SlideShare uma empresa Scribd logo
MANEJO DA DOR E DO
COMPORTAMENTO:
PREDITORES DO COMPORTAMENTO
INFANTIL NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA




CARACTERÍSTICAS
DA CRIANÇA
Natália Gomes de Freitas
COMPORTAMENTO CONFORME IDADE
MEDO E ANSIEDADE
DOR
TÉCNICA DE MANEJO DE COMPORTAMENTO
1.
2.
3.
4.
BEM-VINDOS
À AULA!
Agenda de Hoje
COMPORTAMENTO
CONFORME IDADE
Na busca por aprofundar-se na realidade da criança é evidenciada a procura da
compreensão das diferentes reações comportamentais resultantes de seu
estágio de desenvolvimento neuropsicomotor , conhecimento este que permeou
as publicações desde o ínicio dos estudos da Odontopediatria até os dias atuais.
Desta concepção obteve-se a divisão por faixas de idades, sendo elas: 0 a 3
anos, 3 a 5 anos, : 6 a 12 anos e 13 a 19 anos.


(Ferreira et el.,2017;
Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
01
COMPORTAMENTO
CONFORME IDADE
Início do desenvolvimento neuromotor.
Nessa fase a criança inicia seu contato com o
mundo e permite certa sociabilidade. É
acostumada com atividades repetitivas e obedece
à rotina. Seu tempo de concentração é em torno
de 10 a 20 minutos, portanto procedimentos
odontológicos de curta duração são mais
facilmente tolerados. Nessa fase, geralmente há
necessidade de contenção física, e o choro
aparece como uma reação normal.
1ª Infância: 0 a 3 anos:
(Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
02
COMPORTAMENTO
CONFORME IDADE
O desenvolvimento neuromotor continua em evolução, em
aperfeiçoamento. A criança fica mais sociável, aprendendo a
compartilhar e realizar atividades em grupo. Ainda é
acostumada com atividades sempre nos mesmo horários,
obedecendo à rotina imposta pelos pais. O atendimento
odontológico pode ser mais facilmente aceito ainda em
consultas de curta duração. A fantasia ainda é presente, e a
criança envolve-se facilmente em histórias e contos como
distração. Apresentam até 30 minutos de concentração.
2ª Infância: 3 a 5 anos:
(Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
03 Idade Escolar: 6 a 12 anos:
COMPORTAMENTO
CONFORME IDADE
Início das responsabilidades. A criança aprende a
cumprir e respeitar horários e normas. Consegue
ter mais paciência e comportar-se diante de
diferentes situações. Apresenta também maior
desenvolvimento da criatividade
(Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
04 Adolescência: 13 a 19 anos:
COMPORTAMENTO
CONFORME IDADE
O paciente, nessa fase, apresenta geralmente inquietude,
agitação e, por vezes, rebeldia e preguiça. Compreende
questões técnicas e científicas. Apresenta maior desejo de
expressar sua personalidade e temperamento.
(Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
COMPREENDENDO AS CRIANÇAS
A ansiedade é definida como um sentimento inespecífico de
apreensão, preocupação, inquietação ou pavor.
O medo é parte do desenvolvimento infantil. Em geral é transitório e
não produz grandes perturbações na vida diária da criança. Embora a
capacidade de vivenciar o medo, seja uma função biológica inata,
respostas de medo a certos objetos e situações são em grande parte
adquiridas através da aprendizagem.
Na prática odontológica de rotina é um grande desafio para
acadêmicos e cirurgiões-dentistas controlar a ansiedade e medo de
crianças, principalmente na sala de espera.
(Silva, 2020)
