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1
Consiste em:
– calcular as espessuras das camadas
– especificar as características dos materiais dessas camadas
por forma a limitar, durante a vida de projecto, a ocorrência de
degradações.
Dimensionamento de pavimentos
Recolha de dados
Concepção do pavimento
Modelo de comportamento
estrutural. Cálculoσ/ε.
Análise dos modos de
degradação.
Avaliação de resistência Critérios de dimensionamento
Alterar geometria
Alterar materiais
Não
Sim
Análise do projecto
σ, ε
satisfaz critério?
2
Manual de Concepção de Pavimentos
para a Rede Rodoviária Nacional (JAE, 1995)
Recolha e sistematização dos dados
Definição das estruturas de pavimento
possíveis
3
Tráfego
4
Veículo pesado:
Veículo de peso bruto igual ou superior a 3 tf
Classes:
F, G, H, I, J e K (IEP)
5
Quadro 2.1 – Classes de tráfego
Quadro 2.2 – Percentagem de tráfego na via mais solicitada
(TMDA)p – tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de
abertura, por sentido e na via mais solicitada
(TMDA)p – tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de
abertura, por sentido e na via mais solicitada
Quadro 2.3 – Período de dimensionamento
Quadro 2.4 – Taxa média de crescimento anual
6
Quadro 2.5 – Factores de agressividade do tráfego
Quadro 2.6 – Elementos relativos ao tráfego
7
Consideração do tráfego no dimensionamento
Estudo de tráfego TMDA
Tráfego médio diário anual de veículos
pesados no ano de abertura, por sentido de
circulação, na via mais solicitada (TMDA)p
Número acumulado de veículos pesados
NAVP
Período de dimensionamento (p)
Taxa média de crescimento anual (t)
Número acumulado de passagens do eixo padrão
Ndim = α NAVP
Percentagem de pesados
Factor de agressividade (α)
p
C
TMDA
NAVP p ×
×
×
= )
(
365
( )
t
p
t
C
p
×
−
+
=
1
1
Factor de crescimento de tráfego:
8
Condições climáticas
• Temperatura
• Pluviosidade
NF
w
w
w
Pavimento
Fundação
Precipitação
W – entrada de água
Ex:
Ex:
9
Método da Shell
10
Quadro 4.1 – Classes de fundação
Quadro 4.2 – Classes de terrenos de fundação
Fundação
11
Quadro 4.3 – Características das classes de terrenos de fundação
12
Quadro 4.5 – Classes de solos tratados
Quadro 4.6 – Camada de leito em materiais não ligados
Quadro 4.7 – Camada de leito em materiais tratados com ligantes hidráulicos
(As espessuras são
dadas em cm)
13
Materiais:
BD – betão betuminoso em camada de desgaste
MB – macadame betuminoso em camada de regularização
MBD – mistura betuminosa densa em camada de
regularização
SbG – material britado sem recomposição (tout-venant)
aplicado em camada de sub-base
Estruturas tipo
14
Relações gravimétricas:
b
a M
M
M +
=
%
100
M
M
P b
b ×
=
%
100
M
M
P a
a ×
=
%
100
P
P b
a =
+
Composição das misturas betuminosas
Relações volumétricas:
%
100
V
'
V
V a
a ×
=
%
100
V
'
V
V b
b ×
=
%
100
V
'
V
V v
v ×
=
%
100
V
V
V v
b
a =
+
+
Ma – massa do agregado
Mb – massa do betume
V’a – volume do agregado
V’b – volume do betume efectivo
V’ba – volume do betume absorvido
V’v – volume dos vazios
V
M
V’a + V’ba
V’v
V’b
Mb
Ma
Materiais de pavimentação
15
Método da Shell
f
mg E
k
E =
4
2
2
,
0 45
,
0
<
<
= k
h
k mg
Emg – módulo de deformabilidade da camada granular
Ef – módulo de deformabilidade da fundação
hmg – espessura da base, em mm
Materiais granulares
Misturas betuminosas
( )5
Pr
718
,
2
368
,
0
7
10
157
,
1 T
ABr
T
I
t
b
S −
×
−
×
−
