Este documento é um resumo de três frases das principais ideias de Errico Malatesta sobre anarquismo e anarquia:
1) O anarquismo surgiu da revolta contra as injustiças sociais e a opressão, visando eliminar o Estado e a propriedade privada para assegurar a liberdade e igualdade de todos.
2) A anarquia é uma sociedade organizada sem autoridade, onde os homens vivem como irmãos e todos têm acesso aos meios de produção, sendo o anarquismo o
O documento discute os princípios do anarquismo. Afirma que o anarquismo defende a liberdade individual e social através de uma sociedade livre e igualitária sem estado. Também argumenta que o anarquismo está relacionado à natureza humana e à consciência da opressão e injustiça na sociedade moderna.
O documento discute a organização anarquista. Defende que a organização é essencial para a luta anarquista e a propagação de seus ideais, desde que seja baseada nos princípios de autonomia, liberdade e federalismo. A organização permite união e força coletiva sem comprometer a autonomia individual. A ausência de organização pode levar ao domínio de poucos sobre a massa e dificultar a ação revolucionária.
“Libertei um. Libertei-me a mim. [...] a liberdade para todos só pode vir com a destruição das ficções sociais”: Estas são as conclusões principais do conto filosófico O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa, publicado em Maio de 1922 no primeiro número da Contemporânea. O conto abre com a descrição de um ambiente desembaraçado e alegadamente civilizado num destes clubes à inglesa, tradicionalmente alheios aos debates intelectuais ou políticos. Depois de um jantar presumivelmente opulento, um banqueiro rico emaranha o seu ingénuo e servil interlocutor, que actua a modo de um discípulo platónico, com o seu raciocínio complexo e paradoxal. Segue-se uma lição iconoclasta e irónica sobre o que este banqueiro, confessadamente açambarcador, considera ser o verdadeiro anarquismo, do qual se declara inventor e partidário fervoroso, apesar de as suas práticas profissionais serem, em última instância, anti-sociais e, empregando uma terminologia mais actual, neoliberais. Já o oximoro sociopolítico do título, “O Banqueiro Anarquista”, desconcerta de imediato a quem lê este conte philosophique, podendo causar, até, um certo desassossego na próxima visita ao multibanco. Além de outros três brevíssimos contos de lógica paradoxal, este é o texto de prosa literária completo mais extenso entre os poucos que Pessoa chegou a publicar em vida.
O documento descreve uma conversa entre um banqueiro e um amigo sobre o anarquismo. O banqueiro explica que ele sempre foi e continua sendo um anarquista convicto, tanto em teoria quanto na prática, apesar de sua vida como banqueiro e comerciante. Ele se tornou anarquista quando jovem operário por causa da revolta contra as desigualdades sociais. Sua visão de anarquismo defende a abolição de todas as convenções e estruturas sociais em favor da liberdade natural do indivíduo.
O documento defende a desobediência civil pacífica como um direito do cidadão de resistir a decisões tomadas sem seu consentimento. Promove a autonomia individual e coletiva, rejeitando qualquer autoridade ou hierarquia. Defende a ação direta das pessoas para promover transformações de acordo com seus próprios interesses, em vez de depender de políticos ou instituições.
1) O documento discute os conceitos sociológicos do Espiritismo de acordo com as obras de Allan Kardec.
2) Kardec acredita que a desigualdade social não é uma lei natural, mas sim obra do homem, e que um dia desaparecerá com o declínio do egoísmo e do orgulho.
3) Ele também acredita que a igualdade absoluta de riquezas não é possível, mas que a igualdade de deveres e direitos para satisfazer as necessidades básicas de todos é um objetivo a ser perseguido.
Este documento analisa o conceito de liberdade e como ela se relaciona com constrangimentos, sociedade e escolha. A liberdade é definida inicialmente como ausência de constrangimentos, mas também como poder de decidir livremente e escolher o que se quer. A liberdade só existe quando há possibilidades de escolha entre alternativas.
Este documento discute a organização do partido anarquista. Argumenta que a organização é útil e necessária para unir forças, compartilhar trabalho e aumentar a eficácia, em vez de criar autoridade. Também afirma que a organização protege contra a imposição de chefes e autoridade, ao contrário da desorganização, que deixa as pessoas dependentes de alguns indivíduos. Defende que a organização permite maior liberdade e iniciativa do que o isolamento.
O documento discute os princípios do anarquismo. Afirma que o anarquismo defende a liberdade individual e social através de uma sociedade livre e igualitária sem estado. Também argumenta que o anarquismo está relacionado à natureza humana e à consciência da opressão e injustiça na sociedade moderna.
O documento discute a organização anarquista. Defende que a organização é essencial para a luta anarquista e a propagação de seus ideais, desde que seja baseada nos princípios de autonomia, liberdade e federalismo. A organização permite união e força coletiva sem comprometer a autonomia individual. A ausência de organização pode levar ao domínio de poucos sobre a massa e dificultar a ação revolucionária.
“Libertei um. Libertei-me a mim. [...] a liberdade para todos só pode vir com a destruição das ficções sociais”: Estas são as conclusões principais do conto filosófico O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa, publicado em Maio de 1922 no primeiro número da Contemporânea. O conto abre com a descrição de um ambiente desembaraçado e alegadamente civilizado num destes clubes à inglesa, tradicionalmente alheios aos debates intelectuais ou políticos. Depois de um jantar presumivelmente opulento, um banqueiro rico emaranha o seu ingénuo e servil interlocutor, que actua a modo de um discípulo platónico, com o seu raciocínio complexo e paradoxal. Segue-se uma lição iconoclasta e irónica sobre o que este banqueiro, confessadamente açambarcador, considera ser o verdadeiro anarquismo, do qual se declara inventor e partidário fervoroso, apesar de as suas práticas profissionais serem, em última instância, anti-sociais e, empregando uma terminologia mais actual, neoliberais. Já o oximoro sociopolítico do título, “O Banqueiro Anarquista”, desconcerta de imediato a quem lê este conte philosophique, podendo causar, até, um certo desassossego na próxima visita ao multibanco. Além de outros três brevíssimos contos de lógica paradoxal, este é o texto de prosa literária completo mais extenso entre os poucos que Pessoa chegou a publicar em vida.
O documento descreve uma conversa entre um banqueiro e um amigo sobre o anarquismo. O banqueiro explica que ele sempre foi e continua sendo um anarquista convicto, tanto em teoria quanto na prática, apesar de sua vida como banqueiro e comerciante. Ele se tornou anarquista quando jovem operário por causa da revolta contra as desigualdades sociais. Sua visão de anarquismo defende a abolição de todas as convenções e estruturas sociais em favor da liberdade natural do indivíduo.
O documento defende a desobediência civil pacífica como um direito do cidadão de resistir a decisões tomadas sem seu consentimento. Promove a autonomia individual e coletiva, rejeitando qualquer autoridade ou hierarquia. Defende a ação direta das pessoas para promover transformações de acordo com seus próprios interesses, em vez de depender de políticos ou instituições.
1) O documento discute os conceitos sociológicos do Espiritismo de acordo com as obras de Allan Kardec.
2) Kardec acredita que a desigualdade social não é uma lei natural, mas sim obra do homem, e que um dia desaparecerá com o declínio do egoísmo e do orgulho.
3) Ele também acredita que a igualdade absoluta de riquezas não é possível, mas que a igualdade de deveres e direitos para satisfazer as necessidades básicas de todos é um objetivo a ser perseguido.