O medo relacionado ao tratamento odontológico é
comum a partir de vivências experimentadas pela criança.
Uma das maiores repercussões desse medo adquirido é seu impacto negativo na
qualidade de vida do paciente infantil, que se levado a fase adulta desencadeará
resistência, acompanhada de uma crítica condição bucal.
Os efeitos da ansiedade exercem uma função essencial na composição de sintomas
físicos e psicológicos do indivíduo. Na infância constitui um processo de desenvolvimento
emocional natural, sendo o comportamento de fuga e cenários ameaçadores os sinais
mais manifestos
MEDO E ANSIEDADE
VISITA AO DENTISTA
COMPREENDENDO AS CRIANÇAS
níveis
níveis patológicos
patológicos de
de MEDO E/OU ANSIEDADE
MEDO E/OU ANSIEDADE ELEVADOS
ELEVADOS
dificuldaDE E/ou
dificuldaDE E/ou impedindIMENTO
impedindIMENTO Da execução do tratamento
Da execução do tratamento
AUMENTO Dos
AUMENTO Dos custos
custos e a demanda de
e a demanda de tempo
tempo.
.
O choro, a recusa em abrir a boca, a resistência e até mesmo o vômito
O choro, a recusa em abrir a boca, a resistência e até mesmo o vômito são
são
comportamentos dos pacientes odontopediátricos resultantes da
comportamentos dos pacientes odontopediátricos resultantes da incapacidade
incapacidade destes
destes
de expressar
de expressar verbalmente seus sentimentos.
verbalmente seus sentimentos.
(Shahnavaz, 2016)
DOR
A dor é sempre uma experiência pessoal que é influenciada, em
graus variáveis, por fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. A dor não pode ser
determinada exclusivamente pela atividade dos neurônios
sensitivos.
Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o
conceito de dor. O relato de uma pessoa sobre uma experiência de
dor deve ser respeitado.
Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode
ter efeitos adversos na função, no bem-estar social e psicológico.
A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para
expressar a dor; a incapacidade de comunicação não invalida a
possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor.
CONCEITO
Diretoria da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)
- Gestão 2020-2021
DOR
RELAÇÃO COM ANSIEDADE
TÉCNICAS DE MANEJO DE COMPORTAMENTO
Os recursos psicológicos para
o condicionamento da criança visam minimizar o medo e ansiedade frente o tratamento
odontológico, permitindo que o atendimento seja executado com êxito.
Dentro desse contexto, o profissional pode utilizar técnicas não farmacológicas que podem ser
divididas em restritivas e não restritivas.
O emprego de técnicas de manejo do comportamento se
faz necessário para desmitificar o tratamento odontológico e apresentá-lo de maneira
positiva, reformulando imagens e associações com experiências desagradáveis passadas.
TÉCNICAS DE
MANEJO
COMPORTAMENTAL
comunicação
verbal
comunicação
não verbal
dizer-
mostrar-
fazer
controle
de voz
reforço
positivo
distração
modelagem
Ferreira, 2009
VAMOS DEBATER E ANALISAR
Apenas a criança pode saber a intensidade da dor que ela está sentindo.
Saber diferenciar cada tipo de choro que é por dor (sem lágrimas), os outros são desconforto.
É melhor evitar a dor do que trata-la após a sua ocorrência, evitar que possa piorar.
Paciente que vem na urgência já está com a dor, sendo mais difícil de trata-lo.
Utilizar uma técnica multidimensional de controle da dor que considere fatores nociceptivos
