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REPRODUÇÃO SEXUADA
      MEIOSE

     Margarida Barbosa Teixeira
Cariótipo
2



                                               Cariótipo é o conjunto de cromossomas de
                                               uma célula que, pelo seu número, forma e
                                               tamanho caracteriza uma dada espécie.
                                               Cada par de cromossomas é formado por um
                                               cromossoma de origem paterna e outro de
                                               origem materna – designados de
                                               cromossomas homólogos.
                                               O cariótipo humano é formado por:
                                           • 22 pares de cromossomas somáticos ou
                                             autossomas,
    Cariótipo da espécie humana (23 pares •
                                               1 par de cromossomas sexuais ou
    de cromossomas):
    • feminino - 2n = 46, XX ou 2n = 44 + XX   heterocromossomas.
    • masculino- 2n = 46, XY ou 2n = 44 + XY
Cél. somáticas / Cél. sexuais
3




                     As células somáticas são células diploides (2n).




    As células sexuais ou gâmetas são células haploides (n).
Cél. somáticas / Cél. sexuais
4




    As células germinativas, são diploides (2n), encontram-se nos
    órgãos sexuais, e, por meiose, originam gâmetas (n).
Fecundação / Meiose
5




    A fecundação gera a duplicação cromossómica.
    A meiose conduz à redução cromossómica.
    A combinação da fecundação com a meiose permite a constância do número
    de cromossomas ao longo das gerações.
Fecundação / Meiose
6
Fecundação / Meiose
7
Meiose
8




    Qual o nº de pares de cromossomas da célula A?
    Quantos núcleos se formaram no final da 1ª divisão? Em que diferem dos
    núcleos da célula A?
    Compara os núcleos do final da 1ª divisão com os do final da 2ª divisão. Em
    que diferem?
Meiose
9




    A meiose implica a passagem da diploidia para a haploidia.
    É um processo de divisão nuclear através do qual se formam núcleos que
    possuem um só cromossoma de cada par de homólogos (metade do nº de
    cromossomas do núcleo inicial) .
    Na meiose ocorrem duas divisões (I e II) sequenciais e inseparáveis que
    originam 4 núcleos haploides.
Meiose
10




     A interfase (que inclui o período S onde ocorre a replicação do DNA) antecede
     a divisão I, pelo que, quando a meiose se inicia, cada cromossoma é formado por
     2 cromatídios.
     A redução para metade do número de cromossomas de uma célula diploide deve-
     se à separação dos cromossomas homólogos de cada par durante a divisão I –
     divisão reducional.
     Na divisão II ocorre a separação dos cromatídeos irmãos – divisão equacional.
Meiose
11




   Divisão I (divisão reducional)
 • origina 2 células haploides; cada cromossoma é constituído por 2 cromatídios.
 • compreende 4 estádios: profase I; metafase I; anafase I; telofase I.

   Divisão II (divisão equacional, semelhante a uma mitose)
 • origina 4 células haploides, cada cromossoma é constituído por 1 cromatídio.
 • Compreende 4 estádios: profase II; metafase II; anafase II; telofase II.
Meiose – 1ª divisão
12




             Divisão reducional
Meiose – Profase I
13




      Os dois cromossomas de cada par emparelham justapondo-se gene a gene,
      formando-se bivalentes ou díadas cromossómicas.
      Com a condensação da cromatina tornam-se visíveis os cromatídeos de cada
      cromossoma, observando-se em cada par 4 cromatídios, juntos 2 a 2-
      tétradas cromatídicas.
Meiose – Profase I
14




      Ao ocorrer o emparelhamento, surgem pontos de cruzamento entre dois
      cromatídios de dois cromossomas homólogos, os pontos de quiasma.
      Ao nível destes pontos, pode haver rutura de cromatídios, podendo ocorrer
      trocas recíprocas de segmentos de cromatídios entre dois cromossomas
      homólogos - crossing-over.
Meiose – Profase I
15




