Este documento resume a influência filosófica no filme Matrix. Discute como os conceitos de Baudrillard sobre a simulação e hiper-realidade estão presentes na obra, assim como ideias de Marx, Heidegger e outros. Também menciona como os realizadores equilibraram referências eruditas e entretenimento para o público em geral.
Projeto Matrix e a Filosofia - Roteiro para leitura exploratória - padrão de ...Vitoria Cancelli
O documento apresenta um resumo do primeiro filme da trilogia Matrix, analisando cenas e diálogos que abordam questões filosóficas. O filme mostra Neo descobrindo que a realidade que conhece é uma simulação gerada por computadores para controlar a humanidade. Morfeu explica que Neo pode ser o "escolhido" capaz de libertar a humanidade. Durante o filme, vários diálogos levantam questionamentos filosóficos sobre a natureza da realidade.
O documento discute como a trilogia Matrix reflete sobre o avanço da tecnologia e suas implicações na comunicação e na percepção da realidade. A trama sugere que a humanidade pode estar presa a uma simulação criada por máquinas inteligentes, questionando a fronteira entre o real e o virtual. Além disso, aborda temas como ciborgues, realidade virtual e a influência de conceitos filosóficos na obra.
Projeto Matrix e a Filosofia - roteiro para leitura analítica - padrão de res...Vitoria Cancelli
Este documento apresenta um roteiro de leitura analítica do filme Matrix. Ele inclui perguntas sobre os significados do título e nomes de personagens, elementos de tecnologia no filme, e o personagem Cypher que trai o grupo. Os alunos devem pesquisar esses tópicos e responder às perguntas para analisar os temas e símbolos no filme.
1) O filme Matrix e a Alegoria da Caverna de Platão exploram temas semelhantes de seres humanos vivendo em um mundo ilusório controlado por outras forças e a jornada de alguém que descobre a verdadeira realidade.
2) Na Matrix, as pessoas vivem em uma simulação computacional chamada Matrix enquanto seus corpos são usados como fonte de energia. Em Platão, os prisioneiros vivem vendo apenas sombras na parede da caverna.
3) Tanto Neo em Matrix quanto o prisione
O filme Matrix, o Mito da Caverna de Platão e a Educação exploram temas como a busca pela verdade além das aparências, o papel do educador em despertar o pensamento crítico dos alunos, e como nossos conhecimentos pré-concebidos podem mascarar a realidade.
O documento compara a narrativa do filme Matrix com o Mito da Caverna de Platão e discute implicações para a educação. Matrix apresenta um mundo virtual controlado por computadores que as pessoas acreditam ser realidade, assim como no Mito da Caverna os prisioneiros acreditam que sombras na parede são a realidade. Ambos tratam da busca da verdade além das aparências. Na educação, é importante refletir sobre nossos conceitos para enxergar além de nossas crenças e conhecer realmente nossos alunos.
O documento discute a diferença entre percepção e realidade a partir do filme Matrix. Apresenta conceitos como a Matrix, Neo, Trinity e Cypher, relacionando-os a temas filosóficos como a Alegoria da Caverna de Platão e o dualismo entre corpo e mente. Questiona se a Matrix retratada no filme se assemelha mais ao mundo sensível platônico ou à visão maniqueísta de que o mal reside na matéria.
Este documento resume a trilogia Matrix e discute suas principais ideias filosóficas. Ele explora a natureza simulada da Matrix, como foi criada para controlar a humanidade, e as versões anteriores que falharam. Também examina os personagens Neo, Morfeu e Agentes Smith, além de conceitos como escolha ilusória, realidade versus aparência, e o equilíbrio entre máquinas e humanos.
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O documento apresenta um resumo do primeiro filme da trilogia Matrix, analisando cenas e diálogos que abordam questões filosóficas. O filme mostra Neo descobrindo que a realidade que conhece é uma simulação gerada por computadores para controlar a humanidade. Morfeu explica que Neo pode ser o "escolhido" capaz de libertar a humanidade. Durante o filme, vários diálogos levantam questionamentos filosóficos sobre a natureza da realidade.
O documento discute como a trilogia Matrix reflete sobre o avanço da tecnologia e suas implicações na comunicação e na percepção da realidade. A trama sugere que a humanidade pode estar presa a uma simulação criada por máquinas inteligentes, questionando a fronteira entre o real e o virtual. Além disso, aborda temas como ciborgues, realidade virtual e a influência de conceitos filosóficos na obra.
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Este documento apresenta um roteiro de leitura analítica do filme Matrix. Ele inclui perguntas sobre os significados do título e nomes de personagens, elementos de tecnologia no filme, e o personagem Cypher que trai o grupo. Os alunos devem pesquisar esses tópicos e responder às perguntas para analisar os temas e símbolos no filme.
1) O filme Matrix e a Alegoria da Caverna de Platão exploram temas semelhantes de seres humanos vivendo em um mundo ilusório controlado por outras forças e a jornada de alguém que descobre a verdadeira realidade.
2) Na Matrix, as pessoas vivem em uma simulação computacional chamada Matrix enquanto seus corpos são usados como fonte de energia. Em Platão, os prisioneiros vivem vendo apenas sombras na parede da caverna.
3) Tanto Neo em Matrix quanto o prisione
O filme Matrix, o Mito da Caverna de Platão e a Educação exploram temas como a busca pela verdade além das aparências, o papel do educador em despertar o pensamento crítico dos alunos, e como nossos conhecimentos pré-concebidos podem mascarar a realidade.
O documento compara a narrativa do filme Matrix com o Mito da Caverna de Platão e discute implicações para a educação. Matrix apresenta um mundo virtual controlado por computadores que as pessoas acreditam ser realidade, assim como no Mito da Caverna os prisioneiros acreditam que sombras na parede são a realidade. Ambos tratam da busca da verdade além das aparências. Na educação, é importante refletir sobre nossos conceitos para enxergar além de nossas crenças e conhecer realmente nossos alunos.
O documento discute a diferença entre percepção e realidade a partir do filme Matrix. Apresenta conceitos como a Matrix, Neo, Trinity e Cypher, relacionando-os a temas filosóficos como a Alegoria da Caverna de Platão e o dualismo entre corpo e mente. Questiona se a Matrix retratada no filme se assemelha mais ao mundo sensível platônico ou à visão maniqueísta de que o mal reside na matéria.
Este documento resume a trilogia Matrix e discute suas principais ideias filosóficas. Ele explora a natureza simulada da Matrix, como foi criada para controlar a humanidade, e as versões anteriores que falharam. Também examina os personagens Neo, Morfeu e Agentes Smith, além de conceitos como escolha ilusória, realidade versus aparência, e o equilíbrio entre máquinas e humanos.
