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Português
Português
Componentes do projeto:
Manual do aluno
Fichas de avaliação (oferta ao aluno)
Caderno de Educação Literária (oferta ao aluno)
Caderno de atividades
Livromédia
Conforme o novo
Acordo Ortográfico
da língua portuguesa
MANUAL CERTIFICADO pela Escola Superior
de Educação do Instituto Politécnico de Viseu,
nos termos da legislação em vigor
4
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ano
4
ano
4
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4
MANUAL CERTIFICADO
pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu
11,26 € IVA incluído
M
a
r
i
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J
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é
M
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Luísa Pinto
Consultora científica: Luísa Solla
C.
Produto
*213010104*
363826 CAPA.indd 1 13/02/17 12:18
Português
4
4
4
ano
363826 001-005_Indice.indd 1 18/03/13 12:50
2
2
Introdução
O manual de Português para o 4.º ano que agora apresentamos resulta de uma
estratégia editorial integrada que definimos para o 1º Ciclo. Ao longo de quatro anos letivos,
esperamos que esta coleção tenha vindo a despertar nos alunos uma motivação inabalável
para a leitura e para a escrita e um inquestionável gosto pelo livro, que certamente
os acompanhará e beneficiará ao longo de todo o seu percurso escolar e também durante
toda a sua vida de adulto.
Estes foram os grandes ideais que nortearam o nosso trabalho. Por eles investimos
fortemente no desenvolvimento de materiais didáticos suportados por uma pedagogia
que privilegia o recurso a estratégias criativas, diversificadas e motivadoras, capazes
de potenciar uma aprendizagem sustentada, consistente e facilitadora de autonomia.
Foi critério uma seleção de textos rigorosa, baseada na qualidade literária
dos principais autores de literatura infantil e juvenil, nos interesses das crianças a quem
o manual se destina e ainda, muito marcadamente, nas recomendações do Plano Nacional
de Leitura e nas Novas Metas Curriculares, procurando respeitar o pressuposto
incontornável de que a formação de leitores críticos e exigentes só é possível quando
se proporciona aos alunos o contacto com autores e obras de reconhecida qualidade.
Procurámos trabalhar os recursos literários explorando aprofundadamente todos
os domínios da Língua Portuguesa, com um enfoque especial no trabalho de compreensão
de textos literários, lidos e ouvidos e, no trabalho de escrita, evidenciando as técnicas
de planificação próprias de cada tipologia textual.
O aumento progressivo do vocabulário e a insistência no trabalho sobre a ortografia,
bem como sugestões de atividades e trabalhos que promovem o debate de ideias
e o despontar nos alunos das atitudes e dos valores que formam cidadãos responsáveis,
pessoas ativas e conscientes, são também valências que neste manual se trabalham muito
aprofundada e consistentemente.
Os conteúdos de gramática são sempre apoiados por uma sólida contextualização
teórica, consolidada com exercícios de aplicação, refletindo, também eles, um manual
em que a organização muito clara é por si própria um fator facilitador do processo
de ensino-aprendizagem.
É por tudo isto que acreditamos que com este manual os alunos terão ao seu
alcance as estratégias pedagógicas necessárias e adequadas que os transformarão nas
personagens principais de uma escolaridade de sucesso, tão mais importante num final
de ciclo sujeito a provas finais, certamente pautadas pelos mesmos rigor e exigência
que este manual impôs a si próprio.
As autoras
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3
Índice Geral
TEXTOS E AUTORES
TRABALHAMOS
A LEITURA
TRABALHAMOS
O VOCABULÁRIO
TRABALHAMOS
A ORTOGRAFIA
TRABALHAMOS
A ESCRITA
TRABALHAMOS
A GRAMÁTICA
8 12 13 14
16
Pág. 10
6
UNIDADES
1
Unidade
Meninos
com sorte
BLOCO
1
Viajar
no
meu
mundo
PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG.
PÁG.
O Gigante Egoísta
Oscar Wilde
Texto narrativo
O campo
lexical
e a família
de palavras
O alfabeto:
k, w e y
O s, z ou x
com som z
As vogais
Os ditongos
Os dígrafos
O texto
narrativo
Planifica
18 20
21
Pág. 19
Cavalinho de pau
Alexandre Perafita
Texto poético
A divisão
silábica/
/monossílabos/
/dissílabos/
/polissílabos
A sílaba tónica/
/classificação
quanto à sílaba
tónica
28
22
24
32 33 34
Pág. 30
Pág. 23
Sola sapato rei rainha
Adolfo Simões Müller
Texto narrativo
O congresso mundial
dos heróis dos contos
infantis
Adolfo Simões Müller
Texto narrativo
Os símbolos
Palavras
homófonas/
/significados
Os sons ás/
/az/ês/ez/
/is/iz/ós/
/oz/us/uz
O texto
de opinião
Planifica
17
As onomatopeias
Os sons
2
Unidade
Minha
querida
família
36
42
38
39
Pág. 37
O tempo no jardim
Matilde Rosa Araújo
Texto poético
40 Pág. 41
João-Flor e Joana-Amor,
Maria Rosa Colaço
A fábula
A magia dos dados
Texto instrucional
Os acentos
gráficos
A pontuação
46
54
50 51 52
60
56
57
Pág. 48
Pág. 55
44
3
Unidade
Em
segurança
A homenagem aos Pés
Manuel António Pina
Texto dramático
Boa noite, passarinho
Matilde Rosa Araújo
Texto poético
Palavras
homófonas
g/j/ge/gi
Os nomes
comuns, comuns
coletivos
e próprios
Os nomes: flexão
em género,
número e grau
Escrita
criativa
Planifica
Um resumo
Planifica
26
58
60
Pág. 59
A peste negra
Isabel Alçada e Ana
Maria Magalhães
Texto informativo
O resumo
64 68 69 70
Pág. 66
62
4
Unidade
Com
os outros
Em casa do Pai Natal
Ana Saldanha
Texto narrativo
Verbos/
/sinónimos/
/antónimos
br/gr/pr/tr/
/vr, …
Escrever uma
história
a partir de
uma notícia
Planifica
72 74
75
Pág. 73
História antiga
Miguel Torga
Texto poético
76
A Internet
Os determinantes
Os quantificado-
res numerais
FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL — 1.º Período 78
363826 001-005_Indice.indd 3 18/03/13 12:50
4
TEXTOS E AUTORES
TRABALHAMOS
A LEITURA
TRABALHAMOS
O VOCABULÁRIO
TRABALHAMOS
A ORTOGRAFIA
TRABALHAMOS
A ESCRITA
TRABALHAMOS
A GRAMÁTICA
84
104
112
92
94
100
88
108
89
109
90
110
100
96
117
98
Pág. 86
Pág. 106
Pág. 113
118 Pág. 119
Pág. 93
Pág. 95
82
102
UNIDADES
5
Unidade
Queridos
animais
6
Unidade
Mundo
verde
PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG.
PÁG.
História
de um papagaio
António Torrado
Texto dramático
Dia 12
Luísa Ducla Soares
Texto narrativo
A amiga da China
Matilde Rosa Araújo
Texto poético
O peixe risonho
António Couto Viana
Texto poético
A raposa, o galo
e o Solidó
Alexandre Perafita
Texto narrativo (fábula)
O aviso e o recado
O roteiro e o horário
Sinónimos
e família
de palavras
Palavras
homónimas
e palavras
homófonas
an/en/in/
/on/un/
/am/em/im/
/om/um
g e j
O som s
escrito com
ss, ç, c
e no meio
das palavras
Os adjetivos:
qualificativos
e numerais
114 116
Pág. 115
Para cada um seu
modo de ver
António Couto Viana
Texto poético
Os pronomes
Os pronomes
pessoais
Os graus
dos adjetivos
A fábula
Planifica
O mapa
da história
Planifica
O aviso
e o recado
Planifica
BLOCO
2
Viajar
no
mundo
dos
animais
e
das
plantas
135
136
120
Os verbos:
variação
em tempo
e em modo
Os verbos
regulares
e irregulares
122 126 127 128
138
Pág. 124
130 Pág. 131
7
Unidade
Viajar pelo
Espaço
Os Zepeninos e nós
António Torrado
Texto narrativo
Bartolomeu
marinheiro
Afonso Lopes Vieira
Texto poético
Homens e Reinéis
portugueses que
desenharam mapas
Ana Maria Magalhães
e Isabel Alçada
Texto narrativo
Os sufixos A translinea-
ção/Os sons
do x/-isar
ou -izar
132 134
Pág. 133 Os verbos:
variação
em pessoa
e em número
O relatório
Planifica
A receita
Planifica
138
A receita
www.comidareceitas.pt
Texto instrucional
FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL — 2.º Período 140
363826 001-005_Indice.indd 4 18/03/13 12:50
5
TEXTOS E AUTORES
TRABALHAMOS
A LEITURA
TRABALHAMOS
O VOCABULÁRIO
TRABALHAMOS
A ORTOGRAFIA
TRABALHAMOS
A ESCRITA
TRABALHAMOS
A GRAMÁTICA
146
182
192
174
150
188
151
189
152
190
178
194
195
176
177
159
Pág. 148
Pág. 186
Pág. 193
Pág. 175
144
180
UNIDADES
8
Unidade
No meu
10
Unidade
Entre
materiais
PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG.
PÁG.
A Senhora Duquesa
quer leite
Alice Vieira
Banda desenhada
Olha o passarinho!
António Torrado
Texto dramático
O velho
e seus filhos
Alexandre O’Neil
Texto poético
No comboio
descendente
Fernando Pessoa
Texto poético
Família
de palavras/
/Formação
de palavras/
/Associação
de palavras
Campo
lexical/
/Prefixos
e sufixos
Palavras
homófonas/
/homógrafas/
/homónimas
-am ou -ão
154 156
Pág. 155
Bicicleta de recados
Manuel Alegre
Texto poético
Os tipos
de frases
A comunicação
As formas
de tratamento
Os constituintes
da frase: grupo
verbal e grupo
nominal
As funções
sintáticas:
sujeito,
predicado
e complemento
direto
As frases
simples
e as frases
complexas
Expandir
um conto
Planifica
164 168 169 172
170
171
Pág. 166
162
9
Unidade
Tudo
para ver
A princesa e a ervilha
Hans Christian
Andersen
Texto narrativo
Os adjetivos/
/O sufixo
-ado
A formação
do feminino
As preposições
Os advérbios
A banda
desenhada
Planifica
A fábula
Planifica
O discurso
Planifica
BLOCO
3
Viajar
no
mundo
dos
outros
178
160 Pág. 161
A fatura
Maria Alberta
Menéres
O discurso
Todo o material textual transcrito neste projeto foi adaptado ao novo Acordo Ortográfico.
FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL — 3.º Período 196
Obras recomendadas pelas Novas Metas Curriculares
Obras do Plano Nacional de Leitura
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1
Unidade
6
Meninos com sorte
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo 7
OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE
1 Conversa com os teus colegas sobre o tema «Uma biblioteca
é um lugar especial», abordando as seguintes questões
e registando no teu caderno as conclusões a que chegarem.
Por que razão é a biblioteca um lugar especial?
Como nos sentimos quando estamos numa biblioteca?
O que podemos fazer numa biblioteca?
Que comportamentos devemos adotar numa biblioteca?
2 Qual é o papel de um bibliotecário?
Consideras importante o seu trabalho para o bom
funcionamento da biblioteca? Porquê?
3 Observa a imagem, responde às questões abaixo e regista
as respostas no teu caderno.
Que atividades diferentes acontecem em simultâneo
neste espaço?
Se tu estivesses nesta biblioteca, que atividade
escolherias?
4 Conversa com os teus colegas sobre o que significa a frase
«Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará.»
Cícero
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8
O Gigante Egoísta
Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças
costumavam ir brincar para o jardim do Gigante.
Era um lindo e grande jardim, com relva verde muito
macia. Aqui e ali, no meio da relva, surgiam bonitas flores,
como estrelas, e havia doze pessegueiros que na primavera
irrompiam em delicadas flores cor de rosa e pérola, e no outono
davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e
cantavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus
jogos para os ouvirem. «Somos tão felizes, aqui!» — gritavam umas
às outras.
Um dia, o Gigante voltou. Ele tinha ido visitar o seu amigo
ogre da Cornualha e tinha ficado com ele durante sete anos.
[…] Quando chegou, viu as crianças a brincar no seu jardim.
«O que é que vocês estão aqui a fazer?» — gritou ele
com voz grossa, e as crianças fugiram.
«[…] Eu não permito que ninguém brinque no meu
jardim a não ser eu.»
Então, construiu um muro alto a toda a volta
do jardim e pôs um aviso.
QUEM ENTRAR
SERÁ CASTIGADO
Era na verdade um Gigante muito egoísta.
Agora as pobres crianças não tinham
lugar para brincar. […] Costumavam vaguear
ANTES DE LER… vamos conversar
1 Lê o título. Sabes o que é uma pessoa egoísta? O que pensas de uma
pessoa assim?
2 Observa a imagem. Quem será a personagem representada? Como é?
3 Investiga e descobre em que parte do Mundo fica a Cornualha.
O texto narrativo
Vocabulário
Sublinha
as palavras do texto
cujo significado
desconheces
e pesquisa-o
no dicionário.
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9
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
1
Unidade
à volta do muro alto quando as aulas acabavam, e falavam do
lindo jardim que estava do outro lado. «Como nós éramos felizes
lá.» — diziam umas às outras.
Depois veio a primavera, e por todos os campos se viam
pequenas flores e passarinhos. Só no jardim do Gigante Egoísta
é que ainda era inverno. Os pássaros não estavam interessados
em cantar lá, pois não havia crianças, e as árvores esqueciam-se
de florir. Uma vez, uma linda flor espreitou para fora da relva,
mas quando viu o aviso teve tanta pena das crianças que deslizou
para a terra outra vez e deitou-se a dormir. As únicas que
estavam contentes eram a Neve e a Geada. […]
«Não percebo porque é que a primavera está tão atrasada.»
— dizia o Gigante Egoísta, enquanto se sentava à janela
e olhava lá para fora para o seu jardim branco e frio —
«Espero que o tempo mude.»
Mas a primavera não chegou, nem o verão. O outono
trouxe fruta dourada a todos os jardins, mas ao jardim
do Gigante não trouxe nada. «É muito egoísta.» — disse ele.
Assim, lá, ficou sempre inverno, e o Vento Norte, o Granizo,
a Geada e a Neve dançavam por entre as árvores em redor.
Uma manhã, o Gigante estava deitado na cama, acordado,
quando ouviu uma música maravilhosa. […] Então, o Granizo
parou de dançar por cima da sua cabeça, e o Vento Norte
parou de rugir, e um perfume delicioso chegou até ele através
da janela aberta. «Acho que, finalmente, chegou a primavera.»,
disse o Gigante. Saltou da cama e olhou para fora.
O que é que viu? Viu um quadro maravilhoso.
Oscar Wilde,
As melhores histórias de Oscar Wilde,
Edinter, 1991 (adaptado e com supressões)
Vamos ler
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10
TRABALHAMOS A LEITURA
1 O Gigante é a personagem principal do texto. Faz a sua descrição.
Para isso, preenche o quadro seguinte.
O Gigante Egoísta
2 Como era o jardim do Gigante? Faz a sua descrição num pequeno texto.
3 Quem costumava frequentar aquele jardim? Quando?
4 Como se sentiam as crianças naquele jardim?
Copia do texto a frase que confirma a tua resposta.
5 «Um dia o Gigante voltou.»
5.1 Voltou de onde?
5.2 Qual foi a razão dessa viagem?
6 Por que razão o Gigante não deixava ninguém entrar no seu jardim?
7 Procura na sopa de letras as palavras que completam o texto e escreve-as.
Durante anos o Gigante
esteve afastado do seu
. Qual não foi o seu
quando, ao regressar,
verificou que aquele era o
preferido das para
brincarem quando saíam da .
Muito , gritou com tanta
que as crianças
mais voltaram. Nem as crianças, nem
a , nem o .
Só lá ficou o .
Características físicas Características psicológicas
O P A E E G O Í S T A
S R L S I Ç L O E Z C
E I O C N E O U T A R
S M C O V A C T E N I
P A S L E I A O E G A
A V E A R A L N L A N
N E N U N C A O P D Ç
T R Q F O R Ç A P O A
O A J A R D I M A J S
V
a
m
o
s
conversar
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11
1
Unidade
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
8 Se o Gigante não tivesse assustado as crianças, a história seria igual? Porquê?
9 O que passaram a fazer as crianças depois de saírem da escola?
9.1 Que sentimento as acompanhava quando davam a volta ao muro do jardim?
9.2 És solidário com aquelas crianças? Justifica a tua resposta.
10 Como é que uma pequena flor demonstrou o seu
desagrado pela proibição de as crianças entrarem no jardim?
11 Quem eram os habitantes felizes daquele jardim? Porquê?
12 O que poderiam as crianças fazer para alterar
a vontade do Gigante? Apresenta três hipóteses.
13 Reescreve o letreiro que o Gigante afixou no seu quintal,
mas acrescentando-lhe uma palavra que altere o seu sentido.
14 Formula duas perguntas sobre o texto.
15 Qual é o significado do sinal […] no texto? Identifica com uma a hipótese
correta.
A. A personagem está a pensar.
B. Uma parte do texto não está escrita; foi suprimida.
C. Não tem significado nenhum.
16 O texto termina assim: «O que é que viu? Viu um quadro maravilhoso.»
Imagina e descreve esse quadro num texto de 15 linhas.
16.1 Planifica o texto e faz o seu rascunho. Revê-o, corrige-o e passa-o a limpo.
O respeito pelos outros
1. A atitude das crianças, ao deixarem de ir brincar para o jardim do Gigante Egoísta, revelou
que eram crianças respeitadoras da vontade dos outros. Mesmo sem estarmos de acordo,
devemos respeitar a vontade dos outros em relação ao que é seu. Debate com os teus
colegas e professor estas ideias.
2. Faz uma apresentação à turma (individualmente ou em grupo) sobre este tema, em que
dês exemplos de situações vividas por ti.
A importância das relações familiares
1. De que forma é que a importância das relações familiares está presente no texto
que leste?
2. Tenta recordar uma situação difícil que tenha acontecido contigo ou com alguém
da tua família e que tenha sido ultrapassada devido à ajuda da família.
3. Pensa nos elementos que constituem a tua família mais próxima e no papel e importância
de cada um.
O
u
v
e
e
c
ompreende
363826 006-025_U1.indd 11 18/03/13 12:52
12
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
O Gigante Egoísta
2 Com a palavra «jardim» formaram-se palavras compostas ou expressões que
designam tipos de jardins, como, por exemplo: jardim público, jardim zoológico, jardim
botânico, jardim de infância, …
Faz corresponder as expressões seguintes ao seu significado.
A. Jardim público 1. Escola frequentada por crianças até aos seis anos.
B. Jardim botânico 2. Parque onde se criam várias espécies de animais.
C. Jardim zoológico 3. Espaço verde de que todos podem usufruir.
D. Jardim de infância 4. Parque onde se criam várias espécies de plantas.
3 Lê, no quadro ao lado, os vários significados de «pérola».
3.1 Circunda o significado de «pérola» que melhor
se adapta à frase, no segundo parágrafo do texto.
3.2 O que significam as iniciais s. f.?
4 «O jardim era lindo e grande.»
Faz uma lista de outras características que se podem atribuir a um jardim.
Podes recorrer ao dicionário.
5 Pesquisa num dicionário o significado das seguintes palavras da família de «jardim»:
jardinagem; jardinar; jardineiro; jardinista; jardineira; jardinação.
RECORDA E APLICA O campo lexical e a família de palavras
1 Preenche o quadro com palavras do campo lexical
da palavra «jardim».
Campo lexical de «jardim»
Nomes comuns
(seres vivos
e objetos)
Flores, …
Nomes comuns
(pessoas)
Jardineiro, …
Verbos Passear, …
Adjetivos Tranquilo, …
Ainda
te lembras?
Um campo lexical
é um conjunto
de palavras
relacionadas com
uma área, uma
realidade ou uma
atividade.
Uma família de
palavras é um
conjunto de palavras
que têm a mesma
origem.
Pérola, s. f., glóbulo
calcário produzido
pelas ostras; pessoa
muito bondosa; cor.
363826 006-025_U1.indd 12 18/03/13 12:52
13
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
1
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
RECORDA E APLICA O alfabeto: k, w e y/O s, z ou x com som z
1 Existem três letras que pertencem ao alfabeto português e que se empregam em
alguns vocábulos de origem estrangeira. São as seguintes:
A escrita do som z
O s lê-se z quando está entre vogais. Exemplo: «casas».
O z lê-se e escreve-se z, por exemplo, quando a palavra provém de um adjetivo.
Exemplo: «belo» — «beleza».
O x também pode ter o som z. Exemplo: «exercício».
Conclusões
1.1 Ordena as palavras seguintes alfabeticamente.
karaté windsurf karaoke ketchup yuppie karting web kayak
2 Completa as palavras com s, z ou x.
po e poi avam di er e emplo
feli es fa er avi o raivo o
desli ou delicio o ri adas e ercício
K (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao J)
K de kit e de Kremlin,
de kart e de karaté.
Gosto de ketchup no pão
e de kiwi com mamão.
W (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao V)
Se sabes um pouco de inglês,
já me viste de certeza.
Em Washington sou famosa,
mas aqui causo surpresa.
Y (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao X)
Estou em algumas palavras:
Sydney, yoga e pouco mais.
Sou o ípsilon ou i grego,
uma letra como as demais.
363826 006-025_U1.indd 13 18/03/13 12:52
14
PLANIFICA
O texto narrativo faz um relato de acontecimentos reais
ou imaginários.
Qualquer texto narrativo deve respeitar uma série
de regras, tais como a existência dos elementos
da narrativa e da estrutura da narrativa.
1 Preenche o quadro seguinte com os elementos
da narrativa do texto «O Gigante Egoísta».
2 Preenche o quadro com a caracterização de outras personagens
do texto «O Gigante Egoísta», que não o Gigante.
O Gigante Egoísta
TRABALHAMOS A ESCRITA Texto narrativo
U1P10H2
Caracterização das personagens
Crianças
Ainda
te lembras?
As personagens
de uma narrativa
são caracterizadas
pelo autor para que
se entenda melhor
o seu papel
na história.
Elementos da narrativa
Ação
Personagens
principal
secundárias
Espaço
Tempo
Ainda te lembras?
Os elementos da narrativa
são: ação, personagens,
espaço e tempo.
A estrutura da narrativa
é definida pela introdução
(apresentação do problema,
das personagens, do tempo
e do espaço), pelo
desenvolvimento (os vários
episódios da história)
e pela conclusão.
363826 006-025_U1.indd 14 18/03/13 12:52
15
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
AGORA ESCREVE...
1 Cria um texto narrativo com o título «Uma noite no jardim
do Gigante». Mas, antes de começares, planifica a tua história
preenchendo os quadros seguintes.
2 Para escreveres o teu texto narrativo começa por fazer o seu rascunho.
3 No final, relê o texto, faz a verificação ortográfica e revê a pontuação.
Caracterização das personagens
Um
rato…
… que aparecia para recolher alimentos e levá-los para a sua toca.
Estrutura de um texto narrativo
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
1
Unidade
Elementos da narrativa
Ação
Personagens
principal
secundárias
Espaço
Tempo No ano de 2050…
Repara que…
… alguns campos
dos quadros já se
encontram
preenchidos.
Terás de os
respeitar na tua
narrativa.
363826 006-025_U1.indd 15 18/03/13 12:52
16
O Gigante Egoísta
RECORDA E APLICA As vogais/Os ditongos/Os dígrafos
1 Completa este provérbio com as vogais e as consoantes
em falta.
«Qu s m a v t s
c lh t mp t d s.»
2 Lê as palavras seguintes:
2.1 Sublinha as vogais orais e circunda as vogais nasais.
3 Completa a frase seguinte:
Quando existe uma sequência de duas vogais que pertencem à mesma sílaba,
formando o seu núcleo, estamos perante um .
4 Sublinha no texto dez palavras com ditongos.
5 Cria palavras com os ditongos seguintes e escreve-as no caderno.
Ainda
te lembras?
Os dígrafos
são grupos
de duas letras
que representam
apenas um
som (fonema).
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
livro história rebuçado homenzinho
ei iu io ão ou ia ai ãe ui õe oi
6 Lê as palavras abaixo e circunda a consoante que no início das
palavras é muda (não se lê).
7 Há sons que se representam com duas letras (rr, ch, ss, lh, qu, nh, gu, …).
Como se chamam?
8 Circunda no texto «O Gigante Egoísta» dez palavras que tenham dígrafos.
Ainda te
lembras?
Um ditongo
é uma sequência
de duas vogais
que pertencem
à mesma sílaba,
formando o seu
núcleo.
jardim cinco menino atentamente
ninguém esquerda árvores monstros
pleno gigante armação
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17
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
RECORDA E APLICA As onomatopeias/Os sons
1 Observa a imagem e identifica as onomatopeias; explica o significado
de cada uma.
2 Sublinha no texto «O Gigante Egoísta» as palavras a partir das quais poderás
criar onomatopeias.
2.1 Associa cada palavra às onomatopeias que te ocorreram.
Partilha as tuas descobertas com os teus colegas.
3 Em cada um dos casos abaixo, muda a ordem das letras para formares novas
palavras e verifica o que fazem os diferentes valores de cada letra.
4 Descobre na sopa de letras cinco verbos de «falas» de animais e identifica o animal
a que pertencem.
R O M A M E T E R S O C A
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Ainda
te lembras?
As onomatopeias
são as palavras
que procuram
reproduzir os sons.
1
Unidade
G R A S N A R I O A C
R E L I N C H A R B O
G U R E L Õ B A L I R
C U L A D R A R Z B A
C U L A D C O A X A R
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18
Cavalinho de pau
Corre, corre, cavalinho,
meu cavalinho de pau!