Este documento analisa o conceito de liberdade e como ela se relaciona com constrangimentos, sociedade e escolha. A liberdade é definida inicialmente como ausência de constrangimentos, mas também como poder de decidir livremente e escolher o que se quer. A liberdade só existe quando há possibilidades de escolha entre alternativas.
Este documento discute a organização do partido anarquista. Argumenta que a organização é útil e necessária para unir forças, compartilhar trabalho e aumentar a eficácia, em vez de criar autoridade. Também afirma que a organização protege contra a imposição de chefes e autoridade, ao contrário da desorganização, que deixa as pessoas dependentes de alguns indivíduos. Defende que a organização permite maior liberdade e iniciativa do que o isolamento.
O documento discute três concepções filosóficas de liberdade: (1) a concepção aristotélica de liberdade como escolha entre alternativas possíveis; (2) a concepção estoica de liberdade como autodeterminação; e (3) a concepção de possibilidade objetiva que procura unir os elementos das duas anteriores concebendo o possível como algo inscrito no coração da necessidade e aberto à ação humana. Além disso, discute liberdade e solidariedade, afirmando que só seres livres são gratos e reconhecid
1. O documento discute a origem e evolução do Estado, abordando as teorias sobre a origem da sociedade e do Estado. 2. Apresenta as teorias da sociedade natural e contratualista sobre a origem da sociedade e as visões de Hobbes, Montesquieu, Rousseau e Locke sobre a origem do Estado. 3. Discutem-se as características dos Estados Oriental, Antigo e Grego como exemplos das fases evolutivas iniciais do Estado.
O documento apresenta dicas sobre o ENEM, incluindo um resumo sobre o déficit habitacional no Brasil e o existencialismo de Sartre. O déficit habitacional atinge principalmente as regiões Sudeste e Nordeste, apesar de sua alta participação no PIB. Sartre defende que a existência precede a essência e que os homens são seres livres e responsáveis por suas escolhas.
Revista conservadora - Porque o Brasil não tem um partido conservadorRevista O Conservador
Porque o Brasil não tem um partido conservador é o tema da segunda edição da revista conservadora, que trata de política, filosofia e tudo relacionado ao pensamento conservador.
O documento discute a questão filosófica da liberdade através de diferentes perspectivas. Apresenta as visões de Aristóteles, Sartre e Spinoza sobre liberdade, definindo-a como autodeterminação ou necessidade da essência do ser. Também aborda os pares de opostos necessidade-liberdade e contingência-liberdade e como a mitologia representava esses conceitos.
O documento discute os princípios fundamentais do conservadorismo. Afirma que o conservadorismo acredita na mudança gradual e na preservação dos melhores aspectos das tradições e instituições, conciliando-os com reformas ocasionais. Defende que a propriedade privada e a liberdade econômica são importantes para a dignidade humana e que o coletivismo radical ameaça valores como a fé e a vida simples. O conservadorismo procura equilibrar o progresso com a força das tradições sociais e morais.
O documento discute os princípios-chave do existencialismo, como a ênfase na existência individual e concreta do ser humano, em contraste com visões essencialistas. Apresenta pensadores existencialistas como Kierkegaard, Sartre e Heidegger e como eles rejeitaram abordagens deterministas da natureza humana, enfatizando em vez disso a liberdade e responsabilidade individuais.
Este documento resume um livro de ética para jovens escrito por Fernando Savater. O livro discute conceitos éticos como liberdade, responsabilidade e respeito e como aplicá-los na vida para ser uma boa pessoa. O autor escreveu o livro para seu filho explicar a importância da ética nas relações humanas.
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 05 E 06 2007 Revisadoelisamello
O documento discute os conceitos de nada, existência e responsabilidade em Sartre. Segundo o filósofo, o nada é o ponto de partida da existência humana, uma vez que o homem não tem uma essência pré-determinada, mas constrói o que é através de suas escolhas, pelas quais é totalmente responsável. Sua liberdade implica uma responsabilidade tanto consigo mesmo quanto para com a humanidade como um todo.
1) O existencialismo de Sartre se baseia na fenomenologia de Husserl e no conceito de ser de Heidegger.
2) Para Sartre, a vida humana é um projeto que se realiza através das escolhas livres de cada pessoa.
3) Os seres humanos, ao contrário dos objetos, não têm uma essência pré-definida, mas constroem seu sentido através de suas escolhas.
O documento resume as principais ideias do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre sobre liberdade e responsabilidade individual. De acordo com Sartre, os seres humanos são livres para definir sua própria essência através de suas escolhas, as quais carregam total responsabilidade pelas consequências. A má-fé é rejeitada, pois nega a liberdade em favor de fatores externos. Embora livres, as pessoas dependem umas das outras para se compreenderem totalmente.
Pierre joseph proudhon sobre o princípio da associaçãomoratonoise
O documento discute o princípio da associação como solução revolucionária proposta por alguns teóricos. O autor argumenta que a associação não é um princípio diretor nem uma força industrial, e sim um dogma rígido que leva a sistemas excludentes em vez de progredir a sociedade. A associação por si só não tem poder de organização ou produção.
O documento discute o existencialismo no séculos XX e XXI. Apresenta as visões de pensadores como Russel, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche e Sartre sobre a condição humana marcada pela liberdade, incertezas, angústia e responsabilidade pela existência.
1) O autor critica a Igreja e o Estado, afirmando que ambos representam os interesses de classes privilegiadas em detrimento da maioria da população.
2) Ele defende que a sociedade deve ser organizada de baixo para cima, através da livre associação dos trabalhadores, e não por meio de instituições como a Igreja e o Estado.
3) O autor acredita que os interesses individuais e sociais não são contraditórios por natureza, mas tornaram-se assim devido à influência da Igreja e do Estado
O documento discute as visões filosóficas de Søren Kierkegaard, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre sobre a existência humana. Kierkegaard via a vida como tendo três graus de existência e enfatizava a fé. Heidegger via o ser humano como um "ser-para-a-morte" e defendia uma existência autêntica focada na finitude da vida. Já Sartre via a existência como um absurdo e defendia que o homem é condenado à liberdade.
O documento discute o conceito de liberdade e diferentes tipos de liberdade, incluindo liberdade civil, comunicativa e de opinião. Também apresenta 11 tipos importantes de liberdade como artística, emocional, financeira, intelectual, musical, política e religiosa.
O documento resume os principais pontos de 4 capítulos de um livro sobre ética. O primeiro capítulo discute conceitos como livre-arbítrio e relativismo moral. O segundo fala sobre como ordens, costumes e caprichos influenciam nossas escolhas. O terceiro capítulo trata da liberdade de ignorar costumes. E o quarto debate ter uma vida boa equilibrando ideias com escolhas que priorizam relações sociais.
Este documento resume a vida e as ideias do filósofo francês Jean-Paul Sartre. Sartre acreditava que a existência precede a essência, o que significa que os seres humanos não têm uma natureza pré-determinada e são livres para definir seus próprios significados e valores através de suas escolhas. Sartre também explorou conceitos como ser-para-si, ser-em-si, liberdade, angústia e má-fé em sua obra principal O Ser e o Nada.
A empresa anunciou um novo produto para competir no mercado de smartphones. O novo aparelho tem câmera de alta resolução, processador rápido e bateria de longa duração por preço acessível. A expectativa é que o lançamento ajude a empresa a aumentar sua participação no setor.