O documento faz uma comparação entre o filme Matrix, o mito da caverna de Platão e conceitos educacionais. Discorre sobre como Matrix e Sócrates representam sair da ignorância rumo ao conhecimento, assim como a educação deve levar os alunos das aparências à realidade por meio do senso crítico.
[1] O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele representa a jornada do ser humano em busca do conhecimento. [2] No mito, prisioneiros amarrados em uma caverna vêem apenas sombras projetadas na parede e não percebem o mundo real do lado de fora. [3] Quando um prisioneiro é libertado e vê a luz do sol, ele compreende a verdadeira realidade, mas os outros prisioneiros não acreditam nele.
[1] O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele representa a jornada do ser humano em busca do conhecimento. [2] No mito, prisioneiros amarrados em uma caverna vêem apenas sombras projetadas na parede e não percebem o mundo real do lado de fora. [3] Quando um prisioneiro é libertado e vê a luz do sol, ele compreende a verdadeira realidade, mas os outros prisioneiros não acreditam nele.
A alegoria da caverna de Platão descreve os seres humanos como prisioneiros acorrentados em uma caverna, vendo apenas sombras projetadas na parede em frente a eles. Um prisioneiro que é libertado e sai da caverna é ofuscado pela luz do sol, mas passa a perceber o mundo real das ideias. Ao retornar à caverna, ele tenta ensinar os outros sobre a existência de um mundo verdadeiro fora da caverna, mas é rejeitado.
A Matrix ganhou 4 Oscars em 1999 e conta a história da luta dos seres humanos contra as máquinas que criaram uma realidade virtual, a Matrix, para controlar a humanidade. Neo é o escolhido para liderar a resistência e libertar a mente das pessoas ainda presas na ilusão criada pelas máquinas.
O documento apresenta poemas de João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes e Clarice Lispector, seguidos por uma explicação sobre o movimento surrealista, que surgiu na década de 1920 com o objetivo de explorar o inconsciente e o subconsciente através da imaginação, dos sonhos e dos estados alterados de consciência, valorizando assim o automatismo psíquico.
O documento descreve uma conversa entre as entidades Realidade, Ficção, Interpretação e Lugar sobre a natureza da fotografia. Eles discutem se as fotografias representam a realidade ou ficção e se possuem significados fixos ou mutáveis. Interpretação argumenta que a verdade depende da perspectiva do observador.
O texto discute como alguns pensadores atuais consideram Nietzsche um paradigma e como seu pensamento influenciou as ciências humanas. Apresenta exemplos dos trabalhos de Michel Foucault, Paul Veyne, Gianni Vattimo e Paul Virilio, que introduziram conceitos nietzscheanos nessas áreas. Questiona se Nietzsche pode ser considerado um modelo, já que se distanciou da noção platônica de modelo/cópia.
1) No final da Idade Média, a lepra desaparece da Europa ocidental e os leprosários, que chegaram a 2.000 na França, ficam vazios.
2) Ao longo dos séculos XV-XVII, os poderes reais assumem o controle dos bens dos leprosários e os destinam a outros usos, como o tratamento dos pobres.
3) Até o final do século XVII, os últimos leprosários são fechados na França e seus bens destinados a outros hospitais.
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] The document discusses the style and clinical focus of the work of Nicolas Abraham and Maria Torok, noting how their rigorous reworking of classical psychoanalytic concepts and brief yet impactful case presentations establish a poetic yet scientific approach. It suggests their work was influenced by the Shoah to develop theoretical tools for discussing such an event, without directly naming the Holocaust. Their innovative challenges to core concepts avoided dogmatism while opening new insights.
Este documento discute a precessão dos simulacros e a transição da representação para a simulação. A simulação já não é a simulação de um território ou ser referencial, mas a geração de um real sem origem ou realidade através de modelos - um hiper-real. Os simulacros já não escondem nada, eles próprios se tornam a verdade e substituem o real, desafiando as distinções entre verdadeiro e falso. Isto coloca desafios para a medicina, psicanálise, religião e outros campos que
A TECNOLOGIA ATUAL E A ALEGORIA DA CAVERNAbrigidoh
A alegoria da caverna de Platão descreve como as pessoas vivem presas a crendices e ilusões, vendo apenas sombras projetadas na parede da caverna. Um homem que sai e vê o mundo real é rejeitado quando retorna à caverna. Da mesma forma, quem tenta mostrar novas ideias é rejeitado. A alegoria representa a busca do conhecimento filosófico para além das aparências.
Este documento apresenta uma introdução escrita por Artur Morão sobre a obra "Ecce Homo" de Friedrich Nietzsche. A introdução descreve a perspectiva de Nietzsche sobre si mesmo e sua filosofia, incluindo sua crítica à moral cristã e ao idealismo alemão, e seu objetivo de transmutar os valores existentes. Também fornece contexto sobre a vida e obra de Nietzsche.
O documento discute Sócrates e o método socrático a partir do filme Matrix. Apresenta breve biografia de Sócrates e descreve seu método, composto por ironia e maieutica, visando despertar as pessoas para a verdade através do questionamento.
A alegoria da caverna de Platão é analisada para caracterizar a filosofia e demonstrar seu valor. A filosofia lança dúvidas sobre nossas crenças, exige avaliar preconceitos e pensar por conta própria. Embora difícil, esta atividade pode nos ajudar a enxergar a realidade sob nova perspectiva e alcançar autonomia e liberdade.
1. O documento discute os conceitos de pseudociência e relativismo, argumentando que nem tudo é possível e que relatos pessoais e experiências individuais são fontes pouco confiáveis de informação.
2. Aborda também que eventos muito raros podem ocorrer por acaso e que o relativismo é pouco produtivo em contraste com a abordagem científica de que a realidade objetiva pode ser acessada através de experimentos.
3. Em resumo, conclui que afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias.
Este documento apresenta um ensaio sobre Lúcifer traduzido do inglês. O texto descreve Lúcifer como o portador da luz, símbolo da sabedoria divina e da força telemática, representando a ascensão ao conhecimento. Relata também a queda de Lúcifer do céu após se rebelar contra a hierarquia sagrada, sendo lançado para a Terra junto com outros espíritos.
A alegoria da caverna descreve prisioneiros acorrentados vendo sombras projetadas na parede, acreditando ser a realidade. Um prisioneiro libertado descobre o mundo exterior, mas é incapaz de convencer os outros da ilusão. Isso representa a busca do conhecimento filosófico.
