SlideShare uma empresa Scribd logo
Maio de 68
O Ano de 1968
Ano de 1968
O 5 de janeiro – Primavera de Praga
O 31 de janeiro – Ofensiva Tet
O 4 de abril – Morte de Martin Luther King
O 5 de junho – Morte RFK
O 26 de junho – Passeata dos cem mil
O 1 de maio – Lançamento do ritmo tropicália
O 2 de maio – Maio de 68
O 2 de outubro – Noite de Tlatelolco
O 13 de dezembro – AI5
Maio de 68
O Em Maio de 1968 (mais referido como Maio de 68) uma greve
geral se estabelece na França. Uma série de greves estudantis
que irromperam em algumas universidades e escolas de
ensino secundário em Paris.
Inicio
O Teve início com manifestações estudantis para pedir reformas
no setor educacional. O movimento cresceu tanto que evoluiu
para uma greve de trabalhadores que balançou o governo do
então presidente da França, Charles De Gaulle. O começo de
tudo foi uma série de conflitos entre estudantes e autoridades
da Universidade de Paris, em Nanterre, cidade próxima à
capital francesa. No dia 2 de maio de 1968, a administração
decidiu fechar a escola e ameaçou expulsar vários
estudantes acusados de liderar o movimento contra a
instituição. As medidas provocaram a reação imediata dos
alunos de uma das mais renomadas universidades do mundo,
a Sorbonne, em Paris.
Protestos
O Eles se reuniram no dia seguinte para protestar, saindo
em passeata sob o comando do líder estudantil Daniel Cohn-
Bendit. A polícia reprimiu os estudantes com violência e
durante vários dias as ruas de Paris viraram cenário de
batalhas campais. A reação brutal do governo só ampliou a
importância das manifestações: o Partido Comunista
Francês anunciou seu apoio aos universitários e uma influente
federação de sindicatos convocou uma greve geral para o dia
13 de maio. Os protestos se alastraram por todo o planeta em
1968. Enquanto a oposição à Guerra do Vietnã dominava os
protestos (pelo menos nos Estados Unidos), também se
protestava por liberdades civis, contra o racismo, a favor
do feminismo, e contra armas nucleares e biológicas.
Cidade do México, Berlim
Ocidental, Roma, Londres e EUA viram muitas
cidades pequenas protestos relativamente contra
administrações universitárias. Em alguns países,
como Espanha, Polônia, Tchecoslováquia e Brasil,
os principais protestos eram contra os governos
repressivos. Em Paris, na Itália e na Argentina, os
estudantes juntaram-se aos sindicatos nas
manifestações.
Brasil, 1968
A Passeata dos Cem mil
O A Passeata dos Cem Mil foi
uma manifestação popular
contra a Ditadura Militar no
Brasil. Organizada pelo
movimento estudantil, ocorreu
em 26 de junho de 1968, na
cidade do Rio de Janeiro, e
contou com a participação de
artistas, intelectuais e outros
setores da sociedade brasileira.
Logo pela manhã, os
participantes da passeata já
tomavam as ruas
da Cinelândia,[1] no centro do
Rio de Janeiro. A marcha
começou às 14h, com cerca de
50 mil pessoas. Uma hora
depois, esse número já havia
dobrado. Além dos estudantes,
também artistas, intelectuais,
políticos e outros segmentos da
sociedade civil brasileira
juntaram-se à passeata,
tornando-a uma das maiores e
mais expressivas manifestações
populares da história
republicana brasileira. Nos
outros estados, os protestos
estudantis ampliaram seu nível
de organização e mobilização,
como em Goiás, onde a polícia
baleou quatro estudantes.
Estados Unidos, 1968:
Contracultura
O Contracultura é um movimento que teve seu auge na
década de 1960, quando teve lugar um estilo
de mobilização e contestação social e utilizando novos
meios de comunicação em massa. Jovens inovando
estilos, voltando-se mais para o antissocial aos olhos
das famílias mais conservadoras, com um espírito mais
liberal, resumido como uma
cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal,
focada principalmente nas transformações da consciência,
dos valores e do comportamento, na busca de outros
espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e
pequenas realidades do cotidiano, embora o movimento
Hippie, que representa esse auge, almejasse a
transformação da sociedade como um todo, através da
tomada de consciência, da mudança de atitude e do
protesto político.
O O movimento hippie foi um
comportamento coletivo
de contracultura dos anos
1960. Embora tendo uma
relativa queda de
popularidade nos anos
1970 nos Estados Unidos, o
movimento apenas ganhou
mais força em países como
o Brasil somente a partir
dessa década. Uma das
frases associadas a este
movimento foi a célebre
máxima "paz e amor"
(em inglês, "peace and love"),
que precedeu a expressão
"ban the bomb" ("proíbam a
bomba"), a qual criticava o
uso de armas nucleares. As
questões ambientais, a
prática de nudismo e
a emancipação sexual eram
ideias respeitadas
recorrentemente por estas
comunidades. Muito do
estilo hippie se tornou parte
da cultura principal,
disseminando a sua essência
por todas as áreas das
sociedades atuais. A
liberdade sexual, a não
discriminação das minorias,
o ambientalismo e o
misticismo atual são, em
larga medida, produto da
contestação hippie.
México, 1968
Noite de Tlatelolco
O Dia 2 de Outubro, e após greves estudantis que se
prolongaram por nove semanas, 15 000 estudantes de várias
universidades invadiram as ruas da Cidade do México,
ostentando cravos vermelhos como sinal de protesto contra a
ocupação militar da UNAM. Ao cair da noite, cerca de 5 000
estudantes e trabalhadores, muitos deles acompanhados das
mulheres e filhos, haviam-se congregado no exterior de um
bloco de apartamentos situado na Plaza de las Tres
Culturas em Tlatelolco para o que deveria ser uma
manifestação pacífica. Por entre os cânticos entoados ouviam-
se as palavras México - Libertad (México - Liberdade). Os
organizadores do protesto tentaram em vão que este fosse
cancelado quando se aperceberam dum aumento da presença
militar na zona.
O massacre teve início ao pôr-do-sol quando forças do exército e
da polícia - equipadas com carros blindados e tanques - cercaram
a praça e começaram a abrir fogo contra a multidão, atingindo não
só os manifestantes mas também pessoas que se encontravam
no local por razões em nada relacionadas com a manifestação.
Manifestantes e transeuntes, incluindo crianças, foram apanhados
pelos disparos e em pouco tempo os corpos amontoavam-se na
praça. A matança continuou pela noite dentro, com os soldados a
efectuar operações de busca casa a casa nos edifícios de
apartamentos junto à praça.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
Daniel Alves Bronstrup
 
