SlideShare uma empresa Scribd logo
Ligação e mapeamento 
genético em eucariotos 
INTRODUÇÃO 
 Depois que Sutton sugeriu a teoria cromossômica da 
hereditariedade em 1903, várias evidências foram acumuladas 
de que os genes estavam nos cromossomos 
 Como existem muito mais genes do que cromossomos espera-se 
que vários genes possam estar no mesmo cromossomo 
 Como os cromossomos tem forma linear é esperado que os 
genes também estejam alinhados ao longo dos cromossomos 
como "contas de um colar"(isto foi demonstrado por Surtevant 
em 1913)
A SEGREGAÇÃO 
INDEPENDENTE SEMPRE É 
VÁLIDA ? 
 Qual seria a relação que os genes tem uns com os outros 
quando no mesmo cromossomo ? (animação) 
 Podemos determinar que um gene está no mesmo 
cromossomo pela quebra da 2a Lei de Mendel (a da segregação 
independente) Ex. Drosófilas (figura) 
 A explicação seria que os locus bn e det estão tão próximos 
uns dos outros e no mesmo cromossomo. Como conseqüência 
estão associados e movem-se juntos durante a meiose
NOMENCLATURA 
 Os locus carregados em um mesmo cromossomo são ditos "ligados" 
 Grupos de ligação n. haplóide de autossomos + os cromossomos 
sexuais 
Ex.1 Drosófila tem 5 grupos de ligação (2N = 8; 3 autossomos + X + Y) 
Ex.2 Humano tem 24 grupos de ligação (2N = 46; 22 autossomos + X + Y) 
Obs. Quando não há cromossomos sexuais, considera-se "grupo de 
ligação" o número haplóide. Ex. Tomateiro (2N = 24 ou seja possui 12 
grupos de ligação) 
 Quando o fenótipo da progênie combina características de ambos os 
parentais, é chamado de “recombinante” ou “não parental” 
 Quanto ao arranjo dos alelos em dihíbridos pode ser Cis ou Trans ( 
figura)
Os genes estão na configuração Cis quando ambos os 
selvagens ou ambos os recessivos se encontram em um 
mesmo cromossomo. Trans quando se tem um selvagem e 
um recessivo no mesmo cromossomo.
Quanto ao modo de representação 
dos alelos nos cromossomos 
bb pr pr cc Usado quando não é sabido o sistema 
de ligação 
b/b pr/pr c/c 
ou 
b pr c 
b pr c 
Quando os 3 locus estão em 
cromossomos diferentes 
b pr c / b pr c 
ou 
b pr c 
b pr c 
ou 
(b pr c) / (b pr c) 
Quando estão no mesmo cromossomo
Recombinantes são o produto da 
meiose possuidores de combinações 
alélicas diferentes das células 
haplóides que formaram o diplóide 
meiótico 
Os produtos Recombinantes de 
uma meiose diplóide são mais 
prontamente detectados em um 
cruzamento de um heterozigoto e um 
testador recessivo
Cruzamento teste em Drosófila para 2 locus 
Observado 
Esperado 
1: 1: 1: 1
CRUZAMENTO DE "DOIS PONTOS“ 
É a análise de 2 locus. É útil para evidenciar associação ou não de 
locus de um mesmo cromossomo 
 A freq. de recombinantes pode ser usada como indicadora da distância entre 
os genes. Um % de recombinantes = 1 centimorgan. 
 No exemplo, os locus bn e det estão distanciados de 0,5 centimorgans 
(figura) 
 A relação centimorgan / pares de base é variável entre espécies, sexo, 
regiões do cromossomo. 
Humanos de 105 a 107 pares de base 
Schizosacharomyces pombe 6.000
CRUZAMENTO DE “TRÊS PONTOS“ 
É a análise de 3 locus, cada um segregando 2 alelos. É útil para 
verificar a posição relativa de cada um dos locus 
 A análise de 3 locus, cada um segregando 2 alelos controlando a 
cor do corpo (preto b); cor do olho (púrpura pr) e a morfologia da 
asa (curvada c) (figura) 
 Os dados são posicionados em "classes recíprocas" colocando-se 
as parentais como primeiras e as duplo recombinantes como as 
últimas
POSSÍVEIS RESULTADOS DE UM 
CRUZAMENTO TESTE DA PROGÊNIE DE UM 
TRIHÍBRIDO b pr c 
? Preto, púrpura, curvada x ? Selvagem 
P1 bb prpr cc b+b+ pr+ pr +c+c+ 
Selvagem x Preto, púrpura, curvada 
Cruzamento teste do trihíbrido b+ b pr+ pr c+ c bb prpr cc 
Possibilidades 
Sem ligação Com ligação completa 
1/8 b/b pr/pr c/c (Parental) 1/2 b pr c / b pr c 
1/8 b/b pr/pr c+/c 1/2 b+ pr+ c+ / b pr c 
1/8 b/b pr+ /pr c/c 
1/8 b/b pr+ /pr c+/c (Recombinantes) 
1/8 b+ /b pr/pr c/c 
1/8 b+ /b pr/pr c+/c 
1/8 b+ /b pr+ /pr c/c 
1/8 b+ /b pr+ /pr c+/c (Parental)
RESULTADOS DE UM CROSSING OVER 
ENTRE OS LOCUS PRETOS E PÚRPURA 
EM CROMOSSOMOS DROSÓFILA 
RESULTADOS DE UM CROSSING OVER DUPLO 
NAS REGIÕES b - pr - c 
EM CROMOSSOMOS DE DROSÓFILA
RESULTADOS DO CRUZAMENTO TESTE ENTRE UMA FÊMEA DE 
DROSÓFILA PARA CORPO PRETO, OLHOS PÚRPURA E ASAS 
CURVADAS E UM MACHO SELVAGEM (b+b pr+pr c+c x bb prpr cc )
Distâncias de mapa 
25,4 
(a distância mais longa é + correta) 
5,9 19,5 
b pr c 
23,7 
(% de recombinantes de b e c)
Mapa cromossômico de Drosófila
Cálculos 
 Número observado de Duplo Recombinantes (NODR) 
 = 60+72= 132; a freq. é 132/15.000 = 0,88% 
 Freqüência esperada de Duplo Recombinantes (dois eventos independentes ocorrendo 
simultaneamente regra de multiplicação) 
 (prob. de b pr) x (prob. de pr c) = 0,059 x 0,195 = 0,0115 = 1,15%. Esta percentagem de 
15.000 da 172 que é o Número esperado de Duplo recombinantes (NEDR) 
 Coeficiente de Coincidência (CC) = NODR /NEDR = 132/172 = 0,77 = 77%. Isto significa 
que somente 77% dos Crossing Over esperados realmente ocorreram 
 Coeficiente de Interferência (CI)= 1 - CC = 1- 0,77 = 0,23 = 23%. Isto significa que 23% 
dos Crossing Over esperados não ocorreram 
 A interferência é positiva quando a ocorrência do primeiro Crossing Over reduz a chance 
de ocorrência do segundo
A demonstração citológica do Crossing Over em 
milho (experimento de H. Creighton e B. McClintock)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Recombinaaogenetica
RecombinaaogeneticaRecombinaaogenetica
Recombinaaogenetica
Merieli Araújo
 
Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico Mendel)
Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico   Mendel)Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico   Mendel)
Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico Mendel)Nuno Correia
 
Mapeamento genomico
Mapeamento genomicoMapeamento genomico
Mapeamento genomicoUERGS
 
Linkage
LinkageLinkage
Linkageletyap
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
Zé Moleza
 
Introdução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino Médio
Introdução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino MédioIntrodução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino Médio
Introdução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino Médio
MayconAntonySilvaDia
 
Bases cromossômicasa da herança
Bases cromossômicasa da herançaBases cromossômicasa da herança
Bases cromossômicasa da herança
Merieli Araújo
 
9 - genética I
9 - genética I9 - genética I
9 - genética I
Marcus Magarinho
 
Biologia 11 reprodução sexuada
Biologia 11   reprodução sexuadaBiologia 11   reprodução sexuada
Biologia 11 reprodução sexuadaNuno Correia
 
Noções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedadeNoções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedadePatrícia Santos
 
III Bases Cromossômicas da herança
III Bases Cromossômicas da herançaIII Bases Cromossômicas da herança
III Bases Cromossômicas da herança
Rinaldo Pereira
 
Reprodução sexuada e meiose
Reprodução sexuada e meioseReprodução sexuada e meiose
Reprodução sexuada e meiosemargaridabt
 
O Material Genetico
O Material GeneticoO Material Genetico
O Material Genetico
isabelourenco
 
(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedadeHugo Martins
 
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada Meiose
Ppt 14    ReproduçãO Sexuada   MeiosePpt 14    ReproduçãO Sexuada   Meiose
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada MeioseNuno Correia
 