O texto descreve uma alegoria de Platão sobre prisioneiros presos em uma caverna desde a infância, vendo apenas sombras projetadas na parede. Um prisioneiro libertado descobre a verdadeira realidade fora da caverna, mas é rejeitado pelos outros prisioneiros quando tenta libertá-los.
Este documento apresenta o prefácio e a introdução de um livro sobre as Mansões Secretas da Rosacruz. O autor descreve seu objetivo de transmitir conhecimentos sobre esses assuntos de forma a guiar os leitores para conclusões verdadeiras. Ele também alerta sobre interpretações errôneas anteriores e descreve sua emoção ao reencontrar Maha para novas conversas.
O documento discute como criar sites na internet, softwares para criação de sites, como hospedar sites na internet pagando por domínio e plano de hospedagem, e como se cadastrar gratuitamente no Google Maps para anunciar negócios localmente.
O documento apresenta um exemplo de orçamento de tesouraria para a empresa Vila Real no primeiro semestre de 2011. A empresa terá descobertos bancários em Fevereiro, Março e Abril e necessita de financiamento para os cobrir, bem como para manter disponibilidades mínimas de 300 euros. São propostos dois financiamentos: um de 950 euros em Fevereiro a reembolsar parcialmente em Maio e Junho, e outro de 1.100 euros em Março a reembolsar totalmente em Junho.
O documento faz uma comparação entre o filme Matrix, o mito da caverna de Platão e conceitos educacionais. Discorre sobre como Matrix e Sócrates representam sair da ignorância rumo ao conhecimento, assim como a educação deve levar os alunos das aparências à realidade por meio do senso crítico.
[1] O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele representa a jornada do ser humano em busca do conhecimento. [2] No mito, prisioneiros amarrados em uma caverna vêem apenas sombras projetadas na parede e não percebem o mundo real do lado de fora. [3] Quando um prisioneiro é libertado e vê a luz do sol, ele compreende a verdadeira realidade, mas os outros prisioneiros não acreditam nele.
[1] O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele representa a jornada do ser humano em busca do conhecimento. [2] No mito, prisioneiros amarrados em uma caverna vêem apenas sombras projetadas na parede e não percebem o mundo real do lado de fora. [3] Quando um prisioneiro é libertado e vê a luz do sol, ele compreende a verdadeira realidade, mas os outros prisioneiros não acreditam nele.
A alegoria da caverna de Platão descreve os seres humanos como prisioneiros acorrentados em uma caverna, vendo apenas sombras projetadas na parede em frente a eles. Um prisioneiro que é libertado e sai da caverna é ofuscado pela luz do sol, mas passa a perceber o mundo real das ideias. Ao retornar à caverna, ele tenta ensinar os outros sobre a existência de um mundo verdadeiro fora da caverna, mas é rejeitado.
A Matrix ganhou 4 Oscars em 1999 e conta a história da luta dos seres humanos contra as máquinas que criaram uma realidade virtual, a Matrix, para controlar a humanidade. Neo é o escolhido para liderar a resistência e libertar a mente das pessoas ainda presas na ilusão criada pelas máquinas.
O documento apresenta poemas de João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes e Clarice Lispector, seguidos por uma explicação sobre o movimento surrealista, que surgiu na década de 1920 com o objetivo de explorar o inconsciente e o subconsciente através da imaginação, dos sonhos e dos estados alterados de consciência, valorizando assim o automatismo psíquico.
O documento descreve uma conversa entre as entidades Realidade, Ficção, Interpretação e Lugar sobre a natureza da fotografia. Eles discutem se as fotografias representam a realidade ou ficção e se possuem significados fixos ou mutáveis. Interpretação argumenta que a verdade depende da perspectiva do observador.
O texto discute como alguns pensadores atuais consideram Nietzsche um paradigma e como seu pensamento influenciou as ciências humanas. Apresenta exemplos dos trabalhos de Michel Foucault, Paul Veyne, Gianni Vattimo e Paul Virilio, que introduziram conceitos nietzscheanos nessas áreas. Questiona se Nietzsche pode ser considerado um modelo, já que se distanciou da noção platônica de modelo/cópia.
1) No final da Idade Média, a lepra desaparece da Europa ocidental e os leprosários, que chegaram a 2.000 na França, ficam vazios.
2) Ao longo dos séculos XV-XVII, os poderes reais assumem o controle dos bens dos leprosários e os destinam a outros usos, como o tratamento dos pobres.
3) Até o final do século XVII, os últimos leprosários são fechados na França e seus bens destinados a outros hospitais.
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] The document discusses the style and clinical focus of the work of Nicolas Abraham and Maria Torok, noting how their rigorous reworking of classical psychoanalytic concepts and brief yet impactful case presentations establish a poetic yet scientific approach. It suggests their work was influenced by the Shoah to develop theoretical tools for discussing such an event, without directly naming the Holocaust. Their innovative challenges to core concepts avoided dogmatism while opening new insights.
Este documento discute a precessão dos simulacros e a transição da representação para a simulação. A simulação já não é a simulação de um território ou ser referencial, mas a geração de um real sem origem ou realidade através de modelos - um hiper-real. Os simulacros já não escondem nada, eles próprios se tornam a verdade e substituem o real, desafiando as distinções entre verdadeiro e falso. Isto coloca desafios para a medicina, psicanálise, religião e outros campos que
A TECNOLOGIA ATUAL E A ALEGORIA DA CAVERNAbrigidoh
A alegoria da caverna de Platão descreve como as pessoas vivem presas a crendices e ilusões, vendo apenas sombras projetadas na parede da caverna. Um homem que sai e vê o mundo real é rejeitado quando retorna à caverna. Da mesma forma, quem tenta mostrar novas ideias é rejeitado. A alegoria representa a busca do conhecimento filosófico para além das aparências.
Este documento apresenta uma introdução escrita por Artur Morão sobre a obra "Ecce Homo" de Friedrich Nietzsche. A introdução descreve a perspectiva de Nietzsche sobre si mesmo e sua filosofia, incluindo sua crítica à moral cristã e ao idealismo alemão, e seu objetivo de transmutar os valores existentes. Também fornece contexto sobre a vida e obra de Nietzsche.
O documento discute Sócrates e o método socrático a partir do filme Matrix. Apresenta breve biografia de Sócrates e descreve seu método, composto por ironia e maieutica, visando despertar as pessoas para a verdade através do questionamento.
A alegoria da caverna de Platão é analisada para caracterizar a filosofia e demonstrar seu valor. A filosofia lança dúvidas sobre nossas crenças, exige avaliar preconceitos e pensar por conta própria. Embora difícil, esta atividade pode nos ajudar a enxergar a realidade sob nova perspectiva e alcançar autonomia e liberdade.