×
−
×
=
)
segundos
(
)
h
/
km
(
velocidade
1
t =
P P
r i
= 0 65
, T P
ABr r
= −
98 4 26 4
, , log
n
v
v
b
m
C
C
n
S
E 







−
×
+
=
1
5
,
2
1
n
Sb
=
×






0 83
4 104
, log
b
V
a
V
a
V
v
C
+
=
1
,
120
T
P
log
50
T
20
P
log
500
1951
IP
r
r
AB
r
AB
r
r
−
−
−
−
=
16
Método da Shell
Determinação do módulo de rigidez do betume
17
Determinação do módulo de rigidez da mistura betuminosa
Método da Shell
18
Características de deformabilidade
dos materiais granulares
0,40
≈ 1,2 × E camada inferior
SS
0,35
≈ 1,5 × E camada inferior
GN
0,35
≈ 2 × E camada inferior
SbG
0,35
≈ 2 × E camada inferior
BG
0,35
≈ 2,5 × E camada inferior
BGr
Coeficiente de Poisson (ν)
Módulo de deformabilidade (E)
Código
Quadro 5.2 do Manual de Concepção de Pavimentos para a Rede Rodoviária
Nacional (JAE, 1995)
Método da JAE
Tipologias:
• Material britado recomposto em central (BGr)
• Material britado sem recomposição (tout-venant) aplicado em
camada de base (BG)
• Material britado sem recomposição (tout-venant) aplicado em
camada de sub-base (SbG)
• Material não britado (GN)
• Solo seleccionado (SS)
19
r
p
h1, E1, ν1
h2, E2, ν2
En, νn
Camadas elásticas
Simetria de
revolução
σz
σr
σθ
Interface:
aderência
ou
deslizamento
Modelo de Burmister
Método das camadas finitas
Análise estrutural
Ex: Programa ELSYM5 (Universidade de Berkeley)
20
Método dos elementos finitos
r(m)
0 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50
0
1.00
2.00
3.00
z(m)
Modelo bidimensional
Modelo tridimensional
21
Eixo padrão de 80 kN
226 mm 150 mm 226 mm
Carga F = 20 kN
Pressão de contacto σ = 500 kPa
250 mm 125 mm 250 mm
Carga F = 32,5 kN
Pressão de contacto σ = 662 kPa
Eixo padrão de 130 kN
F F F F
σ σ σ σ
Representação das acções
22
Camada betuminosa
Camada granular
Solo de fundação
E = 6 000 MPa; ν = 0,40
E = 250 MPa; ν = 0,35
E = 70 MPa; ν = 0,35
x
z
y
12 cm
30 cm
32,5 kN
32,5 kN
662 kPa
662 kPa
25 cm 25 cm
12,5 cm
Camada betuminosa
Camada granular
Solo de fundação
E = 6 000 MPa; ν = 0,40
E = 250 MPa; ν = 0,35
E = 70 MPa; ν = 0,35
x
z
y
12 cm
30 cm
32,5 kN
32,5 kN
662 kPa
662 kPa
25 cm 25 cm
12,5 cm
1
999 EXEMPLO DO MANUAL
3 2 2 2
1 0.120 .40 6000000. FF
2 0.300 .35 250000. FF
3 0.000 .35 70000. FF
32.5 662.0 0.0
0.188 0.000
-0.188 0.000
0.000 0.000
0.188 0.000
0.119 0.430
23
1 ELSYM5 5/80 - 3A ELASTIC LAYERED SYSTEM WITH ONE TO
TEN NORMAL IDENTICAL CIRCULAR UNIFORM LOAD(S)
0 ELASTIC SYSTEM 1 -
0 Z= .43 LAYER NO 3
0 X= .00 .19
Y= .00 .00
0 NORMAL STRESSES
SXX .2081E+00 -.5572E+00
SYY .2863E+01 .2596E+01
SZZ -.4119E+02 -.3782E+02
0 SHEAR STRESSES
SXY .0000E+00 .0000E+00
SXZ .0000E+00 -.6673E+01
SYZ .0000E+00 .0000E+00
0 PRINCIPAL STRESSES
PS 1 .2863E+01 .2596E+01
PS 2 .2081E+00 .6017E+00
PS 3 -.4119E+02 -.3898E+02
0 PRINCIPAL SHEAR STRESSES
PSS1 .2203E+02 .2079E+02
PSS2 .1327E+01 .9971E+00
PSS3 .2070E+02 .1979E+02
0 DISPLACEMENTS
UX .0000E+00 .3498E-04
UY .0000E+00 .0000E+00
UZ .5259E-03 .5074E-03
0 NORMAL STRAINS
EXX .1946E-03 .1682E-03
EYY .2458E-03 .2290E-03
EZZ -.6038E-03 -.5505E-03
0 SHEAR STRAINS
EXY .0000E+00 .0000E+00
EXZ .0000E+00 -.2574E-03
EYZ .0000E+00 .0000E+00
0 PRINCIPAL STRAINS
PE 1 .2458E-03 .2290E-03
PE 2 .1946E-03 .1905E-03
24
A passagem repetida dos veículos nos pavimentos
conduz a dois tipos de extensões nos solos de
fundação e nas misturas betuminosas:
– extensões reversíveis que se traduzirão em
