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MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
EXECUTIVO MUNICIPAL
Prefeito - William Parreira Duarte
Vice-prefeito - Paulo Telles da Silva
GESTÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Secretária Municipal de Educação- Ana Paula Lemos de Souza Pinto Angelo
Secretária Adjunta - Andresa das Graças Cordeiro Ribeiro
Assessora Administrativa - Elaine Leônia Mota
EQUIPE DE GESTÃO PEDAGÓGICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Cássia Aparecida Damasceno Nunes - Coordenadora da Educação Infantil
Cristina de Albuquerque Moreira - Coordenadora do Ensino Fundamental II
Élida Elânia Barcelos Dias da Silva - Coordenadora do Ensino Fundamental I
Karine Fernandes da Cunha Nunes - Coordenadora do Ensino Fundamental I
Luciana Rodrigues Viana - Coordenadora da Educação Infantil
Roberta de Souza Silva - Coordenadora do Ensino Fundamental II
Eliana Teixeira Lobato Coutinho – Coordenadora Pedagógica
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
EQUIPE DE COAUTORES
Adamilton José de Oliveira
Adélia Lima Cardoso dos Santos
Adriana Aparecida Silva Magalhães
Adriana da Glória Camargo Leocádio
Adriana de Souza Rodrigues
Adriana Dias de Jesus Araújo
Adriana Dos Santos Firmo Nobre
Adriana Paula Rodrigues
Adrielle de Souza Rocha
Aguida Maria Alves
Alcione Costa do Nascimento
Aldonele Alves Santiago
Alexandre Magno do Carmo
Alexsandra Policarpo Raimunda de Oliveira
Aline Freitas de Macedo Santos
Aline Kelen de Oliveira Braga
Amanda Cristina Delfino
Ana Flávia dos Santos Gonzaga
Ana Kelly Batista Vieira Martins
Ana Lúcia Nunes de Moraes
Ana Maria de Oliveira
Ana Paula Batista Salomão
Ana Teresa de Oliveira Rangel
Ana Terezinha Barros Pereira Panta
Andrea Alves Nascimento
Andréia Aparecida de Miranda Lapa
Andreia dos Santos Firmo
Andréia Freitas de Araújo
Andréia Maria de Souza Reis
Andresa Aparecida da Rocha Faria
Andreza Renata Damasceno
Angélica Aparecida dos Reis
Aparecida Paulino Moraes Martins
Ariana Amaro Ribeiro Amâncio
Arinéia Maria Reis
Bianchi Vieira de Castro
Carla Juliana Vieira Diniz
Carla Patrícia Coutinho
Carla Renata Machado de Oliveira
Cassiana Mendes Ferreira Carques
Cátia Maria Pereira
Célia de Lima Fonseca
Cibelle Crísley de Fátima Magalhães
Cintia Pereira da Silva Santos
Claudenice dos Santos Silva
Cláudia Márcia Diniz
Cláudia Suely Silva Rocha Gomes
Claudinéia Moreira da Silva
Cléa Regina dos Santos
Cléria Ferreira dos Santos
Cleuma Antônia de Oliveira Leite
Cristiane Aparecida da Silva
Cristiane Duarte Silva Trevenzoli
Cristina Ávila Rodrigues Neves
Cristina Chagas Lopes
Cynara de Oliveira de Deus
Daiana Silva Alves
Daliane dos Santos Garcia
Dalvonette Gonçalves da Silva
Daniel Ordane da Cota Vale
Daniela Lima de Carvalho
Daniele Christina Santos de Carvalho
Daniele Jesus David Laudares
Danielle Brion Lima
Danielle de Cássia Pedrosa Prates Ribeiro
Danielle Veruska Queiroga Fernandes
Débora da Silva Vanderlei Lima
Degmar de Oliveira Caetano
Deise Magre Barcelos
Delciléia Aparecida Dávila e Silva
Denise Borges de Souza Belo
Dione Ferreira de Castro
Dulcinéia Umbelina Ferreira Sales
Edineia Silva dos Santos Moreira
Eduardo Charbel Arcanjo Gonçalves
Elaine Aparecida da Silva Resende
Elaine da Silva Dias Nogueira
Elaine Lima Silva Passos
Elaine Martnelli Ribeiro
Eliana Rosa da Silva Magalhães
Eliene Aparecida Saraiva Veloso
Elis Regina de Souza Lima
Elizabeth Diniz Xavier
Elizangela Maria Pedrosa Cunha
Elizangela Patrícia de Souza Duarte
Ellen Aparecida Areda Costa
Emelice Carlos da Mota
Erika Alexandra S. Pinheiro
Eula Alves de Lima Silvério
Eva Aparecida dos Santos
Evandro Henrique Chaves Freitas
Evane da Cunha Raymundo
Fabiana Laís de Oliveira Miranda
Fabiana Sabará Dias
Fabrícia Cappai Guimarães
Fernanda Regina dos Santos Silva
Flávia Francisca da Cruz Gonçalves
Flávia Ramos de Jesus
Flaávia Rodrigues Pereira de Oliveira
Genilza Santos Vasconcelos
Gercilene dos Reis Santana
Gilmane Silva Cardoso
Gilmar da Silva Santos de Oliveira
Girleide Almeida dos Santos Oliveira
Gislaine Paranhos da Costa
Gizele Fátima Brugguer de Assis
Gláucia Dias Salgueiro
Gláucia Magalhães Campos
Glecislene da Silva
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
Graziela Luciana Rodrigues Freitas
Helen Cristina de Menezes de Oliveira
Helenice Deise Campos
Hellen Thayany de Jesus Araújo
Heloisa de Souza Laia Penido
Honorina Sophia Dias Da Rocha
Hosaias Longuinho Dos Santos
Iolete Maria Goulart Magalhães
Isabel Bispo dos Santos
Isabel Cristina Guimarães Pereira
Janaína Dos Santos Salgado Teixeira de Souza
Janine Maciel Vilela Parreiras
Jaqueline Mara Lelis Lucas
Jeane Cristina da Silva Cunha Botinha
Jeane Oliveira Santos
Jeaneide Vitório Mendes Silva
Jefton Jean Alves Valhuch
Júlia Graciele Pereira Santos
Juliana Cristina Aquino Brum
Juliana Isabel da Silva
Julielem Cristina Gonçalves Mendes
Júnia Gonçalves Ribeiro Camargos
Junia Marise Rodrigues Gomes
Jurema Pimenta da Rocha Coelho
Kátia Cristina Martins Rodrigues Fraga
Keli Pinto de Souza Lima
Kelle da Silva Rodrigues
Kenia Homem Barbosa
Laila Vitalino Sleimam de Matos
Letícia Cristina Soares de Jesus
Letícia Duarte Gomes
Letícia Fagner Ribeiro e Vilela
Letícia Suelem Franca da Silva
Lidiene Cristina da Silva Santos
Lília Gonçalves da Silva
Luciana Ribeiro da Silva
Luciana Ribeiro dos Santos
Luciana Soares Vieira
Luciene Matoso dos Santos de Jesus
Luciene Renata Gomes
Luciléia Mara Duarte Silva
Ludmila Aguiar da Silva
Ludmila de Oliveira Santos
Mailza Vieira Gomes
Márcia Alves de Jesus
Márcia Andrade do Carmo
Márcia dos Santos Francisco
Marcilene Batista de Souza
Maria da Aparecida Coelho Nascimento
Maria da Aparecida Roberta da Silva
Maria Dalva Costa Lima
Maria das Dores de Souza
Maria de Fátima Dias
Maria de Fátima Reis
Maria de Fátima Rezende
Maria de Fátima Vieira Rodrigues
Maria do Carmo de Carvalho Ribeiro
Maria dos Anjos da Silva Carvalho Diniz
Maria Goretti da Silva
Maria Helena Ribeiro Peres
Maria José Almeida Santos
Maria José Oliveira
Marilane Marcia dos Santos
Marisilvia Policarpo da Silva
Maristela da Conceição Faria Filha
Marizete Aparecida Cecílio de Andrade
Marly Pinheiro de Souza Oliveira
Meirielly Norberto Bie
Miriam Helena Caldas Vasconcelos
Nadir Zaule de Araújo
Nadja Maria dos Santos
Nancy Teles da Silva Fé
Nayana Bertoldo de Souza Oliveira
Neia Maria de Oliveira
Neusa Lemos Moreira
Neuza de Oliveira Souza
Nilma da Conceição de Paula
Nilma Maria Silva Braz Fonseca
Nilza Machado Pereira
Olga Morais Tresinare
Osmar Dias Camilo
Osny Donizetti Nunes de Almeida
Patrícia Alves dos Santos
Patrícia Silva Martins dos Reis
Patrícia Souza Avelar Hildebrando
Paula Roberta da Silva Santos
Paulina Graciele Rosa da Silva Rodrigues
Poliana Cristina de Oliveira Moraes
Polínia Paiva Avelar
Priscila Anne Lellis Gario
Rafael Alves Vieira
Rafaela Cristina Ramos de Andrade
Rafiza de Andrade Silva França
Rarican de Oliveira Silva Schieber
Regina Juliana R. Paes
Roberta Amorim Martins da Silva
Romilda Pereira do Nascimento
Rômulo Valentim Baeta
Roque dos Santos Xavier
Rosana Alves Ribeiro
Rosana de Castro Dolabella
Rosana Lorena Dos Santos
Rosane Mara Assis Resende
Rosângela Aparecida de Carvalho Souza
Rosângela Maria da Silva Machado
Roseane Cristina Resende Franco
Rosemary da Costa Faria
Rosilene de Oliveira Ferreira
Rosimeire Oliveira Vidal
Ruth Caldeira Barony
Sandra de Cássia Fé Silva Almeida
Sandra Regina Ferreira
Saulo Leonardo de Melo
Silvana Aparecida Santos Silva
Silvana Paula de Almeida
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
Silvânia Neves Benfica
Simone Campos
Sione Ribeiro Dumont
Solange Aparecida do Carmo
Soraia Virgínia Coelho Cássio
Suelen Alves Maciel
Suelen Aparecida de Oliveira Rodrigues Rosa
Suely Abelha de Moraes
Tânia Maria de Freitas
Tassiana Leal Rodrigues
Tatiana de Paula
Terezinha Costa Ferreira
Thiago Lopes de Almeida
Thiago Rodrigues Silva
Vagner Chiodi da Silva
Vanda Souza Porto
Vanderlan Cardoso dos Santos
Vanessa Aparecida Barbosa de Corsi
Vanessa dos Santos
Vanêssa Eloisa Gomes
Vânia Aparecida Leão
Vania Elizabeth Morais
Vanilda Alves da Silva
Veridiana Guedes Porto
Vinícius Alves de São José
Virgínia Assiria de Oliveira
Viviane Aparecida Pavione
Viviane Helena Duarte Riveres
Viviane Ribeiro Matilde
Vivianne Betinê Macedo Oliveira
Walkyria Jacqueline Matias Pinto
Wanessa Pereira Batista Santos
Zenice Aparecida Martins Ferreira
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
EQUIPE DE COLABORADORES
Adriana Martins Matos Santana
Adriana Maura Carvalho Ferreira
Adriana Perdigão Pimenta
Agnes Maryane de Araújo Pereira
Aiane Pereira Gomes Dos Santos
Alexandra Jesus de Oliveira Souza
Alexandre Maynarte Santos
Aline Cristina Amorim da Costa Timóteo
Aline Cristina Pereira
Alisson Fonseca Costa
Alliny Cristine Lopes Hipolito
Ana Carolina de Sousa
Ana Cristina Rodrigues D´Angelo
Ana Mercia Damasceno Reis
Ana Patrícia Vieira Braga
Ana Paula Cruz de Faria
Ana Paula dos Santos
Ana Paula Gomes Ferreira
Anderson Willian Alves
Andréa Alexandra Margarida Santos
Andréa Maria de Oliveira Duarte
Andrea Regina Alves Briones
Andreia de Oliveira Fonseca
Andreia Jordane Lima
Andressa Kelly Fagundes Valle
Angela de Oliveira Rodrigues Palomino
Antônia Creusilene Oliveira Dias
Beatriz Helena da Costa Borja
Breno Jose De Araujo
Bruna Paula Silva Ribeiro
Camila de Almeida Vieira
Camila dos Santos Santana
Carla Adelsa Pereira Pinto De Oliveira
Carla de Araújo Mendes
Carla Fernanda de Oliveira
Carla Ferreira da Silva
Carlos Roberto Dos Reis
Carmem Lúcia Maia de Oliveira
Carolina Canabrava de Oliveira
Cassilene Candida Nogueira da Silva
Célia Dias Fagundes
Célia Márcia Venâncio De Souza
Cibele Rezende Alves
Cibelle Crisley de Fátima Magalhães
Cintia Aparecida Amorim de Jesus Teixeira
Cláudia Aparecida de Sousa
Claudia da Silva Felipe
Claudia Mendes Parreira Fagundes
Cláudia Oliveira Diniz
Claudiceia Gomes Moreira de Morais
Cleonice da Consolação Carvalho
Conceição Glaucineia de Oliveira
Crisna Moura
Cristiano Ferreira de Souza Lima
Cristina Geralda Peixoto
Dalila Macedo
Daniela Cristina de Freitas Rodrigues
Daniela de Oliveira
Daniela Martins Paulo
Daniele Araújo Fonseca
Danilo dos Reis Sobrinho
Dargo Duarte Pinto Utsch
Delma Aparecida Silva
Delniza Aparecida de Carvalho
Delza Rodrigues Almeida
Denise Cristina Dos Santos
Denise Maria Da Silva
Dirceu Jose De Oliveira
Douglas Silva Pereira
Dyanne Krysley Nogueira Ribeiro Nascimento
Edirlene Goncalves Guimaraes
Edite Vilarina de Melo Santos
Edléia de Araújo Neves Costa
Edna Vaz de Andrade
Elaine Aparecida Silva
Elaine Cristina Palhares
Elaine Ferreira Lima
Elderlaine Candida Costa Veloso
Eliana Júnia Rodrigues dos Santos
Eliana Mônica Brasileiro Alves
Eliane A. Fernandes
Eliane de Jesus Greco
Eliane de Souza Rosa
Eliane Maria Basílio da Fonseca Campos
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
Eliane Maria de Freitas Picinin
Eliane Reis do Carmo Pereira
Elizabeth Aparecida Maciel
Elizabeth do Carmo Goulart
Èrica Flaviane de Morais Camargos
Erica Regina Ferreira
Erlaine da Conceição Amaral Freitas
Ester Geórgia Pinto
Euler Duarte Rocha Filho
Fabiana de Fátima Gomes
Fabiana Martins de Araújo Neiva
Fernanda Pinto Barbosa
Fernanda Rodrigues Antunes
Fernando Bruno de Oliveira Nascimento
Fernando Eduardo Maia
Fernando Gama Amaral
Flavia Caroline Santiago dos Reis
Flávia Gonzaga da Silva
Flávia Ramos de Jesus
Flaviane Campos de Araujo Matoso
Flavio Andrade do Carmo
Franciele Sales da Silva
Francisco Raimundo de Oliveira
Gabriel Bernardo da Silva Souza
Georgia Martins Ferreira E Silva
Gercilene dos Reis Santana
Giane Maria Rodrigues Vasconcelos dos Reis
Gilvanete Ramalho da Costa
Gisele Berenice Gonçalves Costa
Gisele Diniz Vicente de Aguiar
Gislaine Fabrícia da Silva Oliveira
Gislayne Sacramento Santos Barbosa
Gislene Pereira Soares da Silva
Graça da Silva Lima
Gregorio Henrique Salles Laseck
Heloisa Teixeira de Souza Oliveira
Hernane da Silva
Hilda Silva Valverde Costa
Hudson da Costa Narciso
Igor Ademar Vieira
Ilka Mitt Aparecida José
Irene Camila Duarte Cardoso
Ires Figueiredo de Souza
Isa Neves de Oliveira
Itamar Ary Sacramento Santos
Ivani Faria de Souza Pires
Ivanise Lucas de Sousa Nascimento
Izabel Alves do Carmo Costa
Janaína Monteiro Rocha
Janeide Carneiro dos Santos
Janete Aparecida Rodrigues de Andrade
Janete Batista dos Santos
Jessica Cristina Alvares Barbosa
Jéssica da Silva Faria Brandão
João Carlos Alves Areas
João Paulo Lisbão Nano
José Claudio Lemes Neto
Josiene Leatriz Paulino
Josiene Samara Santos
Jucélia Regina Batista Alves
Júlia Maria Godinho Aquino da Rocha
Juliana Marisa de Aguiar França
Junia Graciela Borges Ferreira Sant Ana
Karine Ferreira da Silva
Karla Reis
Kenia Cristina Souza Andrade
Keyla Aparecida Ferreira Leite
Laura Felix de Abreu
Laurentina Lúcia da Silva
Leiliane Maria Rios e Silva de Oliveira
Leonel Ferreira dos Santos Filho
Leonice dos Santos Lopes
Letícia Rios Lima Silva
Leticia Silva Alexandre
Lidiane das Graças Santos
Lilian Claudia Moura Carvalho
Lilian Marques Queiroz
Lisandra Mara Serapião Prado
Lívia Cassimira da Cruz Andrade
Lorrayne Cristina Hackbart Nunes
Lúcia de Fátima Cassiano Avelar
Lucia de Fatima Santos
Lucia Helena Fernandes Ferreira
Luciana Leite Rosa Caetano
Luciana Siqueira de França
Luciano da Silva Costa
Luciene Fernandes Morais
Lucileia Martins Rodrigues Santana
Lucileine Fernandes do Carmo Ferreira
Ludmila de Freitas
Ludmila Paola Coelho Santos
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
Luiz Filipe Moraes Teixeira
Luiz Otavio da Silva
Luzia Maria de Almeida Souza
Luzinete Correa da Silva
Magda Geralda de Sousa
Marcela Marcos Lameira
Marcela Penaforte Fernandes
Márcia Alves Pereira Inácio
Marcia Isabel Peixoto Azevedo
Marcia Maria de Paula
Marcia Maria Soares Camargo
Marcilene Pereira Costa dos Reis
Marcos Faria dos Santos
Marcos José de Oliveira Pinto
Mardony Silveira Martins
Maria Aparecida Coelho Oliveira
Maria Aparecida da Silva Barcelos
Maria Cristina de Oliveira Batista
Maria da Conceição Caetano da Silva
Maria da Conceição Carvalho Moreira
Maria da Conceição Santos Pereira
Maria das Graças de Sousa Silva
Maria de Lourdes Resende
Maria Helena Cordeiro Barros Silva
Maria Lúcia de Oliveira Aleixo
Maria Lúcia Rodrigues de Oliveira
Maria Tereza Medeiros Carneiro Marcelino
Mariela Lourenço Aguiar de Oliveira
Marília Aparecida Moreira Silva
Marina de Sena Dias Silveira
Marina Goncalves de Almeida
Marlene das Graças Andrade Teixeira
Marlene do Nascimento Ferreira
Marlene Higino da Silva
Marlene Rodrigues Dde Oliveira
Marley Fernandes da Cunha Oliveira
Marlon Pedro de Andrade
Marta Silvestre Marinho de Oliveira
Martiliane Matildes de Oliveira
Mary Ferreira Gonçalves
Maryanne De Oliveira Vilaca
Mateus Aquino Da Silva
Michele Cristina Valadares Cardoso Rocha
Michele Souza Faria
Miguel Pereira Dos Santos
Mirtes Aparecida de Figueiredo Costa
Mônica Matos de Oliveira
Naedes Brito Soares
Nair Moreira Angelos
Nalva Gonçalves Fernandes
Natalia de Jesus Morais dos Reis
Nayara Domingues Cardoso
Nayara Sedlmaier Pereira
Nelma Cristina Ramos Ferreira
Netércia Ferreira de Carvalho Moura
Neuza Aparecida Pinheiro de Souza Santana
Núbia Mara Ddas Mercês Mendes
Onilia de Oliveira Fernandes
Orlando Luiz de Jesus
Patrícia Cristiane Dias Belo Silva
Patrícia dos Anjos Pereira
Patrícia Ferrarez de Souza Silva
Patricia Junia Santos
Patrícia Pinto da Silva
Paula de Souza Fonseca
Paula Nayara Da Silva Avelino
Priscila Lorena dos Santos
Rafael Talles Moreira Santos
Raul Augusto de Oliveira Silva
Regina Oliveira de Sena Santos
Rejane Cassiano Vieira Meneses
Rejane Xavier de Paula Lima
Renata de Oliveira Vilaça
Renata Vieira Costa Brum
Renildo de Assis Resende
Rita de Cássia Martins Ferreira
Robson Lacerda
Rodrigo Barbosa Apolinario
Ronilda da Silva Pinto
Rosa Maria Cunha de Castro
Rosana Lúcia Eller de Freitas
Rosane Mara Assis Resende
Rosangela da Silva Oliveira
Roselaine Ddo Carmo Gomes
Rosemairy Aparecida Aarao
Rosemar Soares Frade
Rosenei Ferreira Diniz
Rosilene de Jesus Pinheiro Campos
Rosilene Dorneles Dias Dos Santos
Sandra Cristina Monteiro
Sara Aparecida Xavier de Souza
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
Sheila Santos Rezende
Sibelle Adriane Nunes Ayrolla
Sidney Oliveira Silva
Silvana Conceição de Lima
Silvia Cariri
Silvia Oliveira Andrade
Simone da Conceição Silva
Simone Silva Corrêa
Sirley Aparecida Rodrigues
Solange Vilaça Pereira
Sônia Aparecida de Laia
Sônia Caciana Barbosa
Sônia Gonçalves Machado
Soraia Alves Leite
Soraia Virgínia Coelho Cássio
Stella Sousa Moreira
Symone Cristina de Freitas dos Santos
Tâmara Santos Emiliano
Tamires Rodrigues Siqueira
Tania Marcia Rocha Lopes
Tatiane Pereira Cruz de Oliveira
Terezinha Pereira Anjos Oliveira
Thiago Henrique Costa Miranda
Valeria de Castro Peres
Valeria Teixeira Clemente
Vanessa Imaculada Costa
Vanusa da Costa Santos Pereira
Verlane Michele Goncalves
Verônica de Paula Rodrigues
Vilma Marisa da Silva
Vinícius Alves de São José
Viviane Ribeiro Matilde
Washington Trindade da Silva
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
EQUIPE LETRAPÊ
Patrícia Fernanda Fagundes – Coordenação de Liderança Pedagógica
Carlos Augusto Fagundes – Coordenação de Liderança e Administrativa
Erika Mattedi Prates Dias – Coordenação de Recursos Humanos
Rúbia Germano Santos Lopes – Coordenadora Pedagógica Geral da Matriz Curricular
Camila Jardim de Meira – Coordenadora dos Segmentos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I
Thatiane Santos Ruas – Coordenadora dos Segmentos do Ensino Fundamental II e Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
Aniele Fernandes de Sousa Leão - Consultora do Componente Curricular de História do Segmento do Ensino Fundamental I
César Vinícius de Noronha - Consultora do Componente Curricular de Geografia do Segmento do Ensino Fundamental II e
Modalidade EJA
Eliane da Silva Machado – Consultora do Segmento da Educação Infantil
Flávia Temponi Góes - Consultora do Componente Curricular de Educação Física do Segmento do Ensino Fundamental e
Modalidade EJA
Flávia Zauli Fernandes – Consultora do Componente Curricular de Matemática do Segmento do Ensino Fundamental I
Geraldo Antôonio Alves de Sousa – Consultor do Componente Curricular de Língua Portuguesa do Segmento do Ensino
Fundamental II e Modalidade EJA
Janaína da Conceição Martins Silva – Consultora do Componente Curricular de Matemática do Segmento do Ensino Fundamental
II e Modalidade EJA
Laryssa Cristina Castro Gomes - Consultor do Componente Curricular de Língua Inglesa do Segmento do Ensino Fundamental II e
Modalidade EJA
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
Livia Tôrres Cabral - Consultora do Componente Curricular de Geografia do Segmento do Ensino Fundamental I
Luísa Teixeira Andrade - Consultora do Componente Curricular de História do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade
EJA
Márcia Auxiliadora Fonseca - Consultora do Componente Curricular de Ciências do Segmento do Ensino Fundamental e
Modalidade EJA
Renata Bastos Valentim – Projeto Gráfico
Rita de Cássia Costa Teixeira - Consultora do Componente Curricular de Arte do Segmento do Ensino Fundamental e Modalidade
EJA
Rodrigo Pires Paula – Revisor de Língua Portuguesa da Matriz Curricular
Sandson Almeida Rotterdan - Consultor do Componente Curricular de Ensino Religioso do Segmento do Ensino Fundamental II e
Modalidade EJA
Simoni Jacomini de Souza – Consultora do Componente Curricular de Língua Portuguesa do Segmento do Ensino Fundamental I
Tatiane Aparecida de Almeida - Consultor do Componente Curricular de Ensino Religioso do Segmento do Ensino Fundamental I
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................................................................14
1.1 O MUNICÍPIO DE IBIRITÉ: cenários geográfico, histórico e contextos das escolas públicas municipais.........................................19
1.2 SUJEITOS IBIRITENSES NOS CONTEXTOS ESCOLARES: percepções de profissionais da educação do município de Ibirité
.....................................................................................................................................................................................................................................................21
1.1.1 Corpo Discente ...................................................................................................................................................................22
1.1.2 Corpo Docente....................................................................................................................................................................23
1.1.3 Escola e comunidade..........................................................................................................................................................24
1.1.4 Para além da docência e desafios para a escola................................................................................................................30
1.2 PRIMEIROS OLHARES ACERCA DA ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR.............................................................................31
2 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA MATRIZ CURRICULAR PARA A REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO
MUNICIPIO DE IBIRITÉ.....................................................................................................................................................................34
3 MARCOS LEGAIS ..........................................................................................................................................................................39
4 SUJEITOS IBIRITENSES: DELINEAMENTOS E EXPECTATIVAS ..............................................................................................42
4.1 Concepções de Infância e de criança.....................................................................................................................................................................43
4.2 Qual criança queremos formar? ................................................................................................................................................................................45
4.3 Juventude(s): algumas noções ..................................................................................................................................................................................45
4.4 Qual adolescente/jovem queremos formar? ..........................................................................................................................................................47
