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MAQUIAVEL: O FUNDADOR DA POLÍTICA
MODERNA
Vida e obra
EXPERIÊNCIA POLÍTICA
 Nasceu em 3 de maio de 1469. faleceu 21 de
junho de 1527.
 Família tradicional florentina. Dedicou-se aos
assuntos de administração pública.
 Exercer importantes cargos públicos na república
de Florença.
 Conviveu de forma intensa com o poder, onde
adquiriu imensa experiência política posteriormente
demonstrada em suas obras.
DESTITUÍDO DE SUAS FUNÇÕES.
 Em 1512, ocorreram distúrbios políticos que
levaram ao poder os Médici.
 Como estava intimamente ligado ao governo
deposto Maquiavel foi destituído do poder.
 Posteriormente acusado de conspirar um
golpe fora preso e torturado por 15 dias.
 Foi anistiado e vai morar em um sítio de
propriedade de sua família.
O EXÍLIO E O PRÍNCIPE
 No período de exílio Maquiavel elabora sua
principal obra e um dos livros mais conhecidos da
história.
 O príncipe escrito em 1513, dá início a história do
pensamento político moderno.
 Uma mudança imensa em relação ao pensamento
político desenvolvido pelos gregos.
 Define o poder como um fim em si mesmo.
FILOSOFIA E POLÍTICA MORAL ANTERIORES A
MAQUIAVEL.
 Século V a.C é definido pela consolidação
da democracia ateniense.
 Muitos debates eram realizado na ágora
(praça pública).
 Os sofistas mestres em retórica e oratória
foram importantes nesse sentido.
 Defendiam a relatividade e o bom discurso
como metas para o bem político.
A POLÍTICA COMO BEM COMUM.
 Sócrates, Platão e Aristóteles influenciam a reflexão política
tanto na Antiguidade como na Idade Média.
 O governante deveria utilizar de princípios, virtudes, razão e
moral para realizar um governo.
 A ideia de bem comum em Platão seria a justiça,enquanto
para Aristóteles seria a vida boa e feliz.
 Formação do bom príncipe educado com as virtudes
necessárias para a função administrativa.
DIREITO DIVINO DE GOVERNAR
 Na Idade Média a Igreja consolida-se com poder
extrapolítico. Santo Agostinho (354-430) separava a Cidade
de Deus da cidade dos homens.
 Ocorre uma aliança entre o poder eclesiástico e o poder
político. A Igreja entendia que todo poder pertencia Deus
.
 Os governantes seriam os representantes de Deus na
Terra, direito divino de governar.
 O bom governante deveria manter os princípios morais,
acrescidos dos valores cristãos.
O SURGIMENTO DA FILOSOFIA POLÍTICA
MODERNA.
 Dissocia a política da ética,não a considerando
prioritariamente como atividade racional que tem
como finalidade o bem viver de todos.
 É uma atividade que procede das paixões
humanas, e quem tem o próprio exercício do poder
como sua finalidade.
 Separa completamente a política do cristianismo, e
reabilita-a como área particular do saber filosófico.
ABANDONODO IDEALISMO POLÍTICO
 Maquiavel rompe com o idealismo político que predominava
nas reflexões políticas que o precederam.
 Constata que a verdade efetiva da política, está na
realidade observável.
 O idealismo tem como pressuposto as expectativas de
realização do bem comum ou mesmo dos planos divinos.
 Ao examinar a política pelo exercício concreto do poder,
Maquiavel é o primeiro a tratar a política pelo que ela de
fato é, e não pelo que deveria ser.
 Refere-se ao pensamento de Maquiavel como realismo
político.
REALISMO POLÍTICO
 É importante frisar que os idealistas não eram ingênuos
sabiam a dificuldade da realização da política de forma
plena e no plano conceitual.
 Outro aspecto importante é que termo realismo político, não
confere necessário valor de verdade.
 A teoria maquiavélica mostra seu esforço em compreender
a política unicamente a partir de observações empíricas.
PONTOS IMPORTANTES DA DOUTRINA
MAQUIAVÉLICA.
 A política é separada do universo doutrinário cristão,
recuperando seu espaço como área da investigação
filosófica.
 Recoloca a política na condição de domínio específico do
conhecimento filosófico.
 A política é concebida tendo por propósito o exercício do
poder.
 Política e moral tornam-se dimensões separadas.
 As ações dos governantes devem se guiar pela eficiência.
A NATUREZA HUMANA.
 A natureza humana é imutável, os seres humanos
foram essencialmente os mesmos em todas as
épocas.
 Os homens são, por natureza, egoístas, caprichosos,
dissimulados, ambiciosos, ingratos e interesseiros.