Leva-me a correr o mundo,
no papel dum tipo mau!
Corre, corre, cavalinho,
deixa-me ir nesta ilusão:
se hoje sou um salteador,
amanhã já não sou não!
Leva-me à guerra de Troia,
à Judeia, à Palestina,
à terra dos reis tiranos,
que nunca ninguém domina!
Leva-me ao tempo dos Mouros
e dos ferozes sultões!
Quero vencê-los a todos,
roubar-lhes os facalhões!
Leva-me por terra e mar,
sê também a minha nau!
Corre, corre, cavalinho,
meu cavalinho de pau!...
E depressa, bem depressa,
antes que acabe a ilusão:
se hoje sou um sonhador,
amanhã serei ou não!
1 Este será um texto informativo? Justifica a tua resposta.
2 Lê o título do texto. Quais serão os assuntos de que poderá falar?
3 Observa a imagem e imagina e conta oralmente uma história que
ela te inspire.
O texto ?
Alexandre Perafita,
A mala vazia e algumas histórias de tradição oral,
Ambar, 2003
Ainda te lembras?
Verso é cada linha
de um poema.
Estrofe é um
conjunto de versos.
Quadra é uma
estrofe de quatro versos.
ANTES DE LER… vamos conversar
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1 Repara na palavra «cavalinho», no título do poema. Em geral,
com quem utilizamos palavras que terminam desta forma?
Explica, então, a sua utilização no poema.
2 Circunda na segunda quadra e na última quadra as palavras que
representam o mundo em que os cavalos de pau correm.
3 Responde agora a esta questão explicando bem a tua ideia:
os cavalos de pau, afinal, podem correr ou não?
4 Sublinha, no poema, os versos que descrevem os sonhos a que o cavalo
de pau deu origem.
4.1 De acordo com esses versos, como caracterizarias este cavaleiro?
5 Este poema transmite a voz de uma pessoa que fala sobre os seus sonhos,
mas não se sabe bem qual é a sua idade. Circunda as palavras que se referem
ao tempo: na segunda quadra e na última quadra do poema.
5.1 As palavras que escreveste referem-se ao dia seguinte?
Então, qual é realmente o seu significado no poema?
5.2 O que gostaria este cavaleiro de ser?
6 Identifica com uma o significado correto dos versos e justifica a tua escolha.
«Se hoje sou um sonhador,
amanhã serei ou não!»
A. Não sei o que será o futuro.
B. Os adultos não têm ilusões ou sonhos.
C. O sonho é mais fácil quando somos crianças.
7 Transforma o poema num texto em prosa em que o menino seja o narrador.
Exemplo: «Quando eu brincava com o meu cavalinho de pau, …»
8 Conversa com os teus pais e avós sobre os brinquedos
que tinham quando eram crianças e como brincavam.
8.1 Partilha as informações que conseguires obter
com os teus colegas. Procurem chegar a uma
conclusão sobre a evolução dos brinquedos
e das formas de brincar ao longo dos tempos.
EXPLORAMOS O POEMA
1
Unidade
Circunda no poema as palavras
que têm ditongos que rimem.
Sublinha, a verde, as palavras do
poema que têm ditongos orais e,
a azul, as que têm ditongos nasais.
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20
Cavalinho de pau
2 Preenche o quadro classificando as palavras quanto
ao número de sílabas. Observa o exemplo.
RECORDA E APLICA A divisão silábica/monossílabos/dissílabos/polissílabos
1
constituídas por sílabas. Lê os versos seguintes:
«Vai a galope o cavaleiro e sem cessar
galopando no ar sem mudar de lugar.
E galopa e galopa e galopa, parado,
e galopa sem fim nas tábuas do sobrado.»
Afonso Lopes Vieira,
Poesia portuguesa para crianças, Girassol
1.1 Preenche o quadro fazendo a divisão silábica e a contagem do número
de sílabas de algumas palavras do poema. Observa os exemplos.
Palavras Monossilábicas Dissilábicas Trissilábicas Polissilábicas
sem X
mudar
galopa
sobrado
galopando
Palavras Sílabas
sem sem 1
mudar mu.dar 2
galopa
sobrado
galopando
de sílabas de algumas palavras do poema. Observa os exemplos.
Ainda te lembras?
Monossílabos são
palavras com uma
sílaba.
Dissílabos são
palavras com duas
sílabas.
Trissílabos são
palavras com três
sílabas.
Polissílabos são
palavras com mais
de três sílabas.
Ainda te lembras?
Uma sílaba é um fonema ou
um conjunto de fonemas que se
pronunciam numa única emissão
de voz. A sílaba tem sempre uma
vogal, que é o seu núcleo.
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
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21
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
APLICA
1 Completa o quadro com palavras do poema
da página anterior.
APRENDE
Nas palavras do quadro, as sílabas estão separadas
por um ponto e a sílaba tónica está circundada.
Palavra Divisão silábica Classificação Sílaba tónica Classificação
galopando ga.lo.pan.do polissílabo pan grave
dissílabo
tá esdrúxula
aguda
monossílabo
ra
Palavras Sílaba tónica Classificação
galopa ga.lo.pa grave
cessar ce.ssar aguda
tábuas tá.bu.as esdrúxula
mau mau aguda
lugar lu.gar aguda
fim fim aguda
vai vai aguda
sobrado so.bra.do grave
Aprende!
As palavras em que
a sílaba tónica é a última
são palavras agudas.
As palavras em que
a sílaba tónica é a
penúltima são palavras
graves.
As palavras em que
a sílaba tónica
é a antepenúltima
são palavras esdrúxulas.
Classificação
Aprende!
A sílaba tónica é a
sílaba que se pronuncia
com mais intensidade.
As sílabas átonas são
as restantes sílabas
das palavras.
1
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
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22
1 Lê o título do texto. Que tipo de texto te parece que vais ler?
Sabes o que é um congresso? Investiga na Internet.
O que é para ti um herói? Tens algum herói preferido? Explica porquê.
O congresso mundial dos heróis
dos contos infantis
Um dia destes, encontrei caído na rua um papel que
mudava de cor quando se lhe tocava, e em que li, em letras
garrafais — maiores do que garrafais! — o anúncio do
Primeiro Congresso Mundial dos Heróis dos Contos Infantis.
Julguei, ao princípio, tratar-se de uma brincadeira. Mas,
quando nos dias seguintes, vi o mesmo anúncio reproduzido nos
jornais, e o ouvi na Rádio, e o vi e ouvi na Televisão, convenci-me
de que era verdade e de que essa reunião ia realizar-se […].
E, embora eu não fosse um herói de nenhum conto infantil,
o assunto interessava-me e decidi ir ao congresso.
Comecei por arranjar, com um papel de prata […], uma
estrela de cinco pontas que era, como se dizia no tal papelucho,
o emblema dos congressistas. […] Já se vê que, pelo sim pelo não,
e uma vez que ia fazer-me passar por dragão ou génio ou príncipe
encantado, ou coisa parecida, o melhor era eu ir preparado
com uma habilidadezinha, para o que desse e viesse. À falta
de melhor, comprei uma caixa com estalinhos de Santo António.
No dia combinado, dirigi-me para a Encruzilhada dos Mil
Caminhos. Fui logo encontrando muita «gente» conhecida.
As fadas, então, faziam bicha pela estrada, muitas delas, já
estafadas com certeza, apoiadas na sua varinha. Outras, mais
felizes, ainda haviam arranjado boleia na vassoura de alguma
bruxa. Cada congressista, à medida que chegava, entregava
a sua estrela ao porteiro-anão, dizia o nome e fazia uma
habilidade das suas para provar que ali não havia intrujice… […]
Adolfo Simões Müller,
Sola sapato rei rainha e outras histórias,
Editorial Verbo, 1986 (texto com supressões)
Vocabulário
Escreve no teu
caderno as
palavras do texto
cujo significado
não conheces
e procura-as
no dicionário.
O texto ?
ANTES DE LER… vamos conversar
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1
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
1 Estás de acordo com a afirmação seguinte? Justifica a tua resposta com frases
do texto.
«Um dia o menino encontrou um papel mágico.»
2 Assinala com uma significado da expressão «letras garrafais».
A. Letras em forma de garrafa.
B. Letras do tamanho de garrafas.
C. Letras muito grandes.
3 O Congresso dos Heróis realizava-se com frequência? Justifica a tua resposta.
4 Como foi feita a publicidade para o congresso, ou seja,
que meios de comunicação foram utilizados?
5 Formula as perguntas para as respostas.
P.:
R.: Uma estrela de cinco pontas.
P.:
R.: Era a sua habilidade para poder entrar no congresso.
6 Qual é a tua opinião sobre algumas das fadas do texto?
7 Os participantes daquele congresso seriam todos mágicos?
Justifica a tua resposta.
8 Este texto é um excerto de uma história. A que parte da história pertence:
à introdução, ao desenvolvimento ou à conclusão?
Justifica a tua resposta.
9 Há contos infantis que conheces em que os heróis
têm alguns conflitos entre si. Dá alguns exemplos.
10 Escolhe um herói de uma história infantil que
conheças e conta, num texto de 15 linhas, a última
das suas aventuras.
Não te esqueças de planificar o teu texto aplicando
o que aprendeste sobre os elementos e a estrutura
da narrativa (ver pp. 14 e 15).
No texto há quatro palavras
esdrúxulas. Identifica-as
e circunda-as.
As palavras agudas nem sempre
são acentuadas graficamente.
Sublinha no texto cinco palavras
agudas.
Classifica quanto à sílaba tónica
as palavras do último parágrafo
do texto.
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24
1 Observa com atenção os sinais abaixo apresentados.
Conversa com os teus colegas e professor sobre a sua importância e função.
Identifica alguns dos locais onde encontras estes sinais.
1 Observa com atenção os símbolos usados na marcação de livros de uma biblioteca
escolar.
A. B. C. D.
Dicionários Ciência Histórias juvenis Aventura
E. F. G.
Livros infantis Histórias maravilhosas Poesia, teatro, lengalengas
H. I. J.
Eu e os outros Banda desenhada Livros-jogos, passatempos
1.1 Por que razão é importante que os livros de uma biblioteca estejam
classificados por temas?
1.2 Assinala com uma o grupo de livros que aconselharias a um menino que
precisasse de fazer um trabalho para Estudo do Meio.
1.3 Circunda os símbolos dos livros destinados aos mais novos.
2 Estás de acordo com os símbolos escolhidos para a classificação dos livros?
Justifica a tua resposta e, se assim o entenderes, apresenta outras sugestões.
ANTES DE LER… vamos conversar Os símbolos
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo
1
Unidade
25
3 Que símbolo da página anterior utilizarias para classificar os livros seguintes?
A. Inventariar as necessidades:
— Que tipo de livros existem para identificar?
— Que outras informações são necessárias para
um bom funcionamento da biblioteca?
B. Definir a forma do símbolo (circular, triangular, quadrada
ou outra).
C. Testar o tamanho do símbolo (alguns símbolos têm
de ser vistos à distância, outros não).
D. Escolher um tipo de letra e, de preferência, simples
e legível.
E. Escolher um horário de utilização da biblioteca.
F. Criar um regulamento (conjunto de regras) para a tua
biblioteca.
G. Elaborar uma folha de registo para a requisição de livros.
Livro 1
Livro 6
4 Em trabalho de grupo, organiza a biblioteca da tua sala de aula ou da tua casa.
Para isso, tens também de elaborar um projeto de símbolos, além de outras ações.
Segue a planificação apresentada.
Livro 4
Livro 3
Livro 2
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2
Unidade
26
Minha querida família
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo 27
«Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família.»
Benjamin Franklin
1 Conversa com os teus colegas sobre este tema e regista
as respostas no teu caderno diário.
Consideras a família uma riqueza? Porquê?
O que sentes quando estás em família?
Que atitudes e comportamentos esperamos de quem vive
numa família?
Achas que há um membro da tua família que tem um papel
mais importante? Quem? Explica porquê.
2 Observa a imagem, responde às questões e regista
as respostas no teu caderno diário.
A que atividades se dedicam os membros desta família?
Esta é uma situação que tu já viveste com a tua família?
Qual foi o teu papel?
Observa esta imagem e faz uma ilustração pensando
na tua própria família.
3 Debate com os teus colegas o significado dos
seguintes provérbios:
«A família não se escolhe.»
«Coisas de família em família devem ficar.»
V
a
m
os
pesquisar
OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE
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28
Sola sapato rei rainha
O rei e a rainha de Bazalicão poderiam considerar-se
as pessoas mais felizes deste mundo se o filho deles, muito
bonito e muito bondoso, não tivesse um nariz enorme, um nariz
com 7 quilómetros, 594 metros e 37 centímetros, isto é,
um nariz com mais de légua e meia de comprimento! Assim, o Luís
(era o nome dele) estava no seu palácio muito bem sentadinho,
e o nariz saía pela janela e ia por ali fora, transpondo vilas e até
rios, como se fosse uma ponte… […] Por um triz, o nariz do Luís,
se tivesse mais 23 centímetros, passava as fronteiras do reino
e entrava no país vizinho. Aquilo era quase uma autoestrada!
Um dos engenheiros de Bazalicão chegou mesmo a lembrar que
se deitasse o príncipe de papo para o ar, de forma que os melhores
equilibristas do país, trepando pelo nariz do príncipe, conseguissem
chegar à Lua e alugassem o Quarto Crescente, dada a falta
de casas que havia no reino. Mas teve de se desistir da ideia
porque a ponta do nariz esburacou o Céu e desatou a chover
a potes… Fez-se logo um remendo com uma nuvenzinha.
Passados dias, o pobre Luís quis dar um passeio.
E foi então, ao pôr do Sol, fora do palácio real, com o nariz
apoiado em mais de cinco mil pajens que marchavam uns
atrás dos outros com as mãos no ar, que se deu o grande
desastre. O nariz atravessou a fronteira e, zás!, o rei
do país vizinho deu logo ordem, perante aquela invasão,
para que amarrassem a ponta do nariz. Assim se fez,
mas sem grande êxito, porque o príncipe soltou um
1 Lê o título do texto.
Pela leitura do título consegues perceber qual é o tema do texto? Porquê?
O título é o início de uma lengalenga. Procura-a na Internet e declama-a.
2 Observa a imagem.
Descreve as figuras da imagem. Há alguma particularidade
que tenha atraído a tua atenção? Qual?
Vocabulário
Procura no dicionário
o significado
das palavras do texto
destacadas a azul.
ANTES DE LER… vamos conversar O texto narrativo
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo
enormíssimo espirro, talvez porque lhe fizessem
cócegas no nariz, e tudo fugiu a sete pés.
Aquilo, porém, não ficou por ali, pois com o espirro levantou-se
uma terrível tempestade que levou pelos ares muitos telhados e fez
com que os navios da armada real quebrassem as amarras
e seguissem ao Deus-dará! […]
O rei, é claro, viu que era preciso tomar medidas. Estas medidas
não eram de comprimento, relativas ao tamanho do nariz.
Era preciso tomar medidas, quer dizer tomar providências, arranjar
uma solução para o caso. E mandou chamar então os Mágicos
Reais, Sabe-Tudo, Sabão-Real e Sabichão-Mor, que, pouco depois,
se apresentavam no palácio, com mil salamaleques […].
— Senhores Mágicos — disse-lhes o rei. — Ponham à prova
a sua sabedoria e digam-me qual é o processo de encurtar
o nariz do príncipe Luís.
— Cortar? — perguntou o Sabão-Real, que era um pouco
surdo.
— Encurtar, disse eu! Este curtar é com u e não
com o… — disse o Sabichão-Mor. […]
Os Mágicos tinham magicado! E então, no
meio do maior silêncio, o Sabichão-Mor declarou:
— Majestade: acabamos
de ler nos astros que é preciso
ir ao mar, numa pulga,
buscar sardinha para
o príncipe Luís…
Adolfo Simões Müller,
Sola sapato rei rainha
e outras histórias,
Verbo, 1986 (texto adaptado
com supressões)
29
2
Unidade
Aprende!
O hífen (-) pode
ser usado para
ligar duas palavras,
formando uma
nova palavra.
Por exemplo,
«deus-dará».
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30
Sola sapato rei rainha
3 O nariz do Luís era um nariz gigante para o qual se imaginavam os serviços mais
estranhos. Estás de acordo com esta afirmação? Justifica dando exemplos do texto.
4 Imagina qual será a razão pela qual o nariz do príncipe Luís cresceu tanto.
Explica-a e compara as tuas conclusões com as dos teus colegas.
5 Parece-te que o Luís tinha uma vida fácil? Porquê?
6 Ordena as frases de 1 a 6 de acordo com o sentido do texto.
A. O príncipe, um dia, decidiu passear.
B. Fizeram cócegas e o resultado foi um enorme espirro.
C. A ponta do nariz foi amarrada como castigo.
D. E uma enorme tempestade se formou logo ali.
E. O nariz tinha de ser sempre apoiado por criados.
F. O governante do país vizinho não gostou quando a ponta do nariz do Luís
atravessou a fronteira.
7 O que imaginas que pensariam os habitantes de Bazalicão sobre o seu príncipe?
8 Há quem diga que, em Bazalicão, o povo chamava aos mágicos os três «Sás».
Consegues perceber porquê? Explica.
1 Por que razão os reis de Bazalicão não se consideravam
pessoas muito felizes?
1.1 E o príncipe seria feliz? Explica porquê.
2 Assinala com uma as afirmações verdadeiras e falsas.
V F
Uma nuvem tapou um buraco que o nariz fez no céu.
O príncipe era bonito e amigo de todos.
O nariz do Luís media mais de 8000 metros.
Depois do espirro do Luís, formou-se uma tempestade.
A proposta era cortar o nariz do príncipe.
TRABALHAMOS A LEITURA
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31
O nosso querido príncipe
é curioso e endiabrado.
Está sempre a meter o nariz
onde .
Tenho a janela aberta
para arrefecer o caldo.
Entrou o nariz do príncipe
fico com o caldo .
9 Formula as perguntas para as respostas.
P.:
R.: Para encontrar uma solução para o caso.
P.:
R.: Apresentaram-se ao rei com mil salamaleques.
10 No texto pode ler-se que o rei e a rainha de Bazalicão
poderiam considerar-se as pessoas mais felizes deste
mundo se o filho não tivesse um nariz enorme.
Completa as frases seguintes pensando nos teus desejos.
A. Eu podia considerar-me a pessoa mais se .
B. Eu podia considerar-me a pessoa mais se .
11 Assinala com uma a hipótese que explica o significado da expressão
«chover a potes».
A. Caem potes do céu. C. Cai água dos potes.
B. A chuva cai em abundância. D. Chove há poucos dias.
12 O povo de Bazalicão gostava muito de fazer quadras, que cantava, acerca
do nariz do príncipe. Completa as que se seguem.
2
Unidade
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
A diferença
1. Conversa com os colegas sobre o tema «O valor da diferença no meu mundo».
2. Regista as conclusões a que chegaram.
3. Procura informações sobre crianças que vivem em culturas (modos de vida) diferentes daquela
em que vives e realiza um trabalho de grupo com colagens de imagens e as suas legendas.
13 Constrói tu agora uma quadra sobre o príncipe.
O
u
v
e
e
c
ompreende
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32
Sola sapato rei rainha
2 A palavra «marquesa» pode ter dois significados:
marquesa — título de nobreza; feminino de marquês.
marquesa — mesa onde se deitam os doentes para serem examinados; maca.
2.1 Escreve duas frases com a palavra «marquesa» nas quais sejam utilizados
os seus dois sentidos.
2.2 Como se chamam as palavras que têm a mesma grafia, mas significados
diferentes?
3 No texto «Sola sapato rei rainha» há duas palavras homófonas.
Escreve duas frases em que incluas essas palavras.
4 Os bazaliquianos ou bazaliquenses eram os habitantes de Bazalicão.
Como se chamam os naturais ou habitantes de:
1 As palavras «rei» e «rainha» representam títulos de nobreza.
Sublinha no quadro nomes relativos a títulos da nobreza.
conde duque barão grão-duque avó infante
condessa princesa tia duquesa marquês viscondessa marquesa
príncipe visconde sogra cavaleiro baronesa imperador genro
Lisboa Leiria Castelo Branco Setúbal
Porto Funchal Santarém Évora
Coimbra Faro Viana do Castelo Braga
Circunda no texto os nomes
dos três mágicos. Explica o que
têm os três nomes em comum.
V
a
m
o
s
p
e
s
quisar
5 Relaciona as expressões apresentadas em baixo com os seus significados.
A. Dar com o nariz na porta. 1. Mostrar desagrado.
B. Meter o nariz onde 2. Encontrar a porta
não é chamado. fechada.
C. Torcer o nariz. 3. Ser indiscreto.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
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33
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
2
Unidade
Completa a regra.
No fim de cada palavra, alguns sons que se leem da mesma maneira escrevem-se
de maneira diferente: ás ( ) e az ( ); ês ( )
e ez ( ); is ( ) e iz ( ); ós ( ) e oz ( );
us ( ) e uz ( ).
Conclusão
ás
az
ês
ez
ós
oz
us
uz
RECORDA E APLICA Os sons ás/az/ês/ez/is/iz/ós/oz/us/uz
1 «Nariz — Luís — triz — país» são palavras do texto que confirmam que o som is,
no fim de uma palavra, pode ter duas grafias. Faz uma lista de palavras terminadas
em «is» e «iz».
1.1 Agora faz um poema com rimas em «is» e «iz».
Exemplo:
Porque o rei assim quis
foi, ainda em pequenino,
o príncipe a Paris.
Chegou num dia o nariz
e no seguinte o petiz!
1.2 O mesmo acontece com as palavras Tomás/capataz;
freguês/cortez; nós/foz; adeus/luz, por exemplo.
Preenche a tabela seguindo os exemplos anteriores.
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
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34
PLANIFICA
Um texto de opinião é um texto em que, de forma resumida, alguém manifesta a sua
opinião sobre uma obra (livro, filme, exposição, etc.). Num texto de opinião, é necessário
resumir a obra para depois fazer a sua crítica, dando e justificando a sua opinião.
1 Observa as várias etapas que deverás seguir para fazeres um texto de opinião
do texto «Sola sapato rei rainha».
Sola sapato rei rainha
TRABALHAMOS A ESCRITA O texto de opinião
Identificação
do texto
Título: «Sola sapato
rei rainha».
Autor: Adolfo Simões
Müller.
Editora: Verbo.
Apreciação crítica
O texto revela muita
imaginação e sentido
de humor: há muitas
situações estranhas
e trocadilhos. Desta
forma o autor
desperta o interesse
do leitor. (cont.)
Biografia do autor
Nasceu em Lisboa,
em 1909. Foi jornalista
e trabalhou na rádio.
Escreveu livros para
crianças, contos e peças
e adaptou à BD algumas
obras clássicas. (…)
Apreciação crítica (cont.)
O texto é importante do
ponto de vista da formação
pessoal e social pois
transmite valores como,
por exemplo, o direito à
diferença.
Resumo
O príncipe tinha o
nariz tão grande que
atravessava o reino.
O rei chamou
os mágicos para
tentarem encurtar
aquele nariz. (…)
Recomendação
Depois de lida
e criticada a obra,
deve indicar-se
para quem poderá
ter interesse,
de acordo com
a idade, sexo ou
preferências.
D E F
A B C
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35
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
AGORA ESCREVE...
1 Tomando como modelo o exemplo da página anterior, escreve um texto de opinião
para a história do texto da página 8, «O Gigante Egoísta».
2
Unidade
D E F
A B C
2 Apresenta oralmente o teu texto de opinião na aula, mas não te esqueças
de algumas regras fundamentais para uma boa apresentação:
— mostra-te seguro e confiante;
— coloca bem a voz e articula bem as palavras falando de forma clara;
— utiliza um vocabulário que todos possam compreender;
— tenta ser expressivo para despertares o interesse e a atenção
dos teus colegas;
— não te repitas.
2.1 No final, debate com os teus colegas a opinião que apresentaste, com a qual
algum poderá não concordar. Prepara previamente alguns argumentos para
discutir opiniões, ideias diferentes das tuas que penses que possam surgir.
Identificação
do texto
Apreciação crítica
Biografia do autor
Apreciação crítica (cont.)
Resumo
Recomendação
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36
O tempo no jardim
Estavam um velho e uma velha
Sentados
Num banco de um jardim
À luz da tarde
A conversar:
— Lembras-te, Maria? Há quantos anos foi
Que viemos para este bairro?
— Eu sei lá, José! Já nem tem conta…
O vento repousava nas árvores do jardim
Espreguiçado
E os pássaros quase adormeciam
E uma lagartixa parou no chão admirada
Não sei de quê
E as flores dos canteiros ensonados pendiam das corolas
E os meninos parados no meio do escorrega
Sem gritar
Calados
O baloiço vazio
No ar suspenso
— Que horas são, Maria?
— Já é tarde…
Ambos se deram as mãos
Enrugadas, quase frias
E os meninos olhavam admirados calados
O que é que os meninos sabiam?
Matilde Rosa Araújo,
Mistérios, Livros Horizonte, 1988
1 Que tipo de pessoas pode passar muito do seu tempo nos jardins?
Porquê?
2 Observa a imagem
principais do poema?
Ainda te
lembras?
Uma rima é a
repetição dos sons
finais de dois
ou mais versos.
Este poema tem
rimas? Porquê?
ANTES DE LER… vamos conversar O texto poético
Pesquisa no dicionário o significado
dos nomes «idoso» e «ancião».
Circunda as palavras do poema
que podes substituir por qualquer
uma destas duas.
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37
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
EXPLORAMOS O POEMA
37
5 Achas que o José e a Maria tiveram uma vida em comum? Porquê?
6 Parece-te que o José e a Maria continuam a gostar muito um do outro?
Sublinha o verso do poema que te permite chegar a essa conclusão.
