SlideShare uma empresa Scribd logo
Cinema e Filosofia
                                         Os filmes vistos com outros olhos

                             Machuca e a questão da diferença

Profa. Dra. Luciana Zaterka
Diretora da Escola Carlitos
Professora de Filoso a da Universidade São Judas Tadeu
“
A televisão é um meio técnico de comunicação à distância, que empresta do jornalismo a idéia de reportagem e notícia,
da literatura, a idéia do folhetim novelesco, do teatro, a idéia de relação com um público presente, e do cinema, os
procedimentos com imagens. Do ponto de vista do receptor, o aparelho televisor é um eletrodoméstico, como o
liquidificador ou a geladeira. O cinema é a forma contemporânea da arte (...) Nele, a câmera capta uma sociedade
complexa, múltipla e diferenciada, combinando de maneira totalmente nova, música, dança, literatura, escultura, pintura,
arquitetura, história e, pelos efeitos especiais, criando realidades novas, insólitas, numa imaginação plástica infinita que
só tem correspondente nos sonhos. Como o livro, o cinema tem o poder extraordinário, próprio da obra de arte, de tornar
presente o ausente, próximo o distante, distante o próximo, entrecruzando realidade e irrealidade, verdade e fantasia,
reflexão e devaneio. Nele, a criatividade do diretor e a expressividade dramática ou cômica do intérprete pode
manifestar-se e oferecer-se plenamente ao público, sem distinção étnica, sexual, religiosa ou social




                                                                                                        Marilena Chaui
                                                                                    Fonte: Chaui, M. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1990.
Linguagem de Formação
vador A llende   Andrés Woo
                                d
Sal
Intolerância Inflexibilidade   Ganância


                Igualdade
igualdade
Pressupostos teórico conceituais
Spinoza      Kant       Adorno      Horkheimer
1632-1677   1724-1804   1903-1969    1895-1973
Ética   Esclarecimento   Experienciar
Ética - Spinoza

    Deus sive natura



Identidade entre Deus
     e a Natureza
Na sua Ética Spinoza rompe com a tradição judaico cristã:



- Deus era um ser absolutamente transcendente, isto é, separado do mundo e dos homens;
- onipotente por sua vontade livre e onisciente por seu intelecto, ou seja, poderia fazer o que quiser na hora que quiser e
conheceria sempre a totalidade do mundo;
- eterno porque sem começo e sem fim no tempo;
- onipresente porque, estando em toda parte e em todo tempo, tudo vê e tudo sabe, como se fosse um vigia universal;
- criador de todas as coisas a partir do nada;
- legislador e monarca do universo, governando como um príncipe que segue apenas os caprichos de sua própria vontade e que
pode, à maneira de um rei que promulga e suspende leis em seu reino, suspender as leis da Natureza com atos extraordinários,
isto é, os milagres;
- juiz que pune ou recompensa o homem, criado por ele à Sua semelhança, dotado de livre-arbítrio e destinatário preferencial
de toda a obra divina da criação.
justiça x injustiça                        verdade x falsidade



                      Valores
  bem x mal                                   bom x mau


                      plano de imanência
Humano, demasiado humano



     plano de imanência
autonomia x
      ipação da razão                      heteronomi
                                                        a
emanc




                lerância           educaç
                                           ão x ba
            into                                  rbárie
      ãox
re flex



       uso púb
     privado   lico e
             da razão
                           in divíduo e sclarecido
“   A exigência que Auschwitz não se repita é a
    primeira para uma verdadeira educação




                     Theodor Adorno, Educação após Auschwitz
Gratificações emocionais e narcísicas    preconceito

          - sentimento fugaz de poder
          - identificação com o rebanho
Gratificações emocionais e narcísicas       preconceito

             - sentimento fugaz de poder
             - identificação com o rebanho
Gratificações emocionais e narcísicas       preconceito

             - sentimento fugaz de poder
             - identificação com o rebanho
Emancipação por meio da educação
Cinema: sentir, vivenciar, experimentar
Cine Carlitos - módulos temáticos
      Pressupostos metodológicos
A questão da diferença
Billy Elliot   Adeus Meninos




O Nome da Rosa           Machuca
Critérios de escolha

    Complexidade

     Procedência
Informativo
Ficha técnica do filme
Interpretativo
1.	

 Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a sua
mensagem? Justifique a sua resposta.
2.	

 Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê?
3.	

 Algum elemento do filme não foi compreendido?
4.	

 Do que você mais gostou neste filme? Por quê?
5.	

 Selecione uma seqüência protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique qual a sua motivação
dramática? O que a sua motivação tem a ver com o tema do filme?
6.	

 Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?
7.	

 Qual é o personagem de que você menos gostou? Por quê?
8.	

 Descreva o uso da cor do filme. Ela enfatiza as emoções que os realizadores tentaram evocar? Como você usaria a
cor no filme em questão?
9.	

 Analise o uso da música no filme. Ela conseguiu criar um clima correto para a história? Como você usaria a música
neste filme?
10.	

 Todos os eventos retratados no filme são verdadeiros (ou verossímeis)? Descreva as cenas que você achou
especialmente bem coerentes e fiéis à realidade. Quais as seqüências que parecem menos realistas? Por quê?
11.	

 Qual é a síntese da história contada pelo filme?


Fonte: Napolitano, Marcos, Como usar o cinema em sala de aula, São Paulo, Contexto, p. 84.
Obstáculos
Históricos, Culturais, Linguísticos, Conceituais
Espaço público                                                    Bullying

                          Cultura de massa


                 Inquietação e discussão
        A partir da apresentação de uma rede conceitual diferenciada


         Orkut
                                                         Espaço privado
 MSN                            Violência
A vida como diferença

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filosofia da Computação e da Informação
Filosofia da Computação e da InformaçãoFilosofia da Computação e da Informação
Filosofia da Computação e da Informação
Joao Mattar
 
Raízes da Cultura
Raízes da CulturaRaízes da Cultura
Raízes da Cultura
Agnes Arruda
 
Etnocentrismo e relativismo cultural
Etnocentrismo e relativismo culturalEtnocentrismo e relativismo cultural
Etnocentrismo e relativismo cultural
Psicologia_2015
 
Psicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de FadasPsicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de Fadas
Eduardo Becker Jr.
 
Evolução da formas culturais
Evolução da formas culturaisEvolução da formas culturais
Evolução da formas culturais
sergioborgato
 
Thomas knauer
Thomas knauerThomas knauer
Thomas knauer
Rondelix
 
14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1
14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-114-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1
14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1
Agnes Arruda
 

Mais procurados (7)

Filosofia da Computação e da Informação
Filosofia da Computação e da InformaçãoFilosofia da Computação e da Informação
Filosofia da Computação e da Informação
 
Raízes da Cultura
Raízes da CulturaRaízes da Cultura
Raízes da Cultura
 
Etnocentrismo e relativismo cultural
Etnocentrismo e relativismo culturalEtnocentrismo e relativismo cultural
Etnocentrismo e relativismo cultural
 
Psicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de FadasPsicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de Fadas
 
Evolução da formas culturais
Evolução da formas culturaisEvolução da formas culturais
Evolução da formas culturais
 
Thomas knauer
Thomas knauerThomas knauer
Thomas knauer
 
14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1
14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-114-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1
14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1
 

Semelhante a Machuca e a questão da diferença

14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral
Enilde Diniz
 
Arteconhecimento
ArteconhecimentoArteconhecimento
Arteconhecimento
Ana Beatriz Barroso
 
Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - AntropologiaExercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Psicologia_2015
 
Cinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoCinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante Definitivo
Monografia
 
44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase
44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase
44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase
Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
 
Utopia E Cinema Filipa
Utopia E Cinema  FilipaUtopia E Cinema  Filipa
Utopia E Cinema Filipa
Filipa M. Ribeiro
 
Poesia e Imaginário
Poesia e ImaginárioPoesia e Imaginário
Poesia e Imaginário
Jamille Rabelo
 