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
4.5 Concepção vida adulta no contexto da modalidade de Educação de Jovens e Adultos........................................................................48
4.6 Qual adulto/a queremos formar?...............................................................................................................................................................................51
4.7Sujeitos na perspectiva da educação inclusiva......................................................................................................................................................52
5 PRINCÍPIOS E CONCEITOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM: Direitos de Aprendizagem, Campos de Experiências,
Competências Gerais, Descrição de Áreas e Competências Específícas...................................................................................55
5.1Princípios da Base Nacional Comum Curricular, Competências Gerais e Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
.....................................................................................................................................................................................................................................................57
5.2 ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS E
ADEQUAÇÕES MUNICIPAIS............................................................................................................................................................................................60
5.3 APRESENTAÇÕES DAS ÁREAS DE CONHECIMENTOS..............................................................................................................................65
6 TEMAS INTEGRADORES ..............................................................................................................................................................78
7 ORGANIZADORES CURRICULARES POR SEGMENTOS E ÁREAS DE CONHECIMENTOS ...................................................80
7.1 Educação Infantil...........................................................................................................................................................................................................81
7.1.1 O eu, o outro e o Nós.........................................................................................................................................................81
7.1.2 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS .................................................................................108
7.1.3 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS...............................................................................129
7.1.4 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO ............................................................144
7.1.5 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.................172
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
7.2 Área de conhecimento: Linguagens .......................................................................................................................................................................201
7.2.1 Língua Portuguesa............................................................................................................................................................201
7.2.2 Língua Inglesa...................................................................................................................................................................523
7.2.3 Arte ...................................................................................................................................................................................554
7.2.4 Educação Física................................................................................................................................................................700
7.3 Área de conhecimento: Matemática......................................................................................................................................................................750
7.4 Área de conhecimento: Ciências da Natureza ....................................................................................................................................................877
7.4.1 Ciências ...........................................................................................................................................................................877
7.5. Área de conhecimento: Ciências Humanas........................................................................................................................................................951
7.5.1 Geografia ..........................................................................................................................................................................951
7.5.2 História..............................................................................................................................................................................999
7.6 Área de conhecimento: Ensino Religioso ...........................................................................................................................................................1076
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................................1101
9 REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................................................1103
APÊNDICE A..................................................................................................................................................................................1107
APÊNDICE B..................................................................................................................................................................................1116
ANEXO 1........................................................................................................................................................................................1128
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
14
APRESENTAÇÃO
O presente documento surgiu da necessidade normativa de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a
qual configura-se como marco regulador que define conjuntos progressivos de aprendizagens, consideradas essenciais e comuns
a todos/as os/as estudantes, ao longo da educação básica. Nesse contexto, vale salientar que a proposta de criação de uma Base
Comum Curricular não é recente. Desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, já se indicava, especificamente no
artigo 210, a necessidade de se estabelecer “conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira que [se] assegurasse a
formação básica comum” (BRASIL, 1988).
No cenário da educação do Município de Ibirité, uma Matriz Curricular própria, entre outros fatores, emerge de diversos
anseios de profissionais e comunidade escolar, os quais almejavam a construção de uma Matriz Curricular a partir de demandas
específicas, algo inédito para a rede de educação.
O processo de elaboração desta Matriz pautou-se em intensos trabalhos colaborativos entre a Letrapê, empresa parceira,
Secretaria Municipal de Educação, instituições escolares representadas por especialistas, professoras(es), entre outras(os)
profissionais da educação. Ressalta-se que o papel de gestores municipais e escolares, no percurso de elaboração da proposta
curricular da rede, foi fundamental para o estabelecimento do regime de colaboração no âmbito do município.
É importante frisar que se buscou garantir a ampla participação dos/as profissionais da educação de Ibirité no processo de
construção deste documento. Nesse âmbito, destacam-se, entre as ações desenvolvidas, os seminários e grupos de trabalhos
realizados entre os dias 12 e 15 de fevereiro de 2019. As atividades envolveram equipes gestoras da Letrapê e Secretaria
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
15
Municipal de Educação de Ibirité, representada por especialistas em Educação Básica e professoras(es) da educação infantil,
Ensino Fundamental I (anos iniciais, 1º ao 5º ano) e Ensino Fundamental II (anos finais, 6º ao 9º ano e EJA).
Tais encontros contaram com momentos culturais, artísticos, bem como palestras, debates, dinâmicas, jogos, plenárias e
oficinas. Além da apresentação da proposta para construção da matriz, houve debates acerca dos processos de elaboração da
BNCC e do Currículo Referênciade Minas Gerais. Nesses momentos, evidenciou-se a identificação de rupturas e permanências
nos documentos curriculares oficiais, bem como os fundamentos e as perspectivas que delimitam as diversas áreas de
conhecimentos. Discussões em torno do processo de alfabetização e letramento também foram pautadas, sobretudo nos
segmentos da educação infantil e Ensino Fundamental I, assim como foram lembradas questões sobre o papel da
interdisciplinaridade no Ensino Fundamental II, entre outros assuntos.
As análises evidenciaram ideias e princípios da BNCC, além do objetivo de promover a equidade na educação, na medida
em que se pretende garantir aos/às alunos/as o acesso à propostas curriculares comuns nas escolas de todo o país.
Portanto, o documento da BNCC relaciona a definição de aprendizagens essenciais às possibilidades de promover igualdade de
oportunidades à crianças e jovens matriculados/as na Educação Básica. De acordo com o documento, buscou-se balizar a
qualidade da educação, tendo em vista que a BNCC visa a garantir o direito de crianças e adolescentes a uma educação que
promova pleno desenvolvimento com foco na formação de cidadãos/ãs críticos/as e participativos/as.
Outro aspecto debatido foi a ênfase que a BNCC atribui ao desenvolvimento de competências. Assim, um dos momentos
formativos foi utilizado para se pensar: o que é competência, o que são habilidades e como elas se articulam na BNCC?
Desse modo, no dia 12 de fevereiro 2019, os/as profissionais dedicaram-se às seguintes questões: o que são
competências e habilidades? Para instigar as reflexões, foi colocado que competência implica mobilização dos conhecimentos e
esquemas que se têm para desenvolver em respostas inéditas, criativas e eficazes para problemas novos. Nesse sentido,
Perrenoud (2000) explicita que uma competência sintoniza um conjunto de estruturas e articula diversos esquemas de percepção,
pensamento, avaliação e ação. Além disso, envolve a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos) (BRASIL, 2017).
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
16
Sobre habilidade, pode-se dizer que essa se refere a algo menos amplo do que a competência, embora não se possa perder de
vista que ambas estão intimamente interligadas. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma
habilidade não “pertence” a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências
diferentes. Além disso, habilidades estão relacionadas às práticas cognitivas e socioemocionais, expressas em atitudes e valores
vivenciados a partir de resolução de demandas complexas da vida diária, do amplo exercício da cidadania e do trabalho (BRASIL,
2017).
Ademais, no processo de escuta aos profissionais da rede municipal, ficaram à mostra as seguintes demandas: ampliação
da discussão acerca do processo de construção do currículo municipal e a necessidade de formação de professores/as em todos
os segmentos e modalidades atendidos.
No que se refere à elaboração do currículo, destaca-se que a proposta inicial advinda da Secretaria de Educação
apresentava-se como necessidade para a criação de uma Matriz Curricular que estabelecesse conteúdos mínimos indicados por
trimestres, comuns a todos os estabelecimentos de ensino do município. Todavia, após intensos debates nos grupos de trabalhos
(GTs) promovidos pelos/as consultores/as, em reuniões entre coordenações da Letrapê e assessoria da Secretaria Municipal de
Educação, surgiu a necessidade de reflexões acerca do que se entende por Matriz Curricular e Currículo Referência do município.
Entendeu-se que utilizar a nomenclatura de Currículo Referência do Município de Ibirité envolveria uma maior abrangência,
inclusive contendo a Matriz curricular, ou seja uma estrutura de conteúdos associados a habilidades, sem perder de vista a
diversidade de aspectos que podem ser abordados em um currículo, como práticas, indicações de contextos para melhoria dos
processos de ensino e aprendizagem, dentre outras colocações que indicam a dinamicidade e interatividade dos contextos
escolares em suas múltiplas dimensões e sujeitos. Nessa direção, é importante dizer que o currículo referência não pode ser visto
de modo engessado, com um único formato, mas como um indicador que poderá ser adaptado conforme as realidades diversas de
cada contexto escolar.
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
17
Nesse sentido, reconheceu-se como decisão coletiva a elaboração de um currículo referência municipal, que comporte uma
Matriz curricular, compreendida como referência para as instituições escolares. Ao ampliar as discussões, percebem-se
concepções diversas e tensões inerentes ao processo formativo. Assim, entende-se que estamos construindo um currículo de
acordo com as necessidades do município e incorporado ao documento uma Matriz Curricular referência.
Salienta-se que “currículo” não diz respeito exclusivamente a uma listagem de objetivos de conhecimentos que o sujeito
precisa desenvolver, referindo-se também a “questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor,
quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais”
(HORNBURG e SILVA, 2007, p. 1), assim como envolvendo relações de gênero, raciais, etárias e de sexualidade, de
regionalidades, de línguas, dentre tantos outros fatores que marcam as diferenças entre sujeitos socialmente, culturalmente e
historicamente situados/as. O poder, portanto, manifesta-se em relações de poder, isto é, em relações sociais em que
determinados sujeitos ou grupos estão submetidos à vontade, ao arbítrio de outros. Nessa direção, as teorias críticas evidenciam o
poder em seus marcos divisórios que segregam diferentes grupos sociais em termos de classe, gênero, etnia, orientação sexual,
religião, entre outros. Tais divisões fazem parte tanto da origem, quanto do resultado de relações de poder exercidas socialmente
(MOREIRA et al., 1994). Desse modo, o conhecimento expresso no currículo é, ao mesmo tempo, resultado das relações de
poder, como também do seu constituidor:
[...] currículo, enquanto definição oficial daquilo que conta como conhecimento válido e importante, expressa os
interesses dos grupos e classes colocados em vantagem em relações de poder. Dessa forma, o currículo é expressão
das relações sociais de poder. Por outro lado, apesar de seu aspecto contestado, o currículo ao expressar essas
relações de poder, ao se apresentar no seu aspecto oficial, como representação de interesses de poder, constituiu
identidades individuais e sociais que ajudam a reforçar as relações de poder existentes, fazendo com que os grupos
subjugados continuem subjugados. [...] Seu aspecto contestado não é demonstração de que o poder não existe, mas
apenas de que o poder não se realiza exatamente conforme suas intenções. (MOREIRA et al., 1994, p. 29.)
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
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Corroborando com as premissas apresentadas, Veiga (2002) esclarece que “currículo é uma construção social do
conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive” (VEIGA, 2002, p. 7). Sobre esse
aspecto, pode-se inferir que o processo de assessoria dos membros da SEME ao município revelou o dinamismo necessário à
construção curricular que perpassa diversas instâncias, desde setores administrativos até os espaços destinados às práticas no
âmbito escolar.
Assim, a organização do currículo buscou problematizar a diversidade de sujeitos e contextos atendidos pela rede municipal
de educação do município e as demandas de interdisciplinaridade e contextualização histórica, geográfica, social e econômica,
inclusão de pessoas com deficiência, entre outros. Dessa forma, buscou-se contribuir para a construção de práticas mais
democráticas e inclusivas.
Outra questão evidenciada tanto nas plenárias, quanto no recebimento de documentos elaborados pelos/as professores/as
(questionário1, repasses de estudo2, comunicação via e-mail, entre outros) foi a necessidade de formação docente em todos os
componentes, segmentos e modalidades. Nesse sentido, entende-se que a construção deste documento se configurou como
marco inicial de um processo formativo que precisa ser contínuo e permanente.
1 Foram realizadas duas pesquisas de opinião com os profissionais da educação respectivamente em março/abril (APÊNDICE A) e agosto/setembro
(APÊNDICE B) do ano de 2019.
2 Ao final de cada encontro, os/as profissionais presentes eram orientados/as a repassar os trabalhos aos/às demais profissionais nas instituições de ensino
e devolverem, via formato eletrônico, as plenárias realizadas nas escolas, para a composição dos textos da Matriz de Referência Curricular do Município de
Ibirité.
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
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1.1 O MUNICÍPIO DE IBIRITÉ: cenários geográfico, histórico e contextos das escolas públicas municipais
O Município de Ibirité localiza-se na Zona Metalúrgica, com área de 73,83 km², integrando a Microrregião de Belo Horizonte.
Limita-se aos municípios de Belo Horizonte (pelo Leste e Nordeste); Contagem e Betim, pelo Norte; Sarzedo, pelo Oeste; e
Brumadinho, pelo Sul, além de integrar a região polarizada por Belo Horizonte.
Ibirité surgiu aproximadamente em 1890, como um povoado denominado Vargem de Pantana, na freguesia de Sabará. Em
1897, passou a pertencer ao Município de Santa Quitéria, atualmente Esmeraldas. Em 1911, a região passou a integrar o
Município de Contagem. Em 1923, teve sua denominação mudada para Ibirité, palavra indígena que significa terra firme. Em 1938,
passou à categoria de distrito, pertencendo ao Município de Betim, configurando a denominação atual. No dia 30 de dezembro de
1962, passou à categoria de município, com o distrito Sede em Sarzedo. Em 1988, pela Lei Estadual nº 954.888, Ibirité ganha a
categoria de comarca.
Portador de uma breve história bem recente, o município apresenta uma recente elevação do grau de urbanização: 98%
(atual). Até a década de 1970, coincidindo com o grande crescimento demográfico observado na Região Metropolitana de Belo
Horizonte, desde então, menos de 20% da população vivia em área urbana, e as atividades ligadas ao setor primário eram a
principal ocupação da população, contando na época com cerca de 68% da população rural.
O rápido crescimento demográfico nas áreas urbanas impactou a falta de estrutura, as condições precárias de vida da
população urbana e a ocupação da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Isso, na verdade, refletiu-se de maneira
intensa no Município de Ibirité, nos últimos anos. O vetor Oeste, que constitui um dos polos com maior capacidade de atração de
novos assentamentos, tem, em Ibirité, o espaço onde se instalou grande parte da população demandatária da Região
Metropolitana.
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
20
As regiões industriais de Belo Horizonte e Contagem exercem um forte poder de polarização capaz de atrair novos
moradores. As regiões do Barreiro, em Belo Horizonte, e do Riacho, em Contagem, são circunjacentes com o Noroeste do
Município de Ibirité.
Segundo a plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Atlas do Desenvolvimento Humano no
Brasil, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Ibirité foi de 0,704, em 2010, o que situa esse município na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). De acordo com o instituto responsável pelo tratamento dos dados,
Ibirité ocupa a 1.776ª posição em IDHM, dentre os 5.565 municípios brasileiros. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São
Caetano do Sul) e o menor é 0,418 (Melgaço).
A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é a longevidade, com índice de 0,840, seguida de renda, com
índice de 0,673, e de educação, com índice de 0,616. Entre 1991 e 2000, o IDHM passou de 0,390 para 0,562 – uma taxa de
crescimento de 44,10%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 71,8%, entre 1991 e 2000. Nesse período, a
dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi a educação (com crescimento de 0,245), seguida por longevidade e
renda.
Entre 2000 e 2010, o IDHM do município passou de 0,562 para 0,704, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF)
passou de 0,493 para 0,727. Isso implica uma taxa de crescimento de 80,51% para o município e 47% para a UF, além de uma
taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 48,52%, para o município, e de 53,85% para a UF.
No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi novamente a educação (com crescimento de
0,452), seguida também por longevidade e renda, conforme apontado na década anterior – índices também apontados para a
UF, educação (com crescimento de 0,358), seguida por longevidade e renda.
Em 2010, dentre as pessoas do município ocupadas, na faixa etária de 18 anos ou mais, 1,24% trabalharam no setor
agropecuário; 0,91%, na indústria extrativa; 17,03%, na indústria de transformação; 14,16%, no setor de construção; 1%, nos
setores de utilidade pública; 15%, no comércio; e 43,83%, no setor de serviços.
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
21
A região tem apresentado crescimento dos níveis de formação educacional. Entretanto, a média ainda se apresenta baixa.
No quesito educação, para o crescimento do IDHM de um município ou região, o ensino superior público figura como
potencializador.
Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação de Ibirité (SEME) atende aproximadamente a 14 mil alunos/as e tem como
objetivo principal desenvolver, implementar e zelar pela qualidade da educação no município, com a missão de promover um
processo educacional que garanta o acesso e a permanência dos educandos na sala de aula. As ações da SEME estão pautadas
em atividades que estão voltadas para o estímulo dos docentes e discentes, aperfeiçoamento dos professores e orientação de
todo o fazer pedagógico.