5 reprodução sexuada e meiose
5  reprodução sexuada e meiose5  reprodução sexuada e meiose
5 reprodução sexuada e meiosemargaridabt
 
Reprodução sexuada meiose e fecundação
Reprodução sexuada   meiose e fecundaçãoReprodução sexuada   meiose e fecundação
Reprodução sexuada meiose e fecundaçãoIsabel Lopes
 

Mais procurados (20)

Recombinaaogenetica
RecombinaaogeneticaRecombinaaogenetica
Recombinaaogenetica
 
Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico Mendel)
Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico   Mendel)Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico   Mendel)
Biologia – 12º Ano (PatrimóNio GenéTico Mendel)
 
Mapeamento genomico
Mapeamento genomicoMapeamento genomico
Mapeamento genomico
 
A genética
A genéticaA genética
A genética
 
Linkage
LinkageLinkage
Linkage
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Introdução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino Médio
Introdução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino MédioIntrodução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino Médio
Introdução a Genética| Biologia: Módulo 3| Ensino Médio
 
Trabalho de biologia
Trabalho de biologiaTrabalho de biologia
Trabalho de biologia
 
Bases cromossômicasa da herança
Bases cromossômicasa da herançaBases cromossômicasa da herança
Bases cromossômicasa da herança
 
9 - genética I
9 - genética I9 - genética I
9 - genética I
 
Biologia 11 reprodução sexuada
Biologia 11   reprodução sexuadaBiologia 11   reprodução sexuada
Biologia 11 reprodução sexuada
 
Genetica2
Genetica2Genetica2
Genetica2
 
Noções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedadeNoções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedade
 
III Bases Cromossômicas da herança
III Bases Cromossômicas da herançaIII Bases Cromossômicas da herança
III Bases Cromossômicas da herança
 
Reprodução sexuada e meiose
Reprodução sexuada e meioseReprodução sexuada e meiose
Reprodução sexuada e meiose
 
O Material Genetico
O Material GeneticoO Material Genetico
O Material Genetico
 
(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
 
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada Meiose
Ppt 14    ReproduçãO Sexuada   MeiosePpt 14    ReproduçãO Sexuada   Meiose
Ppt 14 ReproduçãO Sexuada Meiose
 
5 reprodução sexuada e meiose
5  reprodução sexuada e meiose5  reprodução sexuada e meiose
5 reprodução sexuada e meiose
 
Reprodução sexuada meiose e fecundação
Reprodução sexuada   meiose e fecundaçãoReprodução sexuada   meiose e fecundação
Reprodução sexuada meiose e fecundação
 

Semelhante a Mapa Genético

Linkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda lei
Linkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda leiLinkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda lei
Linkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda lei
Fabio Magalhães
 
Mapeamento genomico
Mapeamento genomicoMapeamento genomico
Mapeamento genomicoUERGS
 
2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamento2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamentoletyap
 
2ª Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel2ª Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel
URCA
 
Aula05-Ligacao_I.pdf
Aula05-Ligacao_I.pdfAula05-Ligacao_I.pdf
Aula05-Ligacao_I.pdf
jhonymateusdemoraesj
 
355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf
355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf
355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf
mariagrave
 
5 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp01
5 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp015 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp01
5 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp01Pelo Siro
 
Cromossomas e mutações
Cromossomas e mutaçõesCromossomas e mutações
Cromossomas e mutações
Carla Carrasco
 
Exercícios de genética – 2ª lei de mendel
Exercícios de genética – 2ª lei de mendelExercícios de genética – 2ª lei de mendel
Exercícios de genética – 2ª lei de mendel
Carla Carrasco
 
Aula 12 - Ligação Gênica.pdf
Aula 12 - Ligação Gênica.pdfAula 12 - Ligação Gênica.pdf
Aula 12 - Ligação Gênica.pdf
Jefferson Izaías Oliveira Laurindo
 
Mapas genéeticos
Mapas genéeticosMapas genéeticos
Mapas genéeticos
URCA
 
Análise genética em fungos por meio do ciclo
Análise genética em fungos por meio do cicloAnálise genética em fungos por meio do ciclo
Análise genética em fungos por meio do cicloUERGS
 
Exercícios genética 7
Exercícios genética 7Exercícios genética 7
Exercícios genética 7
Carla Carrasco
 