1. O documento discute os conceitos de pseudociência e relativismo, argumentando que nem tudo é possível e que relatos pessoais e experiências individuais são fontes pouco confiáveis de informação.
2. Aborda também que eventos muito raros podem ocorrer por acaso e que o relativismo é pouco produtivo em contraste com a abordagem científica de que a realidade objetiva pode ser acessada através de experimentos.
3. Em resumo, conclui que afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias.
Este documento apresenta um ensaio sobre Lúcifer traduzido do inglês. O texto descreve Lúcifer como o portador da luz, símbolo da sabedoria divina e da força telemática, representando a ascensão ao conhecimento. Relata também a queda de Lúcifer do céu após se rebelar contra a hierarquia sagrada, sendo lançado para a Terra junto com outros espíritos.
A alegoria da caverna descreve prisioneiros acorrentados vendo sombras projetadas na parede, acreditando ser a realidade. Um prisioneiro libertado descobre o mundo exterior, mas é incapaz de convencer os outros da ilusão. Isso representa a busca do conhecimento filosófico.
O texto descreve uma alegoria de Platão sobre prisioneiros presos em uma caverna desde a infância, vendo apenas sombras projetadas na parede. Um prisioneiro libertado descobre a verdadeira realidade fora da caverna, mas é rejeitado pelos outros prisioneiros quando tenta libertá-los.
Este documento apresenta o prefácio e a introdução de um livro sobre as Mansões Secretas da Rosacruz. O autor descreve seu objetivo de transmitir conhecimentos sobre esses assuntos de forma a guiar os leitores para conclusões verdadeiras. Ele também alerta sobre interpretações errôneas anteriores e descreve sua emoção ao reencontrar Maha para novas conversas.
O documento discute como criar sites na internet, softwares para criação de sites, como hospedar sites na internet pagando por domínio e plano de hospedagem, e como se cadastrar gratuitamente no Google Maps para anunciar negócios localmente.
O documento apresenta um exemplo de orçamento de tesouraria para a empresa Vila Real no primeiro semestre de 2011. A empresa terá descobertos bancários em Fevereiro, Março e Abril e necessita de financiamento para os cobrir, bem como para manter disponibilidades mínimas de 300 euros. São propostos dois financiamentos: um de 950 euros em Fevereiro a reembolsar parcialmente em Maio e Junho, e outro de 1.100 euros em Março a reembolsar totalmente em Junho.
O documento discute como a geometria está presente na arquitetura das cidades e como o ambiente urbano pode ser usado para ensinar geometria de forma prática na vida cotidiana, desde os princípios da geometria euclidiana até as transformações nas formas geométricas das cidades modernas.
O documento discute a importância da qualidade de software em empresas de desenvolvimento interno de software (TI interna) versus empresas de desenvolvimento de software externo (software houses). A qualidade de software tende a ser mais enfocada em software houses do que em TIs internas devido à natureza dos clientes (externos versus internos). A colaboração entre a equipe de TI e o cliente interno é essencial para assegurar a qualidade do software.
Apostila Joomla - Como inserir imagens via FrontPage SlideshowCelso Cestaro
Para inserir imagens na galeria da home em Joomla:
1) Crie um novo slide e atribua nome, categoria, datas e grupo público
2) Envie a imagem ou copie sua URL para o campo, seguindo as medidas 400x281px
3) Opcionalmente, vincule um endereço à imagem
O documento discute os tipos e causas da poluição do solo pelo lixo, incluindo embalagens plásticas e químicos tóxicos. Também menciona métodos para reduzir o lixo, como reciclagem e uso de materiais biodegradáveis, e formas de eliminação como aterros sanitários e incineração, que têm efeitos poluidores.
O documento fala sobre criar um site e navegar na internet para entrar em contato com pessoas de diversos lugares do mundo através da rede. Ele menciona criar uma página inicial, navegar usando disquetes em Taipé e Helsinque, reunir um grupo nos Estados Unidos através da internet, e entrar em contato com pessoas no Nepal, Gabão e Brasil.
O documento discute o protocolo TCP/IP e endereços IP, descrevendo o que é o protocolo TCP/IP, suas camadas, a função e composição de endereços IP, e como identificar a classe de endereços IP.
O documento discute o impacto das redes sociais no marketing. Ele explora como as redes sociais construíram uma sociedade conectada, como os comportamentos dos consumidores mudaram para serem mais ativos online, e como as campanhas políticas usaram estratégias de mídia social com sucesso para se conectar com os eleitores.
A reflexão ocorre quando os raios de luz incidem em uma superfície e voltam para o meio de origem. A reflexão especular reflete os raios paralelamente em uma direção, enquanto a reflexão difusa ocorre em superfícies irregulares e reflete os raios em todas as direções.
1. O documento fornece um resumo histórico da fotografia desde suas origens no século 18 até a popularização da fotografia digital no século 21.
2. Ele explica conceitos básicos da fotografia como luz, cores, equipamentos, formatos de filme e câmeras digitais, objetivas, acessórios e técnicas básicas de fotografia.
3. O documento serve como uma introdução abrangente aos fundamentos teóricos e históricos da fotografia.
O documento descreve como Ruy Mesquita, jornalista do Estado de S. Paulo, foi protegido pelo diretor do jornal Dr. Ruy após a morte de Vladimir Herzog ser anunciada como suicídio durante a ditadura militar no Brasil. Dr. Ruy assegurou a segurança de Ruy e o apoiou quando ele foi interrogado pelas autoridades. Anos depois, Dr. Ruy testemunhou em defesa de Ruy durante um julgamento em que ele foi acusado de ser subversivo.
Os moluscos compreendem cerca de 150 mil espécies marinhas e terrestres protegidas por conchas. Podem ser univalves, com uma única peça de concha, ou bivalves, com a concha dividida em duas partes. Apresentam cabeça, massa visceral e pé, variando em tamanho e forma de acordo com o habitat.
A cultura da convergência refere-se à interação entre mídias antigas e novas, onde o poder do produtor e consumidor se encontram de maneiras imprevisíveis. Três conceitos centrais são: 1) convergência dos meios de comunicação; 2) cultura participativa; 3) inteligência coletiva. As novas tecnologias permitem que o mesmo conteúdo flua por diferentes canais assumindo novas formas.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Cinco pessoas famosas que falam português são listadas: o cantor Gustavo Lima, a atleta Diana Garcia dos Santos, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, a modelo Sara Sampaio e o empresário José Elias. O documento sugere que esses indivíduos famosos são lusófonos e encoraja o leitor a também falar português.
