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Vajrayana
Budismo Tibetano
O Budismo originou-se há mais de dois mil anos na fronteira da
atual Índia e Nepal, a partir do ensinamento de Sidarta Gautama,
nobre de nascimento, a quem seus seguidores chamavam de
Buda, "O Iluminado", e também de Sakyamuni, "pertencente à
Clan Sakya" (provavelmente 563-480 A.C.) e se espalhou pelo
Himalaia chegando ao Tibete no século VII durante a fase áurea
dessa filosofia.
Atualmente a tradição Vajrayana de linha inflexível ou dura como
o diamante é conhecida como Tantrismo ou "Veículo
Adamantino" e seguida no Tibete, sendo a única fonte conhecida
para se estudar indiretamente o Budismo indiano, erradicado da
Índia setentrional nos séculos VI a IV AC devido ao confronto
com o Hinduismo e com o avanço do Islamismo na região
através das invasões árabes no século XI .
No séc XIII, Gengis Khan dominou o território, seu filho Kublai,
imperador da China, converteu-se ao Budismo, tornando-se patrono
da seita Sakyapa e entregou a administração do Tibete aos seus
grandes Lamas.
Inicia-se uma longa disputa entre as seitas Sakyapa e Gelukpa.
No séc XVI, Altan Khan intervêm e nomeia Dalai Lama ( "Oceano de
Sabedoria") um grande lama da seita Gelupka que adquire um
enorme prestígio.
No século XVII Gushri Khan nomeia o quinto Dalai Lama, o "Grande
Quinto", governador do Tibete, e sob a sua autoridade o país é
unificado e inicia a construção do Palácio de Potala (Palácio
Branco).
Lhasa antiga
O Budismo Vajrayana ou "veículo do raio" se caracteriza por dar
mais importância aos aspectos místicos e ritualísticos,
enfatizando, por exemplo, a crença na reencarnação e num ciclo
de nascimentos e renascimentos dos indivíduos neste mundo,
com a função de purificar sua alma. Pertence a vertente
Mahayana e tem seu representante maior o Dalai Lama
(“Lama/Sábio/Guru/Mestre”). O Budismo Vajrayana contém conhecimentos
de Tantra, diferentes tipos de Yoga, Mudras (gestos sagrados
das mãos), Mantras (sons sagrados) e Mandalas (diagramas
cósmicos). O Mahayana ou “Grande Veículo" é considerado
mais fiel aos ensinamentos de Buda do que o Hynayana ou
"Pequeno Veículo" que tem um caráter de pura magia, mais
popular. Uma representação simbólica do grande veículo e
pequeno veículo é a constelação da Ursa Maior e Ursa Menor
(cuja estrela mais conhecida é a Estrela Polar) são o Grande
Carro e Pequeno Carro conhecidas entre os árabes como a
Constelação das Gazelas.
Alguns mestres Budistas foram:
TILOPA – NAROPA - MARPA – MILAREPA – GAMPOPA
As principais Escolas são:
1 - Nyingma (Antiga):
Conhecida como dos Chapéus Vermelhos e foi a primeira escola
do Budismo a se desenvolver no Tibete, por volta do século VII -
VIII DC, através do mestre Padmasambhava, conhecido como
Guru Rinpoche, o segundo Buda. O Guru indiano
Padmasambhava inspirou a tradução da maior parte do Cannon
Budista, realizada por notáveis Panditas Indianos e tradutores
Tibetanos. Ele expôs ainda todo o “corpus” dos ensinamentos
Budistas, especialmente os ligados à tradição esotérica do
Vajrayana (Veiculo Adamantino), tendo concedido autoridade e
instruções essenciais a inúmeros seguidores, particularmente
aos seus vinte cinco discípulos.
TILOPA
 
2- Budismo Kadampa: (DC 982-1054). 
Escola  Budista Mahayana fundada pelo grande Mestre Budista 
Indiano  Atisha.  Seus  seguidores  são  conhecidos  como 
"Kadampas".
"Ka"  significa  "palavra"  de  Buda,  e  "dam"  refere-se  as 
instruções do Lamrim de Atisha, conhecido como "os estágios 
do caminho à iluminação". Kadampas são, portanto, praticantes 
que  consideram  os  ensinamentos  de  Buda  como  instruções 
pessoais  e  as  colocam  em  práticas  seguindo  às  instruções  do 
Lamrim. 
