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Estudo do Meio
Estudo do Meio
Estudo
do
Meio
11,29 € IVA incluído
Componentes do projeto:
Manual do aluno
Fichas de avaliação (oferta ao aluno)
Caderno Temas da História de Portugal (oferta ao aluno)
Caderno de atividades
Livromédia (inclui Realidade Aumentada)
Jogo multimédia (oferta incluída no Livromédia)
D
i
n
a
G
u
i
m
e Neto e Sara Alves C
Conforme o novo
Acordo Ortográfico
da língua portuguesa
MANUAL VALIDADO pela Escola Superior
de Educação do Instituto Politécnico de Viseu
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Estudo do Meio
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Estudo do Meio
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Estudo do Meio
ano
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MANUAL VALIDADO
pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu
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C.
Produto
*213010304*
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Estudo do Meio
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Estudo do Meio
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Estudo do Meio
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Estudo do Meio
ano
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2
Avaliação
de diagnóstico
Fichas de trabalho com
atividades para recordares
os conteúdos do 3.º ano.
Conteúdos
Nesta área, podes encontrar
imagens e textos que te explicam
como tudo funciona e te ajuda
a entender melhor o meio onde
vives.
As atividades de compreensão
surgem ao longo da exploração
dos conteúdos.
O teu manual organiza-se em dez unidades.
Cada unidade tem a seguinte estrutura:
Abertura de unidade
Uma imagem para observares e explorares.
Dialoga com os teus colegas e responde
às atividades sugeridas.
Ana João Pedro Rita
Conhece o teu manual
Estes são os quatro amigos que, mais
uma vez, te vão acompanhar ao longo
do ano, apresentando dúvidas,
questões e opiniões.
363929 001-011.indd 2 18/03/13 16:54
3
Atitudes e valores
Atividades que te ajudam a ser
melhor cidadão.
Recorda
Resumo e esquema
dos conteúdos
fundamentais
abordados
na unidade.
Será que já sabes?
Atividades de revisão de
conhecimentos.
Autoavaliação
A autoavaliação é muito importante
para refletires sobre o trabalho
realizado e identificares as tuas
dificuldades.
Para desenvolveres a curiosidade
e o espírito científico, apresentam-se,
no fim de cada unidade, propostas
de trabalhos práticos:
INVESTIGO Propostas de trabalho com
o objetivo de refletires e resolveres uma
questão proposta. Deves seguir
os passos indicados.
CONSTRUO Atividades práticas para
construíres objetos diversos.
PROJETO Atividades que requerem a recolha
de dados ou de materiais em fontes
diversas para analisar, refletir, concluir
e posterior apresentação de resultados.
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BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
BLOCO 3 À descoberta do ambiente natural
BLOCO 4 À descoberta das inter-relações entre espaços
4
ÍNDICE AVALIAÇÃO DE DIAGNÓSTICO
UNIDADE CONTEÚDOS
1
2
9
3
6
7
8
4
5
BLOCO
1
BLOCO
2
BLOCO
4
BLOCO
6
BLOCO
3
1.1 Os ossos 13
1.2 Os músculos 16
1.3 A pele 19
2.1 A segurança do corpo 27
2.2 A segurança e a prevenção de incêndios 30
2.3 Os sismos 32
9.1 As principais atividades produtivas nacionais 147
9.2 O setor primário 148
9.3 O setor secundário 152
9.4 O setor terciário 154
6.1 Os rios de Portugal 103
6.2 As formas de relevo em Portugal 107
7.1 As representações da Terra no globo e no planisfério 117
7.2 A paisagem junto à costa 119
7.3 A costa portuguesa 120
7.4 Os seres vivos das regiões costeiras 124
4.1 O estado novo e a ditadura 71
4.2 A revolução do 25 de Abril de 1974 72
4.3 A democracia 73
4.4 A organização política do estado — os órgãos do poder 74
4.5 Os presidentes da república 75
4.6 Os feriados nacionais 76
4.7 Os símbolos nacionais 77
10.1 Os desequilíbrios do ambiente 163
10.2 A preservação do ambiente 169
5.1 Os astros 85
5.2 A água no planeta Terra 90
12
26
146
40
102
116
132
70
162
84
6
O CORPO HUMANO
A SEGURANÇA
DO CORPO
À DESCOBERTA
DAS INTER-RELAÇÕES
ENTRE A NATUREZA
E A SOCIEDADE
O PASSADO DO MEIO
LOCAL E O PASSADO
NACIONAL
ASPETOS FÍSICOS
DE PORTUGAL
O CONTACTO ENTRE
A TERRA E O MAR
PORTUGAL NA EUROPA
E NO MUNDO
PORTUGAL
NOS SÉCULOS XX E XXI
A QUALIDADE
DO AMBIENTE
OS ASTROS
E OS ASPETOS
FÍSICOS DO MEIO
10
3.1 O passado do meio local 41
3.2 As fontes históricas 42
3.3 As datas da história 43
3.4 Os primeiros povos na Península Ibérica 44
3.5 A Reconquista Cristã 48
3.6 A formação de Portugal 49
3.7 As atividades económicas depois da Reconquista 50
3.8 A sociedade 51
3.9 A dinastia de Avis 53
3.10 Os Descobrimentos portugueses 54
3.11 O domínio filipino 57
3.12 A Restauração da Independência 59
3.13 A descoberta do ouro brasileiro 60
3.14 As Invasões Francesas 61
3.15 O fim da Monarquia e a implantação da República 62
8.1 Os diferentes tipos de aglomerados populacionais 133
8.2 Portugal na Europa e no Mundo 136
8.3 Os Portugueses e a língua portuguesa no Mundo 138
363929 001-011.indd 4 18/03/13 16:54
BLOCO 6 À descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade
BLOCO 5 Experiências com materiais e objetos
5
BLOCO 5
Realizar experiências
Manusear objetos
em situações concretas
… com a eletricidade
INVESTIGO Como podemos
eletrizar os corpos? 25
CONSTRUO Um kit
de emergência 38
… com o som
INVESTIGO Será que o som
se propaga de igual forma
em diferentes materiais? 39
… com a eletricidade
INVESTIGO
O que será necessário para
acender uma lâmpada? 160
INVESTIGO
Quais serão os materiais
que permitem a passagem
da corrente elétrica? 161
PROJETO Painel de turma:
os nossos monumentos 68
CONSTRUO Jogo de xadrez
com material reciclado 69
PROJETO O ambiente
ao meu redor 115
… com a água
INVESTIGO Como funcionam
os vasos comunicantes? 114
… com materiais de uso corrente
INVESTIGO Será que as plantas
são importantes para preservar
as zonas costeiras? 130
INVESTIGO De que dependerá
a forma e a orientação
das dunas? 131
PROJETO A nossa
localidade na NET 144
PROJETO Concurso:
