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O MÉTODO MOST
João Paulo Pinto, PhD MSc(Eng) – CLT VALUEBASED SERVICES ©
M5
Novembro de 2017
2
de 38
O MÉTODO MOST
MOST = Maynard Operation Sequence Technique;
É uma das mais populares técnicas indirectas de medição do tempo;
As origens: Motion Time Analysis (MTA) desenvolvido nos anos 1920;
Method Time Measurement (MTM) publicado em 1948;
MOST foi desenvolvido em 1967 por Kjell B Zandin (1937-2011) e seus pares;
Uma das variantes, “Basic MOST system” foi usado na Suécia em 1972 e
introduzido nos USA em 1974;
MOST é bem mais simples e mais rápido de aplicar que o MTM;
MOST representou uma mudança significativa nos modelos indirectos de
medição do tempo.
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de 38
O método MOST concentra-se no movimento de objectos;
Pode ser aplicar em operações repetitivas e não repetitivas, em
processos industriais e de serviços;
É usado para analisar o trabalho e determinar o tempo normal
(NT) para executar uma dada operação;
Este método é muito popular nos EUA e no norte Europeu. Em
Portugal são raros os casos onde é aplicado (com a excepção
das multinacionais francesas que de um modo
geral usam o MOST).
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O CONCEITO DE MOVIMENTO
O movimento de objectos nos locais de trabalho tende a seguir sequências
de movimentos básicos, ex. alcançar, agarrar, mover, posicionar, etc.
No método MOST estes movimentos são identificados e
organizados numa sequência de eventos;
Ou seja, para mover um objecto (peça ou ferramenta),
uma sequência de eventos padrão acontece;
De acordo com as diferentes sequências de movimentos e aplicações,
o método MOST pode ser apresentado em diferentes variantes:
BasicMOST; MiniMOST;
MaxiMOST; AdminMOST (para os Serviços). TMU
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MaxiMOST
Usado para analizar operações com menor frequência (<150 times per week);
Uma operação desta categoria poderá demorar minutos a várias horas.
BasicMOST
Para operações que se realizam entre 150 a 1500 vezes por semana;
Uma operação desta categoria durará entre alguns segundos e 10 minutos,
sendo o valor mais típico o que se encontra entre 30 seg e 3 minutos;
A maior parte das operações industriais cai neste categoria, certo?
Saiba mais em
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MiniMOST
Usado para analisar operações com menor frequência > 1500/semana;
Operações de curta duração (< 10 segundos) e com pequenas variações de
ciclo para ciclo exigindo grande treino ao operador;
Independentemente da duração, as operações (mover e alcançar) realizadas
num perímetro inferior a 25 cm do operador devem usar esta variante;
Não aplicar esta variante quando o operador:
Tem de se deslocar mais que dois passos;
Faz movimentos do corpo (além de dobrar e levantar);
Tem de movimentar cargas superiores a 5 kg.
Nestes três casos, optar pelo BasicMOST,
Saiba mais em
www.cltservices.net
COMEÇAR
Frequ>
150/wk?
Peso>
5kg/mão
?
Distânci
a > 2
passos?
Exige
análise
detalhad
a?
MaxiMOST
BasicMOST
NãoNão
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Frq >
1500/w?
Não
Exige
detalhe?
ME &
MDNão
Distânci
a< 25
cm?
Não
Não
MiniMOST
Sim
Sim
Sim
FLUXOGRAMA PARA A SELECÇÃO
DA VARIANTE MOST
Saiba mais em
www.cltservices.net
ESTRUTURA DA
VARIANTE
BasicMOST
Actividade Sequência Subactividade ou Parâmetro
Representa
>50% das
situações
Ex. acionar um botão,
mover uma alavanca ou
deslizar um objecto…
1/3 das operações
fabris envolvem
“Movimentos
Controlados”
É uma
combinação dos
2 anteriores
Saiba mais em
www.cltservices.net
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de 38
A VARIANTE BasicMOST
A variante BasicMOST usa a agregação de movimentos (ie, junção de movimentos básicos).