A Revolução Mexicana (1910)
A Revolução Mexicana (1910)A Revolução Mexicana (1910)
A Revolução Mexicana (1910)
Valéria Shoujofan
 
Ditaduras na america latina
Ditaduras na america latinaDitaduras na america latina
Ditaduras na america latinaIsabel Aguiar
 
Movimento feminista
Movimento feministaMovimento feminista
Movimento feminista
Laís Hildebrand
 
Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais
Isaquel Silva
 
Movimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na AtualidadeMovimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na Atualidade
Brenda Grazielle
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrial
monica10
 
O fim da guerra fria
O fim da guerra friaO fim da guerra fria
O fim da guerra fria
Vagner Roberto
 
Sociologia - Globalização
Sociologia   - Globalização Sociologia   - Globalização
Sociologia - Globalização Carmem Rocha
 
Guerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjU
Guerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjUGuerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjU
Guerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjU
Kéliton Ferreira
 
Contracultura
ContraculturaContracultura
Contracultura
dmflores21
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
Fatima Freitas
 
Sociologia - Segregação
Sociologia - SegregaçãoSociologia - Segregação
Sociologia - Segregação
Anderson Silva
 
Desigualdade Social
Desigualdade SocialDesigualdade Social
Desigualdade Social
Marcos Alencar
 
As fases da revolução industrial
As fases  da revolução industrialAs fases  da revolução industrial
As fases da revolução industrialNelia Salles Nantes
 