A melhor visita de estudo! 145
… com o ar
INVESTIGO Como apagar uma
chama sem soprar? 82
INVESTIGO Como podemos
observar os efeitos
da pressão atmosférica? 83
CONSTRUO Vamos construir
uma ETAR 176
… com a água
INVESTIGO
O que acontece aos materiais
que não se dissolvem na água? 177
CONSTRUO Maqueta
do ciclo da água 100
CONSTRUO Maqueta
do Sistema Solar 101
… com a água
INVESTIGO Qual é a importância
da temperatura para as alterações
do estado físico da água? 98
… com materiais de uso corrente
INVESTIGO Qual será o efeito
da temperatura no estado físico
de diferentes materiais? 99
ATITUDES E VALORES
CONSOLIDAÇÃO
DA APRENDIZAGEM
A solidariedade 20
A prevenção
e a segurança 34
O empreendedorismo 156
A interculturalidade 64
A preservação
do ambiente 110
A conservação
das praias 126
O respeito pelo
património imaterial 140
A liberdade 78
A água potável,
um bem essencial 172
A proteção
dos recursos naturais 94
RECORDA 21
SERÁ QUE JÁ SABES? 22
RECORDA 35
SERÁ QUE JÁ SABES? 36
RECORDA 157
SERÁ QUE JÁ SABES? 158
APRENDER A ESTUDAR 65
SERÁ QUE JÁ SABES? 66
RECORDA 111
SERÁ QUE JÁ SABES? 112
RECORDA 127
SERÁ QUE JÁ SABES? 128
RECORDA 141
SERÁ QUE JÁ SABES? 142
RECORDA 79
SERÁ QUE JÁ SABES? 80
RECORDA 173
SERÁ QUE JÁ SABES? 174
RECORDA 95
SERÁ QUE JÁ SABES? 96
CONSTRUO Um modelo
de um osso humano 24
363929 001-011.indd 5 18/03/13 16:54
6
Avaliação de diagnóstico
Ficha n.o
1
5. Enumera alguns cuidados que devemos ter quando nos expomos ao sol.
6. Quais são os primeiros socorros mais urgentes a prestar a alguém que esteja
com uma hemorragia?
1. Uma menina, nascida em Portugal, filha de mãe
francesa e de pai francês, terá que nacionalidade?
2. Qual é a diferença entre naturalidade e nacionalidade?
3. Qual é o sistema responsável pela distribuição do oxigénio e dos nutrientes pelas
diferentes partes do corpo humano?
4. Observa as imagens de três sistemas do corpo humano, identifica-os e legenda-os.
VÊ SE SABES:
A naturalidade e a nacionalidade.
O corpo.
A saúde do corpo.
A segurança do corpo.
3
7
1
3
7
1
3
Figura I Figura II
Figura III
1
2
4
5
6
8
2
4
2
4
5
6
8
363929 001-011.indd 6 18/03/13 16:54
VÊ SE SABES:
Os membros da família.
O passado familiar mais
longínquo.
O passado do meio local.
Os costumes e as tradições
de outros povos.
Os símbolos locais.
Os símbolos regionais.
Outras culturas
da comunidade.
7
Avaliação de diagnóstico
Ficha n.o
2
1. Observa o friso cronológico, que representa
os principais acontecimentos na história da família
do Pedro, e responde às questões.
a) Em que ano se casaram os pais do Pedro?
b) Em 2011, quantos anos tinha a avó Maria?
c) Qual é a unidade de tempo utilizada no friso?
A que corresponde?
U1P10H1
U1P10H2 U1P10H3
2. Seleciona os principais vestígios do passado que existem
na tua localidade.
Ruínas Fontes
Antigas fábricas Pelourinhos
Moinhos Castelos
Igrejas (Outros)
Habitações antigas
3. As imagens seguintes representam bandeiras — importantes símbolos locais
ou regionais. Identifica-as.
A B C
4. Na localidade onde vives:
a) em que dia é feriado municipal?
b) que acontecimento é comemorado?
5. O que entendes por minoria étnica?
1957
Nascimento
da avó Maria
1977
Casamento
da avó Maria com
o avô Alberto
2000
Casamento
da mãe Mariana
com o pai Carlos
1979
Nascimento
da mãe
Mariana
2002
Nascimento
do Pedro
1950
Casamento
do bisavô Miguel
com a bisavó Sofia
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
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8
Avaliação de diagnóstico
2. Qual é a principal diferença entre animais vertebrados e invertebrados?
3. Os animais vertebrados dividem-se em classes. A que classes correspondem
os animais das imagens seguintes?
Ficha n.o
3
1. Existe no nosso planeta grande diversidade
de plantas. Para as conhecer melhor, é necessário
classificá-las, e esta classificação é feita através
da definição de vários critérios.
Identifica três critérios que possam ser utilizados para caracterizar e agrupar
as plantas representadas a seguir.
VÊ SE SABES:
Os seres vivos
do ambiente
próximo.
A
A B C
B C D
a) Qual é o modo de locomoção de cada um?
4. Explica com pormenor o que se pretende ilustrar com o esquema seguinte.
Consumidores
de 1.ª ordem
Herbívoros
Consumidores
de 2.ª ordem
Carnívoros
Produtores
Energia
e nutrientes
Energia
e nutrientes
Energia
solar
363929 001-011.indd 8 18/03/13 16:54
VÊ SE SABES:
Os itinerários.
A evolução da localidade.
Os espaços da localidade.
As deslocações dos seres vivos.
O comércio local.
A evolução dos meios
de transporte e dos meios
de comunicação.
9
Avaliação de diagnóstico
Ficha n.o
4
1. Observa o mapa da região do Minho.
Rio Lima
Rio Home
m
Vila Praia
de Âncora
Deão
Seara
Ponte de Lima
Paredes
de Coura Arcos
de Valdevez
Vila
Verde
Ponte da Barca
T
Póvoa
Caminha
La Guardia
Barcelos
VIANA
DO CASTELO
BRAGA
N
20
1
N
2
0
1
N203
N
1
0
3
N204
N203
N
2
0
5
-
3
N103
N301
N303
N
1
3
N1
3
A3-IP1
A
2
8 A27-IP9
A
2
8
-I
C
1
IC28
A
3
-
IP
1
N1
01
a
a
a
a
a) Circunda no mapa o local onde a Rita esteve a passar férias.
b) Descreve um itinerário possível da viagem da Ana,
identificando as estradas escolhidas.
2. Observa a imagem de uma localidade, identifica os espaços públicos
existentes e refere a principal função de cada um desses espaços.
3. O que entendes por migrações? Refere um exemplo.
4. Será que os meios de transporte representados na imagem da questão 2 já existiam
há duzentos anos? Como se deslocavam as pessoas nessa altura?
5. Na época dos teus avós, os namorados trocavam cartas de amor. Atualmente,
que meios de comunicação utilizam os namorados para comunicarem à distância?
Circunda no mapa o local onde a Rita esteve a passar férias.
Passei as minhas férias em Caminha.
No regresso a casa fui a Braga,
mas passei por Viana do Castelo
e por Arcos de Valdevez.
363929 001-011.indd 9 18/03/13 16:55
10
Avaliação de diagnóstico
Ficha n.o
5
1. Observa as imagens seguintes.
VÊ SE SABES:
Realizar experiências com luz.
Realizar experiências com
ímanes.
Realizar experiências
de mecânica.
Manusear objetos em
situações concretas.
A B
a) Refere se os copos representados são transparentes, translúcidos ou opacos.
b) Explica a diferença entre materiais transparentes, translúcidos e opacos.
2. Observa os seguintes materiais representados na imagem. Identifica os objetos que
são atraídos pelo íman.
3. Identifica os vários objetos representados e diz para que serve cada um.
A B C
4. Refere alguns cuidados que devemos ter quando utilizamos uma tesoura, uma
máquina fotográfica e um computador.
C
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Matéria-prima
A. Centeio
B. Madeira
C. Leite
D. Sardinhas
E. Metais
F. Areia
Indústria
1. Mobiliário
2. Vidreira
3. Panificação
4. Metalúrgica
5. Laticínios
6. Conservas
Produtos
I. Pão e bolos
II. Manteiga, iogurte, queijo
III. Conserva de sardinha
IV. Vidro
V. Vedações de jardins
VI. Móveis
VÊ SE SABES:
Atividades económicas do meio
local.
A indústria no meio local.
O turismo no meio local.
11
Avaliação de diagnóstico
Ficha n.o
6
1. Faz a correspondência correta entre os elementos
das três colunas.