7 Os meninos olhavam admirados. Porquê? O que sabiam?
8 Circunda as palavras do quadro que exprimem o que sentiste ao leres o poema.
V
a
m
o
s
d
e
clamar
2
Unidade
1 Quais foram as palavras do poema que mais te despertaram
a atenção? Porquê?
2 Qual é o tema do poema?
2.1 Por que razão a autora terá escrito um poema sobre este tema?
3 Quem são as personagens principais deste poema: os velhos
ou os meninos? Justifica a tua resposta.
4 Preenche o quadro para registares os vários momentos do poema.
Personagens O que faziam? Onde? Quando?
José e Maria
Os meninos
Os pássaros
O vento
A
As
calma amizade respeito arrogância
tristeza tranquilidade amor admiração
8.1 Escolhe uma dessas palavras e justifica a tua escolha.
9 Escreve um poema com quadras que contem a história do poema.
363826 026-043_U2.indd 37 18/03/13 12:54
38
O tempo no jardim
APRENDE Os acentos gráficos
Os acentos gráficos assinalam sempre a sílaba tónica
nas palavras.
As palavras esdrúxulas têm sempre acento gráfico.
As palavras graves têm acento gráfico quando
terminam em l, n ou r.
As palavras agudas têm acento gráfico quando
terminam em a, e, o, em ou ens.
Os acentos gráficos são os seguintes:
O acento agudo indica a vogal tónica aberta.
O acento circunflexo indica a vogal tónica fechada.
O acento grave só se usa quando existe uma contração: à, àquele, …
APLICA
1 Circunda as palavras do quadro (que são todas agudas)
e acentua-as, se for necessário.
sal fe seu bone mel so nu
pastel paz jornal dar re mau chimpanze armazens
2 Pesquisa em vários textos e circunda palavras graves: com acento gráfico;
terminadas em l/n/r; em i/u; em ditongo; em vogal nasal.
3 As palavras esdrúxulas têm uma característica que as distingue das graves e das
agudas. Qual é? Faz uma lista de palavras esdrúxulas e afixa-a na tua sala.
U2P14H1
Acento grave (`) Acento agudo (´) Acento circunflexo (ˆ)
às
àquele
avó
família
Júlia
alguém
parabéns
avô
Ângela
porquê
lâmpada
Atenção!
O til (~) não
é um acento, mas
sim um sinal
auxiliar de escrita.
Ainda te lembras?
Palavras agudas
— a sílaba tónica
é a última.
Palavras graves
— a sílaba tónica
é a penúltima.
Palavras esdrúxulas
— a sílaba tónica
é a antepenúltima.
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
363826 026-043.indd 38 21/05/13 11:07
39
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
APRENDE A pontuação
Lê o texto e repara nos sinais de pontuação.
APLICA
1 Pontua corretamente o texto seguinte:
Avó posso ir comprar pão Tenho tanta fome Que horas são
São horas de jantar E o jantar é muito bom sopa de legumes
almôndegas de carne puré de batata e salada
Ai, ai Tão bom avó Mas o pão Apetece-me tanto
Cada sinal de pontuação tem uma função na escrita e na leitura.
Ponto de
interrogação
?
Indica uma
pergunta.
Vírgula
,
Separa
elementos
de uma
enumeração
e marca uma
pausa.
Reticências
…
Marcam a
interrupção
de uma fala
deixando a ideia
inacabada.
Travessão —
Introduz uma
fala.
Ponto final
.
Separa períodos
ou parágrafos
ou assinala
o final de um
texto.
Dois pontos :
Introduzem
uma fala, uma
explicação
ou uma
enumeração.
Ponto de
exclamação
!
Separa períodos
ou parágrafos
ou assinala
o final de um
texto exprimindo
admiração.
Ponto
e vírgula
;
Indica uma
pausa longa.
Não pode
terminar uma
frase.
— Avô, contas-me uma história? Daquelas que são
assim como eu vou dizer: com muitos heróis, vilões,
princesas, bruxas, fadas e duendes? São tão emocionantes! — pediu a Margarida.
— Tu nunca te cansas, minha querida, de ouvir este velhote rabugento;
és tão tonta… — respondeu o avô.
Aprende!
Os sinais de
pontuação são sinais
gráficos que ajudam
a organizar o texto.
2
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
363826 026-043_U2.indd 39 18/03/13 12:54
40
1 Lê o título do texto.
Conheces alguns nomes parecidos com estes?
O que têm de diferente em relação aos nomes que conheces?
Seguindo o exemplo, cria nomes para ti e para os teus colegas.
João-Flor e Joana-Amor
[…] Mano-Caracol tinha um chapéu: uma campainha azul
que lhe ficara enfiada nos pauzinhos, certa vez, quando passeava
numa trepadeira em flor. Sentiu-se tão elegante que nunca mais
o tirou. Aquele chapéu azul dava-lhe um ar diferente e chamavam-lhe
por isso: João-Flor.
Mana-Caracol levava a vida a suspirar, como se estivesse
apaixonada, tinha uma pequena mancha castanha em forma de
coração na parte superior da casca e o seu nome era: Joana-Amor.
João-Flor era um caracol muito viajado: já fora até à parte
mais alta duma laranjeira — que é um sítio onde poucos caracóis
se atrevem —, passeara, depois, agarrado numa folha de couve
e, por um triz, não ia sendo comido em cozido à portuguesa.
Em seguida, naufragara num alguidar de lavar hortaliças mas,
felizmente, fora atirado para um campo de relva verde […].
Cansado de ser importante e de conhecer lugares tão
perigosos […], decidiu ir visitar a irmã Caracol-Joana-Amor
e ficar a viver perto dela.
Foi um encontro muito bonito e estiveram quatro dias e quatro
noites a conversar, a matar saudades, pois a Joana-Amor nunca
saíra do mesmo sítio porque tinha vertigens e era muito medrosa.
Combinaram então nunca mais se separar e ficarem juntos
para sempre no tronco castanho, rugoso e antigo, da sua amiga
árvore, longe de tudo o que fosse confusão, barulho.
E longe, também, de certa vizinhança perigosa,
como patos e galinhas que muito apreciavam um
caracolzinho — ou dois caracoizinhos —
descuidados. […]
Maria Rosa Colaço, Aventuras de João-Flor e Joana-Amor,
Plátano Editora, 1984 (texto com supressões)
ANTES DE LER… vamos conversar A fábula
V
a
m
o
s
r
e
lembrar
363826 026-043_U2.indd 40 18/03/13 12:54
2
Unidade
4 Com qual dos caracóis te identificas mais? Justifica.
5 Porque era especialmente perigosa aquela folha de couve onde o caracol passeava?
6 Volta a ler o texto e ordena de 1 a 4 as aventuras de João-Flor.
A. Mergulhou num alguidar. C. Passeou nas folhas de uma couve.
B. Subiu a uma laranjeira. D. Foi viver com a irmã.
7 O que levou João-Flor a decidir ir viver com a irmã?
8 Qual é a frase do texto que nos indica que os dois irmãos não se viam há muito tempo?
9 Que «vizinhança perigosa» podia perturbar a segurança dos caracóis? Porquê?
10 Por que razão os irmãos consideravam a árvore uma amiga?
11 Como se chama uma história em que são atribuídas características
humanas aos animais?
12 Planifica e escreve um diálogo entre os irmãos
caracóis num texto com 15 linhas.
No fim faz a sua revisão e verifica se a acentuação
e a pontuação estão corretas.
TRABALHAMOS A LEITURA
João-Flor Joana-Amor
Características
físicas
Características
físicas
Características
psicológicas
Características
psicológicas
1 Qual é o grau de parentesco que une João-Flor e Joana-Amor?
2 A que deviam os dois caracóis os seus nomes?
3 Preenche o quadro e faz a caracterização das duas personagens com base
na informação do texto.
Reescreve a segunda frase do
texto, substituindo o ponto final
por um ponto de interrogação.
O texto continua a ter o mesmo
sentido? Porquê?
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42
1 Repara que este texto está numerado. Em que situações já leste
textos como este? Qual é o objetivo da numeração?
textos como este? Qual é o objetivo da numeração?
Ainda te lembras?
Um texto instrucional
tem o objetivo de ajudar
o leitor a realizar uma
tarefa com sucesso.
Por isso, é organizado
em partes bem
marcadas: material
e instruções, que são
uma ação ou um
conjunto de ações que
devem ser seguidas na
ordem proposta.
1 Lê o texto com atenção para aprenderes um truque
de magia.
A magia dos dados
Material: Três dados grandes iguais.
Instruções:
1. Pede ajuda a alguém da assistência.
2. Mostra os dados.
3. Diz ao teu ajudante para baralhar os dados
e empilhá-los enquanto tu estás de costas.
4. Vira-te para a plateia e diz que vais adivinhar a soma
dos valores das faces escondidas dos dados.
5. Observa as faces visíveis dos dados, faz
as contas mentalmente e diz o resultado.
6. Tira os dados um a um e pede ao teu assistente
que te ajude a somar os valores das faces ocultas.
Nota: O segredo deste truque é que a soma dos
valores das faces opostas de um dado é sempre 7.
Quando três dados são colocados uns sobre
os outros, têm cinco faces ocultas. Somando
o número dessas faces com o número da face
de cima do primeiro dado, resultará sempre 21.
Depois, é só subtrair a 21 o valor da face
de cima do primeiro dado.
Por exemplo, se o valor da face de cima
do primeiro dado for 4, então,
a soma dos valores das faces
ocultas será 17, pois
21 – 4 = 17.
www.tvcultura.com.br/x-tudo, acedido em 8 de abril de 2010,
Buriti, Português 4, Moderna, 2011 (adaptado)
ANTES DE LER… vamos conversar O texto instrucional
V
a
m
o
s
reler
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43
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
2
Unidade
4 Prepara-te muito bem para apresentar este número de magia à tua família ou aos
teus colegas. Ensaia com cuidado algumas vezes antes de o apresentares, para
que tudo corra da melhor forma.
5 Escreve um outro truque de magia que saibas seguindo o modelo do texto
que estudaste.
Título
O nome do truque
de magia sobre o qual
o texto vai tratar.
Primeira parte
Material necessário
para a realização
da magia.
Segunda parte
Instruções para a
realização da magia
diante do público.
Terceira parte
Explicação
ou solução sobre
a magia.
Partes do texto Conteúdo Localização no texto
2 Nas apresentações de magia, há sempre um ambiente
de mistério e, muitas vezes, alguém da plateia
é convidado a participar na realização de uma tarefa.
2.1 Sublinha as instruções do texto da página
anterior que ajudam a criar esse ambiente.
2.2 Qual será a intenção do mágico ao chamar
alguém da assistência?
3 Completa o esquema com a planificação deste tipo de texto
com o nome de cada uma das partes que o formam.
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3
Unidade
44
Em segurança
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo 45
1 O que está retratado nesta imagem? Dialoga com os teus
colegas e com o teu professor sobre o que vês na imagem.
Regista, no teu caderno, as conclusões a que chegarem.
2 Com a ajuda do teu professor, organiza a informação
recolhida num cartaz, que poderão expor na sala de aula.
Completem a informação que necessitam fazendo uma
pesquisa na Internet ou em livros.
3 Conta uma história na sala de aula a partir da imagem.
4 Organiza com os teus colegas um estojo de primeiros
socorros para ficar sempre acessível na sala de aula.
OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE
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46
A homenagem aos Pés
Inventão está sentado à cabeceira da mesa; na outra
cabeceira, os Pés. À volta da mesa, cadeiras vazias.
INVENTÃO: Eu não iria longe sem os meus Pés,
seja-lhes feito o elogio devido.
(Embora com eles nunca daqui tenha saído…)
— Mas podia ter corrido o mundo de lés
a lés se não tivesse sido feito sentado
e calhasse estar para aí virado…
A minha cabeça é que pensa e, no entanto,
os meus Pés ao pé dela são um espanto:
como estão parados não é preciso muito
para se porem a par do assunto!
Por isso, aproveitando a dita paragem,
lhes preparei uma grande Homenagem!
Convidei os meus sapatos, as minhas meias,
os atacadores das botas, as botas, os chinelos,
fui à prateleira das toalhas e convidei-as,
fui ao armário dos sabonetes convencê-los;
limpei as sapatilhas, tirei as sandálias da gaveta,
falei aos patins, aos pedais da bicicleta,
à amiga alcatifa, à passadeira, ao tapete…
Mandei comprar bolos, limonada, sorvete,
fiz uma festa enorme, um jantar, um banquete!
— Mas esqueceram-se todos de aparecer!
Os meus Pés nem sabem onde se hão de meter!
Para os Pés: Desculpem lá. Ó Pés,
não apareceu ninguém!
1 Lê o título do texto.
Parece-te que os nossos pés merecem uma homenagem? Porquê?
Explica como seria uma homenagem tua aos teus pés. O que farias?
Como farias?
ANTES DE LER… vamos conversar O texto dramático
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PÉS: Admirávamo-nos era se aparecesse alguém!
Estamos habituados a andar sempre sós,
vivemos cá em baixo, ninguém se lembra de nós!
Ainda por cima fechados dentro de sapatos…
Vá lá que saímos à noite! Estamos muito gratos…
INVENTÃO (Aflito.): Os meus Pés estão tristes,
que hei de fazer?
Que posso fazer para os alegrar?
Fazer-lhes cócegas, pôr-me a dançar?
Contar-lhes histórias para os entreter?
De súbito, entram Meninos descalços a cantar:
MENINOS: Pés todos têm, sapatos alguns só;
vivam os Pés que nos levam passo a passo,
embora cheios de pó,
embora cheios de cansaço!
Muitos têm carro, muitos mais não;
vivam os Pés que nos levam pelas estradas
à procura de trabalho, à procura de pão,
à procura das coisas desejadas!
Refrão
Vivam os Pés que com pezinhos de lã
se põem a pé logo pela manhã!
Os Pés que vão a pé para a escola,
e que pulam, e que bulem, e que jogam à bola,
e que voltam para casa, e que vão aos recados,
e que à noite vão para a cama tão cansados!
Os Pés que com pezinhos de lã
se põem a pé na outra manhã!
Manuel António Pina,
O inventão,
Edições Asa, 2003
Ainda te
lembras?
O refrão é a parte
de uma música que
se repete várias
vezes.
O refrão reflete
muitas vezes
o tema da canção.
3
Unidade
Quais são os sinais de pontuação
mais utilizados no texto?
Relembra o que estudaste sobre
a pontuação e diz por que razão
são utilizados no texto estes sinais.
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48
1 Qual é a personagem principal deste texto? Justifica a tua resposta.
2 Que parte do corpo será o Inventão?
3 Qual é a ligação que, no poema, se estabelece entre a Cabeça e os Pés?
4 Porque será que o autor chamou Inventão a uma das personagens do texto?
4.1 Que outro nome achas que poderia ter? Justifica a tua resposta.
5 Recorda a festa de homenagem que o Inventão preparou e completa o quadro seguinte.
A homenagem aos Pés
6 Além dos convites, que outros preparativos fez o Inventão para a festa?
7 Apesar de bem preparada, a festa não correu bem. Porquê?
8 Tenta encontrar uma explicação para o facto de os convidados não terem
comparecido na festa de homenagem aos Pés.
9 Os Pés acabam por ser homenageados. Diz por quem e de que forma.
10 Se os teus pés pudessem escolher, prefeririam andar descalços ou «fechados
dentro de sapatos»? Justifica a tua resposta.
11 Escolhe uma parte do teu corpo a que prestarias homenagem com uma festa.
Explica a tua escolha.
12 Que convidados gostarias de levar à tua festa?
Faz um quadro como o do exercício 5.
Convidados Razão do convite
Sabonetes Porque lavam os Pés.
TRABALHAMOS A LEITURA
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49
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
3
Unidade
13 Elabora as perguntas para as seguintes respostas.
P.:
R.: Foram as crianças.
P.:
R.: O Inventão ficou muito aflito.
14 A quem pertencem os Pés referidos nos seguintes versos do texto?
«Os Pés que vão a pé para a escola,
e que pulam, e que bulem, e que jogam à bola,
e que voltam para casa, e que vão aos recados.»
15 Escreve um texto de cerca de 15 linhas com um dos títulos
sugeridos abaixo.
«Pés todos têm, sapatos alguns só.» ou «Pezinhos de lã.»
Pode ser um texto poético, narrativo, ou dramático.
Segue as regras de planificação que já conheces,
de acordo com o tipo de texto que escolheres.
A utilidade
1. Já alguma vez pensaste na utilidade e no valor dos pequenos objetos que te facilitam
a vida? Dá exemplos de alguns.
2. Já te aconteceu desejares muito qualquer coisa e depois de a conseguires nunca mais
lhe dares importância nenhuma?
3. O que poderás fazer aos objetos inúteis que tens em casa? Poderão ser úteis a outras pessoas?
4. Debate estas questões com os teus colegas.
5. Com a ajuda do professor e dos encarregados de educação, organiza com os teus colegas
uma «Feira de Bugigangas» e troquem brinquedos e outros objetos.
O
u
v
e
e
c
ompreende
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50
A homenagem aos Pés
1 Sublinha a expressão sinónima de cada uma das seguintes expressões
do texto.
Andar pelo mundo perdido.
A. «Correr o mundo de lés a lés.» Viajar por todo o mundo.
Viajar pelo mundo a correr.
Os pés com botinhas de lã.
B. «Com pezinhos de lã.» Andar com passos pesados.
Andar sorrateiramente.
2 Relaciona as frases por meio das letras, como no exemplo.
A. Duas da manhã e ainda estás a pé? C Ir e vir rapidamente.
B. Pôr de pé esta obra não é fácil. Estar acordado.
C. Vais num pé e vens no outro. Estão todos zangados.
D. Está tudo em pé de guerra. Organizar.
E. O José meteu os pés pelas mãos. Estar desconfiado.
F. O professor está de pé atrás. Atrapalhar-se.
3 Reescreve as frases seguintes substituindo as expressões sublinhadas
por palavras da família da palavra «pé».
A. O clube organizou uma excursão a pé até ao rio.
B. Já colocaram a base onde vai ficar a estátua?
C. Olha, na areia ficaram as marcas das patas
do cão.
D. A senhora que arranja os pés está de férias
este mês.
4 Lê as frases e circunda as palavras homófonas.
A. «Eu não iria longe sem os meus pés.»
B. «A centopeia tem cem patas.»
4.1 Escreve frases com outras palavras homófonas.
5 Escreve oito palavras com as letras da palavra «pedestal».
Não pode haver letras repetidas na mesma palavra.
Exemplo: seta.










Ainda te
lembras?
Palavras
homófonas são
palavras que se
leem do mesmo
modo, mas com
grafias e significados
diferentes.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
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51
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
RECORDA E APLICA g/j/ge/gi
1 Sublinha no texto «A homenagem aos Pés» as palavras com a letra g.
2 Circunda no texto as palavras com a letra j.
3 Em que palavras a letra g tem o som j? Escreve-as.
4 Em que palavras a letra g não tem o som j? Escreve-as.
5 Completa as palavras com g ou com j.
a uda incana cora em fri ideira
ornal in eção con elado ustiça
oelho no ento inástica uventude
eleira re ião eração avali
6 Forma palavras com as sílabas do quadro usando ge ou gi.
con ra la fa dor ri ma no lei
ra le ne ral lo ti na ne ro so
má te co a gan ta te do
3
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
7 Circunda os sufixos das palavras, como no exemplo.
7.1 Escreve frases com algumas destas palavras.
aragem aterragem ladroagem amostragem bandidagem secagem
A letra g tem o som j quando está antes das vogais e .
Escreve-se com g o sufixo -agem.
Conclusões
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52
A homenagem aos Pés
TRABALHAMOS A ESCRITA Escrita criativa
PLANIFICA
Proposta — Letra obrigatória
1 Lê o poema.
H
Oh! Que horror!» Exclama Helena
com histérico formal:
«Heitor da Horta, o meu homem,
com herpes no hospital!...
Nem cochicho, nem cachucho,
nem chícharo, nem chicharro
lhe deixa entrar para o bucho
aquele doutor masmarro.
António Feliciano Castilho,
Método Castilho,
Imprensa Nacional, 1853 (adaptado)
2 A letra que «comanda» este poema é o h.
Para escrever um texto com letra obrigatória,
ou seja, em que todas as palavras (ou quase todas)
tenham a letra obrigatória escolhida, devem
seguir-se várias etapas de planificação:
a) Escolher a letra obrigatória;
b) Fazer uma lista de palavras com essa letra;
c) Redigir o texto, que pode ser em prosa
ou em verso, fazendo primeiro um rascunho;
d) No final, confirmar sempre…
… o título, …
… a ortografia, …
… a pontuação, …
… se se respeitou a regra da letra obrigatória.
e) Por fim, passar o texto a limpo.
Ainda te lembras?
A letra h…
… usa-se no início de
certas palavras
embora não se leia.
… usa-se para formar
os dígrafos lh, ch e nh.
… usa-se em certas
interjeições: Ah!, Oh!,
Bah!, Hum!, etc.
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53
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
3
Unidade
V
a
m
o
s
a
o
computador
AGORA ESCREVE...
Proposta — Letra proibida
1 Lê o poema.
No Jardim Diabólico havia
certo mágico infernal:
a todos, ali entrando,
metia medo abissal.
Logo dali velozes
corriam os infelizes
não se atrevendo a voltar,
com medo de terrores ferozes.
Assim se passaram mil anos,
o mágico fez-se velhinho.
Mais mil se passaram,
e o mágico cansado de estar sozinho.
E assim decidido,
com toda a magia e arte,
transforma-se em passarinho:
bate as asas e parte!
Luísa Pinto (inédito, adaptado), 2012
2 Consegues descobrir qual é a letra proibida (a vogal) neste poema?
3 Escreve uma história usando a regra da letra proibida. Escolhe uma vogal, que será
a tua letra proibida.
Atenção! Há vogais que são mais difíceis, pois são utilizadas em mais palavras.
a) Primeiro, pensa bem na história que vais contar;
b) Depois, decide qual é a vogal proibida que vais escolher;
c) Redige o teu texto usando todas as técnicas de planificação
que já aprendeste. No final, não te esqueças de fazer
a revisão ortográfica e da pontuação.
4 Escreve um texto com duas letras proibidas.
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54
Boa noite, passarinho
— Boa noite, passarinho,
onde é que tu vais dormir?
— Vou dormir num ramo verde
com o luar a luzir.
— Boa noite, passarinho,
onde é que tu vais sonhar?
— Vou sonhar no bosque verde
tão verde à luz do luar.
— Boa noite, passarinho,
estás cansado de voar?
— Escondo a cabeça na asa
e já posso descansar.
— Boa noite, passarinho,
não dormes dentro de casa?
— Se eu poiso num ramo verde
e o lençol é minha asa?
Matilde Rosa Araújo,
Mistérios,
Livros Horizonte, 1988
1 Observa a imagem e lê o título do poema.
Já alguma vez refletiste sobre o local onde dormem os pássaros?
Preocupas-te com eles quando chove ou está muito vento?
Sabes o que algumas espécies de pássaros fazem para fugir do frio?
Reescreve a primeira quadra do poema
com os verbos que fizerem sentido
no futuro do indicativo.
ANTES DE LER… vamos conversar O texto poético
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1 Completa o quadro escrevendo uma palavra-chave relativa a cada estrofe do poema.
Repara no exemplo.
EXPLORAMOS O POEMA
3
Unidade
1.ª estrofe
2.ª estrofe Sonhar
3.ª estrofe
4.ª estrofe
2 Onde costumava dormir o passarinho do poema?
3 Parece-te que é um pássaro selvagem ou um pássaro de gaiola?
3.1 Sublinha os versos do poema que justificam a tua resposta.
4 Descreve o ambiente em que o passarinho vivia.
5 Reescreve em prosa a estrofe que conta como descansava o passarinho.
6 Parece-te que os pássaros que vivem em gaiolas conseguem sonhar como os que
vivem em liberdade?
7 «— Vou sonhar no bosque verde
tão verde à luz do luar.»
Para sonhar precisamos de dormir?
Justifica a tua resposta.
8 Escolhe quatro rimas do poema
e sublinha-as.
8.1 Constrói um poema com as rimas
que sublinhaste.
9 Lê a obra «Mistérios», de Matilde Rosa Araújo.
9.1 Faz uma apresentação do livro à turma, com a voz bem colocada
e usando um vocabulário simples e adequado.
9.2 Prepara perguntas para fazeres aos teus
colegas depois das suas apresentações. No poema que escreveste,
sublinha os ditongos.
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56
Boa noite, passarinho
1.1 Completa as frases seguintes.
As palavras «Gerês», «João» e «Bernardo» designam pessoas e lugares
determinados. Por isso, chamam-se nomes .
As palavras , , , , ,
, , e referem-se a membros
que fazem parte de uma espécie. Por isso, chamam-se nomes comuns.
2 Sublinha no poema «Boa noite, passarinho» todos os nomes comuns
3 Completa a frase seguinte.
A palavra «bando» refere-se a um conjunto
de entidades do mesmo tipo e por isso é um
nome comum .
4 Lê os nomes coletivos seguintes e completa
as respetivas palavras, de modo a obteres o conjunto
de seres que corresponde a cada um.
bando a magote p
arquipélago i matilha c
cáfila c cardume p
vara p turma a
constelação e frota n
elenco a enxame a
«O João foi ao parque do Gerês e levou um
livro e uns binóculos. O livro era para ler a
história «O bando de pardais ataca de novo»
ao seu amigo Bernardo, que tinha partido
os óculos, e os binóculos eram para observar
todos os pássaros que havia naquela floresta.»
nomes comuns
Ainda te lembras?
Os nomes comuns
coletivos (ou nomes
coletivos) designam
conjuntos de seres ou
de objetos que pertencem
a um mesmo grupo.
