampliação para prazo de 360 dias; postergação de prazo
para comprovação de embarque).
Aplicação de parte das reservas internacionais na
ampliação das fontes de financiamento de empresas
brasileiras no exterior.
57
58. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Financiamento da Agricultura
Antecipação de desembolsos BB.
Recursos adicionais de vários fundos (R$ 5 bi).
Aumento do crédito direcionado com compulsório (de 25% para 30% =>
R$ 5,5 bi) e do direcionamento dos recursos da poupança rural para
agricultura (de 65% para 70% => R$ 2,5 bi).
Linha de R$ 500 milhões para produtores do Centro-Oeste.
Extensão do PGPAF para as operações de investimento do Pronaf
contratadas a partir da safra 2008/2009.
Criação da Linha Especial de Comercialização (LEC) na safra 2008/2009
para Lã de carneiro, pêssego, maçã, mel e leite (deverá ser estendida
para aves e suínos).
Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) para leite e vinho, com
garantia de preço mínimo.
Ampliação do prazo para a renegociação das dívidas rurais (após a Lei
11.775/2008).
58
59. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Financiamento da Agricultura
Ampliação do valor financiado pelo Pronaf Comercialização de R$ 2
milhões para até R$ 10 milhões quando destinado a cooperativas
centrais.
Ampliação do limite dos Empréstimos do Governo Federal (EGF) de
R$ 10 milhões para R$ 20 milhões.
Prodecoop:
permissão para operação de capital de giro não associado a
investimento, com um total de até R$ 1 bilhão, sendo que o limite de
crédito é de R$ 20 milhões por cooperativa e de R$ 40 milhões para
cooperativas centrais;
ampliação do limite de crédito de investimento por cooperativa de R$ 35
milhões para até R$ 50 milhões (R$ 100 milhões para centrais), com
disponibilização de R$ 700 milhões;
Restabelecimento do programa PROCAPCRED pelo BNDES para o
financiamento de quotas-partes por cooperados vinculados a
cooperativas de crédito.
59
60. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Financiamento do Investimento e da Produção
Manutenção da TJLP em 6,25%aa.
Ampliação dos recursos para o BNDES (R$ 100 bi) e
repasse de linha de R$ 5 bi do Banco Mundial.
Mais R$ 6 bi para capital de giro, pré-embarque de
exportações e empréstimos-ponte.
Fundo da Marinha Mercante (mais R$ 10 bi).
2ª Fase do Programa Revitaliza (R$ 4 bi).
Aumento do Programa de Investimentos da Petrobrás
(R$ 110,6 bi em novos projetos – total de R$ 340,5 bi).
Continuidade da expansão dos investimentos em infra-
estrutura (PAC: mais R$ 142,1 bi até 2010).
60
61. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Financiamento da Construção Civil
Linha de Capital de Giro da CEF (R$ 3 bi), com
recursos da poupança habitacional e garantia
adicional da União.
Simplificação das garantias exigidas e ampliação
(de R$ 7 mil para R$ 25 mil), do limite de
financiamento para aquisição de material de
construção (via CEF).
Permissão para aplicação de até 5% dos
depósitos de poupança em operações de capital
de giro para construção.
61
62. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Financiamento da Construção Civil
Linha de financiamento imobiliário (BB e CEF)
para servidores públicos da União – R$ 4 bi de
cada instituição.
Novo Programa Habitacional: inclui Subsídio para
Moradia (R$ 16 bi da União), Subsídio do FGTS
(R$ 2,5 bi da União e R$ 7,5 bi do FGTS),
Financiamento à Infraestrutura (R$ 5 bi da
União), Fundo Garantidor (R$ 2 bi da União),
Financiamento à Cadeia Produtiva (R$ 1 bi do
BNDES).
62
63. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Estímulo para Soluções de Mercado:
Redução do compulsório bancário condicionada
à aquisição de carteiras de empréstimos.
Autorização para o BB e a CEF adquirirem
participação acionária em instituições financeiras
(MP 443).
Criação da Caixa Banco de Investimento.
Compra do Banco Votorantim pelo Banco do
Brasil.
63
64. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Setor automobilístico:
R$ 4 bi do BB para Bancos de montadoras.
Financiamento de motos (redução do IOF).
Diminuição do IPI de veículos.
Linha de R$ 400 milhões (R$ 200 milhões do
FAT e R$ 200 milhões do BB) para capital de
giro de concessionárias de veículos usados,
mediante garantia de manutenção de emprego.
Setor de autopeças:
R$ 3 bi do BB para capital de giro.
64
65. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Política tributária
Postergação do pagamento de impostos.
Aceleração da devolução de créditos.
Redução do IOF em 1,5% para aplicação
de capital estrangeiro em renda fixa.
Alíquotas intermediárias (7,5% e 22,5%)
para o Imposto de Renda das Pessoas
Físicas (IRPF).
Redução do IOF para crédito direto a
pessoa física.
65
66. Ministério da Fazenda
Ministé
Principais Medidas Adotadas
Outras medidas
Suspensão da exigência da Certidão Negativa de
Débito (CND), por 6 meses, para empréstimos nos
bancos públicos.
Aumento do Salário Mínimo para R$ 465.
Bolsa Qualificação: nova metodologia para o
pagamento do programa.
Seguro Desemprego: elevação do número de
parcelas para setores mais afetados pela crise
Redução de Pis/Cofins para motos
Fundo Garantidor (ampliação para R$ 20 milhões
CDB/RDB para bancos pequenos e médios)
Prorroga os prazos para renegociação das operações
de crédito rural
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