A Rede Municipal de Educação de Ibirité compõe-se por 37 escolas que realizam atendimentos concomitantes da seguinte
maneira 23 escolas com a educação infantil, 24 com o Ensino Fundamental I, 14 com o Ensino Fundamental II e 02 com a
modalidade EJA. A rede ainda possui 11 creches conveniadas. A respeito do número de profissionais são 299 professores/as
atuantes na educação infantil, 899 no Ensino Fundamental I, II e EJA, sendo 833 efetivos/as e 365 contratados/as. No que se
refere à formação, 08 com pós-graduação strictu sensu (mestrado e/ou doutorado), 528 com pós-graduação lato sensu, 577
graduados/as e 85 com ensino médio. O quantitativo de profissionais, com com outros especificidades, encontram-se em anexos.
1.2 SUJEITOS IBIRITENSES NOS CONTEXTOS ESCOLARES: percepções de profissionais da educação do município de
Ibirité
Em um dos momentos de formação, os segmentos do Ensino Fundamental I e II dedicaram-se, nos grupos de trabalhos
(GTs), à discussão das questões: Quais/Quem são os sujeitos: criança, adolescente e adulto, de acordo com a BNCC? Quais
estratégias podem ser utilizadas para conhecer os sujeitos ibiritenses? Como podemos abordar essa temática: “sujeitos e suas
vivências”, na Matriz curricular? O processo de partilha se pautou em um movimento de intensa escuta, sob as orientações do
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
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filósofo Rubens Alves (2011, p. 65) : “todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um
curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricu lar. Escutar é complicado e sutil.” O referido texto, qual seja
“Escutatória” de Rubem Alves, foi utilizado como mote para reflexões sobre esse processo de construção da Matriz Curricular da
rede e ensino de Ibirité, no sentido de mobilizar a sensibilidade dos participantes para o compartilhamento de experiências, a partir
da fala e da escuta.
Posteriormente, prosseguiu-se pelas discussões sobre os sujeitos / alunos(as), em suas especificidades como crianças,
jovens e adultos (tendo em vista que o município oferece a modalidade de educação de jovens e adultos, EJA ).
Os relatos expressos nos textos das plenárias apontam para uma heterogeneidade de sujeitos, os quais demandam,
consequentemente, tratamentos diferenciados em função de diversos aspectos, como contextos socioeconômico, cultural, familiar,
entre tantos outros, além de fatores específicos de cada sujeito. A partir dos registros das plenárias, foi possível organizar algumas
categorias para melhor exposição das discussões delineadas:
1.1.1 Corpo Discente
Durante plenárias realizadas com profissionais da rede de ensino, evidenciaram muitos relatos, entre eles destacam-se os
seguintes: – “Há alunos sem acompanhamento familiar, em vulnerabilidade social”. – “Alunos de seis a 14 anos em processo de
formação de sua identidade, com aspectos culturais heterogêneos e grande parte encontram-se em situação de vulnerabilidade.” –
“A escola é plural e os sujeitos inseridos no processo de aprendizagem têm múltiplas necessidades, que devem ser vistas,
acolhidas e trabalhadas em sua integralidade”.
Ainda foi salientado nas ponderações dos/as profissionais a premissa de que os sujeitos são o principal objetivo/alvo do
processo de ensino-aprendizagem, cada um com suas especificidades, levando-se em conta a faixa etária de cada um/a deles/as,
enfim são crianças, adolescentes e adultos/as inseridos em um contexto sociocultural e têm suas individualidades e
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
23
personalidades. Destaca-se que os sujeitos, de acordo com a BNCC, são críticos, em desenvolvimento emocional, físico e
intelectual. São seres tecnológicos, que pensam em um futuro e estão inseridos em contextos familiares distintos. “Trabalhamos
com crianças e adolescentes com diferentes realidades, oriundos de periferias, com problemas sociais e familiares, muitos
apresentando déficit de aprendizagem.” (Informações extraídas das Atas das Plenárias realizadas durante os seminários
formativos no mês de fevereiro de 2019)
Além disso, durante as plenárias, os/as participantes alertaram para o fato de que, nos documentos oficiais, os sujeitos –
crianças, adolescentes e adultos/as – são descritos/as de uma forma abstrata, não contemplando as realidades do município de
Ibirité. Isso se evidencia por não contemplar as diferenças culturais e socioeconômicas. No município, coexistem várias infâncias e
adolescências em função, por exemplo, de características rurais, urbanas e periféricas, as quais interferem nas especificidades
socioeconômicas do/a educando/a. A inserção desses sujeitos e suas vivências na Matriz Curricular se dará por meio do resgate
das manifestações culturais, memória e história do município e na valorização das suas manifestações locais.
Considerando que o sujeito do qual trata a BNCC é aquele aluno/a protagonista da aprendizagem, em que este/a é o centro
do processo, é necessário que cada estabelecimento escolar se debruce na tarefa de conhecê-lo/a, como estratégia para o
desenvolvimento de autonomia e conhecimento da realidade.
1.1.2 Corpo Docente
É imprescindível consideramos o papel ou os papéis dos/as professores/as para consolidação de qualquer proposição
curricular. Nesse sentido, ressalta-se a orientação presente na BNCC, que traz o/a professor/a como norteador/a do processo de
ensino-aprendizagem, sendo capaz de criar situações que estimulem a pensar, analisar e relacionar os aspectos estudados com a
realidade em que vive. Dentro do contexto da BNCC, percebemos uma noção de sujeito que envolve a necessidade de
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
24
conhecimento prévio do/a aluno/a, de suas vivências e de sua realidade sociocultural. A partir disso, o/a professor/a deverá
estabelecer estratégias que o/a auxiliem no processo de construção de ensino-aprendizagem, como atividade diagnóstica, por
intermédio do diálogo e da interação diária.
Tais questões fomentaram a necessidade permanente de formação docente no município. Durante as plenárias com
profissionais da educação, evidenciou-se a emergente demanda de formação continuada, processo imprescindível para
elaboração de olhares diferenciados conforme a especificidade de cada aluno/a, da comunidade atendida e da permanente
construção cientifica e acadêmica acerca do trabalho docente.
Além da formação de professores, é necessária a criação de movimentos que viabilizem o conhecimento e a valorização da
cultura de cada aluno/a, para que este/a, com a elaboração de práticas, respeitem a respectiva realidade. Assim, devem-se
considerar os sujeitos e respectivas vivências, a partir de um olhar pormenorizado no contexto social, além de político e
econômico, em que a comunidade se situa. Enfim, é fundamental construir uma Matriz que valorize conteúdos que condizem com
as realidades dos/as alunos/as e da comunidade, abordando conteúdos que são de relevância para a vida profissional e pessoal e
proporcionando também novas descobertas, em processos que demandam profissionais bem formados/as, valorizados/as e
envolvidos/as com seu trabalho.
1.1.3 Escola e comunidade
Ainda recorrendo às plenárias com os/as profissionais que atuam na Rede Municipal de Ibirité, ressaltou-se nas falas o
seguinte: “a escola é extremamente importante para a comunidade. Quase sempre, é o único lugar de socialização, encontros,
eventos esportivos e culturais.” Entretanto, as instituições trazem marcas contraditórias da comunidade as quais atendem, pois
evidenciam pertencimentos e estranhamentos, em processos de construção e também de conflitos. É sabido que as instituições
escolares tecem processos de intensas negociações com a comunidade e precisam manter relações saudáveis e bem
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
25
consolidadas. Além disso, tal relacionamento compõe práticas curriculares promissoras para o desenvolvimento dos/as estudantes
atendidos/as, das escolas e da comunidade.
A gestão democrática, como princípio basilar da educação brasileira, deve garantir a participação não só dos profissionais
da educação, mas de toda a comunidade escolar e local na formulação das estratégias voltadas às missões primeiras da
educação: desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho. Compreender essa
complexidade envolve diálogo constante e clarificação não só de oportunidades e desejos, mas também de uma série de desafios
e necessidades a serem enfrentadas no percurso em direção a esse objetivo.
Em atenção a isso, o macroprocesso de construção da Matriz de Referência Curricular de Ibirité/MG envolveu funcionários,
famílias e alunos em ambientes de escuta, buscando identificar quatro elementos principais:
a) o tipo de educação desejada para os alunos;
b) o contexto atual de oportunidades (pontos fortes);
c) desafios (pontos a serem melhorados);
d) os repertórios e condições já disponíveis na comunidade para empreender tais mudanças.
Após a divulgação da metodologia sugerida juntamente à 2ª Pesquisa de Opinião dos Profissionais da Educação do
Município de Ibirité e contato direto via e-mail com especialistas das escolas, em que houve a adesão de ao menos 10% do
montante total de sujeitos, para cada grupo participante em cada escola, nas rodas de conversa e ouvidorias organizadas para o
debate e coleta de informações, foi possível compilar confluências e consensos para todos os quatro elementos. Embora não se
exclua a existência de divergências internas e contradições, é traçado e visível um percurso possível para o somatório de forças
em prol de uma referência curricular para o município.
Dentre essas diferenças, os contextos socioeconômicos da localidade em que se inserem e a infraestrutura e
disponibilidade de recursos materiais e serviços foram os principais responsáveis pelas variações nas respostas dos grupos
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
26
analisados. Mesmo com um total de devolutivas de 16 das 37 escolas requisitadas, tal número foi suficiente para identificar tal
variabilidade.
Em relação à educação desejada para os alunos no município, houve coerência interna nos grupos pesquisados dentre as
escolas, porém com ênfases discrepantes de acordo com a categoria. De um modo geral, as famílias tendem a valorizar com
maior frequência a formação alinhada com valores familiares e individuais, bem como com a formação profissional para o trabalho
(alfabetização, leitura e escrita). Os funcionários, por outro lado, atentam para a formação crítica e reflexiva (alunos participativos,
conscientes de direitos e deveres), que se inserem mais no contexto de exercício da cidadania, buscando enfatizar os valores
sociais de convivência e diversidade e os métodos usados para tal: por meio de atividades lúdicas, aprendizagens informais e
extraclasse.
Nesse contexto, ainda que as ênfases sejam diversas, como mesmo assevera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/96), trata-se de fins da educação complementares entre si e cujo consenso é plenamente possível, quando
não imediato. A convivência, termo comum e recorrente em ambos os grupos (ainda que o primeiro tenha enfoque na relação entre
iguais; e o segundo esteja preocupado com a inclusão e com as diversidades), é um princípio basilar que coordena esses
interesses. Além disso, tais resultados decorrem da frequência de respostas, não negando a existência de algumas famílias, com
maior atenção às questões mais levantadas pelo funcionários e vice-versa.
Em relação às variações de contexto, elas aparecem dentre as escolas, fazendo surgir a preocupação com o
desenvolvimento de toda a comunidade e com a proteção dos alunos de contextos de violência e das drogas, no caso de regiões
de maior vulnerabilidade social. Nas respostas das crianças, a atenção volta-se para a dinâmica das aulas (educação física,
contação de histórias e tempo de recreio) e para a infraestrutura e existência de materiais e recursos didáticos, variando-se os
itens de acordo com as condições já existentes na escola (parquinho, biblioteca, livros, brinquedos, salas de jogos, jardim, horta e
espaços verdes).
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
27
Em relação às oportunidades e pontos fortes do ensino nas escolas do município, os alunos pontuaram especialmente as
relações com os professores e funcionários, considerados atenciosos e acolhedores; a comida; as aulas; as atividades e projetos
práticos, aí incluídos aqueles extraclasse e interdisciplinares; e, também, as aulas tais quais as de educação física.
Da mesma forma, de modo quase unânime e comum, ressaltaram as relações interpessoais entre alunos e professores,
funcionários e famílias. De modo específico, no entanto, os primeiros indicaram predominantemente a autonomia e a abertura ao
diálogo dentre as diversas categorias; e os outros destacaram a qualidade da alfabetização, a alimentação e os projetos que
envolvem a família.
Em relação aos desafios e pontos a serem melhorados nas escolas do município, foi, praticamente, unânime, em todas as
escolas e todas as categorias, a ênfase nas questões relativas a infraestrutura e materiais. Apesar dessa queixa geral, ela variou
em especificidade de acordo com as condições atuais de cada escola. Nas escolas com estrutura mais simples, as preocupações
voltaram-se a itens mais essenciais tais como área de lazer, área externa, pátios e biblioteca. Nas mais estruturadas, surgiram
demandas sobre laboratórios de ciências, robótica, informática, música e aulas de línguas estrangeiras (inglês e espanhol).
Ainda que as demandas de infraestrutura tenham sido comuns aos grupos, foi predominante apenas entre os alunos, de
modo absoluto; e entre as famílias, de modo relativo. Essas incluíram também, com média frequência, a melhor organização das
escolas em relação à antecedência nos recados, mais regras, horários mais adequados para reuniões e uma participação e
relação mais ativa, que não se limite às situações de indisciplina e festas. Algumas famílias também apontaram a preocupação
com bullying e com os salários dos professores.
Os funcionários atentaram-se especialmente para questões de gestão e organização, tanto para si quanto para os
professores, sugerindo meios de reduzir burocracias dos trabalhos docentes, permitindo-lhes mais tempo para planejamento e
execução das atividades pedagógicas, bem como mais oportunidades de encontros com outros profissionais, para troca de
experiências positivas, formação e engajamento em projetos que envolvam toda a escola. Como suporte para essas mudanças,
alguns destacaram a definição de metas claras e precisas e disponibilidade de internet. Situações pontuais indicaram que a
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
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presença de um psicólogo e melhores relações com o setor de saúde em trabalho intersetorial e multidisciplinar seriam melhorias
importantes também.
Interessante destacar que, do ponto de vista linguístico, os questionamentos sobre pontos de melhoria não obtiveram
respostas limitadas à indicação desses: em muitos casos, elas foram estruturadas já na forma de sugestões, corroborando o relato
frequente de boas relações entre as categorias.
Por fim, em relação aos repertórios, condições e contribuições dos próprios atores em prol da educação desejada no
município, internamente, cada um dos grupos teve posicionamento muito similar, praticamente inexistindo variação entre escolas.
Os funcionários identificam como contribuição as suas próprias funções, a depender das atribuições exercidas no espaço escolar
(organização, segurança, limpeza) e com comprometimento, escuta das necessidades escolares e na troca de experiências.
Famílias indicam a cobrança por responsabilidade e respeito dos alunos, acompanhamento do caderno, dos bilhetes e
ocorrências e das mudanças de comportamento dos filhos, auxílio com deveres de casa e revisão dos conteúdos aprendidos.
Alunos, em contrapartida, apontam dedicação, respeito, atender às demandas dos professores e dos pais e manter boas relações
com colegas. Nas três categorias, houve indivíduos que indicaram não realizar sempre tais atividades, ainda que compreendessem
a importância delas.
No conjunto da comunidade escolar como um todo, percebem-se três fatores principais que merecem destaque: a)
valorizam as relações interpessoais, em especial aluno-professor; b) têm princípios e objetivos complementares, todos já
positivados como fins legítimos da educação nacional; c) demandam por maior integração entre os vários atores (entre
funcionários e entre escola e família).
Esses três fatores indicam que, à exceção dos pontos de melhoria relacionados à infraestrutura, todos os outros já
encontram condições minimamente suficientes para serem enfrentados. Por serem do campo relacional, envolvem,
necessariamente, contradições e embates, que podem ser equilibrados com a identificação e exposição desses princípios
basilares dentre os atores.
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
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As duas principais situações de aparente oposição de ideias ocorrem nos campos dos valores e das metodologias. Em
relação ao primeiro, os valores individuais e familiares não se confundem com os valores sociais, ainda que se sobreponham e
conflitem entre si em situações pontuais. De modo geral, enquanto os valores individuais e familiares apontam para o
fortalecimento da convivência consigo mesmo e com seus pares assemelhados, construindo a noção de identidade, os sociais
tendem à convivência com a diferença, construindo a noção de comunidade. Naturalmente, o complexo processo de educação e
coexistência, em uma sociedade diversa, envolve atritos pontuais entre essas noções, mas eles devem ser minoritários (exceção).
Ampliar o diálogo para compreender tais dissonâncias e resgatar os objetivos estabelecidos em comum é uma via possível para a
melhoria dessas relações tão desejadas.
No que tange às metodologias, há, de ambas as partes, a valorização da autonomia, o desejo de confiança mútua e de
compartilhar o acompanhamento do desenvolvimento dos alunos. A discrepância ocorre, entretanto, relativamente aos métodos,
na medida em que, para realizar o acompanhamento, as famílias ficam dependentes de elementos materiais como deveres de
casa, atividades, avaliações etc. Não há evidências, nos resultados avaliados, de que a necessidade em si seja desses métodos,
mas de parâmetros materiais para acompanhamento. Não à toa, aparecem demandas como projetos interdisciplinares e
extraescolares.
Na mesma medida, funcionários identificam a necessidade de autonomia, elemento esse que decorre dos vínculos criados
pela maior interação com famílias e atendimento às necessidades de ambos. Os conflitos potenciais sobre o método de
aprendizagem decorrem, portanto, do atendimento ou não às demandas dos pais por possibilidades de acompanhamento direto
dos resultados, a partir de suas próprias conclusões. Cabe, portanto, também a clarificação sobre os novos métodos a serem
usados, em sua diversidade, e seus respectivos processos avaliativos.
A única ressalva a ser feita em relação a tais conclusões decorre de um desafio amostral: o conjunto de pais participantes
desses eventos e os processos de escuta e tomada de subsídios são, via de regra, aqueles mais ativos no acompanhamento de
seus filhos, fazendo com que a amostra possa não ser representativa de toda a coletividade desse grupo. Apesar disso, além de
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
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serem as informações disponíveis com as quais se pode lidar, a pressuposição é a de que os ausentes não o estariam, entre
outros motivos, pela não criação de um vínculo forte com o restante da comunidade escolar. Assim, ainda que as diretrizes
construídas não sejam definitivamente as mais representativas, são valiosas e estratégicas por permitir, também, novas
oportunidades de escuta para futuras adequações e redirecionamentos nas propostas para a educação.
Em última instância, as necessidades e os desejos podem ser agregados dentro de uma única meta: o aprofundamento do
modelo de gestão democrática. Esse passo a ser dado envolve superar a visão desse modelo como vinculado exclusivamente à
existência de boas relações, clima e escutas esporádicas e construir estratégias coletivas de participação e tomada de decisão e
responsabilização coletivas e compartilhadas.
1.1.4 Para além da docência e desafios para a escola
No que tange aos desafios postos às instituições escolares, as sínteses de plenárias com os/as profissionais trazem
diversas contribuições. Uma delas está descrita na seguinte colocação: “a escola deveria oferecer aos alunos profissionais com
outras competências, como psicólogo, assistente social, entre outros”. Observa-se que tais ponderações são advindas da
diversidade de demandas latentes no oficio diária da docência. Outra questão evidenciada refere-se aos Projetos Políticos
Pedagógicos (PPPs) como estratégias de conhecer os sujeitos da/na escola, com vistas a privilegiar conhecimentos inerentes a
uma dada comunidade. Sobre esse aspecto, nota-se que esse documento norteador, sobretudo após construção da Matriz
Curricular do município, deverá ser repensado e reconstruído à luz de ações coletivas e que represente as perspectivas da
comunidade escolar.
Ainda, como desafio, aparece a necessidade de suporte extra para alunos/as com dificuldades, a fim de aproximá-los em
relação ao nível de aprendizagem. Outro desafio é o acesso ao material de pesquisa no sentido de auxiliar professores/as no
conhecimento histórico e patrimonial do município a fim de que construam juntos com os alunos uma consciência sobre a
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importância da cidade para a solidificação da identidade. E, por último, o apoio proporcionado por pessoal e verbas que permitam
aos alunos vivências extraclasse as quais agreguem conhecimento e possibilidades novas.
Nesse cenário, considerar esses relatos como parte da construção de um currículo referência, nos leva a apontar que o
currículo escolar é entendido como um território que pode assumir papéis de fixação e também de contestação de saberes, de
normas e de regras, envolvendo conflitos e disputas em torno de símbolos e significados, constituindo artefato social e cultural
perpassado por relações de poder em constante processo de assimilação, (des)construção de conhecimentos e (re)produção de
identidades. Conforme Moreira et al. (1994, p. 7-8),
Nessa perspectiva, o currículo é considerado um artefato social e cultural. Isso significa que ele é colocado na moldura
mais ampla de suas determinações sociais, de sua história, de sua produção contextual. O currículo não é um elemento
inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de
poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e
sociais particulares. O currículo é um elemento transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada às formas
específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação.
É, pois, nesse sentido, que o currículo é parte muito importante daquilo que somos, visto que é a nossa autoconstrução
como sujeitos históricos, sociais, políticos, econômicos e culturalmente situados.
1.2 Primeiros olhares acerca da organização da matriz curricular
Os momentos de escuta e compartilhamento de experiências oportunizados pelo encontro coletivo com mais de mil
profissionais foram processos bastante profícuos, os quais possibilitaram intensos debates e relatos acerca das dinâmicas de
organização da BNCC e Currículo Referência do Estado de Minas Gerais.