A  tradição  Kadampa  foi  mais  tarde  largamente  promovida  no 
Tibete  por  Je  Tsongkhapa  e  seus  seguidores,  que  eram 
conhecidos como os "Novos Kadampas". 
 
 
NAROPA
3- Kagyu (Linhagem do Ensinamento):
Inicia com o sábio tântrico indiano Tilopa (988-1069), de quem se 
diz  ter  recebido  instruções  diretamente  de  Vajradhara  (mente 
desperta) ou Buda primordial, também chamada Dharmakaya da 
cor azul ou mente da cor azul, como o céu que engloba tudo que 
é vivo e não vivo. Além de Tilopa, a escola Kagyu também conta 
com  figuras  indianas  importantes  em  sua  linhagem,  como 
Nagarjuna,  Saraha,  Shavari  e  Maitripa.  Tilopa,  por  exemplo, 
transmitiu os ensinamentos a seu discípulo Naropa (1016-1100), 
que primeiro foi submetido a uma série de provas que testaram 
sua determinação e purificaram sua mente.
 Chökyi Lodrö de Mar,  conhecido como Marpa foi discípulo de 
Naropa e primeiro membro de origem tibetana da escola Kagyu, 
que introduziu o Budismo no Tibete, seguido por seu discípulo 
Milarepa que posteriormente foi mestre de Gampopa.
MARPA
 
Os  mestres  anteriores  a  Gampopa  (homem  de  Gampo)  tinham 
reservado  suas  instruções  para  um  pequeno  número  de 
iniciados especialmente qualificados.
Gampopa  combinou  os  ensinamentos  tântricos  de  Marpa  e 
Milarepa  com  as  práticas  monásticas  estabelecidas  pelos 
Kadampas,  e  fez  possível  desenvolver  centros  de  treinamento, 
universidades  monásticas  e  um  currículo  que  poderia  ir  ao 
encontro  das  necessidades  de  buscadores  espirituais  de 
diferentes níveis e com diferentes interesses e inclinações o que 
expandiu a escola Kagyu.
 
MILAREPA NA CAVERNA
GAMPOPA
 
4- Sakyapa (Terra de cor Cinza):
Em  1073,  o  lama  Tibetano  Khön  Könchog  Gyelpo  (1034-1102) 
fundou o monastério Sakyapa, em uma região Tibete conhecida 
por sua Terra de cor Cinza (Sakya).
O  monastério,  então,  tornou-se  centro  da  escola  homônima 
Sakyapa,  com  patrocínio  da  tradicional  família  Khön,  antes 
associada à escola Nyingma.
  Könchog  recebeu  do  Tibetano  Drogmi  (992-1102)  os 
ensinamentos de um mestre tântrico indiano chamado Virupa.
5- Gelugs:
Conhecidos como Chapéus Amarelos, tornou-se a maior Escola, 
fundada por Tsongg Khapa (1367-1419) devido a interferência do 
grande Kahn no século XVI e XVII.
Ao  contrário  das  outras  escolas,  a  Gelukpa  preconiza  a 
disciplina monástica e o celibato.
Potala, assim chamada em homenagem à Terra Pura de Avalokiteshvara, padroeiro 
do  Tibete,  situa-se  em  Lhasa,  no  alto  de  Mapro  Ri,  ou  Colina  Vermelha.  Sua 
construção foi iniciada em 1645, pelo quinto Dalai Lama e usado pelos Lamas até o 
décimo quarto Lama, quando exilou-se na Índia (1959). 
Avalokiteshvara
Milarepa 
Milarepa,  herdeiro  espiritual  de  Naropa,  nasceu  em  uma  rica 
família de camponeses, ainda criança morava com a mãe e uma 
irmã  quando  seu  pai  morreu  e  suas  propriedades  caíram  em 
poder de um tio, ficando os legítimos herdeiros sem os bens. 