Esta agregação chama-se modelos de sequências de actividade;
Existem três modelos de sequências no BasicMOST, cada um consiste numa sequência
padrão de acções:
MOVIMENTO GERAL. Esta sequência é usada quando o objecto é movido livremente no
espaço de um ponto para outro (ex. apanhar algo do chão/caixa e meter em cima da
mesa);
MOVIMENTO CONTROLADO. Esta sequência é usada quando o objecto a mover se
mantem em contacto com a superfície (algo num tapete ou bancada) ou o objecto está
fixo a um outro durante o movimento (ex. mover uma alavanca numa máquina);
USO DE FERRAMENTA. Esta sequência aplica-se ao uso de uma ferramenta manual (ex.
martelo ou chave-de-fendas).
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de 38
RTRPUTGET
MOVIMENTO GERAL (MG)
O MG segue uma sequência fixa de sub-actividades:
1. Reach (alcançar) com uma ou duas mãos um objecto a uma dada
distância com ou sem conjugação dos movimentos do corpo ou passos;
2. Ganhar controlo manual do objecto;
3. Move o objecto até um dado ponto com ou sem conjugação dos
movimentos do corpo ou passos;
4. Place (colocar) o objecto numa posição (temporária ou fixa);
5. Return (voltar) ao ponto inicial.
A B G A B P A
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de 38
MOVIMENTO GERAL (MG) - Nesta sequência existem quatro sub-actividades
simbolizadas por quatro letras:
A - Action distance, usualmente horizontal. Este parâmetro é usado para
descrever os movimentos das mãos (incluindo dedos) e pés (andar).
B - Body motion, usualmente vertical. Este parâmetro define movimentos e
acções verticais do corpo (ex. sentar e levantar);
G - Gain control. Este parâmetro é usado para qqr acção manual envolvendo
dedos, mãos e pés para “ganhar controlo” de um ou mais objectos. Está
relacionado com o movimento “grasp” no MTM;
P - Placement. Este é usado para descrever a acção de “colocar de lado”,
posicionar, orientar ou alinhar um objecto após ter sido movido para uma
nova posição (ex., posicionar as peças).
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13
de 38
Estes parâmetros ocorrem na seguinte sequência padrão no Movimento Geral:
GET PUT Return
• Os 3 primeiros parâmetros (ABG) representam os movimentos básicos para
alcançar o objecto, os 3 seguintes (ABP) representam movimentos para por ou
colocar o objecto numa nova localização, e o parâmetro final (A) refere-se a
qualquer movimento no final da sequência, tal como voltar à posição original;
• Para completar o modelo de sequência de actividades, a cada parâmetro é
atribuído um valor numérico na forma de um subscrito ou índice que
representa o tempo para realizar essa acção.
14
de 38
O valor desse índice depende do tipo de acção, do conteúdo do movimento e
das condições em que o mesmo é realizado;
A tabela apresentada a seguir lista os parâmetros e as possíveis circunstâncias
da acção, junto com os correspondentes valores do índice;
Quando os valores índice são atribuídos a todos os parâmetros, o tempo da
sequência é calculado através da soma dos valores indice e multiplicando por
10 para obter o tempo total em TMU’s;
EXEMPLO: MOVIMENTO GERAL
Um trabalhador caminha 5 passos, pega numa pequena peça que está no
chão, volta à sua posição original, e coloca-a na bancada.
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de 38
Solução para o exercício anterior
Considere a tabela do “Movimento Geral”…
As actividades indexadas são:
A10 B6 G1 A10 B0 P1 A0
A10 = caminhar 5 passos (walk 5 steps);
B6= dobrar e levantar-se (bend and arise);
G1 = ganhar controlo da peça que está no chão (control of small part);
A10= voltar à posição inicial (walk back to original position);
B0 = não há movimento do corpo para este parâmetro;
P1= colocar a peça na bancada (lay aside part on table);
A0= Também não há movimento neste parâmetro (no motion).
A soma total é 28.
Multiplicando por 10, temos 280 TMU (cerca de 10 segundos).
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INDEXAÇÃO DAS SUB-ACTIVIDADES
Questões importantes a considerar na atribuição dos índices:
Que item (objecto, peça ou ferramenta) vai ser movido?
Como é que o item vai ser movido? (se livremente, assumir o MG…)
O que faz o operador para apanhar (fase get: A-B-G) o item?
Que faz o operador para colocar (fase put: A-B-P) o item?