      Condensação da cromatina.
      Desagregação do invólucro nuclear e dos nucléolos.
      Formação do fuso acromático.
Meiose – Metafase I
16




     Os cromossomas homólogos, ligados às fibras do fuso acromático pelos
     centrómeros, deslocam-se para a zona equatorial do fuso e dispõem-se
     aleatoriamente na placa equatorial.
     A orientação de cada par de homólogos em relação aos polos da célula
     ocorre ao acaso, independentemente da sua origem materna ou paterna.
     O plano equatorial da célula é ocupado pelos pontos de quiasma.
     Os centrómeros encontram-se virados para os polos da célula.
Meiose – Anafase I
17




     As fibras do fuso acromático começam a contrair provocando a rotura do
     centrómero.
     Ocorre a separação dos cromossomas homólogos que se deslocam para
     polos opostos - ascensão polar de cromossomas homólogos.
     Cada cromossoma, em migração, é composto por 2 cromatídios
Meiose – Anafase I
18




              Crossing-over
              +
              Colocação ao acaso dos cromossomas
              homólogos em metafase I

              Os dois conjuntos de cromossomas são
              constituídos por informações genéticas
              diferentes
Meiose –Telofase I
19



       Os cromossomas atingem os polos.
       Desagrega-se o fuso acromático.
       Organizam-se os invólucros
       nucleares.


     Se ocorrer a citocinese, formam-se      Nem sempre se verificam todos
       2 células haploides                   os fenómenos característicos da
     (cada célula possui um cromossoma de    Telofase I.
        cada par de homólogos, constituído   Estas células-filhas sofrem uma
        por 2cromatídios,                    curta intercinese ou iniciam
                                             imediatamente a divisão II da
                                             meiose.
Meiose – 2ª divisão
20




              Divisão equacional
Meiose – Profase II
21




     Condensação de cromossomas constituídos por 2 cromatídios.
     Desorganização do invólucro nuclear.
     Organização do fuso acromático.
Meiose – Metafase II
22




     Condensação máxima da cromatina.
     Cromossomas colocam-se na zona equatorial da célula, com os centrómeros
     no plano equatorial.
Meiose – Anafase II
23




     Clivagem dos centrómeros.
     Ascensão polar de cromatídios irmãos.
Meiose – Telofase II
24




       Cromossomas já atingiram os polos da célula.
       A cromatina descondensa.
       Organizam-se os invólucros nucleares.


     Após a citocinese, formam-se 4 células haploides
     (cada célula possui um cromossoma, constituído por um cromatídio,
       de cada par de homólogos)
Meiose
25
Variação da quantidade de DNA
     durante a Meiose
26
Variação da quantidade de DNA
       durante a Meiose
27

     De 2Q para 4Q   Fase S         • A quantidade de DNA duplica por replicação
                     da interfase     semiconservativa,

     De 4Q a 2Q      Anafase I      • A quantidade de DNA reduz para metade em
                                      consequência da separação dos cromossomas
                                      homólogos.
                                    • Cada núcleo que se forma fica com metade do
                                      número de cromossomas, o que conduz à redução
                                      da quantidade de DNA para metade.
                                    • A separação dos cromossomas homólogos
                                      determina a formação de células haplóides (n),
                                      com metade do número de cromossomas da célula-
     De 2Q a Q       Anafase II     • A quantidade de DNA reduz para metade em
                                      mãe (2n).
                                      consequência da migração dos cromatídios irmãos
                                      para polos opostos da célula.
                                    • Consequentemente, a quantidade de DNA reduz a
                                      metade em cada núcleo formado.
                                    • Nesta fase não ocorre redução do número de
                                      cromossomas, pois cada cromatídio passa a ser um
                                      cromossoma na célula-filha.
Comparação entre Mitose e Meiose
28




                        Mitose – divisão nuclear
                        utilizada na renovação e
                        regeneração de tecidos,
                        crescimento e reprodução
                        assexuada.