esforços de tracção na base das camadas
betuminosas responsáveis pelo fenómeno de
fadiga e, consequentemente, pela degradação por
fendilhamento
– extensões permanentes que evoluem no tempo
com a passagem do tráfego e contribuem para o
aumento da profundidade das rodeiras
Pavimentos flexíveis
Critérios de dimensionamento
25
Critérios de dimensionamento:
• Fadiga das misturas betuminosas
Extensão horizontal de tracção et na base das camadas
betuminosas
• Deformações permanentes
Extensão vertical de compressão ez no topo dos solos de fundação
ε – valor da extensão
εt - extensão horizontal de tracção na base das camadas
betuminosas (fendilhamento por fadiga)
εz - extensão vertical de compressão no topo dos solos de
fundação (deformações permanentes)
N – número de aplicações de carga
a, b – parâmetros característicos dos materiais
b
N
a
=
ε
log N
log ε
Modelos de degradação:
26
Tempo
Curva de fadiga
Ni
Nj
σi
σj
Fendilhamento por fadiga
b
j N
a
=
σ
N
log
1
i
j
β
+
=
σ
σ
ou
27
Fendilhamento por fadiga
Deformações permanentes
( ) 2
,
0
36
,
0
08
,
1
856
,
0 −
−
×
×
+
= N
S
V mist
b
t
ε
Smist – módulo de rigidez da mistura betuminosa (N/m2)
Vb – teor volumétrico em betume (%)
b
z N
a
=
ε
-0,25
b
1,8
2,1
a
(×10-2)
95%
85%
Fiabilidade
Método da Shell
28
Fendilhamento por fadiga dos materiais betuminosos
Método da Shell
29
Objectivos
• Apoiar a programação das acções de
conservação
• Verificar e aperfeiçoar os métodos de
dimensionamento
• Fornecer dados para a melhoria das técnicas de
construção e conservação
• Fornecer dados para o desenvolvimento de
modelos de previsão do comportamento dos
pavimentos
Fases
1. Observação (auscultação)
2. Análise dos dados observados
Avaliação das características
dos pavimentos
30
Parâmetros de estudo e tipo de avaliação
**
Atrito
***
*
Irregularidade
(longitudinal e transversal)
*
**
Degradações superficiais
***
Deflexão
Funcional
Estrutural
Tipo de avaliação
Parâmetros de estado
*** muito importante
** importante
* pouco importante
• Avaliação estrutural
• Definir o estado da estrutura do pavimento tendo
em conta o tráfego passado e as condições
climáticas
• Avaliação funcional
• Definir a qualidade do pavimento, face às
exigências dos utentes da estrada (conforto,
segurança, economia)
31
Ensaios de carga não destrutivos:
• Carga rolante
• Carga estacionária:
(carga aplicada ao pavimento num dado local fixo)
• Cargas estáticas
• Cargas dinâmicas
Avaliação das características estruturais
Avaliação das características superficiais
• Degradações superficiais
• Irregularidade longitudinal
• Irregularidade transversal
• Atrito
32
Ensaio de carga
Deflectómetro de impacto
(FWD – “Falling Weight Deflectometer)
33
30 cm
45 cm
60 cm
90 cm
150 cm
250 cm
F
Transdutor de deslocamento
Placa de ensaio
D0
Deflexão
Fundação
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Dimensionamento de pavimentos

  • 1. 1 Consiste em: – calcular as espessuras das camadas – especificar as características dos materiais dessas camadas por forma a limitar, durante a vida de projecto, a ocorrência de degradações. Dimensionamento de pavimentos Recolha de dados Concepção do pavimento Modelo de comportamento estrutural. Cálculoσ/ε. Análise dos modos de degradação. Avaliação de resistência Critérios de dimensionamento Alterar geometria Alterar materiais Não Sim Análise do projecto σ, ε satisfaz critério?