O operador volta (fase return: A) ao posto ou fica com as mãos libertas?
Considere tb estas questões a pensar na melhoria dos processos:
Esta sub-actividade acrescenta valor? O que pode ser eliminado?
Quais os índices de maior valor que podem ser reduzidos pela mudança de
layout, método, ou … etc?
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de 38
Exercício 1 – MOVIMENTO GERAL
Considere a seguinte descrição:
O operador desloca-se 4 passos;
Dobra-se e levanta-se para agarrar um objecto leve (ex. porca ou parafuso);
Move o objecto a uma distância ao seu alcance (bancada);
O corpo não se desloca;
Coloca o objecto com ajustes de posição (ie, um local predefinido);
O operador mantém-se no mesmo local (não retorna à posição inicial).
Pretende-se que calcule o tempo em segundos.
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de 38
O Bitóre tira uma caixa de cima de uma mesa e coloca-a no chão e volta ao ponto
inicial. A caixa é leve e o moço está em frente à mesa (e caixa);
A caixa é colocada no chão a uma distância de 10 passos da mesa;
Apresente o modelo de sequências para este exemplo e os respectivos valores
dos índices. Use as tabelas cedidas…
Exercício 2 – MOVIMENTO GERAL
E se em vez de 10 forem 15 ou mais passos?
1º questione porque tanto “passeio”… depois é necessário consultar
tabelas mais detalhadas do MOST para o Movimento Geral…
19
de 38
Hermínio caminha 5 passos até uma porta;
Abre a porta e entra e faz mais 3 passos e pega um objecto
leve que se encontra em cima de uma secretária;
Nota: ao todo ele faz 8 passos…
Hermínio coloca o objecto no chão junto à secretária;
Hermínio fica junto à secretária.
Exercício 3 – MOVIMENTO GERAL – PASSAR POR UMA PORTA
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de 38
Hortência pega numa mão cheia de anilhas;
Coloca uma anilha em três parafusos localizados a
12.5 cm. Com uma mão segura as anilhas com a outra
coloca-as…
Ela não tem de se deslocar nem de fazer qqr
movimento auxiliar com o corpo.
Exercício 4 – MOVIMENTO GERAL
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de 38
A Arminda tem de fazer 4 cópias de um documento na fotocopiadora…
O documento já está colocado na máquina e já foi selecionada “4” na quantidade
a fotocopiar (nota: trata-se de “Movimento Geral”);
A Arminda está de frente para a fotocopiadora;
O tempo que a máquina demora a fazer uma cópia é 0.90 segundos;
Após a cópia, a Arminda permanece em frente à máquina.
Pretende-se que calcule o tempo recorrendo à tabela que se apresenta no slide
que se segue (“Controlled Move” ou “Movimento Controlado”).
Exercício 5 – MOVIMENTO CONTROLADO
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de 38
Joca, o mecânico da empresa, pega numa vareta de óleo
(motor) que está ao seu alcance e insere-a no motor;
A vareta tem 30 cms de comprimento;
A colocação da vareta é feita com ajustes após os
primeiros 5 cm;
Joca tem de se inclinar (dobrar) sobre o motor para
colocar a vareta.
Exercício 6 – MOVIMENTO CONTROLADO
23
de 38
Florêncio pega num fio que está ao seu alcance;
Cuidadosamente posiciona o fio em três agulhas da máquina de acolchoar;
A distância entre agulhas (needles) é de 2.5 cm;
Apresente o tempo em TMU’s e em segundos.
Exercício 7 – MOVIMENTO GERAL
Carmecita, técnica de laboratório, dá dois passos, e retira o
termómetro do seu encaixe e coloca-o com cuidado numa
amostra que está a uma distância de 3 passos dali;
Apresente o tempo em TMU’s e em segundos.
Exercício 8 – MOVIMENTO GERAL
24
de 38
O Tony tem de apertar uma “porca” com uma chave-inglesa (wrench);
A wrench já está em cima da bancada e está ao seu alcance…
A “porca” tb está ao seu alcance (within reach) e já está colocada;
O corpo não tem necessidade de se deslocar;
Três voltas são suficientes para apertar a “porca”;
Depois de aperta a chave (wrench) volta para o local inicial;
Pretende-se que calcule o tempo para fazer esta operação.