2. Observa as imagens seguintes e responde às questões.
a) Ordena as imagens de acordo com
a sequência das etapas seguida
no fabrico dos produtos lácteos.
b) Descreve as imagens, escrevendo
uma frase para cada uma delas.
A
C
B
D
3. Observa as imagens de dois destinos turísticos em Portugal.
a) Que tipo de atividades podem fazer os turistas em cada um dos locais?
b) Que benefícios pode trazer a atividade turística para estas localidades?
A B
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12 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1
UNIDADE
O CORPO HUMANO NESTA UNIDADE,
VAIS APRENDER A:
Reconhecer a existência
dos ossos.
Reconhecer a sua
função (suporte
e proteção).
Observar representações
do corpo humano.
Reconhecer a existência
dos músculos.
Reconhecer a sua
função (movimentos,
suporte, …).
Observar
representações dos
músculos humanos.
Identificar a função
de proteção da pele.
Eu não consigo
movimentar-me assim!
Ele tem os mesmos ossos
e músculos que nós, mas deve haver
qualquer coisa diferente…
Observa a imagem e responde às questões.
Que atividades realizas habitualmente e para
as quais necessitas de exercer força?
Se os seres humanos não tivessem ossos,
conseguiriam movimentar-se? Como seria?
Quantos ossos pensas que tem o teu corpo?
O que são os músculos?
363929 012-025 U1.indd 12 18/03/13 16:56
13
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
O esqueleto humano
O corpo humano consegue realizar muitos movimentos. Isto deve-se
ao facto de possuirmos no interior do corpo uma estrutura articulada,
resistente e flexível, que o suporta e protege os órgãos principais — esta
estrutura denomina-se esqueleto.
As funções dos ossos do esqueleto
Os ossos do esqueleto humano apresentam várias
funções muito importantes:
• suportam e protegem os órgãos internos (por
exemplo, o crânio protege o cérebro e a caixa
torácica protege os pulmões e o coração);
• produzem constituintes do sangue (no inte-
rior de alguns ossos são produzidos os glóbu-
los vermelhos e alguns glóbulos brancos);
• definem a forma corporal e possibilitam o movi-
mento (funções partilhadas com os músculos).
Os tipos de ossos
Os ossos são órgãos esbranquiçados, rígidos e
resistentes. Cada osso apresenta uma forma e uma
dimensão adequadas à função que desempenha. De
acordo com as respetivas formas e tamanhos, pode-
mos agrupar os ossos em quatro tipos principais:
1.1 OS OSSOS
Esqueleto humano.
O esqueleto humano é o conjunto dos 206 ossos
do corpo humano associados entre si.
Crânio
Clavícula
Omoplata
Mandíbula
Costelas
Esterno
Úmero
Cúbito
Rádio
Ilíaco Fémur
Rótula
Perónio
Tíbia
Carpo
Metacarpo
Falanges
Falanges
Metatarso
Tarso
Ossos longos Ossos curtos
Ossos planos
ou chatos
Ossos irregulares
Exemplos
Tíbia Ossos do carpo Omoplata Vértebras
363929 012-025 U1.indd 13 18/03/13 16:56
14 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1.1 OS OSSOS
Os principais ossos do corpo humano
O corpo humano pode ser dividido em três zonas:
a cabeça, o tronco e os membros.
Os ossos da cabeça formam o crânio e a face.
• O crânio é composto por diversos ossos, encaixados
uns nos outros e imóveis, que protegem o cérebro.
• A face é constituída por catorze ossos. O maxilar
inferior é o único osso móvel da face, sendo todos
os outros imóveis.
No tronco, o esqueleto é constituído pela coluna
vertebral (e, por isso, somos vertebrados) e pela caixa
torácica.
• A coluna vertebral é constituída por trinta e três
ossos, chamados vértebras. As vértebras protegem
a espinal medula, que é um órgão muito delicado
e muito importante, pois transmite as informações
entre o cérebro e as diferentes partes do corpo.
• A caixa torácica é formada pelas costelas e pelo
esterno (em conjunto com 12 das vértebras da
coluna vertebral).
Os membros classificam-se em superiores e inferiores.
• Cada membro superior está ligado à caixa torá-
cica pela clavícula e omoplata (ombro) e é consti-
tuído por: úmero (braço), cúbito e rádio (ante-
braço), carpo (pulso), metacarpo e falanges (mão).
• Cada membro inferior está ligado à coluna verte-
bral pelo ilíaco (anca) e é constituído por: fémur
(coxa), tíbia e perónio (perna), tarso (tornozelo),
metatarso e falanges (pé).
Crânio.
Coluna vertebral e caixa
torácica.
Ossos dos membros superiores.
SALTO NO TEMPO
Em 1895, o cientista alemão
Wilhelm Röntgen descobriu
um novo tipo de radiação que
permitia obter imagens dos
ossos. Chamou-lhe raios X.
Parietal
Frontal
Maxilar inferior
(mandíbula)
Úmero
Vértebra
Esterno
Costela
Cúbito
Rádio
Occipital
Braço
Antebraço
Mão
Carpo
Metacarpo
Falanges
363929 012-025 U1.indd 14 18/03/13 16:56
1 Observa as imagens da página 14 e indica:
a) o nome dos ossos do braço.
b) o nome dos ossos do antebraço.
2 Completa as frases seguintes.
A. O nosso corpo não é uma massa mole, porque tem no seu interior uma estrutura
articulada e flexível, o .
B. Os ossos do esqueleto têm a função de dos órgãos
principais, tais como o coração, que é protegido pela ,
e o cérebro, que é protegido pelos ossos do .
ATIVIDADES
15
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1
UNIDADE
Os problemas dos ossos
Além de poderem ser afetados por várias doen-
ças, os ossos podem sofrer fraturas ou deslocações.
• Uma fratura acontece quando um osso se parte.
• Uma deslocação acontece quando um osso sofre
um desvio em relação à sua posição normal.
As articulações
Os ossos estão ligados uns aos outros através
das articulações.
As articulações podem ser imóveis (como as do
crânio), semimóveis (como as das vértebras) ou móveis
(como as do joelho ou do cotovelo).
A mobilidade do esqueleto permite ao organismo
humano realizar as funções de locomoção e de mani-
pulação, entre outras.
Parte das articulações têm cartilagens que prote-
gem os ossos do desgaste causado pelos movimentos
e diminuem os efeitos provocados pelos impactos
externos.
Articulação do ombro.
EDUCAÇÃO
PARA A SAÚDE
Para teres ossos fortes
e saudáveis deves:
• fazer uma
alimentação rica
em cálcio, ingerindo
produtos lácteos
e legumes;
• fazer exercício físico
ao ar livre, para que
o teu corpo produza
vitamina D;
• adotar uma postura
correta.
Cartilagem
363929 012-025 U1.indd 15 18/03/13 16:56
16 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1.2 OS MÚSCULOS
Os músculos do corpo humano
Desde sempre o corpo humano e os seus movimentos
foram estudados por muitos cientistas e objeto de atração de
muitos e importantes artistas.
As funções dos músculos
O corpo humano tem 640 músculos, parte dos quais estão
fixados aos ossos por meio de tendões.
Os músculos apresentam várias funções:
• suporte e movimento, em conjunto com o esqueleto;
• proteção dos órgãos internos;
• manutenção da temperatura corporal.
Contribuem para diferentes funções, pois são constituin-
tes de vários órgãos (intestino, estômago, coração, bexiga, etc.)
Os músculos, ao contrário dos ossos, contraem-se e rela-
xam, pelo que se pode dizer que os músculos são tecidos
elásticos.
• Movimento de contração — quando se contraem, os
músculos diminuem de tamanho e ficam mais curtos
e grossos.