(técnica correta) e afetivos (psicologia com a criança), levando em consideração a fase de
desenvolvimento em que a criança está e a dimensão do estimulo doloroso.
PRINCIPIOS PARA UMA BOA CONDUÇÃO CLINICA DA DOR:
1.
2.
3.
4.
5.
Qual o OBJETIVO de controlar a dor? Ter o controle efetivo da dor, está relacionado
com o domínio da técnica e conhecimento da psicologia infantil.
TRÍADE: criança – núcleo familiar – equipe odontológica = CONTROLE DA DOR.
VOCÊ TEM ALGUMA
PERGUNTA?
Fique à vontade para fazer deste um debate aberto
à perguntas e esclarecimentos antes de prosseguirmos.
HORA DA
ATIVIDADE
TENTE
E
APRENDA
FOLHA DE ATIVIDADES
REVISÃO
Qual fase de desenvolvimento
temos menor tempo de cadeira?
Por que o medo e a ansiedade
estão ligados diretamente ao
atendimento infanto-juvenil?
Por que é tão importante na
Odontopediatria o controle da
dor?
REFERÊNCIAS
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRIC DENTISTRY. GUIDELINE ON BEHAVIOR GUIDANCE FOR THE PEDIATRIC DENTAL PATIENT. REFERENCE MANUAL
V.40, N.6, 2018-19.
DESANTANA, JOSIMARI MELO ET AL. REVISED DEFINITION OF PAIN AFTER FOUR DECADES. BRJP [ONLINE]. V. 3, N. 3, PP. 197-198, 2020.
FERREIRA, MAXIMIANO & FACCIN, SASSO & VIVIAN, ALINE. PSICOLOGIA E ODONTOPEDIATRIA: CONTEXTUALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE NO
BRASIL PSYCHOLOGY AND PEDIATRIC DENTISTRY: INTERDISCIPLINARITY CONTEXTUALIZATION IN BRAZIL. ALETHEIA V.49, N.2, P.76-88, JUL./DEZ.
2016
FERREIRA, JAINARA MARIA SOARES; ARAGÃO, ANA KARLA RAMALHO; COLARES, VIVIANE. TÉCNICAS DE CONTROLE DO COMPORTAMENTO DO
PACIENTE INFANTIL: REVISÃO DE LITERATURA PESQUISA BRASILEIRA EM ODONTOPEDIATRIA E CLÍNICA INTEGRADA, V. 9, N. 2, PP. 247-251, MAY
2009.
GOMES, H. DE S.; RASO, G. F.; ROSSELLI, E. R.; BRAZ, R. O. DE M. C.; RODRIGUES, R.; FERNANDES, L. A.; LIMA, D. C. DE. CHILDHOOD DENTAL PAIN AND
ANXIETY: IS THERE A RELATIONSHIP?. RESEARCH, SOCIETY AND DEVELOPMENT, [S. L.], V. 11, N. 4, P. E56611427655, 2022.
MATOS, LETYCIA BRAZ. MANEJO DE COMPORTAMENTO EM CRIANÇAS COM ANSIEDADE E ESTRESSE EM CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA.
ORIENTADOR: RENAN BEZERRA FERREIRA E LETÍCIA DINIZ SANTOS VIEIRA. 2018. 11F. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (BACHAREL EM
ODONTOLOGIA) - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO CENTRAL APPARECIDO DOS SANTOS, 2018.
MENESES, G. R., SAKASHITA, M. S., ANTONIO, R. C., ROLIM, V. C. L. DE B., & CUNHA-CORREIA, A. S. COMPORTAMENTO DA CRIANÇA PERANTE A
PRESENÇA DAS MÃES DURANTE A ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6(2), 2017.
SINGH, K. A.; MORAES, A. B. A. DE; BOVI AMBROSANO, G. M. MEDO, ANSIEDADE E CONTROLE RELACIONADOS AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO.
PESQ ODONT BRAS, V. 14, N. 2, P. 131-136, ABR./JUN. 2000.
SILVA, ROBERTA FERREIRA; PEIXOTO, IZA ALVES. A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO PARENTAL NA ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA AO
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO. JOURNAL OF DENTISTRY & PUBLIC HEALTH, V.11, N.2, P.216-223, DEZ
2020.
OBRIGADA POR PARTICIPAR
DA AULA DE HOJE.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...
Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...
Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...
André Milioli Martins
 