RECORDA E APLICA Os nomes comuns, comuns coletivos e próprios
1 Lê o texto seguinte e observa as palavras sublinhadas.
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Ainda te lembras?
Os nomes próprios
designam pessoas, animais,
lugares ou objetos únicos.
Os nomes comuns
designam seres e objetos.
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57
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
APRENDE Os nomes: flexão (variação) em género, número e grau
Copia o diagrama para o caderno e estuda-o.
Os nomes são palavras que podem flexionar (variar) em:
Género
masculino Ex.: amigo, cão
feminino Ex.: amiga, cadela
Número
singular Ex.: amigo, cão
plural Ex.: amigos, cães
diminutivo Ex.: amiguinho, cãozinho
Grau normal Ex.: amigo, cão
aumentativo Ex.: amigão, canzarrão
APLICA
1 Completa o quadro seguinte.
Aprende!
O grau aumentativo
exprime uma ideia
de grandeza, mas
transmite também
a ideia de desagrado.
Por exemplo:
carantonha.
Aprende!
O grau diminutivo
exprime uma ideia
de pequenez, mas
transmite também
afetividade. Por
exemplo: mãezinha.
3
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
mão pássaro boca trabalho rapaz
nariz cabeça mulher casa rapariga
2 Escreve as palavras seguintes no grau aumentativo e no grau diminutivo.
Nome Plural Feminino
professor
ator
embaixador
padeiro
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58
1 O que sabes sobre o tema a que se refere o título do texto?
2 Já ouviste falar em epidemias? Sabes o que são?
3 Sabes o nome de algumas doenças epidémicas que ainda
afetam muitos povos?
A peste negra
1 No reinado de D. Afonso IV, Portugal sofreu
a maior calamidade do século: a peste negra.
2 A peste negra foi uma epidemia terrível que se espalhou pela
Europa e matou entre metade e dois terços
da população. Ninguém sabia ao certo como se transmitia
nem conhecia tratamentos eficazes. […]. Qualquer pessoa podia
apanhar peste, independentemente da idade, do sexo, da raça. […]
3 Os cientistas atuais […] sabem que a peste negra é provocada
por uma bactéria a que deram o nome de Pasteurella pestis.
Essa bactéria vivia no estômago ou no sistema circulatório
da pulga. A pulga alojava-se no pelo dos roedores, com preferência
pelas ratazanas pretas. A doença transmitia-se ao ser humano
pela mordedura das pulgas.
4 Naquele tempo, como a medicina estava pouco desenvolvida,
as pessoas pensavam que a peste era um castigo enviado por
Deus. Para terminar com o flagelo, os padres aconselhavam que
se rezasse muito e que as pessoas se arrependessem dos pecados.
Além disso, os cristãos tentavam proteger-se usando imagens
e relíquias de santos. […]
5 Os médicos, que tinham o nome de físicos, procuravam
explicações mais racionais para a doença mas nunca descobriram
que a origem estava nas pulgas dos ratos. […]
6 Em Portugal, a família do rei escapou à peste negra. A única
que contraiu a doença foi a princesa Leonor, que tinha casado
com o rei de Aragão. Faleceu em Exerica.
José Mattoso, Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada,
No Reino de Portugal, História de Portugal (Volume II),
Editorial Caminho, 1994 (adaptado com supressões)
ANTES DE LER… vamos conversar O texto informativo
que ainda
Vocabulário
Copia do texto as
palavras que desconheces
e procura o seu
significado no dicionário.
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TRABALHAMOS A LEITURA
3
Unidade
1 Depois de leres as informações sobre os autores e o nome da obra,
explica que tipo de texto é este.
2 Investiga em que século reinou D. Afonso IV.
3 O que foi a peste negra? Pesquisa consultando livros
ou a Internet para saberes porque ficou assim conhecida.
4 Por que razão as pessoas daquela época tinham muito medo
de adoecer com a peste negra?
5 Qual era o animal que transmitia a doença?
5.1 O que transmitia ele aos seres humanos que fazia com que
estes adoecessem?
6 Procura informação sobre o que é uma bactéria.
6.1 Que instrumento é preciso para observar uma bactéria?
6.2 Naquele tempo já existiria tal instrumento?
7 Comprendes agora por que razão na Idade Média, a época da peste negra, nem
mesmo os médicos (físicos) poderiam chegar à conclusão de que a doença se devia
à transmissão da Pasteurella pestis? Justifica a tua resposta.
8 Corrige as frases seguintes de acordo com o texto.
A. «A medicina era uma ciência muito desenvolvida, à época.»
B. «Os padres aconselharam as pessoas a manterem-se em casa.»
C. «Em Portugal, toda a família real morreu com peste negra.»
D. «A neta de D. Afonso casou com o rei de Espanha.»
9 Parece-te que as condições de higiene, nessa época, facilitaram que a doença
se espalhasse por toda a Europa? Porquê?
10 Escreve uma história que se passe na Idade Média.
Investiga sobre os costumes e usos dessa época,
para que o teu texto tenha sentido.
Planifica o teu texto aplicando o que aprendeste
sobre elementos e estruturas da narrativa.
Circunda no texto os nomes com
inicial maiúscula e explica, em
cada caso, por que razão
começam com letra maiúscula.
Como se chamam estes nomes?
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60
1 Sabes o que é um resumo?
2 Em que situações já tiveste de fazer um resumo?
PLANIFICA
1 Ler primeiro o texto para compreender o seu sentido global.
2 Fazer uma nova leitura para sublinhar as ideias e os factos
mais importantes.
3 Escrever uma frase-síntese de cada parágrafo.
AGORA ESCREVE...
1 Prepara o resumo do texto «A peste negra» cumprindo
as etapas que estão registadas no quadro seguinte,
que vais preencher.
Preparação do resumo
Fazer a leitura global do texto.
Fazer uma nova leitura para sublinhar as ideias principais.
Escrever uma frase-síntese para cada parágrafo.
Parágrafo 1:
ANTES DE LER… vamos conversar
Aprende!
Uma frase-síntese
é uma frase que
resume o sentido
de um parágrafo
ou de uma ideia.
Ler primeiro o texto para compreender o seu sentido global.
Fazer uma nova leitura para sublinhar as ideias e os factos
Aprende!
Um resumo é um
texto que apresenta
as ideias e os
factos principais
de um outro texto
mais longo,
de forma reduzida e
pela mesma ordem.
O resumo
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61
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
3
Unidade
O menino transparente
Era uma vez um menino transparente. Como ninguém conseguia
vê-lo, era muito perigoso, para ele, sair à rua.
Por outro lado, podia divertir-se, no seu prédio, a fazer cócegas
e outras partidas marotas aos seus vizinhos.
Um dia, …
Luísa Pinto (inédito, adaptado)
2 Prepara-te para fazeres o resumo do texto a partir das frases-síntese,
cumprindo as seguintes regras:
a) Construir bem as frases;
b) Utilizar uma linguagem clara e concisa;
c) Incluir apenas o essencial;
d) Não utilizar o diálogo;
e) Não transcrever frases do texto original;
f) Não repetir ideias;
g) Assegurar-se de que o tamanho do resumo não excede metade
ou uma terça parte do texto original.
3 Começa por fazer um rascunho do teu resumo. Depois, verifica se o resumo
cumpre as regras que aprendeste.
a) O resumo contém as ideias principais do texto?
b) Respeitaste as ideias do autor?
c) Evitaste pormenores que não são necessários?
d) Depois de leres o rascunho do resumo, pareceu-te que estava
de acordo com o texto?
4 Lê o texto seguinte e desenvolve a história aumentando o número de
acontecimentos e descrevendo-os com mais pormenores. Podes também
acrescentar mais personagens e caracterizá-las.
4.1 Escreve a tua história no computador e ilustra-a.
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4
Unidade
62
Com os outros
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo 63
1 Que época do ano está retratada nesta imagem?
Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre
o que vês na imagem, registando no caderno:
Quais são as cores mais utilizadas e qual é razão da sua
utilização?
O que estão as pessoas a fazer?
2 Que outro nome é possível dar à noite de Natal?
3 Em que mês e em que estação do ano se festeja o Natal?
4 Como sabes, no Natal, é habitual trocarmos presentes.
Qual foi o presente de Natal de que mais gostaste?
Aponta, no caderno, as suas características principais
(cor, forma e tamanho, por exemplo) e depois descreve-o
aos teus colegas;
Expõe com clareza as razões que te levam a preferir este
presente.
OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE
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64
Em casa do Pai Natal
Nem quatro dias faltam para o Natal.
— E tanto que fazer ainda — suspira a Rodolfa.
Está no armazém, rodeada por torres de livros,
montanhas de bicicletas, bonecas em pirâmides, caixas
de jogos encasteladas.
— Nem quatro dias! Três e meio. E o Pai Natal, em vez de
ler as cartas e apartar os presentes, põe-se a ver televisão e a jogar
jogos no computador e a dormir sonecas. Há tempo, diz ele.
O Pai Natal aparece à porta do armazém.
— O que é que tu estás para aí a resmungar Rudi? —
pergunta, a abotoar o seu bonito casacão vermelho.
— Nada, nada! Vai sair, Pai Natal?
— Então não te lembras? Não me digas que te esqueceste
da festa de Natal dos Correios! Onde andas com essa cabeça?
— Festa de Natal? Tinha-me esquecido. Mas não posso ir.
— É pena. É o que dá deixar tudo para as últimas.
A Rodolfa engole em seco e até se engasga com a indignação.
— Glup, glup. Pai Natal! Pai Natal!
— Rudi, o teu problema — diz o Pai Natal — é que te
preocupas demasiado. Põe os olhos em mim.
A Rodolfa tira os óculos e fixa um olhar de rena
injustiçada no Pai Natal.
— E os presentes? — diz ela. — Sim, e as entregas
na noite de 24 de dezembro?
1 Lê o título do texto. Imaginas o que se passará em casa do Pai Natal
na véspera de Natal?
2 E em tua casa? Também se festeja o Natal? Se sim, conta aos teus colegas
como são os preparativos da festa de Natal (com quem passas a consoada,
o que costumam comer, a que horas abrem os presentes, …).
ANTES DE LER… vamos conversar O texto narrativo
Vocabulário
Procura
no dicionário
o significado
das palavras
destacadas a azul.
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BLOCO 1 Viajar no meu mundo
— Segue o meu exemplo e não te preocupes — diz
o Pai Natal […].
Faltam quatro minutos e vinte e cinco segundos
para a partida dos trenós com as prendas.
Todos os trenós da frota da empresa Pai Natal e Cia
Ilimitada estão estacionados à porta do número 25 na Alameda
das Prendinhas. As renas, enfeitadas com colares de azevinho
e sinos dourados, e já a postos, tagarelam. […]
— Tudo a postos? — diz o Pai Natal, aparecendo à porta […].
— Tudo a postos — diz a Rodolfa.
O Pai Natal sobe para o primeiro trenó, senta-se, pega nas
rédeas e vai para dizer: «Avancemos», quando o trenó do carteiro
trava de repente ao seu lado.
— Pai Natal! Pai Natal! Correio de última hora! […]
Olha de relance para a assinatura: Rena Rodolfa do Polo
Norte. E então é que ri! Ri tanto, tanto, tanto, que tomba
do trenó e se rebola pela neve. […]
Depois levanta-se, sacode a roupa e pisca o olho ao
carteiro. Ambos olham para a Rodolfa, que tem o nariz ainda
mais vermelho do que é costume, e riem, riem, riem. […]
— Tudo a postos? — volta a perguntar o Pai Natal.
— Tudo a postos! — responde a rena Rodolfa, ainda um
pouco embaraçada, mas já com o seu presente pendurado
nas hastes.
Os sinos das renas badalam, ouve-se uma canção festiva
e as risadas do Pai Natal fazem estremecer as vidraças
das casas a toda a volta.
— Ho ho ho ho ho ho! A caminho! — diz ele.
— Ho ho ho ho ho ho! Feliz Natal!
Ana Saldanha,
O Pai Natal preguiçoso e a Rena Rodolfa,
Caminho, 2004 (adaptado com supressões)
65
4
Unidade
Vamos ler
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66
Em casa do Pai Natal
1 A época de Natal será uma época de repouso para o Pai Natal
e os seus colaboradores? Justifica a tua resposta.
2 Ordena as frases de 1 a 7 respeitando a sequência
dos acontecimentos na história.
A. A rena Rodolfa sente-se injustiçada pelo Pai Natal.
B. Nem quatro dias faltam para o Natal.
C. As renas partem finalmente com o Pai Natal a desejar
um Feliz Natal a todos.
D. Rodolfa esqueceu-se da festa de Natal dos Correios.
E. O carteiro entrega ao Pai Natal uma carta de última hora.
F. Rodolfa está no armazém muito atarefada.
G. O Pai Natal rebola de tanto rir.
3 Assinala com uma a opção correta de acordo com o texto.
«Prendinhas» é o nome…
A. … de uma rena. C. … de uma menina.
B. … de um cão. D. … de uma rua.
4 Parece-te que o Pai Natal está muito ansioso com a aproximação do dia de Natal?
Justifica a tua resposta com frases do texto.
5 De acordo com o texto, assinala com uma as afirmações verdadeiras.
A história passa-se…
A. … na praia.
B. … entre os dias 21 e 24
de dezembro.
C. … em casa da rena Rodolfa.
D. … no n.º 25 da Alameda
das Prendinhas.
E. … no inverno.
F. … no dia 25 de dezembro.
G. … em casa do Pai Natal.
Quais são as onomatopeias que
encontras no texto «Em casa
do Pai Natal»? Circunda-as.
Cria outras para a rena e para
os sinos das renas.
TRABALHAMOS A LEITURA
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67
4
Unidade
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
O altruísmo
O altruísmo é a capacidade de nos dedicarmos aos outros sem
esperarmos uma recompensa.
1. Com a colaboração do teu professor, dos teus colegas e da família,
organiza um debate sobre a importância do altruísmo hoje, em Portugal.
O
u
v
e
e
c
ompreende
6 O Pai Natal morava na «Alameda das Prendinhas, n.º 25».
Parece-te que o nome da alameda e o número
da porta têm algum significado? Explica qual.
7 Por que razão a Rodolfa se sentiu injustiçada pelo Pai Natal?
8 O que fez o Pai Natal rir tanto ao ponto de cair do trenó?
9 Porque será que tal situação provocou um ataque de riso ao Pai Natal?
10 Consideras que a Rodolfa é egoísta? Justifica a tua resposta.
11 Imagina que a Rodolfa se esquecia de entregar a sua carta ao Pai Natal.
Acreditarias que, se assim fosse, ela ficaria mesmo sem presente? Porquê?
12 De que forma nos diz a autora do texto que o Pai Natal ri muito, mesmo muito?
13 Concordas com o título do texto? Porquê?
13.1 Dá-lhe outro título que consideres adequado.
14 Com alguns colegas, pesquisa na Internet e em livros e faz um «roteiro
gastronómico» dos pratos típicos da época de Natal das diferentes regiões do País.
14.1 Alarguem a pesquisa a outros países onde se comemore esta festa religiosa.
15 Vai à biblioteca da tua escola e procura, pelo menos, três histórias de Natal.
De cada uma delas, retira algumas(uns)…
a) … personagens. b) … lugares. c) … acontecimentos.
15.1 Agora, «mistura» tudo e inventa uma nova história. Lê-a aos teus colegas.
Vamos fazer
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68
Em casa do Pai Natal
1 Preenche o quadro seguinte com palavras que usarias para fazeres uma
apresentação oral sobre o Natal.
2 Completa as frases com as expressões do quadro.
A. A Sofia a dançar é .
B. O réu foi condenado a uma dura .
C. Achas que dele resolve alguma coisa?
D. Não ir lá agora.
E. A do pavão é linda.
F. Vou na mesma, de não entrar.
3 Completa os quadros seguintes com sinónimos retirados do texto
«Em casa do Pai Natal».
prendas
rabujar
recordas
cai
chifres
vidros
responde
deita-se
último
lembrado
primeiras
chegada
4 Completa os quadros seguintes com antónimos retirados
do texto «Em casa do Pai Natal».
Ainda te
lembras?
Sinónimos
são palavras
com significados
semelhantes.
Antónimos
são palavras
com significados
opostos.
Nomes Verbos Adjetivos
presépio, dar, frio,
uma pena
pena
vale a pena
sob pena
pena
ter pena
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
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69
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
RECORDA E APLICA br, gr, pr, tr, vr, …
1 Lê em voz alta e repete três vezes estes trava-línguas.
2 Treina em grupo a leitura deste outro trava-língua.
Está o céu estrelado?
Quem o estrelaria?
Quem o estrelou,
grande estrelador seria.
3 Copia do texto da página 64 as palavras com
grupos consonânticos: br, gr, pr, tr, vr, …
4 Agora, escreve um trava-língua com algumas
dessas palavras que copiaste.
5 Completa as palavras com grupos consonânticos.
imo imeiro la ar io
ente abalho con a io
ente mos ar ilus ação i eja
azer ão co e pala a
6 Completa o quadro com mais palavras.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Bagre branco, branco bagre.
pre prenda,
per perceber,
fra frango,
far farto,
dra Drácula,
dar guardar,
Ainda te lembras?
Os grupos consonânticos
são grupos de consoantes
juntas sem nenhuma vogal
pelo meio.
Um trava-língua
é um jogo verbal
em que se tenta dizer
com rapidez várias
palavras com muitas
sílabas difíceis de
pronunciar, ou com
sílabas formadas com
os mesmos sons, por
uma ordem diferente.
4
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
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70
PLANIFICA
1 Lê com atenção o texto seguinte.
Em casa do Pai Natal
TRABALHAMOS A ESCRITA Escrever uma história a partir de uma notícia
Um Natal diferente em Vila Viva
Em Vila Viva, este Natal ficou marcado por uma grandiosa
campanha de solidariedade, promovida por uma associação local.
Após uma recolha de donativos, a que toda a população aderiu, esta
associação organizou uma gigantesca ceia de Natal e uma distribuição
de brinquedos destinadas aos mais pobres.
2 Que tipo de texto acabaste de ler?
3 Responde às questões do quadro com informações do texto. Repara que
as perguntas são aquelas a que todas as notícias devem responder.
O quê?
Quem?
Quando?
Onde?
Como?
Porquê?
AGORA ESCREVE...
1 Observa a imagem para, a partir dela, escreveres
uma notícia.
1.1 Faz a planificação da notícia, copiando para o caderno
o quadro acima apresentado e preenchendo-o
de acordo com a informação que recolheste
na observação da imagem.
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71
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
2 Transforma a notícia que leste na página anterior numa história. Imagina tudo o que
ela não diz, seguindo as várias etapas de planificação, que se apresentam de seguida.
1.ª Preenche o quadro seguinte, que te auxiliará na planificação da introdução
do teu texto.
4
Unidade
2.ª Agora, planifica a estrutura do teu texto preenchendo o quadro seguinte.
3.ª Faz um rascunho do texto. Assim poderás alterar ou melhorar
algum aspeto depois de fazeres uma leitura atenta.
4.ª Depois, passa o texto «a limpo» no teu caderno ou corrige-o no computador.
5.ª Planifica a ilustração do texto que escreveste, respondendo às questões:
a) A ilustração mostrará uma imagem de conjunto ou um pormenor de uma cena?
b) Vais desenhar todas as personagens ou apenas algumas?
c) A imagem reproduzirá uma cena especial da história ou o espaço onde
se passa a maior parte da ação?
d) Precisas de alguma informação para desenhares a ilustração? Qual?
e) Que cor dominante vais utilizar na ilustração?
Introdução Situação inicial
Desenvolvimento
(enredo)
Os vários
episódios
Conclusão
Situação final
ou desenlace
do texto. Assim poderás alterar ou melhorar
Ainda
te lembras?
Recorda o que
é a estrutura
de um texto
narrativo
na página 14.
Personagem
principal
Características físicas
Características
psicológicas
Personagens
secundárias
Características físicas
Características
psicológicas
Espaço
Tempo
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72
História antiga
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia
Porque um dia,
O malvado, só por ter o poder de quem é rei,
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu,
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no Inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga,
Antologia poética,
Edição do autor, 1981
1 Que tipo de texto será este? Como sabes?
2 Observa a imagem. És capaz de identificar esta personagem? Justifica.
Vocabulário
Procura no dicionário
os vários significados
da palavra destacada
a azul.
Qual dos significados
se adapta melhor
à frase do texto?
ANTES DE LER… vamos conversar O texto ?
V
a
m
o
s
reler
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Atenção!
Estrutura
o teu poema
em estrofes
e procura que
os versos
rimem.
73
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
1 Onde e quando se passa esta história?
2 O poeta descreve o rei como sendo feio.
Mas o que o tornava verdadeiramente assustador?
3 O que leva o poeta a dizer que o rei não tinha coração?
4 Segundo o poeta, o rei tinha alguma razão importante
para mandar matar as crianças? Explica a tua resposta.
5 Que animal foi utilizado na fuga para salvar o menino?
6 Relê com atenção o excerto do poema destacado a vermelho
e assinala com uma a opção correta.
O burrinho fugiu para…
A. … um caminho velho. C. … uma estrada secundária.
B. … o deserto. D. … uma praia.
7 Escreve verdadeiro (V) ou falso (F) à frente de cada afirmação, de acordo
com o poema.
Ao referir-se a «Esse palmo de sonho», o autor refere-se…
A. … à casa nova que quer comprar. C. … a um menino pequenino.
B. … a uma praia paradisíaca. D. … a um oásis no deserto.
8 Já ouviste falar do menino a que se refere o poema? Como se chama?
9 A quem pertenciam «aquelas mãos de sangue»?
O que significa esta expressão?
10 Porque será que o poeta deu ao poema aquele título?
11 Dá um novo título ao texto.
12 Escreve sete adjetivos que estejam relacionados com
o significado que o Natal tem.
12.1 Escreve um poema sobre o Natal em que uses
esses adjetivos, para o enviares a um amigo,
num cartão de Boas Festas.
EXPLORAMOS O POEMA
73
4
Unidade
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74
História antiga
RECORDA E APLICA Os determinantes
1 Relê o texto «História antiga» e completa as expressões abaixo
com as palavras que estão antes dos nomes.
rei dia
gente palmo
pequenito mundo
malandro mãos
casa trenó
2 Completa o quadro seguinte.
Natal vai ser Natal especial. Os avós, que há
tanto tempo não vejo, vêm passar dias connosco.
Gosto tanto dos avós!
Eles são velhinhos tão queridos! Contam-me histórias
maravilhosas e brincam muito comigo.
avó ensina a mãe a fazer bolos maravilhosos.
Relê o texto «História antiga» e completa as expressões abaixo
Ainda te lembras?
Determinantes são
palavras que vêm
quase sempre antes
do nome e que ajudam
a determinar a que
nome nos referimos.
3 Completa o texto seguinte com os determinantes apropriados.
Os
determinantes
podem pertencer
a diferentes
subclasses
Artigos
definidos o,
indefinidos um,
Determinantes
possessivos meu,
demonstrativos este,
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
4 Reescreve o texto mas substituindo alguns determinantes que escreveste
por outros que também se adaptem ao texto.
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75
BLOCO 1 Viajar no meu mundo
RECORDA E APLICA
1 Lê as frases seguintes.
A. Eu recebi três chocolates.
B. O meu irmão recebeu o dobro dos chocolates
que eu recebi.
C. Dei um terço dos meus chocolates à minha
prima Luísa.
1.1 Completa a frase.
As palavras destacadas no texto acima, ,
e , designam-se por quantificadores numerais, porque
.
da piza está
pintado.
O saco vermelho tem
dos chocolates
do saco azul.
A árvore de Natal
tem bolas.
Ainda te lembras?
Os quantificadores
numerais indicam a
quantidade dos elementos
que são designados
pelos nomes e podem ser:
cardinais, multiplicativos
ou fracionários.
2 Completa o quadro que se segue.
3 Observa as imagens. Completa as frases com numerais.
Quantificadores numerais
Cardinais Multiplicativos Fracionários
Três (3) Triplo (x3) Um terço (1/3)
Quádruplo (x4)
Seis (6)
Um décimo (1/10)
4
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
A B C
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76
1 Costumas recorrer à Internet?
2 Quais são as razões principais que te levam
a utilizar esta ferramenta de informação?
PLANIFICA
1 Antes de iniciares uma pesquisa em qualquer
motor de busca da Internet, há algumas
considerações e informações úteis que poderão
facilitar a tua pesquisa:
1.º Deverás saber qual é o objetivo da tua pesquisa (o que pretendes saber).
2.º Procura uma palavra-chave ou uma expressão que num motor de busca da
Internet te permita aceder aos sites que contêm a informação que te interessa.
2 Um dos problemas com que se deparam os internautas é o excesso
de informação, havendo páginas que não têm interesse
e outras que não respondem ao pretendido. Assim:
1.º Ler primeiro os textos de entrada dos sites é uma
boa maneira de saberes que tipo de informação
disponibilizam e qual é a que te pode ser útil.
2.º Deverás ainda assegurar-te de que os sites de onde
retiraste a informação são fiáveis (poderás pedir
a colaboração do teu professor ou de outro adulto).
Poderás ir à página inicial verificar a que instituições
pertencem essas páginas e se tais instituições são
de confiança.
3.º Toda a informação recolhida deve ser selecionada de forma a que
seja possível distinguir a informação essencial daquela que não é tão
importante.
Atenção! A informação importante que recolheres deve ser reescrita com
palavras tuas para poder ser usada nos teus trabalhos.
Atenção!
A Wikipédia é uma
enciclopédia a que
se acede através
da Internet. Como é
construída em conjunto
pelos seus leitores,
o seu conteúdo pode
não ser fiável.
Ainda te lembras?
Quando precisas
de pesquisar
informação sobre
qualquer tema, um
recurso fácil, acessível
e rápido de que
dispões é a Internet.