• Movimento de distensão — quando relaxam, os múscu-
los voltam ao tamanho inicial.
A sequência de contração e distensão muscular possibilita
o movimento e é comandada por impulsos nervosos cerebrais.
Pormenor de um
desenho de Leonardo
da Vinci (1452-1519).
Músculo distendido (A) e músculo contraído (B). Os músculos são comandados pelo sistema nervoso.
Músculos e tendões.
Tendão
Músculo
Bíceps
distendido
Bíceps
contraído
B
A
363929 012-025 U1.indd 16 18/03/13 16:56
1 Para que servem os músculos?
2 Como estão ligados os músculos aos ossos?
3 Descreve o movimento de contração e de distensão dos músculos.
4 Investiga quais são os cuidados que devemos ter para manter os músculos saudáveis
e elabora um cartaz com as informações recolhidas.
ATIVIDADES
17
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
Esternocleidomastóideo
Grande peitoral
Músculo cardíaco
Músculo liso
Músculo
estriado
esquelético Trapézio
Bíceps
braquial
Pequeno
peitoral
Reto
femoral
Gémeo
Abdominais
1
UNIDADE
Os músculos podem ser classificados em três grupos:
• músculo cardíaco — constituinte do coração;
• músculo liso — constituinte de diferentes órgãos, como o estômago
e o intestino;
• músculo estriado esquelético — constituinte dos músculos ligados
ao esqueleto.
Todos os músculos do corpo são importantes, porque são necessários
para realizarmos os diferentes movimentos. Por exemplo:
• com o bíceps dobramos o braço;
• o diafragma contribui para a realização dos movimentos respiratórios;
• os músculos do estômago possibilitam a digestão.
Alguns músculos estriados
esqueléticos do corpo humano.
Tipos de músculos
do corpo humano.
EDUCAÇÃO
PARA A SAÚDE
Para teres músculos
fortes e saudáveis
deves:
• fazer uma
alimentação rica
em leite, fruta, carne,
peixe e legumes;
• fazer exercício
físico regularmente.
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1 Completa o quadro seguinte.
ATIVIDADES
2 Pensa em três movimentos que realizes habitualmente e associa-os aos músculos
que neles estão envolvidos.
Movimento dos músculos
Músculos a trabalhar
Tipo de movimento (voluntário/
/involuntário)
18 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1.2 OS MÚSCULOS
Os movimentos musculares
Os músculos podem ter dois tipos de movimentos: volun-
tários e involuntários.
Um músculo tem movimentos voluntários quando a sua
atividade depende da nossa vontade e podemos comandar o
seu movimento. Por exemplo, andar, deslocar um objeto, etc.
Um músculo tem movimentos involuntários quando não
podemos controlar a sua atividade. Por exemplo, os múscu-
los do estômago e do intestino, durante a digestão, movem-se
sem que tal dependa da nossa vontade.
Os problemas dos músculos
Os músculos podem ser afetados por cãibras e distensões.
Ambas provocam dores fortes.
• As cãibras são provocadas por uma atividade física
excessiva ou por falta de vitaminas e de sais minerais.
O músculo contrai-se de repente, fica duro, e provoca dor.
• As distensões musculares são provocadas por movimen-
tos bruscos e violentos. Causam dor intensa e inchaço.
Ao saltar à corda
movimentamos
voluntariamente
os músculos.
O músculo cardíaco
contrai e relaxa
de modo involuntário.
Pegar num peso Andar de bicicleta Digestão
363929 012-025 U1.indd 18 18/03/13 16:56
19
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1
UNIDADE
1.3 A PELE
As funções da pele
Sentiste este
ventinho?
Estou todo
arrepiado!
Não.
Estive a andar
de bicicleta
e estou
a transpirar!
Terminações nervosas —
responsáveis pelo tato
Derme — camada
profunda
Epiderme — camada
fina e exterior
Vasos
sanguíneos
Glândula sebácea — produz
substância gordurosa protetora
da pele e dos pelos
Poro — liberta
o suor
Glândula sudorípara — produz
o suor
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
Para teres uma pele saudável, deves:
• ter cuidados de higiene diários, como tomar banho e vestir roupa lavada;
• evitar a secura da pele, utilizando um creme hidratante nas zonas mais expostas;
• proteger a pele da ação dos raios solares;
• desinfetar golpes e feridas, para impedir a entrada de micróbios.
A pele é o maior órgão do nosso corpo, desempenhando diversas
funções importantes.
• Proteção e barreira, pois impede a passagem de microrganismos para
o interior do corpo.
• Controlo da temperatura, devido à presença dos pelos e à transpi-
ração.
• Excreção de substâncias tóxicas para o organismo, através da pro-
dução e libertação do suor.
• Produção de vitamina D, fundamental para os ossos.
• Sentido do tato, devido à existência
de muitas terminações
nervosas.
Estrutura da pele.
Pelo
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ATITUDES E VALORES
20 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
A solidariedade
Infelizmente, existem muitas pessoas
com poucos recursos e que necessitam
da solidariedade da comunidade.
É frequente necessitarem de casa-
cos, luvas, cachecóis, gorros, mantas,
cobertores, etc., que os possam aquecer.
Tu podes ajudar! Promove uma
«campanha antifrio»!
Objetivo: promover e efetuar a recolha de agasalhos, pela comunidade escolar,
que posteriormente possam ser entregues a uma organização de solidariedade,
que se encarregará de os distribuir.
De que vão necessitar?
Folhas de papel Computador com acesso à Internet
Cartolinas Impressora
Material para ilustração
O que vão fazer?
1. Com a ajuda do professor, investiguem e selecionem uma ou duas
instituições de solidariedade da localidade.
2. Definam uma data e um local para entrega dos agasalhos.
3. Elaborem cartazes e folhetos para divulgar a campanha.
4. Divulguem a campanha no jornal da escola, na página da Internet da escola
ou no blogue da turma.
5. Efetuem a recolha de agasalhos.
6. Procedam à entrega dos bens recolhidos.
Descobre o calor humano da Campanha Antifrio!
PROJETO Campanha antifrio!
Devia ter trazido um
casaco, já está a ficar frio.
Tenho a pele arrepiada!
Imagina como
se sentem
as pessoas que
não têm roupas
que as protejam
do frio…
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RECORDA
1
UNIDADE
ESQUEMA DE CONCEITOS
O MAIS IMPORTANTE
21
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
• O esqueleto humano é constituído por 206 ossos, que se encontram ligados entre si através
das articulações.
• Os ossos do esqueleto dão forma ao corpo, permitem o movimento e protegem os órgãos mais
importantes, como o cérebro ou o coração. No interior de alguns ossos dá-se a formação de células
sanguíneas.
• Os ossos podem ser de quatro tipos principais: longos, curtos, chatos e irregulares.
• Os músculos permitem a mobilidade do corpo, servem para proteger os órgãos internos e participam
em diferentes funções, pois são constituintes de muitos órgãos, como o coração ou o estômago.
• Os músculos esqueléticos estão ligados aos ossos por meio de tendões.
• Os músculos são tecidos elásticos que se contraem e relaxam e podem agir de forma voluntária
ou involuntária, dependendo da função que desempenham no corpo humano.
• O maior órgão do corpo humano é a pele. É constituída por duas camadas, a derme e a epiderme.
• A pele é uma camada protetora do corpo.
Corpo humano
Músculos
Esqueleto Pele
• Suporte
• Movimento
• Proteção dos
órgãos internos
• Aquecimento
do corpo
• Forma
corporal
• Suporte
• Forma
• Proteção
dos órgãos
internos
• Produção
de células
sanguíneas
• Proteção
• Regulação
térmica
• Excreção
• Produção
de vitamina D
• Sentido
do tato
é constituído por
desempenham
funções de
desempenha
funções de
desempenha
funções de
Epiderme
Vários órgãos Derme
constituída por
constituem
Ossos
é um conjunto
articulado de
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SERÁ QUE JÁ SABES?