                        Meiose – divisão nuclear
                        utilizada na produção de
                        células específicas na
                        reprodução sexuada,
                        gâmetas e esporos.
Comparação entre Mitose e Meiose
29
Comparação entre Mitose e Meiose
30



                            Mitose                                        Meiose
           Ocorre em células somáticas.                  Ocorre para a produção de gâmetas ou
           Na renovação e regeneração de tecidos,        esporos.
           crescimento e reprodução assexuada.
           Origina duas células-filhas, cujo número de   Origina quatro células-filhas haploides a
           cromossomas é igual ao da célula-mãe.         partir de uma célula diploide; o número de
                                                         cromossomas é metade do da célula-mãe.
           A informação genética das células-filhas é    A informação genética das células-filhas é
           idêntica à da célula-mãe.                     diferente entre si e da célula-mãe, devido:
                                                         - à separação aleatória dos cromossomas
                                                         homólogos,
           Só ocorre uma divisão.                        - à ocorrência de crossing-over. sucessivas:
                                                         Ocorrem      duas     divisões
                                                         reducional e equacional.
           A replicação semiconservativa do DNA          A replicação semiconservativa do DNA só
           ocorre na fase S da interfase.                ocorre na fase S da interfase, antes da
                                                         divisão.
                                                         Não há replicação de DNA entre as duas
           Não há emparelhamento dos cromossomas         divisões da meiose.
                                                         Há    emparelhamento     de  cromossomas
           homólogos nem fenómenos de crossing-over.     homólogos com possibilidade de crossing-
                                                         over.
           Os cromossomas localizam-se na zona           Os cromossomas localizam-se na zona
           equatorial da célula, em metáfase, com os     equatorial da célula:
           centrómeros a ocuparem o equador.             - com os pontos de quiasma a ocuparem o
                                                         equador (metáfase I)
                                                         - com os centrómeros a ocuparem o equador
           O centrómero divide-se na anafase.            (metáfase II).
                                                         O centrómero só se divide na anafase II.
           Ascensão polar de cromatídeos-irmãos em       Ascensão polar de:
           anafase.                                      - cromossomas homólogos (anafase I)
                                                         - de cromatídeos-irmãos (anafaseII).
Meiose - Fonte de variabilidade
              genética
31


     Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e
     paterna, na Metafase I.




          Distribuição de 2 pares de cromossomas homólogos
Meiose - Fonte de variabilidade
              genética
32


     Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e
     paterna, na Metafase I.




          Distribuição de 3 pares de cromossomas homólogos
Meiose - Fonte de variabilidade
              genética
33


     Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e
     paterna, na Metafase I.

      • Na Metáfase I da meiose, cada par de cromossomas homólogos,
        formado por um cromossoma de origem materna e outro de origem
        paterna, coloca-se na zona equatorial.
      • A orientação de cada cromossoma do mesmo par, relativamente aos
        polos das células, é aleatória.
      a separação dos pares de homólogos na Anáfase I gera diversas
        combinações de cromossomas de origem materna e paterna.
      na primeira divisão da meiose há uma distribuição ao acaso de
        cromossomas maternos e paternos pelas células-filhas.
Meiose - Fonte de variabilidade
                genética
34

     Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e paterna,
     na Metafase I.
     • O número de combinações possíveis dos cromossomas de origem paterna
       e de origem materna nas células haploides depende do número
       cromossómico da célula diploide.
     • No caso de dois pares de cromossomas homólogos, o número possível de
       combinações e, portanto, de tipos de gâmetas é de quatro (2 2).
     • Generalizando
     o número possível de combinações é 2n, sendo n o número de pares de
       cromossomas homólogos.
     na espécie humana, com 23 pares de cromossomas homólogos, o número total
       de combinações é 223
     cerca de 8,4 milhões de tipos de gâmetas,
     o que significa ser extremamente improvável que um gâmeta tenha apenas
        cromossomas de origem materna ou de origem paterna.
Meiose - Fonte de variabilidade
                genética
35

     Crossing-over (na Profase I)



                                    A troca de segmentos entre cromatídios de
                                    cromossomas homólogos permite novas
                                    combinações de genes paternos e maternos no
                                    mesmo cromossoma.