O documento fornece instruções sobre como acessar e participar da rede social Orkut, explicando que os usuários precisam se cadastrar no Google e aceitar os termos de uso, e que após o cadastro estarão prontos para encontrar amigos, colegas e participar da maior rede social na época.
Regulamento ii concurso fotografia 2012bloguedaesag
Este documento descreve o regulamento do II Concurso de Fotografia "Biodiversidade de Matosinhos" promovido pela Escola Secundária Augusto Gomes. Os objetivos são promover a descoberta da biodiversidade local, sensibilizar para a importância da preservação do meio ambiente e divulgar os trabalhos durante a Semana da Biodiversidade. O concurso é aberto aos alunos da escola e os trabalhos serão avaliados por um júri.
Sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles, ideias socráticas, caverna de Platão, Aristóteles, Ética aristotélica, Filosofia Grega, Grandes pensadores gregos,ÉTICA, LÓGICA ARISTOTÉLICA, POLÍTICA GRÉCIA ANTIGA,
O documento discute como a mitologia gnóstica é representada em três personagens recorrentes em filmes: o Viajante, o Detetive e o Estrangeiro. Cada personagem está associado a um tema comum e estado psicológico. Exemplos de filmes que representam cada personagem são dados. O documento também discute como a mitologia gnóstica influenciou o romantismo e a física quântica, e como surgiu o tecnognosticismo na contracultura dos anos 1960.
O filme Matrix apresenta uma simulação criada por máquinas para manter os humanos presos, semelhante à "Caverna de Platão". Neo é chamado para a resistência liderada por Morpheus para lutar contra a dominação das máquinas e descobre que acreditam que ele é o Escolhido para libertar a humanidade. O filme explora questões filosóficas sobre a realidade levantadas por Descartes, Putnam e Baudrillard.
1) O documento é uma transcrição do seminário de Jacques Lacan sobre o livro 2 de seu Seminário, que trata do eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise.
2) Lacan inicia o seminário definindo o eu como um problema complexo, que foi elaborado por filósofos ao longo dos séculos e pela consciência comum, de forma diferente da teoria freudiana, que introduziu algo radicalmente novo.
3) Ele também discute a atração e submissão à noção pré-analítica de eu, mesmo que a noção
1. O documento discute a analogia entre o trabalho filosófico de Descartes e o cinema, mostrando como Descartes antecipou conceitos fundamentais do cinema através de experimentos com espelhos e projeções.
2. Valéry descreve os livros de Descartes como um "túmulo de dar inveja" que mantém vivo o espírito de seu autor, similarmente aos filmes.
3. O documento argumenta que Descartes não só fundou a possibilidade técnica do cinema como criou e teorizou um sistema primitivo de projeção através de
Nietzsche - Crepúsculo dos ídolos v05.pptxRenan7669
Nietzsche defende que apenas através da altivez e do excesso de força é possível fazer valer novas ideias. Ele se propõe a realizar uma "transvaloração de todos os valores", ou seja, uma reavaliação radical de todos os valores estabelecidos, tarefa esta que é negra e monstruosa o suficiente para lançar sombras sobre quem a instaura.
Aventura em busca de imagens jamais vistasMarlus Araujo
O documento discute as ideias do filósofo Vilém Flusser sobre a sociedade pós-histórica dominada por imagens técnicas. Flusser acreditava que as pessoas se tornariam "jogadores" que criam novas informações através do diálogo e da brincadeira com fragmentos de informação, ao invés de "criadores divinos". Ele também especulou sobre sociedades futuras onde humanos e máquinas podem conversar inteligentemente através de interfaces naturais.
Primo Levi escreveu Histórias Naturais após ser conhecido por seus livros de testemunho sobre Auschwitz. Os contos misturam ficção científica e fantasia para explorar a tensão entre a vida biológica e a organização burocrática das sociedades modernas. Influenciado por seu interesse pela ciência desde a juventude, Levi usou os contos para reivindicar seu direito de criar diferentes tipos de obras literárias.
1) O documento discute os conceitos de indústria cultural, cultura pop e pós-modernidade segundo Horkheimer, Adorno e Baudrillard;
2) Apresenta os estágios de evolução da imagem segundo Baudrillard, culminando no simulacro como representação sem referência à realidade;
3) Discutem como a mídia potencializa o simulacro, representando o imaginário como real.
O documento discute a alegoria da caverna de Platão e como ela ainda é relevante hoje, com muitas pessoas presas em "cavernas" como a indiferença, a virtualização da vida e sistemas políticos e econômicos manipuladores. O livro "A Caverna" de José Saramago é usado como exemplo de como o capitalismo pode destruir as relações humanas em busca de lucro.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade (1).pptGabrielSilva602316
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade.pptFlavioCandido8
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade.pptÉric Santos
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade.pptPaulaMontanari5
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O documento discute a hipótese de uma "Santa Aliança contra o saber" que visa destruir livros e conhecimentos considerados perigosos. Apresenta exemplos de livros destruídos ao longo da história e sugere a existência de um grupo chamado "Homens de Negro" responsável por censurar descobertas científicas arriscadas.
O Mito da Caverna, escrito por Platão, descreve a jornada de um prisioneiro que sai da caverna e descobre o mundo real iluminado pelo sol. A alegoria representa a busca pelo conhecimento e a dificuldade de aceitar verdades não perceptíveis pelos sentidos. Quando o prisioneiro liberto tenta contar aos outros sobre o mundo exterior, eles não acreditam e o matam.
O documento analisa a intertextualidade entre os poemas "A Máquina do Mundo" de Drummond e Siscar. Discute como ambos celebram a vida presente sem ilusões, questionando o valor do conhecimento. Também aborda a sabedoria do "não saber" na filosofia de Sócrates e Nietzsche.
A sabedoria da incerteza.Ricardo.Gil.Soeiro.pdfJoão Soares
O documento analisa a sabedoria da incerteza na imaginação literária e poética da obrigação a partir de obras de Broch, Coetzee, Lispector, Llansol e Vila-Matas. Aborda como estas obras literárias incorporam a incerteza característica da imaginação e a capacidade de se abrirem à experiência da alteridade, questionando verdades absolutas.
1. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
Matr ix Iluminismo e afins.