Para  vingar-se,  Milarepa  aprendeu  magia  negra.  Depois  de 
aprender  muitos  feitiços  destrutivos,  ele  conjurou  uma 
tempestade de granizo sobre a casa do tio, resultando na morte 
de  dezenas  de  pessoas.  Refletindo  sobre  suas  ações, 
compreendeu que seus atos criaram um grande débito Karmico 
e  então  procurou  um  mestre  que  o  ajudasse  a  evitar  as 
conseqüências  de  seu  ato  de  vingança.  O  mestre  Yungton 
aconselhou-o  a  procurar  Rongton  Lhaga,  professor  dos 
ensinamentos  da  grande  Perfeição  (do  Tibetano:Dzogchem)  da 
escola Nyingma.
MILAREPA
Milarepa não conseguiu progredir e Rongton lhe disse para ir a 
Trowolung em Lhodrak, no sul, onde havia um discípulo do de 
Mahapandita Naropa, chamado Marpa Lotsawa, conhecido como 
melhor dos mestres, rei dos tradutores. Marpa era um chefe de 
família  que  via  a  vida  monástica  como  algo  para  pessoas  de 
capacidade limitada.
Conta-se  que  Marpa  e  a  esposa,  Damema,  sonharam  com  a 
vinda  de  Milarepa  e  Marpa  desceu  ao  vale  para  espera-lo. 
Milarepa  encontrou  o  filho  de  Marpa,  Darma  Dode,  que  estava 
cuidando  do  rebanho,  continuando  viu  um  homem  arando  o 
campo, mas não sabia que era o mestre.
Milarepa esperava que Marpa fosse um grande santo e erudito, 
vestido  como  um  yogui,  usando  muitos  rosários,  recitando 
mantras  e  meditando.  Entretanto,  encontrou-o  trabalhando  na 
fazenda, dirigindo os trabalhadores e arando sua terra.
MILAREPA
Mais  tarde,  quando  Darma  Dode  levou-o  à  presença  de  Marpa, 
Milarepa se prostrou aos pés e implorou para que lhe ensinasse 
o  Dharma.  Marpa  respondeu  que  a  iluminação  de  Milarepa 
dependeria  unicamente  de  sua  própria  perseverança  e 
determinou  uma  série  de  tarefas  difíceis  e  desencorajadoras  a 
seu novo discípulo, que foram designadas para purificar o seu 
karma negativo.
Marpa  fez  Milarepa  construir  uma  série  de  torres,  uma  após  a 
outra,  e  após  a  completa  edificação  de  cada  uma  delas, 
ordenava  a  Milarepa  que  a  derrubasse  e  colocasse  todas  as 
pedras  de  volta  no  lugar  de  origem  para  não  estragar  a 
paisagem. Cada vez que Marpa mandava desmanchar uma torre, 
apresentava alguma desculpa absurda, como alegar que estava 
bêbado  quando  ordenara  a  construção  ou  afirmava  que 
absolutamente  nunca  as  encomendara.  E  Milarepa,  cada  vez 
mais  ansioso  pelos  ensinamentos,  colocava  a  casa  abaixo  e 
recomeçava.
•STUPA - relicário para guardar restos mortais dos
grandes mestres.
Por  fim,  Marpa  planejou  uma  torre  de  nove  andares.  Milarepa 
passou por um tremendo sofrimento para carregar as pedras e 
construir  a  casa,  e  quando  terminou,  dirigiu-se  para  Marpa,  e 
mais  uma  vez  rogou-lhe  que  o  ensinasse.  Porém,  Marpa 
respondeu-lhe,  “Você  quer  que  eu  lhe  ensine,  só  porque 
construiu uma torre para min? Pois receio que ainda tenha que 
me dar um presente como taxa de iniciação”.
Milarepa  não  possuía  coisa  alguma,  pois  gastou  todo  o  seu 
tempo  e  trabalho  construindo  torres.  Mas  Damema,  esposa  de 
Marpa, teve pena dele e disse: “Estas torres que você construiu 
são  um  gesto  maravilhoso  de  devoção  e  fé.  Meu  marido 
certamente  não  se  incomodará  que  lhe  dê  alguns  sacos  de 
cevada e um rolo de tecido para sua taxa de iniciação”. Então, 
Milarepa  levou  a  cevada  e  o  tecido  para  o  círculo  de  Iniciação 
que  Marpa  estava  ensinando  e  os  ofereceu  como  gratificação, 
junto com os presentes dos estudantes. 