Aula desenvolvimento da oclusa opdf
Aula desenvolvimento da oclusa opdfAula desenvolvimento da oclusa opdf
Aula desenvolvimento da oclusa opdf
suzana cardoso moreira
 
Introdução ao Atendimento Odontologico de Pacientes Especiais
Introdução ao Atendimento Odontologico de Pacientes EspeciaisIntrodução ao Atendimento Odontologico de Pacientes Especiais
Introdução ao Atendimento Odontologico de Pacientes Especiais
Flavio Salomao-Miranda
 
Educação em saúde bucal parte 1
Educação em saúde bucal  parte 1Educação em saúde bucal  parte 1
Educação em saúde bucal parte 1
Adélia Correia
 
Odontopediatria aula 1 e 2 - Prof. Flavio Salomao
Odontopediatria  aula 1 e 2 - Prof. Flavio SalomaoOdontopediatria  aula 1 e 2 - Prof. Flavio Salomao
Odontopediatria aula 1 e 2 - Prof. Flavio Salomao
Flavio Salomao-Miranda
 
Promoção e educação em saúde bucal
Promoção e educação em saúde bucalPromoção e educação em saúde bucal
Promoção e educação em saúde bucal
Flavia Navarro de Sousa
 
Uso clínico do Flúor
Uso clínico do FlúorUso clínico do Flúor
Uso clínico do Flúor
Flavio Salomao-Miranda
 
Cariologia
CariologiaCariologia
Gengivite
GengiviteGengivite
Gengivite
Dessa Reis
 
aula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptxaula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptx
AllefAquino1
 
Stillman Modificado
Stillman ModificadoStillman Modificado
Stillman Modificado
Flavio Salomao-Miranda
 
Odontologia em saúde coletiva II 1ª aula
Odontologia em saúde coletiva II   1ª aulaOdontologia em saúde coletiva II   1ª aula
Odontologia em saúde coletiva II 1ª aula
Adélia Correia
 
Saúde bucal em gestantes
Saúde bucal em gestantesSaúde bucal em gestantes
Saúde bucal em gestantes
PET - Odontologia UFPR
 
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NFCimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Fabio Robles
 
Odontologia para bebês
Odontologia para bebêsOdontologia para bebês
Odontologia para bebês
Liana Veras
 
Traumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em OdontopediatriaTraumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em Odontopediatria
Flavio Salomao-Miranda
 
Isolamento absoluto na Endodontia
Isolamento absoluto na EndodontiaIsolamento absoluto na Endodontia
Isolamento absoluto na Endodontia
Prof. Carlos Ferrari Endodontia
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
Márcio Borges
 
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoO Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
Jonas Ferreira
 
Pacientes especiais
Pacientes especiais Pacientes especiais

Mais procurados (20)

Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...
Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...
Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...
 
Aula desenvolvimento da oclusa opdf
Aula desenvolvimento da oclusa opdfAula desenvolvimento da oclusa opdf
Aula desenvolvimento da oclusa opdf
 
Introdução ao Atendimento Odontologico de Pacientes Especiais
Introdução ao Atendimento Odontologico de Pacientes EspeciaisIntrodução ao Atendimento Odontologico de Pacientes Especiais
Introdução ao Atendimento Odontologico de Pacientes Especiais
 
Educação em saúde bucal parte 1
Educação em saúde bucal  parte 1Educação em saúde bucal  parte 1
Educação em saúde bucal parte 1
 
Odontopediatria aula 1 e 2 - Prof. Flavio Salomao
Odontopediatria  aula 1 e 2 - Prof. Flavio SalomaoOdontopediatria  aula 1 e 2 - Prof. Flavio Salomao
Odontopediatria aula 1 e 2 - Prof. Flavio Salomao
 
Promoção e educação em saúde bucal
Promoção e educação em saúde bucalPromoção e educação em saúde bucal
Promoção e educação em saúde bucal
 
Uso clínico do Flúor
Uso clínico do FlúorUso clínico do Flúor
Uso clínico do Flúor
 
Cariologia
CariologiaCariologia
Cariologia
 
Gengivite
GengiviteGengivite
Gengivite
 
aula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptxaula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptx
 