Alan e seus amigos fazem parte de um clube: o Clube dos Solitários onde seus associados influenciados pelos poetas Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs, e Gregory Corso embalados pelas canções de Bob Dylan, Lou Reed, David Byrne, Philip Glass, The Beatles e The Beach boys na incessante busca interior. Muitos prometem fumar só mais um cigarro enquanto se movimentam pela Estrada da Vida Alguns pela estrada da vida , outros sonhavam ser Woody Allen e ,pelo mundo a fora outros mergulhados na solidão
.Alguns ainda escutam The Beach Boys, como na adolescência, lêem trechos de On the road em voz alta, choram com as canções de Lupcínio Rodrigues. E algum deles ainda dorme em um sofá velho, listrado, coberto por uma manta colorida que uma das ex-esposas, não quis mais.
Cloudgym - O Software mais avançado e inovador para gestão de academiascloudgym
O documento descreve o sistema de gestão de academias CloudGym, que oferece uma plataforma na nuvem para ajudar proprietários de academias a gerenciar seus negócios de qualquer lugar. O CloudGym fornece funcionalidades como cadastro de alunos, pagamentos recorrentes, dashboards, aplicativo móvel e ferramentas de marketing a preços mais baixos do que a principal concorrência. Clientes satisfeitos elogiam como o CloudGym melhorou a gestão de suas academias e a fidelização de alunos
O documento discute três concepções filosóficas de liberdade: (1) a concepção aristotélica de liberdade como escolha entre alternativas possíveis; (2) a concepção estoica de liberdade como autodeterminação; e (3) a concepção de possibilidade objetiva que procura unir os elementos das duas anteriores concebendo o possível como algo inscrito no coração da necessidade e aberto à ação humana. Além disso, discute liberdade e solidariedade, afirmando que só seres livres são gratos e reconhecid
1. O documento discute a origem e evolução do Estado, abordando as teorias sobre a origem da sociedade e do Estado. 2. Apresenta as teorias da sociedade natural e contratualista sobre a origem da sociedade e as visões de Hobbes, Montesquieu, Rousseau e Locke sobre a origem do Estado. 3. Discutem-se as características dos Estados Oriental, Antigo e Grego como exemplos das fases evolutivas iniciais do Estado.
O documento apresenta dicas sobre o ENEM, incluindo um resumo sobre o déficit habitacional no Brasil e o existencialismo de Sartre. O déficit habitacional atinge principalmente as regiões Sudeste e Nordeste, apesar de sua alta participação no PIB. Sartre defende que a existência precede a essência e que os homens são seres livres e responsáveis por suas escolhas.
Revista conservadora - Porque o Brasil não tem um partido conservadorRevista O Conservador
Porque o Brasil não tem um partido conservador é o tema da segunda edição da revista conservadora, que trata de política, filosofia e tudo relacionado ao pensamento conservador.
O documento discute a questão filosófica da liberdade através de diferentes perspectivas. Apresenta as visões de Aristóteles, Sartre e Spinoza sobre liberdade, definindo-a como autodeterminação ou necessidade da essência do ser. Também aborda os pares de opostos necessidade-liberdade e contingência-liberdade e como a mitologia representava esses conceitos.
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O documento discute os princípios-chave do existencialismo, como a ênfase na existência individual e concreta do ser humano, em contraste com visões essencialistas. Apresenta pensadores existencialistas como Kierkegaard, Sartre e Heidegger e como eles rejeitaram abordagens deterministas da natureza humana, enfatizando em vez disso a liberdade e responsabilidade individuais.
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Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 05 E 06 2007 Revisadoelisamello
O documento discute os conceitos de nada, existência e responsabilidade em Sartre. Segundo o filósofo, o nada é o ponto de partida da existência humana, uma vez que o homem não tem uma essência pré-determinada, mas constrói o que é através de suas escolhas, pelas quais é totalmente responsável. Sua liberdade implica uma responsabilidade tanto consigo mesmo quanto para com a humanidade como um todo.
1) O existencialismo de Sartre se baseia na fenomenologia de Husserl e no conceito de ser de Heidegger.
2) Para Sartre, a vida humana é um projeto que se realiza através das escolhas livres de cada pessoa.
3) Os seres humanos, ao contrário dos objetos, não têm uma essência pré-definida, mas constroem seu sentido através de suas escolhas.
O documento resume as principais ideias do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre sobre liberdade e responsabilidade individual. De acordo com Sartre, os seres humanos são livres para definir sua própria essência através de suas escolhas, as quais carregam total responsabilidade pelas consequências. A má-fé é rejeitada, pois nega a liberdade em favor de fatores externos. Embora livres, as pessoas dependem umas das outras para se compreenderem totalmente.
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O documento discute o princípio da associação como solução revolucionária proposta por alguns teóricos. O autor argumenta que a associação não é um princípio diretor nem uma força industrial, e sim um dogma rígido que leva a sistemas excludentes em vez de progredir a sociedade. A associação por si só não tem poder de organização ou produção.
O documento discute o existencialismo no séculos XX e XXI. Apresenta as visões de pensadores como Russel, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche e Sartre sobre a condição humana marcada pela liberdade, incertezas, angústia e responsabilidade pela existência.
1) O autor critica a Igreja e o Estado, afirmando que ambos representam os interesses de classes privilegiadas em detrimento da maioria da população.
2) Ele defende que a sociedade deve ser organizada de baixo para cima, através da livre associação dos trabalhadores, e não por meio de instituições como a Igreja e o Estado.
3) O autor acredita que os interesses individuais e sociais não são contraditórios por natureza, mas tornaram-se assim devido à influência da Igreja e do Estado
O documento discute as visões filosóficas de Søren Kierkegaard, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre sobre a existência humana. Kierkegaard via a vida como tendo três graus de existência e enfatizava a fé. Heidegger via o ser humano como um "ser-para-a-morte" e defendia uma existência autêntica focada na finitude da vida. Já Sartre via a existência como um absurdo e defendia que o homem é condenado à liberdade.
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Max nettlau história da anarquia, das origens ao anarco comunismo. frank mint...moratonoise
O documento discute os desafios da sustentabilidade e como as empresas podem ajudar a enfrentá-los. Ele sugere que as empresas foquem em reduzir o desperdício, usar recursos de forma mais eficiente e desenvolver produtos e serviços sustentáveis.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentando na ECA-USP. Pesquisa sobre a influência dos jogos digitais e das mídias interativas no comportamento e no consumo do fã de esportes.
Conheça a Holus - Marketing para academiasTibério Lemes
A Holus é uma agência de marketing nova focada em academias e clubes de bem-estar. Eles oferecem estratégias de marketing, como branding, vendas, redes sociais e email marketing. A Holus também fornece exemplos de como suas campanhas aumentaram resultados como vendas, visitantes no site e número de fãs no Facebook para academias clientes.
O documento expressa frustração com a situação política e social do Brasil, questionando repetidamente "que país é esse?". Defende uma revolução pelas próximas gerações para salvar o Brasil, e promove o movimento "BizRevolution" como veículo para essa mudança.
Uma breve historia da AIT ou apenas InternacionalCarlo Romani
Este documento discute a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) entre Marx e Bakunin. A AIT foi criada em 1864 para organizar trabalhadores internacionalmente, mas divergências ideológicas surgiram. Marx defendia um partido comunista centralizado enquanto Bakunin defendia o anarquismo coletivista e descentralização. Isso levou a disputas que eventualmente dividiram a organização.