Marpa,  porém,  ao  reconhecer  o  presente  enfureceu-se  e  gritou 
com  Milarepa,  “Essas  coisas  são  minhas,  seu  hipócrita!  Você 
está tentando me enganar!” E o chutou literalmente, a pontapés, 
do círculo de iniciação.
Nesse  ponto,  Milarepa  perdeu  toda  e  qualquer  esperança  de 
conseguir  que  Marpa  lhe  ensinasse.  Desesperado,  decidiu 
suicidar-se já estava por acabar com a sua vida quando Marpa o 
procurou e declarou que, finalmente, estava pronto para receber 
os ensinamentos e iniciações.
Milarepa entrou em retiro, e após meditar em uma caverna por 
vários  anos,  tornou-se  iluminado  e  alcançou  todas  as 
realizações  comuns  e  sublimes  do  Mahamudra  (Grande  Selo). 
Começou  a  escrever  poemas  sobre  o  Dharma  e  ensinar 
discípulos  famosos,  incluindo  Rechungpa  Dorge  Dragpa  (1088-
1158)  e  Gampopa  (1079-1153).  Vários  sinais  auspiciosos 
surgiram  no  final  da  sua  vida,  quando  Milarepa  obteve  a 
liberação  completa.  Milarepa  foi  um  eremita  que  falava 
eloqüentemente sobre os perigos da sociedade, da vida familiar 
e da vida monástica estabelecida, como seu mestre Marpa.
Imagem fundamental do Budismo tibetano, a roda da vida
simboliza os seis reinos da existência, com suas dores e
prazeres.
Todos eles fazem parte do samsara, e estão sujeitos à
aniquilação e à morte, mesmo sendo o reino dos deuses.
A Roda da Vida é segurada por Yama, o Senhor da Morte.
São o reino humano (o melhor de todos para nascer), o reino
dos semideuses e finalmente o reino dos deuses.
No centro, as emoções negativas mais importantes: a cobiça
(porco), o ódio (serpente) e a ignorância (galo).
ESSENCIA DO BUDISMO TIBETANO
Para o inferno vão os assassinos e criminosos e aqueles
movidos pelo ódio e pela ira; eles são torturados e morrem
milhares de vezes até purificar seu karma, podendo renascer
depois em outros reinos.
O inferno Tibetano não é eterno - há possibilidade da redenção,
após a purificação do karma. São 18 os infernos gelados e 18 os
infernos quentes.
O reino dos fantasmas famintos é formado por aqueles
avarentos que nunca ajudaram ninguém; o reino dos animais já
é visível para nós, e é um reino de medo e caçada permanente, e
total stress. Os que vão para lá são aqueles dominados pelos
sentidos e pela luxúria.
O reino humano é movido pelo desejo - o desejo de conquista.
É o único reino onde se pode trabalhar o ser, fazer uma prática
espiritual, onde a dor não é tão profunda como nos reinos
inferiores ou a autoindulgência não é tão alienante quanto nos
reinos superiores, que não se possa fazer a prática.
ESSENCIA DO BUDISMO TIBETANO
A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra), também conhecida com a Roda da Existência.
Criada pela extinta escola Sarvastivada, precursora do budismo Mahayana.
O reino superior ao humano é o dos semideuses. Invejosos e
desesperados, os que “quase chegaram lá” morrem de inveja
dos deuses, que podem enxergar do seu reino. Aliás, a árvore
dos desejos nasce no reino dos semideuses, mas apenas dá
frutos no reino dos deuses.
O reino dos deuses também tem suas complicações, os
semideuses vivem em guerra permanente com os deuses, e
sempre perdem. Vivendo no paraíso, em total prazer e realização
de todos os desejos, os deuses vivem centenas de anos, mas
um dia também morrem. Sua morte é solitária e triste, pois
compreendem a inutilidade das suas vidas e são evitados pelos
outros deuses, que não querem nem ver esse tipo de cena.Esse
reino é habitado por aqueles movidos pelo orgulho.
Os que vão para lá são aqueles dominados pelos sentidos e pela
luxúria.