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Além dos debates em torno do público-alvo da matriz, no dia 15 de fevereiro de 2019, responsáveis pelo Ensino
Fundamental II iniciam o trabalho com os organizadores curriculares de cada área, bem como a sistematização de estudos
relacionados às dez competências gerais e as competências específicas de cada área.
O trabalho de elaboração da Matriz foi estruturado por segmentos relacionados às etapas da educação básica: educação
infantil e Ensino Fundamental, sendo nomeados pela SEME Ibirité como fundamental I (anos iniciais) e fundamental II (anos finais),
ofertados também na modalidade da educação de jovens e adultos (EJA). Tal estruturação se deve à organização de atendimento
escolar municipal. Ainda, evidenciaram-se outras dimensões formativas que impulsionarão ações posteriores à publicação deste
documento, tais como formação continuada de professores, revisão dos projetos pedagógicos das escolas, reflexões e
proposições de novas linhas de ações metodológicas e orientações sobre materiais didáticos, processos avaliativos e
acompanhamento das aprendizagens.
Conforme documentos oficiais de orientação para implementação da BNCC nos estados e municípios, o trabalho
colaborativo é princípio central da implementação da base. Nesse sentido, as ações desenvolvidas nos anos de 2018 e 2019
buscaram potencializar a colaboração entre os sujeitos envolvidos, visando atendimento de diferentes realidades das escolas
ibiritenses. Igualmente, a possibilidade de parcerias constitui-se como valorização de sujeitos e práticas significativas já realizadas
no município. Por isso, as contribuições dos profissionais de educação, elaboradas por meio de execução de repasses semanais,
permeia todo o material.
A intenção desta Matriz é de compor uma referência municipal para organização do trabalho pedagógico diário nas
instituições, pautando-se nas aprendizagens recomendadas pela BNCC, sem perder de vista a necessidade de preservar, revelar
e valorizar a identidade e diversidade de cada localidade.
Espera-se que este documento acompanhe o/a professor/a em sua prática na sala de aula e igualmente colabore para a
aproximação das escolas municipais, no que tange à qualidade da educação como direito de todos/as os/as cidadãos/ãs
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ibiritenses, nas fases em que se encontram: a infância, a adolescência ou vida adulta. Assim, assume-se o compromisso
permanente com a formação em sua integralidade e a garantia da construção de múltiplas aprendizagens.
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2 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA MATRIZ CURRICULAR PARA A REDE MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ
Após a execução de edital nº. 004/2018, a Letrapê foi selecionada para acompanhar o processo de concepção, elaboração
e edição do texto da Matriz curricular. Todo o percurso contou com a colaboração da SEME e, além desse acompanhamento,
os/as especialistas educacionais das instituições escolares de Ibirité participaram de encontros com consultores/as da Letrapê.
A Letrapê atua na área educacional, visando a colaborar com as escolas nas possibilidades de consultoria, assessoria,
projetos e um trabalho singular para tornar as práticas pedagógicas diferenciadas e significativas. A empresa acredita no
compromisso escolar em desenvolver as competências e habilidades em estudantes, profissionais da educação e famílias, com o
objetivo de garantir os direitos de aprendizagem e a ampliação do patrimônio sociocultural da comunidade escolar.
Além disso, a Letrapê preza pelo atendimento presencial, personalizado, sistemático e diferenciado, o que permite uma
parceria duradoura e de confiança. Os resultados apresentados pelo trabalho da Letrapê evidenciam propostas que encantam,
qualificam e trazem excelência ao ambiente escolar.
A partir de processo licitatório, o município de Ibirité efetuou a contratação de empresa especializada para prestação de
serviço de elaboração da Matriz Curricular municipal, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Constitui-
se como especificação do objeto de contratação: consultoria, elaboração, monitoramento e avaliação do documento (Matriz de
Referência Curricular de Ibirité), o qual oriente a prática educativa nas salas de aula, assegurando uma educação de qualidade
para todos os estudantes da rede municipal em consonância com a BNCC. Em conformidade com a proposta, a construção do
documento se efetua em conjunto com os profissionais da rede de ensino, contendo leitura, discussão e elaboração de material
pedagógico.
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Para efetivação do processo de elaboração da matriz, a Letrapê organizou-se da seguinte maneira: coordenação de
lideranças, coordenação pedagógica geral, coordenações de segmentos (educação infantil, Ensino Fundamental I e Ensino
Fundamental II / educação de jovens e adultos [EJA]) e consultores/as. Conforme exigência do edital de contratação, todos os
consultores têm titulação de pós-graduação strictu sensu (mestrado e doutorado), além de experiência vinculada à área atendida.
As atividades de construção da Matriz iniciaram-se em outubro de 2018 com o segmento da educação infantil, ocorrendo
inicialmente encontros semanais, além de repasses de estudos realizados pelos profissionais em suas instituições de origem.
Desde o início das atividades, foram instituídas as plenárias como estratégias para registro de escuta aos profissionais. Ainda, as
plenárias serão realizadas durante os encontros com as/os docentes e especialistas, objetivando a consolidação dos repasses. A
cada encontro, foram formados grupos, preferencialmente, de cinco pessoas, no qual serão definidos um(a) coordenador(a) e um
redator(a). Sendo o/a coordenador(a) responsável pela organização de discussões e controle do tempo das atividades, o/a
redator(a) deverá apresentar um resumo das discussões por escrito, e um membro do grupo fará a apresentação dos resultados.
Nesse sentido, a mesma estratégia será adotada nos demais segmentos.
Por solicitação da equipe gestora da secretaria de educação / Prefeitura Municipal de Ibirité, iniciou-se o ano de 2019 com
seminários e grupos de trabalho nos dias 12, 13, 14 e 15 de fevereiro. As atividades envolveram todos os profissionais da rede e
contaram com momentos culturais, palestras, dinâmicas, grupos de trabalhos e plenárias. As temáticas trabalhadas foram: a
implementação da BNCC no âmbito nacional, estadual e municipal: desafios e possibilidades; Base Nacional Comum Curricular –
fundamentos e perspectivas; alfabetização e letramento – discussões na BNCC; além de grupos de trabalho de acordo com o
componente curricular: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa
e Matemática. A estrutura foi pensada para atendimento simultâneo às 36 escolas da rede municipal, com atendimento à educação
infantil, Ensino Fundamental I e II, conforme descrição a seguir:
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Figura 1: Composição de escolas da rede municipal de educação de Ibirité (Fevereiro de 2019).
Fonte: Informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Educação de Ibirité.
É importante salientar que todas as ações se integram como estratégia de composição de um documento atento às
dimensões inerentes ao cotidiano escolar municipal. Na tentativa de ampliar os processos de escuta, foram elaborados
questionários destinados aos/às professores/às e propostas de ouvidorias à comunidade escolar e estudantes. Além das
estratégias supracitadas, realizaram-se reuniões mensais com assessoras da Secretaria de Educação e coordenações da Letrapê,
com a finalidade de avaliar, acompanhar e alinhar ações inerentes à construção deste documento. Segue uma figura
representativa das articulações construídas para a configuração da Matriz curricular:
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Figura 2: Sujeitos e instituições mobilizados para a construção da Matriz Curricular de Ibirité.
Fonte: Elaborado pela Equipe Letrapê.
Durante o processo de formações, os encontros com profissionais da rede foram organizados com grupos de trabalho – GTs,
compostos por especialistas e professores/as indicados/as por cada escola como representante do componente curricular no EFI,
EFII e EJA. Na educação infantil, recomendou-se indicação de representantes por campos de experiência trabalhados.
Tais encontros promoveram debates acerca de marcos teóricos e legislativos da BNCC, da realidade educacional do
município e das perspectivas para elaboração do documento da Matriz curricular. Posteriormente aos encontros, os/as
especialistas educacionais repassavam aos/às professores/as as discussões realizadas, a partir de orientações elaboradas pela
coordenação da Letrapê.
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É importante salientar que os registros das plenárias realizadas com os/as docentes, os/as especialistas educacionais, os
repasses de estudos de docentes e as demandas da SEME compõem o texto da Matriz curricular. Assim, foi possível a construção
democrática do documento, que se revela como um referencial atento à realidade educacional da rede municipal de Ibirité.
Destaca-se o aspecto formativo das discussões inerentes à construção do documento, em que o processo mostrou-se
revelador de demandas locais. São elas: a formação de professores, a criação de espaços para aproximação entre escolas da
rede, a reflexão acerca de propostas curriculares e a discussão de aportes teóricos de cada segmento atendido.
Nessa perspectiva, a construção da Matriz Curricular se constitui como espaço profícuo para a construção e socialização de
saberes docentes, condição indispensável à formação de professores, conforme ressalta Pimenta (1999, p. 30): “a formação passa
sempre pela mobilização de vários tipos de saberes: de uma prática reflexiva, de uma teoria especializada, de uma militância
pedagógica”.
Além disso, é fundamental salientar que a formação docente proporciona a exploração de diversos saberes que continuarão
a se desenvolver nas práticas pedagógicas. Nesse sentido, os/as profissionais envolvidos/as nos debates evidenciaram, de
maneira recorrente, a necessidade de formação permanente dos/as professores/as que atuam na Rede Municipal de Educação.
Assim, essa Matriz Curricular se configura como ação inicial de implementação da BNCC. Desse modo, é imprescindível a
manutenção de espaços formativos contínuos, com a finalidade de promover a efetivação do documento, o acompanhamento das
ações inerentes a tal efetivação, além de garantir instrumentos avaliativos de todo o processo.
Destaca-se ainda que todo processo foi documentado por meio de atas e arquivado pela Letrapê. A documentação revela
diversos realinhamentos realizados a partir das demandas municipais e da preocupação permanente com a manutenção da
qualidade do trabalho, além do respeito com os princípios democráticos de elaboração da proposta que precisa atender à rede.
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3 MARCOS LEGAIS
A ideia de indicação de uma BNCC se concretiza, pela primeira vez no Brasil, no texto da Constituição Federal de 1988,
especificamente no artigo 205, que reconhece a educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e
sociedade. Além disso, determina a educação como direito de todos e dever do Estado e da família, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Destaca-se ainda que a Carta Magna, no artigo 210, reconhece a necessidade de que sejam “fixados conteúdos mínimos
para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,
nacionais e regionais” (BRASIL, 1988).
Em consonância com o texto constitucional, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – nº 9.394/96
aponta que cabe à União estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e
diretrizes para a educação infantil, o Ensino Fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996).
Ainda no documento da LDBEN nº 9394/96, observa-se, no artigo 26, a determinação de que os currículos da educação
básica devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar,
por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos (BRASIL, 1996).
Pautando-se nas orientações da LDBEN nº 9.394/96, as diretrizes curriculares delineadas pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE), ao longo da década de 1990 e revisadas nos anos de 2000, definem base nacional comum como
conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições
produtoras do conhecimento científico e tecnológico.
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Observa-se, no documento das diretrizes curriculares, a concepção do conhecimento curricular contextualizado pela
realidade local, social e individual da escola e do seu alunado. Em 2010, amplia-se o conceito de contextualização como “a
inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural resgatando e respeitando as várias
manifestações de cada comunidade”, conforme destaca o parecer CNE/CEB nº 7/2010.
Em 2014, a Lei nº 13.005/2014 promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), que reitera a necessidade de estabelecer
e implantar, mediante pactuação interfederativa (União, estados, Distrito Federal e municípios), diretrizes pedagógicas para a
educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as)
alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental e médio, respeitadas as diversidades regional, estadual e local (BRASIL, 2014).
A implementação da BNCC também se constitui como estratégia para o cumprimento das metas 2, 3 e 7 do Plano Nacional de
Educação.
Em 2017, com a alteração da LDBEN nº 9.394/96, por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira passa a utilizar,
concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da educação:
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme
diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...] Art. 36. § 1º A organização
das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios
estabelecidos em cada sistema de ensino. (BRASIL, 2017)
Promulgada em 2017, a BNCC se constitui como documento de caráter normativo, que prevê conjunto orgânico e
progressivo de aprendizagens essenciais para os alunos da educação básica, orientada pelos princípios éticos, políticos e
estéticos, que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como
fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
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Observa-se, por meio dos marcos legais citados anteriormente, que a intenção de construção de uma base comum
curricular vem sendo discutida em nosso País, nos últimos trinta anos. Entretanto, precisamos reconhecer os desafios da criação
de uma base comum que atenda às realidades bastante diversas. Assim como o Brasil, o município de Ibirité tem especificidades
sociais, culturais e econômicas muito distintas.
Nesse sentido, a construção dessa Matriz pautou-se na observação de diferentes realidades presentes nas regiões
municipais e expressa nas instituições escolares. Contudo, decidiu-se assumir as diversidades como parte integrante da matriz,
ressaltando-as no documento e, além disso, possibilitando espaços de adequação em cada instituição de ensino.
Assim, a BNCC tem a finalidade de orientar os sistemas na elaboração de suas propostas curriculares e tem como
fundamento o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento, em conformidade com o que preceituam o Plano Nacional de
Educação (PNE) e a Conferência Nacional de Educação (CONAE).
Elvira Souza Lima (2008) nos lembra de que indagações sobre os currículos presentes nas escolas mostram que há
consciência de que eles não são conteúdos prontos a serem passados aos/às alunos/as. Segundo a pesquisadora, currículos são
construções e seleções de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e
culturais, intelectuais e pedagógicas.
Partindo-se dessas considerações, buscou-se a construção de uma Matriz Curricular que permitisse correlações entre
contextos dinâmicos e as demandas legislativas que se efetivaram nas últimas décadas em nosso País. Enfim, buscou-se um
equilíbrio entre o alinhamento de políticas e ações, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC e a realidade educacional do
município.
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4 SUJEITOS IBIRITENSES: DELINEAMENTOS E EXPECTATIVAS
Considerando a diversidade presente na sociedade brasileira e evidenciada nas instituições escolares, emerge o seguinte
questionamento: como construir uma Matriz Curricular em consonância com as demandas regionais diante de uma base comum?
Tal questão configura-se como desafio e também como um convite para se conhecer quem são os sujeitos atendidos, quais são as
suas reais demandas e, além disso, quem são os sujeitos que pretendemos formar?
Destaca-se que a rede municipal de Ibirité atende aos seguintes segmentos da educação básica: educação infantil e Ensino
Fundamental regular e também a modalidade da educação de jovens e adultos (EJA). Assim, compreender os sujeitos das
instituições municipais de ensino implica considerarmos quem são as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos da
cidade. Tais premissas estão pautadas nas concepções de infância, adolescência e vida adulta.
Ressalta-se que seriam necessárias pesquisas para definições mais precisas sobre esses sujeitos. Entretanto, deparou-se
com a ausências de estudos publicados a respeito de quem são as crianças, os adolescentes, os jovens e os adultos do município
de Ibirité. Por isso, os delineamentos apresentados neste documento pautaram-se em percepções de profissionais da educação,
registradas em repasses de estudos, plenárias e registros a partir instrumentos de escuta.
Assim, no que tange às concepções de infância, adolescência e vida adulta, consideraram-se, inicialmente, aportes teóricos
discutidos durante os encontros formativos e as discussões realizadas em plenárias com especialistas e consultores/as da Letrapê.
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4.1 Concepções de Infância e de criança
Evidenciou-se, nos estudos e discussões realizados, que os conceitos de criança de infância não são sinônimos. Logo, não
se pode idealizar uma única infância ou criança, pois são diversas as crianças e suas infâncias. Tais conceitos são demarcados a
partir de diversos fatores sociais, econômicos, afetivos e culturais.
A respeito do conceito de infância e infâncias, Barbosa e Santos (2017, p. 247) salientam que, por albergar diversas
concepções, a infância não se prende a um só significado. Ao longo do tempo, diferentes conceitos de infância vêm sendo
construídos. Ainda assim, dentro de cada aspecto abordado, poderemos encontrar várias “infâncias”. Em uma perspectiva
histórica, Sarmento (2005, p. 365-366) posiciona o conceito de infância/infâncias como historicamente construído, a partir de um
processo de longa duração que lhe atribuiu um estatuto social e que elaborou as bases ideológicas, normativas e referenciais do
seu lugar na sociedade.
Em outra perspectiva, emerge a sociologia da infância, que traz, dentre seus principais objetivos, estudar a respeito da
criança, a partir da própria criança, evitando a interferência do olhar adultocêntrico (SARMENTO, 2005). Assim, a infância também
começa a ser contextualizada em diversos aspectos. Barbosa e Santos (2017) recorrem a Corsaro (2002) para enfatizarem que as
crianças se apropriam criativamente da informação do mundo adulto para produzir a sua própria cultura de pares, de maneira
criativa na medida em que tanto expande suas relações culturais, quanto transforma a informação do mundo adulto de acordo com
as preocupações do mundo de seus pares e simultaneamente contribui para a reprodução da cultura adulta.
No que se refere ao processo de escolarização da infância, os pesquisadores Neves, Munford, Coutinho e Souto (2017)
destacam que tal ação coloca os sujeitos frente a práticas específicas das instituições escolares, com tempos e espaços
diferenciados, posicionando-os em lugares socialmente demarcados.
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Neves, Munford, Coutinho e Souto (2017) esclarecem ainda que, no processo de escolarização, a criança não apenas se
adapta e internaliza, conforme supostamente espera o modelo clássico tradicional de ensino. A criança, como sujeito de sua
própria infância, envolve-se na apropriação, reinvenção e, por fim, reprodução da cultura escolar.
Nesse sentido, é possível inferir que a criança participa ativamente de seu processo de escolarização, apropriando-se da
cultura escolar, inserindo-se na cultura de pares e criando representações acerca dos processos educacionais em que está
inserida. Assim, emergem novos olhares para a infância e seus processos de interação, discussões que se tornam imprescindíveis
para o processo educacional nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
No que diz respeito às demandas do mundo adulto quanto ao processo de escolarização da infância, destaca-se a tensão
gerada diante à premissa de que os anos iniciais constituem, no período destinado a alfabetizar, sem negar a eminência social de
se alfabetizar as crianças no tempo certo / “acertado”. É imprescindível destacar que a criança não deixa a infância para ingressar
no ciclo de alfabetização. Portanto, o ciclo da alfabetização é também o ciclo da infância, e deve se pautar essencialmente na
premissa de que as crianças são sujeitos e devem ser consideradas como agentes sociais, ativos e críticos (CORSARO, 2005).
Logo, alfabetizar, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, precede considerar as especificidades e demandas das culturas
infantis, marcadas por tempos e trajetórias distintas. Dessa forma, o profissional deve promover situações que estimulem o
desenvolvimento de habilidades de letramento, bem como a apropriação do sistema de escrita alfabética, sem perder de vista a
promoção de experiências socializadoras que podem ocorrer por meio de brincadeiras e interações. Corsano (2011) esclarece
que, na interação, as crianças transformam experiências socializadoras em aprendizagem, num movimento de desenvolvimento
coletivo.
Dessa forma, o processo de escolarização nos anos iniciais precisa considerar a infância como eixo central e articulá-las às
demandas formativas da educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, atentando-se para o fato de que a finalidade
do ensino, nos anos iniciais da educação básica, não se resume em preparar crianças para prosseguirem em seu processo de
escolarização e sim possibilitar a elas, como sujeitos de seu tempo, usufruir de experiências significativas e compreender que a
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vida não está após a escola, e sim está na escola e a constrói. Implica ainda considerar a inserção dos sujeitos em uma sociedade
cada vez mais balizada por práticas de leitura e escrita. Assim, escolarizar-se é também ampliar saberes por meio de
investigações, experimentações e construção de formas para viver plenamente o tempo de agora.
4.2 Qual criança queremos formar?
Espera-se que a criança ocupe o centro do processo nas práticas da educação infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, e, sobretudo, que ela se sinta parte integrante da escola e tenha garantido seus direitos de aprendizagem, por meio
de práticas que oportunizem o brincar e as interações em um ambiente escolar lúdico e significativo.
Dessa forma, pretende-se que as instituições escolares de Ibirité formem crianças independentes, criativas, autônomas e
participativas na vida social, e, além disso, que sejam formadas integralmente, a partir do desenvolvimento de habilidades nas
dimensões afetivas, éticas, artísticas, físicas e cognitivas.
4.3 Juventude(s): algumas noções
Para falar sobre juventude, é importante considerar, conforme Abramo (2005), que a juventude não pode ser vista somente
do ponto de vista cronológico, pois os sujeitos vivenciam trajetórias diferenciadas ainda que estejam na mesma faixa etária.
Carrano (2000) ressalta que, além desse aspecto, as idades expressam um marco para pesquisas estatísticas desmembradas em:
idade de escolarização obrigatória, idade mínima para a responsabilização penal, idade adequada para assistir a programas de
televisão, entre outros. Nessa direção, Regina Novaes (2006) nos lembra que os limites etários não são fixos, já que:
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Para os que não têm direito à infância, a juventude começa mais cedo. E, no extremo – com o aumento da expectativa de vida e as
mudanças no mercado de trabalho –, uma parte “deles” acaba por alargar o chamado “tempo de juventude” até a casa dos 30. Com
efeito, qualquer que seja a faixa etária estabelecida, jovens com idades iguais vivem juventudes desiguais. (NOVAES, 2006, p. 105)
Desse modo, pode-se inferir que as delimitações sobre o termo juventude vão depender de diversos fatores, contextos
(econômico, político, cultural etc.) e áreas de conhecimento, como a Biologia, a Sociologia, a Antropologia e a Psicologia, por
exemplo. De acordo com o Estatuto da Juventude (BRASIL, 2013), são considerados jovens os sujeitos até 29 anos de idade.