A União Europeia está preocupada com o impacto ambiental do plástico descartável e planeja proibir itens como talheres, pratos, copos e canudos plásticos até 2021. A proibição visa reduzir a poluição plástica nos oceanos e promover alternativas mais sustentáveis. Os países da UE terão até 2021 para implementar as novas diretrizes ambientais.
O documento fornece dicas sobre como encantar clientes na academia de musculação, enfatizando a importância de conhecer profundamente as necessidades e preferências dos clientes, surpreendê-los e mantê-los engajados por meio de um atendimento personalizado e contínuo.
Academias de ginástica e fitness - 8 Passos para conquistar novos clientes at...Silvio Tanabe
O documento discute oportunidades no mercado de academias através do marketing digital, incluindo 80 milhões de internautas brasileiros e 16,5 milhões de pesquisas mensais relacionadas a fitness. Ele também fornece 8 passos para academias conquistarem novos clientes usando ferramentas digitais como pesquisa, planejamento, produção de conteúdo e promoção em mídias sociais.
Marketing digital no sector Health & Fitness - InestingInesting
O documento discute marketing digital para empresas de saúde e fitness. Ele explica o que é marketing digital e como os consumidores se comportam online neste setor. Também fornece dicas práticas para campanhas digitais como usar anúncios do Google e Facebook e criar comunidades online. Por fim, descreve como a Inesting pode ajudar empresas deste setor com estratégias de marketing digital.
O documento discute os riscos do uso de anabolizantes para ganho de massa muscular, descrevendo seus efeitos adversos à saúde e o relato de arrependimento de um ex-usuário que desenvolveu dependência dos esteróides.
Esteróides anabolizantes são drogas artificiais que imitam os efeitos do hormônio masculino testosterona, promovendo o crescimento muscular. Seu uso traz riscos à saúde como câncer, problemas cardíacos e distúrbios hormonais, além de efeitos psicológicos como agressividade. O documento detalha os riscos dos esteróides anabolizantes para a saúde física e mental.
Mkt e gestão da carreira para personal trainer pdfThiago Villaça
O documento discute marketing pessoal e gestão de carreira. Aborda tópicos como como ser o próprio negócio, gerar uma imagem positiva e o que esperar do mercado de trabalho.
O documento discute a importância da atividade física e nutrição para o desempenho esportivo. Ele destaca três pontos principais: 1) Os benefícios físicos e psicossociais da atividade física, 2) As necessidades nutricionais de atletas, incluindo carboidratos, proteínas e outros macronutrientes, 3) A importância do planejamento nutricional para atletas, especialmente em relação aos carboidratos antes, durante e depois do exercício.
Este documento fornece orientações sobre técnicas de vendas para personal trainers. Resume os principais pontos do ciclo de vendas, incluindo atrair a atenção do cliente, identificar necessidades, apresentar soluções e fechar a venda. Também discute a importância da comunicação, expressão corporal e avaliação do mercado-alvo.
O documento discute os efeitos dos esteróides anabolizantes, drogas usadas para aumentar a massa muscular. Ele explica que esses esteróides imitam os efeitos da testosterona e podem ser usados clinicamente, mas seu uso abusivo traz riscos à saúde como acne, distúrbios de humor, danos hepáticos e cardíacos. O documento também alerta sobre as consequências do compartilhamento de seringas e sobre a dependência que pode ser causada.
Este documento discute os princípios fundamentais do anarquismo. Apresenta o anarquismo como uma filosofia que defende a liberdade total do indivíduo e a ausência de qualquer autoridade ou coerção. Argumenta que o anarquismo é um princípio revolucionário que se opõe a todos os partidos que defendem qualquer forma de coerção sobre os indivíduos.
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail BakuninBlackBlocRJ
Este documento discute a Comuna de Paris de 1871 e a noção de Estado. O autor descreve como a Comuna representou uma negação do Estado ao rejeitar a autoridade central de Versalhes e estabelecer um governo descentralizado e autogerido em Paris. Ele argumenta que a Comuna inaugurou uma nova era de emancipação popular e solidariedade internacional.
ERRICO MALATESTA e O ANARQUISMO - Bruno Muniz ReisBlackBlocRJ
Este documento resume o pensamento do anarquista italiano Errico Malatesta em seis pontos principais: 1) A ação social e o princípio da solidariedade; 2) O papel do anarquista dentro da sociedade; 3) Os meios e os fins; 4) A moral anarquista; 5) A organização e a liberdade; 6) Sindicalismo e anarquismo. O autor busca apresentar as ideias centrais de Malatesta de forma concisa para uma melhor compreensão deste importante pensador anarquista.
Em torno da vigência do socialismo libertário & definições de um companheiro ...moratonoise
Este documento discute os princípios do socialismo libertário. Defende uma ideologia socialista e libertária baseada na experiência histórica e nas condições atuais. Argumenta que o federalismo é uma tendência progressiva para garantir ampla participação popular na economia e política.
Este documento discute a importância da fraternidade para a realização da igualdade e da liberdade na sociedade. A fraternidade é a base para uma ordem social justa, mas o egoísmo e o orgulho atualmente impedem seu reinado. Somente quando esses sentimentos forem eliminados das leis, instituições e educação é que a fraternidade, igualdade e liberdade poderão ser plenamente estabelecidas.
A Estratégia de Transformação Social em Malatesta - Felipe CorrêaBlackBlocRJ
O documento descreve a estratégia de transformação social proposta por Errico Malatesta, um dos principais teóricos do anarquismo. Malatesta defendia que a organização dos movimentos populares e do próprio anarquismo eram meios essenciais para promover a revolução social e construir uma sociedade socialista libertária. Ele criticava os meios autoritários e reformistas, defendendo a coerência entre fins e meios libertários na luta contra o capitalismo e o Estado.
Este documento apresenta um resumo do livro "Coquetel do anarquista contemporâneo" escrito por Harlon Homem de Lacerda Sousa. O livro discute os conceitos de anarquia, a formação ideológica de um anarquista, e estratégias para anarquização da sociedade capitalista, incluindo ação direta e a construção de comunidades independentes.
Este documento apresenta os principais pontos de vista do anarquismo de acordo com Joseph Pierre Proudhon. Em três frases:
1) Proudhon critica a ideia de comunidade por violar a autonomia individual e a igualdade entre as pessoas.
2) Ele defende que à medida que a sociedade se torna mais iluminada, a autoridade real diminui e as pessoas passam a questionar as ordens de seus governantes.
3) Proudhon afirma que a sociedade se aproxima cada vez mais de uma forma de governo anárquico, sem senhores
O documento apresenta 11 fontes sobre os princípios e ideias do Iluminismo no século XVIII. Os filósofos iluministas defendiam a razão, a liberdade individual, a igualdade natural entre os homens e o progresso da humanidade através da educação e do conhecimento. Propunham também a separação dos poderes políticos e a soberania popular em substituição do absolutismo monárquico.
A filosofia das Luzes defendia três ideias principais: 1) Acreditavam na igualdade natural entre todos os homens e no direito natural de cada indivíduo; 2) Defendiam a soberania popular e limites aos poderes absolutos do monarca; 3) Propagavam a tolerância religiosa e a liberdade de pensamento.