Adriana Moreira
Universidade Católica Portuguesa
Era uma vez um hacker que tinha uma “farpa na mente”, um questionamento
ininterrupto, e que escondia softwares piratas em um livro de fundo falso. Seu nome é
Thomas Anderson, um competente analista de sistemas de informática, que nas horas
vagas atua como hacker de nickname Neo e pesquisa em busca da resposta para uma
pergunta que constantemente o intriga: O que é a Matrix?. A publicação é do filósofo
francês Jean Baudrillard, Simulacros e Simulação – uma obra pósmoderna sobre a
erosão do real e o seu deslocamento, escrita por um autor polêmico e um crítico
contumaz da cibercultura.
A “farpa na mente” de Neo, a sua dúvida e angústia são esclarecidas por Morpheus no
primeiro diálogo entre as duas personagens:
Morpheus: Finalmente, bemvindo, Neo; como você deve ter adivinhado, eu sou
Morpheus.
Neo: É uma honra conhecêlo.
Morpheus: Não, a hora é minha, por favor, venha, sentese. Eu imagino que você
esteja se sentindo um pouco como a Alice, entrando pela toca do coelho.
Neo: Você tem razão.
Morpheus: Eu vejo nos seus olhos, vïcê tem o olhar de um homem que aceita o
que vê, porque está esperando acordar, ironicamente, não deixa de ser verdade.
Você acredita em destino, Neo?
Neo: Não.
Morpheus: Porque não?
Neo: Não gosto de pensar que não controlo minha vida.
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2. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
Morpheus: Sei exatamente o que quer dizer, vou te dizer porque está aqui. Você
sabe de algo, não consegue explicar o que, mas você sente, você sentiu a vida
inteira. Há algo errado com o mundo, você não sabe o que é, más há, como um
zunido na sua cabeça te enlouquecendo, foi esse sentimento que te trouxe até mim.
Você sabe do que estou falando?
Neo: Da Matrix?
Morpheus: Você deseja saber o que ela é? A Matrix está em todo o lugar, a nossa
volta, mesmo agora, nesta sala, você pode vêla quando olha pela janela, ou
quando liga a sua televisão, você sente quando vai para o trabalho, quando vai a
igreja, quando paga os seus impostos. É o mundo que foi colocado diante dos seus
olhos para que você não visse a verdade.
Neo: Que verdade?
Morpheus: Que vïcê é um escravo, como todo mundo, você nasceu num cativeiro,
nasceu numa prisão que não consegue sentir ou tocar, uma prisão para a sua
mente. Infelizmente, é impossível dizer o que é a Matrix. Você tem de ver por si
mesmo.
A natureza da Matrix é esclarecida ao longo da Trilogia, o Agente Smith, por exemplo,
possui uma versão mais “freudiana” da Matrix:
Já olhou para tudo isso de cima? Maravilhado com a sua beleza, sua
genialidade? B ilhões de pessoas vivendo suas vidas distraídas. Você sabe que a
primeira Matrix, foi criada para ser o mundo humano perfeito, onde ninguém
sofreria, onde todos seriam felizes? Foi um desastre. Ninguém acuitou o
programa, perdemos safras inteiras [de humanos servindo como baterias]. Alguns
acham que não tínhamos a linguagem de programação para descrever o seu
mundo perfeito. Mas eu acho que como espécie, os seres humanos definem a
realidade através da desgraça e do sofrimento. Então o mundo perfeito era um
sonho do qual o cérebro primitivo de vocês tentava acordar. E por isso a Matrix
foi criada assim. O ápice da sua civilização, eu digo “ sua civilização” , porque
quando começamos a pensar por vocês, tornouse nossa civilização, o que, claro,
é a razão disto tudo. Evolução, Morpheus. Evolução. Como o Dinossauro. Olhe
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3. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
pela janela. Vocês tiveram seu tempo. O futuro é nosso mundo, Morpheus. O
futuro é nosso tempo.
O niilismo está em alta! Uma das pistas dada pela Matrix, já em seus primeiros minutos
vem na cena em que Neo abre o tal livro (Simulacro e Simulação): ele é mais grosso
que o original e apresenta o capítulo “Sobre o Niilismo” em lugar errado. Talvez,
apenas os aficionados interessados nas filosofias e crenças apresentadas nos três
episódios, percebam suas nuances e detalhes. O autor Slavoj Zizek, em seu ensaio
“Matrix: ou os dois lados da perversão” defende o ponto de vista:
Meus amigos lacanianos me dizem que os autores devem ter lido Lacan; os
partidários da Escola de Frankfurt vêem em Matrix a personificação
extrapolada da Kulturindustrie, a substância social reificada e alienada (do
capital) diretamente dominando tudo, colonizando nossa própria vida interior,
usandonos como fonte de energia; os adeptos da Nova Era vêem no filme uma
fonte de especulações sobre como o nosso mundo é apenas uma miragem gerada por
uma mente global personificada na rede mundial, ou World Wide Web
Mesmo contradizendo alguns dos princípios de Baudrillard, os realizadores – os irmãos
Andy e Larry Wachowsky – esforçaramse por cumprir suas teorias de forma bastante
complexa (e no mínimo curiosa), numa obra midcult que traz consigo mitologia,
cristianismo, zenbudismo, kungfu, muita tecnologia e, principalmente, filosofia. Na
Trilogia Matrix, encontramos, concretamente, a teoria da ideologia de Marx, o dualismo
antropológico, a filosofia da técnica de Heidegger, o argumento sobre o gênio maligno
de Descartes. Na trilogia poderíamos caracterizar o primeiro da série como sendo um
filme racional crítico, de cunho principalmente filosófico, à medida que a história
evolui, a filosofia cede espaço ao místico e religioso, onde a saga do “Escolhido”
desenrolase em ressurreição, milagre e fé. O próprio Baudrillard foi convidado pelos
realizadores para ocupar o cargo inédito de “consultor filosófico” no filme de ficção
científica influenciado por sua obra. Ele obviamente disse não, acreditando ser rasa e
ingênua a referência de sua obra ao longo da película.
Matrix foi fortemente criticado como sendo apenas um “pretexto pseudointelectual
para apresentar violência”, mas o empenho dos realizadores por tornar a carga filosófica
menos indigesta prova o contrário. No script original podese constatar cortes como as
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4. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
referências a Arendt: “Olhe para eles. Autômatos. Não pensam no que estão fazendo,
nem por quê. O computador lhes diz o que fazer e eles obedecem”, ou ainda, “A
banalidade do mal”. E este não é o único exemplo, algumas referências mais explícitas
das teorias de Baudrillard na concepção do guião foram cortadas devido ao desejo dos
realizadores em atingir de maneira equilibrada os consumidores de cultura de massa e
eruditos. A citação é feita durante a apresentação do “Constructo”, uma espécie de
programa de treinamento e carregamento dos rebeldes no sistema da Nabucodonosor, a
saber: “Você tem vivido em um mundo de sonho, Neo. Como na concepção de
Baudrillard, toda a sua vida tem sido gasta dentro de um mapa, não do território”.