Assim, nesse bojo, encontram-se diferenciações ligadas aos aspectos de maturidade biológica, o que possibilita diferenciar os
adolescentes de outros jovens. A juventude é marcada pelo início da adolescência, que, por sua vez, é conhecida pelas
transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. “É, nessa fase, que fisicamente se adquire o poder de procriar, em
que a pessoa dá sinais de ter necessidade de menos proteção por parte da família e começa a assumir responsabilidades, a
buscar independência e dar provas de autossuficiência, dentre outros sinais corporais, psicológicos e de autonomização cultural”
(DAYREL, 2016).
Desse modo, Dayrell (2003) assume a definição de Charlot (2000, p. 33 e p. 51), para quem o sujeito é um ser humano
aberto a um mundo que tem uma historicidade, é portador de desejos e é movido por eles. O jovem, como sujeito social, além de
estar em relação com outros seres humanos, é também sujeito. Ao mesmo tempo, o sujeito é um ser social, com uma determinada
origem familiar, que ocupa um determinado lugar social e se encontra inserido em relações sociais.
Assumem-se, neste documento, perspectivas discursivas que concebem adolescentes e jovens a partir da proposta do
pesquisador Juarez Dayrell (2003), para abordar juventudes, trata-se de tomar, como ponto de partida, uma série de imagens a
respeito da juventude, presentes no cotidiano, que interferem na nossa maneira de compreender os jovens. Segundo Dayrell
(2003), a forma mais arraigada de conceber a juventude relaciona-se a sua “condição de transitoriedade”, na qual o jovem é um
“vir a ser”, tendo no futuro, na passagem para a vida adulta, o sentido das suas ações no presente.
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MATRIZ VERSÃO FINAL 2020 alfabetização..

  • 1. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG
  • 2. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG EXECUTIVO MUNICIPAL Prefeito - William Parreira Duarte Vice-prefeito - Paulo Telles da Silva GESTÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Secretária Municipal de Educação- Ana Paula Lemos de Souza Pinto Angelo Secretária Adjunta - Andresa das Graças Cordeiro Ribeiro Assessora Administrativa - Elaine Leônia Mota EQUIPE DE GESTÃO PEDAGÓGICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Cássia Aparecida Damasceno Nunes - Coordenadora da Educação Infantil Cristina de Albuquerque Moreira - Coordenadora do Ensino Fundamental II Élida Elânia Barcelos Dias da Silva - Coordenadora do Ensino Fundamental I Karine Fernandes da Cunha Nunes - Coordenadora do Ensino Fundamental I Luciana Rodrigues Viana - Coordenadora da Educação Infantil Roberta de Souza Silva - Coordenadora do Ensino Fundamental II Eliana Teixeira Lobato Coutinho – Coordenadora Pedagógica
  • 3. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG EQUIPE DE COAUTORES Adamilton José de Oliveira Adélia Lima Cardoso dos Santos Adriana Aparecida Silva Magalhães Adriana da Glória Camargo Leocádio Adriana de Souza Rodrigues Adriana Dias de Jesus Araújo Adriana Dos Santos Firmo Nobre Adriana Paula Rodrigues Adrielle de Souza Rocha Aguida Maria Alves Alcione Costa do Nascimento Aldonele Alves Santiago Alexandre Magno do Carmo Alexsandra Policarpo Raimunda de Oliveira Aline Freitas de Macedo Santos Aline Kelen de Oliveira Braga Amanda Cristina Delfino Ana Flávia dos Santos Gonzaga Ana Kelly Batista Vieira Martins Ana Lúcia Nunes de Moraes Ana Maria de Oliveira Ana Paula Batista Salomão Ana Teresa de Oliveira Rangel Ana Terezinha Barros Pereira Panta Andrea Alves Nascimento Andréia Aparecida de Miranda Lapa Andreia dos Santos Firmo Andréia Freitas de Araújo Andréia Maria de Souza Reis Andresa Aparecida da Rocha Faria Andreza Renata Damasceno Angélica Aparecida dos Reis Aparecida Paulino Moraes Martins Ariana Amaro Ribeiro Amâncio Arinéia Maria Reis Bianchi Vieira de Castro Carla Juliana Vieira Diniz Carla Patrícia Coutinho Carla Renata Machado de Oliveira Cassiana Mendes Ferreira Carques Cátia Maria Pereira Célia de Lima Fonseca Cibelle Crísley de Fátima Magalhães Cintia Pereira da Silva Santos Claudenice dos Santos Silva Cláudia Márcia Diniz Cláudia Suely Silva Rocha Gomes Claudinéia Moreira da Silva Cléa Regina dos Santos Cléria Ferreira dos Santos Cleuma Antônia de Oliveira Leite Cristiane Aparecida da Silva Cristiane Duarte Silva Trevenzoli Cristina Ávila Rodrigues Neves Cristina Chagas Lopes Cynara de Oliveira de Deus Daiana Silva Alves Daliane dos Santos Garcia Dalvonette Gonçalves da Silva Daniel Ordane da Cota Vale Daniela Lima de Carvalho Daniele Christina Santos de Carvalho Daniele Jesus David Laudares Danielle Brion Lima Danielle de Cássia Pedrosa Prates Ribeiro Danielle Veruska Queiroga Fernandes Débora da Silva Vanderlei Lima Degmar de Oliveira Caetano Deise Magre Barcelos Delciléia Aparecida Dávila e Silva Denise Borges de Souza Belo Dione Ferreira de Castro Dulcinéia Umbelina Ferreira Sales Edineia Silva dos Santos Moreira Eduardo Charbel Arcanjo Gonçalves Elaine Aparecida da Silva Resende Elaine da Silva Dias Nogueira Elaine Lima Silva Passos Elaine Martnelli Ribeiro Eliana Rosa da Silva Magalhães Eliene Aparecida Saraiva Veloso Elis Regina de Souza Lima Elizabeth Diniz Xavier Elizangela Maria Pedrosa Cunha Elizangela Patrícia de Souza Duarte Ellen Aparecida Areda Costa Emelice Carlos da Mota Erika Alexandra S. Pinheiro Eula Alves de Lima Silvério Eva Aparecida dos Santos Evandro Henrique Chaves Freitas Evane da Cunha Raymundo Fabiana Laís de Oliveira Miranda Fabiana Sabará Dias Fabrícia Cappai Guimarães Fernanda Regina dos Santos Silva Flávia Francisca da Cruz Gonçalves Flávia Ramos de Jesus Flaávia Rodrigues Pereira de Oliveira Genilza Santos Vasconcelos Gercilene dos Reis Santana Gilmane Silva Cardoso Gilmar da Silva Santos de Oliveira Girleide Almeida dos Santos Oliveira Gislaine Paranhos da Costa Gizele Fátima Brugguer de Assis Gláucia Dias Salgueiro Gláucia Magalhães Campos Glecislene da Silva
  • 4. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG Graziela Luciana Rodrigues Freitas Helen Cristina de Menezes de Oliveira Helenice Deise Campos Hellen Thayany de Jesus Araújo Heloisa de Souza Laia Penido Honorina Sophia Dias Da Rocha Hosaias Longuinho Dos Santos Iolete Maria Goulart Magalhães Isabel Bispo dos Santos Isabel Cristina Guimarães Pereira Janaína Dos Santos Salgado Teixeira de Souza Janine Maciel Vilela Parreiras Jaqueline Mara Lelis Lucas Jeane Cristina da Silva Cunha Botinha Jeane Oliveira Santos Jeaneide Vitório Mendes Silva Jefton Jean Alves Valhuch Júlia Graciele Pereira Santos Juliana Cristina Aquino Brum Juliana Isabel da Silva Julielem Cristina Gonçalves Mendes Júnia Gonçalves Ribeiro Camargos Junia Marise Rodrigues Gomes Jurema Pimenta da Rocha Coelho Kátia Cristina Martins Rodrigues Fraga Keli Pinto de Souza Lima Kelle da Silva Rodrigues Kenia Homem Barbosa Laila Vitalino Sleimam de Matos Letícia Cristina Soares de Jesus Letícia Duarte Gomes Letícia Fagner Ribeiro e Vilela Letícia Suelem Franca da Silva Lidiene Cristina da Silva Santos Lília Gonçalves da Silva Luciana Ribeiro da Silva Luciana Ribeiro dos Santos Luciana Soares Vieira Luciene Matoso dos Santos de Jesus Luciene Renata Gomes Luciléia Mara Duarte Silva Ludmila Aguiar da Silva Ludmila de Oliveira Santos Mailza Vieira Gomes Márcia Alves de Jesus Márcia Andrade do Carmo Márcia dos Santos Francisco Marcilene Batista de Souza Maria da Aparecida Coelho Nascimento Maria da Aparecida Roberta da Silva Maria Dalva Costa Lima Maria das Dores de Souza Maria de Fátima Dias Maria de Fátima Reis Maria de Fátima Rezende Maria de Fátima Vieira Rodrigues Maria do Carmo de Carvalho Ribeiro Maria dos Anjos da Silva Carvalho Diniz Maria Goretti da Silva Maria Helena Ribeiro Peres Maria José Almeida Santos Maria José Oliveira Marilane Marcia dos Santos Marisilvia Policarpo da Silva Maristela da Conceição Faria Filha Marizete Aparecida Cecílio de Andrade Marly Pinheiro de Souza Oliveira Meirielly Norberto Bie Miriam Helena Caldas Vasconcelos Nadir Zaule de Araújo Nadja Maria dos Santos Nancy Teles da Silva Fé Nayana Bertoldo de Souza Oliveira Neia Maria de Oliveira Neusa Lemos Moreira Neuza de Oliveira Souza Nilma da Conceição de Paula Nilma Maria Silva Braz Fonseca Nilza Machado Pereira Olga Morais Tresinare Osmar Dias Camilo Osny Donizetti Nunes de Almeida Patrícia Alves dos Santos Patrícia Silva Martins dos Reis Patrícia Souza Avelar Hildebrando Paula Roberta da Silva Santos Paulina Graciele Rosa da Silva Rodrigues Poliana Cristina de Oliveira Moraes Polínia Paiva Avelar Priscila Anne Lellis Gario Rafael Alves Vieira Rafaela Cristina Ramos de Andrade Rafiza de Andrade Silva França Rarican de Oliveira Silva Schieber Regina Juliana R. Paes Roberta Amorim Martins da Silva Romilda Pereira do Nascimento Rômulo Valentim Baeta Roque dos Santos Xavier Rosana Alves Ribeiro Rosana de Castro Dolabella Rosana Lorena Dos Santos Rosane Mara Assis Resende Rosângela Aparecida de Carvalho Souza Rosângela Maria da Silva Machado Roseane Cristina Resende Franco Rosemary da Costa Faria Rosilene de Oliveira Ferreira Rosimeire Oliveira Vidal Ruth Caldeira Barony Sandra de Cássia Fé Silva Almeida Sandra Regina Ferreira Saulo Leonardo de Melo Silvana Aparecida Santos Silva Silvana Paula de Almeida
  • 5. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG Silvânia Neves Benfica Simone Campos Sione Ribeiro Dumont Solange Aparecida do Carmo Soraia Virgínia Coelho Cássio Suelen Alves Maciel Suelen Aparecida de Oliveira Rodrigues Rosa Suely Abelha de Moraes Tânia Maria de Freitas Tassiana Leal Rodrigues Tatiana de Paula Terezinha Costa Ferreira Thiago Lopes de Almeida Thiago Rodrigues Silva Vagner Chiodi da Silva Vanda Souza Porto Vanderlan Cardoso dos Santos Vanessa Aparecida Barbosa de Corsi Vanessa dos Santos Vanêssa Eloisa Gomes Vânia Aparecida Leão Vania Elizabeth Morais Vanilda Alves da Silva Veridiana Guedes Porto Vinícius Alves de São José Virgínia Assiria de Oliveira Viviane Aparecida Pavione Viviane Helena Duarte Riveres Viviane Ribeiro Matilde Vivianne Betinê Macedo Oliveira Walkyria Jacqueline Matias Pinto Wanessa Pereira Batista Santos Zenice Aparecida Martins Ferreira
  • 6. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG EQUIPE DE COLABORADORES Adriana Martins Matos Santana Adriana Maura Carvalho Ferreira Adriana Perdigão Pimenta Agnes Maryane de Araújo Pereira Aiane Pereira Gomes Dos Santos Alexandra Jesus de Oliveira Souza Alexandre Maynarte Santos Aline Cristina Amorim da Costa Timóteo Aline Cristina Pereira Alisson Fonseca Costa Alliny Cristine Lopes Hipolito Ana Carolina de Sousa Ana Cristina Rodrigues D´Angelo Ana Mercia Damasceno Reis Ana Patrícia Vieira Braga Ana Paula Cruz de Faria Ana Paula dos Santos Ana Paula Gomes Ferreira Anderson Willian Alves Andréa Alexandra Margarida Santos Andréa Maria de Oliveira Duarte Andrea Regina Alves Briones Andreia de Oliveira Fonseca Andreia Jordane Lima Andressa Kelly Fagundes Valle Angela de Oliveira Rodrigues Palomino Antônia Creusilene Oliveira Dias Beatriz Helena da Costa Borja Breno Jose De Araujo Bruna Paula Silva Ribeiro Camila de Almeida Vieira Camila dos Santos Santana Carla Adelsa Pereira Pinto De Oliveira Carla de Araújo Mendes Carla Fernanda de Oliveira Carla Ferreira da Silva Carlos Roberto Dos Reis Carmem Lúcia Maia de Oliveira Carolina Canabrava de Oliveira Cassilene Candida Nogueira da Silva Célia Dias Fagundes Célia Márcia Venâncio De Souza Cibele Rezende Alves Cibelle Crisley de Fátima Magalhães Cintia Aparecida Amorim de Jesus Teixeira Cláudia Aparecida de Sousa Claudia da Silva Felipe Claudia Mendes Parreira Fagundes Cláudia Oliveira Diniz Claudiceia Gomes Moreira de Morais Cleonice da Consolação Carvalho Conceição Glaucineia de Oliveira Crisna Moura Cristiano Ferreira de Souza Lima Cristina Geralda Peixoto Dalila Macedo Daniela Cristina de Freitas Rodrigues Daniela de Oliveira Daniela Martins Paulo Daniele Araújo Fonseca Danilo dos Reis Sobrinho Dargo Duarte Pinto Utsch Delma Aparecida Silva Delniza Aparecida de Carvalho Delza Rodrigues Almeida Denise Cristina Dos Santos Denise Maria Da Silva Dirceu Jose De Oliveira Douglas Silva Pereira Dyanne Krysley Nogueira Ribeiro Nascimento Edirlene Goncalves Guimaraes Edite Vilarina de Melo Santos Edléia de Araújo Neves Costa Edna Vaz de Andrade Elaine Aparecida Silva Elaine Cristina Palhares Elaine Ferreira Lima Elderlaine Candida Costa Veloso Eliana Júnia Rodrigues dos Santos Eliana Mônica Brasileiro Alves Eliane A. Fernandes Eliane de Jesus Greco Eliane de Souza Rosa Eliane Maria Basílio da Fonseca Campos
  • 7. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG Eliane Maria de Freitas Picinin Eliane Reis do Carmo Pereira Elizabeth Aparecida Maciel Elizabeth do Carmo Goulart Èrica Flaviane de Morais Camargos Erica Regina Ferreira Erlaine da Conceição Amaral Freitas Ester Geórgia Pinto Euler Duarte Rocha Filho Fabiana de Fátima Gomes Fabiana Martins de Araújo Neiva Fernanda Pinto Barbosa Fernanda Rodrigues Antunes Fernando Bruno de Oliveira Nascimento Fernando Eduardo Maia Fernando Gama Amaral Flavia Caroline Santiago dos Reis Flávia Gonzaga da Silva Flávia Ramos de Jesus Flaviane Campos de Araujo Matoso Flavio Andrade do Carmo Franciele Sales da Silva Francisco Raimundo de Oliveira Gabriel Bernardo da Silva Souza Georgia Martins Ferreira E Silva Gercilene dos Reis Santana Giane Maria Rodrigues Vasconcelos dos Reis Gilvanete Ramalho da Costa Gisele Berenice Gonçalves Costa Gisele Diniz Vicente de Aguiar Gislaine Fabrícia da Silva Oliveira Gislayne Sacramento Santos Barbosa Gislene Pereira Soares da Silva Graça da Silva Lima Gregorio Henrique Salles Laseck Heloisa Teixeira de Souza Oliveira Hernane da Silva Hilda Silva Valverde Costa Hudson da Costa Narciso Igor Ademar Vieira Ilka Mitt Aparecida José Irene Camila Duarte Cardoso Ires Figueiredo de Souza Isa Neves de Oliveira Itamar Ary Sacramento Santos Ivani Faria de Souza Pires Ivanise Lucas de Sousa Nascimento Izabel Alves do Carmo Costa Janaína Monteiro Rocha Janeide Carneiro dos Santos Janete Aparecida Rodrigues de Andrade Janete Batista dos Santos Jessica Cristina Alvares Barbosa Jéssica da Silva Faria Brandão João Carlos Alves Areas João Paulo Lisbão Nano José Claudio Lemes Neto Josiene Leatriz Paulino Josiene Samara Santos Jucélia Regina Batista Alves Júlia Maria Godinho Aquino da Rocha Juliana Marisa de Aguiar França Junia Graciela Borges Ferreira Sant Ana Karine Ferreira da Silva Karla Reis Kenia Cristina Souza Andrade Keyla Aparecida Ferreira Leite Laura Felix de Abreu Laurentina Lúcia da Silva Leiliane Maria Rios e Silva de Oliveira Leonel Ferreira dos Santos Filho Leonice dos Santos Lopes Letícia Rios Lima Silva Leticia Silva Alexandre Lidiane das Graças Santos Lilian Claudia Moura Carvalho Lilian Marques Queiroz Lisandra Mara Serapião Prado Lívia Cassimira da Cruz Andrade Lorrayne Cristina Hackbart Nunes Lúcia de Fátima Cassiano Avelar Lucia de Fatima Santos Lucia Helena Fernandes Ferreira Luciana Leite Rosa Caetano Luciana Siqueira de França Luciano da Silva Costa Luciene Fernandes Morais Lucileia Martins Rodrigues Santana Lucileine Fernandes do Carmo Ferreira Ludmila de Freitas Ludmila Paola Coelho Santos
  • 8. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG Luiz Filipe Moraes Teixeira Luiz Otavio da Silva Luzia Maria de Almeida Souza Luzinete Correa da Silva Magda Geralda de Sousa Marcela Marcos Lameira Marcela Penaforte Fernandes Márcia Alves Pereira Inácio Marcia Isabel Peixoto Azevedo Marcia Maria de Paula Marcia Maria Soares Camargo Marcilene Pereira Costa dos Reis Marcos Faria dos Santos Marcos José de Oliveira Pinto Mardony Silveira Martins Maria Aparecida Coelho Oliveira Maria Aparecida da Silva Barcelos Maria Cristina de Oliveira Batista Maria da Conceição Caetano da Silva Maria da Conceição Carvalho Moreira Maria da Conceição Santos Pereira Maria das Graças de Sousa Silva Maria de Lourdes Resende Maria Helena Cordeiro Barros Silva Maria Lúcia de Oliveira Aleixo Maria Lúcia Rodrigues de Oliveira Maria Tereza Medeiros Carneiro Marcelino Mariela Lourenço Aguiar de Oliveira Marília Aparecida Moreira Silva Marina de Sena Dias Silveira Marina Goncalves de Almeida Marlene das Graças Andrade Teixeira Marlene do Nascimento Ferreira Marlene Higino da Silva Marlene Rodrigues Dde Oliveira Marley Fernandes da Cunha Oliveira Marlon Pedro de Andrade Marta Silvestre Marinho de Oliveira Martiliane Matildes de Oliveira Mary Ferreira Gonçalves Maryanne De Oliveira Vilaca Mateus Aquino Da Silva Michele Cristina Valadares Cardoso Rocha Michele Souza Faria Miguel Pereira Dos Santos Mirtes Aparecida de Figueiredo Costa Mônica Matos de Oliveira Naedes Brito Soares Nair Moreira Angelos Nalva Gonçalves Fernandes Natalia de Jesus Morais dos Reis Nayara Domingues Cardoso Nayara Sedlmaier Pereira Nelma Cristina Ramos Ferreira Netércia Ferreira de Carvalho Moura Neuza Aparecida Pinheiro de Souza Santana Núbia Mara Ddas Mercês Mendes Onilia de Oliveira Fernandes Orlando Luiz de Jesus Patrícia Cristiane Dias Belo Silva Patrícia dos Anjos Pereira Patrícia Ferrarez de Souza Silva Patricia Junia Santos Patrícia Pinto da Silva Paula de Souza Fonseca Paula Nayara Da Silva Avelino Priscila Lorena dos Santos Rafael Talles Moreira Santos Raul Augusto de Oliveira Silva Regina Oliveira de Sena Santos Rejane Cassiano Vieira Meneses Rejane Xavier de Paula Lima Renata de Oliveira Vilaça Renata Vieira Costa Brum Renildo de Assis Resende Rita de Cássia Martins Ferreira Robson Lacerda Rodrigo Barbosa Apolinario Ronilda da Silva Pinto Rosa Maria Cunha de Castro Rosana Lúcia Eller de Freitas Rosane Mara Assis Resende Rosangela da Silva Oliveira Roselaine Ddo Carmo Gomes Rosemairy Aparecida Aarao Rosemar Soares Frade Rosenei Ferreira Diniz Rosilene de Jesus Pinheiro Campos Rosilene Dorneles Dias Dos Santos Sandra Cristina Monteiro Sara Aparecida Xavier de Souza
  • 9. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG Sheila Santos Rezende Sibelle Adriane Nunes Ayrolla Sidney Oliveira Silva Silvana Conceição de Lima Silvia Cariri Silvia Oliveira Andrade Simone da Conceição Silva Simone Silva Corrêa Sirley Aparecida Rodrigues Solange Vilaça Pereira Sônia Aparecida de Laia Sônia Caciana Barbosa Sônia Gonçalves Machado Soraia Alves Leite Soraia Virgínia Coelho Cássio Stella Sousa Moreira Symone Cristina de Freitas dos Santos Tâmara Santos Emiliano Tamires Rodrigues Siqueira Tania Marcia Rocha Lopes Tatiane Pereira Cruz de Oliveira Terezinha Pereira Anjos Oliveira Thiago Henrique Costa Miranda Valeria de Castro Peres Valeria Teixeira Clemente Vanessa Imaculada Costa Vanusa da Costa Santos Pereira Verlane Michele Goncalves Verônica de Paula Rodrigues Vilma Marisa da Silva Vinícius Alves de São José Viviane Ribeiro Matilde Washington Trindade da Silva
  • 10. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG EQUIPE LETRAPÊ Patrícia Fernanda Fagundes – Coordenação de Liderança Pedagógica Carlos Augusto Fagundes – Coordenação de Liderança e Administrativa Erika Mattedi Prates Dias – Coordenação de Recursos Humanos Rúbia Germano Santos Lopes – Coordenadora Pedagógica Geral da Matriz Curricular Camila Jardim de Meira – Coordenadora dos Segmentos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I Thatiane Santos Ruas – Coordenadora dos Segmentos do Ensino Fundamental II e Modalidade de Educação de Jovens e Adultos Aniele Fernandes de Sousa Leão - Consultora do Componente Curricular de História do Segmento do Ensino Fundamental I César Vinícius de Noronha - Consultora do Componente Curricular de Geografia do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade EJA Eliane da Silva Machado – Consultora do Segmento da Educação Infantil Flávia Temponi Góes - Consultora do Componente Curricular de Educação Física do Segmento do Ensino Fundamental e Modalidade EJA Flávia Zauli Fernandes – Consultora do Componente Curricular de Matemática do Segmento do Ensino Fundamental I Geraldo Antôonio Alves de Sousa – Consultor do Componente Curricular de Língua Portuguesa do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade EJA Janaína da Conceição Martins Silva – Consultora do Componente Curricular de Matemática do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade EJA Laryssa Cristina Castro Gomes - Consultor do Componente Curricular de Língua Inglesa do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade EJA
  • 11. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG Livia Tôrres Cabral - Consultora do Componente Curricular de Geografia do Segmento do Ensino Fundamental I Luísa Teixeira Andrade - Consultora do Componente Curricular de História do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade EJA Márcia Auxiliadora Fonseca - Consultora do Componente Curricular de Ciências do Segmento do Ensino Fundamental e Modalidade EJA Renata Bastos Valentim – Projeto Gráfico Rita de Cássia Costa Teixeira - Consultora do Componente Curricular de Arte do Segmento do Ensino Fundamental e Modalidade EJA Rodrigo Pires Paula – Revisor de Língua Portuguesa da Matriz Curricular Sandson Almeida Rotterdan - Consultor do Componente Curricular de Ensino Religioso do Segmento do Ensino Fundamental II e Modalidade EJA Simoni Jacomini de Souza – Consultora do Componente Curricular de Língua Portuguesa do Segmento do Ensino Fundamental I Tatiane Aparecida de Almeida - Consultor do Componente Curricular de Ensino Religioso do Segmento do Ensino Fundamental I