 Uma lista de qualidades negativas moralmente.
 Os homens não são seres confiáveis e dispostos a
colaboração sincera uns com os outros.
 Dessa forma é razoável suspeitar que as relações
entre os seres humanos sempre escondem seus
interesses.
O PRÍNCIPE DEVE SER AMADO OU TEMIDO?
 Maquiavel não recomenda ao príncipe ou governante fiar-se
na lealdade de seus súditos.
 O amor ao governante baseia-se tão somente na satisfação
de necessidades ou desejos dos súditos.
 O amor ao governante acaba quando este não contempla
mais seus anseios.
 Seria bom que o príncipe seja amado, porém esse amor
fundamentado em interesse, não é garantia de lealdade
para com o governo vigente.
 O que garante a estabilidade ao governante, assegurando
sua continuidade no poder é o temor.
O TEMOR DOS SÚDITOS COMO FUNDAMENTO
DO PODER ESTATAL.
 Os súditos são quase nada propensos a contestar o poder estabelecido
quando temem o castigo que tal gesto acarretaria.
 Assim se convém ao príncipe ser amado, é imprescindível ser
temido.Embora os homens sejam capazes de fazer uso da razão,
frequentemente levam-se por inclinações passionais.
 E as paixões que regem o comportamento humano são o amor, o ódio,
o temor e o desprezo.
 Não é possível, simultaneamente amar e odiar o príncipe, bem como
jamais se teme a quem despreza, ou despreza a quem teme.
 Sendo assim, o governante deve cultivar em seus súditos o medo e o
amor, especialmente o primeiro, e evitar o ódio e o desprezo, pois
ambos são fontes de rebelião contra ao seu poder.
DISSOCIAÇÃO ENTRE MORAL E POLÍTICA.
 Maquiavel entende a política como uma forma disfarçada e
aperfeiçoada de guerra.
 As relações entre os que governam e seus súditos estão
ligadas ao poder, podendo ser possíveis inimigos.
 A definição de política maquiavélica está relacionada a
busca e a manutenção do poder.
 Dessa forma o bom governo não é aquele que oferece
condições de vida ideais aos súditos, mas sim aquele que
consegue manter o súdito por mais tempo controlado pelo
poder do governante.
 O bem comum é uma consequência necessária.
O GOVERNANTE DEVE FAZER USO DA
CRUELDADE CONTRA SEUS SÚDITOS?.
 O governante deve ser cruel em momentos que for
necessário ser cruel para manter seu poder.
 Não deve usar de crueldade quando tal recusa contribuir
para o mesmo fim.
 O governante deve estimular paixões nos súditos, pois
praticando a crueldade em ocasiões pertinentes, inspira-se
o temor e afasta-se o ódio.
 Os atos cruéis nas ocasiões pertinentes, dão a certeza de
qualquer transgressão será punida com rigor.
 Não se pode praticar a crueldade de forma indiscriminada.
0 GOVERNANTE DEVE SER FIEL A PALAVRA
DADA.?
 O príncipe deve cumprir suas promessas não por
imperativos morais.
 Somente deve cumprir suas promessas se estas
contribuírem para a continuidade do seu poder.
 Procedendo de maneira contrária se as circunstâncias
assim exigirem.
 As atitudes do governo estão isentas de apreciações de
caráter moral.
 Entretanto em hipótese alguma o governante pode deixar
de aparentar tais qualidades morais.
O CONCEITO DE
VIRTUDE
 Não é mais a excelência humana identificada às qualidades
cívicas, como se defendia na filosofia clássica.
 Diferencia-se também das virtudes cristãs, valorizadas no
pensamento medieval.
 A virtude em Maquiavel, é antevista com sua ênfase na
política como conquista, exercício e conservação do poder.
 Competência do governante para enfrentar as mais
diversas situações.
 O governante deve proceder com o que é próprio dos
homens, usando sua dupla natureza, que se expressa na lei
e na força.
AS LEIS E A FORÇA.
 As leis, parte importante da sociedade política,
característica humana, mas não suficiente para o exercício
do poder.
 Elas necessitam do mecanismo externo da força.
 A solidez do governante é proporcional à convicção de seus
súditos.
 Não se trata do uso permanente da força, o que inviabiliza
qualquer governo.
 A repressão é um recurso constantemente disponível.
 É fundamental ao governante saber dissimular, desviar-se
das armadilhas e impor o logro sempre que necessário.
MATERIAIS UTILIZADOS
 Ético Sistema de Ensino Caderno de
Filosofia 3
 Fundamentos da Filosofia Gilberto Cotrim;

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Maquiavel fundador dopensamentopolíticomoderno.