  • 2. 2 Manual de Concepção de Pavimentos para a Rede Rodoviária Nacional (JAE, 1995) Recolha e sistematização dos dados Definição das estruturas de pavimento possíveis
  • 4. 4 Veículo pesado: Veículo de peso bruto igual ou superior a 3 tf Classes: F, G, H, I, J e K (IEP)
  • 5. 5 Quadro 2.1 – Classes de tráfego Quadro 2.2 – Percentagem de tráfego na via mais solicitada (TMDA)p – tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de abertura, por sentido e na via mais solicitada (TMDA)p – tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de abertura, por sentido e na via mais solicitada Quadro 2.3 – Período de dimensionamento Quadro 2.4 – Taxa média de crescimento anual
  • 6. 6 Quadro 2.5 – Factores de agressividade do tráfego Quadro 2.6 – Elementos relativos ao tráfego
  • 7. 7 Consideração do tráfego no dimensionamento Estudo de tráfego TMDA Tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de abertura, por sentido de circulação, na via mais solicitada (TMDA)p Número acumulado de veículos pesados NAVP Período de dimensionamento (p) Taxa média de crescimento anual (t) Número acumulado de passagens do eixo padrão Ndim = α NAVP Percentagem de pesados Factor de agressividade (α) p C TMDA NAVP p × × × = ) ( 365 ( ) t p t C p × − + = 1 1 Factor de crescimento de tráfego:
  • 8. 8 Condições climáticas • Temperatura • Pluviosidade NF w w w Pavimento Fundação Precipitação W – entrada de água Ex: Ex:
  • 10. 10 Quadro 4.1 – Classes de fundação Quadro 4.2 – Classes de terrenos de fundação Fundação
  • 11. 11 Quadro 4.3 – Características das classes de terrenos de fundação
  • 12. 12 Quadro 4.5 – Classes de solos tratados Quadro 4.6 – Camada de leito em materiais não ligados Quadro 4.7 – Camada de leito em materiais tratados com ligantes hidráulicos (As espessuras são dadas em cm)
  • 13. 13 Materiais: BD – betão betuminoso em camada de desgaste MB – macadame betuminoso em camada de regularização MBD – mistura betuminosa densa em camada de regularização SbG – material britado sem recomposição (tout-venant) aplicado em camada de sub-base Estruturas tipo
  • 14. 14 Relações gravimétricas: b a M M M + = % 100 M M P b b × = % 100 M M P a a × = % 100 P P b a = + Composição das misturas betuminosas Relações volumétricas: % 100 V ' V V a a × = % 100 V ' V V b b × = % 100 V ' V V v v × = % 100 V V V v b a = + + Ma – massa do agregado Mb – massa do betume V’a – volume do agregado V’b – volume do betume efectivo V’ba – volume do betume absorvido V’v – volume dos vazios V M V’a + V’ba V’v V’b Mb Ma Materiais de pavimentação
  • 15. 15 Método da Shell f mg E k E = 4 2 2 , 0 45 , 0 < < = k h k mg Emg – módulo de deformabilidade da camada granular Ef – módulo de deformabilidade da fundação hmg – espessura da base, em mm Materiais granulares Misturas betuminosas ( )5 Pr 718 , 2 368 , 0 7 10 157 , 1 T ABr T I t b S − × − × − × − × = ) segundos ( ) h / km ( velocidade 1 t = P P r i = 0 65 , T P ABr r = − 98 4 26 4 , , log n v v b m C C n S E         − × + = 1 5 , 2 1 n Sb = ×       0 83 4 104 , log b V a V a V v C + = 1 , 120 T P log 50 T 20 P log 500 1951 IP r r AB r AB r r − − − − =