ANTES DE LER… vamos conversar A Internet
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  • 1. Português Português Português Componentes do projeto: Manual do aluno Fichas de avaliação (oferta ao aluno) Caderno de Educação Literária (oferta ao aluno) Caderno de atividades Livromédia Conforme o novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa MANUAL CERTIFICADO pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu, nos termos da legislação em vigor 4 4 4 4 4 4 ano 4 ano 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 MANUAL CERTIFICADO pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu 11,26 € IVA incluído M a r i a J o s é M a r q u e s e Luísa Pinto Consultora científica: Luísa Solla C. Produto *213010104* 363826 CAPA.indd 1 13/02/17 12:18
  • 2.
  • 4. 2 2 Introdução O manual de Português para o 4.º ano que agora apresentamos resulta de uma estratégia editorial integrada que definimos para o 1º Ciclo. Ao longo de quatro anos letivos, esperamos que esta coleção tenha vindo a despertar nos alunos uma motivação inabalável para a leitura e para a escrita e um inquestionável gosto pelo livro, que certamente os acompanhará e beneficiará ao longo de todo o seu percurso escolar e também durante toda a sua vida de adulto. Estes foram os grandes ideais que nortearam o nosso trabalho. Por eles investimos fortemente no desenvolvimento de materiais didáticos suportados por uma pedagogia que privilegia o recurso a estratégias criativas, diversificadas e motivadoras, capazes de potenciar uma aprendizagem sustentada, consistente e facilitadora de autonomia. Foi critério uma seleção de textos rigorosa, baseada na qualidade literária dos principais autores de literatura infantil e juvenil, nos interesses das crianças a quem o manual se destina e ainda, muito marcadamente, nas recomendações do Plano Nacional de Leitura e nas Novas Metas Curriculares, procurando respeitar o pressuposto incontornável de que a formação de leitores críticos e exigentes só é possível quando se proporciona aos alunos o contacto com autores e obras de reconhecida qualidade. Procurámos trabalhar os recursos literários explorando aprofundadamente todos os domínios da Língua Portuguesa, com um enfoque especial no trabalho de compreensão de textos literários, lidos e ouvidos e, no trabalho de escrita, evidenciando as técnicas de planificação próprias de cada tipologia textual. O aumento progressivo do vocabulário e a insistência no trabalho sobre a ortografia, bem como sugestões de atividades e trabalhos que promovem o debate de ideias e o despontar nos alunos das atitudes e dos valores que formam cidadãos responsáveis, pessoas ativas e conscientes, são também valências que neste manual se trabalham muito aprofundada e consistentemente. Os conteúdos de gramática são sempre apoiados por uma sólida contextualização teórica, consolidada com exercícios de aplicação, refletindo, também eles, um manual em que a organização muito clara é por si própria um fator facilitador do processo de ensino-aprendizagem. É por tudo isto que acreditamos que com este manual os alunos terão ao seu alcance as estratégias pedagógicas necessárias e adequadas que os transformarão nas personagens principais de uma escolaridade de sucesso, tão mais importante num final de ciclo sujeito a provas finais, certamente pautadas pelos mesmos rigor e exigência que este manual impôs a si próprio. As autoras 363826 001-005_Indice.indd 2 18/03/13 12:50
  • 5. 3 Índice Geral TEXTOS E AUTORES TRABALHAMOS A LEITURA TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA TRABALHAMOS A ESCRITA TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 8 12 13 14 16 Pág. 10 6 UNIDADES 1 Unidade Meninos com sorte BLOCO 1 Viajar no meu mundo PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. O Gigante Egoísta Oscar Wilde Texto narrativo O campo lexical e a família de palavras O alfabeto: k, w e y O s, z ou x com som z As vogais Os ditongos Os dígrafos O texto narrativo Planifica 18 20 21 Pág. 19 Cavalinho de pau Alexandre Perafita Texto poético A divisão silábica/ /monossílabos/ /dissílabos/ /polissílabos A sílaba tónica/ /classificação quanto à sílaba tónica 28 22 24 32 33 34 Pág. 30 Pág. 23 Sola sapato rei rainha Adolfo Simões Müller Texto narrativo O congresso mundial dos heróis dos contos infantis Adolfo Simões Müller Texto narrativo Os símbolos Palavras homófonas/ /significados Os sons ás/ /az/ês/ez/ /is/iz/ós/ /oz/us/uz O texto de opinião Planifica 17 As onomatopeias Os sons 2 Unidade Minha querida família 36 42 38 39 Pág. 37 O tempo no jardim Matilde Rosa Araújo Texto poético 40 Pág. 41 João-Flor e Joana-Amor, Maria Rosa Colaço A fábula A magia dos dados Texto instrucional Os acentos gráficos A pontuação 46 54 50 51 52 60 56 57 Pág. 48 Pág. 55 44 3 Unidade Em segurança A homenagem aos Pés Manuel António Pina Texto dramático Boa noite, passarinho Matilde Rosa Araújo Texto poético Palavras homófonas g/j/ge/gi Os nomes comuns, comuns coletivos e próprios Os nomes: flexão em género, número e grau Escrita criativa Planifica Um resumo Planifica 26 58 60 Pág. 59 A peste negra Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães Texto informativo O resumo 64 68 69 70 Pág. 66 62 4 Unidade Com os outros Em casa do Pai Natal Ana Saldanha Texto narrativo Verbos/ /sinónimos/ /antónimos br/gr/pr/tr/ /vr, … Escrever uma história a partir de uma notícia Planifica 72 74 75 Pág. 73 História antiga Miguel Torga Texto poético 76 A Internet Os determinantes Os quantificado- res numerais FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL — 1.º Período 78 363826 001-005_Indice.indd 3 18/03/13 12:50
  • 6. 4 TEXTOS E AUTORES TRABALHAMOS A LEITURA TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA TRABALHAMOS A ESCRITA TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 84 104 112 92 94 100 88 108 89 109 90 110 100 96 117 98 Pág. 86 Pág. 106 Pág. 113 118 Pág. 119 Pág. 93 Pág. 95 82 102 UNIDADES 5 Unidade Queridos animais 6 Unidade Mundo verde PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. História de um papagaio António Torrado Texto dramático Dia 12 Luísa Ducla Soares Texto narrativo A amiga da China Matilde Rosa Araújo Texto poético O peixe risonho António Couto Viana Texto poético A raposa, o galo e o Solidó Alexandre Perafita Texto narrativo (fábula) O aviso e o recado O roteiro e o horário Sinónimos e família de palavras Palavras homónimas e palavras homófonas an/en/in/ /on/un/ /am/em/im/ /om/um g e j O som s escrito com ss, ç, c e no meio das palavras Os adjetivos: qualificativos e numerais 114 116 Pág. 115 Para cada um seu modo de ver António Couto Viana Texto poético Os pronomes Os pronomes pessoais Os graus dos adjetivos A fábula Planifica O mapa da história Planifica O aviso e o recado Planifica BLOCO 2 Viajar no mundo dos animais e das plantas 135 136 120 Os verbos: variação em tempo e em modo Os verbos regulares e irregulares 122 126 127 128 138 Pág. 124 130 Pág. 131 7 Unidade Viajar pelo Espaço Os Zepeninos e nós António Torrado Texto narrativo Bartolomeu marinheiro Afonso Lopes Vieira Texto poético Homens e Reinéis portugueses que desenharam mapas Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Texto narrativo Os sufixos A translinea- ção/Os sons do x/-isar ou -izar 132 134 Pág. 133 Os verbos: variação em pessoa e em número O relatório Planifica A receita Planifica 138 A receita www.comidareceitas.pt Texto instrucional FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL — 2.º Período 140 363826 001-005_Indice.indd 4 18/03/13 12:50
  • 7. 5 TEXTOS E AUTORES TRABALHAMOS A LEITURA TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA TRABALHAMOS A ESCRITA TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 146 182 192 174 150 188 151 189 152 190 178 194 195 176 177 159 Pág. 148 Pág. 186 Pág. 193 Pág. 175 144 180 UNIDADES 8 Unidade No meu 10 Unidade Entre materiais PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. PÁG. A Senhora Duquesa quer leite Alice Vieira Banda desenhada Olha o passarinho! António Torrado Texto dramático O velho e seus filhos Alexandre O’Neil Texto poético No comboio descendente Fernando Pessoa Texto poético Família de palavras/ /Formação de palavras/ /Associação de palavras Campo lexical/ /Prefixos e sufixos Palavras homófonas/ /homógrafas/ /homónimas -am ou -ão 154 156 Pág. 155 Bicicleta de recados Manuel Alegre Texto poético Os tipos de frases A comunicação As formas de tratamento Os constituintes da frase: grupo verbal e grupo nominal As funções sintáticas: sujeito, predicado e complemento direto As frases simples e as frases complexas Expandir um conto Planifica 164 168 169 172 170 171 Pág. 166 162 9 Unidade Tudo para ver A princesa e a ervilha Hans Christian Andersen Texto narrativo Os adjetivos/ /O sufixo -ado A formação do feminino As preposições Os advérbios A banda desenhada Planifica A fábula Planifica O discurso Planifica BLOCO 3 Viajar no mundo dos outros 178 160 Pág. 161 A fatura Maria Alberta Menéres O discurso Todo o material textual transcrito neste projeto foi adaptado ao novo Acordo Ortográfico. FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL — 3.º Período 196 Obras recomendadas pelas Novas Metas Curriculares Obras do Plano Nacional de Leitura 363826 001-005_Indice.indd 5 18/03/13 12:50
  • 8. 1 Unidade 6 Meninos com sorte 363826 006-025_U1.indd 6 18/03/13 12:52
  • 9. BLOCO 1 Viajar no meu mundo 7 OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE 1 Conversa com os teus colegas sobre o tema «Uma biblioteca é um lugar especial», abordando as seguintes questões e registando no teu caderno as conclusões a que chegarem. Por que razão é a biblioteca um lugar especial? Como nos sentimos quando estamos numa biblioteca? O que podemos fazer numa biblioteca? Que comportamentos devemos adotar numa biblioteca? 2 Qual é o papel de um bibliotecário? Consideras importante o seu trabalho para o bom funcionamento da biblioteca? Porquê? 3 Observa a imagem, responde às questões abaixo e regista as respostas no teu caderno. Que atividades diferentes acontecem em simultâneo neste espaço? Se tu estivesses nesta biblioteca, que atividade escolherias? 4 Conversa com os teus colegas sobre o que significa a frase «Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará.» Cícero 363826 006-025_U1.indd 7 18/03/13 12:52
  • 10. 8 O Gigante Egoísta Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças costumavam ir brincar para o jardim do Gigante. Era um lindo e grande jardim, com relva verde muito macia. Aqui e ali, no meio da relva, surgiam bonitas flores, como estrelas, e havia doze pessegueiros que na primavera irrompiam em delicadas flores cor de rosa e pérola, e no outono davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e cantavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus jogos para os ouvirem. «Somos tão felizes, aqui!» — gritavam umas às outras. Um dia, o Gigante voltou. Ele tinha ido visitar o seu amigo ogre da Cornualha e tinha ficado com ele durante sete anos. […] Quando chegou, viu as crianças a brincar no seu jardim. «O que é que vocês estão aqui a fazer?» — gritou ele com voz grossa, e as crianças fugiram. «[…] Eu não permito que ninguém brinque no meu jardim a não ser eu.» Então, construiu um muro alto a toda a volta do jardim e pôs um aviso. QUEM ENTRAR SERÁ CASTIGADO Era na verdade um Gigante muito egoísta. Agora as pobres crianças não tinham lugar para brincar. […] Costumavam vaguear ANTES DE LER… vamos conversar 1 Lê o título. Sabes o que é uma pessoa egoísta? O que pensas de uma pessoa assim? 2 Observa a imagem. Quem será a personagem representada? Como é? 3 Investiga e descobre em que parte do Mundo fica a Cornualha. O texto narrativo Vocabulário Sublinha as palavras do texto cujo significado desconheces e pesquisa-o no dicionário. 363826 006-025_U1.indd 8 18/03/13 12:52
  • 11. 9 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 1 Unidade à volta do muro alto quando as aulas acabavam, e falavam do lindo jardim que estava do outro lado. «Como nós éramos felizes lá.» — diziam umas às outras. Depois veio a primavera, e por todos os campos se viam pequenas flores e passarinhos. Só no jardim do Gigante Egoísta é que ainda era inverno. Os pássaros não estavam interessados em cantar lá, pois não havia crianças, e as árvores esqueciam-se de florir. Uma vez, uma linda flor espreitou para fora da relva, mas quando viu o aviso teve tanta pena das crianças que deslizou para a terra outra vez e deitou-se a dormir. As únicas que estavam contentes eram a Neve e a Geada. […] «Não percebo porque é que a primavera está tão atrasada.» — dizia o Gigante Egoísta, enquanto se sentava à janela e olhava lá para fora para o seu jardim branco e frio — «Espero que o tempo mude.» Mas a primavera não chegou, nem o verão. O outono trouxe fruta dourada a todos os jardins, mas ao jardim do Gigante não trouxe nada. «É muito egoísta.» — disse ele. Assim, lá, ficou sempre inverno, e o Vento Norte, o Granizo, a Geada e a Neve dançavam por entre as árvores em redor. Uma manhã, o Gigante estava deitado na cama, acordado, quando ouviu uma música maravilhosa. […] Então, o Granizo parou de dançar por cima da sua cabeça, e o Vento Norte parou de rugir, e um perfume delicioso chegou até ele através da janela aberta. «Acho que, finalmente, chegou a primavera.», disse o Gigante. Saltou da cama e olhou para fora. O que é que viu? Viu um quadro maravilhoso. Oscar Wilde, As melhores histórias de Oscar Wilde, Edinter, 1991 (adaptado e com supressões) Vamos ler 363826 006-025_U1.indd 9 18/03/13 12:52
  • 12. 10 TRABALHAMOS A LEITURA 1 O Gigante é a personagem principal do texto. Faz a sua descrição. Para isso, preenche o quadro seguinte. O Gigante Egoísta 2 Como era o jardim do Gigante? Faz a sua descrição num pequeno texto. 3 Quem costumava frequentar aquele jardim? Quando? 4 Como se sentiam as crianças naquele jardim? Copia do texto a frase que confirma a tua resposta. 5 «Um dia o Gigante voltou.» 5.1 Voltou de onde? 5.2 Qual foi a razão dessa viagem? 6 Por que razão o Gigante não deixava ninguém entrar no seu jardim? 7 Procura na sopa de letras as palavras que completam o texto e escreve-as. Durante anos o Gigante esteve afastado do seu . Qual não foi o seu quando, ao regressar, verificou que aquele era o preferido das para brincarem quando saíam da . Muito , gritou com tanta que as crianças mais voltaram. Nem as crianças, nem a , nem o . Só lá ficou o . Características físicas Características psicológicas O P A E E G O Í S T A S R L S I Ç L O E Z C E I O C N E O U T A R S M C O V A C T E N I P A S L E I A O E G A A V E A R A L N L A N N E N U N C A O P D Ç T R Q F O R Ç A P O A O A J A R D I M A J S V a m o s conversar 363826 006-025_U1.indd 10 18/03/13 12:52
  • 13. 11 1 Unidade BLOCO 1 Viajar no meu mundo 8 Se o Gigante não tivesse assustado as crianças, a história seria igual? Porquê? 9 O que passaram a fazer as crianças depois de saírem da escola? 9.1 Que sentimento as acompanhava quando davam a volta ao muro do jardim? 9.2 És solidário com aquelas crianças? Justifica a tua resposta. 10 Como é que uma pequena flor demonstrou o seu desagrado pela proibição de as crianças entrarem no jardim? 11 Quem eram os habitantes felizes daquele jardim? Porquê? 12 O que poderiam as crianças fazer para alterar a vontade do Gigante? Apresenta três hipóteses. 13 Reescreve o letreiro que o Gigante afixou no seu quintal, mas acrescentando-lhe uma palavra que altere o seu sentido. 14 Formula duas perguntas sobre o texto. 15 Qual é o significado do sinal […] no texto? Identifica com uma a hipótese correta. A. A personagem está a pensar. B. Uma parte do texto não está escrita; foi suprimida. C. Não tem significado nenhum. 16 O texto termina assim: «O que é que viu? Viu um quadro maravilhoso.» Imagina e descreve esse quadro num texto de 15 linhas. 16.1 Planifica o texto e faz o seu rascunho. Revê-o, corrige-o e passa-o a limpo. O respeito pelos outros 1. A atitude das crianças, ao deixarem de ir brincar para o jardim do Gigante Egoísta, revelou que eram crianças respeitadoras da vontade dos outros. Mesmo sem estarmos de acordo, devemos respeitar a vontade dos outros em relação ao que é seu. Debate com os teus colegas e professor estas ideias. 2. Faz uma apresentação à turma (individualmente ou em grupo) sobre este tema, em que dês exemplos de situações vividas por ti. A importância das relações familiares 1. De que forma é que a importância das relações familiares está presente no texto que leste? 2. Tenta recordar uma situação difícil que tenha acontecido contigo ou com alguém da tua família e que tenha sido ultrapassada devido à ajuda da família. 3. Pensa nos elementos que constituem a tua família mais próxima e no papel e importância de cada um. O u v e e c ompreende 363826 006-025_U1.indd 11 18/03/13 12:52
  • 14. 12 TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO O Gigante Egoísta 2 Com a palavra «jardim» formaram-se palavras compostas ou expressões que designam tipos de jardins, como, por exemplo: jardim público, jardim zoológico, jardim botânico, jardim de infância, … Faz corresponder as expressões seguintes ao seu significado. A. Jardim público 1. Escola frequentada por crianças até aos seis anos. B. Jardim botânico 2. Parque onde se criam várias espécies de animais. C. Jardim zoológico 3. Espaço verde de que todos podem usufruir. D. Jardim de infância 4. Parque onde se criam várias espécies de plantas. 3 Lê, no quadro ao lado, os vários significados de «pérola». 3.1 Circunda o significado de «pérola» que melhor se adapta à frase, no segundo parágrafo do texto. 3.2 O que significam as iniciais s. f.? 4 «O jardim era lindo e grande.» Faz uma lista de outras características que se podem atribuir a um jardim. Podes recorrer ao dicionário. 5 Pesquisa num dicionário o significado das seguintes palavras da família de «jardim»: jardinagem; jardinar; jardineiro; jardinista; jardineira; jardinação. RECORDA E APLICA O campo lexical e a família de palavras 1 Preenche o quadro com palavras do campo lexical da palavra «jardim». Campo lexical de «jardim» Nomes comuns (seres vivos e objetos) Flores, … Nomes comuns (pessoas) Jardineiro, … Verbos Passear, … Adjetivos Tranquilo, … Ainda te lembras? Um campo lexical é um conjunto de palavras relacionadas com uma área, uma realidade ou uma atividade. Uma família de palavras é um conjunto de palavras que têm a mesma origem. Pérola, s. f., glóbulo calcário produzido pelas ostras; pessoa muito bondosa; cor. 363826 006-025_U1.indd 12 18/03/13 12:52
  • 15. 13 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 1 Unidade TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA RECORDA E APLICA O alfabeto: k, w e y/O s, z ou x com som z 1 Existem três letras que pertencem ao alfabeto português e que se empregam em alguns vocábulos de origem estrangeira. São as seguintes: A escrita do som z O s lê-se z quando está entre vogais. Exemplo: «casas». O z lê-se e escreve-se z, por exemplo, quando a palavra provém de um adjetivo. Exemplo: «belo» — «beleza». O x também pode ter o som z. Exemplo: «exercício». Conclusões 1.1 Ordena as palavras seguintes alfabeticamente. karaté windsurf karaoke ketchup yuppie karting web kayak 2 Completa as palavras com s, z ou x. po e poi avam di er e emplo feli es fa er avi o raivo o desli ou delicio o ri adas e ercício K (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao J) K de kit e de Kremlin, de kart e de karaté. Gosto de ketchup no pão e de kiwi com mamão. W (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao V) Se sabes um pouco de inglês, já me viste de certeza. Em Washington sou famosa, mas aqui causo surpresa. Y (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao X) Estou em algumas palavras: Sydney, yoga e pouco mais. Sou o ípsilon ou i grego, uma letra como as demais. 363826 006-025_U1.indd 13 18/03/13 12:52
  • 16. 14 PLANIFICA O texto narrativo faz um relato de acontecimentos reais ou imaginários. Qualquer texto narrativo deve respeitar uma série de regras, tais como a existência dos elementos da narrativa e da estrutura da narrativa. 1 Preenche o quadro seguinte com os elementos da narrativa do texto «O Gigante Egoísta». 2 Preenche o quadro com a caracterização de outras personagens do texto «O Gigante Egoísta», que não o Gigante. O Gigante Egoísta TRABALHAMOS A ESCRITA Texto narrativo U1P10H2 Caracterização das personagens Crianças Ainda te lembras? As personagens de uma narrativa são caracterizadas pelo autor para que se entenda melhor o seu papel na história. Elementos da narrativa Ação Personagens principal secundárias Espaço Tempo Ainda te lembras? Os elementos da narrativa são: ação, personagens, espaço e tempo. A estrutura da narrativa é definida pela introdução (apresentação do problema, das personagens, do tempo e do espaço), pelo desenvolvimento (os vários episódios da história) e pela conclusão. 363826 006-025_U1.indd 14 18/03/13 12:52
  • 17. 15 BLOCO 1 Viajar no meu mundo AGORA ESCREVE... 1 Cria um texto narrativo com o título «Uma noite no jardim do Gigante». Mas, antes de começares, planifica a tua história preenchendo os quadros seguintes. 2 Para escreveres o teu texto narrativo começa por fazer o seu rascunho. 3 No final, relê o texto, faz a verificação ortográfica e revê a pontuação. Caracterização das personagens Um rato… … que aparecia para recolher alimentos e levá-los para a sua toca. Estrutura de um texto narrativo Introdução Desenvolvimento Conclusão 1 Unidade Elementos da narrativa Ação Personagens principal secundárias Espaço Tempo No ano de 2050… Repara que… … alguns campos dos quadros já se encontram preenchidos. Terás de os respeitar na tua narrativa. 363826 006-025_U1.indd 15 18/03/13 12:52
  • 18. 16 O Gigante Egoísta RECORDA E APLICA As vogais/Os ditongos/Os dígrafos 1 Completa este provérbio com as vogais e as consoantes em falta. «Qu s m a v t s c lh t mp t d s.» 2 Lê as palavras seguintes: 2.1 Sublinha as vogais orais e circunda as vogais nasais. 3 Completa a frase seguinte: Quando existe uma sequência de duas vogais que pertencem à mesma sílaba, formando o seu núcleo, estamos perante um . 4 Sublinha no texto dez palavras com ditongos. 5 Cria palavras com os ditongos seguintes e escreve-as no caderno. Ainda te lembras? Os dígrafos são grupos de duas letras que representam apenas um som (fonema). TRABALHAMOS A GRAMÁTICA livro história rebuçado homenzinho ei iu io ão ou ia ai ãe ui õe oi 6 Lê as palavras abaixo e circunda a consoante que no início das palavras é muda (não se lê). 7 Há sons que se representam com duas letras (rr, ch, ss, lh, qu, nh, gu, …). Como se chamam? 8 Circunda no texto «O Gigante Egoísta» dez palavras que tenham dígrafos. Ainda te lembras? Um ditongo é uma sequência de duas vogais que pertencem à mesma sílaba, formando o seu núcleo. jardim cinco menino atentamente ninguém esquerda árvores monstros pleno gigante armação 363826 006-025_U1.indd 16 18/03/13 12:52
  • 19. 17 BLOCO 1 Viajar no meu mundo RECORDA E APLICA As onomatopeias/Os sons 1 Observa a imagem e identifica as onomatopeias; explica o significado de cada uma. 2 Sublinha no texto «O Gigante Egoísta» as palavras a partir das quais poderás criar onomatopeias. 2.1 Associa cada palavra às onomatopeias que te ocorreram. Partilha as tuas descobertas com os teus colegas. 3 Em cada um dos casos abaixo, muda a ordem das letras para formares novas palavras e verifica o que fazem os diferentes valores de cada letra. 4 Descobre na sopa de letras cinco verbos de «falas» de animais e identifica o animal a que pertencem. R O M A M E T E R S O C A TRABALHAMOS A GRAMÁTICA Ainda te lembras? As onomatopeias são as palavras que procuram reproduzir os sons. 1 Unidade G R A S N A R I O A C R E L I N C H A R B O G U R E L Õ B A L I R C U L A D R A R Z B A C U L A D C O A X A R 363826 006-025_U1.indd 17 18/03/13 12:52