No guião original, esta “fala” faz parte da apresentação das diferenças entre o mundo
real e a Matrix, entre o antes e o depois da condição humana, e precede a expressão
característica de Baudrillard: Bemvindo ao Deserto do Real . Esta passagem, acerca
mapa e território, diz respeito às primeiras linhas do livro de Baudrillard, quando o autor
cita a fábula de Borges como a “mais bela alegoria da symulação”. Segundo a fábula
cartógrafos do império esforçaramse por ser não minuciosos no mapa que este acaba
por cobrir exatamente o território. Com a ruína do império, resta apenas o mapa, agora
um “modelo do real sem origem nem realidade: hiperreal”.
Na base da cultura ciberpunk, nítida em toda a trilogia, e dividindo a “responsabilidade”
das influências do enredo, está William Gibson e seu romance Neuromancer , que no
início dos anos 80 introduziu os termos “ciberespaço” e “matriz” para referirse à
realidade virtual. Matrix recorre ao conceito de ciberespaço de Gibson como sendo uma
“alucinação consensual” invertendoo, ao invés de paraíso, os Wachowsky criam o
“ciberinferno”, onde os humanos são escravizados. É de Gibson também o prefácio do
guião do filme, onde identifica Neo como sendo “um herói do real”. Mais Baudrillard?
A idéia de simulacro não é pósmoderna, ela vem da Grécia, a Baudrillard fica o mérito
de têla revitalizado com especulações filosóficas aplicadas à era digital e acrescidas de
conceitos como a física e a semântica. Já Slavoj Zizek atribui ao simulacro o estatuto de
ligação entre realidade e ilusão, remetendo a Platão:
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5. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
Essa série [Trilogia Matrix] remonta à República, de Platão. Por acaso, Matrix
não repete exatamente o artifício da caverna de Platão (seres humanos comuns,
prisioneiros, firmemente amarrados aos seus assentos e forçados a observar os
movimentos imprecisos de algo que eles (erroneamente) consideraram
realidade)? A diferença importante, claro, é que quando alguns fogem da caverna
e chegam à superfície da Terra o que encontram lá não é mais um plano brilhante
e iluminado pelos raios do sol, o Bem supremo, mas o desolador “ deserto do
real” .
Neo se iguala aos prisioneiros da caverna, porém o que ele descobre não é propriamente
um reino abençoado de Formas, puras e reluzentes em beleza. Ao contrário, encontra a
terra devastada pelo inverno nuclear, fruto da guerra entre homem e máquina, uma
realidade vivida no centro da Terra. Ou, nas palavras de Tank : A última cidade
humana, o único lugar que restou. (...) Lá embaixo, perto do núcleo da terra, onde ainda
é quente.”
Escrita há 2400 anos, a alegoria mítica de Sócrates, narrativa deste com Glauco,
apresenta uma comunidade sujeita a uma realidade particular, um conjunto de sombras,
fruto da projeção de luz sob os humanos que habitavam a parte exterior da caverna.
Supondo que um deles libertase e se depara com um mundo que ele não reconhece e
não acredita. Livre, ele sofre, pois não aceita aquela que, para ele, não é a verdadeira
natureza da realidade. Tal recusa é representada por Cypher que “abre mão” da
liberdade e da realidade da Nabucodonosor, para voltar reencarnado ou “revirtualizado”
como ator na Matrix. Cypher, “resgatado” da Matrix muito jovem, viveu à mercê da
dura realidade da Nabucodonosor e de Zion – nada atrativos perto da Matrix – e opta
por voltar a ser plugado, opta pela “ignorância”, dizendo:
Cypher: Sabe, sei que este bife não existe. Sei que, quando eu coloco na boca, a
Matrix diz ao meu cérebro que ele é suculento e delicioso. Após nove anos, sabe o
que percebi? A ignorância é maravilhosa.
Agent Smith: Então negócio fechado.
Cypher: Não quero me lembrar de nada. Nada. Entendeu? E eu quero ser rico.
Você sabe, alguém importante, tipo um ator.
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6. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
Agente Smith: O que desejar, Sr. Reagan.
Cypher: Tudo bem. Leve o meu corpo de volta à usina, me coloque de novo na
Matrix e eu te dou o que deseja.
Agente Smith: Senhas de acesso à área de Zion.
Cypher: Não, eu já disse, eu não sei. Vou te entregar o homem que sabe.
Agent Smith: Morpheus.
No séc. XVIII, René Descartes em suas Meditações especula, já na primeira delas,
provar que todas as nossas crenças são suscetíveis à dúvida. Falta de confiabilidade nos
nossos sentidos? Possibilidade de estarmos sonhando tudo? Sempre? Apesar de
ponderar que não poderíamos ter sempre sonhado, na dúvida sobre a fonte dos
conteúdos que alimentam estes sonhos era presente o ceticismo, o qual julgava poder
superar em suas meditações posteriores. Obsessivo pelos sonhos, Descartes afirmava
que o que percebemos como mundo pode não passar de uma ilusão. Ou como Morpheus
apresenta a Neo: “ O que é `real´? Como você define o real? Se estiver falando do que
consegue sentir, do que pode cheirar, provar, ver, então `real´ são simplesmente sinais
elétricos interpretados pelo cérebro.”
Para Baudrillard, o hiperreal consiste em criar uma satisfação fictícia personificando
uma realidade conjunta. Uma espécie de cumplicidade numa realidade percebida e
aceita em um sentido que fala por si mesmo, e nós, adaptamonos a ele. É contraditório.
George Orwell orgulhariase de programas como o Big Brother onde, a partir de um
contacto indireto com este simulacro de diaadia, não somos os directores, mas o
conduzimos.
Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Baudrillard defende:
Não é preciso entrar no duplo virtual da realidade, já estamos nele – o universo
televisual é apenas um detalhe holográfico da realidade global. Até em nossa
existência mais cotidiana já estamos numa situação de realidade experimental. E
é aí que surge o fascínio por imersão e por interatividade espontânea. (...) Assim
os espectadores são envolvidos em uma gigantesca contratransferência negativa
sobre si mesmos, e, mais uma vez, é daí que vem a atracção vertiginosa desse tipo
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7. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
de espetáculo. (...) O experimental substitui assim em toda parte o real e o
imaginário. Em toda parte os protocolos da ciência e da verificação nos são
inoculados, e estamos a ponto de dissecar, em vivissecção, sob o escalpelo da
câmera, a dimensão relacional e social, fora de qualquer linguagem e contexto
simbólico
Hoje, a função essencial do signo, sob seu ponto de vista, consiste em obscurecer a
realidade, mascarando tal desaparecimento. A ficção representa parte do mundo, e a que
nós estamos comparando realmente a ficção? Não seria à maneira que o mundo real é?