Lista2exerciciosgeneticacomresposta
Lista2exerciciosgeneticacomresposta Lista2exerciciosgeneticacomresposta
Lista2exerciciosgeneticacomresposta
CotucaAmbiental
 
Lista 2 exercicios_genetica_ com resposta
Lista  2 exercicios_genetica_ com respostaLista  2 exercicios_genetica_ com resposta
Lista 2 exercicios_genetica_ com resposta
CotucaAmbiental
 
3S_ exercicios genetica com resposta
3S_ exercicios genetica  com resposta3S_ exercicios genetica  com resposta
3S_ exercicios genetica com respostaIonara Urrutia Moura
 
PARA 3S_ LISTA COMPLETA DE EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTA
PARA 3S_ LISTA COMPLETA DE  EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTAPARA 3S_ LISTA COMPLETA DE  EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTA
PARA 3S_ LISTA COMPLETA DE EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTAIonara Urrutia Moura
 
2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.
2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.
2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.
marcosfigueiredo58
 
2º Lei de Mendel.ppt
2º Lei de Mendel.ppt2º Lei de Mendel.ppt
2º Lei de Mendel.ppt
LussandraMarquezMene
 
Biologia herança quantitativa
Biologia herança quantitativa Biologia herança quantitativa
Biologia herança quantitativa
Carlos Magno Braga
 

Semelhante a Mapa Genético (20)

Linkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda lei
Linkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda leiLinkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda lei
Linkage e Mapeamento genético: quando nao se aplica a segunda lei
 
Mapeamento genomico
Mapeamento genomicoMapeamento genomico
Mapeamento genomico
 
2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamento2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamento
 
2ª Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel2ª Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel
 
Aula05-Ligacao_I.pdf
Aula05-Ligacao_I.pdfAula05-Ligacao_I.pdf
Aula05-Ligacao_I.pdf
 
355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf
355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf
355611509-HEREDITARIEDADE-pdf.pdf
 
5 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp01
5 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp015 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp01
5 2008-2009-9ano-noesbsicasdehereditariedade-110204162534-phpapp01
 
Cromossomas e mutações
Cromossomas e mutaçõesCromossomas e mutações
Cromossomas e mutações
 
Exercícios de genética – 2ª lei de mendel
Exercícios de genética – 2ª lei de mendelExercícios de genética – 2ª lei de mendel
Exercícios de genética – 2ª lei de mendel
 
Aula 12 - Ligação Gênica.pdf
Aula 12 - Ligação Gênica.pdfAula 12 - Ligação Gênica.pdf
Aula 12 - Ligação Gênica.pdf
 
Mapas genéeticos
Mapas genéeticosMapas genéeticos
Mapas genéeticos
 
Análise genética em fungos por meio do ciclo
Análise genética em fungos por meio do cicloAnálise genética em fungos por meio do ciclo
Análise genética em fungos por meio do ciclo
 
Exercícios genética 7
Exercícios genética 7Exercícios genética 7
Exercícios genética 7
 
Lista2exerciciosgeneticacomresposta
Lista2exerciciosgeneticacomresposta Lista2exerciciosgeneticacomresposta
Lista2exerciciosgeneticacomresposta
 
Lista 2 exercicios_genetica_ com resposta
Lista  2 exercicios_genetica_ com respostaLista  2 exercicios_genetica_ com resposta
Lista 2 exercicios_genetica_ com resposta
 
3S_ exercicios genetica com resposta
3S_ exercicios genetica  com resposta3S_ exercicios genetica  com resposta
3S_ exercicios genetica com resposta
 
PARA 3S_ LISTA COMPLETA DE EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTA
PARA 3S_ LISTA COMPLETA DE  EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTAPARA 3S_ LISTA COMPLETA DE  EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTA
PARA 3S_ LISTA COMPLETA DE EXERCÍCIOS DE GENÉTICA _ COM RESPOSTA
 
2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.
2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.
2ª lei de Mendel: Lei da segregação independente.
 