O documento discute como as ideias iluministas influenciaram a Inconfidência Mineira no século XVIII no Brasil, promovendo ideias de independência e liberdade. As principais ideias iluministas que influenciaram os inconfidentes foram a liberdade de pensamento, a república e o fim do absolutismo.
Excertos do capítulo 7 do livro de Augusto de Franco, Fluzz: vida humana e convivência social nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio. São Paulo: Escola de Redes, 2011.
1) O documento discute os conceitos de liberdade e felicidade à luz de filósofos e no contexto do mundo atual.
2) Ele define felicidade como satisfação de necessidades humanas e apresenta padrões de comportamento de pessoas felizes.
3) Liberdade é vista como capacidade de escolha, ainda que limitada pelo conhecimento e estímulos do consumismo.
O documento discute como as instituições tradicionais como escolas, igrejas e partidos políticos tentam proteger as pessoas da experiência direta da política e da aprendizagem. Argumenta que esses sistemas hierárquicos privatizam a política pública e impedem as pessoas de fazer suas próprias experiências. Defende uma nova forma de democracia mais distribuída e baseada na comunidade.
O documento discute a necessidade de se combater o preconceito contra os indígenas e reconhecer sua cultura e identidade. Também relata sobre uma ocupação de índios na sede da FUNAI reivindicando diálogo com o governo sobre suas demandas.
As oito Questões sobre o Anarquismo - Noam ChomskyBlackBlocRJ
Este documento contém as respostas de Noam Chomsky a oito perguntas sobre anarquismo. Chomsky argumenta que: 1) o anarquismo tem origens no Iluminismo e liberalismo clássico e foi vivificado por movimentos como a Revolução Espanhola; 2) o anarquismo desafia a autoridade e opõe-se a todas as formas de dominação, mas não prescreve uma forma fixa de organização social; 3) uma sociedade anarquista ideal seria baseada na solidariedade humana, mas os detalhes de como funcionaria precisam
1) O documento descreve os fundamentos da teoria e do movimento anarquista, incluindo a abolição do Estado e da propriedade privada em favor de uma sociedade autogerida através de associações voluntárias.
2) Os anarquistas acreditam que o progresso técnico e o espírito de independência reforçam a tendência das sociedades humanas ao não-governo.
3) O documento traça a história do pensamento anarquista desde Proudhon, destacando conceitos como comunismo libertário,
O documento resume:
1) As seções de um informativo de uma Loja Maçônica, incluindo artigos sobre o ensino maçônico e a importância da intolerância.
2) Um artigo argumenta que a única coisa que realmente existe na sociedade é a intolerância e que a tolerância leva ao extremo acaba se anulando.
3) A intolerância é necessária para estabelecer limites e manter a ordem, mas deve ser exercida com moderação.
O documento discute os conceitos de política, estado, democracia e totalitarismo. Define política como a arte de governar e gerir o destino da cidade-estado. Discute visões de Estado segundo Marx, Durkheim e Weber. Explana sobre democracia direta e representativa e características do totalitarismo.
O Iluminismo surgiu no século XVIII na Europa como um movimento filosófico que pregava a razão, a liberdade de pensamento e a tolerância. Filósofos iluministas como Voltaire e Rousseau criticaram a Igreja e defenderam maior liberdade política e igualdade social. Rousseau em particular acreditava que a sociedade corrompia o homem e que a desigualdade social era resultado da propriedade privada.
Plataforma internacional do_anarquismo_revolucionariomoratonoise
1) O documento apresenta os fundamentos do pensamento bakuninista no contexto da Primeira Internacional dos Trabalhadores no século XIX.
2) Defende que o materialismo histórico de Bakunin fornece uma análise crítica da sociedade para orientar a prática revolucionária.
3) Aponta que o bakuninismo se opõe ao idealismo burguês e defende que o único valor é o trabalho coletivo, em oposição aos salários individuais do capitalismo.
Pietro ferrua a breve existência da seção brasileira do centro internacional ...moratonoise
1. O documento descreve a breve existência da seção brasileira do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Anarquismo (C.I.R.A. Brasil) entre 1967 e 1969.
2. O C.I.R.A. Brasil realizou atividades como manter correspondência com militantes e grupos anarquistas de vários países, colaborar com editoras para publicar obras sobre anarquismo e reunir documentos para pesquisa.
3. No entanto, as atividades do grupo foram dificultadas pela ditadura militar no
1) Os anarquistas continuaram ativos e influentes nos sindicatos de São Paulo nos anos 1930, contrariando a visão de que o movimento anarquista havia declinado nessa época.
2) A Federação Operária de São Paulo (FOSP), de orientação anarquista, exercia influência sobre diversos sindicatos importantes em São Paulo nos anos 1930.
3) Apesar da perda gradual de influência nos sindicatos devido à repressão policial e disputas políticas, os anarquistas permaneceram ativos por meio de publicações,
1) O documento discute a organização da sociedade sem autoridade, substituindo o sistema político-religioso por um sistema econômico baseado na livre associação e contratos voluntários.
2) Esse novo sistema teria como princípios a igualdade, liberdade, progresso contínuo e harmonia de interesses em vez de antagonismos.
3) A organização industrial espontânea substituiria o governo, centralizando a sociedade através de acordos econômicos em vez de leis e hierarquias políticas.
1) O documento apresenta informações sobre o autor Pierre-Joseph Proudhon e sobre seu livro Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria. 2) Proudhon era um operário francês que se tornou um dos primeiros teóricos anarquistas. 3) O livro, publicado originalmente em 1846, analisa as contradições do sistema econômico da época e defende uma visão socialista.
1. O autor discute as idéias de governo direto, legislação direta e governo simplificado propostas por outros pensadores como Rittinghausen, Considerant e Ledru-Rollin. Ele argumenta que essas idéias na verdade não superam o princípio do governo, apenas o reduzem ao absurdo.
2. A sociedade está progredindo para além da necessidade de qualquer forma de governo, seja ele direto ou indireto, devido ao avanço das idéias e complexidade dos interesses humanos.
3. Ao negar completamente o gover
Republica francesa federacao_revolucionaria_das_comunasmoratonoise
O documento propõe a abolição do Estado francês e o estabelecimento de uma Federação Revolucionária de Comunas após a derrota da França na guerra contra a Prússia. Os comitês federados de cada comuna exerceriam o poder e enviariam delegados para uma Convenção Revolucionária em Lyon para organizar a defesa do país. Bakunin acreditava que apenas o povo organizado revolucionariamente poderia salvar a França da situação desastrosa em que se encontrava.
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à queda nas vendas e precisa cortar custos. O diretor financeiro recomenda demitir funcionários para economizar em folha de pagamento ou negociar reduções salariais para evitar demissões.
O documento apresenta um resumo da biografia e do pensamento do anarquista russo Mikhail Bakunin, destacando sua influência no desenvolvimento do anarquismo como ideologia, teoria e estratégia revolucionária no século XIX. Discutem-se suas principais obras e atuação na Associação Internacional dos Trabalhadores, onde defendeu posições antiautoritárias em oposição ao marxismo. Apesar de sua importância histórica, o pensamento de Bakunin é pouco conhecido no Brasil, sendo al
Proudhon analisa as contradições econômicas da propriedade privada e outras instituições sociais. Ele argumenta que cada elemento econômico, como a propriedade, tem aspectos positivos e negativos. A solução é equilibrar esses elementos contraditórios através da síntese, para evitar a miséria e a proletarização. Seu método busca estabelecer o ativo e o passivo de cada instituição social na "contabilidade transcendente" da sociedade.