Stillman Modificado
Stillman ModificadoStillman Modificado
Stillman Modificado
 
Odontologia em saúde coletiva II 1ª aula
Odontologia em saúde coletiva II   1ª aulaOdontologia em saúde coletiva II   1ª aula
Odontologia em saúde coletiva II 1ª aula
 
Saúde bucal em gestantes
Saúde bucal em gestantesSaúde bucal em gestantes
Saúde bucal em gestantes
 
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NFCimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
 
Odontologia para bebês
Odontologia para bebêsOdontologia para bebês
Odontologia para bebês
 
Traumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em OdontopediatriaTraumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em Odontopediatria
 
Isolamento absoluto na Endodontia
Isolamento absoluto na EndodontiaIsolamento absoluto na Endodontia
Isolamento absoluto na Endodontia
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
 
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoO Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
 
Pacientes especiais
Pacientes especiais Pacientes especiais
Pacientes especiais
 

Semelhante a Manejo de dor e comportamento

TÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptx
TÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptxTÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptx
TÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptx
labortodesign22
 
apresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptx
apresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptxapresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptx
apresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptx
LarissaSantana742922
 
Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01
Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01
Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01
Fred Clementino
 
Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...
Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...
Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...
Van Der Häägen Brazil
 
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL IIAV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
Rayssa Mendonça
 
A Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-Doença
A Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-DoençaA Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-Doença
A Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-Doença
Guilherme Lopes
 
Transtorno do Espectro Autista
Transtorno do Espectro AutistaTranstorno do Espectro Autista
Transtorno do Espectro Autista
CÉSAR TAVARES
 
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes EmbuConhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Gecopros
 
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Ivanilson Gomes
 
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismoA perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
Leonardo Faria
 
Clinica Odontologica Infantil - passo a passo
Clinica Odontologica Infantil - passo a passoClinica Odontologica Infantil - passo a passo
Clinica Odontologica Infantil - passo a passo
GracieleSonobe1
 
Medo e ansiedade prévios à consulta odontologica
Medo  e ansiedade  prévios  à  consulta odontologicaMedo  e ansiedade  prévios  à  consulta odontologica
Medo e ansiedade prévios à consulta odontologica
Résia Morais
 
habilidades comunicativas em saúde
 habilidades comunicativas em saúde habilidades comunicativas em saúde
habilidades comunicativas em saúde
Francisca Maria
 
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
Hospitalização infantil de  0 a 17 anosHospitalização infantil de  0 a 17 anos
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
Michelle Santos
 
SEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE
SEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTESEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE
SEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE
KsiaEvan
 
Linguagem Verbal e Não Verbal
Linguagem Verbal e Não VerbalLinguagem Verbal e Não Verbal
Linguagem Verbal e Não Verbal
Equipe_FAETEC
 
linguagem verbal e não verbal
linguagem verbal e não verballinguagem verbal e não verbal
linguagem verbal e não verbal
Equipe_FAETEC
 
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...
Raphaela Marques
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.pptCRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
fabzfab476
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.pptCRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
fabzfab476
 

Semelhante a Manejo de dor e comportamento (20)

TÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptx
TÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptxTÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptx
TÉCNICAS DE MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA.pptx
 
apresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptx
apresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptxapresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptx
apresentao-odontopediatria2-140917113538-phpapp01.pptx
 
Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01
Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01
Apresentao odontopediatria2-140917113538-phpapp01
 
Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...
Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...
Altura baixa estigma que pode comprometer a qualidade de vida de infantil até...
 