  • 12. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................................................................14 1.1 O MUNICÍPIO DE IBIRITÉ: cenários geográfico, histórico e contextos das escolas públicas municipais.........................................19 1.2 SUJEITOS IBIRITENSES NOS CONTEXTOS ESCOLARES: percepções de profissionais da educação do município de Ibirité .....................................................................................................................................................................................................................................................21 1.1.1 Corpo Discente ...................................................................................................................................................................22 1.1.2 Corpo Docente....................................................................................................................................................................23 1.1.3 Escola e comunidade..........................................................................................................................................................24 1.1.4 Para além da docência e desafios para a escola................................................................................................................30 1.2 PRIMEIROS OLHARES ACERCA DA ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR.............................................................................31 2 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA MATRIZ CURRICULAR PARA A REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO DE IBIRITÉ.....................................................................................................................................................................34 3 MARCOS LEGAIS ..........................................................................................................................................................................39 4 SUJEITOS IBIRITENSES: DELINEAMENTOS E EXPECTATIVAS ..............................................................................................42 4.1 Concepções de Infância e de criança.....................................................................................................................................................................43 4.2 Qual criança queremos formar? ................................................................................................................................................................................45 4.3 Juventude(s): algumas noções ..................................................................................................................................................................................45 4.4 Qual adolescente/jovem queremos formar? ..........................................................................................................................................................47
  • 13. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 4.5 Concepção vida adulta no contexto da modalidade de Educação de Jovens e Adultos........................................................................48 4.6 Qual adulto/a queremos formar?...............................................................................................................................................................................51 4.7Sujeitos na perspectiva da educação inclusiva......................................................................................................................................................52 5 PRINCÍPIOS E CONCEITOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM: Direitos de Aprendizagem, Campos de Experiências, Competências Gerais, Descrição de Áreas e Competências Específícas...................................................................................55 5.1Princípios da Base Nacional Comum Curricular, Competências Gerais e Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento .....................................................................................................................................................................................................................................................57 5.2 ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS E ADEQUAÇÕES MUNICIPAIS............................................................................................................................................................................................60 5.3 APRESENTAÇÕES DAS ÁREAS DE CONHECIMENTOS..............................................................................................................................65 6 TEMAS INTEGRADORES ..............................................................................................................................................................78 7 ORGANIZADORES CURRICULARES POR SEGMENTOS E ÁREAS DE CONHECIMENTOS ...................................................80 7.1 Educação Infantil...........................................................................................................................................................................................................81 7.1.1 O eu, o outro e o Nós.........................................................................................................................................................81 7.1.2 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS .................................................................................108 7.1.3 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS...............................................................................129 7.1.4 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO ............................................................144 7.1.5 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.................172
  • 14. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 7.2 Área de conhecimento: Linguagens .......................................................................................................................................................................201 7.2.1 Língua Portuguesa............................................................................................................................................................201 7.2.2 Língua Inglesa...................................................................................................................................................................523 7.2.3 Arte ...................................................................................................................................................................................554 7.2.4 Educação Física................................................................................................................................................................700 7.3 Área de conhecimento: Matemática......................................................................................................................................................................750 7.4 Área de conhecimento: Ciências da Natureza ....................................................................................................................................................877 7.4.1 Ciências ...........................................................................................................................................................................877 7.5. Área de conhecimento: Ciências Humanas........................................................................................................................................................951 7.5.1 Geografia ..........................................................................................................................................................................951 7.5.2 História..............................................................................................................................................................................999 7.6 Área de conhecimento: Ensino Religioso ...........................................................................................................................................................1076 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................................1101 9 REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................................................1103 APÊNDICE A..................................................................................................................................................................................1107 APÊNDICE B..................................................................................................................................................................................1116 ANEXO 1........................................................................................................................................................................................1128
  • 15. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 14 APRESENTAÇÃO O presente documento surgiu da necessidade normativa de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual configura-se como marco regulador que define conjuntos progressivos de aprendizagens, consideradas essenciais e comuns a todos/as os/as estudantes, ao longo da educação básica. Nesse contexto, vale salientar que a proposta de criação de uma Base Comum Curricular não é recente. Desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, já se indicava, especificamente no artigo 210, a necessidade de se estabelecer “conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira que [se] assegurasse a formação básica comum” (BRASIL, 1988). No cenário da educação do Município de Ibirité, uma Matriz Curricular própria, entre outros fatores, emerge de diversos anseios de profissionais e comunidade escolar, os quais almejavam a construção de uma Matriz Curricular a partir de demandas específicas, algo inédito para a rede de educação. O processo de elaboração desta Matriz pautou-se em intensos trabalhos colaborativos entre a Letrapê, empresa parceira, Secretaria Municipal de Educação, instituições escolares representadas por especialistas, professoras(es), entre outras(os) profissionais da educação. Ressalta-se que o papel de gestores municipais e escolares, no percurso de elaboração da proposta curricular da rede, foi fundamental para o estabelecimento do regime de colaboração no âmbito do município. É importante frisar que se buscou garantir a ampla participação dos/as profissionais da educação de Ibirité no processo de construção deste documento. Nesse âmbito, destacam-se, entre as ações desenvolvidas, os seminários e grupos de trabalhos realizados entre os dias 12 e 15 de fevereiro de 2019. As atividades envolveram equipes gestoras da Letrapê e Secretaria
  • 16. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 15 Municipal de Educação de Ibirité, representada por especialistas em Educação Básica e professoras(es) da educação infantil, Ensino Fundamental I (anos iniciais, 1º ao 5º ano) e Ensino Fundamental II (anos finais, 6º ao 9º ano e EJA). Tais encontros contaram com momentos culturais, artísticos, bem como palestras, debates, dinâmicas, jogos, plenárias e oficinas. Além da apresentação da proposta para construção da matriz, houve debates acerca dos processos de elaboração da BNCC e do Currículo Referênciade Minas Gerais. Nesses momentos, evidenciou-se a identificação de rupturas e permanências nos documentos curriculares oficiais, bem como os fundamentos e as perspectivas que delimitam as diversas áreas de conhecimentos. Discussões em torno do processo de alfabetização e letramento também foram pautadas, sobretudo nos segmentos da educação infantil e Ensino Fundamental I, assim como foram lembradas questões sobre o papel da interdisciplinaridade no Ensino Fundamental II, entre outros assuntos. As análises evidenciaram ideias e princípios da BNCC, além do objetivo de promover a equidade na educação, na medida em que se pretende garantir aos/às alunos/as o acesso à propostas curriculares comuns nas escolas de todo o país. Portanto, o documento da BNCC relaciona a definição de aprendizagens essenciais às possibilidades de promover igualdade de oportunidades à crianças e jovens matriculados/as na Educação Básica. De acordo com o documento, buscou-se balizar a qualidade da educação, tendo em vista que a BNCC visa a garantir o direito de crianças e adolescentes a uma educação que promova pleno desenvolvimento com foco na formação de cidadãos/ãs críticos/as e participativos/as. Outro aspecto debatido foi a ênfase que a BNCC atribui ao desenvolvimento de competências. Assim, um dos momentos formativos foi utilizado para se pensar: o que é competência, o que são habilidades e como elas se articulam na BNCC? Desse modo, no dia 12 de fevereiro 2019, os/as profissionais dedicaram-se às seguintes questões: o que são competências e habilidades? Para instigar as reflexões, foi colocado que competência implica mobilização dos conhecimentos e esquemas que se têm para desenvolver em respostas inéditas, criativas e eficazes para problemas novos. Nesse sentido, Perrenoud (2000) explicita que uma competência sintoniza um conjunto de estruturas e articula diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação. Além disso, envolve a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos) (BRASIL, 2017).
  • 17. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 16 Sobre habilidade, pode-se dizer que essa se refere a algo menos amplo do que a competência, embora não se possa perder de vista que ambas estão intimamente interligadas. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não “pertence” a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes. Além disso, habilidades estão relacionadas às práticas cognitivas e socioemocionais, expressas em atitudes e valores vivenciados a partir de resolução de demandas complexas da vida diária, do amplo exercício da cidadania e do trabalho (BRASIL, 2017). Ademais, no processo de escuta aos profissionais da rede municipal, ficaram à mostra as seguintes demandas: ampliação da discussão acerca do processo de construção do currículo municipal e a necessidade de formação de professores/as em todos os segmentos e modalidades atendidos. No que se refere à elaboração do currículo, destaca-se que a proposta inicial advinda da Secretaria de Educação apresentava-se como necessidade para a criação de uma Matriz Curricular que estabelecesse conteúdos mínimos indicados por trimestres, comuns a todos os estabelecimentos de ensino do município. Todavia, após intensos debates nos grupos de trabalhos (GTs) promovidos pelos/as consultores/as, em reuniões entre coordenações da Letrapê e assessoria da Secretaria Municipal de Educação, surgiu a necessidade de reflexões acerca do que se entende por Matriz Curricular e Currículo Referência do município. Entendeu-se que utilizar a nomenclatura de Currículo Referência do Município de Ibirité envolveria uma maior abrangência, inclusive contendo a Matriz curricular, ou seja uma estrutura de conteúdos associados a habilidades, sem perder de vista a diversidade de aspectos que podem ser abordados em um currículo, como práticas, indicações de contextos para melhoria dos processos de ensino e aprendizagem, dentre outras colocações que indicam a dinamicidade e interatividade dos contextos escolares em suas múltiplas dimensões e sujeitos. Nessa direção, é importante dizer que o currículo referência não pode ser visto de modo engessado, com um único formato, mas como um indicador que poderá ser adaptado conforme as realidades diversas de cada contexto escolar.
  • 18. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 17 Nesse sentido, reconheceu-se como decisão coletiva a elaboração de um currículo referência municipal, que comporte uma Matriz curricular, compreendida como referência para as instituições escolares. Ao ampliar as discussões, percebem-se concepções diversas e tensões inerentes ao processo formativo. Assim, entende-se que estamos construindo um currículo de acordo com as necessidades do município e incorporado ao documento uma Matriz Curricular referência. Salienta-se que “currículo” não diz respeito exclusivamente a uma listagem de objetivos de conhecimentos que o sujeito precisa desenvolver, referindo-se também a “questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais” (HORNBURG e SILVA, 2007, p. 1), assim como envolvendo relações de gênero, raciais, etárias e de sexualidade, de regionalidades, de línguas, dentre tantos outros fatores que marcam as diferenças entre sujeitos socialmente, culturalmente e historicamente situados/as. O poder, portanto, manifesta-se em relações de poder, isto é, em relações sociais em que determinados sujeitos ou grupos estão submetidos à vontade, ao arbítrio de outros. Nessa direção, as teorias críticas evidenciam o poder em seus marcos divisórios que segregam diferentes grupos sociais em termos de classe, gênero, etnia, orientação sexual, religião, entre outros. Tais divisões fazem parte tanto da origem, quanto do resultado de relações de poder exercidas socialmente (MOREIRA et al., 1994). Desse modo, o conhecimento expresso no currículo é, ao mesmo tempo, resultado das relações de poder, como também do seu constituidor: [...] currículo, enquanto definição oficial daquilo que conta como conhecimento válido e importante, expressa os interesses dos grupos e classes colocados em vantagem em relações de poder. Dessa forma, o currículo é expressão das relações sociais de poder. Por outro lado, apesar de seu aspecto contestado, o currículo ao expressar essas relações de poder, ao se apresentar no seu aspecto oficial, como representação de interesses de poder, constituiu identidades individuais e sociais que ajudam a reforçar as relações de poder existentes, fazendo com que os grupos subjugados continuem subjugados. [...] Seu aspecto contestado não é demonstração de que o poder não existe, mas apenas de que o poder não se realiza exatamente conforme suas intenções. (MOREIRA et al., 1994, p. 29.)
  • 19. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 18 Corroborando com as premissas apresentadas, Veiga (2002) esclarece que “currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive” (VEIGA, 2002, p. 7). Sobre esse aspecto, pode-se inferir que o processo de assessoria dos membros da SEME ao município revelou o dinamismo necessário à construção curricular que perpassa diversas instâncias, desde setores administrativos até os espaços destinados às práticas no âmbito escolar. Assim, a organização do currículo buscou problematizar a diversidade de sujeitos e contextos atendidos pela rede municipal de educação do município e as demandas de interdisciplinaridade e contextualização histórica, geográfica, social e econômica, inclusão de pessoas com deficiência, entre outros. Dessa forma, buscou-se contribuir para a construção de práticas mais democráticas e inclusivas. Outra questão evidenciada tanto nas plenárias, quanto no recebimento de documentos elaborados pelos/as professores/as (questionário1, repasses de estudo2, comunicação via e-mail, entre outros) foi a necessidade de formação docente em todos os componentes, segmentos e modalidades. Nesse sentido, entende-se que a construção deste documento se configurou como marco inicial de um processo formativo que precisa ser contínuo e permanente. 1 Foram realizadas duas pesquisas de opinião com os profissionais da educação respectivamente em março/abril (APÊNDICE A) e agosto/setembro (APÊNDICE B) do ano de 2019. 2 Ao final de cada encontro, os/as profissionais presentes eram orientados/as a repassar os trabalhos aos/às demais profissionais nas instituições de ensino e devolverem, via formato eletrônico, as plenárias realizadas nas escolas, para a composição dos textos da Matriz de Referência Curricular do Município de Ibirité.
  • 20. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 19 1.1 O MUNICÍPIO DE IBIRITÉ: cenários geográfico, histórico e contextos das escolas públicas municipais O Município de Ibirité localiza-se na Zona Metalúrgica, com área de 73,83 km², integrando a Microrregião de Belo Horizonte. Limita-se aos municípios de Belo Horizonte (pelo Leste e Nordeste); Contagem e Betim, pelo Norte; Sarzedo, pelo Oeste; e Brumadinho, pelo Sul, além de integrar a região polarizada por Belo Horizonte. Ibirité surgiu aproximadamente em 1890, como um povoado denominado Vargem de Pantana, na freguesia de Sabará. Em 1897, passou a pertencer ao Município de Santa Quitéria, atualmente Esmeraldas. Em 1911, a região passou a integrar o Município de Contagem. Em 1923, teve sua denominação mudada para Ibirité, palavra indígena que significa terra firme. Em 1938, passou à categoria de distrito, pertencendo ao Município de Betim, configurando a denominação atual. No dia 30 de dezembro de 1962, passou à categoria de município, com o distrito Sede em Sarzedo. Em 1988, pela Lei Estadual nº 954.888, Ibirité ganha a categoria de comarca. Portador de uma breve história bem recente, o município apresenta uma recente elevação do grau de urbanização: 98% (atual). Até a década de 1970, coincidindo com o grande crescimento demográfico observado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde então, menos de 20% da população vivia em área urbana, e as atividades ligadas ao setor primário eram a principal ocupação da população, contando na época com cerca de 68% da população rural. O rápido crescimento demográfico nas áreas urbanas impactou a falta de estrutura, as condições precárias de vida da população urbana e a ocupação da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Isso, na verdade, refletiu-se de maneira intensa no Município de Ibirité, nos últimos anos. O vetor Oeste, que constitui um dos polos com maior capacidade de atração de novos assentamentos, tem, em Ibirité, o espaço onde se instalou grande parte da população demandatária da Região Metropolitana.
  • 21. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 20 As regiões industriais de Belo Horizonte e Contagem exercem um forte poder de polarização capaz de atrair novos moradores. As regiões do Barreiro, em Belo Horizonte, e do Riacho, em Contagem, são circunjacentes com o Noroeste do Município de Ibirité. Segundo a plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Ibirité foi de 0,704, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). De acordo com o instituto responsável pelo tratamento dos dados, Ibirité ocupa a 1.776ª posição em IDHM, dentre os 5.565 municípios brasileiros. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul) e o menor é 0,418 (Melgaço). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é a longevidade, com índice de 0,840, seguida de renda, com índice de 0,673, e de educação, com índice de 0,616. Entre 1991 e 2000, o IDHM passou de 0,390 para 0,562 – uma taxa de crescimento de 44,10%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 71,8%, entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi a educação (com crescimento de 0,245), seguida por longevidade e renda. Entre 2000 e 2010, o IDHM do município passou de 0,562 para 0,704, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso implica uma taxa de crescimento de 80,51% para o município e 47% para a UF, além de uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 48,52%, para o município, e de 53,85% para a UF. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi novamente a educação (com crescimento de 0,452), seguida também por longevidade e renda, conforme apontado na década anterior – índices também apontados para a UF, educação (com crescimento de 0,358), seguida por longevidade e renda. Em 2010, dentre as pessoas do município ocupadas, na faixa etária de 18 anos ou mais, 1,24% trabalharam no setor agropecuário; 0,91%, na indústria extrativa; 17,03%, na indústria de transformação; 14,16%, no setor de construção; 1%, nos setores de utilidade pública; 15%, no comércio; e 43,83%, no setor de serviços.