  • 1. MAQUIAVEL: O FUNDADOR DA POLÍTICA MODERNA Vida e obra
  • 2.
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  • 4. EXPERIÊNCIA POLÍTICA  Nasceu em 3 de maio de 1469. faleceu 21 de junho de 1527.  Família tradicional florentina. Dedicou-se aos assuntos de administração pública.  Exercer importantes cargos públicos na república de Florença.  Conviveu de forma intensa com o poder, onde adquiriu imensa experiência política posteriormente demonstrada em suas obras.
  • 5. DESTITUÍDO DE SUAS FUNÇÕES.  Em 1512, ocorreram distúrbios políticos que levaram ao poder os Médici.  Como estava intimamente ligado ao governo deposto Maquiavel foi destituído do poder.  Posteriormente acusado de conspirar um golpe fora preso e torturado por 15 dias.  Foi anistiado e vai morar em um sítio de propriedade de sua família.
  • 6. O EXÍLIO E O PRÍNCIPE  No período de exílio Maquiavel elabora sua principal obra e um dos livros mais conhecidos da história.  O príncipe escrito em 1513, dá início a história do pensamento político moderno.  Uma mudança imensa em relação ao pensamento político desenvolvido pelos gregos.  Define o poder como um fim em si mesmo.
  • 7. FILOSOFIA E POLÍTICA MORAL ANTERIORES A MAQUIAVEL.  Século V a.C é definido pela consolidação da democracia ateniense.  Muitos debates eram realizado na ágora (praça pública).  Os sofistas mestres em retórica e oratória foram importantes nesse sentido.  Defendiam a relatividade e o bom discurso como metas para o bem político.
  • 8. A POLÍTICA COMO BEM COMUM.  Sócrates, Platão e Aristóteles influenciam a reflexão política tanto na Antiguidade como na Idade Média.  O governante deveria utilizar de princípios, virtudes, razão e moral para realizar um governo.  A ideia de bem comum em Platão seria a justiça,enquanto para Aristóteles seria a vida boa e feliz.  Formação do bom príncipe educado com as virtudes necessárias para a função administrativa.
  • 9. DIREITO DIVINO DE GOVERNAR  Na Idade Média a Igreja consolida-se com poder extrapolítico. Santo Agostinho (354-430) separava a Cidade de Deus da cidade dos homens.  Ocorre uma aliança entre o poder eclesiástico e o poder político. A Igreja entendia que todo poder pertencia Deus .  Os governantes seriam os representantes de Deus na Terra, direito divino de governar.  O bom governante deveria manter os princípios morais, acrescidos dos valores cristãos.
  • 10. O SURGIMENTO DA FILOSOFIA POLÍTICA MODERNA.  Dissocia a política da ética,não a considerando prioritariamente como atividade racional que tem como finalidade o bem viver de todos.  É uma atividade que procede das paixões humanas, e quem tem o próprio exercício do poder como sua finalidade.  Separa completamente a política do cristianismo, e reabilita-a como área particular do saber filosófico.
  • 11. ABANDONODO IDEALISMO POLÍTICO  Maquiavel rompe com o idealismo político que predominava nas reflexões políticas que o precederam.  Constata que a verdade efetiva da política, está na realidade observável.  O idealismo tem como pressuposto as expectativas de realização do bem comum ou mesmo dos planos divinos.  Ao examinar a política pelo exercício concreto do poder, Maquiavel é o primeiro a tratar a política pelo que ela de fato é, e não pelo que deveria ser.  Refere-se ao pensamento de Maquiavel como realismo político.
  • 12. REALISMO POLÍTICO  É importante frisar que os idealistas não eram ingênuos sabiam a dificuldade da realização da política de forma plena e no plano conceitual.  Outro aspecto importante é que termo realismo político, não confere necessário valor de verdade.  A teoria maquiavélica mostra seu esforço em compreender a política unicamente a partir de observações empíricas.
  • 13. PONTOS IMPORTANTES DA DOUTRINA MAQUIAVÉLICA.  A política é separada do universo doutrinário cristão, recuperando seu espaço como área da investigação filosófica.  Recoloca a política na condição de domínio específico do conhecimento filosófico.  A política é concebida tendo por propósito o exercício do poder.  Política e moral tornam-se dimensões separadas.  As ações dos governantes devem se guiar pela eficiência.
  • 14. A NATUREZA HUMANA.  A natureza humana é imutável, os seres humanos foram essencialmente os mesmos em todas as épocas.  Os homens são, por natureza, egoístas, caprichosos, dissimulados, ambiciosos, ingratos e interesseiros.  Uma lista de qualidades negativas moralmente.  Os homens não são seres confiáveis e dispostos a colaboração sincera uns com os outros.  Dessa forma é razoável suspeitar que as relações entre os seres humanos sempre escondem seus interesses.