Bibliografia:
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=Mahasiddha&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
http://www.budismo-camino-del-diamante.org/verarticulo.php?cod=24
http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=23
http://www.nossacasa.net/SHUNYA/default.asp?menu=429
http://www.storytellingmonk.org/p_ref/p_holy_sights/p_people/p_marpa.htm
http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/transcendendo/religiao/ahistoria2.htm
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Marpa e Budismo

  • 2. O Budismo originou-se há mais de dois mil anos na fronteira da atual Índia e Nepal, a partir do ensinamento de Sidarta Gautama, nobre de nascimento, a quem seus seguidores chamavam de Buda, "O Iluminado", e também de Sakyamuni, "pertencente à Clan Sakya" (provavelmente 563-480 A.C.) e se espalhou pelo Himalaia chegando ao Tibete no século VII durante a fase áurea dessa filosofia. Atualmente a tradição Vajrayana de linha inflexível ou dura como o diamante é conhecida como Tantrismo ou "Veículo Adamantino" e seguida no Tibete, sendo a única fonte conhecida para se estudar indiretamente o Budismo indiano, erradicado da Índia setentrional nos séculos VI a IV AC devido ao confronto com o Hinduismo e com o avanço do Islamismo na região através das invasões árabes no século XI .
  • 3. No séc XIII, Gengis Khan dominou o território, seu filho Kublai, imperador da China, converteu-se ao Budismo, tornando-se patrono da seita Sakyapa e entregou a administração do Tibete aos seus grandes Lamas. Inicia-se uma longa disputa entre as seitas Sakyapa e Gelukpa. No séc XVI, Altan Khan intervêm e nomeia Dalai Lama ( "Oceano de Sabedoria") um grande lama da seita Gelupka que adquire um enorme prestígio. No século XVII Gushri Khan nomeia o quinto Dalai Lama, o "Grande Quinto", governador do Tibete, e sob a sua autoridade o país é unificado e inicia a construção do Palácio de Potala (Palácio Branco). Lhasa antiga
  • 4. O Budismo Vajrayana ou "veículo do raio" se caracteriza por dar mais importância aos aspectos místicos e ritualísticos, enfatizando, por exemplo, a crença na reencarnação e num ciclo de nascimentos e renascimentos dos indivíduos neste mundo, com a função de purificar sua alma. Pertence a vertente Mahayana e tem seu representante maior o Dalai Lama (“Lama/Sábio/Guru/Mestre”). O Budismo Vajrayana contém conhecimentos de Tantra, diferentes tipos de Yoga, Mudras (gestos sagrados das mãos), Mantras (sons sagrados) e Mandalas (diagramas cósmicos). O Mahayana ou “Grande Veículo" é considerado mais fiel aos ensinamentos de Buda do que o Hynayana ou "Pequeno Veículo" que tem um caráter de pura magia, mais popular. Uma representação simbólica do grande veículo e pequeno veículo é a constelação da Ursa Maior e Ursa Menor (cuja estrela mais conhecida é a Estrela Polar) são o Grande Carro e Pequeno Carro conhecidas entre os árabes como a Constelação das Gazelas.