  • 16. 16 Método da Shell Determinação do módulo de rigidez do betume
  • 17. 17 Determinação do módulo de rigidez da mistura betuminosa Método da Shell
  • 18. 18 Características de deformabilidade dos materiais granulares 0,40 ≈ 1,2 × E camada inferior SS 0,35 ≈ 1,5 × E camada inferior GN 0,35 ≈ 2 × E camada inferior SbG 0,35 ≈ 2 × E camada inferior BG 0,35 ≈ 2,5 × E camada inferior BGr Coeficiente de Poisson (ν) Módulo de deformabilidade (E) Código Quadro 5.2 do Manual de Concepção de Pavimentos para a Rede Rodoviária Nacional (JAE, 1995) Método da JAE Tipologias: • Material britado recomposto em central (BGr) • Material britado sem recomposição (tout-venant) aplicado em camada de base (BG) • Material britado sem recomposição (tout-venant) aplicado em camada de sub-base (SbG) • Material não britado (GN) • Solo seleccionado (SS)
  • 19. 19 r p h1, E1, ν1 h2, E2, ν2 En, νn Camadas elásticas Simetria de revolução σz σr σθ Interface: aderência ou deslizamento Modelo de Burmister Método das camadas finitas Análise estrutural Ex: Programa ELSYM5 (Universidade de Berkeley)
  • 20. 20 Método dos elementos finitos r(m) 0 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 0 1.00 2.00 3.00 z(m) Modelo bidimensional Modelo tridimensional
  • 21. 21 Eixo padrão de 80 kN 226 mm 150 mm 226 mm Carga F = 20 kN Pressão de contacto σ = 500 kPa 250 mm 125 mm 250 mm Carga F = 32,5 kN Pressão de contacto σ = 662 kPa Eixo padrão de 130 kN F F F F σ σ σ σ Representação das acções
  • 22. 22 Camada betuminosa Camada granular Solo de fundação E = 6 000 MPa; ν = 0,40 E = 250 MPa; ν = 0,35 E = 70 MPa; ν = 0,35 x z y 12 cm 30 cm 32,5 kN 32,5 kN 662 kPa 662 kPa 25 cm 25 cm 12,5 cm Camada betuminosa Camada granular Solo de fundação E = 6 000 MPa; ν = 0,40 E = 250 MPa; ν = 0,35 E = 70 MPa; ν = 0,35 x z y 12 cm 30 cm 32,5 kN 32,5 kN 662 kPa 662 kPa 25 cm 25 cm 12,5 cm 1 999 EXEMPLO DO MANUAL 3 2 2 2 1 0.120 .40 6000000. FF 2 0.300 .35 250000. FF 3 0.000 .35 70000. FF 32.5 662.0 0.0 0.188 0.000 -0.188 0.000 0.000 0.000 0.188 0.000 0.119 0.430
  • 23. 23 1 ELSYM5 5/80 - 3A ELASTIC LAYERED SYSTEM WITH ONE TO TEN NORMAL IDENTICAL CIRCULAR UNIFORM LOAD(S) 0 ELASTIC SYSTEM 1 - 0 Z= .43 LAYER NO 3 0 X= .00 .19 Y= .00 .00 0 NORMAL STRESSES SXX .2081E+00 -.5572E+00 SYY .2863E+01 .2596E+01 SZZ -.4119E+02 -.3782E+02 0 SHEAR STRESSES SXY .0000E+00 .0000E+00 SXZ .0000E+00 -.6673E+01 SYZ .0000E+00 .0000E+00 0 PRINCIPAL STRESSES PS 1 .2863E+01 .2596E+01 PS 2 .2081E+00 .6017E+00 PS 3 -.4119E+02 -.3898E+02 0 PRINCIPAL SHEAR STRESSES PSS1 .2203E+02 .2079E+02 PSS2 .1327E+01 .9971E+00 PSS3 .2070E+02 .1979E+02 0 DISPLACEMENTS UX .0000E+00 .3498E-04 UY .0000E+00 .0000E+00 UZ .5259E-03 .5074E-03 0 NORMAL STRAINS EXX .1946E-03 .1682E-03 EYY .2458E-03 .2290E-03 EZZ -.6038E-03 -.5505E-03 0 SHEAR STRAINS EXY .0000E+00 .0000E+00 EXZ .0000E+00 -.2574E-03 EYZ .0000E+00 .0000E+00 0 PRINCIPAL STRAINS PE 1 .2458E-03 .2290E-03 PE 2 .1946E-03 .1905E-03