  • 22. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 21 A região tem apresentado crescimento dos níveis de formação educacional. Entretanto, a média ainda se apresenta baixa. No quesito educação, para o crescimento do IDHM de um município ou região, o ensino superior público figura como potencializador. Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação de Ibirité (SEME) atende aproximadamente a 14 mil alunos/as e tem como objetivo principal desenvolver, implementar e zelar pela qualidade da educação no município, com a missão de promover um processo educacional que garanta o acesso e a permanência dos educandos na sala de aula. As ações da SEME estão pautadas em atividades que estão voltadas para o estímulo dos docentes e discentes, aperfeiçoamento dos professores e orientação de todo o fazer pedagógico. A Rede Municipal de Educação de Ibirité compõe-se por 37 escolas que realizam atendimentos concomitantes da seguinte maneira 23 escolas com a educação infantil, 24 com o Ensino Fundamental I, 14 com o Ensino Fundamental II e 02 com a modalidade EJA. A rede ainda possui 11 creches conveniadas. A respeito do número de profissionais são 299 professores/as atuantes na educação infantil, 899 no Ensino Fundamental I, II e EJA, sendo 833 efetivos/as e 365 contratados/as. No que se refere à formação, 08 com pós-graduação strictu sensu (mestrado e/ou doutorado), 528 com pós-graduação lato sensu, 577 graduados/as e 85 com ensino médio. O quantitativo de profissionais, com com outros especificidades, encontram-se em anexos. 1.2 SUJEITOS IBIRITENSES NOS CONTEXTOS ESCOLARES: percepções de profissionais da educação do município de Ibirité Em um dos momentos de formação, os segmentos do Ensino Fundamental I e II dedicaram-se, nos grupos de trabalhos (GTs), à discussão das questões: Quais/Quem são os sujeitos: criança, adolescente e adulto, de acordo com a BNCC? Quais estratégias podem ser utilizadas para conhecer os sujeitos ibiritenses? Como podemos abordar essa temática: “sujeitos e suas vivências”, na Matriz curricular? O processo de partilha se pautou em um movimento de intensa escuta, sob as orientações do
  • 23. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 22 filósofo Rubens Alves (2011, p. 65) : “todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricu lar. Escutar é complicado e sutil.” O referido texto, qual seja “Escutatória” de Rubem Alves, foi utilizado como mote para reflexões sobre esse processo de construção da Matriz Curricular da rede e ensino de Ibirité, no sentido de mobilizar a sensibilidade dos participantes para o compartilhamento de experiências, a partir da fala e da escuta. Posteriormente, prosseguiu-se pelas discussões sobre os sujeitos / alunos(as), em suas especificidades como crianças, jovens e adultos (tendo em vista que o município oferece a modalidade de educação de jovens e adultos, EJA ). Os relatos expressos nos textos das plenárias apontam para uma heterogeneidade de sujeitos, os quais demandam, consequentemente, tratamentos diferenciados em função de diversos aspectos, como contextos socioeconômico, cultural, familiar, entre tantos outros, além de fatores específicos de cada sujeito. A partir dos registros das plenárias, foi possível organizar algumas categorias para melhor exposição das discussões delineadas: 1.1.1 Corpo Discente Durante plenárias realizadas com profissionais da rede de ensino, evidenciaram muitos relatos, entre eles destacam-se os seguintes: – “Há alunos sem acompanhamento familiar, em vulnerabilidade social”. – “Alunos de seis a 14 anos em processo de formação de sua identidade, com aspectos culturais heterogêneos e grande parte encontram-se em situação de vulnerabilidade.” – “A escola é plural e os sujeitos inseridos no processo de aprendizagem têm múltiplas necessidades, que devem ser vistas, acolhidas e trabalhadas em sua integralidade”. Ainda foi salientado nas ponderações dos/as profissionais a premissa de que os sujeitos são o principal objetivo/alvo do processo de ensino-aprendizagem, cada um com suas especificidades, levando-se em conta a faixa etária de cada um/a deles/as, enfim são crianças, adolescentes e adultos/as inseridos em um contexto sociocultural e têm suas individualidades e
  • 24. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 23 personalidades. Destaca-se que os sujeitos, de acordo com a BNCC, são críticos, em desenvolvimento emocional, físico e intelectual. São seres tecnológicos, que pensam em um futuro e estão inseridos em contextos familiares distintos. “Trabalhamos com crianças e adolescentes com diferentes realidades, oriundos de periferias, com problemas sociais e familiares, muitos apresentando déficit de aprendizagem.” (Informações extraídas das Atas das Plenárias realizadas durante os seminários formativos no mês de fevereiro de 2019) Além disso, durante as plenárias, os/as participantes alertaram para o fato de que, nos documentos oficiais, os sujeitos – crianças, adolescentes e adultos/as – são descritos/as de uma forma abstrata, não contemplando as realidades do município de Ibirité. Isso se evidencia por não contemplar as diferenças culturais e socioeconômicas. No município, coexistem várias infâncias e adolescências em função, por exemplo, de características rurais, urbanas e periféricas, as quais interferem nas especificidades socioeconômicas do/a educando/a. A inserção desses sujeitos e suas vivências na Matriz Curricular se dará por meio do resgate das manifestações culturais, memória e história do município e na valorização das suas manifestações locais. Considerando que o sujeito do qual trata a BNCC é aquele aluno/a protagonista da aprendizagem, em que este/a é o centro do processo, é necessário que cada estabelecimento escolar se debruce na tarefa de conhecê-lo/a, como estratégia para o desenvolvimento de autonomia e conhecimento da realidade. 1.1.2 Corpo Docente É imprescindível consideramos o papel ou os papéis dos/as professores/as para consolidação de qualquer proposição curricular. Nesse sentido, ressalta-se a orientação presente na BNCC, que traz o/a professor/a como norteador/a do processo de ensino-aprendizagem, sendo capaz de criar situações que estimulem a pensar, analisar e relacionar os aspectos estudados com a realidade em que vive. Dentro do contexto da BNCC, percebemos uma noção de sujeito que envolve a necessidade de
  • 25. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 24 conhecimento prévio do/a aluno/a, de suas vivências e de sua realidade sociocultural. A partir disso, o/a professor/a deverá estabelecer estratégias que o/a auxiliem no processo de construção de ensino-aprendizagem, como atividade diagnóstica, por intermédio do diálogo e da interação diária. Tais questões fomentaram a necessidade permanente de formação docente no município. Durante as plenárias com profissionais da educação, evidenciou-se a emergente demanda de formação continuada, processo imprescindível para elaboração de olhares diferenciados conforme a especificidade de cada aluno/a, da comunidade atendida e da permanente construção cientifica e acadêmica acerca do trabalho docente. Além da formação de professores, é necessária a criação de movimentos que viabilizem o conhecimento e a valorização da cultura de cada aluno/a, para que este/a, com a elaboração de práticas, respeitem a respectiva realidade. Assim, devem-se considerar os sujeitos e respectivas vivências, a partir de um olhar pormenorizado no contexto social, além de político e econômico, em que a comunidade se situa. Enfim, é fundamental construir uma Matriz que valorize conteúdos que condizem com as realidades dos/as alunos/as e da comunidade, abordando conteúdos que são de relevância para a vida profissional e pessoal e proporcionando também novas descobertas, em processos que demandam profissionais bem formados/as, valorizados/as e envolvidos/as com seu trabalho. 1.1.3 Escola e comunidade Ainda recorrendo às plenárias com os/as profissionais que atuam na Rede Municipal de Ibirité, ressaltou-se nas falas o seguinte: “a escola é extremamente importante para a comunidade. Quase sempre, é o único lugar de socialização, encontros, eventos esportivos e culturais.” Entretanto, as instituições trazem marcas contraditórias da comunidade as quais atendem, pois evidenciam pertencimentos e estranhamentos, em processos de construção e também de conflitos. É sabido que as instituições escolares tecem processos de intensas negociações com a comunidade e precisam manter relações saudáveis e bem
  • 26. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 25 consolidadas. Além disso, tal relacionamento compõe práticas curriculares promissoras para o desenvolvimento dos/as estudantes atendidos/as, das escolas e da comunidade. A gestão democrática, como princípio basilar da educação brasileira, deve garantir a participação não só dos profissionais da educação, mas de toda a comunidade escolar e local na formulação das estratégias voltadas às missões primeiras da educação: desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho. Compreender essa complexidade envolve diálogo constante e clarificação não só de oportunidades e desejos, mas também de uma série de desafios e necessidades a serem enfrentadas no percurso em direção a esse objetivo. Em atenção a isso, o macroprocesso de construção da Matriz de Referência Curricular de Ibirité/MG envolveu funcionários, famílias e alunos em ambientes de escuta, buscando identificar quatro elementos principais: a) o tipo de educação desejada para os alunos; b) o contexto atual de oportunidades (pontos fortes); c) desafios (pontos a serem melhorados); d) os repertórios e condições já disponíveis na comunidade para empreender tais mudanças. Após a divulgação da metodologia sugerida juntamente à 2ª Pesquisa de Opinião dos Profissionais da Educação do Município de Ibirité e contato direto via e-mail com especialistas das escolas, em que houve a adesão de ao menos 10% do montante total de sujeitos, para cada grupo participante em cada escola, nas rodas de conversa e ouvidorias organizadas para o debate e coleta de informações, foi possível compilar confluências e consensos para todos os quatro elementos. Embora não se exclua a existência de divergências internas e contradições, é traçado e visível um percurso possível para o somatório de forças em prol de uma referência curricular para o município. Dentre essas diferenças, os contextos socioeconômicos da localidade em que se inserem e a infraestrutura e disponibilidade de recursos materiais e serviços foram os principais responsáveis pelas variações nas respostas dos grupos
  • 27. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 26 analisados. Mesmo com um total de devolutivas de 16 das 37 escolas requisitadas, tal número foi suficiente para identificar tal variabilidade. Em relação à educação desejada para os alunos no município, houve coerência interna nos grupos pesquisados dentre as escolas, porém com ênfases discrepantes de acordo com a categoria. De um modo geral, as famílias tendem a valorizar com maior frequência a formação alinhada com valores familiares e individuais, bem como com a formação profissional para o trabalho (alfabetização, leitura e escrita). Os funcionários, por outro lado, atentam para a formação crítica e reflexiva (alunos participativos, conscientes de direitos e deveres), que se inserem mais no contexto de exercício da cidadania, buscando enfatizar os valores sociais de convivência e diversidade e os métodos usados para tal: por meio de atividades lúdicas, aprendizagens informais e extraclasse. Nesse contexto, ainda que as ênfases sejam diversas, como mesmo assevera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), trata-se de fins da educação complementares entre si e cujo consenso é plenamente possível, quando não imediato. A convivência, termo comum e recorrente em ambos os grupos (ainda que o primeiro tenha enfoque na relação entre iguais; e o segundo esteja preocupado com a inclusão e com as diversidades), é um princípio basilar que coordena esses interesses. Além disso, tais resultados decorrem da frequência de respostas, não negando a existência de algumas famílias, com maior atenção às questões mais levantadas pelo funcionários e vice-versa. Em relação às variações de contexto, elas aparecem dentre as escolas, fazendo surgir a preocupação com o desenvolvimento de toda a comunidade e com a proteção dos alunos de contextos de violência e das drogas, no caso de regiões de maior vulnerabilidade social. Nas respostas das crianças, a atenção volta-se para a dinâmica das aulas (educação física, contação de histórias e tempo de recreio) e para a infraestrutura e existência de materiais e recursos didáticos, variando-se os itens de acordo com as condições já existentes na escola (parquinho, biblioteca, livros, brinquedos, salas de jogos, jardim, horta e espaços verdes).
  • 28. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 27 Em relação às oportunidades e pontos fortes do ensino nas escolas do município, os alunos pontuaram especialmente as relações com os professores e funcionários, considerados atenciosos e acolhedores; a comida; as aulas; as atividades e projetos práticos, aí incluídos aqueles extraclasse e interdisciplinares; e, também, as aulas tais quais as de educação física. Da mesma forma, de modo quase unânime e comum, ressaltaram as relações interpessoais entre alunos e professores, funcionários e famílias. De modo específico, no entanto, os primeiros indicaram predominantemente a autonomia e a abertura ao diálogo dentre as diversas categorias; e os outros destacaram a qualidade da alfabetização, a alimentação e os projetos que envolvem a família. Em relação aos desafios e pontos a serem melhorados nas escolas do município, foi, praticamente, unânime, em todas as escolas e todas as categorias, a ênfase nas questões relativas a infraestrutura e materiais. Apesar dessa queixa geral, ela variou em especificidade de acordo com as condições atuais de cada escola. Nas escolas com estrutura mais simples, as preocupações voltaram-se a itens mais essenciais tais como área de lazer, área externa, pátios e biblioteca. Nas mais estruturadas, surgiram demandas sobre laboratórios de ciências, robótica, informática, música e aulas de línguas estrangeiras (inglês e espanhol). Ainda que as demandas de infraestrutura tenham sido comuns aos grupos, foi predominante apenas entre os alunos, de modo absoluto; e entre as famílias, de modo relativo. Essas incluíram também, com média frequência, a melhor organização das escolas em relação à antecedência nos recados, mais regras, horários mais adequados para reuniões e uma participação e relação mais ativa, que não se limite às situações de indisciplina e festas. Algumas famílias também apontaram a preocupação com bullying e com os salários dos professores. Os funcionários atentaram-se especialmente para questões de gestão e organização, tanto para si quanto para os professores, sugerindo meios de reduzir burocracias dos trabalhos docentes, permitindo-lhes mais tempo para planejamento e execução das atividades pedagógicas, bem como mais oportunidades de encontros com outros profissionais, para troca de experiências positivas, formação e engajamento em projetos que envolvam toda a escola. Como suporte para essas mudanças, alguns destacaram a definição de metas claras e precisas e disponibilidade de internet. Situações pontuais indicaram que a
  • 29. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 28 presença de um psicólogo e melhores relações com o setor de saúde em trabalho intersetorial e multidisciplinar seriam melhorias importantes também. Interessante destacar que, do ponto de vista linguístico, os questionamentos sobre pontos de melhoria não obtiveram respostas limitadas à indicação desses: em muitos casos, elas foram estruturadas já na forma de sugestões, corroborando o relato frequente de boas relações entre as categorias. Por fim, em relação aos repertórios, condições e contribuições dos próprios atores em prol da educação desejada no município, internamente, cada um dos grupos teve posicionamento muito similar, praticamente inexistindo variação entre escolas. Os funcionários identificam como contribuição as suas próprias funções, a depender das atribuições exercidas no espaço escolar (organização, segurança, limpeza) e com comprometimento, escuta das necessidades escolares e na troca de experiências. Famílias indicam a cobrança por responsabilidade e respeito dos alunos, acompanhamento do caderno, dos bilhetes e ocorrências e das mudanças de comportamento dos filhos, auxílio com deveres de casa e revisão dos conteúdos aprendidos. Alunos, em contrapartida, apontam dedicação, respeito, atender às demandas dos professores e dos pais e manter boas relações com colegas. Nas três categorias, houve indivíduos que indicaram não realizar sempre tais atividades, ainda que compreendessem a importância delas. No conjunto da comunidade escolar como um todo, percebem-se três fatores principais que merecem destaque: a) valorizam as relações interpessoais, em especial aluno-professor; b) têm princípios e objetivos complementares, todos já positivados como fins legítimos da educação nacional; c) demandam por maior integração entre os vários atores (entre funcionários e entre escola e família). Esses três fatores indicam que, à exceção dos pontos de melhoria relacionados à infraestrutura, todos os outros já encontram condições minimamente suficientes para serem enfrentados. Por serem do campo relacional, envolvem, necessariamente, contradições e embates, que podem ser equilibrados com a identificação e exposição desses princípios basilares dentre os atores.
  • 30. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 29 As duas principais situações de aparente oposição de ideias ocorrem nos campos dos valores e das metodologias. Em relação ao primeiro, os valores individuais e familiares não se confundem com os valores sociais, ainda que se sobreponham e conflitem entre si em situações pontuais. De modo geral, enquanto os valores individuais e familiares apontam para o fortalecimento da convivência consigo mesmo e com seus pares assemelhados, construindo a noção de identidade, os sociais tendem à convivência com a diferença, construindo a noção de comunidade. Naturalmente, o complexo processo de educação e coexistência, em uma sociedade diversa, envolve atritos pontuais entre essas noções, mas eles devem ser minoritários (exceção). Ampliar o diálogo para compreender tais dissonâncias e resgatar os objetivos estabelecidos em comum é uma via possível para a melhoria dessas relações tão desejadas. No que tange às metodologias, há, de ambas as partes, a valorização da autonomia, o desejo de confiança mútua e de compartilhar o acompanhamento do desenvolvimento dos alunos. A discrepância ocorre, entretanto, relativamente aos métodos, na medida em que, para realizar o acompanhamento, as famílias ficam dependentes de elementos materiais como deveres de casa, atividades, avaliações etc. Não há evidências, nos resultados avaliados, de que a necessidade em si seja desses métodos, mas de parâmetros materiais para acompanhamento. Não à toa, aparecem demandas como projetos interdisciplinares e extraescolares. Na mesma medida, funcionários identificam a necessidade de autonomia, elemento esse que decorre dos vínculos criados pela maior interação com famílias e atendimento às necessidades de ambos. Os conflitos potenciais sobre o método de aprendizagem decorrem, portanto, do atendimento ou não às demandas dos pais por possibilidades de acompanhamento direto dos resultados, a partir de suas próprias conclusões. Cabe, portanto, também a clarificação sobre os novos métodos a serem usados, em sua diversidade, e seus respectivos processos avaliativos. A única ressalva a ser feita em relação a tais conclusões decorre de um desafio amostral: o conjunto de pais participantes desses eventos e os processos de escuta e tomada de subsídios são, via de regra, aqueles mais ativos no acompanhamento de seus filhos, fazendo com que a amostra possa não ser representativa de toda a coletividade desse grupo. Apesar disso, além de
  • 31. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 30 serem as informações disponíveis com as quais se pode lidar, a pressuposição é a de que os ausentes não o estariam, entre outros motivos, pela não criação de um vínculo forte com o restante da comunidade escolar. Assim, ainda que as diretrizes construídas não sejam definitivamente as mais representativas, são valiosas e estratégicas por permitir, também, novas oportunidades de escuta para futuras adequações e redirecionamentos nas propostas para a educação. Em última instância, as necessidades e os desejos podem ser agregados dentro de uma única meta: o aprofundamento do modelo de gestão democrática. Esse passo a ser dado envolve superar a visão desse modelo como vinculado exclusivamente à existência de boas relações, clima e escutas esporádicas e construir estratégias coletivas de participação e tomada de decisão e responsabilização coletivas e compartilhadas. 1.1.4 Para além da docência e desafios para a escola No que tange aos desafios postos às instituições escolares, as sínteses de plenárias com os/as profissionais trazem diversas contribuições. Uma delas está descrita na seguinte colocação: “a escola deveria oferecer aos alunos profissionais com outras competências, como psicólogo, assistente social, entre outros”. Observa-se que tais ponderações são advindas da diversidade de demandas latentes no oficio diária da docência. Outra questão evidenciada refere-se aos Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs) como estratégias de conhecer os sujeitos da/na escola, com vistas a privilegiar conhecimentos inerentes a uma dada comunidade. Sobre esse aspecto, nota-se que esse documento norteador, sobretudo após construção da Matriz Curricular do município, deverá ser repensado e reconstruído à luz de ações coletivas e que represente as perspectivas da comunidade escolar. Ainda, como desafio, aparece a necessidade de suporte extra para alunos/as com dificuldades, a fim de aproximá-los em relação ao nível de aprendizagem. Outro desafio é o acesso ao material de pesquisa no sentido de auxiliar professores/as no conhecimento histórico e patrimonial do município a fim de que construam juntos com os alunos uma consciência sobre a
  • 32. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 31 importância da cidade para a solidificação da identidade. E, por último, o apoio proporcionado por pessoal e verbas que permitam aos alunos vivências extraclasse as quais agreguem conhecimento e possibilidades novas. Nesse cenário, considerar esses relatos como parte da construção de um currículo referência, nos leva a apontar que o currículo escolar é entendido como um território que pode assumir papéis de fixação e também de contestação de saberes, de normas e de regras, envolvendo conflitos e disputas em torno de símbolos e significados, constituindo artefato social e cultural perpassado por relações de poder em constante processo de assimilação, (des)construção de conhecimentos e (re)produção de identidades. Conforme Moreira et al. (1994, p. 7-8), Nessa perspectiva, o currículo é considerado um artefato social e cultural. Isso significa que ele é colocado na moldura mais ampla de suas determinações sociais, de sua história, de sua produção contextual. O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo é um elemento transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada às formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação. É, pois, nesse sentido, que o currículo é parte muito importante daquilo que somos, visto que é a nossa autoconstrução como sujeitos históricos, sociais, políticos, econômicos e culturalmente situados. 1.2 Primeiros olhares acerca da organização da matriz curricular Os momentos de escuta e compartilhamento de experiências oportunizados pelo encontro coletivo com mais de mil profissionais foram processos bastante profícuos, os quais possibilitaram intensos debates e relatos acerca das dinâmicas de organização da BNCC e Currículo Referência do Estado de Minas Gerais.