UPAC - OCUPA NISE
UPAC - OCUPA NISEUPAC - OCUPA NISE
UPAC - OCUPA NISE
Allyson Grimbow
 
Aka arte - propostas espositivas (eka palace)
Aka arte - propostas espositivas (eka palace)Aka arte - propostas espositivas (eka palace)
Aka arte - propostas espositivas (eka palace)
AKA Arte
 
Identidade
IdentidadeIdentidade
Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...
Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...
Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...
Nuno Quaresma
 
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição LinguagemSeminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
Rafael Rivera
 
História, Arte e Criatividade
História, Arte e CriatividadeHistória, Arte e Criatividade
História, Arte e Criatividade
João Lima
 
Aula inaug
Aula inaugAula inaug
Aula inaug
lucianaleao
 
O conhecimento slides
O conhecimento   slidesO conhecimento   slides
O conhecimento slides
UFMS
 
racismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptx
racismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptxracismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptx
racismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptx
Michael Marques
 
Mitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdfMitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdf
Sibele Silva
 
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Junior Ferreira
 
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à SociologiaPrimeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
Paulo Alexandre
 

Semelhante a Machuca e a questão da diferença (20)

14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral14465604 linguagemteatral
14465604 linguagemteatral
 
Arteconhecimento
ArteconhecimentoArteconhecimento
Arteconhecimento
 
Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - AntropologiaExercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
 
Cinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoCinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante Definitivo
 
44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase
44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase
44970137 ana vitoriavieiramonteiro-xamanismoarteextase
 
Utopia E Cinema Filipa
Utopia E Cinema  FilipaUtopia E Cinema  Filipa
Utopia E Cinema Filipa
 
Poesia e Imaginário
Poesia e ImaginárioPoesia e Imaginário
Poesia e Imaginário
 
UPAC - OCUPA NISE
UPAC - OCUPA NISEUPAC - OCUPA NISE
UPAC - OCUPA NISE
 
Aka arte - propostas espositivas (eka palace)
Aka arte - propostas espositivas (eka palace)Aka arte - propostas espositivas (eka palace)
Aka arte - propostas espositivas (eka palace)
 
Identidade
IdentidadeIdentidade
Identidade
 
O conhecimento
O conhecimentoO conhecimento
O conhecimento
 
Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...
Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...
Aka arte propostas para eventos expositivos e de participação comunitátia end...
 
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição LinguagemSeminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
 
História, Arte e Criatividade
História, Arte e CriatividadeHistória, Arte e Criatividade
História, Arte e Criatividade
 
Aula inaug
Aula inaugAula inaug
Aula inaug
 
O conhecimento slides
O conhecimento   slidesO conhecimento   slides
O conhecimento slides
 
racismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptx
racismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptxracismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptx
racismodisriminacaoepreconceito- prof. me. michaelmarques.pptx
 
Mitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdfMitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdf
 
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
 
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à SociologiaPrimeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
 

Último

Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 

Último (20)

Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 

Machuca e a questão da diferença

  • 1. Cinema e Filosofia Os filmes vistos com outros olhos Machuca e a questão da diferença Profa. Dra. Luciana Zaterka Diretora da Escola Carlitos Professora de Filoso a da Universidade São Judas Tadeu
  • 2.
  • 3. “ A televisão é um meio técnico de comunicação à distância, que empresta do jornalismo a idéia de reportagem e notícia, da literatura, a idéia do folhetim novelesco, do teatro, a idéia de relação com um público presente, e do cinema, os procedimentos com imagens. Do ponto de vista do receptor, o aparelho televisor é um eletrodoméstico, como o liquidificador ou a geladeira. O cinema é a forma contemporânea da arte (...) Nele, a câmera capta uma sociedade complexa, múltipla e diferenciada, combinando de maneira totalmente nova, música, dança, literatura, escultura, pintura, arquitetura, história e, pelos efeitos especiais, criando realidades novas, insólitas, numa imaginação plástica infinita que só tem correspondente nos sonhos. Como o livro, o cinema tem o poder extraordinário, próprio da obra de arte, de tornar presente o ausente, próximo o distante, distante o próximo, entrecruzando realidade e irrealidade, verdade e fantasia, reflexão e devaneio. Nele, a criatividade do diretor e a expressividade dramática ou cômica do intérprete pode manifestar-se e oferecer-se plenamente ao público, sem distinção étnica, sexual, religiosa ou social Marilena Chaui Fonte: Chaui, M. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1990.
  • 5.
  • 6. vador A llende Andrés Woo d Sal
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Intolerância Inflexibilidade Ganância Igualdade
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 18. Spinoza Kant Adorno Horkheimer 1632-1677 1724-1804 1903-1969 1895-1973
  • 19. Ética Esclarecimento Experienciar
  • 20. Ética - Spinoza Deus sive natura Identidade entre Deus e a Natureza
  • 21. Na sua Ética Spinoza rompe com a tradição judaico cristã: - Deus era um ser absolutamente transcendente, isto é, separado do mundo e dos homens; - onipotente por sua vontade livre e onisciente por seu intelecto, ou seja, poderia fazer o que quiser na hora que quiser e conheceria sempre a totalidade do mundo; - eterno porque sem começo e sem fim no tempo; - onipresente porque, estando em toda parte e em todo tempo, tudo vê e tudo sabe, como se fosse um vigia universal; - criador de todas as coisas a partir do nada; - legislador e monarca do universo, governando como um príncipe que segue apenas os caprichos de sua própria vontade e que pode, à maneira de um rei que promulga e suspende leis em seu reino, suspender as leis da Natureza com atos extraordinários, isto é, os milagres; - juiz que pune ou recompensa o homem, criado por ele à Sua semelhança, dotado de livre-arbítrio e destinatário preferencial de toda a obra divina da criação.
  • 22.
  • 23. justiça x injustiça verdade x falsidade Valores bem x mal bom x mau plano de imanência
  • 24. Humano, demasiado humano plano de imanência
  • 25. autonomia x ipação da razão heteronomi a emanc lerância educaç ão x ba into rbárie ãox re flex uso púb privado lico e da razão in divíduo e sclarecido
  • 26. A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira para uma verdadeira educação Theodor Adorno, Educação após Auschwitz
  • 27. Gratificações emocionais e narcísicas preconceito - sentimento fugaz de poder - identificação com o rebanho
  • 28. Gratificações emocionais e narcísicas preconceito - sentimento fugaz de poder - identificação com o rebanho
  • 29. Gratificações emocionais e narcísicas preconceito - sentimento fugaz de poder - identificação com o rebanho
  • 30. Emancipação por meio da educação
  • 32. Cine Carlitos - módulos temáticos Pressupostos metodológicos
  • 33. A questão da diferença
  • 34. Billy Elliot Adeus Meninos O Nome da Rosa Machuca
  • 35. Critérios de escolha Complexidade Procedência
  • 36.
  • 39. 1. Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a sua mensagem? Justifique a sua resposta. 2. Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê? 3. Algum elemento do filme não foi compreendido? 4. Do que você mais gostou neste filme? Por quê? 5. Selecione uma seqüência protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique qual a sua motivação dramática? O que a sua motivação tem a ver com o tema do filme? 6. Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê? 7. Qual é o personagem de que você menos gostou? Por quê? 8. Descreva o uso da cor do filme. Ela enfatiza as emoções que os realizadores tentaram evocar? Como você usaria a cor no filme em questão? 9. Analise o uso da música no filme. Ela conseguiu criar um clima correto para a história? Como você usaria a música neste filme? 10. Todos os eventos retratados no filme são verdadeiros (ou verossímeis)? Descreva as cenas que você achou especialmente bem coerentes e fiéis à realidade. Quais as seqüências que parecem menos realistas? Por quê? 11. Qual é a síntese da história contada pelo filme? Fonte: Napolitano, Marcos, Como usar o cinema em sala de aula, São Paulo, Contexto, p. 84.
  • 41.
  • 42. Espaço público Bullying Cultura de massa Inquietação e discussão A partir da apresentação de uma rede conceitual diferenciada Orkut Espaço privado MSN Violência
  • 43. A vida como diferença