O documento discute como o sistema capitalista leva à exploração do trabalho e à pobreza do proletariado. Afirma que a propriedade e o capital significam o direito de viver à custa do trabalho alheio, forçando os trabalhadores a venderem sua força de trabalho pelo menor preço possível sob a ameaça da fome. Isso mantém o ciclo de pobreza e exploração do proletariado.
O documento define ideologia como uma estrutura conceitual que serve dois propósitos: 1) propor um objetivo ou modelo social a ser alcançado e 2) fornecer elementos conceituais para entender a realidade. Ideologias são sistemas de representações que permitem pensar criticamente sobre a sociedade e direcionar a ação política.
O documento discute os problemas da propriedade privada e como ela leva à exploração e empobrecimento dos trabalhadores. A propriedade privada permite que os proprietários cobrem aluguéis cada vez maiores, forçando os trabalhadores a produzirem mais com menos para pagar. Isso os leva à dívida e eventual ruína. A propriedade privada é impossível porque destrói a sociedade através da espoliação e assassinato dos trabalhadores.
O organismo economico_da_revolucao-revolucao_e_autogestao_na_guerra_civil_esp...moratonoise
1) O documento discute os fatores essenciais da produção (trabalho, terra e maquinaria) e como o sistema capitalista não os aproveita de forma eficiente, gerando desperdício e desemprego.
2) Defende uma economia socializada na qual os meios de produção pertencem à comunidade e são geridos pelos trabalhadores para atender às necessidades das pessoas.
3) Argumenta que apenas o trabalho humano, físico ou intelectual, é produtivo e deve ser remunerado, enquanto outras formas de renda como j
O 4o congresso_do_rio_grande_do_sul_visto_por_domingos_passosmoratonoise
Este documento resume as discussões e decisões do 4o Congresso Operário do Rio Grande do Sul sobre a organização dos trabalhadores. Houve debates entre os que defendiam a organização sindical e os que preferiam associações proletárias. Foi decidido criar uma "Federação Operária Regional Gaúcha" e um "Comitê de Reorganização da Confederação Operária Brasileira" para publicar o jornal "A Voz do Trabalhador".
O documento é uma introdução de Nicolau Maquiavel ao seu livro "O Príncipe". Ele dedica a obra a Lourenço de Médici, filho de Pedro de Médici, oferecendo seus conhecimentos sobre governar principados adquiridos ao longo de sua vida. Maquiavel explica que não enfeitou a obra com ornamentos, mas sim focou na variedade da matéria e gravidade do assunto.
Neno vasco concepção anarquista do sindicalismomoratonoise
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à pandemia e precisa cortar custos. O diretor financeiro recomenda demitir funcionários, cortar benefícios e adiar investimentos para preservar caixa e garantir a sobrevivência da empresa até o final do ano.
3. 2009
Projeto de capa: Luiz Carioca
Diagramação: Farrer
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estritamente não comerciais, desde que a fonte seja citada e esta nota incluída.
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5. O anarquismo em suas origens, aspirações, em seus métodos de luta, não
está necessariamente ligado a qualquer sistema filosófico.
O anarquismo nasceu da revolta moral contra as injustiças sociais. Quando
apareceram homens que se sentiram sufocados pelo ambiente social em que
eram obrigados a viver, que sentiram a dor dos demais como se ela fosse a sua
própria, e quando estes homens se convenceram de que boa parte do sofrimento
humano não é conseqüência inevitável das leis naturais ou sobrenaturais inexo-
ráveis, mas, ao contrário, que deriva de realidades sociais dependentes da von-
tade humana e que podem ser eliminados pelo esforço humano, abria-se então
o caminho que deveria conduzir ao anarquismo.
Era necessário encontrar as causas específicas dos males sociais e os meios
corretos para destruí-las.
E quando alguns consideraram que a causa fundamental do mal era a luta
entre os homens que resultava no domínio dos vencedores e a opressão e a ex-
ploração dos vencidos, e viram que este domínio dos primeiros e esta sujeição
dos segundos deram origem à propriedade capitalista e ao Estado, e quando se
propuseram derrubar o Estado e a propriedade, nasceu o anarquismo.1
Eu prefiro deixar de lado a incerta filosofia e ater-me às definições comuns,
que nos dizem que a anarquia é uma forma de vida social em que os homens
vivem como irmãos, sem que nenhum possa oprimir e explorar os demais, e em
que todos os meios para se chegar ao máximo desenvolvimento moral e material
estejam disponíveis para todos. O anarquismo é o método para realizar a anar-
quia por meio da liberdade e sem governo, ou seja, sem organismos autoritários
que, pela força, ainda que seja por bons fins, impõem aos demais sua própria
vontade.2
A anarquia é a sociedade organizada sem autoridade, compreendendo-se a
autoridade como a faculdade de impor a própria vontade. Todavia, também
significa o fato inevitável e benéfico de que aquele que melhor compreenda e
saiba fazer uma coisa, consiga fazer aceitar mais facilmente sua opinião, e sirva
de guia nesta determinada coisa aos que são menos capazes.
Em nossa opinião, a autoridade não somente não é necessária para a organi-
zação social, mas, mais ainda, longe de beneficiá-la vive dela como parasita, im-
pede seu desenvolvimento e extrai vantagens desta organização em benefício es-
pecial de uma determinada classe que explora e oprime as demais. Enquanto há
harmonia de interesses em uma coletividade, enquanto ninguém deseja e nem
tem meios de explorar os demais, não existem traços de autoridade. Quando, ao
invés disso, há lutas intestinas e a coletividade se divide em vencedores e ven-
cidos, surge então a autoridade, que é naturalmente usada para a vantagem dos
mais fortes e serve para confirmar, perpetuar e fortalecer sua vitória.
6. 5 Errico Malatesta
Por sustentarmos esta opinião somos anarquistas, e em caso contrário, afir-
mando que não poderia haver organização sem autoridade, seríamos autoritá-
rios. Porque ainda preferimos a autoridade que incomoda e desola a vida, à
desorganização, que a torna impossível.3
Quantas vezes temos de repetir que não queremos impor nada a ninguém,
que não acreditamos ser possível nem desejável beneficiar as pessoas pela força,
e que tudo o que queremos é que ninguém nos imponha sua vontade, que nin-
guém possa estar em posição de impor aos demais uma forma de vida social que
não seja livremente aceita?4
O socialismo - e isso é ainda mais verdadeiro no anarquismo - não pode ser
imposto, seja por razões morais de respeito à liberdade, seja pela impossibili-
dade de aplicar “pela força” um regime de justiça para todos. Ele não pode ser
imposto por uma minoria a uma maioria e também não pode ser imposto pela
maioria a uma ou várias minorias.