  • 33. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 32 Além dos debates em torno do público-alvo da matriz, no dia 15 de fevereiro de 2019, responsáveis pelo Ensino Fundamental II iniciam o trabalho com os organizadores curriculares de cada área, bem como a sistematização de estudos relacionados às dez competências gerais e as competências específicas de cada área. O trabalho de elaboração da Matriz foi estruturado por segmentos relacionados às etapas da educação básica: educação infantil e Ensino Fundamental, sendo nomeados pela SEME Ibirité como fundamental I (anos iniciais) e fundamental II (anos finais), ofertados também na modalidade da educação de jovens e adultos (EJA). Tal estruturação se deve à organização de atendimento escolar municipal. Ainda, evidenciaram-se outras dimensões formativas que impulsionarão ações posteriores à publicação deste documento, tais como formação continuada de professores, revisão dos projetos pedagógicos das escolas, reflexões e proposições de novas linhas de ações metodológicas e orientações sobre materiais didáticos, processos avaliativos e acompanhamento das aprendizagens. Conforme documentos oficiais de orientação para implementação da BNCC nos estados e municípios, o trabalho colaborativo é princípio central da implementação da base. Nesse sentido, as ações desenvolvidas nos anos de 2018 e 2019 buscaram potencializar a colaboração entre os sujeitos envolvidos, visando atendimento de diferentes realidades das escolas ibiritenses. Igualmente, a possibilidade de parcerias constitui-se como valorização de sujeitos e práticas significativas já realizadas no município. Por isso, as contribuições dos profissionais de educação, elaboradas por meio de execução de repasses semanais, permeia todo o material. A intenção desta Matriz é de compor uma referência municipal para organização do trabalho pedagógico diário nas instituições, pautando-se nas aprendizagens recomendadas pela BNCC, sem perder de vista a necessidade de preservar, revelar e valorizar a identidade e diversidade de cada localidade. Espera-se que este documento acompanhe o/a professor/a em sua prática na sala de aula e igualmente colabore para a aproximação das escolas municipais, no que tange à qualidade da educação como direito de todos/as os/as cidadãos/ãs
  • 34. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 33 ibiritenses, nas fases em que se encontram: a infância, a adolescência ou vida adulta. Assim, assume-se o compromisso permanente com a formação em sua integralidade e a garantia da construção de múltiplas aprendizagens.
  • 35. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 34 2 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA MATRIZ CURRICULAR PARA A REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ Após a execução de edital nº. 004/2018, a Letrapê foi selecionada para acompanhar o processo de concepção, elaboração e edição do texto da Matriz curricular. Todo o percurso contou com a colaboração da SEME e, além desse acompanhamento, os/as especialistas educacionais das instituições escolares de Ibirité participaram de encontros com consultores/as da Letrapê. A Letrapê atua na área educacional, visando a colaborar com as escolas nas possibilidades de consultoria, assessoria, projetos e um trabalho singular para tornar as práticas pedagógicas diferenciadas e significativas. A empresa acredita no compromisso escolar em desenvolver as competências e habilidades em estudantes, profissionais da educação e famílias, com o objetivo de garantir os direitos de aprendizagem e a ampliação do patrimônio sociocultural da comunidade escolar. Além disso, a Letrapê preza pelo atendimento presencial, personalizado, sistemático e diferenciado, o que permite uma parceria duradoura e de confiança. Os resultados apresentados pelo trabalho da Letrapê evidenciam propostas que encantam, qualificam e trazem excelência ao ambiente escolar. A partir de processo licitatório, o município de Ibirité efetuou a contratação de empresa especializada para prestação de serviço de elaboração da Matriz Curricular municipal, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Constitui- se como especificação do objeto de contratação: consultoria, elaboração, monitoramento e avaliação do documento (Matriz de Referência Curricular de Ibirité), o qual oriente a prática educativa nas salas de aula, assegurando uma educação de qualidade para todos os estudantes da rede municipal em consonância com a BNCC. Em conformidade com a proposta, a construção do documento se efetua em conjunto com os profissionais da rede de ensino, contendo leitura, discussão e elaboração de material pedagógico.
  • 36. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 35 Para efetivação do processo de elaboração da matriz, a Letrapê organizou-se da seguinte maneira: coordenação de lideranças, coordenação pedagógica geral, coordenações de segmentos (educação infantil, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II / educação de jovens e adultos [EJA]) e consultores/as. Conforme exigência do edital de contratação, todos os consultores têm titulação de pós-graduação strictu sensu (mestrado e doutorado), além de experiência vinculada à área atendida. As atividades de construção da Matriz iniciaram-se em outubro de 2018 com o segmento da educação infantil, ocorrendo inicialmente encontros semanais, além de repasses de estudos realizados pelos profissionais em suas instituições de origem. Desde o início das atividades, foram instituídas as plenárias como estratégias para registro de escuta aos profissionais. Ainda, as plenárias serão realizadas durante os encontros com as/os docentes e especialistas, objetivando a consolidação dos repasses. A cada encontro, foram formados grupos, preferencialmente, de cinco pessoas, no qual serão definidos um(a) coordenador(a) e um redator(a). Sendo o/a coordenador(a) responsável pela organização de discussões e controle do tempo das atividades, o/a redator(a) deverá apresentar um resumo das discussões por escrito, e um membro do grupo fará a apresentação dos resultados. Nesse sentido, a mesma estratégia será adotada nos demais segmentos. Por solicitação da equipe gestora da secretaria de educação / Prefeitura Municipal de Ibirité, iniciou-se o ano de 2019 com seminários e grupos de trabalho nos dias 12, 13, 14 e 15 de fevereiro. As atividades envolveram todos os profissionais da rede e contaram com momentos culturais, palestras, dinâmicas, grupos de trabalhos e plenárias. As temáticas trabalhadas foram: a implementação da BNCC no âmbito nacional, estadual e municipal: desafios e possibilidades; Base Nacional Comum Curricular – fundamentos e perspectivas; alfabetização e letramento – discussões na BNCC; além de grupos de trabalho de acordo com o componente curricular: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Matemática. A estrutura foi pensada para atendimento simultâneo às 36 escolas da rede municipal, com atendimento à educação infantil, Ensino Fundamental I e II, conforme descrição a seguir:
  • 37. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 36 Figura 1: Composição de escolas da rede municipal de educação de Ibirité (Fevereiro de 2019). Fonte: Informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Educação de Ibirité. É importante salientar que todas as ações se integram como estratégia de composição de um documento atento às dimensões inerentes ao cotidiano escolar municipal. Na tentativa de ampliar os processos de escuta, foram elaborados questionários destinados aos/às professores/às e propostas de ouvidorias à comunidade escolar e estudantes. Além das estratégias supracitadas, realizaram-se reuniões mensais com assessoras da Secretaria de Educação e coordenações da Letrapê, com a finalidade de avaliar, acompanhar e alinhar ações inerentes à construção deste documento. Segue uma figura representativa das articulações construídas para a configuração da Matriz curricular:
  • 38. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 37 Figura 2: Sujeitos e instituições mobilizados para a construção da Matriz Curricular de Ibirité. Fonte: Elaborado pela Equipe Letrapê. Durante o processo de formações, os encontros com profissionais da rede foram organizados com grupos de trabalho – GTs, compostos por especialistas e professores/as indicados/as por cada escola como representante do componente curricular no EFI, EFII e EJA. Na educação infantil, recomendou-se indicação de representantes por campos de experiência trabalhados. Tais encontros promoveram debates acerca de marcos teóricos e legislativos da BNCC, da realidade educacional do município e das perspectivas para elaboração do documento da Matriz curricular. Posteriormente aos encontros, os/as especialistas educacionais repassavam aos/às professores/as as discussões realizadas, a partir de orientações elaboradas pela coordenação da Letrapê.
  • 39. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 38 É importante salientar que os registros das plenárias realizadas com os/as docentes, os/as especialistas educacionais, os repasses de estudos de docentes e as demandas da SEME compõem o texto da Matriz curricular. Assim, foi possível a construção democrática do documento, que se revela como um referencial atento à realidade educacional da rede municipal de Ibirité. Destaca-se o aspecto formativo das discussões inerentes à construção do documento, em que o processo mostrou-se revelador de demandas locais. São elas: a formação de professores, a criação de espaços para aproximação entre escolas da rede, a reflexão acerca de propostas curriculares e a discussão de aportes teóricos de cada segmento atendido. Nessa perspectiva, a construção da Matriz Curricular se constitui como espaço profícuo para a construção e socialização de saberes docentes, condição indispensável à formação de professores, conforme ressalta Pimenta (1999, p. 30): “a formação passa sempre pela mobilização de vários tipos de saberes: de uma prática reflexiva, de uma teoria especializada, de uma militância pedagógica”. Além disso, é fundamental salientar que a formação docente proporciona a exploração de diversos saberes que continuarão a se desenvolver nas práticas pedagógicas. Nesse sentido, os/as profissionais envolvidos/as nos debates evidenciaram, de maneira recorrente, a necessidade de formação permanente dos/as professores/as que atuam na Rede Municipal de Educação. Assim, essa Matriz Curricular se configura como ação inicial de implementação da BNCC. Desse modo, é imprescindível a manutenção de espaços formativos contínuos, com a finalidade de promover a efetivação do documento, o acompanhamento das ações inerentes a tal efetivação, além de garantir instrumentos avaliativos de todo o processo. Destaca-se ainda que todo processo foi documentado por meio de atas e arquivado pela Letrapê. A documentação revela diversos realinhamentos realizados a partir das demandas municipais e da preocupação permanente com a manutenção da qualidade do trabalho, além do respeito com os princípios democráticos de elaboração da proposta que precisa atender à rede.
  • 40. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 39 3 MARCOS LEGAIS A ideia de indicação de uma BNCC se concretiza, pela primeira vez no Brasil, no texto da Constituição Federal de 1988, especificamente no artigo 205, que reconhece a educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade. Além disso, determina a educação como direito de todos e dever do Estado e da família, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Destaca-se ainda que a Carta Magna, no artigo 210, reconhece a necessidade de que sejam “fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988). Em consonância com o texto constitucional, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – nº 9.394/96 aponta que cabe à União estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o Ensino Fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996). Ainda no documento da LDBEN nº 9394/96, observa-se, no artigo 26, a determinação de que os currículos da educação básica devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996). Pautando-se nas orientações da LDBEN nº 9.394/96, as diretrizes curriculares delineadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), ao longo da década de 1990 e revisadas nos anos de 2000, definem base nacional comum como conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico.
  • 41. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 40 Observa-se, no documento das diretrizes curriculares, a concepção do conhecimento curricular contextualizado pela realidade local, social e individual da escola e do seu alunado. Em 2010, amplia-se o conceito de contextualização como “a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade”, conforme destaca o parecer CNE/CEB nº 7/2010. Em 2014, a Lei nº 13.005/2014 promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), que reitera a necessidade de estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa (União, estados, Distrito Federal e municípios), diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental e médio, respeitadas as diversidades regional, estadual e local (BRASIL, 2014). A implementação da BNCC também se constitui como estratégia para o cumprimento das metas 2, 3 e 7 do Plano Nacional de Educação. Em 2017, com a alteração da LDBEN nº 9.394/96, por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira passa a utilizar, concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da educação: Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...] Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino. (BRASIL, 2017) Promulgada em 2017, a BNCC se constitui como documento de caráter normativo, que prevê conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais para os alunos da educação básica, orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos, que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
  • 42. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 41 Observa-se, por meio dos marcos legais citados anteriormente, que a intenção de construção de uma base comum curricular vem sendo discutida em nosso País, nos últimos trinta anos. Entretanto, precisamos reconhecer os desafios da criação de uma base comum que atenda às realidades bastante diversas. Assim como o Brasil, o município de Ibirité tem especificidades sociais, culturais e econômicas muito distintas. Nesse sentido, a construção dessa Matriz pautou-se na observação de diferentes realidades presentes nas regiões municipais e expressa nas instituições escolares. Contudo, decidiu-se assumir as diversidades como parte integrante da matriz, ressaltando-as no documento e, além disso, possibilitando espaços de adequação em cada instituição de ensino. Assim, a BNCC tem a finalidade de orientar os sistemas na elaboração de suas propostas curriculares e tem como fundamento o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento, em conformidade com o que preceituam o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Conferência Nacional de Educação (CONAE). Elvira Souza Lima (2008) nos lembra de que indagações sobre os currículos presentes nas escolas mostram que há consciência de que eles não são conteúdos prontos a serem passados aos/às alunos/as. Segundo a pesquisadora, currículos são construções e seleções de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas. Partindo-se dessas considerações, buscou-se a construção de uma Matriz Curricular que permitisse correlações entre contextos dinâmicos e as demandas legislativas que se efetivaram nas últimas décadas em nosso País. Enfim, buscou-se um equilíbrio entre o alinhamento de políticas e ações, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC e a realidade educacional do município.
  • 43. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 42 4 SUJEITOS IBIRITENSES: DELINEAMENTOS E EXPECTATIVAS Considerando a diversidade presente na sociedade brasileira e evidenciada nas instituições escolares, emerge o seguinte questionamento: como construir uma Matriz Curricular em consonância com as demandas regionais diante de uma base comum? Tal questão configura-se como desafio e também como um convite para se conhecer quem são os sujeitos atendidos, quais são as suas reais demandas e, além disso, quem são os sujeitos que pretendemos formar? Destaca-se que a rede municipal de Ibirité atende aos seguintes segmentos da educação básica: educação infantil e Ensino Fundamental regular e também a modalidade da educação de jovens e adultos (EJA). Assim, compreender os sujeitos das instituições municipais de ensino implica considerarmos quem são as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos da cidade. Tais premissas estão pautadas nas concepções de infância, adolescência e vida adulta. Ressalta-se que seriam necessárias pesquisas para definições mais precisas sobre esses sujeitos. Entretanto, deparou-se com a ausências de estudos publicados a respeito de quem são as crianças, os adolescentes, os jovens e os adultos do município de Ibirité. Por isso, os delineamentos apresentados neste documento pautaram-se em percepções de profissionais da educação, registradas em repasses de estudos, plenárias e registros a partir instrumentos de escuta. Assim, no que tange às concepções de infância, adolescência e vida adulta, consideraram-se, inicialmente, aportes teóricos discutidos durante os encontros formativos e as discussões realizadas em plenárias com especialistas e consultores/as da Letrapê.
  • 44. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 43 4.1 Concepções de Infância e de criança Evidenciou-se, nos estudos e discussões realizados, que os conceitos de criança de infância não são sinônimos. Logo, não se pode idealizar uma única infância ou criança, pois são diversas as crianças e suas infâncias. Tais conceitos são demarcados a partir de diversos fatores sociais, econômicos, afetivos e culturais. A respeito do conceito de infância e infâncias, Barbosa e Santos (2017, p. 247) salientam que, por albergar diversas concepções, a infância não se prende a um só significado. Ao longo do tempo, diferentes conceitos de infância vêm sendo construídos. Ainda assim, dentro de cada aspecto abordado, poderemos encontrar várias “infâncias”. Em uma perspectiva histórica, Sarmento (2005, p. 365-366) posiciona o conceito de infância/infâncias como historicamente construído, a partir de um processo de longa duração que lhe atribuiu um estatuto social e que elaborou as bases ideológicas, normativas e referenciais do seu lugar na sociedade. Em outra perspectiva, emerge a sociologia da infância, que traz, dentre seus principais objetivos, estudar a respeito da criança, a partir da própria criança, evitando a interferência do olhar adultocêntrico (SARMENTO, 2005). Assim, a infância também começa a ser contextualizada em diversos aspectos. Barbosa e Santos (2017) recorrem a Corsaro (2002) para enfatizarem que as crianças se apropriam criativamente da informação do mundo adulto para produzir a sua própria cultura de pares, de maneira criativa na medida em que tanto expande suas relações culturais, quanto transforma a informação do mundo adulto de acordo com as preocupações do mundo de seus pares e simultaneamente contribui para a reprodução da cultura adulta. No que se refere ao processo de escolarização da infância, os pesquisadores Neves, Munford, Coutinho e Souto (2017) destacam que tal ação coloca os sujeitos frente a práticas específicas das instituições escolares, com tempos e espaços diferenciados, posicionando-os em lugares socialmente demarcados.
  • 45. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 44 Neves, Munford, Coutinho e Souto (2017) esclarecem ainda que, no processo de escolarização, a criança não apenas se adapta e internaliza, conforme supostamente espera o modelo clássico tradicional de ensino. A criança, como sujeito de sua própria infância, envolve-se na apropriação, reinvenção e, por fim, reprodução da cultura escolar. Nesse sentido, é possível inferir que a criança participa ativamente de seu processo de escolarização, apropriando-se da cultura escolar, inserindo-se na cultura de pares e criando representações acerca dos processos educacionais em que está inserida. Assim, emergem novos olhares para a infância e seus processos de interação, discussões que se tornam imprescindíveis para o processo educacional nos anos iniciais do Ensino Fundamental. No que diz respeito às demandas do mundo adulto quanto ao processo de escolarização da infância, destaca-se a tensão gerada diante à premissa de que os anos iniciais constituem, no período destinado a alfabetizar, sem negar a eminência social de se alfabetizar as crianças no tempo certo / “acertado”. É imprescindível destacar que a criança não deixa a infância para ingressar no ciclo de alfabetização. Portanto, o ciclo da alfabetização é também o ciclo da infância, e deve se pautar essencialmente na premissa de que as crianças são sujeitos e devem ser consideradas como agentes sociais, ativos e críticos (CORSARO, 2005). Logo, alfabetizar, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, precede considerar as especificidades e demandas das culturas infantis, marcadas por tempos e trajetórias distintas. Dessa forma, o profissional deve promover situações que estimulem o desenvolvimento de habilidades de letramento, bem como a apropriação do sistema de escrita alfabética, sem perder de vista a promoção de experiências socializadoras que podem ocorrer por meio de brincadeiras e interações. Corsano (2011) esclarece que, na interação, as crianças transformam experiências socializadoras em aprendizagem, num movimento de desenvolvimento coletivo. Dessa forma, o processo de escolarização nos anos iniciais precisa considerar a infância como eixo central e articulá-las às demandas formativas da educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, atentando-se para o fato de que a finalidade do ensino, nos anos iniciais da educação básica, não se resume em preparar crianças para prosseguirem em seu processo de escolarização e sim possibilitar a elas, como sujeitos de seu tempo, usufruir de experiências significativas e compreender que a
  • 46. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 45 vida não está após a escola, e sim está na escola e a constrói. Implica ainda considerar a inserção dos sujeitos em uma sociedade cada vez mais balizada por práticas de leitura e escrita. Assim, escolarizar-se é também ampliar saberes por meio de investigações, experimentações e construção de formas para viver plenamente o tempo de agora. 4.2 Qual criança queremos formar? Espera-se que a criança ocupe o centro do processo nas práticas da educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e, sobretudo, que ela se sinta parte integrante da escola e tenha garantido seus direitos de aprendizagem, por meio de práticas que oportunizem o brincar e as interações em um ambiente escolar lúdico e significativo. Dessa forma, pretende-se que as instituições escolares de Ibirité formem crianças independentes, criativas, autônomas e participativas na vida social, e, além disso, que sejam formadas integralmente, a partir do desenvolvimento de habilidades nas dimensões afetivas, éticas, artísticas, físicas e cognitivas. 4.3 Juventude(s): algumas noções Para falar sobre juventude, é importante considerar, conforme Abramo (2005), que a juventude não pode ser vista somente do ponto de vista cronológico, pois os sujeitos vivenciam trajetórias diferenciadas ainda que estejam na mesma faixa etária. Carrano (2000) ressalta que, além desse aspecto, as idades expressam um marco para pesquisas estatísticas desmembradas em: idade de escolarização obrigatória, idade mínima para a responsabilização penal, idade adequada para assistir a programas de televisão, entre outros. Nessa direção, Regina Novaes (2006) nos lembra que os limites etários não são fixos, já que:
  • 47. MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ / MG 46 Para os que não têm direito à infância, a juventude começa mais cedo. E, no extremo – com o aumento da expectativa de vida e as mudanças no mercado de trabalho –, uma parte “deles” acaba por alargar o chamado “tempo de juventude” até a casa dos 30. Com efeito, qualquer que seja a faixa etária estabelecida, jovens com idades iguais vivem juventudes desiguais. (NOVAES, 2006, p. 105) Desse modo, pode-se inferir que as delimitações sobre o termo juventude vão depender de diversos fatores, contextos (econômico, político, cultural etc.) e áreas de conhecimento, como a Biologia, a Sociologia, a Antropologia e a Psicologia, por exemplo. De acordo com o Estatuto da Juventude (BRASIL, 2013), são considerados jovens os sujeitos até 29 anos de idade. Assim, nesse bojo, encontram-se diferenciações ligadas aos aspectos de maturidade biológica, o que possibilita diferenciar os adolescentes de outros jovens. A juventude é marcada pelo início da adolescência, que, por sua vez, é conhecida pelas transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. “É, nessa fase, que fisicamente se adquire o poder de procriar, em que a pessoa dá sinais de ter necessidade de menos proteção por parte da família e começa a assumir responsabilidades, a buscar independência e dar provas de autossuficiência, dentre outros sinais corporais, psicológicos e de autonomização cultural” (DAYREL, 2016). Desse modo, Dayrell (2003) assume a definição de Charlot (2000, p. 33 e p. 51), para quem o sujeito é um ser humano aberto a um mundo que tem uma historicidade, é portador de desejos e é movido por eles. O jovem, como sujeito social, além de estar em relação com outros seres humanos, é também sujeito. Ao mesmo tempo, o sujeito é um ser social, com uma determinada origem familiar, que ocupa um determinado lugar social e se encontra inserido em relações sociais. Assumem-se, neste documento, perspectivas discursivas que concebem adolescentes e jovens a partir da proposta do pesquisador Juarez Dayrell (2003), para abordar juventudes, trata-se de tomar, como ponto de partida, uma série de imagens a respeito da juventude, presentes no cotidiano, que interferem na nossa maneira de compreender os jovens. Segundo Dayrell (2003), a forma mais arraigada de conceber a juventude relaciona-se a sua “condição de transitoriedade”, na qual o jovem é um “vir a ser”, tendo no futuro, na passagem para a vida adulta, o sentido das suas ações no presente.