2º Lei de Mendel.ppt
2º Lei de Mendel.ppt2º Lei de Mendel.ppt
2º Lei de Mendel.ppt
 
Biologia herança quantitativa
Biologia herança quantitativa Biologia herança quantitativa
Biologia herança quantitativa
 

Mais de André Balestreri

Pesquisa de mercado.pdf
Pesquisa de mercado.pdfPesquisa de mercado.pdf
Pesquisa de mercado.pdf
André Balestreri
 
Fundamentos logistica
Fundamentos logisticaFundamentos logistica
Fundamentos logistica
André Balestreri
 
Epi cap32 demanda_oferta
Epi cap32 demanda_ofertaEpi cap32 demanda_oferta
Epi cap32 demanda_oferta
André Balestreri
 
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidorFec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
André Balestreri
 
As praticas de leitura
As praticas de leituraAs praticas de leitura
As praticas de leitura
André Balestreri
 
Eja
EjaEja
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidorFec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
André Balestreri
 
Contrato sem autoria
Contrato sem autoriaContrato sem autoria
Contrato sem autoria
André Balestreri
 
Ambiente empreendedor
Ambiente empreendedorAmbiente empreendedor
Ambiente empreendedor
André Balestreri
 

Mais de André Balestreri (10)

Pesquisa de mercado.pdf
Pesquisa de mercado.pdfPesquisa de mercado.pdf
Pesquisa de mercado.pdf
 
Fundamentos logistica
Fundamentos logisticaFundamentos logistica
Fundamentos logistica
 
Epi cap32 demanda_oferta
Epi cap32 demanda_ofertaEpi cap32 demanda_oferta
Epi cap32 demanda_oferta
 
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidorFec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
 
As praticas de leitura
As praticas de leituraAs praticas de leitura
As praticas de leitura
 
Eja
EjaEja
Eja
 
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidorFec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
Fec aula 3_2011_1_teoria_do_consumidor
 
Contrato sem autoria
Contrato sem autoriaContrato sem autoria
Contrato sem autoria
 
Ambiente empreendedor
Ambiente empreendedorAmbiente empreendedor
Ambiente empreendedor
 
3 tipos de colheita tese
3 tipos de colheita tese3 tipos de colheita tese
3 tipos de colheita tese
 

Último

Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
CarlosAroeira1
 
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
liviafernandesft0807
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
Izaliver
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
JairGaldino4
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
JairGaldino4
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
JairGaldino4
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
DanielMangoldNieves
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
JrBennitoBennito
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
JairGaldino4
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
marcyomendona
 
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..pptTaxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
andreluisantonowiski
 

Último (13)

Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
 
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
 
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..pptTaxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
 