E é por isso que somos anarquistas, que desejamos que todos tenham a liber-
dade “efetiva” de viver como queiram. Isso não é possível sem a expropriação
daqueles que detêm atualmente a riqueza social e sem colocar os meios de tra-
balho à disposição de todos.5
A base fundamental do método anarquista é a liberdade, e por isso comba-
temos e continuaremos a combater tudo o que a violenta - liberdade igual para
todos - qualquer que seja o regime dominante: monarquia, república ou qual-
quer outro.6
Nós, ao contrário, não pretendemos ter a verdade absoluta. Acreditamos
que a verdade social, ou seja, o melhor modo de convivência social, não é algo
fixo, bom para todos os tempos, universalmente aplicável ou determinável de
antemão. Ao invés disso, acreditamos que uma vez assegurada a liberdade, a
humanidade avançará, descobrindo e realizando as coisas, gradualmente, com
o menor número de comoções e atritos. Por isso, as soluções que propomos dei-
xam sempre a porta aberta a outras soluções distintas e, esperamos, melhores.7
Aqueles que analisam minha pergunta: “Como vocês farão para saber de
que maneira se orientará, amanhã, sua república?”, opõem-se, por sua vez, co-
locando o seguinte: “Como vocês sabem de que maneira se orientará seu anar-
quismo?”. E eles têm razão: são numerosos e extremamente complexos os fa-
tores da história, são tão incertas e indetermináveis as vontades humanas, que
ninguém poderia colocar-se seriamente a profetizar o futuro. Mas a diferença
que existe entre nós e os republicanos é que nós não queremos cristalizar nosso
anarquismo em dogmas e nem impô-lo pela força; será o que puder ser e se de-
senvolverá à medida que os homens e as instituições tornem-se mais favoráveis
à liberdade e à justiça integrais.8
7. Anarquismo e Anarquia 6
Temos em vista o bem de todos, a eliminação de todos os sofrimentos e a
generalização de todas as alegrias que possam depender das ações humanas;
buscamos a paz e o amor entre todos os homens, uma sociedade nova e melhor,
uma humanidade mais digna e feliz. Porém, acreditamos que o bem de todos
não pode ser alcançado realmente sem o concurso consciente de todos; acredita-
mos que não existem fórmulas mágicas capazes de resolver as dificuldades; que
não há doutrinas universais e infalíveis que se apliquem a todos os homens e a
todas as situações; que não existem homens e partidos providenciais que podem
substituir utilmente a vontade dos demais pela sua própria e fazer o bem pela
força; pensamos que a vida social toma sempre as formas que resultam do con-
traste dos interesses materiais e dos ideais daqueles que pensam e reivindicam.
E por isso, convocamos a todos a pensar e a reivindicar.9
O anarquista é, por definição, aquele que não quer ser oprimido e que não
quer ser opressor, aquele que deseja o maior bem-estar, a maior liberdade, o
maior desenvolvimento possível para todos os seres humanos.
Suas idéias e suas vontades têm origem no sentimento de simpatia, de amor,
de respeito para com a humanidade: um sentimento que deve ser suficiente-
mente forte para fazer com que cada um queira o bem dos outros, assim como
quer o seu próprio bem, renunciando as vantagens pessoais cuja obtenção requer
o sacrifício dos outros.
Se não fosse assim, por que o anarquista seria inimigo da opressão e não
trataria, ao invés disso, de transformar-se em opressor?
O anarquista sabe que o indivíduo não pode viver fora da sociedade, na rea-
lidade ele nem existiria, como indivíduo humano, senão porque carrega dentro
de si os resultados do trabalho de inumeráveis gerações passadas, e aproveita
durante toda sua vida a colaboração de seus contemporâneos.
O anarquista sabe que a atividade de cada um influencia, de maneira direta
ou indireta, a vida de todos, e reconhece, portanto, a grande lei da solidariedade
que predomina tanto na sociedade como na natureza. E já que quer a liberdade
de todos, deve necessariamente querer que a ação desta solidariedade necessá-
ria, ao invés de ser imposta e sofrida, inconsciente e involuntária, ao invés de
ser deixada à sua própria sorte e ser explorada em vantagem de alguns poucos e
em detrimento da maioria, torne-se consciente e voluntária e seja aplicada para
o igual benefício de todos.
Ser oprimidos, ser opressores, ou cooperar voluntariamente para o maior
bem de todos. Não há nenhuma outra alternativa possível; e os anarquistas estão
naturalmente a favor, e não podem não estar, da cooperação livre e voluntária.
Não queremos aqui ficar “filosofando” e falando de egoísmo, altruísmo e
complicações similares. Estamos de acordo: todos somos egoístas, todos bus-
8. 7 Errico Malatesta
camos nossa satisfação. Porém, o anarquista encontra sua máxima satisfação
na luta pelo bem de todos, pela realização de uma sociedade na qual possa ser
um irmão entre irmãos, em meio de homens saudáveis, inteligentes, instruídos
e felizes. Por outro lado, quem puder adaptar-se, quem estiver satisfeito em vi-
ver entre escravos e em obter lucro de seu trabalho não é, e não pode ser, um
anarquista.10
Para ser anarquista, não basta reconhecer que a anarquia é um lindo ideal
- coisa que, ao menos em teoria, todos reconhecem, incluindo os poderosos, os
capitalistas, os policiais e, creio eu, até mesmo Mussolini. É necessário querer
combater para chegar à anarquia, ou ao menos se aproximar dela, tratando de
atenuar o domínio do Estado e do privilégio, e reivindicando sempre mais liber-
dade e mais justiça.11
Por que somos anarquistas?
Independente de nossas idéias sobre o Estado político e sobre o governo, ou
seja, sobre a organização coercitiva da sociedade, que constituem nossa carac-
terística específica, e as idéias referentes ao melhor modo de assegurar a todos
o livre acesso aos meios de produção e a participação nas boas coisas da vida
social, somos anarquistas por um sentimento que é a força motriz de todos os re-
formadores sociais sinceros, e sem o qual nosso anarquismo seria uma mentira
ou um contra-senso.
Este sentimento é o amor para com a humanidade, é o fato de sofrer com
sofrimentos dos demais. Se eu como, não posso fazê-lo com gosto se penso que
há gente que morre de fome; se compro um brinquedo para minha filha e me
sinto muito feliz por sua alegria, minha felicidade logo se amarga ao ver que,
diante da vitrine da loja há crianças com os olhos arregalados que se contenta-
riam com um brinquedo que custa apenas algumas moedas, mas que não podem
comprá-lo; se me divirto, minha alma se entristece assim que penso que há infe-
lizes companheiros que definham nas prisões; se estudo ou realizo um trabalho
que me agrada, sinto uma espécie de remorso ao pensar que há tantas pessoas
que têm maior talento que eu e se vêem obrigadas a perder sua vida em tarefas
exaustivas, muitas vezes inúteis ou prejudiciais. Claramente, puro egoísmo, mas
de um tipo que outros chamam altruísmo - chamem-no como quiserem - e sem
o qual, não é possível ser realmente anarquista.
A intolerância frente à opressão, o desejo de ser livre e de poder desenvolver
completamente a própria personalidade até o limite, não bastam para fazer de
alguém um anarquista. Esta aspiração à liberdade ilimitada, se não for combi-
nada com o amor pelos homens e com o desejo de que todos os demais tenham
igual liberdade, pode chegar a criar rebeldes, que, se tiverem força suficiente, se
transformarão rapidamente em exploradores e tiranos.12
9. Anarquismo e Anarquia 8
Há indivíduos fortes, inteligentes, apaixonados, com grandes necessidades
materiais ou intelectuais que, encontrando-se por acaso entre os oprimidos, que-
rem, a qualquer custo, emancipar-se e não se ofendem em transformar-se em
opressores: indivíduos que, sentido-se prisioneiros na sociedade atual, chegam
a desprezar e a odiar toda a sociedade, e ao sentir que seria absurdo querer vi-
ver fora da coletividade humana, buscam submeter todos os homens e toda a
sociedade à sua vontade e à satisfação de seus desejos. Às vezes, quando são
pessoas instruídas, consideram-se super-homens. Não se sentem impedidos por
escrúpulos, querem “viver suas vidas”. Ridicularizam a revolução e toda aspi-
ração futura, desejam gozar o dia de hoje a qualquer preço, e à custa de quem
quer que seja; sacrificariam toda a humanidade por uma hora de “vida intensa”
(conforme seus próprios termos).