Exercício 9 – USO DE FERRAMENTA
25
de 38
Rita faz a inspecção a uma peça em dois pontos.
Pega a peça de um tapete e após a inspecção volta a colocar a peça no tapete;
O corpo não tem de se movimentar;
A peça tem de ser “rodada” dado que os pontos a controlar
não se encontram do mesmo lado;
A peça permanece nas mãos da Rita;
Depois de devolvida a peça ao tapete a Rita fica no mesmo local.
Qual a duração desta tarefa em segundos?
Exercício 10 – USO DE FERRAMENTA
26
de 38
NOTAS IMPORTANTES A RETER
Tal como acontece com o método MTM, no MOST a unidade de medida
do tempo é o TMU (time measurement unit);
Relembre: 1 hora = 100,000 TMU’s (ou 1 segundo = 27.78 TMU’s);
Tal como acontece com o método MTM, no MOST o tempo calculado refere-se ao
tempo normal (não se considera as condições em que o trabalho é realizado,
apenas a pessoa – faltará considerar as tolerâncias…);
O tempo normal, por definição é para um(a) operador(a) normal a um ritmo
normal (ie, desempenho a 100%);
É este o tempo que vamos pedir a todos os colaboradores
(após considerar as tolerâncias) – Rever o procedimento da Cronometragem;
O tempo total é a soma das diferentes sequências-
PRÁTICA SIMULADA
Desafio aos formandos
Saiba mais em
www.cltservices.net
29
de 38
DESCRIÇÃO DO DESAFIO
Pretende-se que identifiquem uma actividade típica
realizada na empresa (ex. operações de fabrico);
Descrever essa actividade de acordo uma das três
possíveis sequências padrão da variante BasicMOST;
Calcular o tempo com base no método MOST;
Simular a operação na sala e medir o tempo com
um cronometro;
Comprar os resultados e comentar.
MUITO
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO
CLT VALUEBASED SERVICES
Av da República, 2491 – Sala 41, 4º Piso
4430 208 VN de Gaia
Telf. 93.600.00.79/88
Fax. 220.162.407
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Metodo MOST

  • 1. O MÉTODO MOST João Paulo Pinto, PhD MSc(Eng) – CLT VALUEBASED SERVICES © M5 Novembro de 2017 2 de 38 O MÉTODO MOST MOST = Maynard Operation Sequence Technique; É uma das mais populares técnicas indirectas de medição do tempo; As origens: Motion Time Analysis (MTA) desenvolvido nos anos 1920; Method Time Measurement (MTM) publicado em 1948; MOST foi desenvolvido em 1967 por Kjell B Zandin (1937-2011) e seus pares; Uma das variantes, “Basic MOST system” foi usado na Suécia em 1972 e introduzido nos USA em 1974; MOST é bem mais simples e mais rápido de aplicar que o MTM; MOST representou uma mudança significativa nos modelos indirectos de medição do tempo.
  • 2. 3 de 38 O método MOST concentra-se no movimento de objectos; Pode ser aplicar em operações repetitivas e não repetitivas, em processos industriais e de serviços; É usado para analisar o trabalho e determinar o tempo normal (NT) para executar uma dada operação; Este método é muito popular nos EUA e no norte Europeu. Em Portugal são raros os casos onde é aplicado (com a excepção das multinacionais francesas que de um modo geral usam o MOST). 4 de 38 O CONCEITO DE MOVIMENTO O movimento de objectos nos locais de trabalho tende a seguir sequências de movimentos básicos, ex. alcançar, agarrar, mover, posicionar, etc. No método MOST estes movimentos são identificados e organizados numa sequência de eventos; Ou seja, para mover um objecto (peça ou ferramenta), uma sequência de eventos padrão acontece; De acordo com as diferentes sequências de movimentos e aplicações, o método MOST pode ser apresentado em diferentes variantes: BasicMOST; MiniMOST; MaxiMOST; AdminMOST (para os Serviços). TMU