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL IIAV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
 
A Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-Doença
A Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-DoençaA Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-Doença
A Compreensão da Criança Sobre o Processo Saúde-Doença
 
Transtorno do Espectro Autista
Transtorno do Espectro AutistaTranstorno do Espectro Autista
Transtorno do Espectro Autista
 
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes EmbuConhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
 
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
 
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismoA perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
 
Clinica Odontologica Infantil - passo a passo
Clinica Odontologica Infantil - passo a passoClinica Odontologica Infantil - passo a passo
Clinica Odontologica Infantil - passo a passo
 
Medo e ansiedade prévios à consulta odontologica
Medo  e ansiedade  prévios  à  consulta odontologicaMedo  e ansiedade  prévios  à  consulta odontologica
Medo e ansiedade prévios à consulta odontologica
 
habilidades comunicativas em saúde
 habilidades comunicativas em saúde habilidades comunicativas em saúde
habilidades comunicativas em saúde
 
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
Hospitalização infantil de  0 a 17 anosHospitalização infantil de  0 a 17 anos
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
 
SEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE
SEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTESEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE
SEMINARIO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE
 
Linguagem Verbal e Não Verbal
Linguagem Verbal e Não VerbalLinguagem Verbal e Não Verbal
Linguagem Verbal e Não Verbal
 
linguagem verbal e não verbal
linguagem verbal e não verballinguagem verbal e não verbal
linguagem verbal e não verbal
 
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.pptCRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.pptCRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO_032326.ppt
 