  • 20. 18 Cavalinho de pau Corre, corre, cavalinho, meu cavalinho de pau! Leva-me a correr o mundo, no papel dum tipo mau! Corre, corre, cavalinho, deixa-me ir nesta ilusão: se hoje sou um salteador, amanhã já não sou não! Leva-me à guerra de Troia, à Judeia, à Palestina, à terra dos reis tiranos, que nunca ninguém domina! Leva-me ao tempo dos Mouros e dos ferozes sultões! Quero vencê-los a todos, roubar-lhes os facalhões! Leva-me por terra e mar, sê também a minha nau! Corre, corre, cavalinho, meu cavalinho de pau!... E depressa, bem depressa, antes que acabe a ilusão: se hoje sou um sonhador, amanhã serei ou não! 1 Este será um texto informativo? Justifica a tua resposta. 2 Lê o título do texto. Quais serão os assuntos de que poderá falar? 3 Observa a imagem e imagina e conta oralmente uma história que ela te inspire. O texto ? Alexandre Perafita, A mala vazia e algumas histórias de tradição oral, Ambar, 2003 Ainda te lembras? Verso é cada linha de um poema. Estrofe é um conjunto de versos. Quadra é uma estrofe de quatro versos. ANTES DE LER… vamos conversar 363826 006-025_U1.indd 18 18/03/13 12:52
  • 21. 1 Repara na palavra «cavalinho», no título do poema. Em geral, com quem utilizamos palavras que terminam desta forma? Explica, então, a sua utilização no poema. 2 Circunda na segunda quadra e na última quadra as palavras que representam o mundo em que os cavalos de pau correm. 3 Responde agora a esta questão explicando bem a tua ideia: os cavalos de pau, afinal, podem correr ou não? 4 Sublinha, no poema, os versos que descrevem os sonhos a que o cavalo de pau deu origem. 4.1 De acordo com esses versos, como caracterizarias este cavaleiro? 5 Este poema transmite a voz de uma pessoa que fala sobre os seus sonhos, mas não se sabe bem qual é a sua idade. Circunda as palavras que se referem ao tempo: na segunda quadra e na última quadra do poema. 5.1 As palavras que escreveste referem-se ao dia seguinte? Então, qual é realmente o seu significado no poema? 5.2 O que gostaria este cavaleiro de ser? 6 Identifica com uma o significado correto dos versos e justifica a tua escolha. «Se hoje sou um sonhador, amanhã serei ou não!» A. Não sei o que será o futuro. B. Os adultos não têm ilusões ou sonhos. C. O sonho é mais fácil quando somos crianças. 7 Transforma o poema num texto em prosa em que o menino seja o narrador. Exemplo: «Quando eu brincava com o meu cavalinho de pau, …» 8 Conversa com os teus pais e avós sobre os brinquedos que tinham quando eram crianças e como brincavam. 8.1 Partilha as informações que conseguires obter com os teus colegas. Procurem chegar a uma conclusão sobre a evolução dos brinquedos e das formas de brincar ao longo dos tempos. EXPLORAMOS O POEMA 1 Unidade Circunda no poema as palavras que têm ditongos que rimem. Sublinha, a verde, as palavras do poema que têm ditongos orais e, a azul, as que têm ditongos nasais. 363826 006-025_U1.indd 19 18/03/13 12:52
  • 22. 20 Cavalinho de pau 2 Preenche o quadro classificando as palavras quanto ao número de sílabas. Observa o exemplo. RECORDA E APLICA A divisão silábica/monossílabos/dissílabos/polissílabos 1 constituídas por sílabas. Lê os versos seguintes: «Vai a galope o cavaleiro e sem cessar galopando no ar sem mudar de lugar. E galopa e galopa e galopa, parado, e galopa sem fim nas tábuas do sobrado.» Afonso Lopes Vieira, Poesia portuguesa para crianças, Girassol 1.1 Preenche o quadro fazendo a divisão silábica e a contagem do número de sílabas de algumas palavras do poema. Observa os exemplos. Palavras Monossilábicas Dissilábicas Trissilábicas Polissilábicas sem X mudar galopa sobrado galopando Palavras Sílabas sem sem 1 mudar mu.dar 2 galopa sobrado galopando de sílabas de algumas palavras do poema. Observa os exemplos. Ainda te lembras? Monossílabos são palavras com uma sílaba. Dissílabos são palavras com duas sílabas. Trissílabos são palavras com três sílabas. Polissílabos são palavras com mais de três sílabas. Ainda te lembras? Uma sílaba é um fonema ou um conjunto de fonemas que se pronunciam numa única emissão de voz. A sílaba tem sempre uma vogal, que é o seu núcleo. TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 363826 006-025_U1.indd 20 18/03/13 12:52
  • 23. 21 BLOCO 1 Viajar no meu mundo APLICA 1 Completa o quadro com palavras do poema da página anterior. APRENDE Nas palavras do quadro, as sílabas estão separadas por um ponto e a sílaba tónica está circundada. Palavra Divisão silábica Classificação Sílaba tónica Classificação galopando ga.lo.pan.do polissílabo pan grave dissílabo tá esdrúxula aguda monossílabo ra Palavras Sílaba tónica Classificação galopa ga.lo.pa grave cessar ce.ssar aguda tábuas tá.bu.as esdrúxula mau mau aguda lugar lu.gar aguda fim fim aguda vai vai aguda sobrado so.bra.do grave Aprende! As palavras em que a sílaba tónica é a última são palavras agudas. As palavras em que a sílaba tónica é a penúltima são palavras graves. As palavras em que a sílaba tónica é a antepenúltima são palavras esdrúxulas. Classificação Aprende! A sílaba tónica é a sílaba que se pronuncia com mais intensidade. As sílabas átonas são as restantes sílabas das palavras. 1 Unidade TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 363826 006-025.indd 21 21/05/13 11:05
  • 24. 22 1 Lê o título do texto. Que tipo de texto te parece que vais ler? Sabes o que é um congresso? Investiga na Internet. O que é para ti um herói? Tens algum herói preferido? Explica porquê. O congresso mundial dos heróis dos contos infantis Um dia destes, encontrei caído na rua um papel que mudava de cor quando se lhe tocava, e em que li, em letras garrafais — maiores do que garrafais! — o anúncio do Primeiro Congresso Mundial dos Heróis dos Contos Infantis. Julguei, ao princípio, tratar-se de uma brincadeira. Mas, quando nos dias seguintes, vi o mesmo anúncio reproduzido nos jornais, e o ouvi na Rádio, e o vi e ouvi na Televisão, convenci-me de que era verdade e de que essa reunião ia realizar-se […]. E, embora eu não fosse um herói de nenhum conto infantil, o assunto interessava-me e decidi ir ao congresso. Comecei por arranjar, com um papel de prata […], uma estrela de cinco pontas que era, como se dizia no tal papelucho, o emblema dos congressistas. […] Já se vê que, pelo sim pelo não, e uma vez que ia fazer-me passar por dragão ou génio ou príncipe encantado, ou coisa parecida, o melhor era eu ir preparado com uma habilidadezinha, para o que desse e viesse. À falta de melhor, comprei uma caixa com estalinhos de Santo António. No dia combinado, dirigi-me para a Encruzilhada dos Mil Caminhos. Fui logo encontrando muita «gente» conhecida. As fadas, então, faziam bicha pela estrada, muitas delas, já estafadas com certeza, apoiadas na sua varinha. Outras, mais felizes, ainda haviam arranjado boleia na vassoura de alguma bruxa. Cada congressista, à medida que chegava, entregava a sua estrela ao porteiro-anão, dizia o nome e fazia uma habilidade das suas para provar que ali não havia intrujice… […] Adolfo Simões Müller, Sola sapato rei rainha e outras histórias, Editorial Verbo, 1986 (texto com supressões) Vocabulário Escreve no teu caderno as palavras do texto cujo significado não conheces e procura-as no dicionário. O texto ? ANTES DE LER… vamos conversar 363826 006-025_U1.indd 22 18/03/13 12:52
  • 25. 1 Unidade TRABALHAMOS A LEITURA 1 Estás de acordo com a afirmação seguinte? Justifica a tua resposta com frases do texto. «Um dia o menino encontrou um papel mágico.» 2 Assinala com uma significado da expressão «letras garrafais». A. Letras em forma de garrafa. B. Letras do tamanho de garrafas. C. Letras muito grandes. 3 O Congresso dos Heróis realizava-se com frequência? Justifica a tua resposta. 4 Como foi feita a publicidade para o congresso, ou seja, que meios de comunicação foram utilizados? 5 Formula as perguntas para as respostas. P.: R.: Uma estrela de cinco pontas. P.: R.: Era a sua habilidade para poder entrar no congresso. 6 Qual é a tua opinião sobre algumas das fadas do texto? 7 Os participantes daquele congresso seriam todos mágicos? Justifica a tua resposta. 8 Este texto é um excerto de uma história. A que parte da história pertence: à introdução, ao desenvolvimento ou à conclusão? Justifica a tua resposta. 9 Há contos infantis que conheces em que os heróis têm alguns conflitos entre si. Dá alguns exemplos. 10 Escolhe um herói de uma história infantil que conheças e conta, num texto de 15 linhas, a última das suas aventuras. Não te esqueças de planificar o teu texto aplicando o que aprendeste sobre os elementos e a estrutura da narrativa (ver pp. 14 e 15). No texto há quatro palavras esdrúxulas. Identifica-as e circunda-as. As palavras agudas nem sempre são acentuadas graficamente. Sublinha no texto cinco palavras agudas. Classifica quanto à sílaba tónica as palavras do último parágrafo do texto. 363826 006-025_U1.indd 23 18/03/13 12:52
  • 26. 24 1 Observa com atenção os sinais abaixo apresentados. Conversa com os teus colegas e professor sobre a sua importância e função. Identifica alguns dos locais onde encontras estes sinais. 1 Observa com atenção os símbolos usados na marcação de livros de uma biblioteca escolar. A. B. C. D. Dicionários Ciência Histórias juvenis Aventura E. F. G. Livros infantis Histórias maravilhosas Poesia, teatro, lengalengas H. I. J. Eu e os outros Banda desenhada Livros-jogos, passatempos 1.1 Por que razão é importante que os livros de uma biblioteca estejam classificados por temas? 1.2 Assinala com uma o grupo de livros que aconselharias a um menino que precisasse de fazer um trabalho para Estudo do Meio. 1.3 Circunda os símbolos dos livros destinados aos mais novos. 2 Estás de acordo com os símbolos escolhidos para a classificação dos livros? Justifica a tua resposta e, se assim o entenderes, apresenta outras sugestões. ANTES DE LER… vamos conversar Os símbolos 363826 006-025_U1.indd 24 18/03/13 12:52
  • 27. BLOCO 1 Viajar no meu mundo 1 Unidade 25 3 Que símbolo da página anterior utilizarias para classificar os livros seguintes? A. Inventariar as necessidades: — Que tipo de livros existem para identificar? — Que outras informações são necessárias para um bom funcionamento da biblioteca? B. Definir a forma do símbolo (circular, triangular, quadrada ou outra). C. Testar o tamanho do símbolo (alguns símbolos têm de ser vistos à distância, outros não). D. Escolher um tipo de letra e, de preferência, simples e legível. E. Escolher um horário de utilização da biblioteca. F. Criar um regulamento (conjunto de regras) para a tua biblioteca. G. Elaborar uma folha de registo para a requisição de livros. Livro 1 Livro 6 4 Em trabalho de grupo, organiza a biblioteca da tua sala de aula ou da tua casa. Para isso, tens também de elaborar um projeto de símbolos, além de outras ações. Segue a planificação apresentada. Livro 4 Livro 3 Livro 2 363826 006-025_U1.indd 25 18/03/13 12:53
  • 28. 2 Unidade 26 Minha querida família 363826 026-043_U2.indd 26 18/03/13 12:54
  • 29. BLOCO 1 Viajar no meu mundo 27 «Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família.» Benjamin Franklin 1 Conversa com os teus colegas sobre este tema e regista as respostas no teu caderno diário. Consideras a família uma riqueza? Porquê? O que sentes quando estás em família? Que atitudes e comportamentos esperamos de quem vive numa família? Achas que há um membro da tua família que tem um papel mais importante? Quem? Explica porquê. 2 Observa a imagem, responde às questões e regista as respostas no teu caderno diário. A que atividades se dedicam os membros desta família? Esta é uma situação que tu já viveste com a tua família? Qual foi o teu papel? Observa esta imagem e faz uma ilustração pensando na tua própria família. 3 Debate com os teus colegas o significado dos seguintes provérbios: «A família não se escolhe.» «Coisas de família em família devem ficar.» V a m os pesquisar OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE 363826 026-043_U2.indd 27 18/03/13 12:54
  • 30. 28 Sola sapato rei rainha O rei e a rainha de Bazalicão poderiam considerar-se as pessoas mais felizes deste mundo se o filho deles, muito bonito e muito bondoso, não tivesse um nariz enorme, um nariz com 7 quilómetros, 594 metros e 37 centímetros, isto é, um nariz com mais de légua e meia de comprimento! Assim, o Luís (era o nome dele) estava no seu palácio muito bem sentadinho, e o nariz saía pela janela e ia por ali fora, transpondo vilas e até rios, como se fosse uma ponte… […] Por um triz, o nariz do Luís, se tivesse mais 23 centímetros, passava as fronteiras do reino e entrava no país vizinho. Aquilo era quase uma autoestrada! Um dos engenheiros de Bazalicão chegou mesmo a lembrar que se deitasse o príncipe de papo para o ar, de forma que os melhores equilibristas do país, trepando pelo nariz do príncipe, conseguissem chegar à Lua e alugassem o Quarto Crescente, dada a falta de casas que havia no reino. Mas teve de se desistir da ideia porque a ponta do nariz esburacou o Céu e desatou a chover a potes… Fez-se logo um remendo com uma nuvenzinha. Passados dias, o pobre Luís quis dar um passeio. E foi então, ao pôr do Sol, fora do palácio real, com o nariz apoiado em mais de cinco mil pajens que marchavam uns atrás dos outros com as mãos no ar, que se deu o grande desastre. O nariz atravessou a fronteira e, zás!, o rei do país vizinho deu logo ordem, perante aquela invasão, para que amarrassem a ponta do nariz. Assim se fez, mas sem grande êxito, porque o príncipe soltou um 1 Lê o título do texto. Pela leitura do título consegues perceber qual é o tema do texto? Porquê? O título é o início de uma lengalenga. Procura-a na Internet e declama-a. 2 Observa a imagem. Descreve as figuras da imagem. Há alguma particularidade que tenha atraído a tua atenção? Qual? Vocabulário Procura no dicionário o significado das palavras do texto destacadas a azul. ANTES DE LER… vamos conversar O texto narrativo 363826 026-043_U2.indd 28 18/03/13 12:54
  • 31. BLOCO 1 Viajar no meu mundo enormíssimo espirro, talvez porque lhe fizessem cócegas no nariz, e tudo fugiu a sete pés. Aquilo, porém, não ficou por ali, pois com o espirro levantou-se uma terrível tempestade que levou pelos ares muitos telhados e fez com que os navios da armada real quebrassem as amarras e seguissem ao Deus-dará! […] O rei, é claro, viu que era preciso tomar medidas. Estas medidas não eram de comprimento, relativas ao tamanho do nariz. Era preciso tomar medidas, quer dizer tomar providências, arranjar uma solução para o caso. E mandou chamar então os Mágicos Reais, Sabe-Tudo, Sabão-Real e Sabichão-Mor, que, pouco depois, se apresentavam no palácio, com mil salamaleques […]. — Senhores Mágicos — disse-lhes o rei. — Ponham à prova a sua sabedoria e digam-me qual é o processo de encurtar o nariz do príncipe Luís. — Cortar? — perguntou o Sabão-Real, que era um pouco surdo. — Encurtar, disse eu! Este curtar é com u e não com o… — disse o Sabichão-Mor. […] Os Mágicos tinham magicado! E então, no meio do maior silêncio, o Sabichão-Mor declarou: — Majestade: acabamos de ler nos astros que é preciso ir ao mar, numa pulga, buscar sardinha para o príncipe Luís… Adolfo Simões Müller, Sola sapato rei rainha e outras histórias, Verbo, 1986 (texto adaptado com supressões) 29 2 Unidade Aprende! O hífen (-) pode ser usado para ligar duas palavras, formando uma nova palavra. Por exemplo, «deus-dará». 363826 026-043_U2.indd 29 18/03/13 12:54
  • 32. 30 Sola sapato rei rainha 3 O nariz do Luís era um nariz gigante para o qual se imaginavam os serviços mais estranhos. Estás de acordo com esta afirmação? Justifica dando exemplos do texto. 4 Imagina qual será a razão pela qual o nariz do príncipe Luís cresceu tanto. Explica-a e compara as tuas conclusões com as dos teus colegas. 5 Parece-te que o Luís tinha uma vida fácil? Porquê? 6 Ordena as frases de 1 a 6 de acordo com o sentido do texto. A. O príncipe, um dia, decidiu passear. B. Fizeram cócegas e o resultado foi um enorme espirro. C. A ponta do nariz foi amarrada como castigo. D. E uma enorme tempestade se formou logo ali. E. O nariz tinha de ser sempre apoiado por criados. F. O governante do país vizinho não gostou quando a ponta do nariz do Luís atravessou a fronteira. 7 O que imaginas que pensariam os habitantes de Bazalicão sobre o seu príncipe? 8 Há quem diga que, em Bazalicão, o povo chamava aos mágicos os três «Sás». Consegues perceber porquê? Explica. 1 Por que razão os reis de Bazalicão não se consideravam pessoas muito felizes? 1.1 E o príncipe seria feliz? Explica porquê. 2 Assinala com uma as afirmações verdadeiras e falsas. V F Uma nuvem tapou um buraco que o nariz fez no céu. O príncipe era bonito e amigo de todos. O nariz do Luís media mais de 8000 metros. Depois do espirro do Luís, formou-se uma tempestade. A proposta era cortar o nariz do príncipe. TRABALHAMOS A LEITURA 363826 026-043_U2.indd 30 18/03/13 12:54
  • 33. 31 O nosso querido príncipe é curioso e endiabrado. Está sempre a meter o nariz onde . Tenho a janela aberta para arrefecer o caldo. Entrou o nariz do príncipe fico com o caldo . 9 Formula as perguntas para as respostas. P.: R.: Para encontrar uma solução para o caso. P.: R.: Apresentaram-se ao rei com mil salamaleques. 10 No texto pode ler-se que o rei e a rainha de Bazalicão poderiam considerar-se as pessoas mais felizes deste mundo se o filho não tivesse um nariz enorme. Completa as frases seguintes pensando nos teus desejos. A. Eu podia considerar-me a pessoa mais se . B. Eu podia considerar-me a pessoa mais se . 11 Assinala com uma a hipótese que explica o significado da expressão «chover a potes». A. Caem potes do céu. C. Cai água dos potes. B. A chuva cai em abundância. D. Chove há poucos dias. 12 O povo de Bazalicão gostava muito de fazer quadras, que cantava, acerca do nariz do príncipe. Completa as que se seguem. 2 Unidade BLOCO 1 Viajar no meu mundo A diferença 1. Conversa com os colegas sobre o tema «O valor da diferença no meu mundo». 2. Regista as conclusões a que chegaram. 3. Procura informações sobre crianças que vivem em culturas (modos de vida) diferentes daquela em que vives e realiza um trabalho de grupo com colagens de imagens e as suas legendas. 13 Constrói tu agora uma quadra sobre o príncipe. O u v e e c ompreende 363826 026-043_U2.indd 31 18/03/13 12:54
  • 34. 32 Sola sapato rei rainha 2 A palavra «marquesa» pode ter dois significados: marquesa — título de nobreza; feminino de marquês. marquesa — mesa onde se deitam os doentes para serem examinados; maca. 2.1 Escreve duas frases com a palavra «marquesa» nas quais sejam utilizados os seus dois sentidos. 2.2 Como se chamam as palavras que têm a mesma grafia, mas significados diferentes? 3 No texto «Sola sapato rei rainha» há duas palavras homófonas. Escreve duas frases em que incluas essas palavras. 4 Os bazaliquianos ou bazaliquenses eram os habitantes de Bazalicão. Como se chamam os naturais ou habitantes de: 1 As palavras «rei» e «rainha» representam títulos de nobreza. Sublinha no quadro nomes relativos a títulos da nobreza. conde duque barão grão-duque avó infante condessa princesa tia duquesa marquês viscondessa marquesa príncipe visconde sogra cavaleiro baronesa imperador genro Lisboa Leiria Castelo Branco Setúbal Porto Funchal Santarém Évora Coimbra Faro Viana do Castelo Braga Circunda no texto os nomes dos três mágicos. Explica o que têm os três nomes em comum. V a m o s p e s quisar 5 Relaciona as expressões apresentadas em baixo com os seus significados. A. Dar com o nariz na porta. 1. Mostrar desagrado. B. Meter o nariz onde 2. Encontrar a porta não é chamado. fechada. C. Torcer o nariz. 3. Ser indiscreto. TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO 363826 026-043_U2.indd 32 18/03/13 12:54
  • 35. 33 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 2 Unidade Completa a regra. No fim de cada palavra, alguns sons que se leem da mesma maneira escrevem-se de maneira diferente: ás ( ) e az ( ); ês ( ) e ez ( ); is ( ) e iz ( ); ós ( ) e oz ( ); us ( ) e uz ( ). Conclusão ás az ês ez ós oz us uz RECORDA E APLICA Os sons ás/az/ês/ez/is/iz/ós/oz/us/uz 1 «Nariz — Luís — triz — país» são palavras do texto que confirmam que o som is, no fim de uma palavra, pode ter duas grafias. Faz uma lista de palavras terminadas em «is» e «iz». 1.1 Agora faz um poema com rimas em «is» e «iz». Exemplo: Porque o rei assim quis foi, ainda em pequenino, o príncipe a Paris. Chegou num dia o nariz e no seguinte o petiz! 1.2 O mesmo acontece com as palavras Tomás/capataz; freguês/cortez; nós/foz; adeus/luz, por exemplo. Preenche a tabela seguindo os exemplos anteriores. TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA 363826 026-043_U2.indd 33 18/03/13 12:54
  • 36. 34 PLANIFICA Um texto de opinião é um texto em que, de forma resumida, alguém manifesta a sua opinião sobre uma obra (livro, filme, exposição, etc.). Num texto de opinião, é necessário resumir a obra para depois fazer a sua crítica, dando e justificando a sua opinião. 1 Observa as várias etapas que deverás seguir para fazeres um texto de opinião do texto «Sola sapato rei rainha». Sola sapato rei rainha TRABALHAMOS A ESCRITA O texto de opinião Identificação do texto Título: «Sola sapato rei rainha». Autor: Adolfo Simões Müller. Editora: Verbo. Apreciação crítica O texto revela muita imaginação e sentido de humor: há muitas situações estranhas e trocadilhos. Desta forma o autor desperta o interesse do leitor. (cont.) Biografia do autor Nasceu em Lisboa, em 1909. Foi jornalista e trabalhou na rádio. Escreveu livros para crianças, contos e peças e adaptou à BD algumas obras clássicas. (…) Apreciação crítica (cont.) O texto é importante do ponto de vista da formação pessoal e social pois transmite valores como, por exemplo, o direito à diferença. Resumo O príncipe tinha o nariz tão grande que atravessava o reino. O rei chamou os mágicos para tentarem encurtar aquele nariz. (…) Recomendação Depois de lida e criticada a obra, deve indicar-se para quem poderá ter interesse, de acordo com a idade, sexo ou preferências. D E F A B C 363826 026-043_U2.indd 34 18/03/13 12:54
  • 37. 35 BLOCO 1 Viajar no meu mundo AGORA ESCREVE... 1 Tomando como modelo o exemplo da página anterior, escreve um texto de opinião para a história do texto da página 8, «O Gigante Egoísta». 2 Unidade D E F A B C 2 Apresenta oralmente o teu texto de opinião na aula, mas não te esqueças de algumas regras fundamentais para uma boa apresentação: — mostra-te seguro e confiante; — coloca bem a voz e articula bem as palavras falando de forma clara; — utiliza um vocabulário que todos possam compreender; — tenta ser expressivo para despertares o interesse e a atenção dos teus colegas; — não te repitas. 2.1 No final, debate com os teus colegas a opinião que apresentaste, com a qual algum poderá não concordar. Prepara previamente alguns argumentos para discutir opiniões, ideias diferentes das tuas que penses que possam surgir. Identificação do texto Apreciação crítica Biografia do autor Apreciação crítica (cont.) Resumo Recomendação 363826 026-043_U2.indd 35 18/03/13 12:54
  • 38. 36 O tempo no jardim Estavam um velho e uma velha Sentados Num banco de um jardim À luz da tarde A conversar: — Lembras-te, Maria? Há quantos anos foi Que viemos para este bairro? — Eu sei lá, José! Já nem tem conta… O vento repousava nas árvores do jardim Espreguiçado E os pássaros quase adormeciam E uma lagartixa parou no chão admirada Não sei de quê E as flores dos canteiros ensonados pendiam das corolas E os meninos parados no meio do escorrega Sem gritar Calados O baloiço vazio No ar suspenso — Que horas são, Maria? — Já é tarde… Ambos se deram as mãos Enrugadas, quase frias E os meninos olhavam admirados calados O que é que os meninos sabiam? Matilde Rosa Araújo, Mistérios, Livros Horizonte, 1988 1 Que tipo de pessoas pode passar muito do seu tempo nos jardins? Porquê? 2 Observa a imagem principais do poema? Ainda te lembras? Uma rima é a repetição dos sons finais de dois ou mais versos. Este poema tem rimas? Porquê? ANTES DE LER… vamos conversar O texto poético Pesquisa no dicionário o significado dos nomes «idoso» e «ancião». Circunda as palavras do poema que podes substituir por qualquer uma destas duas. 363826 026-043_U2.indd 36 18/03/13 12:54
  • 39. 37 BLOCO 1 Viajar no meu mundo EXPLORAMOS O POEMA 37 5 Achas que o José e a Maria tiveram uma vida em comum? Porquê? 6 Parece-te que o José e a Maria continuam a gostar muito um do outro? Sublinha o verso do poema que te permite chegar a essa conclusão. 7 Os meninos olhavam admirados. Porquê? O que sabiam? 8 Circunda as palavras do quadro que exprimem o que sentiste ao leres o poema. V a m o s d e clamar 2 Unidade 1 Quais foram as palavras do poema que mais te despertaram a atenção? Porquê? 2 Qual é o tema do poema? 2.1 Por que razão a autora terá escrito um poema sobre este tema? 3 Quem são as personagens principais deste poema: os velhos ou os meninos? Justifica a tua resposta. 4 Preenche o quadro para registares os vários momentos do poema. Personagens O que faziam? Onde? Quando? José e Maria Os meninos Os pássaros O vento A As calma amizade respeito arrogância tristeza tranquilidade amor admiração 8.1 Escolhe uma dessas palavras e justifica a tua escolha. 9 Escreve um poema com quadras que contem a história do poema. 363826 026-043_U2.indd 37 18/03/13 12:54