22 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
1 O que é o esqueleto humano?
2 Em que partes se divide o corpo humano?
3 Observa a imagem. Faz a sua legenda, indicando o nome dos ossos e dos músculos.
4 Refere as funções dos ossos do esqueleto.
5 Observa a figura da questão 3.
a) Circunda três articulações.
b) Refere se são articulações imóveis, móveis ou semimóveis. Explica porquê.
6 O que aconteceria se os ossos das mãos não tivessem articulações?
7 Quais são os cuidados que devemos ter para que os nossos ossos sejam fortes
e saudáveis?
8 Estabelece a correspondência correta entre os elementos das duas colunas.
A. Músculos
com movimentos
involuntários
B. Músculos
com movimentos
voluntários
2
1
3
10
11
12
13
14
15
4
5
6
7
8
9
1. Os seus movimentos podem ser controlados por
nós e encontram-se ligados aos ossos.
2. Movimentam-se independentemente da nossa
vontade e não se encontram ligados aos ossos.
3. Movimentam-se independentemente da nossa
vontade e encontram-se ligados aos ossos.
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1
UNIDADE
23
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
AUTOAVALIAÇÃO No fim desta unidade, deves ser capaz de:
Se ainda não consegui,
vou ver nas páginas:
TOTAL
A — 2 pontos; B — 1 ponto; C — 0 pontos.
11-14 Tenho de continuar assim… 8-10 Não estou mal… 0-7 Tenho de estudar mais.
Assinala com a coluna que representa
o que já consegues fazer:
Reconhecer a existência dos ossos.
Reconhecer a sua função (suporte, forma e proteção).
Identificar alguns ossos em representações do corpo humano.
Reconhecer a existência dos músculos.
Reconhecer a sua função (movimentos, suporte, …).
Identificar alguns músculos em representações dos músculos humanos.
Identificar a função de proteção da pele.
13 a 15
13
13 a 15
16 a 18
16
16 a 18
19
A B C
sebáceas/barreira/sudoríparas/órgão/proteção/tato/excreção/
produção de vitamina D/temperatura/regulação térmica/derme/pelos/
epiderme/poros/transpiração/suor/terminações nervosas/vasos sanguíneos
9 Refere as funções dos músculos.
10 Através de que estruturas estão os músculos ligados aos ossos?
11 De que forma é possível desenvolver músculos fortes e saudáveis?
12 Descreve o que acontece ao músculo no movimento de contração.
13 Completa as frases com as palavras ou expressões do retângulo apresentado abaixo.
A. A pele é o responsável pelo sentido
do .
B. As principais funções da pele são ,
, , e .
C. A pele é constituída pela e pela .
D. A epiderme está coberta de e possui ,
por onde sai o , permitindo a .
E. A transpiração permite regular a do corpo.
F. Na derme estão as e os e ainda
as glândulas e as glândulas .
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Manusear objetos em situações concretas
BLOCO 5
Os teus ossos são tão fortes que apenas uma parte de um deles pode
suportar bastante peso. No entanto, os ossos são leves, porque no seu
interior têm um tecido esponjoso e áreas ocas.
Objetivo:
Construir um modelo de um osso.
De que vais necessitar?
6 retângulos de papel (7,6 cm 3 12,7 cm)
3 quadrados de cartolina (20,0 cm 3 20,0 cm)
Fita-cola
Palhinhas (com 12,7 cm de altura)
Dinamómetro
O que vais fazer?
1. Com a fita-cola, fecha um dos retângulos de papel,
e forma um cilindro, que representará um osso.
2. Coloca-o na vertical e põe sobre ele um dos
quadrados de cartolina.
3. Testa a resistência do teu osso, colocando
cuidadosamente sobre ele livros escolares.
Coloca os livros um a um até o teu modelo
colapsar.
4. Pesa com o dinamómetro os livros que fizeram
o modelo colapsar e regista o seu valor.
5. Usa dois retângulos de papel e repete os passos
1 a 4, para construíres um modelo mais reforçado.
6. Num outro retângulo de papel, cola em cada
uma das faces uma camada de palhinhas.
7. Cola de cada lado do retângulo anterior, por
cima das palhinhas, outro retângulo de papel.
8. Repete os passos 1 a 4 com a estrutura que
montaste no ponto 6.
9. Analisa os resultados e compara a estrutura
e a resistência dos teus modelos.
10. Debate com os teus colegas a importância
de ter uma alimentação rica em cálcio,
de realizar exercícios físicos e de brincar
ou passear ao ar livre.
CONSTRUO Um modelo de um osso humano
A estrutura interna de um osso.
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Realizar experiências com a eletricidade
BLOCO 5
1
UNIDADE
Por fricção, os corpos podem ficar eletrizados e adquirem eletricidade estática.
De que vais necessitar?
Balão de borracha Pano de lã
Pente de plástico Folha de papel
O que vais fazer?
1. Corta ou rasga a folha de papel em pequenos
pedacinhos.
2. Esfrega o pente no pano de lã.
3. Aproxima, sem tocar, o pente dos pedacinhos de papel.
4. Observa e regista o que observaste.
5. Enche um pouco o teu balão.
6. Esfrega o balão com o pano de lã.
7. Aproxima o balão do cabelo de um colega.
8. Observa e regista o que verificaste.
Antes de começares… pensa e responde às questões.
O que pensas que vai acontecer? Porquê?
Executa e responde no teu caderno.
1. Houve diferenças entre o que pensavas que ia acontecer
e o que aconteceu?
2. Responde à questão-problema desta atividade.
3. Investiga e procura saber a razão pela qual, por vezes, sentimos pequenos
choques quando tocamos em alguns objetos ou em algumas pessoas.
INVESTIGO Como podemos
eletrizar os corpos?
Investigar para
saber mais
O que vou procurar
saber…
Do que necessito…
O que vou fazer…
O que vou registar…
O que prevejo…
O que observo…
O que concluo…
Eletricidade estática
Em todos os corpos existem cargas elétricas, que podem ser positivas
ou negativas. Se o número de cargas elétricas positivas é igual ao número
de cargas negativas, o efeito das cargas elétricas positivas anula o efeito
das cargas elétricas negativas e os corpos dizem-se eletricamente neutros.
Se friccionarmos dois corpos, algumas cargas negativas passam de
um corpo para o outro e ambos ficam eletrizados. O corpo que recebe as
cargas elétricas negativas fica eletrizado negativamente, o corpo que as
perde fica eletrizado positivamente. Se aproximarmos pequenos corpos
leves, estes são atraídos pelos corpos que estão eletrizados.
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26 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2
UNIDADE
A SEGURANÇA DO CORPO NESTA UNIDADE,
VAIS APRENDER A:
Identificar alguns
cuidados a ter com
a exposição ao sol.
Conhecer algumas
regras de primeiros
socorros: saber algumas
medidas elementares
a ter em conta em
casos de queimaduras
solares, fraturas
e distensões.
Conhecer e aplicar
regras de prevenção
de incêndios
(nas habitações,
nos locais públicos,
nas florestas, …).
Conhecer regras
de segurança
antissísmicas
(prevenção
e comportamentos
a ter durante e após
um sismo).
Observa a imagem e responde às questões.
Por que razão os bombeiros são tão importantes?
Será que podemos prevenir os acidentes?
Sabes o que é a proteção civil?
Debate com os teus colegas a importância da
prevenção de incêndios e acidentes pessoais.