Década de 60
Década de 60Década de 60
Década de 60dinicmax
 

Mais procurados (20)

O neoliberalismo
O neoliberalismoO neoliberalismo
O neoliberalismo
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
 
A Revolução Mexicana (1910)
A Revolução Mexicana (1910)A Revolução Mexicana (1910)
A Revolução Mexicana (1910)
 
Ditaduras na america latina
Ditaduras na america latinaDitaduras na america latina
Ditaduras na america latina
 
Movimento feminista
Movimento feministaMovimento feminista
Movimento feminista
 
Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais
 
Movimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na AtualidadeMovimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na Atualidade
 
Socialismo
SocialismoSocialismo
Socialismo
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrial
 
O fim da guerra fria
O fim da guerra friaO fim da guerra fria
O fim da guerra fria
 
Sociologia - Globalização
Sociologia   - Globalização Sociologia   - Globalização
Sociologia - Globalização
 
A guerra fria
A guerra friaA guerra fria
A guerra fria
 
Guerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjU
Guerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjUGuerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjU
Guerra fria completa - YouTube Link: https://youtu.be/XhS9vFASWjU
 
Contracultura
ContraculturaContracultura
Contracultura
 
Anos 60
Anos 60Anos 60
Anos 60
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Sociologia - Segregação
Sociologia - SegregaçãoSociologia - Segregação
Sociologia - Segregação
 
Desigualdade Social
Desigualdade SocialDesigualdade Social
Desigualdade Social
 
As fases da revolução industrial
As fases  da revolução industrialAs fases  da revolução industrial
As fases da revolução industrial
 
Década de 60
Década de 60Década de 60
Década de 60
 

Semelhante a Manifestações Maio de 1968

Os movimentos contestatários
Os movimentos contestatáriosOs movimentos contestatários
Os movimentos contestatáriosZequinha8
 
Slide sobre ditadura
Slide sobre ditaduraSlide sobre ditadura
Slide sobre ditadura
Maria Eduarda
 
A revolução dos hábitos atual
A revolução dos hábitos atualA revolução dos hábitos atual
A revolução dos hábitos atual
Escola Estadual Alonso de Morais Andrade
 
1968
19681968
Powerpoint May 68 Portugal
Powerpoint May 68 PortugalPowerpoint May 68 Portugal
Powerpoint May 68 Portugal
Yeh Portugal
 
Tropicalismo
TropicalismoTropicalismo
Tropicalismo
Days2Santos
 
A Educação na Ditadura Militar
A Educação na Ditadura MilitarA Educação na Ditadura Militar
A Educação na Ditadura Militar
Graciane Torres Azevedo
 
Os problemas da juventude nos anos 60
Os problemas da juventude nos anos 60Os problemas da juventude nos anos 60
Os problemas da juventude nos anos 60Marisa Ferreira
 
Cultura e sociedade década de 1950 a 1980
Cultura e sociedade década de 1950 a 1980Cultura e sociedade década de 1950 a 1980
Cultura e sociedade década de 1950 a 1980
Nívia Sales
 
Reflexão Individual - Maio 68
Reflexão Individual - Maio 68 Reflexão Individual - Maio 68
Reflexão Individual - Maio 68
Ricardo da Palma
 
Historia do movimento_anarquista_no_brasil
Historia do movimento_anarquista_no_brasilHistoria do movimento_anarquista_no_brasil
Historia do movimento_anarquista_no_brasil
moratonoise
 
215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...
215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...
215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...Alline Garcia
 
Variedades políticas anos 70
Variedades políticas anos 70Variedades políticas anos 70
Variedades políticas anos 70Daniele Fragoso
 
Principais manifestações populares no Brasil - séc. XX
Principais manifestações populares no Brasil - séc. XXPrincipais manifestações populares no Brasil - séc. XX
Principais manifestações populares no Brasil - séc. XX
Elton Zanoni
 

Semelhante a Manifestações Maio de 1968 (20)

Artigo de luís antônio groppo em revista em 2008
Artigo de luís antônio groppo em revista em 2008Artigo de luís antônio groppo em revista em 2008
Artigo de luís antônio groppo em revista em 2008
 