  • 40. 38 O tempo no jardim APRENDE Os acentos gráficos Os acentos gráficos assinalam sempre a sílaba tónica nas palavras. As palavras esdrúxulas têm sempre acento gráfico. As palavras graves têm acento gráfico quando terminam em l, n ou r. As palavras agudas têm acento gráfico quando terminam em a, e, o, em ou ens. Os acentos gráficos são os seguintes: O acento agudo indica a vogal tónica aberta. O acento circunflexo indica a vogal tónica fechada. O acento grave só se usa quando existe uma contração: à, àquele, … APLICA 1 Circunda as palavras do quadro (que são todas agudas) e acentua-as, se for necessário. sal fe seu bone mel so nu pastel paz jornal dar re mau chimpanze armazens 2 Pesquisa em vários textos e circunda palavras graves: com acento gráfico; terminadas em l/n/r; em i/u; em ditongo; em vogal nasal. 3 As palavras esdrúxulas têm uma característica que as distingue das graves e das agudas. Qual é? Faz uma lista de palavras esdrúxulas e afixa-a na tua sala. U2P14H1 Acento grave (`) Acento agudo (´) Acento circunflexo (ˆ) às àquele avó família Júlia alguém parabéns avô Ângela porquê lâmpada Atenção! O til (~) não é um acento, mas sim um sinal auxiliar de escrita. Ainda te lembras? Palavras agudas — a sílaba tónica é a última. Palavras graves — a sílaba tónica é a penúltima. Palavras esdrúxulas — a sílaba tónica é a antepenúltima. TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 363826 026-043.indd 38 21/05/13 11:07
  • 41. 39 BLOCO 1 Viajar no meu mundo APRENDE A pontuação Lê o texto e repara nos sinais de pontuação. APLICA 1 Pontua corretamente o texto seguinte: Avó posso ir comprar pão Tenho tanta fome Que horas são São horas de jantar E o jantar é muito bom sopa de legumes almôndegas de carne puré de batata e salada Ai, ai Tão bom avó Mas o pão Apetece-me tanto Cada sinal de pontuação tem uma função na escrita e na leitura. Ponto de interrogação ? Indica uma pergunta. Vírgula , Separa elementos de uma enumeração e marca uma pausa. Reticências … Marcam a interrupção de uma fala deixando a ideia inacabada. Travessão — Introduz uma fala. Ponto final . Separa períodos ou parágrafos ou assinala o final de um texto. Dois pontos : Introduzem uma fala, uma explicação ou uma enumeração. Ponto de exclamação ! Separa períodos ou parágrafos ou assinala o final de um texto exprimindo admiração. Ponto e vírgula ; Indica uma pausa longa. Não pode terminar uma frase. — Avô, contas-me uma história? Daquelas que são assim como eu vou dizer: com muitos heróis, vilões, princesas, bruxas, fadas e duendes? São tão emocionantes! — pediu a Margarida. — Tu nunca te cansas, minha querida, de ouvir este velhote rabugento; és tão tonta… — respondeu o avô. Aprende! Os sinais de pontuação são sinais gráficos que ajudam a organizar o texto. 2 Unidade TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 363826 026-043_U2.indd 39 18/03/13 12:54
  • 42. 40 1 Lê o título do texto. Conheces alguns nomes parecidos com estes? O que têm de diferente em relação aos nomes que conheces? Seguindo o exemplo, cria nomes para ti e para os teus colegas. João-Flor e Joana-Amor […] Mano-Caracol tinha um chapéu: uma campainha azul que lhe ficara enfiada nos pauzinhos, certa vez, quando passeava numa trepadeira em flor. Sentiu-se tão elegante que nunca mais o tirou. Aquele chapéu azul dava-lhe um ar diferente e chamavam-lhe por isso: João-Flor. Mana-Caracol levava a vida a suspirar, como se estivesse apaixonada, tinha uma pequena mancha castanha em forma de coração na parte superior da casca e o seu nome era: Joana-Amor. João-Flor era um caracol muito viajado: já fora até à parte mais alta duma laranjeira — que é um sítio onde poucos caracóis se atrevem —, passeara, depois, agarrado numa folha de couve e, por um triz, não ia sendo comido em cozido à portuguesa. Em seguida, naufragara num alguidar de lavar hortaliças mas, felizmente, fora atirado para um campo de relva verde […]. Cansado de ser importante e de conhecer lugares tão perigosos […], decidiu ir visitar a irmã Caracol-Joana-Amor e ficar a viver perto dela. Foi um encontro muito bonito e estiveram quatro dias e quatro noites a conversar, a matar saudades, pois a Joana-Amor nunca saíra do mesmo sítio porque tinha vertigens e era muito medrosa. Combinaram então nunca mais se separar e ficarem juntos para sempre no tronco castanho, rugoso e antigo, da sua amiga árvore, longe de tudo o que fosse confusão, barulho. E longe, também, de certa vizinhança perigosa, como patos e galinhas que muito apreciavam um caracolzinho — ou dois caracoizinhos — descuidados. […] Maria Rosa Colaço, Aventuras de João-Flor e Joana-Amor, Plátano Editora, 1984 (texto com supressões) ANTES DE LER… vamos conversar A fábula V a m o s r e lembrar 363826 026-043_U2.indd 40 18/03/13 12:54
  • 43. 2 Unidade 4 Com qual dos caracóis te identificas mais? Justifica. 5 Porque era especialmente perigosa aquela folha de couve onde o caracol passeava? 6 Volta a ler o texto e ordena de 1 a 4 as aventuras de João-Flor. A. Mergulhou num alguidar. C. Passeou nas folhas de uma couve. B. Subiu a uma laranjeira. D. Foi viver com a irmã. 7 O que levou João-Flor a decidir ir viver com a irmã? 8 Qual é a frase do texto que nos indica que os dois irmãos não se viam há muito tempo? 9 Que «vizinhança perigosa» podia perturbar a segurança dos caracóis? Porquê? 10 Por que razão os irmãos consideravam a árvore uma amiga? 11 Como se chama uma história em que são atribuídas características humanas aos animais? 12 Planifica e escreve um diálogo entre os irmãos caracóis num texto com 15 linhas. No fim faz a sua revisão e verifica se a acentuação e a pontuação estão corretas. TRABALHAMOS A LEITURA João-Flor Joana-Amor Características físicas Características físicas Características psicológicas Características psicológicas 1 Qual é o grau de parentesco que une João-Flor e Joana-Amor? 2 A que deviam os dois caracóis os seus nomes? 3 Preenche o quadro e faz a caracterização das duas personagens com base na informação do texto. Reescreve a segunda frase do texto, substituindo o ponto final por um ponto de interrogação. O texto continua a ter o mesmo sentido? Porquê? 363826 026-043_U2.indd 41 18/03/13 12:54
  • 44. 42 1 Repara que este texto está numerado. Em que situações já leste textos como este? Qual é o objetivo da numeração? textos como este? Qual é o objetivo da numeração? Ainda te lembras? Um texto instrucional tem o objetivo de ajudar o leitor a realizar uma tarefa com sucesso. Por isso, é organizado em partes bem marcadas: material e instruções, que são uma ação ou um conjunto de ações que devem ser seguidas na ordem proposta. 1 Lê o texto com atenção para aprenderes um truque de magia. A magia dos dados Material: Três dados grandes iguais. Instruções: 1. Pede ajuda a alguém da assistência. 2. Mostra os dados. 3. Diz ao teu ajudante para baralhar os dados e empilhá-los enquanto tu estás de costas. 4. Vira-te para a plateia e diz que vais adivinhar a soma dos valores das faces escondidas dos dados. 5. Observa as faces visíveis dos dados, faz as contas mentalmente e diz o resultado. 6. Tira os dados um a um e pede ao teu assistente que te ajude a somar os valores das faces ocultas. Nota: O segredo deste truque é que a soma dos valores das faces opostas de um dado é sempre 7. Quando três dados são colocados uns sobre os outros, têm cinco faces ocultas. Somando o número dessas faces com o número da face de cima do primeiro dado, resultará sempre 21. Depois, é só subtrair a 21 o valor da face de cima do primeiro dado. Por exemplo, se o valor da face de cima do primeiro dado for 4, então, a soma dos valores das faces ocultas será 17, pois 21 – 4 = 17. www.tvcultura.com.br/x-tudo, acedido em 8 de abril de 2010, Buriti, Português 4, Moderna, 2011 (adaptado) ANTES DE LER… vamos conversar O texto instrucional V a m o s reler 363826 026-043_U2.indd 42 18/03/13 12:54
  • 45. 43 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 2 Unidade 4 Prepara-te muito bem para apresentar este número de magia à tua família ou aos teus colegas. Ensaia com cuidado algumas vezes antes de o apresentares, para que tudo corra da melhor forma. 5 Escreve um outro truque de magia que saibas seguindo o modelo do texto que estudaste. Título O nome do truque de magia sobre o qual o texto vai tratar. Primeira parte Material necessário para a realização da magia. Segunda parte Instruções para a realização da magia diante do público. Terceira parte Explicação ou solução sobre a magia. Partes do texto Conteúdo Localização no texto 2 Nas apresentações de magia, há sempre um ambiente de mistério e, muitas vezes, alguém da plateia é convidado a participar na realização de uma tarefa. 2.1 Sublinha as instruções do texto da página anterior que ajudam a criar esse ambiente. 2.2 Qual será a intenção do mágico ao chamar alguém da assistência? 3 Completa o esquema com a planificação deste tipo de texto com o nome de cada uma das partes que o formam. 363826 026-043_U2.indd 43 18/03/13 12:54
  • 47. BLOCO 1 Viajar no meu mundo 45 1 O que está retratado nesta imagem? Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre o que vês na imagem. Regista, no teu caderno, as conclusões a que chegarem. 2 Com a ajuda do teu professor, organiza a informação recolhida num cartaz, que poderão expor na sala de aula. Completem a informação que necessitam fazendo uma pesquisa na Internet ou em livros. 3 Conta uma história na sala de aula a partir da imagem. 4 Organiza com os teus colegas um estojo de primeiros socorros para ficar sempre acessível na sala de aula. OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE 363826 044-061_U3.indd 45 18/03/13 13:03
  • 48. 46 A homenagem aos Pés Inventão está sentado à cabeceira da mesa; na outra cabeceira, os Pés. À volta da mesa, cadeiras vazias. INVENTÃO: Eu não iria longe sem os meus Pés, seja-lhes feito o elogio devido. (Embora com eles nunca daqui tenha saído…) — Mas podia ter corrido o mundo de lés a lés se não tivesse sido feito sentado e calhasse estar para aí virado… A minha cabeça é que pensa e, no entanto, os meus Pés ao pé dela são um espanto: como estão parados não é preciso muito para se porem a par do assunto! Por isso, aproveitando a dita paragem, lhes preparei uma grande Homenagem! Convidei os meus sapatos, as minhas meias, os atacadores das botas, as botas, os chinelos, fui à prateleira das toalhas e convidei-as, fui ao armário dos sabonetes convencê-los; limpei as sapatilhas, tirei as sandálias da gaveta, falei aos patins, aos pedais da bicicleta, à amiga alcatifa, à passadeira, ao tapete… Mandei comprar bolos, limonada, sorvete, fiz uma festa enorme, um jantar, um banquete! — Mas esqueceram-se todos de aparecer! Os meus Pés nem sabem onde se hão de meter! Para os Pés: Desculpem lá. Ó Pés, não apareceu ninguém! 1 Lê o título do texto. Parece-te que os nossos pés merecem uma homenagem? Porquê? Explica como seria uma homenagem tua aos teus pés. O que farias? Como farias? ANTES DE LER… vamos conversar O texto dramático 363826 044-061_U3.indd 46 18/03/13 13:03
  • 49. PÉS: Admirávamo-nos era se aparecesse alguém! Estamos habituados a andar sempre sós, vivemos cá em baixo, ninguém se lembra de nós! Ainda por cima fechados dentro de sapatos… Vá lá que saímos à noite! Estamos muito gratos… INVENTÃO (Aflito.): Os meus Pés estão tristes, que hei de fazer? Que posso fazer para os alegrar? Fazer-lhes cócegas, pôr-me a dançar? Contar-lhes histórias para os entreter? De súbito, entram Meninos descalços a cantar: MENINOS: Pés todos têm, sapatos alguns só; vivam os Pés que nos levam passo a passo, embora cheios de pó, embora cheios de cansaço! Muitos têm carro, muitos mais não; vivam os Pés que nos levam pelas estradas à procura de trabalho, à procura de pão, à procura das coisas desejadas! Refrão Vivam os Pés que com pezinhos de lã se põem a pé logo pela manhã! Os Pés que vão a pé para a escola, e que pulam, e que bulem, e que jogam à bola, e que voltam para casa, e que vão aos recados, e que à noite vão para a cama tão cansados! Os Pés que com pezinhos de lã se põem a pé na outra manhã! Manuel António Pina, O inventão, Edições Asa, 2003 Ainda te lembras? O refrão é a parte de uma música que se repete várias vezes. O refrão reflete muitas vezes o tema da canção. 3 Unidade Quais são os sinais de pontuação mais utilizados no texto? Relembra o que estudaste sobre a pontuação e diz por que razão são utilizados no texto estes sinais. 363826 044-061_U3.indd 47 18/03/13 13:03
  • 50. 48 1 Qual é a personagem principal deste texto? Justifica a tua resposta. 2 Que parte do corpo será o Inventão? 3 Qual é a ligação que, no poema, se estabelece entre a Cabeça e os Pés? 4 Porque será que o autor chamou Inventão a uma das personagens do texto? 4.1 Que outro nome achas que poderia ter? Justifica a tua resposta. 5 Recorda a festa de homenagem que o Inventão preparou e completa o quadro seguinte. A homenagem aos Pés 6 Além dos convites, que outros preparativos fez o Inventão para a festa? 7 Apesar de bem preparada, a festa não correu bem. Porquê? 8 Tenta encontrar uma explicação para o facto de os convidados não terem comparecido na festa de homenagem aos Pés. 9 Os Pés acabam por ser homenageados. Diz por quem e de que forma. 10 Se os teus pés pudessem escolher, prefeririam andar descalços ou «fechados dentro de sapatos»? Justifica a tua resposta. 11 Escolhe uma parte do teu corpo a que prestarias homenagem com uma festa. Explica a tua escolha. 12 Que convidados gostarias de levar à tua festa? Faz um quadro como o do exercício 5. Convidados Razão do convite Sabonetes Porque lavam os Pés. TRABALHAMOS A LEITURA 363826 044-061_U3.indd 48 18/03/13 13:03
  • 51. 49 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 3 Unidade 13 Elabora as perguntas para as seguintes respostas. P.: R.: Foram as crianças. P.: R.: O Inventão ficou muito aflito. 14 A quem pertencem os Pés referidos nos seguintes versos do texto? «Os Pés que vão a pé para a escola, e que pulam, e que bulem, e que jogam à bola, e que voltam para casa, e que vão aos recados.» 15 Escreve um texto de cerca de 15 linhas com um dos títulos sugeridos abaixo. «Pés todos têm, sapatos alguns só.» ou «Pezinhos de lã.» Pode ser um texto poético, narrativo, ou dramático. Segue as regras de planificação que já conheces, de acordo com o tipo de texto que escolheres. A utilidade 1. Já alguma vez pensaste na utilidade e no valor dos pequenos objetos que te facilitam a vida? Dá exemplos de alguns. 2. Já te aconteceu desejares muito qualquer coisa e depois de a conseguires nunca mais lhe dares importância nenhuma? 3. O que poderás fazer aos objetos inúteis que tens em casa? Poderão ser úteis a outras pessoas? 4. Debate estas questões com os teus colegas. 5. Com a ajuda do professor e dos encarregados de educação, organiza com os teus colegas uma «Feira de Bugigangas» e troquem brinquedos e outros objetos. O u v e e c ompreende 363826 044-061_U3.indd 49 18/03/13 13:03
  • 52. 50 A homenagem aos Pés 1 Sublinha a expressão sinónima de cada uma das seguintes expressões do texto. Andar pelo mundo perdido. A. «Correr o mundo de lés a lés.» Viajar por todo o mundo. Viajar pelo mundo a correr. Os pés com botinhas de lã. B. «Com pezinhos de lã.» Andar com passos pesados. Andar sorrateiramente. 2 Relaciona as frases por meio das letras, como no exemplo. A. Duas da manhã e ainda estás a pé? C Ir e vir rapidamente. B. Pôr de pé esta obra não é fácil. Estar acordado. C. Vais num pé e vens no outro. Estão todos zangados. D. Está tudo em pé de guerra. Organizar. E. O José meteu os pés pelas mãos. Estar desconfiado. F. O professor está de pé atrás. Atrapalhar-se. 3 Reescreve as frases seguintes substituindo as expressões sublinhadas por palavras da família da palavra «pé». A. O clube organizou uma excursão a pé até ao rio. B. Já colocaram a base onde vai ficar a estátua? C. Olha, na areia ficaram as marcas das patas do cão. D. A senhora que arranja os pés está de férias este mês. 4 Lê as frases e circunda as palavras homófonas. A. «Eu não iria longe sem os meus pés.» B. «A centopeia tem cem patas.» 4.1 Escreve frases com outras palavras homófonas. 5 Escreve oito palavras com as letras da palavra «pedestal». Não pode haver letras repetidas na mesma palavra. Exemplo: seta.           Ainda te lembras? Palavras homófonas são palavras que se leem do mesmo modo, mas com grafias e significados diferentes. TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO 363826 044-061_U3.indd 50 18/03/13 13:03
  • 53. 51 BLOCO 1 Viajar no meu mundo RECORDA E APLICA g/j/ge/gi 1 Sublinha no texto «A homenagem aos Pés» as palavras com a letra g. 2 Circunda no texto as palavras com a letra j. 3 Em que palavras a letra g tem o som j? Escreve-as. 4 Em que palavras a letra g não tem o som j? Escreve-as. 5 Completa as palavras com g ou com j. a uda incana cora em fri ideira ornal in eção con elado ustiça oelho no ento inástica uventude eleira re ião eração avali 6 Forma palavras com as sílabas do quadro usando ge ou gi. con ra la fa dor ri ma no lei ra le ne ral lo ti na ne ro so má te co a gan ta te do 3 Unidade TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA 7 Circunda os sufixos das palavras, como no exemplo. 7.1 Escreve frases com algumas destas palavras. aragem aterragem ladroagem amostragem bandidagem secagem A letra g tem o som j quando está antes das vogais e . Escreve-se com g o sufixo -agem. Conclusões 363826 044-061_U3.indd 51 18/03/13 13:03
  • 54. 52 A homenagem aos Pés TRABALHAMOS A ESCRITA Escrita criativa PLANIFICA Proposta — Letra obrigatória 1 Lê o poema. H Oh! Que horror!» Exclama Helena com histérico formal: «Heitor da Horta, o meu homem, com herpes no hospital!... Nem cochicho, nem cachucho, nem chícharo, nem chicharro lhe deixa entrar para o bucho aquele doutor masmarro. António Feliciano Castilho, Método Castilho, Imprensa Nacional, 1853 (adaptado) 2 A letra que «comanda» este poema é o h. Para escrever um texto com letra obrigatória, ou seja, em que todas as palavras (ou quase todas) tenham a letra obrigatória escolhida, devem seguir-se várias etapas de planificação: a) Escolher a letra obrigatória; b) Fazer uma lista de palavras com essa letra; c) Redigir o texto, que pode ser em prosa ou em verso, fazendo primeiro um rascunho; d) No final, confirmar sempre… … o título, … … a ortografia, … … a pontuação, … … se se respeitou a regra da letra obrigatória. e) Por fim, passar o texto a limpo. Ainda te lembras? A letra h… … usa-se no início de certas palavras embora não se leia. … usa-se para formar os dígrafos lh, ch e nh. … usa-se em certas interjeições: Ah!, Oh!, Bah!, Hum!, etc. 363826 044-061_U3.indd 52 18/03/13 13:03
  • 55. 53 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 3 Unidade V a m o s a o computador AGORA ESCREVE... Proposta — Letra proibida 1 Lê o poema. No Jardim Diabólico havia certo mágico infernal: a todos, ali entrando, metia medo abissal. Logo dali velozes corriam os infelizes não se atrevendo a voltar, com medo de terrores ferozes. Assim se passaram mil anos, o mágico fez-se velhinho. Mais mil se passaram, e o mágico cansado de estar sozinho. E assim decidido, com toda a magia e arte, transforma-se em passarinho: bate as asas e parte! Luísa Pinto (inédito, adaptado), 2012 2 Consegues descobrir qual é a letra proibida (a vogal) neste poema? 3 Escreve uma história usando a regra da letra proibida. Escolhe uma vogal, que será a tua letra proibida. Atenção! Há vogais que são mais difíceis, pois são utilizadas em mais palavras. a) Primeiro, pensa bem na história que vais contar; b) Depois, decide qual é a vogal proibida que vais escolher; c) Redige o teu texto usando todas as técnicas de planificação que já aprendeste. No final, não te esqueças de fazer a revisão ortográfica e da pontuação. 4 Escreve um texto com duas letras proibidas. 363826 044-061_U3.indd 53 18/03/13 13:03
  • 56. 54 Boa noite, passarinho — Boa noite, passarinho, onde é que tu vais dormir? — Vou dormir num ramo verde com o luar a luzir. — Boa noite, passarinho, onde é que tu vais sonhar? — Vou sonhar no bosque verde tão verde à luz do luar. — Boa noite, passarinho, estás cansado de voar? — Escondo a cabeça na asa e já posso descansar. — Boa noite, passarinho, não dormes dentro de casa? — Se eu poiso num ramo verde e o lençol é minha asa? Matilde Rosa Araújo, Mistérios, Livros Horizonte, 1988 1 Observa a imagem e lê o título do poema. Já alguma vez refletiste sobre o local onde dormem os pássaros? Preocupas-te com eles quando chove ou está muito vento? Sabes o que algumas espécies de pássaros fazem para fugir do frio? Reescreve a primeira quadra do poema com os verbos que fizerem sentido no futuro do indicativo. ANTES DE LER… vamos conversar O texto poético 363826 044-061_U3.indd 54 18/03/13 13:03
  • 57. 1 Completa o quadro escrevendo uma palavra-chave relativa a cada estrofe do poema. Repara no exemplo. EXPLORAMOS O POEMA 3 Unidade 1.ª estrofe 2.ª estrofe Sonhar 3.ª estrofe 4.ª estrofe 2 Onde costumava dormir o passarinho do poema? 3 Parece-te que é um pássaro selvagem ou um pássaro de gaiola? 3.1 Sublinha os versos do poema que justificam a tua resposta. 4 Descreve o ambiente em que o passarinho vivia. 5 Reescreve em prosa a estrofe que conta como descansava o passarinho. 6 Parece-te que os pássaros que vivem em gaiolas conseguem sonhar como os que vivem em liberdade? 7 «— Vou sonhar no bosque verde tão verde à luz do luar.» Para sonhar precisamos de dormir? Justifica a tua resposta. 8 Escolhe quatro rimas do poema e sublinha-as. 8.1 Constrói um poema com as rimas que sublinhaste. 9 Lê a obra «Mistérios», de Matilde Rosa Araújo. 9.1 Faz uma apresentação do livro à turma, com a voz bem colocada e usando um vocabulário simples e adequado. 9.2 Prepara perguntas para fazeres aos teus colegas depois das suas apresentações. No poema que escreveste, sublinha os ditongos. 363826 044-061_U3.indd 55 18/03/13 13:03
  • 58. 56 Boa noite, passarinho 1.1 Completa as frases seguintes. As palavras «Gerês», «João» e «Bernardo» designam pessoas e lugares determinados. Por isso, chamam-se nomes . As palavras , , , , , , , e referem-se a membros que fazem parte de uma espécie. Por isso, chamam-se nomes comuns. 2 Sublinha no poema «Boa noite, passarinho» todos os nomes comuns 3 Completa a frase seguinte. A palavra «bando» refere-se a um conjunto de entidades do mesmo tipo e por isso é um nome comum . 4 Lê os nomes coletivos seguintes e completa as respetivas palavras, de modo a obteres o conjunto de seres que corresponde a cada um. bando a magote p arquipélago i matilha c cáfila c cardume p vara p turma a constelação e frota n elenco a enxame a «O João foi ao parque do Gerês e levou um livro e uns binóculos. O livro era para ler a história «O bando de pardais ataca de novo» ao seu amigo Bernardo, que tinha partido os óculos, e os binóculos eram para observar todos os pássaros que havia naquela floresta.» nomes comuns Ainda te lembras? Os nomes comuns coletivos (ou nomes coletivos) designam conjuntos de seres ou de objetos que pertencem a um mesmo grupo. RECORDA E APLICA Os nomes comuns, comuns coletivos e próprios 1 Lê o texto seguinte e observa as palavras sublinhadas. TRABALHAMOS A GRAMÁTICA Ainda te lembras? Os nomes próprios designam pessoas, animais, lugares ou objetos únicos. Os nomes comuns designam seres e objetos. 363826 044-061_U3.indd 56 18/03/13 13:03
  • 59. 57 BLOCO 1 Viajar no meu mundo APRENDE Os nomes: flexão (variação) em género, número e grau Copia o diagrama para o caderno e estuda-o. Os nomes são palavras que podem flexionar (variar) em: Género masculino Ex.: amigo, cão feminino Ex.: amiga, cadela Número singular Ex.: amigo, cão plural Ex.: amigos, cães diminutivo Ex.: amiguinho, cãozinho Grau normal Ex.: amigo, cão aumentativo Ex.: amigão, canzarrão APLICA 1 Completa o quadro seguinte. Aprende! O grau aumentativo exprime uma ideia de grandeza, mas transmite também a ideia de desagrado. Por exemplo: carantonha. Aprende! O grau diminutivo exprime uma ideia de pequenez, mas transmite também afetividade. Por exemplo: mãezinha. 3 Unidade TRABALHAMOS A GRAMÁTICA mão pássaro boca trabalho rapaz nariz cabeça mulher casa rapariga 2 Escreve as palavras seguintes no grau aumentativo e no grau diminutivo. Nome Plural Feminino professor ator embaixador padeiro 363826 044-061_U3.indd 57 18/03/13 13:03