Refere três hábitos pouco saudáveis que podem
ser prejudiciais à tua saúde.
Sim! Além de atuarem em caso
de incêndio, também prestam
os primeiros socorros.
Os bombeiros desempenham
um papel fundamental!
Salvaram mais uma pessoa.
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27
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
Os cuidados a ter com o sol
A exposição moderada ao sol
A luz solar é indispensável para todos os seres vivos, que necessitam
da sua energia para sobreviver. No que se refere ao Homem, a exposição
moderada aos raios solares tem enormes benefícios:
• Favorece a produção da vitamina D,
necessária à fixação do cálcio, o qual
é essencial para o crescimento e for-
talecimento dos ossos.
• Melhora a circulação sanguínea.
• Estimula a produção de melanina, o
pigmento que dá cor à pele, aos olhos
e ao cabelo e que os protege da radia-
ção solar.
• Favorece a boa disposição.
A exposição excessiva à luz solar
Embora tenha benefícios, a exposição às radiações solares, quando
é excessiva, torna-se muito perigosa:
• Aumenta o risco de aparecimento do cancro da pele.
• Provoca queimaduras solares.
• Provoca o envelhecimento (manchas e rugas) prematuro da pele.
Cuidados a ter com a exposição ao sol
Para prevenir os efeitos prejudiciais da expo-
sição solar:
• Evitar a exposição solar entre as 11 e as 16
horas.
• Utilizar um protetor solar com elevado
fator de proteção e renovar a sua aplica-
ção de duas em duas horas.
• Usar óculos escuros, chapéu e roupa clara
no período do dia em que as radiações
solares são mais intensas.
• Beber água com frequência durante os perío-
dos de exposição ao sol.
2.1 A SEGURANÇA DO CORPO
A exposição moderada às radiações
solares traz muitos benefícios para a saúde.
Quando nos expomos às radiações
solares, é essencial usarmos
protetor solar.
A exposição moderada às radiações
A exposição moderada às radiações
solares traz muitos benefícios para a saúde.
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28 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2.1 A SEGURANÇA DO CORPO
O que fazer em caso de acidente
Normalmente, após um acidente, é possível prestar no local os primei-
ros socorros necessários para estabilizar o(s) acidentado(s) até receber(em)
tratamento médico especializado.
É importante que todos saibam o que fazer em caso de acidente. Para
podermos prestar auxílio, devemos conhecer muito bem o que fazer em
cada caso e solicitar a ajuda médica imediata, através do número de tele-
fone 112.
SITUAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS ADEQUADOS
Queimadura No caso de queimadura por contacto com uma fonte de calor:
• Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou com
água fria corrente até a dor acalmar.
• Aplicar uma pomada para queimaduras.
Se a queimadura for extensa e/ou profunda:
• Solicitar o auxílio médico (112) ou levar a vítima, envolvida
num lençol lavado e humedecido, para o hospital o mais
rapidamente possível.
No caso de queimadura solar:
• Deslocar a vítima de imediato para uma sombra.
• Refrescar a pele com água.
• Aplicar creme hidratante na área afetada.
• Se a queimadura for muito grave, procurar assistência médica.
Fratura Se existir dor intensa, inchaço, perda ou diminuição dos
movimentos e/ou deformação de um membro, talvez se esteja
perante uma fratura. Deve-se:
• Solicitar auxílio médico (112) de imediato.
• Não sendo possível a assistência médica imediata, expor
a zona lesionada e verificar se existem feridas.
• Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes
e depois da fratura, utilizando talas sólidas e acolchoadas.
• Nunca se deve tentar «encaixar» o osso partido ou comprimir
a zona lesionada.
• Muito importante: as fraturas têm de ser tratadas num hospital.
Intoxicação No caso de intoxicação:
• Perguntar à vítima qual foi o veneno ou produto tóxico que
ingeriu.
• Solicitar auxílio médico ou contactar o Centro de Informação
Antivenenos (808 250 143).
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1 Observa a sequência seguinte. As quadrículas representam as horas de um dia
de verão em que há exposição à luz solar.
ATIVIDADES
a) Pinta de vermelho duas horas do dia em que existe um risco muito elevado
de sofreres queimaduras solares; de azul, duas horas do dia em que existe
um risco moderado de sofreres queimaduras solares, e, de verde, duas horas
do dia em que não corres o risco de sofreres queimaduras solares.
2 Quais são os primeiros socorros que se devem prestar a uma pessoa que…
a) … fraturou o braço?
b) … sofreu uma queimadura solar?
c) … sofreu uma distensão muscular?
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
29
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2
UNIDADE
SITUAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS ADEQUADOS
Queda e distensão
muscular
Em caso de queda:
• Não deslocar a vítima para não provocar outras lesões.
• Tentar manter a vítima calma e imóvel.
• Solicitar auxílio médico (112).
Após um esforço físico intenso, uma dor muscular intensa
associada a inchaço pode indicar que existe uma distensão
muscular. Deve-se:
• Aplicar gelo, envolto numa toalha ou pano, para reduzir
o inchaço e acalmar a dor.
• Encaminhar a vítima para assistência médica, para ser
avaliada a gravidade da lesão.
Ferimento Para tratar um ferimento:
• Lavar as mãos e calçar luvas descartáveis.
• Limpar a pele à volta da ferida com água e sabão.
• Lavar a ferida do centro para as extremidades com água
e sabão, usando uma compressa.
• Desinfetar com produto adequado e, se a ferida for
superficial, deixá-la ao ar.
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30 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2.2 A SEGURANÇA E A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
A proteção civil é o serviço público que tem como obje-
tivo prevenir a ocorrência de acidentes graves ou catástro-
fes, atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas
e bens em perigo quando aquelas situações se verifiquem.
Os incêndios
Os incêndios põem em perigo a Natureza, as habita-
ções e a vida dos seres humanos.
Incêndios nas habitações e em locais públicos
— como prevenir?
Para evitar situações de incêndios:
• Evitar mexer em fósforos, velas e isqueiros acesos.
• Afastar os cortinados ou os tapetes dos fios elétricos,
porque em caso de curto-circuito ardem rapidamente.
• Desligar as luzes sempre que se sair de casa.
• Não acumular resíduos inflamáveis, como papéis ou
tecidos.
• Chamar um adulto se o fogão ou o ferro de engomar
estiverem a funcionar sem vigilância ou se se sentir
o cheiro a gás.
• Não colocar roupa sobre os aquecedores.
Incêndio nas florestas — Como prevenir?
As florestas são um bem precioso e frágil. Fornecem-nos
oxigénio, são o habitat de muitas espécies de animais e de plantas
e nelas podemos desenvolver diversas atividades; todavia, con-
têm muitos materiais facilmente inflamáveis, pelo que é neces-
sário conhecer as regras de prevenção de incêndios na floresta:
• Não fazer lume.
• Não deitar lixo para o chão.
• Respeitar as indicações e os sinais de segurança.
• Não permitir que deitem cigarros ou fósforos acesos
para o chão.
• Ligar para o número 117 (ou 112) ao detetar fogo na
floresta.
Símbolo da Proteção Civil.
em Portugal enormes áreas
de floresta, por crime
ou por descuido.
Na floresta é proibido
fumar (A), fazer
fogueiras (B) ou fogo
de artifício (C).
B
A
C
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31
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2
UNIDADE
Incêndios em edifícios — O que fazer?
PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM CASO DE INCÊNDIO EM CASA
Antes
do
incêndio
1. Aprender como e quando usar um extintor.
2. Desenvolver e/ou estudar o plano familiar de evacuação de emergência.
3. Escolher um ponto de encontro fora de casa.
Durante
o
incêndio
1. Não correr perigo para tentar apagar o incêndio.
2. Sair de casa rapidamente, seguindo o plano de emergência.
3. Se houver fumo, andar de gatas e proteger a boca e o nariz
com um pano húmido. Se for possível, molhar a roupa.