  • 5. Alguns mestres Budistas foram: TILOPA – NAROPA - MARPA – MILAREPA – GAMPOPA As principais Escolas são: 1 - Nyingma (Antiga): Conhecida como dos Chapéus Vermelhos e foi a primeira escola do Budismo a se desenvolver no Tibete, por volta do século VII - VIII DC, através do mestre Padmasambhava, conhecido como Guru Rinpoche, o segundo Buda. O Guru indiano Padmasambhava inspirou a tradução da maior parte do Cannon Budista, realizada por notáveis Panditas Indianos e tradutores Tibetanos. Ele expôs ainda todo o “corpus” dos ensinamentos Budistas, especialmente os ligados à tradição esotérica do Vajrayana (Veiculo Adamantino), tendo concedido autoridade e instruções essenciais a inúmeros seguidores, particularmente aos seus vinte cinco discípulos. TILOPA
  • 6.   2- Budismo Kadampa: (DC 982-1054).  Escola  Budista Mahayana fundada pelo grande Mestre Budista  Indiano  Atisha.  Seus  seguidores  são  conhecidos  como  "Kadampas". "Ka"  significa  "palavra"  de  Buda,  e  "dam"  refere-se  as  instruções do Lamrim de Atisha, conhecido como "os estágios  do caminho à iluminação". Kadampas são, portanto, praticantes  que  consideram  os  ensinamentos  de  Buda  como  instruções  pessoais  e  as  colocam  em  práticas  seguindo  às  instruções  do  Lamrim.  A  tradição  Kadampa  foi  mais  tarde  largamente  promovida  no  Tibete  por  Je  Tsongkhapa  e  seus  seguidores,  que  eram  conhecidos como os "Novos Kadampas".      NAROPA
  • 7. 3- Kagyu (Linhagem do Ensinamento): Inicia com o sábio tântrico indiano Tilopa (988-1069), de quem se  diz  ter  recebido  instruções  diretamente  de  Vajradhara  (mente  desperta) ou Buda primordial, também chamada Dharmakaya da  cor azul ou mente da cor azul, como o céu que engloba tudo que  é vivo e não vivo. Além de Tilopa, a escola Kagyu também conta  com  figuras  indianas  importantes  em  sua  linhagem,  como  Nagarjuna,  Saraha,  Shavari  e  Maitripa.  Tilopa,  por  exemplo,  transmitiu os ensinamentos a seu discípulo Naropa (1016-1100),  que primeiro foi submetido a uma série de provas que testaram  sua determinação e purificaram sua mente.  Chökyi Lodrö de Mar,  conhecido como Marpa foi discípulo de  Naropa e primeiro membro de origem tibetana da escola Kagyu,  que introduziu o Budismo no Tibete, seguido por seu discípulo  Milarepa que posteriormente foi mestre de Gampopa. MARPA
  • 8.   Os  mestres  anteriores  a  Gampopa  (homem  de  Gampo)  tinham  reservado  suas  instruções  para  um  pequeno  número  de  iniciados especialmente qualificados. Gampopa  combinou  os  ensinamentos  tântricos  de  Marpa  e  Milarepa  com  as  práticas  monásticas  estabelecidas  pelos  Kadampas,  e  fez  possível  desenvolver  centros  de  treinamento,  universidades  monásticas  e  um  currículo  que  poderia  ir  ao  encontro  das  necessidades  de  buscadores  espirituais  de  diferentes níveis e com diferentes interesses e inclinações o que  expandiu a escola Kagyu.   MILAREPA NA CAVERNA GAMPOPA
  • 9.   4- Sakyapa (Terra de cor Cinza): Em  1073,  o  lama  Tibetano  Khön  Könchog  Gyelpo  (1034-1102)  fundou o monastério Sakyapa, em uma região Tibete conhecida  por sua Terra de cor Cinza (Sakya). O  monastério,  então,  tornou-se  centro  da  escola  homônima  Sakyapa,  com  patrocínio  da  tradicional  família  Khön,  antes  associada à escola Nyingma.   Könchog  recebeu  do  Tibetano  Drogmi  (992-1102)  os  ensinamentos de um mestre tântrico indiano chamado Virupa.