  • 3. 5 de 38 MaxiMOST Usado para analizar operações com menor frequência (<150 times per week); Uma operação desta categoria poderá demorar minutos a várias horas. BasicMOST Para operações que se realizam entre 150 a 1500 vezes por semana; Uma operação desta categoria durará entre alguns segundos e 10 minutos, sendo o valor mais típico o que se encontra entre 30 seg e 3 minutos; A maior parte das operações industriais cai neste categoria, certo? Saiba mais em www.cltservices.net 6 de 38 MiniMOST Usado para analisar operações com menor frequência > 1500/semana; Operações de curta duração (< 10 segundos) e com pequenas variações de ciclo para ciclo exigindo grande treino ao operador; Independentemente da duração, as operações (mover e alcançar) realizadas num perímetro inferior a 25 cm do operador devem usar esta variante; Não aplicar esta variante quando o operador: Tem de se deslocar mais que dois passos; Faz movimentos do corpo (além de dobrar e levantar); Tem de movimentar cargas superiores a 5 kg. Nestes três casos, optar pelo BasicMOST, Saiba mais em www.cltservices.net
  • 4. COMEÇAR Frequ> 150/wk? Peso> 5kg/mão ? Distânci a > 2 passos? Exige análise detalhad a? MaxiMOST BasicMOST NãoNão Sim Sim Sim Sim Não Frq > 1500/w? Não Exige detalhe? ME & MDNão Distânci a< 25 cm? Não Não MiniMOST Sim Sim Sim FLUXOGRAMA PARA A SELECÇÃO DA VARIANTE MOST Saiba mais em www.cltservices.net ESTRUTURA DA VARIANTE BasicMOST Actividade Sequência Subactividade ou Parâmetro Representa >50% das situações Ex. acionar um botão, mover uma alavanca ou deslizar um objecto… 1/3 das operações fabris envolvem “Movimentos Controlados” É uma combinação dos 2 anteriores Saiba mais em www.cltservices.net
  • 5. Saiba mais em www.cltservices.net 10 de 38 A VARIANTE BasicMOST A variante BasicMOST usa a agregação de movimentos (ie, junção de movimentos básicos). Esta agregação chama-se modelos de sequências de actividade; Existem três modelos de sequências no BasicMOST, cada um consiste numa sequência padrão de acções: MOVIMENTO GERAL. Esta sequência é usada quando o objecto é movido livremente no espaço de um ponto para outro (ex. apanhar algo do chão/caixa e meter em cima da mesa); MOVIMENTO CONTROLADO. Esta sequência é usada quando o objecto a mover se mantem em contacto com a superfície (algo num tapete ou bancada) ou o objecto está fixo a um outro durante o movimento (ex. mover uma alavanca numa máquina); USO DE FERRAMENTA. Esta sequência aplica-se ao uso de uma ferramenta manual (ex. martelo ou chave-de-fendas). Saiba mais em www.cltservices.net
  • 6. 11 de 38 RTRPUTGET MOVIMENTO GERAL (MG) O MG segue uma sequência fixa de sub-actividades: 1. Reach (alcançar) com uma ou duas mãos um objecto a uma dada distância com ou sem conjugação dos movimentos do corpo ou passos; 2. Ganhar controlo manual do objecto; 3. Move o objecto até um dado ponto com ou sem conjugação dos movimentos do corpo ou passos; 4. Place (colocar) o objecto numa posição (temporária ou fixa); 5. Return (voltar) ao ponto inicial. A B G A B P A Saiba mais em www.cltservices.net 12 de 38 MOVIMENTO GERAL (MG) - Nesta sequência existem quatro sub-actividades simbolizadas por quatro letras: A - Action distance, usualmente horizontal. Este parâmetro é usado para descrever os movimentos das mãos (incluindo dedos) e pés (andar). B - Body motion, usualmente vertical. Este parâmetro define movimentos e acções verticais do corpo (ex. sentar e levantar); G - Gain control. Este parâmetro é usado para qqr acção manual envolvendo dedos, mãos e pés para “ganhar controlo” de um ou mais objectos. Está relacionado com o movimento “grasp” no MTM; P - Placement. Este é usado para descrever a acção de “colocar de lado”, posicionar, orientar ou alinhar um objecto após ter sido movido para uma nova posição (ex., posicionar as peças). Saiba mais em www.cltservices.net