  • 24. 24 A passagem repetida dos veículos nos pavimentos conduz a dois tipos de extensões nos solos de fundação e nas misturas betuminosas: – extensões reversíveis que se traduzirão em esforços de tracção na base das camadas betuminosas responsáveis pelo fenómeno de fadiga e, consequentemente, pela degradação por fendilhamento – extensões permanentes que evoluem no tempo com a passagem do tráfego e contribuem para o aumento da profundidade das rodeiras Pavimentos flexíveis Critérios de dimensionamento
  • 25. 25 Critérios de dimensionamento: • Fadiga das misturas betuminosas Extensão horizontal de tracção et na base das camadas betuminosas • Deformações permanentes Extensão vertical de compressão ez no topo dos solos de fundação ε – valor da extensão εt - extensão horizontal de tracção na base das camadas betuminosas (fendilhamento por fadiga) εz - extensão vertical de compressão no topo dos solos de fundação (deformações permanentes) N – número de aplicações de carga a, b – parâmetros característicos dos materiais b N a = ε log N log ε Modelos de degradação:
  • 26. 26 Tempo Curva de fadiga Ni Nj σi σj Fendilhamento por fadiga b j N a = σ N log 1 i j β + = σ σ ou
  • 27. 27 Fendilhamento por fadiga Deformações permanentes ( ) 2 , 0 36 , 0 08 , 1 856 , 0 − − × × + = N S V mist b t ε Smist – módulo de rigidez da mistura betuminosa (N/m2) Vb – teor volumétrico em betume (%) b z N a = ε -0,25 b 1,8 2,1 a (×10-2) 95% 85% Fiabilidade Método da Shell
  • 28. 28 Fendilhamento por fadiga dos materiais betuminosos Método da Shell
  • 29. 29 Objectivos • Apoiar a programação das acções de conservação • Verificar e aperfeiçoar os métodos de dimensionamento • Fornecer dados para a melhoria das técnicas de construção e conservação • Fornecer dados para o desenvolvimento de modelos de previsão do comportamento dos pavimentos Fases 1. Observação (auscultação) 2. Análise dos dados observados Avaliação das características dos pavimentos
  • 30. 30 Parâmetros de estudo e tipo de avaliação ** Atrito *** * Irregularidade (longitudinal e transversal) * ** Degradações superficiais *** Deflexão Funcional Estrutural Tipo de avaliação Parâmetros de estado *** muito importante ** importante * pouco importante • Avaliação estrutural • Definir o estado da estrutura do pavimento tendo em conta o tráfego passado e as condições climáticas • Avaliação funcional • Definir a qualidade do pavimento, face às exigências dos utentes da estrada (conforto, segurança, economia)
  • 31. 31 Ensaios de carga não destrutivos: • Carga rolante • Carga estacionária: (carga aplicada ao pavimento num dado local fixo) • Cargas estáticas • Cargas dinâmicas Avaliação das características estruturais Avaliação das características superficiais • Degradações superficiais • Irregularidade longitudinal • Irregularidade transversal • Atrito
  • 32. 32 Ensaio de carga Deflectómetro de impacto (FWD – “Falling Weight Deflectometer)
  • 33. 33 30 cm 45 cm 60 cm 90 cm 150 cm 250 cm F Transdutor de deslocamento Placa de ensaio D0 Deflexão Fundação Misturas betuminosas Materiais granulares Princípio do ensaio Ensaio de carga Deflectómetro de impacto