Porém, isso é justamente um outro tipo de representação do mundo real: uma história
mental “sobre” ele, não o mundo real próprio. Seria reafirmar Jacques Lacan –
psicanalista influente entre os pósmodernistas, quando descreve: “o real é impossível”.
O que Baudrillard diz a respeito, e já o citando, é: “Não é mais uma questão de
imitação, nem de duplicação, nem mesmo de paródia. É uma questão de substituir a
realidade pelos signos da realidade” . Não há, então, “senso de realidade” que possa
encobrir o embuste, a própria cultura pósmoderna é artificial e ele afirma que perdemos
toda a capacidade de distinguir sua natureza, pois fabricamos uma civilização hiperreal
que constrói cenários ilusórios. Esta é, segundo Baudrillard, a função da Disneylândia:
(...) a Disneylândia existe para esconder que é o país `real´, toda a América `real´
que é a Disneylândia. (...) é colocada como imaginário a fim de fazer crer que o
resto é real, quando toda Los Angeles e a América que a rodeia já não são reais,
mas do domínio do hiperreal e da simulação
O papel da linguagem segundo os pósmodernistas é importante neste contacto com a
realidade, pois ela é produto da ideologia, criandose através da comunicação – uma
visão herdada do estruturalismo na lingüística. Os marxistas já tinham a ideologia como
uma “falsa consciência”, impedindo a real percepção das ações dos grupos dominantes
– lêse Estado e detentores do poder. O pósmodernismo, na contramão, julga sermos
dependentes da linguagem para estruturar percepções, tornando a ideologia como
inevitável. Ou seja, verdade e realidade objetiva são utópicas.
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8. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
Andrew Gordon aponta o período posterior à Segunda Guerra Mundial como marca na
ruptura com a realidade, acrescida a quatro outros fatores: cultura dos meios de
comunicação, valor de troca, industrialização e urbanização.
Por causa dessas `condições´ pósmodernas, Baudrillard afirma que perdemos
todo o senso de `realidade´. Os `simulacros´ precedem qualquer contato nosso
com o `real´ e, portanto, definem o real para nós, donde a expressão de
Baudrillard – a `precedência dos simulacros´. Matrix exemplifica essa idéia com
perfeição ao tornála literal – os seres humanos conectados a esse programa de
simulação só conhecem os fatos da sua cultura e `realidade´ por intermédio de
um programa de computador, pois a realidade em que esse programa se basuou
de início não mais existe. Num sentido bem literal, então, `o território não
precede o mapa, nem sobrevive a ele´. O que os humanos sempre conheceram foi
só o mapa, ou o modelo .
Teoria e prática, a ideologia universalista do Iluminismo clássico pressupõe que, no
final das contas, as questões fundamentais podem ser resolvidas por meio da referência
ao “conhecimento objectivo” dos especialistas.
Thomas Hibbs, em seu ensaio Memórias do Subsolo: Niilismo e Matrix, apresenta a
película como uma espécie de “revival” dos debates sobre a modernidade do
Iluminismo, em especial numa determinada corrente de pensamento iluminista
dissecada por Dostoievski. Parafraseando o livro Memórias do Subsolo (1864), obra que
mistura romantismo, utilitarismo, socialismo humanitário e egotismo racional, Hibbs
resgata o homem do submundo de Dostoievski e o compara aos rebeldes que vociferam
contra os criadores da Matrix, indo de encontro à sua utopia de modernidade (aqui
representada como sendo a realidade). Em seu protesto contra a reconstrução da
“racionalidade” da sociedade, o homem do submundo de Dostoievski opta por viver em
sua sórdida cela subterrânea, na Matrix, os humanos livres refugiamse em Zion, os
rebeldes, na Nabucodonosor.
Os teóricos do Iluminismo prometem liberação de vários tipos de autoridade
externa: familiar, religiosa e política. Mas uma conseqüência não pretendida da
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9. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
implementação das teorias do Iluminismo é a eliminação da liberdade (...) Outra
fonte é a ingenuidade do Iluminismo quanto à facilidade com que a teoria pode
ser traduzida na prática. A implementação da teoria requer tanto correção da
natureza humana como a reestruturação radical da sociedade.
Assim como na Matrix, e voltando ao discurso do Agente Smith quando fala da rejeição
à primeira versão da Matrix, a natureza humana deve sempre ser levada em conta. Hibbs
fala da eliminação da liberdade quando acreditamos apenas naquilo que é verificável
através das ciências naturais, matemáticas e mecânicas.
Cypher quando opta pela “ignorância” está abrindo mão de sua suposta liberdade ou
apenas fazendo a sua livre escolha?
Para exibir a própria liberdade, o homem do submundo insiste, eles são capazes
de deliberadamente escolher aquilo que é prejudicial e autodestrutivo. Nisso, o
homem do submundo antecipa a afirmação de Nietzsche que os seres humanos
“ preferem desejar o nada a não desejar” . Como é freqüentemente o caso de
Nietzsche, também em Memórias do Subsolo, o niilismo não é um fim em si, mas
um protesto ou momento preparatório. A negação, esperase, cede lugar à
afirmação. Portanto, o homem do submundo confessa não ser um “ antiherói” ,
que apenas inverte e rejeita as teorias dos seus contemporâneos.
Simular não significa duplicar, mas sintonizar aos nossos desejos e propósitos. Em
Matrix vemos que o ano de 2199 simula a realidade de 1999 com alguns “extras” . No
decorrer do filme não vemos crimes e pobreza, mesmo porque, fome e criminalidade
não são o objectivo das máquinas que, ao contrário, programaram uma população dócil.
Todos queremos liberdade, restanos saber se alguém a tem. Morpheus quer libertar os
humanos da Matrix e de sua pseudoliberdade que não passa de ilusão, Cypher quer se
libertar da Nabucodonosor e de Morpheus, e o Agente Smith quer libertar os
computadores. Ainda na analogia entre o Reality Show e a Matrix, temos o primeiro
como hiperrealidade consciente, onde somos cúmplices do simulacro criado, bem
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10. LIVRO DE ACTAS – 4º SOPCOM
fundamentado e de audiência garantida. Inseridos na Matrix, somos ignorantes da nossa
condição de “baterias” – a não ser, claro, que Morpheus cruze o nosso “destino”.
Bibliografia
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