  • 10. 5- Gelugs: Conhecidos como Chapéus Amarelos, tornou-se a maior Escola,  fundada por Tsongg Khapa (1367-1419) devido a interferência do  grande Kahn no século XVI e XVII. Ao  contrário  das  outras  escolas,  a  Gelukpa  preconiza  a  disciplina monástica e o celibato. Potala, assim chamada em homenagem à Terra Pura de Avalokiteshvara, padroeiro  do  Tibete,  situa-se  em  Lhasa,  no  alto  de  Mapro  Ri,  ou  Colina  Vermelha.  Sua  construção foi iniciada em 1645, pelo quinto Dalai Lama e usado pelos Lamas até o  décimo quarto Lama, quando exilou-se na Índia (1959).  Avalokiteshvara
  • 11. Milarepa  Milarepa,  herdeiro  espiritual  de  Naropa,  nasceu  em  uma  rica  família de camponeses, ainda criança morava com a mãe e uma  irmã  quando  seu  pai  morreu  e  suas  propriedades  caíram  em  poder de um tio, ficando os legítimos herdeiros sem os bens.  Para  vingar-se,  Milarepa  aprendeu  magia  negra.  Depois  de  aprender  muitos  feitiços  destrutivos,  ele  conjurou  uma  tempestade de granizo sobre a casa do tio, resultando na morte  de  dezenas  de  pessoas.  Refletindo  sobre  suas  ações,  compreendeu que seus atos criaram um grande débito Karmico  e  então  procurou  um  mestre  que  o  ajudasse  a  evitar  as  conseqüências  de  seu  ato  de  vingança.  O  mestre  Yungton  aconselhou-o  a  procurar  Rongton  Lhaga,  professor  dos  ensinamentos  da  grande  Perfeição  (do  Tibetano:Dzogchem)  da  escola Nyingma. MILAREPA
  • 12. Milarepa não conseguiu progredir e Rongton lhe disse para ir a  Trowolung em Lhodrak, no sul, onde havia um discípulo do de  Mahapandita Naropa, chamado Marpa Lotsawa, conhecido como  melhor dos mestres, rei dos tradutores. Marpa era um chefe de  família  que  via  a  vida  monástica  como  algo  para  pessoas  de  capacidade limitada. Conta-se  que  Marpa  e  a  esposa,  Damema,  sonharam  com  a  vinda  de  Milarepa  e  Marpa  desceu  ao  vale  para  espera-lo.  Milarepa  encontrou  o  filho  de  Marpa,  Darma  Dode,  que  estava  cuidando  do  rebanho,  continuando  viu  um  homem  arando  o  campo, mas não sabia que era o mestre. Milarepa esperava que Marpa fosse um grande santo e erudito,  vestido  como  um  yogui,  usando  muitos  rosários,  recitando  mantras  e  meditando.  Entretanto,  encontrou-o  trabalhando  na  fazenda, dirigindo os trabalhadores e arando sua terra. MILAREPA
  • 13. Mais  tarde,  quando  Darma  Dode  levou-o  à  presença  de  Marpa,  Milarepa se prostrou aos pés e implorou para que lhe ensinasse  o  Dharma.  Marpa  respondeu  que  a  iluminação  de  Milarepa  dependeria  unicamente  de  sua  própria  perseverança  e  determinou  uma  série  de  tarefas  difíceis  e  desencorajadoras  a  seu novo discípulo, que foram designadas para purificar o seu  karma negativo. Marpa  fez  Milarepa  construir  uma  série  de  torres,  uma  após  a  outra,  e  após  a  completa  edificação  de  cada  uma  delas,  ordenava  a  Milarepa  que  a  derrubasse  e  colocasse  todas  as  pedras  de  volta  no  lugar  de  origem  para  não  estragar  a  paisagem. Cada vez que Marpa mandava desmanchar uma torre,  apresentava alguma desculpa absurda, como alegar que estava  bêbado  quando  ordenara  a  construção  ou  afirmava  que  absolutamente  nunca  as  encomendara.  E  Milarepa,  cada  vez  mais  ansioso  pelos  ensinamentos,  colocava  a  casa  abaixo  e  recomeçava. •STUPA - relicário para guardar restos mortais dos grandes mestres.
  • 14. Por  fim,  Marpa  planejou  uma  torre  de  nove  andares.  Milarepa  passou por um tremendo sofrimento para carregar as pedras e  construir  a  casa,  e  quando  terminou,  dirigiu-se  para  Marpa,  e  mais  uma  vez  rogou-lhe  que  o  ensinasse.  Porém,  Marpa  respondeu-lhe,  “Você  quer  que  eu  lhe  ensine,  só  porque  construiu uma torre para min? Pois receio que ainda tenha que  me dar um presente como taxa de iniciação”. Milarepa  não  possuía  coisa  alguma,  pois  gastou  todo  o  seu  tempo  e  trabalho  construindo  torres.  Mas  Damema,  esposa  de  Marpa, teve pena dele e disse: “Estas torres que você construiu  são  um  gesto  maravilhoso  de  devoção  e  fé.  Meu  marido  certamente  não  se  incomodará  que  lhe  dê  alguns  sacos  de  cevada e um rolo de tecido para sua taxa de iniciação”. Então,  Milarepa  levou  a  cevada  e  o  tecido  para  o  círculo  de  Iniciação  que  Marpa  estava  ensinando  e  os  ofereceu  como  gratificação,  junto com os presentes dos estudantes. 