Mapa Genético

  • 1. Ligação e mapeamento genético em eucariotos INTRODUÇÃO  Depois que Sutton sugeriu a teoria cromossômica da hereditariedade em 1903, várias evidências foram acumuladas de que os genes estavam nos cromossomos  Como existem muito mais genes do que cromossomos espera-se que vários genes possam estar no mesmo cromossomo  Como os cromossomos tem forma linear é esperado que os genes também estejam alinhados ao longo dos cromossomos como "contas de um colar"(isto foi demonstrado por Surtevant em 1913)
  • 2. A SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE SEMPRE É VÁLIDA ?  Qual seria a relação que os genes tem uns com os outros quando no mesmo cromossomo ? (animação)  Podemos determinar que um gene está no mesmo cromossomo pela quebra da 2a Lei de Mendel (a da segregação independente) Ex. Drosófilas (figura)  A explicação seria que os locus bn e det estão tão próximos uns dos outros e no mesmo cromossomo. Como conseqüência estão associados e movem-se juntos durante a meiose
  • 3. NOMENCLATURA  Os locus carregados em um mesmo cromossomo são ditos "ligados"  Grupos de ligação n. haplóide de autossomos + os cromossomos sexuais Ex.1 Drosófila tem 5 grupos de ligação (2N = 8; 3 autossomos + X + Y) Ex.2 Humano tem 24 grupos de ligação (2N = 46; 22 autossomos + X + Y) Obs. Quando não há cromossomos sexuais, considera-se "grupo de ligação" o número haplóide. Ex. Tomateiro (2N = 24 ou seja possui 12 grupos de ligação)  Quando o fenótipo da progênie combina características de ambos os parentais, é chamado de “recombinante” ou “não parental”  Quanto ao arranjo dos alelos em dihíbridos pode ser Cis ou Trans ( figura)
  • 4. Os genes estão na configuração Cis quando ambos os selvagens ou ambos os recessivos se encontram em um mesmo cromossomo. Trans quando se tem um selvagem e um recessivo no mesmo cromossomo.
  • 5. Quanto ao modo de representação dos alelos nos cromossomos bb pr pr cc Usado quando não é sabido o sistema de ligação b/b pr/pr c/c ou b pr c b pr c Quando os 3 locus estão em cromossomos diferentes b pr c / b pr c ou b pr c b pr c ou (b pr c) / (b pr c) Quando estão no mesmo cromossomo
  • 6. Recombinantes são o produto da meiose possuidores de combinações alélicas diferentes das células haplóides que formaram o diplóide meiótico Os produtos Recombinantes de uma meiose diplóide são mais prontamente detectados em um cruzamento de um heterozigoto e um testador recessivo
  • 7. Cruzamento teste em Drosófila para 2 locus Observado Esperado 1: 1: 1: 1
  • 8.
  • 9. CRUZAMENTO DE "DOIS PONTOS“ É a análise de 2 locus. É útil para evidenciar associação ou não de locus de um mesmo cromossomo  A freq. de recombinantes pode ser usada como indicadora da distância entre os genes. Um % de recombinantes = 1 centimorgan.  No exemplo, os locus bn e det estão distanciados de 0,5 centimorgans (figura)  A relação centimorgan / pares de base é variável entre espécies, sexo, regiões do cromossomo. Humanos de 105 a 107 pares de base Schizosacharomyces pombe 6.000
  • 10. CRUZAMENTO DE “TRÊS PONTOS“ É a análise de 3 locus, cada um segregando 2 alelos. É útil para verificar a posição relativa de cada um dos locus  A análise de 3 locus, cada um segregando 2 alelos controlando a cor do corpo (preto b); cor do olho (púrpura pr) e a morfologia da asa (curvada c) (figura)  Os dados são posicionados em "classes recíprocas" colocando-se as parentais como primeiras e as duplo recombinantes como as últimas
  • 11. POSSÍVEIS RESULTADOS DE UM CRUZAMENTO TESTE DA PROGÊNIE DE UM TRIHÍBRIDO b pr c ? Preto, púrpura, curvada x ? Selvagem P1 bb prpr cc b+b+ pr+ pr +c+c+ Selvagem x Preto, púrpura, curvada Cruzamento teste do trihíbrido b+ b pr+ pr c+ c bb prpr cc Possibilidades Sem ligação Com ligação completa 1/8 b/b pr/pr c/c (Parental) 1/2 b pr c / b pr c 1/8 b/b pr/pr c+/c 1/2 b+ pr+ c+ / b pr c 1/8 b/b pr+ /pr c/c 1/8 b/b pr+ /pr c+/c (Recombinantes) 1/8 b+ /b pr/pr c/c 1/8 b+ /b pr/pr c+/c 1/8 b+ /b pr+ /pr c/c 1/8 b+ /b pr+ /pr c+/c (Parental)
  • 12. RESULTADOS DE UM CROSSING OVER ENTRE OS LOCUS PRETOS E PÚRPURA EM CROMOSSOMOS DROSÓFILA RESULTADOS DE UM CROSSING OVER DUPLO NAS REGIÕES b - pr - c EM CROMOSSOMOS DE DROSÓFILA
  • 13. RESULTADOS DO CRUZAMENTO TESTE ENTRE UMA FÊMEA DE DROSÓFILA PARA CORPO PRETO, OLHOS PÚRPURA E ASAS CURVADAS E UM MACHO SELVAGEM (b+b pr+pr c+c x bb prpr cc )
  • 14. Distâncias de mapa 25,4 (a distância mais longa é + correta) 5,9 19,5 b pr c 23,7 (% de recombinantes de b e c)
  • 15. Mapa cromossômico de Drosófila
  • 16. Cálculos  Número observado de Duplo Recombinantes (NODR)  = 60+72= 132; a freq. é 132/15.000 = 0,88%  Freqüência esperada de Duplo Recombinantes (dois eventos independentes ocorrendo simultaneamente regra de multiplicação)  (prob. de b pr) x (prob. de pr c) = 0,059 x 0,195 = 0,0115 = 1,15%. Esta percentagem de 15.000 da 172 que é o Número esperado de Duplo recombinantes (NEDR)  Coeficiente de Coincidência (CC) = NODR /NEDR = 132/172 = 0,77 = 77%. Isto significa que somente 77% dos Crossing Over esperados realmente ocorreram  Coeficiente de Interferência (CI)= 1 - CC = 1- 0,77 = 0,23 = 23%. Isto significa que 23% dos Crossing Over esperados não ocorreram  A interferência é positiva quando a ocorrência do primeiro Crossing Over reduz a chance de ocorrência do segundo
  • 17. A demonstração citológica do Crossing Over em milho (experimento de H. Creighton e B. McClintock)