  • 60. 58 1 O que sabes sobre o tema a que se refere o título do texto? 2 Já ouviste falar em epidemias? Sabes o que são? 3 Sabes o nome de algumas doenças epidémicas que ainda afetam muitos povos? A peste negra 1 No reinado de D. Afonso IV, Portugal sofreu a maior calamidade do século: a peste negra. 2 A peste negra foi uma epidemia terrível que se espalhou pela Europa e matou entre metade e dois terços da população. Ninguém sabia ao certo como se transmitia nem conhecia tratamentos eficazes. […]. Qualquer pessoa podia apanhar peste, independentemente da idade, do sexo, da raça. […] 3 Os cientistas atuais […] sabem que a peste negra é provocada por uma bactéria a que deram o nome de Pasteurella pestis. Essa bactéria vivia no estômago ou no sistema circulatório da pulga. A pulga alojava-se no pelo dos roedores, com preferência pelas ratazanas pretas. A doença transmitia-se ao ser humano pela mordedura das pulgas. 4 Naquele tempo, como a medicina estava pouco desenvolvida, as pessoas pensavam que a peste era um castigo enviado por Deus. Para terminar com o flagelo, os padres aconselhavam que se rezasse muito e que as pessoas se arrependessem dos pecados. Além disso, os cristãos tentavam proteger-se usando imagens e relíquias de santos. […] 5 Os médicos, que tinham o nome de físicos, procuravam explicações mais racionais para a doença mas nunca descobriram que a origem estava nas pulgas dos ratos. […] 6 Em Portugal, a família do rei escapou à peste negra. A única que contraiu a doença foi a princesa Leonor, que tinha casado com o rei de Aragão. Faleceu em Exerica. José Mattoso, Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, No Reino de Portugal, História de Portugal (Volume II), Editorial Caminho, 1994 (adaptado com supressões) ANTES DE LER… vamos conversar O texto informativo que ainda Vocabulário Copia do texto as palavras que desconheces e procura o seu significado no dicionário. 363826 044-061_U3.indd 58 18/03/13 13:03
  • 61. TRABALHAMOS A LEITURA 3 Unidade 1 Depois de leres as informações sobre os autores e o nome da obra, explica que tipo de texto é este. 2 Investiga em que século reinou D. Afonso IV. 3 O que foi a peste negra? Pesquisa consultando livros ou a Internet para saberes porque ficou assim conhecida. 4 Por que razão as pessoas daquela época tinham muito medo de adoecer com a peste negra? 5 Qual era o animal que transmitia a doença? 5.1 O que transmitia ele aos seres humanos que fazia com que estes adoecessem? 6 Procura informação sobre o que é uma bactéria. 6.1 Que instrumento é preciso para observar uma bactéria? 6.2 Naquele tempo já existiria tal instrumento? 7 Comprendes agora por que razão na Idade Média, a época da peste negra, nem mesmo os médicos (físicos) poderiam chegar à conclusão de que a doença se devia à transmissão da Pasteurella pestis? Justifica a tua resposta. 8 Corrige as frases seguintes de acordo com o texto. A. «A medicina era uma ciência muito desenvolvida, à época.» B. «Os padres aconselharam as pessoas a manterem-se em casa.» C. «Em Portugal, toda a família real morreu com peste negra.» D. «A neta de D. Afonso casou com o rei de Espanha.» 9 Parece-te que as condições de higiene, nessa época, facilitaram que a doença se espalhasse por toda a Europa? Porquê? 10 Escreve uma história que se passe na Idade Média. Investiga sobre os costumes e usos dessa época, para que o teu texto tenha sentido. Planifica o teu texto aplicando o que aprendeste sobre elementos e estruturas da narrativa. Circunda no texto os nomes com inicial maiúscula e explica, em cada caso, por que razão começam com letra maiúscula. Como se chamam estes nomes? 363826 044-061_U3.indd 59 18/03/13 13:03
  • 62. 60 1 Sabes o que é um resumo? 2 Em que situações já tiveste de fazer um resumo? PLANIFICA 1 Ler primeiro o texto para compreender o seu sentido global. 2 Fazer uma nova leitura para sublinhar as ideias e os factos mais importantes. 3 Escrever uma frase-síntese de cada parágrafo. AGORA ESCREVE... 1 Prepara o resumo do texto «A peste negra» cumprindo as etapas que estão registadas no quadro seguinte, que vais preencher. Preparação do resumo Fazer a leitura global do texto. Fazer uma nova leitura para sublinhar as ideias principais. Escrever uma frase-síntese para cada parágrafo. Parágrafo 1: ANTES DE LER… vamos conversar Aprende! Uma frase-síntese é uma frase que resume o sentido de um parágrafo ou de uma ideia. Ler primeiro o texto para compreender o seu sentido global. Fazer uma nova leitura para sublinhar as ideias e os factos Aprende! Um resumo é um texto que apresenta as ideias e os factos principais de um outro texto mais longo, de forma reduzida e pela mesma ordem. O resumo 363826 044-061_U3.indd 60 18/03/13 13:03
  • 63. 61 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 3 Unidade O menino transparente Era uma vez um menino transparente. Como ninguém conseguia vê-lo, era muito perigoso, para ele, sair à rua. Por outro lado, podia divertir-se, no seu prédio, a fazer cócegas e outras partidas marotas aos seus vizinhos. Um dia, … Luísa Pinto (inédito, adaptado) 2 Prepara-te para fazeres o resumo do texto a partir das frases-síntese, cumprindo as seguintes regras: a) Construir bem as frases; b) Utilizar uma linguagem clara e concisa; c) Incluir apenas o essencial; d) Não utilizar o diálogo; e) Não transcrever frases do texto original; f) Não repetir ideias; g) Assegurar-se de que o tamanho do resumo não excede metade ou uma terça parte do texto original. 3 Começa por fazer um rascunho do teu resumo. Depois, verifica se o resumo cumpre as regras que aprendeste. a) O resumo contém as ideias principais do texto? b) Respeitaste as ideias do autor? c) Evitaste pormenores que não são necessários? d) Depois de leres o rascunho do resumo, pareceu-te que estava de acordo com o texto? 4 Lê o texto seguinte e desenvolve a história aumentando o número de acontecimentos e descrevendo-os com mais pormenores. Podes também acrescentar mais personagens e caracterizá-las. 4.1 Escreve a tua história no computador e ilustra-a. 363826 044-061_U3.indd 61 18/03/13 13:03
  • 64. 4 Unidade 62 Com os outros 363826 062-081_U4.indd 62 18/03/13 13:04
  • 65. BLOCO 1 Viajar no meu mundo 63 1 Que época do ano está retratada nesta imagem? Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre o que vês na imagem, registando no caderno: Quais são as cores mais utilizadas e qual é razão da sua utilização? O que estão as pessoas a fazer? 2 Que outro nome é possível dar à noite de Natal? 3 Em que mês e em que estação do ano se festeja o Natal? 4 Como sabes, no Natal, é habitual trocarmos presentes. Qual foi o presente de Natal de que mais gostaste? Aponta, no caderno, as suas características principais (cor, forma e tamanho, por exemplo) e depois descreve-o aos teus colegas; Expõe com clareza as razões que te levam a preferir este presente. OBSERVAMOS E TRABALHAMOS A ORALIDADE 363826 062-081_U4.indd 63 18/03/13 13:04
  • 66. 64 Em casa do Pai Natal Nem quatro dias faltam para o Natal. — E tanto que fazer ainda — suspira a Rodolfa. Está no armazém, rodeada por torres de livros, montanhas de bicicletas, bonecas em pirâmides, caixas de jogos encasteladas. — Nem quatro dias! Três e meio. E o Pai Natal, em vez de ler as cartas e apartar os presentes, põe-se a ver televisão e a jogar jogos no computador e a dormir sonecas. Há tempo, diz ele. O Pai Natal aparece à porta do armazém. — O que é que tu estás para aí a resmungar Rudi? — pergunta, a abotoar o seu bonito casacão vermelho. — Nada, nada! Vai sair, Pai Natal? — Então não te lembras? Não me digas que te esqueceste da festa de Natal dos Correios! Onde andas com essa cabeça? — Festa de Natal? Tinha-me esquecido. Mas não posso ir. — É pena. É o que dá deixar tudo para as últimas. A Rodolfa engole em seco e até se engasga com a indignação. — Glup, glup. Pai Natal! Pai Natal! — Rudi, o teu problema — diz o Pai Natal — é que te preocupas demasiado. Põe os olhos em mim. A Rodolfa tira os óculos e fixa um olhar de rena injustiçada no Pai Natal. — E os presentes? — diz ela. — Sim, e as entregas na noite de 24 de dezembro? 1 Lê o título do texto. Imaginas o que se passará em casa do Pai Natal na véspera de Natal? 2 E em tua casa? Também se festeja o Natal? Se sim, conta aos teus colegas como são os preparativos da festa de Natal (com quem passas a consoada, o que costumam comer, a que horas abrem os presentes, …). ANTES DE LER… vamos conversar O texto narrativo Vocabulário Procura no dicionário o significado das palavras destacadas a azul. 363826 062-081_U4.indd 64 18/03/13 13:05
  • 67. BLOCO 1 Viajar no meu mundo — Segue o meu exemplo e não te preocupes — diz o Pai Natal […]. Faltam quatro minutos e vinte e cinco segundos para a partida dos trenós com as prendas. Todos os trenós da frota da empresa Pai Natal e Cia Ilimitada estão estacionados à porta do número 25 na Alameda das Prendinhas. As renas, enfeitadas com colares de azevinho e sinos dourados, e já a postos, tagarelam. […] — Tudo a postos? — diz o Pai Natal, aparecendo à porta […]. — Tudo a postos — diz a Rodolfa. O Pai Natal sobe para o primeiro trenó, senta-se, pega nas rédeas e vai para dizer: «Avancemos», quando o trenó do carteiro trava de repente ao seu lado. — Pai Natal! Pai Natal! Correio de última hora! […] Olha de relance para a assinatura: Rena Rodolfa do Polo Norte. E então é que ri! Ri tanto, tanto, tanto, que tomba do trenó e se rebola pela neve. […] Depois levanta-se, sacode a roupa e pisca o olho ao carteiro. Ambos olham para a Rodolfa, que tem o nariz ainda mais vermelho do que é costume, e riem, riem, riem. […] — Tudo a postos? — volta a perguntar o Pai Natal. — Tudo a postos! — responde a rena Rodolfa, ainda um pouco embaraçada, mas já com o seu presente pendurado nas hastes. Os sinos das renas badalam, ouve-se uma canção festiva e as risadas do Pai Natal fazem estremecer as vidraças das casas a toda a volta. — Ho ho ho ho ho ho! A caminho! — diz ele. — Ho ho ho ho ho ho! Feliz Natal! Ana Saldanha, O Pai Natal preguiçoso e a Rena Rodolfa, Caminho, 2004 (adaptado com supressões) 65 4 Unidade Vamos ler 363826 062-081_U4.indd 65 18/03/13 13:05
  • 68. 66 Em casa do Pai Natal 1 A época de Natal será uma época de repouso para o Pai Natal e os seus colaboradores? Justifica a tua resposta. 2 Ordena as frases de 1 a 7 respeitando a sequência dos acontecimentos na história. A. A rena Rodolfa sente-se injustiçada pelo Pai Natal. B. Nem quatro dias faltam para o Natal. C. As renas partem finalmente com o Pai Natal a desejar um Feliz Natal a todos. D. Rodolfa esqueceu-se da festa de Natal dos Correios. E. O carteiro entrega ao Pai Natal uma carta de última hora. F. Rodolfa está no armazém muito atarefada. G. O Pai Natal rebola de tanto rir. 3 Assinala com uma a opção correta de acordo com o texto. «Prendinhas» é o nome… A. … de uma rena. C. … de uma menina. B. … de um cão. D. … de uma rua. 4 Parece-te que o Pai Natal está muito ansioso com a aproximação do dia de Natal? Justifica a tua resposta com frases do texto. 5 De acordo com o texto, assinala com uma as afirmações verdadeiras. A história passa-se… A. … na praia. B. … entre os dias 21 e 24 de dezembro. C. … em casa da rena Rodolfa. D. … no n.º 25 da Alameda das Prendinhas. E. … no inverno. F. … no dia 25 de dezembro. G. … em casa do Pai Natal. Quais são as onomatopeias que encontras no texto «Em casa do Pai Natal»? Circunda-as. Cria outras para a rena e para os sinos das renas. TRABALHAMOS A LEITURA 363826 062-081_U4.indd 66 18/03/13 13:05
  • 69. 67 4 Unidade BLOCO 1 Viajar no meu mundo O altruísmo O altruísmo é a capacidade de nos dedicarmos aos outros sem esperarmos uma recompensa. 1. Com a colaboração do teu professor, dos teus colegas e da família, organiza um debate sobre a importância do altruísmo hoje, em Portugal. O u v e e c ompreende 6 O Pai Natal morava na «Alameda das Prendinhas, n.º 25». Parece-te que o nome da alameda e o número da porta têm algum significado? Explica qual. 7 Por que razão a Rodolfa se sentiu injustiçada pelo Pai Natal? 8 O que fez o Pai Natal rir tanto ao ponto de cair do trenó? 9 Porque será que tal situação provocou um ataque de riso ao Pai Natal? 10 Consideras que a Rodolfa é egoísta? Justifica a tua resposta. 11 Imagina que a Rodolfa se esquecia de entregar a sua carta ao Pai Natal. Acreditarias que, se assim fosse, ela ficaria mesmo sem presente? Porquê? 12 De que forma nos diz a autora do texto que o Pai Natal ri muito, mesmo muito? 13 Concordas com o título do texto? Porquê? 13.1 Dá-lhe outro título que consideres adequado. 14 Com alguns colegas, pesquisa na Internet e em livros e faz um «roteiro gastronómico» dos pratos típicos da época de Natal das diferentes regiões do País. 14.1 Alarguem a pesquisa a outros países onde se comemore esta festa religiosa. 15 Vai à biblioteca da tua escola e procura, pelo menos, três histórias de Natal. De cada uma delas, retira algumas(uns)… a) … personagens. b) … lugares. c) … acontecimentos. 15.1 Agora, «mistura» tudo e inventa uma nova história. Lê-a aos teus colegas. Vamos fazer 363826 062-081_U4.indd 67 18/03/13 13:05
  • 70. 68 Em casa do Pai Natal 1 Preenche o quadro seguinte com palavras que usarias para fazeres uma apresentação oral sobre o Natal. 2 Completa as frases com as expressões do quadro. A. A Sofia a dançar é . B. O réu foi condenado a uma dura . C. Achas que dele resolve alguma coisa? D. Não ir lá agora. E. A do pavão é linda. F. Vou na mesma, de não entrar. 3 Completa os quadros seguintes com sinónimos retirados do texto «Em casa do Pai Natal». prendas rabujar recordas cai chifres vidros responde deita-se último lembrado primeiras chegada 4 Completa os quadros seguintes com antónimos retirados do texto «Em casa do Pai Natal». Ainda te lembras? Sinónimos são palavras com significados semelhantes. Antónimos são palavras com significados opostos. Nomes Verbos Adjetivos presépio, dar, frio, uma pena pena vale a pena sob pena pena ter pena TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO 363826 062-081_U4.indd 68 18/03/13 13:05
  • 71. 69 BLOCO 1 Viajar no meu mundo RECORDA E APLICA br, gr, pr, tr, vr, … 1 Lê em voz alta e repete três vezes estes trava-línguas. 2 Treina em grupo a leitura deste outro trava-língua. Está o céu estrelado? Quem o estrelaria? Quem o estrelou, grande estrelador seria. 3 Copia do texto da página 64 as palavras com grupos consonânticos: br, gr, pr, tr, vr, … 4 Agora, escreve um trava-língua com algumas dessas palavras que copiaste. 5 Completa as palavras com grupos consonânticos. imo imeiro la ar io ente abalho con a io ente mos ar ilus ação i eja azer ão co e pala a 6 Completa o quadro com mais palavras. Três pratos de trigo para três tigres tristes. Bagre branco, branco bagre. pre prenda, per perceber, fra frango, far farto, dra Drácula, dar guardar, Ainda te lembras? Os grupos consonânticos são grupos de consoantes juntas sem nenhuma vogal pelo meio. Um trava-língua é um jogo verbal em que se tenta dizer com rapidez várias palavras com muitas sílabas difíceis de pronunciar, ou com sílabas formadas com os mesmos sons, por uma ordem diferente. 4 Unidade TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA 363826 062-081_U4.indd 69 18/03/13 13:05
  • 72. 70 PLANIFICA 1 Lê com atenção o texto seguinte. Em casa do Pai Natal TRABALHAMOS A ESCRITA Escrever uma história a partir de uma notícia Um Natal diferente em Vila Viva Em Vila Viva, este Natal ficou marcado por uma grandiosa campanha de solidariedade, promovida por uma associação local. Após uma recolha de donativos, a que toda a população aderiu, esta associação organizou uma gigantesca ceia de Natal e uma distribuição de brinquedos destinadas aos mais pobres. 2 Que tipo de texto acabaste de ler? 3 Responde às questões do quadro com informações do texto. Repara que as perguntas são aquelas a que todas as notícias devem responder. O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Porquê? AGORA ESCREVE... 1 Observa a imagem para, a partir dela, escreveres uma notícia. 1.1 Faz a planificação da notícia, copiando para o caderno o quadro acima apresentado e preenchendo-o de acordo com a informação que recolheste na observação da imagem. 363826 062-081_U4.indd 70 18/03/13 13:05
  • 73. 71 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 2 Transforma a notícia que leste na página anterior numa história. Imagina tudo o que ela não diz, seguindo as várias etapas de planificação, que se apresentam de seguida. 1.ª Preenche o quadro seguinte, que te auxiliará na planificação da introdução do teu texto. 4 Unidade 2.ª Agora, planifica a estrutura do teu texto preenchendo o quadro seguinte. 3.ª Faz um rascunho do texto. Assim poderás alterar ou melhorar algum aspeto depois de fazeres uma leitura atenta. 4.ª Depois, passa o texto «a limpo» no teu caderno ou corrige-o no computador. 5.ª Planifica a ilustração do texto que escreveste, respondendo às questões: a) A ilustração mostrará uma imagem de conjunto ou um pormenor de uma cena? b) Vais desenhar todas as personagens ou apenas algumas? c) A imagem reproduzirá uma cena especial da história ou o espaço onde se passa a maior parte da ação? d) Precisas de alguma informação para desenhares a ilustração? Qual? e) Que cor dominante vais utilizar na ilustração? Introdução Situação inicial Desenvolvimento (enredo) Os vários episódios Conclusão Situação final ou desenlace do texto. Assim poderás alterar ou melhorar Ainda te lembras? Recorda o que é a estrutura de um texto narrativo na página 14. Personagem principal Características físicas Características psicológicas Personagens secundárias Características físicas Características psicológicas Espaço Tempo 363826 062-081_U4.indd 71 18/03/13 13:05
  • 74. 72 História antiga Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto: Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças A gente olhava, reparava e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças. E, na verdade, assim acontecia Porque um dia, O malvado, só por ter o poder de quem é rei, Por não ter coração, Sem mais nem menos, Mandou matar quantos eram pequenos Nas cidades e aldeias da nação. Mas, Por acaso ou milagre, aconteceu Que, num burrinho pela areia fora, Fugiu, Daquelas mãos de sangue um pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou; E bastou Esse palmo de sonho Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; E meter no Inferno o tal das tranças, Só porque ele não gostava de crianças. Miguel Torga, Antologia poética, Edição do autor, 1981 1 Que tipo de texto será este? Como sabes? 2 Observa a imagem. És capaz de identificar esta personagem? Justifica. Vocabulário Procura no dicionário os vários significados da palavra destacada a azul. Qual dos significados se adapta melhor à frase do texto? ANTES DE LER… vamos conversar O texto ? V a m o s reler 363826 062-081_U4.indd 72 18/03/13 13:05
  • 75. Atenção! Estrutura o teu poema em estrofes e procura que os versos rimem. 73 BLOCO 1 Viajar no meu mundo 1 Onde e quando se passa esta história? 2 O poeta descreve o rei como sendo feio. Mas o que o tornava verdadeiramente assustador? 3 O que leva o poeta a dizer que o rei não tinha coração? 4 Segundo o poeta, o rei tinha alguma razão importante para mandar matar as crianças? Explica a tua resposta. 5 Que animal foi utilizado na fuga para salvar o menino? 6 Relê com atenção o excerto do poema destacado a vermelho e assinala com uma a opção correta. O burrinho fugiu para… A. … um caminho velho. C. … uma estrada secundária. B. … o deserto. D. … uma praia. 7 Escreve verdadeiro (V) ou falso (F) à frente de cada afirmação, de acordo com o poema. Ao referir-se a «Esse palmo de sonho», o autor refere-se… A. … à casa nova que quer comprar. C. … a um menino pequenino. B. … a uma praia paradisíaca. D. … a um oásis no deserto. 8 Já ouviste falar do menino a que se refere o poema? Como se chama? 9 A quem pertenciam «aquelas mãos de sangue»? O que significa esta expressão? 10 Porque será que o poeta deu ao poema aquele título? 11 Dá um novo título ao texto. 12 Escreve sete adjetivos que estejam relacionados com o significado que o Natal tem. 12.1 Escreve um poema sobre o Natal em que uses esses adjetivos, para o enviares a um amigo, num cartão de Boas Festas. EXPLORAMOS O POEMA 73 4 Unidade 363826 062-081_U4.indd 73 18/03/13 13:05
  • 76. 74 História antiga RECORDA E APLICA Os determinantes 1 Relê o texto «História antiga» e completa as expressões abaixo com as palavras que estão antes dos nomes. rei dia gente palmo pequenito mundo malandro mãos casa trenó 2 Completa o quadro seguinte. Natal vai ser Natal especial. Os avós, que há tanto tempo não vejo, vêm passar dias connosco. Gosto tanto dos avós! Eles são velhinhos tão queridos! Contam-me histórias maravilhosas e brincam muito comigo. avó ensina a mãe a fazer bolos maravilhosos. Relê o texto «História antiga» e completa as expressões abaixo Ainda te lembras? Determinantes são palavras que vêm quase sempre antes do nome e que ajudam a determinar a que nome nos referimos. 3 Completa o texto seguinte com os determinantes apropriados. Os determinantes podem pertencer a diferentes subclasses Artigos definidos o, indefinidos um, Determinantes possessivos meu, demonstrativos este, TRABALHAMOS A GRAMÁTICA 4 Reescreve o texto mas substituindo alguns determinantes que escreveste por outros que também se adaptem ao texto. 363826 062-081_U4.indd 74 18/03/13 13:05
  • 77. 75 BLOCO 1 Viajar no meu mundo RECORDA E APLICA 1 Lê as frases seguintes. A. Eu recebi três chocolates. B. O meu irmão recebeu o dobro dos chocolates que eu recebi. C. Dei um terço dos meus chocolates à minha prima Luísa. 1.1 Completa a frase. As palavras destacadas no texto acima, , e , designam-se por quantificadores numerais, porque . da piza está pintado. O saco vermelho tem dos chocolates do saco azul. A árvore de Natal tem bolas. Ainda te lembras? Os quantificadores numerais indicam a quantidade dos elementos que são designados pelos nomes e podem ser: cardinais, multiplicativos ou fracionários. 2 Completa o quadro que se segue. 3 Observa as imagens. Completa as frases com numerais. Quantificadores numerais Cardinais Multiplicativos Fracionários Três (3) Triplo (x3) Um terço (1/3) Quádruplo (x4) Seis (6) Um décimo (1/10) 4 Unidade TRABALHAMOS A GRAMÁTICA A B C 363826 062-081_U4.indd 75 18/03/13 13:05
  • 78. 76 1 Costumas recorrer à Internet? 2 Quais são as razões principais que te levam a utilizar esta ferramenta de informação? PLANIFICA 1 Antes de iniciares uma pesquisa em qualquer motor de busca da Internet, há algumas considerações e informações úteis que poderão facilitar a tua pesquisa: 1.º Deverás saber qual é o objetivo da tua pesquisa (o que pretendes saber). 2.º Procura uma palavra-chave ou uma expressão que num motor de busca da Internet te permita aceder aos sites que contêm a informação que te interessa. 2 Um dos problemas com que se deparam os internautas é o excesso de informação, havendo páginas que não têm interesse e outras que não respondem ao pretendido. Assim: 1.º Ler primeiro os textos de entrada dos sites é uma boa maneira de saberes que tipo de informação disponibilizam e qual é a que te pode ser útil. 2.º Deverás ainda assegurar-te de que os sites de onde retiraste a informação são fiáveis (poderás pedir a colaboração do teu professor ou de outro adulto). Poderás ir à página inicial verificar a que instituições pertencem essas páginas e se tais instituições são de confiança. 3.º Toda a informação recolhida deve ser selecionada de forma a que seja possível distinguir a informação essencial daquela que não é tão importante. Atenção! A informação importante que recolheres deve ser reescrita com palavras tuas para poder ser usada nos teus trabalhos. Atenção! A Wikipédia é uma enciclopédia a que se acede através da Internet. Como é construída em conjunto pelos seus leitores, o seu conteúdo pode não ser fiável. Ainda te lembras? Quando precisas de pesquisar informação sobre qualquer tema, um recurso fácil, acessível e rápido de que dispões é a Internet. ANTES DE LER… vamos conversar A Internet 363826 062-081_U4.indd 76 18/03/13 13:05