4. Se a roupa começar a arder pôr em prática a regra
PARAR-DEITAR-ROLAR até as chamas se apagarem.
5. Antes de abrir uma porta,
passar com a palma da mão.
Se estiver quente, não se abre,
porque há fogo e fumo do outro lado.
Se estiver fria, abre-se com cuidado.
6. Se não for possível sair pela porta, ir para junto de uma janela e pedir ajuda.
7. Não utilizar o elevador, mas sim as escadas.
8. Quando se estiver em segurança, telefonar para o 112 ou para os bombeiros
locais.
9. Deslocar-se para o ponto de encontro combinado.
10. Manter-se fora de casa, até que os bombeiros digam que é seguro voltar
a entrar.
PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM CASO DE INCÊNDIO NA ESCOLA
Antes
do
incêndio
1. Estudar e praticar o plano de evacuação da escola e ficar a conhecer muito
bem o ponto de encontro.
2. Definir, em conjunto com o professor, quem é o chefe de fila, o aluno que vai
à frente da fila (o professor é o cerra-fila, o último a sair).
Durante
o
incêndio
1. Não ter preocupação com o material escolar e deixá-lo ficar
na sala.
2. Colocar-se na fila formada pelos colegas.
3. Seguir na fila encostado à parede.
4. Seguir em silêncio e em passo acelerado, mas sem correr.
5. Não parar nos sítios de passagem (portas e escadas).
6. Dirigir-se, com o grupo, para o ponto de encontro.
7. Se o professor não estiver na sala quando o alarme tocar,
seguir o plano de evacuação e deslocar-se para o ponto
de encontro de forma rápida, ordeira e silenciosa
e respeitando todas as regras de segurança.
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32 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2.3 OS SISMOS
O que são sismos?
Os sismos são fenómenos naturais muito frequentes
em alguns locais do Mundo.
A superfície da Terra é formada por placas, chamadas
placas tectónicas — como um puzzle gigante. Estas placas
movem-se umas em relação às outras (umas afastam-se,
outras chocam), originando a acumulação de energia no
interior do Planeta.
Quando a energia se liberta repentinamente, a super-
fície terrestre vibra durante alguns segundos, ou seja,
ocorre um sismo, um abalo sísmico, um tremor de terra
ou um terramoto. Quando o sismo acontece no fundo do
mar, chama-se maremoto e pode dar origem a uma onda
gigante — um tsunami.
Depois do grande sismo, podem ocorrer sismos meno-
res, designados por réplicas.
A superfície terrestre é constituída por
placas.
Vila destruída por um tsunami em Samatra, na Indonésia,
em 2004.
SALTO NO TEMPO
No dia 1 de novembro
de 1755, ocorreu
um grande sismo em
Lisboa, cujo resultado
foi a destruição quase
completa da cidade.
O sismo deu origem
à formação de uma onda
gigante — um tsunami.
Dependendo da energia libertada e do local, a intensidade dos sismos
(danos causados) pode variar e provocar:
• destruição total ou parcial de habitações e outros edifícios;
• deslocamento de terras;
• incêndios;
• tsunami;
• perda de vidas humanas.
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33
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
O QUE FAZER ANTES DE UM SISMO?
• Saber desligar a água, o gás e a eletricidade.
• Nas estantes, arrumar os objetos mais pesados nas prateleiras inferiores.
• Colocar a cama longe da janela, para não ser atingido pelos estilhaços dos vidros,
se estes se partirem durante o sismo.
• Num local acessível, ter preparado um kit de emergência com uma lanterna e pilhas,
uma caixa de primeiros socorros e reservas de água e comida enlatada.
O QUE FAZER EM CASO DE SISMO?
Em casa, na escola
ou noutro edifício
Num local com muitas pessoas
(cinema, centro comercial, …)
Na rua
• Proteger-se no vão
de uma porta interior,
debaixo de uma mesa
ou de uma cama e tapar
a cara com as mãos.
• Afastar-se de vidros,
janelas, elevadores e
objetos que possam cair.
• Contar até 50 em voz
alta, pois ajuda a manter
a calma.
• Não correr para as saídas
e manter a calma, para
que não haja pânico.
• Ficar no interior
do edifício e não sair
enquanto o sismo durar.
• Afastar-se de postes
de eletricidade,
candeeiros, árvores,
edifícios e muros.
• Escolher um local
amplo, longe dos
edifícios.
O QUE FAZER DEPOIS DE UM SISMO?
• Se possível, desligar o gás, a eletricidade e a água, pois podem haver fugas.
• Respeitar as indicações do Serviço Nacional de Proteção Civil.
• Utilizar lanternas, não acender luzes nem fazer lume.
• Não passar por locais onde existam fios elétricos soltos, não tocar em objetos
metálicos, não andar descalço e não utilizar o elevador.
• Ficar atento, pois podem ocorrer réplicas.
• Manter-se longe das praias para evitar riscos em caso de ocorrência de um tsunami.
2
UNIDADE
O que fazer em caso de sismo?
Em Portugal, os sismos são muito frequentes, mas a maioria não
é sentida pelas pessoas. Embora não se consiga prever nem impedir um
sismo, é importante saberes o que fazer para nos protegermos.
1… 2… 3…
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ATITUDES E VALORES
34 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
A prevenção e a segurança
Nas escolas, devem realizar-se regular-
mente exercícios de simulação ou simula-
cros para se saber se a escola está preparada
e se todos sabem o que fazer, caso ocorra,
por exemplo, um sismo ou um incêndio.
Na tua escola existe o Plano de Pre-
venção e Emergência
ções de risco que possam ocorrer. Podíamos fazer
um na nossa escola!
Hoje, na escola do meu primo foram
lá os bombeiros para simularem
que estava a ocorrer um sismo.
Tu e a tua turma também podem colaborar nesta atividade!
1. Para realizar um simulacro, todos devem:
ter conhecimento do toque de alarme da escola;
saber como agir durante um sismo ou incêndio (a tua turma pode elaborar
folhetos ou cartazes informativos para a comunidade escolar);
testar todas as indicações que estão no Plano de Prevenção e Emergência.
2. Previamente à atividade de simulação, é combinado um cenário de
emergência entre a direção da escola, o Serviço Municipal de Proteção
Civil e os Bombeiros da área.
3. Ao soar o alarme, alunos, professores e funcionários cumprem as suas
tarefas, como se de facto estivesse a acontecer um sismo ou um incêndio.
Os professores e os funcionários devem:
fazer soar o alarme;
telefonar aos bombeiros;
dar apoio a alunos com dificuldades;
efetuar a contagem do número de pessoas, para que seja assegurada
a presença de todos;
usar os extintores, caso seja necessário.
Os alunos devem seguir sempre todas as indicações dos professores
e funcionários e atuar conforme o Plano de Prevenção e Emergência.
4. Depois do simulacro:
divulgar o que aprenderam e elaborar um artigo para o jornal da escola
ou para a página da Internet da escola;
se for necessário, apresentar sugestões para melhorar o Plano
de Prevenção e Emergência.
PROJETO Vamos fazer um simulacro!
Isso é um simulacro
de um sismo.
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O MAIS IMPORTANTE
RECORDA
2
UNIDADE
35
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
ESQUEMA DE CONCEITOS
• A exposição ao sol é importante para a saúde, mas em excesso pode provocar o envelhecimento
da pele, queimaduras e/ou cancro da pele.
• Quando estamos mais expostos às radiações solares, devemos aplicar protetor várias vezes.