                                descendência pode receber, no mesmo
                                  cromossoma, associações de genes que nunca
                                  antes tinham ocorrido.
Meiose - Fonte de variabilidade
              genética
36



                 Crossing-over
                 +
                 Colocação ao acaso dos cromossomas
                 homólogos em metafase I


                 Recombinação entre genes de cromossomas
                 homólogos


                 Diferentes combinações de cromossomas
                 de linha paterna e materna nas células-
                 filhas
Fecundação- Fonte de variabilidade
                 genética
37




     Na fecundação ocorre a união aleatória de uma grande variedade de
     gâmetas geneticamente diferentes.

     A reunião ao acaso de dois gâmetas, com combinações genéticas
     diferentes, vai permitir novas e variadas associações de genes nos
     descendentes.
Fecundação- Fonte de variabilidade
                 genética
38




     Quando ocorre uma fecundação, o número de possibilidades diferentes de
     combinações genéticas possíveis no ovo é igual ao produto das combinações
     genéticas possíveis nos dois gâmetas que se fundem.
     No caso humano, por exemplo, será 8,4 milhões x 8,4 milhões, ou seja, 70,6
     x 1012 possibilidades de diferentes combinações genéticas por cada ovo
     formado. Neste cálculo não foram considerados os fenómenos de crossing-
     over, o que aumenta extraordinariamente o número referido.
Mutações
39
Mutações cromossómicas
40




     Modificam a estrutura ou o número de cromossomas que
     caracteriza a espécie:

     Mutações estruturais,

     Mutações numéricas.
Mutações cromossómicas numéricas
41




     Estas mutações podem ocorrer em diferentes etapas da meiose:
. durante a divisão I, pela não separação de cromossomas homólogos;
. durante a divisão II, pela não separação dos dois cromatídios de um cromossoma.

     Dão origem a gâmetas portadores de cromossomas a mais ou a menos.
     Os gâmetas assim formados, por fecundação, originam zigotos portadores de um
     número de cromossomas superior ou inferior ao número normal da espécie.
Mutações cromossómicas numéricas
42



       Mutações cromossómicas numéricas

      Euploidia – alteração que envolve todo o genoma do indivíduo; todos
       os seus cromossomos são duplicados (diploidia), ou todos são
       triplicados (triploidia),…
     Nas espécies vegetais as euploidias são comuns; na espécie humana, é
       um evento raro, devido à incompatibilidade de desenvolvimento
       embrionário do feto.

      Aneuploidia – a alteração envolve apenas alguns cromossomas,
       ocorrendo perda ou adição de cromossomas.
Mutações cromossómicas numéricas
43



     Mutações cromossómicas numéricas humanas


            Cariotipo        Aneuploidia         Nome clínico
       2n = 47, XXX            Trissomia    Síndrome de triplo X
       2n = 47, XXY            Trissomia    Síndrome de Klinefelter
       2n = 47, XYY            Trissomia    Síndrome de duplo Y
       2n= 45, X0             Monossomia    Síndrome de Turner
       2n= 45, Y0             Monossomia    Síndrome do Y (inviável)
       2n= 47, XX (+21)        Trissomia    Síndrome de Down
       2n= 47, XX (+18)        Trissomia    Síndrome de Edwards
       2n= 47, XX (+13)        Trissomia    Síndrome de Patau
Mutações cromossómicas estruturais
44




             A- Perda de material genético num   B- Duplicação de material genético
                cromossoma                          num cromossoma


       Estas mutações podem ocorrer durante a meiose quando ocorre crossing-
       over.
       Ao efetuar-se a troca de segmentos entre cromatídios, essa troca pode
       ser anormal.
     surgem cromossomas com genes a mais ou a menos, conforme o caso.
Mutações cromossómicas estruturais
45



     Mutações cromossómicas estruturais humanas

                  Anomalia              Causa               Sintomas
               Síndrome do “Mio    Deleção do braço     Microcefalia
               do gato”            curto de um          Atraso mental
                                   cromossoma 5         acentuado
                                                        …
               Leucemia mieloide   Translocação         Cansaço intenso
               crónica             recíproca entre os   Surdez ou cegueira
                                   cromossomas 9 e      Alterações
                                   22                   menstruais
                                                        …
Mutações cromossómicas
46




     A maioria das mutações cromossómicas é prejudicial para o
     indivíduo portador ou para os seus descendentes.