  • 7. 13 de 38 Estes parâmetros ocorrem na seguinte sequência padrão no Movimento Geral: GET PUT Return • Os 3 primeiros parâmetros (ABG) representam os movimentos básicos para alcançar o objecto, os 3 seguintes (ABP) representam movimentos para por ou colocar o objecto numa nova localização, e o parâmetro final (A) refere-se a qualquer movimento no final da sequência, tal como voltar à posição original; • Para completar o modelo de sequência de actividades, a cada parâmetro é atribuído um valor numérico na forma de um subscrito ou índice que representa o tempo para realizar essa acção. 14 de 38 O valor desse índice depende do tipo de acção, do conteúdo do movimento e das condições em que o mesmo é realizado; A tabela apresentada a seguir lista os parâmetros e as possíveis circunstâncias da acção, junto com os correspondentes valores do índice; Quando os valores índice são atribuídos a todos os parâmetros, o tempo da sequência é calculado através da soma dos valores indice e multiplicando por 10 para obter o tempo total em TMU’s; EXEMPLO: MOVIMENTO GERAL Um trabalhador caminha 5 passos, pega numa pequena peça que está no chão, volta à sua posição original, e coloca-a na bancada. Saiba mais em www.cltservices.net
  • 8. 15 de 38 Solução para o exercício anterior Considere a tabela do “Movimento Geral”… As actividades indexadas são: A10 B6 G1 A10 B0 P1 A0 A10 = caminhar 5 passos (walk 5 steps); B6= dobrar e levantar-se (bend and arise); G1 = ganhar controlo da peça que está no chão (control of small part); A10= voltar à posição inicial (walk back to original position); B0 = não há movimento do corpo para este parâmetro; P1= colocar a peça na bancada (lay aside part on table); A0= Também não há movimento neste parâmetro (no motion). A soma total é 28. Multiplicando por 10, temos 280 TMU (cerca de 10 segundos). Saiba mais em www.cltservices.net 16 de 38 INDEXAÇÃO DAS SUB-ACTIVIDADES Questões importantes a considerar na atribuição dos índices: Que item (objecto, peça ou ferramenta) vai ser movido? Como é que o item vai ser movido? (se livremente, assumir o MG…) O que faz o operador para apanhar (fase get: A-B-G) o item? Que faz o operador para colocar (fase put: A-B-P) o item? O operador volta (fase return: A) ao posto ou fica com as mãos libertas? Considere tb estas questões a pensar na melhoria dos processos: Esta sub-actividade acrescenta valor? O que pode ser eliminado? Quais os índices de maior valor que podem ser reduzidos pela mudança de layout, método, ou … etc? Saiba mais em www.cltservices.net
  • 9. 17 de 38 Exercício 1 – MOVIMENTO GERAL Considere a seguinte descrição: O operador desloca-se 4 passos; Dobra-se e levanta-se para agarrar um objecto leve (ex. porca ou parafuso); Move o objecto a uma distância ao seu alcance (bancada); O corpo não se desloca; Coloca o objecto com ajustes de posição (ie, um local predefinido); O operador mantém-se no mesmo local (não retorna à posição inicial). Pretende-se que calcule o tempo em segundos. 18 de 38 O Bitóre tira uma caixa de cima de uma mesa e coloca-a no chão e volta ao ponto inicial. A caixa é leve e o moço está em frente à mesa (e caixa); A caixa é colocada no chão a uma distância de 10 passos da mesa; Apresente o modelo de sequências para este exemplo e os respectivos valores dos índices. Use as tabelas cedidas… Exercício 2 – MOVIMENTO GERAL E se em vez de 10 forem 15 ou mais passos? 1º questione porque tanto “passeio”… depois é necessário consultar tabelas mais detalhadas do MOST para o Movimento Geral…
  • 10. 19 de 38 Hermínio caminha 5 passos até uma porta; Abre a porta e entra e faz mais 3 passos e pega um objecto leve que se encontra em cima de uma secretária; Nota: ao todo ele faz 8 passos… Hermínio coloca o objecto no chão junto à secretária; Hermínio fica junto à secretária. Exercício 3 – MOVIMENTO GERAL – PASSAR POR UMA PORTA 20 de 38 Hortência pega numa mão cheia de anilhas; Coloca uma anilha em três parafusos localizados a 12.5 cm. Com uma mão segura as anilhas com a outra coloca-as… Ela não tem de se deslocar nem de fazer qqr movimento auxiliar com o corpo. Exercício 4 – MOVIMENTO GERAL