  • 15. Marpa,  porém,  ao  reconhecer  o  presente  enfureceu-se  e  gritou  com  Milarepa,  “Essas  coisas  são  minhas,  seu  hipócrita!  Você  está tentando me enganar!” E o chutou literalmente, a pontapés,  do círculo de iniciação. Nesse  ponto,  Milarepa  perdeu  toda  e  qualquer  esperança  de  conseguir  que  Marpa  lhe  ensinasse.  Desesperado,  decidiu  suicidar-se já estava por acabar com a sua vida quando Marpa o  procurou e declarou que, finalmente, estava pronto para receber  os ensinamentos e iniciações. Milarepa entrou em retiro, e após meditar em uma caverna por  vários  anos,  tornou-se  iluminado  e  alcançou  todas  as  realizações  comuns  e  sublimes  do  Mahamudra  (Grande  Selo).  Começou  a  escrever  poemas  sobre  o  Dharma  e  ensinar  discípulos  famosos,  incluindo  Rechungpa  Dorge  Dragpa  (1088- 1158)  e  Gampopa  (1079-1153).  Vários  sinais  auspiciosos  surgiram  no  final  da  sua  vida,  quando  Milarepa  obteve  a  liberação  completa.  Milarepa  foi  um  eremita  que  falava  eloqüentemente sobre os perigos da sociedade, da vida familiar  e da vida monástica estabelecida, como seu mestre Marpa.
  • 16. Imagem fundamental do Budismo tibetano, a roda da vida simboliza os seis reinos da existência, com suas dores e prazeres. Todos eles fazem parte do samsara, e estão sujeitos à aniquilação e à morte, mesmo sendo o reino dos deuses. A Roda da Vida é segurada por Yama, o Senhor da Morte. São o reino humano (o melhor de todos para nascer), o reino dos semideuses e finalmente o reino dos deuses. No centro, as emoções negativas mais importantes: a cobiça (porco), o ódio (serpente) e a ignorância (galo). ESSENCIA DO BUDISMO TIBETANO
  • 17. Para o inferno vão os assassinos e criminosos e aqueles movidos pelo ódio e pela ira; eles são torturados e morrem milhares de vezes até purificar seu karma, podendo renascer depois em outros reinos. O inferno Tibetano não é eterno - há possibilidade da redenção, após a purificação do karma. São 18 os infernos gelados e 18 os infernos quentes. O reino dos fantasmas famintos é formado por aqueles avarentos que nunca ajudaram ninguém; o reino dos animais já é visível para nós, e é um reino de medo e caçada permanente, e total stress. Os que vão para lá são aqueles dominados pelos sentidos e pela luxúria. O reino humano é movido pelo desejo - o desejo de conquista. É o único reino onde se pode trabalhar o ser, fazer uma prática espiritual, onde a dor não é tão profunda como nos reinos inferiores ou a autoindulgência não é tão alienante quanto nos reinos superiores, que não se possa fazer a prática. ESSENCIA DO BUDISMO TIBETANO A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra), também conhecida com a Roda da Existência. Criada pela extinta escola Sarvastivada, precursora do budismo Mahayana.
  • 18. O reino superior ao humano é o dos semideuses. Invejosos e desesperados, os que “quase chegaram lá” morrem de inveja dos deuses, que podem enxergar do seu reino. Aliás, a árvore dos desejos nasce no reino dos semideuses, mas apenas dá frutos no reino dos deuses. O reino dos deuses também tem suas complicações, os semideuses vivem em guerra permanente com os deuses, e sempre perdem. Vivendo no paraíso, em total prazer e realização de todos os desejos, os deuses vivem centenas de anos, mas um dia também morrem. Sua morte é solitária e triste, pois compreendem a inutilidade das suas vidas e são evitados pelos outros deuses, que não querem nem ver esse tipo de cena.Esse reino é habitado por aqueles movidos pelo orgulho. Os que vão para lá são aqueles dominados pelos sentidos e pela luxúria.
  • 19.

Notas do Editor

  1. Esta é uma linda flor!
  2. Esta é uma linda flor!
  3. Esta é uma linda flor!
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