     Há casos em que as mutações podem ser benéficas e melhorar a
     capacidade de sobrevivência dos indivíduos das novas gerações.
     Nestes casos, as mutações podem ser uma fonte importante de
     variabilidade genética que permite a diversidade de organismos e a
     evolução das espécies.

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Cariótipo Humano

  • 1. REPRODUÇÃO SEXUADA MEIOSE Margarida Barbosa Teixeira
  • 2. Cariótipo 2 Cariótipo é o conjunto de cromossomas de uma célula que, pelo seu número, forma e tamanho caracteriza uma dada espécie. Cada par de cromossomas é formado por um cromossoma de origem paterna e outro de origem materna – designados de cromossomas homólogos. O cariótipo humano é formado por: • 22 pares de cromossomas somáticos ou autossomas, Cariótipo da espécie humana (23 pares • 1 par de cromossomas sexuais ou de cromossomas): • feminino - 2n = 46, XX ou 2n = 44 + XX heterocromossomas. • masculino- 2n = 46, XY ou 2n = 44 + XY
  • 3. Cél. somáticas / Cél. sexuais 3 As células somáticas são células diploides (2n). As células sexuais ou gâmetas são células haploides (n).
  • 4. Cél. somáticas / Cél. sexuais 4 As células germinativas, são diploides (2n), encontram-se nos órgãos sexuais, e, por meiose, originam gâmetas (n).
  • 5. Fecundação / Meiose 5 A fecundação gera a duplicação cromossómica. A meiose conduz à redução cromossómica. A combinação da fecundação com a meiose permite a constância do número de cromossomas ao longo das gerações.
  • 8. Meiose 8 Qual o nº de pares de cromossomas da célula A? Quantos núcleos se formaram no final da 1ª divisão? Em que diferem dos núcleos da célula A? Compara os núcleos do final da 1ª divisão com os do final da 2ª divisão. Em que diferem?
  • 9. Meiose 9 A meiose implica a passagem da diploidia para a haploidia. É um processo de divisão nuclear através do qual se formam núcleos que possuem um só cromossoma de cada par de homólogos (metade do nº de cromossomas do núcleo inicial) . Na meiose ocorrem duas divisões (I e II) sequenciais e inseparáveis que originam 4 núcleos haploides.
  • 10. Meiose 10 A interfase (que inclui o período S onde ocorre a replicação do DNA) antecede a divisão I, pelo que, quando a meiose se inicia, cada cromossoma é formado por 2 cromatídios. A redução para metade do número de cromossomas de uma célula diploide deve- se à separação dos cromossomas homólogos de cada par durante a divisão I – divisão reducional. Na divisão II ocorre a separação dos cromatídeos irmãos – divisão equacional.
  • 11. Meiose 11 Divisão I (divisão reducional) • origina 2 células haploides; cada cromossoma é constituído por 2 cromatídios. • compreende 4 estádios: profase I; metafase I; anafase I; telofase I. Divisão II (divisão equacional, semelhante a uma mitose) • origina 4 células haploides, cada cromossoma é constituído por 1 cromatídio. • Compreende 4 estádios: profase II; metafase II; anafase II; telofase II.
  • 12. Meiose – 1ª divisão 12 Divisão reducional
  • 13. Meiose – Profase I 13 Os dois cromossomas de cada par emparelham justapondo-se gene a gene, formando-se bivalentes ou díadas cromossómicas. Com a condensação da cromatina tornam-se visíveis os cromatídeos de cada cromossoma, observando-se em cada par 4 cromatídios, juntos 2 a 2- tétradas cromatídicas.
  • 14. Meiose – Profase I 14 Ao ocorrer o emparelhamento, surgem pontos de cruzamento entre dois cromatídios de dois cromossomas homólogos, os pontos de quiasma. Ao nível destes pontos, pode haver rutura de cromatídios, podendo ocorrer trocas recíprocas de segmentos de cromatídios entre dois cromossomas homólogos - crossing-over.