Estes são rebeldes, mas não anarquistas. Têm a mentalidade e os sentimentos
de burgueses frustrados e, quando conseguem, transformam-se em burgueses,
e não dos menos perigosos. Pode ocorrer algumas vezes que, nas circunstâncias
dinâmicas da luta, os encontremos ao nosso lado, mas não podemos, não deve-
mos e nem desejamos ser confundidos com eles. E eles sabem muito bem disso.
Contudo, muitos deles gostam de chamar-se anarquistas. É certo - e também
deplorável.
Nós não podemos impedir ninguém de se chamar do nome que quiser, nem
podemos, por outro lado, abandonar o nome que sucintamente exprime nossas
idéias e que nos pertence lógica e historicamente. O que podemos fazer é preve-
nir qualquer confusão, ou para que ela se reduza ao mínimo possível.13
Eu sou anarquista porque me parece que o anarquismo responde melhor que
qualquer outro modo de vida social ao meu desejo pelo bem de todos, às minhas
aspirações para uma sociedade que concilie a liberdade de todos com a coope-
ração e o amor entre os homens, e não porque o anarquismo se trate de uma
verdade científica e de uma lei natural. Basta-me que não contradiga nenhuma
lei conhecida da natureza para considerá-lo possível e lutar para conquistar o
apoio necessário para sua realização.14
Eu sou comunista (libertário, claramente), estou a favor do acordo e creio que
com uma descentralização inteligente e uma troca contínua de informações seria
possível chegar à organização das trocas necessárias de produtos e satisfazer as
necessidades de todos sem recorrer ao dinheiro, que está certamente carregado
de inconvenientes e perigos. Aspiro, como todo bom comunista, a abolição do
dinheiro, e como todo bom revolucionário creio que será necessário desarmar a
burguesia desvalorizando todos os sinais de riqueza que possam permitir que
pessoas vivam sem trabalhar.15
Frequentemente, dizemos: “o anarquismo é a abolição do gendarme”, enten-
10. 9 Errico Malatesta
dendo por gendarme qualquer força armada, qualquer força material a serviço
de um homem ou de uma classe para obrigar os demais a fazer o que não querem
fazer voluntariamente.
Certamente, esta definição não dá uma idéia nem sequer aproximada do que
se entende por anarquia, que é uma sociedade fundada no livre acordo, na qual
cada indivíduo pode atingir o máximo desenvolvimento possível, material, mo-
ral e intelectual; que encontra na solidariedade social a garantia de sua liberdade
e de seu bem-estar. A supressão da coerção física não é suficiente para que se
chegue à dignidade de homem livre, para que se aprenda a amar seus seme-
lhantes, a respeitar os direitos dos outros da mesma forma que deseja ter seus
próprios direitos respeitados, e para que se recuse tanto a mandar como a obe-
decer. Alguém pode ser um escravo voluntário por deficiência moral e por falta
de confiança em si mesmo, assim como alguém pode ser tirano por maldade ou
por inconsciência, quando não encontra resistência adequada. Porém, isto não
impede que a abolição do gendarme, ou seja, a abolição da violência nas rela-
ções sociais, constitua a base, a condição indispensável sem a qual a anarquia
não pode florescer e, mais ainda, não pode nem sequer ser concebida.16
Visto que todos estes males da sociedade derivam da luta entre os homens,
da busca do bem-estar que cada um realiza por sua própria conta e contra todos,
queremos corrigir esta situação, substituindo o ódio pelo amor, a competição
pela solidariedade, a busca individual do próprio bem-estar pela cooperação
fraternal para o bem-estar de todos, a opressão e a imposição pela liberdade, a
mentira religiosa e pseudo-científica pela verdade.
Portanto:
1. Abolição da propriedade privada da terra, das matérias-primas e dos ins-
trumentos de trabalho - para que ninguém disponha de meios de viver
pela exploração do trabalho alheio -, e que todos, assegurados dos meios
de produzir e de viver, sejam verdadeiramente independentes e possam
associar-se livremente com os demais, por um interesse comum e conforme
as simpatias pessoais.
2. Abolição do governo e de todo poder que faça a lei para impô-la aos outros:
portanto, abolição das monarquias, repúblicas, parlamentos, exércitos, po-
lícias, magistraturas e toda instituição que possua meios coercitivos.
3. Organização da vida social por meio das associações livres e das federa-
ções de produtores e consumidores, criadas e modificadas segundo a von-
tade dos membros, guiadas pela ciência e pela experiência, livre de toda
11. Anarquismo e Anarquia 10
obrigação que não emane das necessidades naturais, às quais todos se sub-
metem voluntariamente, quando reconhecem seu caráter inelutável.
4. Garantia dos meios de vida, de desenvolvimento, de bem-estar às crianças
e a todos aqueles que são incapazes de suprir suas próprias necessidades.
5. Guerra às religiões e todas as mentiras, ainda que elas se ocultem sob o
manto da ciência. Instrução científica para todos, até os níveis mais eleva-
dos.
6. Guerra às rivalidades e aos preconceitos patrióticos. Abolição das frontei-
ras e fraternidade entre todos os povos.
7. Reconstrução da família, de tal forma que ela resulte da prática do amor,
liberto de todo laço legal, de toda opressão econômica ou física, de todo
preconceito religioso.17
Queremos abolir radicalmente a dominação e a exploração do homem pelo
homem; queremos que os homens, irmanados por uma solidariedade consciente
e desejada, cooperem todos de maneira voluntária para o bem-estar de todos;
queremos que a sociedade constitua-se com o objetivo de proporcionar a todos
os seres humanos os meios necessários para que alcancem o máximo bem-estar
possível, o máximo desenvolvimento moral e material possível; queremos pão,
liberdade, amor e ciência para todos.18
12. 11 Errico Malatesta
Notas
1Pensiero e Volontà, 16 de maio de 1925.
2Pensiero e Volontà, 1 de setembro de 1925.
3L’Agitazione, 4 de junho de 1897.
4Umanità Nova, 25 de agosto de 1920.
5Umanità Nova, 2 de setembro de 1922.
6Umanità Nova, 27 de abril de 1922.
7Umanità Nova, 16 de setembro de 1921.
8Pensiero e Volontà, 15 de maio de 1924.
9Pensiero e Volontà, 1ˇr de janeiro de 1924.
10Volontà, 15 de junho de 1913.
11Pensiero e Volontà, 16 de maio de 1925.
12Umanità Nova, 16 de setembro de 1922.
13Volontà, 15 de junho de 1913.
14Umanità Nova, 27 de abril de 1922.
15Il Risveglio, 20 de dezembro de 1922.
16Umanità Nova, 25 de julho de 1920.
17Il Programma Anarchico, Bologna, 1920.
18Il Programma Anarchico, Bologna, 1920.