Os movimentos contestatários
Os movimentos contestatáriosOs movimentos contestatários
Os movimentos contestatários
 
Slide sobre ditadura
Slide sobre ditaduraSlide sobre ditadura
Slide sobre ditadura
 
A revolução dos hábitos atual
A revolução dos hábitos atualA revolução dos hábitos atual
A revolução dos hábitos atual
 
707 (1)
707 (1)707 (1)
707 (1)
 
1968
19681968
1968
 
Powerpoint May 68 Portugal
Powerpoint May 68 PortugalPowerpoint May 68 Portugal
Powerpoint May 68 Portugal
 
Tropicalismo
TropicalismoTropicalismo
Tropicalismo
 
A Educação na Ditadura Militar
A Educação na Ditadura MilitarA Educação na Ditadura Militar
A Educação na Ditadura Militar
 
Os problemas da juventude nos anos 60
Os problemas da juventude nos anos 60Os problemas da juventude nos anos 60
Os problemas da juventude nos anos 60
 
Cultura e sociedade década de 1950 a 1980
Cultura e sociedade década de 1950 a 1980Cultura e sociedade década de 1950 a 1980
Cultura e sociedade década de 1950 a 1980
 
Reflexão Individual - Maio 68
Reflexão Individual - Maio 68 Reflexão Individual - Maio 68
Reflexão Individual - Maio 68
 
Maio 68
Maio 68Maio 68
Maio 68
 
Maio 68
Maio 68Maio 68
Maio 68
 
Greve - O Movimento Social dos Trabalhadores
Greve - O Movimento Social dos TrabalhadoresGreve - O Movimento Social dos Trabalhadores
Greve - O Movimento Social dos Trabalhadores
 
MOVIMENTO
MOVIMENTOMOVIMENTO
MOVIMENTO
 
Historia do movimento_anarquista_no_brasil
Historia do movimento_anarquista_no_brasilHistoria do movimento_anarquista_no_brasil
Historia do movimento_anarquista_no_brasil
 
215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...
215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...
215820902 slavoj-zizek-crenca-na-utopia-ainda-a-melhor-forma-de-questionar-a-...
 
Variedades políticas anos 70
Variedades políticas anos 70Variedades políticas anos 70
Variedades políticas anos 70
 
Principais manifestações populares no Brasil - séc. XX
Principais manifestações populares no Brasil - séc. XXPrincipais manifestações populares no Brasil - séc. XX
Principais manifestações populares no Brasil - séc. XX
 

Último

CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
BarbaraBeatriz15
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 

Último (20)

CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 

Manifestações Maio de 1968

  • 1. Maio de 68 O Ano de 1968
  • 2. Ano de 1968 O 5 de janeiro – Primavera de Praga O 31 de janeiro – Ofensiva Tet O 4 de abril – Morte de Martin Luther King O 5 de junho – Morte RFK O 26 de junho – Passeata dos cem mil O 1 de maio – Lançamento do ritmo tropicália O 2 de maio – Maio de 68 O 2 de outubro – Noite de Tlatelolco O 13 de dezembro – AI5
  • 3. Maio de 68 O Em Maio de 1968 (mais referido como Maio de 68) uma greve geral se estabelece na França. Uma série de greves estudantis que irromperam em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris.
  • 4. Inicio O Teve início com manifestações estudantis para pedir reformas no setor educacional. O movimento cresceu tanto que evoluiu para uma greve de trabalhadores que balançou o governo do então presidente da França, Charles De Gaulle. O começo de tudo foi uma série de conflitos entre estudantes e autoridades da Universidade de Paris, em Nanterre, cidade próxima à capital francesa. No dia 2 de maio de 1968, a administração decidiu fechar a escola e ameaçou expulsar vários estudantes acusados de liderar o movimento contra a instituição. As medidas provocaram a reação imediata dos alunos de uma das mais renomadas universidades do mundo, a Sorbonne, em Paris.
  • 5. Protestos O Eles se reuniram no dia seguinte para protestar, saindo em passeata sob o comando do líder estudantil Daniel Cohn- Bendit. A polícia reprimiu os estudantes com violência e durante vários dias as ruas de Paris viraram cenário de batalhas campais. A reação brutal do governo só ampliou a importância das manifestações: o Partido Comunista Francês anunciou seu apoio aos universitários e uma influente federação de sindicatos convocou uma greve geral para o dia 13 de maio. Os protestos se alastraram por todo o planeta em 1968. Enquanto a oposição à Guerra do Vietnã dominava os protestos (pelo menos nos Estados Unidos), também se protestava por liberdades civis, contra o racismo, a favor do feminismo, e contra armas nucleares e biológicas.
  • 6. Cidade do México, Berlim Ocidental, Roma, Londres e EUA viram muitas cidades pequenas protestos relativamente contra administrações universitárias. Em alguns países, como Espanha, Polônia, Tchecoslováquia e Brasil, os principais protestos eram contra os governos repressivos. Em Paris, na Itália e na Argentina, os estudantes juntaram-se aos sindicatos nas manifestações.
  • 8. A Passeata dos Cem mil O A Passeata dos Cem Mil foi uma manifestação popular contra a Ditadura Militar no Brasil. Organizada pelo movimento estudantil, ocorreu em 26 de junho de 1968, na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade brasileira. Logo pela manhã, os participantes da passeata já tomavam as ruas da Cinelândia,[1] no centro do Rio de Janeiro. A marcha começou às 14h, com cerca de 50 mil pessoas. Uma hora depois, esse número já havia dobrado. Além dos estudantes, também artistas, intelectuais, políticos e outros segmentos da sociedade civil brasileira juntaram-se à passeata, tornando-a uma das maiores e mais expressivas manifestações populares da história republicana brasileira. Nos outros estados, os protestos estudantis ampliaram seu nível de organização e mobilização, como em Goiás, onde a polícia baleou quatro estudantes.
  • 10. O Contracultura é um movimento que teve seu auge na década de 1960, quando teve lugar um estilo de mobilização e contestação social e utilizando novos meios de comunicação em massa. Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o antissocial aos olhos das famílias mais conservadoras, com um espírito mais liberal, resumido como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano, embora o movimento Hippie, que representa esse auge, almejasse a transformação da sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto político.
  • 11. O O movimento hippie foi um comportamento coletivo de contracultura dos anos 1960. Embora tendo uma relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos Estados Unidos, o movimento apenas ganhou mais força em países como o Brasil somente a partir dessa década. Uma das frases associadas a este movimento foi a célebre máxima "paz e amor" (em inglês, "peace and love"), que precedeu a expressão "ban the bomb" ("proíbam a bomba"), a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades. Muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A liberdade sexual, a não discriminação das minorias, o ambientalismo e o misticismo atual são, em larga medida, produto da contestação hippie.
  • 13. Noite de Tlatelolco O Dia 2 de Outubro, e após greves estudantis que se prolongaram por nove semanas, 15 000 estudantes de várias universidades invadiram as ruas da Cidade do México, ostentando cravos vermelhos como sinal de protesto contra a ocupação militar da UNAM. Ao cair da noite, cerca de 5 000 estudantes e trabalhadores, muitos deles acompanhados das mulheres e filhos, haviam-se congregado no exterior de um bloco de apartamentos situado na Plaza de las Tres Culturas em Tlatelolco para o que deveria ser uma manifestação pacífica. Por entre os cânticos entoados ouviam- se as palavras México - Libertad (México - Liberdade). Os organizadores do protesto tentaram em vão que este fosse cancelado quando se aperceberam dum aumento da presença militar na zona.
  • 14. O massacre teve início ao pôr-do-sol quando forças do exército e da polícia - equipadas com carros blindados e tanques - cercaram a praça e começaram a abrir fogo contra a multidão, atingindo não só os manifestantes mas também pessoas que se encontravam no local por razões em nada relacionadas com a manifestação. Manifestantes e transeuntes, incluindo crianças, foram apanhados pelos disparos e em pouco tempo os corpos amontoavam-se na praça. A matança continuou pela noite dentro, com os soldados a efectuar operações de busca casa a casa nos edifícios de apartamentos junto à praça.