  • 15. O PRÍNCIPE DEVE SER AMADO OU TEMIDO?  Maquiavel não recomenda ao príncipe ou governante fiar-se na lealdade de seus súditos.  O amor ao governante baseia-se tão somente na satisfação de necessidades ou desejos dos súditos.  O amor ao governante acaba quando este não contempla mais seus anseios.  Seria bom que o príncipe seja amado, porém esse amor fundamentado em interesse, não é garantia de lealdade para com o governo vigente.  O que garante a estabilidade ao governante, assegurando sua continuidade no poder é o temor.
  • 16. O TEMOR DOS SÚDITOS COMO FUNDAMENTO DO PODER ESTATAL.  Os súditos são quase nada propensos a contestar o poder estabelecido quando temem o castigo que tal gesto acarretaria.  Assim se convém ao príncipe ser amado, é imprescindível ser temido.Embora os homens sejam capazes de fazer uso da razão, frequentemente levam-se por inclinações passionais.  E as paixões que regem o comportamento humano são o amor, o ódio, o temor e o desprezo.  Não é possível, simultaneamente amar e odiar o príncipe, bem como jamais se teme a quem despreza, ou despreza a quem teme.  Sendo assim, o governante deve cultivar em seus súditos o medo e o amor, especialmente o primeiro, e evitar o ódio e o desprezo, pois ambos são fontes de rebelião contra ao seu poder.
  • 17. DISSOCIAÇÃO ENTRE MORAL E POLÍTICA.  Maquiavel entende a política como uma forma disfarçada e aperfeiçoada de guerra.  As relações entre os que governam e seus súditos estão ligadas ao poder, podendo ser possíveis inimigos.  A definição de política maquiavélica está relacionada a busca e a manutenção do poder.  Dessa forma o bom governo não é aquele que oferece condições de vida ideais aos súditos, mas sim aquele que consegue manter o súdito por mais tempo controlado pelo poder do governante.  O bem comum é uma consequência necessária.
  • 18. O GOVERNANTE DEVE FAZER USO DA CRUELDADE CONTRA SEUS SÚDITOS?.  O governante deve ser cruel em momentos que for necessário ser cruel para manter seu poder.  Não deve usar de crueldade quando tal recusa contribuir para o mesmo fim.  O governante deve estimular paixões nos súditos, pois praticando a crueldade em ocasiões pertinentes, inspira-se o temor e afasta-se o ódio.  Os atos cruéis nas ocasiões pertinentes, dão a certeza de qualquer transgressão será punida com rigor.  Não se pode praticar a crueldade de forma indiscriminada.
  • 19. 0 GOVERNANTE DEVE SER FIEL A PALAVRA DADA.?  O príncipe deve cumprir suas promessas não por imperativos morais.  Somente deve cumprir suas promessas se estas contribuírem para a continuidade do seu poder.  Procedendo de maneira contrária se as circunstâncias assim exigirem.  As atitudes do governo estão isentas de apreciações de caráter moral.  Entretanto em hipótese alguma o governante pode deixar de aparentar tais qualidades morais.
  • 20. O CONCEITO DE VIRTUDE  Não é mais a excelência humana identificada às qualidades cívicas, como se defendia na filosofia clássica.  Diferencia-se também das virtudes cristãs, valorizadas no pensamento medieval.  A virtude em Maquiavel, é antevista com sua ênfase na política como conquista, exercício e conservação do poder.  Competência do governante para enfrentar as mais diversas situações.  O governante deve proceder com o que é próprio dos homens, usando sua dupla natureza, que se expressa na lei e na força.
  • 21. AS LEIS E A FORÇA.  As leis, parte importante da sociedade política, característica humana, mas não suficiente para o exercício do poder.  Elas necessitam do mecanismo externo da força.  A solidez do governante é proporcional à convicção de seus súditos.  Não se trata do uso permanente da força, o que inviabiliza qualquer governo.  A repressão é um recurso constantemente disponível.  É fundamental ao governante saber dissimular, desviar-se das armadilhas e impor o logro sempre que necessário.
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  • 25. MATERIAIS UTILIZADOS  Ético Sistema de Ensino Caderno de Filosofia 3  Fundamentos da Filosofia Gilberto Cotrim;

Notas do Editor

  1. Nicolau Maquiavel filósofo italiano é considerado o fundador do pensamento político moderno.
  2. Maquiavel entra para a história por ter redigido o mais importante manual político da modernidade. Para que o governante mantenha seu poder é que Maquiavel escreveu sua obra O príncipe.