Manejo de dor e comportamento

  • 1. MANEJO DA DOR E DO COMPORTAMENTO: PREDITORES DO COMPORTAMENTO INFANTIL NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA Natália Gomes de Freitas
  • 2. COMPORTAMENTO CONFORME IDADE MEDO E ANSIEDADE DOR TÉCNICA DE MANEJO DE COMPORTAMENTO 1. 2. 3. 4. BEM-VINDOS À AULA! Agenda de Hoje
  • 3. COMPORTAMENTO CONFORME IDADE Na busca por aprofundar-se na realidade da criança é evidenciada a procura da compreensão das diferentes reações comportamentais resultantes de seu estágio de desenvolvimento neuropsicomotor , conhecimento este que permeou as publicações desde o ínicio dos estudos da Odontopediatria até os dias atuais. Desta concepção obteve-se a divisão por faixas de idades, sendo elas: 0 a 3 anos, 3 a 5 anos, : 6 a 12 anos e 13 a 19 anos. (Ferreira et el.,2017; Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
  • 4. 01 COMPORTAMENTO CONFORME IDADE Início do desenvolvimento neuromotor. Nessa fase a criança inicia seu contato com o mundo e permite certa sociabilidade. É acostumada com atividades repetitivas e obedece à rotina. Seu tempo de concentração é em torno de 10 a 20 minutos, portanto procedimentos odontológicos de curta duração são mais facilmente tolerados. Nessa fase, geralmente há necessidade de contenção física, e o choro aparece como uma reação normal. 1ª Infância: 0 a 3 anos: (Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
  • 5. 02 COMPORTAMENTO CONFORME IDADE O desenvolvimento neuromotor continua em evolução, em aperfeiçoamento. A criança fica mais sociável, aprendendo a compartilhar e realizar atividades em grupo. Ainda é acostumada com atividades sempre nos mesmo horários, obedecendo à rotina imposta pelos pais. O atendimento odontológico pode ser mais facilmente aceito ainda em consultas de curta duração. A fantasia ainda é presente, e a criança envolve-se facilmente em histórias e contos como distração. Apresentam até 30 minutos de concentração. 2ª Infância: 3 a 5 anos: (Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
  • 6. 03 Idade Escolar: 6 a 12 anos: COMPORTAMENTO CONFORME IDADE Início das responsabilidades. A criança aprende a cumprir e respeitar horários e normas. Consegue ter mais paciência e comportar-se diante de diferentes situações. Apresenta também maior desenvolvimento da criatividade (Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
  • 7. 04 Adolescência: 13 a 19 anos: COMPORTAMENTO CONFORME IDADE O paciente, nessa fase, apresenta geralmente inquietude, agitação e, por vezes, rebeldia e preguiça. Compreende questões técnicas e científicas. Apresenta maior desejo de expressar sua personalidade e temperamento. (Academia Americana de Odontopediatria, 2019)
  • 8. COMPREENDENDO AS CRIANÇAS A ansiedade é definida como um sentimento inespecífico de apreensão, preocupação, inquietação ou pavor. O medo é parte do desenvolvimento infantil. Em geral é transitório e não produz grandes perturbações na vida diária da criança. Embora a capacidade de vivenciar o medo, seja uma função biológica inata, respostas de medo a certos objetos e situações são em grande parte adquiridas através da aprendizagem. Na prática odontológica de rotina é um grande desafio para acadêmicos e cirurgiões-dentistas controlar a ansiedade e medo de crianças, principalmente na sala de espera. (Silva, 2020)
  • 9. O medo relacionado ao tratamento odontológico é comum a partir de vivências experimentadas pela criança. Uma das maiores repercussões desse medo adquirido é seu impacto negativo na qualidade de vida do paciente infantil, que se levado a fase adulta desencadeará resistência, acompanhada de uma crítica condição bucal. Os efeitos da ansiedade exercem uma função essencial na composição de sintomas físicos e psicológicos do indivíduo. Na infância constitui um processo de desenvolvimento emocional natural, sendo o comportamento de fuga e cenários ameaçadores os sinais mais manifestos MEDO E ANSIEDADE VISITA AO DENTISTA
  • 10. COMPREENDENDO AS CRIANÇAS níveis níveis patológicos patológicos de de MEDO E/OU ANSIEDADE MEDO E/OU ANSIEDADE ELEVADOS ELEVADOS dificuldaDE E/ou dificuldaDE E/ou impedindIMENTO impedindIMENTO Da execução do tratamento Da execução do tratamento AUMENTO Dos AUMENTO Dos custos custos e a demanda de e a demanda de tempo tempo. . O choro, a recusa em abrir a boca, a resistência e até mesmo o vômito O choro, a recusa em abrir a boca, a resistência e até mesmo o vômito são são comportamentos dos pacientes odontopediátricos resultantes da comportamentos dos pacientes odontopediátricos resultantes da incapacidade incapacidade destes destes de expressar de expressar verbalmente seus sentimentos. verbalmente seus sentimentos. (Shahnavaz, 2016)