  • 15. Meiose – Profase I 15 Condensação da cromatina. Desagregação do invólucro nuclear e dos nucléolos. Formação do fuso acromático.
  • 16. Meiose – Metafase I 16 Os cromossomas homólogos, ligados às fibras do fuso acromático pelos centrómeros, deslocam-se para a zona equatorial do fuso e dispõem-se aleatoriamente na placa equatorial. A orientação de cada par de homólogos em relação aos polos da célula ocorre ao acaso, independentemente da sua origem materna ou paterna. O plano equatorial da célula é ocupado pelos pontos de quiasma. Os centrómeros encontram-se virados para os polos da célula.
  • 17. Meiose – Anafase I 17 As fibras do fuso acromático começam a contrair provocando a rotura do centrómero. Ocorre a separação dos cromossomas homólogos que se deslocam para polos opostos - ascensão polar de cromossomas homólogos. Cada cromossoma, em migração, é composto por 2 cromatídios
  • 18. Meiose – Anafase I 18 Crossing-over + Colocação ao acaso dos cromossomas homólogos em metafase I Os dois conjuntos de cromossomas são constituídos por informações genéticas diferentes
  • 19. Meiose –Telofase I 19 Os cromossomas atingem os polos. Desagrega-se o fuso acromático. Organizam-se os invólucros nucleares. Se ocorrer a citocinese, formam-se Nem sempre se verificam todos 2 células haploides os fenómenos característicos da (cada célula possui um cromossoma de Telofase I. cada par de homólogos, constituído Estas células-filhas sofrem uma por 2cromatídios, curta intercinese ou iniciam imediatamente a divisão II da meiose.
  • 20. Meiose – 2ª divisão 20 Divisão equacional
  • 21. Meiose – Profase II 21 Condensação de cromossomas constituídos por 2 cromatídios. Desorganização do invólucro nuclear. Organização do fuso acromático.
  • 22. Meiose – Metafase II 22 Condensação máxima da cromatina. Cromossomas colocam-se na zona equatorial da célula, com os centrómeros no plano equatorial.
  • 23. Meiose – Anafase II 23 Clivagem dos centrómeros. Ascensão polar de cromatídios irmãos.
  • 24. Meiose – Telofase II 24 Cromossomas já atingiram os polos da célula. A cromatina descondensa. Organizam-se os invólucros nucleares. Após a citocinese, formam-se 4 células haploides (cada célula possui um cromossoma, constituído por um cromatídio, de cada par de homólogos)
  • 26. Variação da quantidade de DNA durante a Meiose 26
  • 27. Variação da quantidade de DNA durante a Meiose 27 De 2Q para 4Q Fase S • A quantidade de DNA duplica por replicação da interfase semiconservativa, De 4Q a 2Q Anafase I • A quantidade de DNA reduz para metade em consequência da separação dos cromossomas homólogos. • Cada núcleo que se forma fica com metade do número de cromossomas, o que conduz à redução da quantidade de DNA para metade. • A separação dos cromossomas homólogos determina a formação de células haplóides (n), com metade do número de cromossomas da célula- De 2Q a Q Anafase II • A quantidade de DNA reduz para metade em mãe (2n). consequência da migração dos cromatídios irmãos para polos opostos da célula. • Consequentemente, a quantidade de DNA reduz a metade em cada núcleo formado. • Nesta fase não ocorre redução do número de cromossomas, pois cada cromatídio passa a ser um cromossoma na célula-filha.
  • 28. Comparação entre Mitose e Meiose 28 Mitose – divisão nuclear utilizada na renovação e regeneração de tecidos, crescimento e reprodução assexuada. Meiose – divisão nuclear utilizada na produção de células específicas na reprodução sexuada, gâmetas e esporos.
