Santo Agostinho nasceu em 1345 na cidade de Hipona, no norte da África. Após o nascimento de seu filho, desapegou-se do mundo e dedicou sua vida à espiritualidade, tornando-se bispo da Igreja de Hipona. Sua obra conciliou cristianismo e paganismo, defendendo que a fé é precedida pela razão e que o conhecimento verdadeiro vem da iluminação divina. Suas ideias influenciaram conceitos como a Trindade, o pecado original e a criação do mundo.
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Santo Agostinho: vida, obras e influência do filósofo cristão
1.
2. Aurélio Agostinho, mais
conhecido como Santo
Agostinho.
Nasceu em 13 de
novembro de 1345.
Filho de mãe cristã e pai
pagão
Morreu em 23 de agosto
em 1430, na “cidade dos
homens” para se tornar
então a “cidade de Deus”.
3. No começo não era muito
ligado a bíblia,mas ao
completar 20 anos, acabou
tendo seu primeiro filho,
Adeodato.
Após o nascimento do seu filho
desapega-se do mundo e torna
sua vida totalmente voltada
para a vida espiritual.
Entretanto foi convocado pela
igreja Hipona para se tornar
um bispo
4. Crer para compreender,
compreender para crer.
Para ele, a fé é precedida
por um trabalho da razão.
Os atos de fé, embora não
comprováveis
cientificamente, é notável o
proveito de se crer neles,
tarefa designada a razão.
Conseguiu unir a verdade
comprovada e a crença
abstrata. Ou seja, mediou a
interação entre cristianismo
e o paganismo.
5. Teoria do conhecimento
A transcendência soberana
da alma sobre o corpo.
Recoloca a percepção
sensível como fonte de
verdade.
Para ele a sensação nunca
é enganosa. O erro
consiste em pauta-la como
expressionismo da
veracidade exterior do
individuo.
6. Doutrina da iluminação
divina
Dissocia-se do pensamento
platônico, ao afirmar que os
caracteres sensitivos da
alma não são resquícios de
uma outra vida, mas sim
fruto da iluminação divina.
A retórica agostiniana
estabelece que todo o
conhecimento verídico
perpassa essa irradiação
divina. O homem então pode
contemplar os arquétipos
duradouros da realidade: as
ideias.
7. A trindade
Rompe o até então
estereotipo de inercia e vazio
estrutural que era concebido
à santíssima trindade,
caracterizando-a como
repleta de vivacidade,
atividade e plenitude
consubstancial.
O pai representa a essência
divina;
O filho é a verbalização da
verdade inerente a essa
essência;
O espírito Santo é o amor
criador de todos os seres
vivos.
A singularidade Divina
8. O bem e o mal
O Bem é positivo, e o
mal não é nada mais
do que um desvio
ocasionado pelo mau
uso da liberdade.
A religiosidade é a
única forma de
beatitude, pois
consiste em isolar-se
da materialidade em
prol de um
espiritualismo.
9. O homem e a essência
do pecado
Classifica o ser humano
como individuo infeliz e
miserável condenado a
morte por suas
transgressões.
O pecado para Agostinho é
o propulsor das
iniquidades da alma, pois a
leva para um estado de
sensibilidade ignóbil.
A decadência do ser
humano e de sua total
responsabilidade , por
fazer de mau uso de sua
capacidade de
arbitrariedade.
10. A criação
Concebe a proposição
teórica de que o mundo
e todos os seres foram
criados de uma só vez,
na forma de sementes
que foram
continuamente
evoluindo.
O pecado aprisiona a
alma a matéria, a
moralidade religiosa é a
chave para a sua
libertação.
11. Importância nos dias atuais
A Felicidade na
contemporaneidade caminha
na diversidade de meios na
busca e posse de bens
temporais e passageiros,
caracterizando o Homem pelo
consumismo, materialismo,
imediatismo, hedonismo, etc.
Santo Agostinho em seu
conceito se contrapõe às
compreensões atuais:
Felicidade é a busca e posse
de um Bem eterno como
Plenitude espiritual, ou seja,
posse da Sabedoria, Verdade,
Deus.