  • 11. DOR A dor é sempre uma experiência pessoal que é influenciada, em graus variáveis, por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. A dor não pode ser determinada exclusivamente pela atividade dos neurônios sensitivos. Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor. O relato de uma pessoa sobre uma experiência de dor deve ser respeitado. Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode ter efeitos adversos na função, no bem-estar social e psicológico. A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar a dor; a incapacidade de comunicação não invalida a possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor. CONCEITO Diretoria da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) - Gestão 2020-2021
  • 13. TÉCNICAS DE MANEJO DE COMPORTAMENTO Os recursos psicológicos para o condicionamento da criança visam minimizar o medo e ansiedade frente o tratamento odontológico, permitindo que o atendimento seja executado com êxito. Dentro desse contexto, o profissional pode utilizar técnicas não farmacológicas que podem ser divididas em restritivas e não restritivas. O emprego de técnicas de manejo do comportamento se faz necessário para desmitificar o tratamento odontológico e apresentá-lo de maneira positiva, reformulando imagens e associações com experiências desagradáveis passadas.
  • 15. VAMOS DEBATER E ANALISAR Apenas a criança pode saber a intensidade da dor que ela está sentindo. Saber diferenciar cada tipo de choro que é por dor (sem lágrimas), os outros são desconforto. É melhor evitar a dor do que trata-la após a sua ocorrência, evitar que possa piorar. Paciente que vem na urgência já está com a dor, sendo mais difícil de trata-lo. Utilizar uma técnica multidimensional de controle da dor que considere fatores nociceptivos (técnica correta) e afetivos (psicologia com a criança), levando em consideração a fase de desenvolvimento em que a criança está e a dimensão do estimulo doloroso. PRINCIPIOS PARA UMA BOA CONDUÇÃO CLINICA DA DOR: 1. 2. 3. 4. 5. Qual o OBJETIVO de controlar a dor? Ter o controle efetivo da dor, está relacionado com o domínio da técnica e conhecimento da psicologia infantil. TRÍADE: criança – núcleo familiar – equipe odontológica = CONTROLE DA DOR.
  • 16. VOCÊ TEM ALGUMA PERGUNTA? Fique à vontade para fazer deste um debate aberto à perguntas e esclarecimentos antes de prosseguirmos.
  • 18. FOLHA DE ATIVIDADES REVISÃO Qual fase de desenvolvimento temos menor tempo de cadeira? Por que o medo e a ansiedade estão ligados diretamente ao atendimento infanto-juvenil? Por que é tão importante na Odontopediatria o controle da dor?
  • 19. REFERÊNCIAS AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRIC DENTISTRY. GUIDELINE ON BEHAVIOR GUIDANCE FOR THE PEDIATRIC DENTAL PATIENT. REFERENCE MANUAL V.40, N.6, 2018-19. DESANTANA, JOSIMARI MELO ET AL. REVISED DEFINITION OF PAIN AFTER FOUR DECADES. BRJP [ONLINE]. V. 3, N. 3, PP. 197-198, 2020. FERREIRA, MAXIMIANO & FACCIN, SASSO & VIVIAN, ALINE. PSICOLOGIA E ODONTOPEDIATRIA: CONTEXTUALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE NO BRASIL PSYCHOLOGY AND PEDIATRIC DENTISTRY: INTERDISCIPLINARITY CONTEXTUALIZATION IN BRAZIL. ALETHEIA V.49, N.2, P.76-88, JUL./DEZ. 2016 FERREIRA, JAINARA MARIA SOARES; ARAGÃO, ANA KARLA RAMALHO; COLARES, VIVIANE. TÉCNICAS DE CONTROLE DO COMPORTAMENTO DO PACIENTE INFANTIL: REVISÃO DE LITERATURA PESQUISA BRASILEIRA EM ODONTOPEDIATRIA E CLÍNICA INTEGRADA, V. 9, N. 2, PP. 247-251, MAY 2009. GOMES, H. DE S.; RASO, G. F.; ROSSELLI, E. R.; BRAZ, R. O. DE M. C.; RODRIGUES, R.; FERNANDES, L. A.; LIMA, D. C. DE. CHILDHOOD DENTAL PAIN AND ANXIETY: IS THERE A RELATIONSHIP?. RESEARCH, SOCIETY AND DEVELOPMENT, [S. L.], V. 11, N. 4, P. E56611427655, 2022. MATOS, LETYCIA BRAZ. MANEJO DE COMPORTAMENTO EM CRIANÇAS COM ANSIEDADE E ESTRESSE EM CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA. ORIENTADOR: RENAN BEZERRA FERREIRA E LETÍCIA DINIZ SANTOS VIEIRA. 2018. 11F. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (BACHAREL EM ODONTOLOGIA) - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO CENTRAL APPARECIDO DOS SANTOS, 2018. MENESES, G. R., SAKASHITA, M. S., ANTONIO, R. C., ROLIM, V. C. L. DE B., & CUNHA-CORREIA, A. S. COMPORTAMENTO DA CRIANÇA PERANTE A PRESENÇA DAS MÃES DURANTE A ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6(2), 2017. SINGH, K. A.; MORAES, A. B. A. DE; BOVI AMBROSANO, G. M. MEDO, ANSIEDADE E CONTROLE RELACIONADOS AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO. PESQ ODONT BRAS, V. 14, N. 2, P. 131-136, ABR./JUN. 2000. SILVA, ROBERTA FERREIRA; PEIXOTO, IZA ALVES. A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO PARENTAL NA ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO. JOURNAL OF DENTISTRY & PUBLIC HEALTH, V.11, N.2, P.216-223, DEZ 2020.
  • 20. OBRIGADA POR PARTICIPAR DA AULA DE HOJE.