  • 30. Comparação entre Mitose e Meiose 30 Mitose Meiose Ocorre em células somáticas. Ocorre para a produção de gâmetas ou Na renovação e regeneração de tecidos, esporos. crescimento e reprodução assexuada. Origina duas células-filhas, cujo número de Origina quatro células-filhas haploides a cromossomas é igual ao da célula-mãe. partir de uma célula diploide; o número de cromossomas é metade do da célula-mãe. A informação genética das células-filhas é A informação genética das células-filhas é idêntica à da célula-mãe. diferente entre si e da célula-mãe, devido: - à separação aleatória dos cromossomas homólogos, Só ocorre uma divisão. - à ocorrência de crossing-over. sucessivas: Ocorrem duas divisões reducional e equacional. A replicação semiconservativa do DNA A replicação semiconservativa do DNA só ocorre na fase S da interfase. ocorre na fase S da interfase, antes da divisão. Não há replicação de DNA entre as duas Não há emparelhamento dos cromossomas divisões da meiose. Há emparelhamento de cromossomas homólogos nem fenómenos de crossing-over. homólogos com possibilidade de crossing- over. Os cromossomas localizam-se na zona Os cromossomas localizam-se na zona equatorial da célula, em metáfase, com os equatorial da célula: centrómeros a ocuparem o equador. - com os pontos de quiasma a ocuparem o equador (metáfase I) - com os centrómeros a ocuparem o equador O centrómero divide-se na anafase. (metáfase II). O centrómero só se divide na anafase II. Ascensão polar de cromatídeos-irmãos em Ascensão polar de: anafase. - cromossomas homólogos (anafase I) - de cromatídeos-irmãos (anafaseII).
  • 31. Meiose - Fonte de variabilidade genética 31 Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e paterna, na Metafase I. Distribuição de 2 pares de cromossomas homólogos
  • 32. Meiose - Fonte de variabilidade genética 32 Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e paterna, na Metafase I. Distribuição de 3 pares de cromossomas homólogos
  • 33. Meiose - Fonte de variabilidade genética 33 Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e paterna, na Metafase I. • Na Metáfase I da meiose, cada par de cromossomas homólogos, formado por um cromossoma de origem materna e outro de origem paterna, coloca-se na zona equatorial. • A orientação de cada cromossoma do mesmo par, relativamente aos polos das células, é aleatória. a separação dos pares de homólogos na Anáfase I gera diversas combinações de cromossomas de origem materna e paterna. na primeira divisão da meiose há uma distribuição ao acaso de cromossomas maternos e paternos pelas células-filhas.
  • 34. Meiose - Fonte de variabilidade genética 34 Colocação ao acaso dos cromossomas, de origem materna e paterna, na Metafase I. • O número de combinações possíveis dos cromossomas de origem paterna e de origem materna nas células haploides depende do número cromossómico da célula diploide. • No caso de dois pares de cromossomas homólogos, o número possível de combinações e, portanto, de tipos de gâmetas é de quatro (2 2). • Generalizando o número possível de combinações é 2n, sendo n o número de pares de cromossomas homólogos. na espécie humana, com 23 pares de cromossomas homólogos, o número total de combinações é 223 cerca de 8,4 milhões de tipos de gâmetas, o que significa ser extremamente improvável que um gâmeta tenha apenas cromossomas de origem materna ou de origem paterna.
  • 35. Meiose - Fonte de variabilidade genética 35 Crossing-over (na Profase I) A troca de segmentos entre cromatídios de cromossomas homólogos permite novas combinações de genes paternos e maternos no mesmo cromossoma. descendência pode receber, no mesmo cromossoma, associações de genes que nunca antes tinham ocorrido.
  • 36. Meiose - Fonte de variabilidade genética 36 Crossing-over + Colocação ao acaso dos cromossomas homólogos em metafase I Recombinação entre genes de cromossomas homólogos Diferentes combinações de cromossomas de linha paterna e materna nas células- filhas