  • 11. 21 de 38 A Arminda tem de fazer 4 cópias de um documento na fotocopiadora… O documento já está colocado na máquina e já foi selecionada “4” na quantidade a fotocopiar (nota: trata-se de “Movimento Geral”); A Arminda está de frente para a fotocopiadora; O tempo que a máquina demora a fazer uma cópia é 0.90 segundos; Após a cópia, a Arminda permanece em frente à máquina. Pretende-se que calcule o tempo recorrendo à tabela que se apresenta no slide que se segue (“Controlled Move” ou “Movimento Controlado”). Exercício 5 – MOVIMENTO CONTROLADO 22 de 38 Joca, o mecânico da empresa, pega numa vareta de óleo (motor) que está ao seu alcance e insere-a no motor; A vareta tem 30 cms de comprimento; A colocação da vareta é feita com ajustes após os primeiros 5 cm; Joca tem de se inclinar (dobrar) sobre o motor para colocar a vareta. Exercício 6 – MOVIMENTO CONTROLADO
  • 12. 23 de 38 Florêncio pega num fio que está ao seu alcance; Cuidadosamente posiciona o fio em três agulhas da máquina de acolchoar; A distância entre agulhas (needles) é de 2.5 cm; Apresente o tempo em TMU’s e em segundos. Exercício 7 – MOVIMENTO GERAL Carmecita, técnica de laboratório, dá dois passos, e retira o termómetro do seu encaixe e coloca-o com cuidado numa amostra que está a uma distância de 3 passos dali; Apresente o tempo em TMU’s e em segundos. Exercício 8 – MOVIMENTO GERAL 24 de 38 O Tony tem de apertar uma “porca” com uma chave-inglesa (wrench); A wrench já está em cima da bancada e está ao seu alcance… A “porca” tb está ao seu alcance (within reach) e já está colocada; O corpo não tem necessidade de se deslocar; Três voltas são suficientes para apertar a “porca”; Depois de aperta a chave (wrench) volta para o local inicial; Pretende-se que calcule o tempo para fazer esta operação. Exercício 9 – USO DE FERRAMENTA
  • 13. 25 de 38 Rita faz a inspecção a uma peça em dois pontos. Pega a peça de um tapete e após a inspecção volta a colocar a peça no tapete; O corpo não tem de se movimentar; A peça tem de ser “rodada” dado que os pontos a controlar não se encontram do mesmo lado; A peça permanece nas mãos da Rita; Depois de devolvida a peça ao tapete a Rita fica no mesmo local. Qual a duração desta tarefa em segundos? Exercício 10 – USO DE FERRAMENTA 26 de 38 NOTAS IMPORTANTES A RETER Tal como acontece com o método MTM, no MOST a unidade de medida do tempo é o TMU (time measurement unit); Relembre: 1 hora = 100,000 TMU’s (ou 1 segundo = 27.78 TMU’s); Tal como acontece com o método MTM, no MOST o tempo calculado refere-se ao tempo normal (não se considera as condições em que o trabalho é realizado, apenas a pessoa – faltará considerar as tolerâncias…); O tempo normal, por definição é para um(a) operador(a) normal a um ritmo normal (ie, desempenho a 100%); É este o tempo que vamos pedir a todos os colaboradores (após considerar as tolerâncias) – Rever o procedimento da Cronometragem; O tempo total é a soma das diferentes sequências-
  • 14. PRÁTICA SIMULADA Desafio aos formandos Saiba mais em www.cltservices.net
  • 15. 29 de 38 DESCRIÇÃO DO DESAFIO Pretende-se que identifiquem uma actividade típica realizada na empresa (ex. operações de fabrico); Descrever essa actividade de acordo uma das três possíveis sequências padrão da variante BasicMOST; Calcular o tempo com base no método MOST; Simular a operação na sala e medir o tempo com um cronometro; Comprar os resultados e comentar. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO CLT VALUEBASED SERVICES Av da República, 2491 – Sala 41, 4º Piso 4430 208 VN de Gaia Telf. 93.600.00.79/88 Fax. 220.162.407 mgt@cltservices.net www.cltservices.net