  • 37. Fecundação- Fonte de variabilidade genética 37 Na fecundação ocorre a união aleatória de uma grande variedade de gâmetas geneticamente diferentes. A reunião ao acaso de dois gâmetas, com combinações genéticas diferentes, vai permitir novas e variadas associações de genes nos descendentes.
  • 38. Fecundação- Fonte de variabilidade genética 38 Quando ocorre uma fecundação, o número de possibilidades diferentes de combinações genéticas possíveis no ovo é igual ao produto das combinações genéticas possíveis nos dois gâmetas que se fundem. No caso humano, por exemplo, será 8,4 milhões x 8,4 milhões, ou seja, 70,6 x 1012 possibilidades de diferentes combinações genéticas por cada ovo formado. Neste cálculo não foram considerados os fenómenos de crossing- over, o que aumenta extraordinariamente o número referido.
  • 40. Mutações cromossómicas 40 Modificam a estrutura ou o número de cromossomas que caracteriza a espécie: Mutações estruturais, Mutações numéricas.
  • 41. Mutações cromossómicas numéricas 41 Estas mutações podem ocorrer em diferentes etapas da meiose: . durante a divisão I, pela não separação de cromossomas homólogos; . durante a divisão II, pela não separação dos dois cromatídios de um cromossoma. Dão origem a gâmetas portadores de cromossomas a mais ou a menos. Os gâmetas assim formados, por fecundação, originam zigotos portadores de um número de cromossomas superior ou inferior ao número normal da espécie.
  • 42. Mutações cromossómicas numéricas 42 Mutações cromossómicas numéricas  Euploidia – alteração que envolve todo o genoma do indivíduo; todos os seus cromossomos são duplicados (diploidia), ou todos são triplicados (triploidia),… Nas espécies vegetais as euploidias são comuns; na espécie humana, é um evento raro, devido à incompatibilidade de desenvolvimento embrionário do feto.  Aneuploidia – a alteração envolve apenas alguns cromossomas, ocorrendo perda ou adição de cromossomas.
  • 43. Mutações cromossómicas numéricas 43 Mutações cromossómicas numéricas humanas Cariotipo Aneuploidia Nome clínico 2n = 47, XXX Trissomia Síndrome de triplo X 2n = 47, XXY Trissomia Síndrome de Klinefelter 2n = 47, XYY Trissomia Síndrome de duplo Y 2n= 45, X0 Monossomia Síndrome de Turner 2n= 45, Y0 Monossomia Síndrome do Y (inviável) 2n= 47, XX (+21) Trissomia Síndrome de Down 2n= 47, XX (+18) Trissomia Síndrome de Edwards 2n= 47, XX (+13) Trissomia Síndrome de Patau
  • 44. Mutações cromossómicas estruturais 44 A- Perda de material genético num B- Duplicação de material genético cromossoma num cromossoma Estas mutações podem ocorrer durante a meiose quando ocorre crossing- over. Ao efetuar-se a troca de segmentos entre cromatídios, essa troca pode ser anormal. surgem cromossomas com genes a mais ou a menos, conforme o caso.
  • 45. Mutações cromossómicas estruturais 45 Mutações cromossómicas estruturais humanas Anomalia Causa Sintomas Síndrome do “Mio Deleção do braço Microcefalia do gato” curto de um Atraso mental cromossoma 5 acentuado … Leucemia mieloide Translocação Cansaço intenso crónica recíproca entre os Surdez ou cegueira cromossomas 9 e Alterações 22 menstruais …
  • 46. Mutações cromossómicas 46 A maioria das mutações cromossómicas é prejudicial para o indivíduo portador ou para os seus descendentes. Há casos em que as mutações podem ser benéficas e melhorar a capacidade de sobrevivência dos indivíduos das novas gerações. Nestes casos, as mutações podem ser uma fonte importante de variabilidade genética que permite a diversidade de organismos e a evolução das espécies.