Devemos ainda evitar a exposição ao sol entre as 11 horas e as 16 horas.
• As queimaduras solares, as fraturas de ossos e as distensões musculares são exemplos de acidentes
pessoais.
• Em caso de incêndio, devemos abandonar o local seguindo o plano de emergência, que deverá estar
sempre preparado.
• Se o incêndio for na escola, devemos fazer a sua evacuação de forma rápida e ordeira, evitando o pânico.
• Os sismos são movimentos bruscos da superfície terrestre, que podem provocar grande destruição.
• Devemos saber o que fazer antes (medidas preventivas), durante e depois de um sismo.
• Em caso de acidente grave, deve ligar-se para o 112 e solicitar auxílio médico.
Homem
Acidentes
pessoais
Catástrofes
Distensões
musculares
Incêndios
Queimaduras
solares
Primeiros
socorros
Sismos
Minimizados
Antes
Evitados
Antes Durante
Durante
Depois
Minimizados
Fraturas
ósseas
como
devem ser tratados,
quando possível,
através de
provocadas por
os seus danos
podem ser
conhecendo
o que fazer
pode
sofrer
pode estar
sujeito a
conhecendo
o que fazer
conhecendo
o que fazer
devem ser
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36 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
SERÁ QUE JÁ SABES?
1 Apresenta dois benefícios da exposição moderada à luz solar.
2 Quais são os principais problemas que podem surgir devido à exposição excessiva
ao sol?
3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.
A. A melhor altura do dia para ir à praia é entre as 11 horas
e as 16 horas, porque ficamos mais bronzeados.
B. Devemos aplicar protetor solar antes de ir para a praia
e repetir a aplicação.
C. Quando estamos mais expostos à radiação solar,
devemos beber água apenas de manhã e às refeições.
4 Enquanto brincava, a Rita magoou-se e fez uma ferida no braço. Ordena as ações
que foram realizadas pela mãe da Rita para tratar da ferida.
D. Aplicar um produto desinfetante.
A. Deixar ao ar. B. Lavar as mãos.
C. Lavar a ferida.
5 Qual é o número de telefone que deves utilizar em caso de emergência para pedir
auxílio? E se a emergência for uma intoxicação?
6 Faz a associação correta entre os dois tipos de incêndio referidos, A e B, e alguns
dos procedimentos de prevenção adequados, 1 e 2.
A. Incêndio
na floresta
B. Incêndio
em casa
7 No verão ocorrem mais incêndios florestais do que no inverno. Explica porquê.
1. Ter cuidado com a utilização de fósforos,
velas e equipamentos elétricos.
Aprender a usar um extintor.
2. Não fazer fogueiras, não deitar nada para o chão.
Respeitar indicações e sinais de segurança.
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37
BLOCO 1 À descoberta de si mesmo
2
UNIDADE
8 Completa o texto seguinte com as palavras do retângulo.
AUTOAVALIAÇÃO No fim desta unidade, deves ser capaz de:
Se ainda não consegui,
vou ver nas páginas:
TOTAL
A — 2 pontos; B — 1 ponto; C — 0 pontos.
11-14 Tenho de continuar assim… 8-10 Não estou mal… 0-7 Tenho de estudar mais.
Assinala com a coluna que representa
o que já consegues fazer:
Identificar alguns cuidados a ter com a exposição solar.
Conhecer os primeiros socorros a aplicar em caso de queimaduras solares.
Conhecer os primeiros socorros a aplicar em caso de fraturas.
Conhecer os primeiros socorros a aplicar em caso de distensões musculares.
Conhecer as principais regras de prevenção de incêndios em habitações,
locais públicos e florestas.
Conhecer o modo de agir em caso de incêndio.
27
28
28
29
30
31
Conhecer as principais regras de segurança antissísmica. 32 a 34
A B C
réplicas fracos tsunami sismo onda gigante
Um consiste na vibração da superfície terrestre e resulta
da libertação brusca de energia no interior da Terra. Se ocorrer no fundo do mar,
pode originar um , que é uma .
Depois do sismo principal, podem ocorrer outros mais
designados por .
9 Quais podem ser as consequências de um sismo de grande intensidade?
10 Diz o que devemos fazer em caso de sismo, para nos protegermos:
a) se estivermos em casa.
b) se estivermos na rua.
11 O que são réplicas de um sismo?
12 Que medidas preventivas contra os sismos deverão adotar os habitantes das regiões
com maior risco sísmico?
13 Qual deverá ser o conteúdo do kit de emergência, para usar em caso de sismo?
14 Em grupo, elabora um cartaz que explique o plano de emergência em caso de sismo,
dirigido aos alunos da tua escola.
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38 BLOCO 5 À descoberta dos materiais e objetos
Objetivo:
Construir um kit de emergência.
De que vais necessitar?
CONSTRUO Um kit de emergência
Poderás ainda incluir:
Fotocópias de documentação importante e fotografias atualizadas de todos
os membros do agregado familiar, numa bolsa à prova de água.
Mapas da região, o mais atualizados possível, e GPS, quando disponível.
Alimentação especial para bebés e brinquedos para crianças, se necessário.
Medicamentos básicos e outros específicos para os membros da família.
O que vais fazer?
1. Coloca os objetos necessários numa caixa ou num saco.
2. Combinem a localização do kit de emergência e não a alterem.
3. Verifica regularmente o estado do conteúdo do kit e substitui o que for necessário.
Dá especial atenção aos prazos e validade dos alimentos e dos medicamentos.
Kit de emergência
Ter um kit de emergência é o primeiro passo para minimizar os danos
que possam ser causados por acidentes naturais.
A eletricidade, as comunicações, a água e o saneamento, o gás, etc.,
podem ficar indisponíveis durante vários dias, bem como as fontes habi-
tuais de alimentos.
Assim, é aconselhável possuir um kit de emergência com aquilo de
que os membros do agregado familiar necessitam para garantir a sua
sobrevivência e algum bem-estar, durante, pelo menos, três dias.
Manusear objetos em situações concretas
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2
UNIDADE
De que vais necessitar?
Saco de plástico
Despertador
Tina com água
Tina com areia
2 copos de plástico
2 m de corda
Prego
O que vais fazer? (trabalha em pares)
1. Coloca um despertador programado para tocar
passados dois minutos num saco de plástico.
2. Fecha-o completamente de modo a evitar
a entrada de água.
3. Coloca o saco dentro da tina com água.
4. Espera que toque, observa e regista os resultados.
5. Repete os passos anteriores, substituindo a tina
com água pela tina com areia.
6. Com o prego, faz um furo no centro da base
de cada copo.
7. Coloca a corda nos furos e dá um nó nas suas extremidades para a prender.
8. Experimenta o teu telefone de fio, falando e escutando alternadamente.
9. Executa o ponto anterior com a corda esticada e com a corda frouxa.
10. Regista os resultados. (Ouviste o teu colega? O teu colega ouviu-te?
Detetaram diferenças no telefone com a corda esticada e com a corda frouxa?)
Antes de começares… pensa e responde à questão.
O que pensas que vai acontecer?
Executa e responde no teu caderno.
1. Houve diferenças entre o que pensavas que ia acontecer e o que aconteceu?
2. O que podes concluir acerca da propagação do som através do ar, da água,
da areia e da corda?
3. Por onde se propagou o som quando utilizaste o telefone? E como se propaga
quando falas normalmente com o teu colega do lado?
4. O que podes concluir acerca da velocidade de propagação do som nos
diferentes materiais?
5. Responde à questão-problema desta atividade.
INVESTIGO Será que o som se propaga de igual
forma em diferentes materiais?
Investigar para
saber mais
O que vou procurar
saber…
Do que necessito…
O que vou fazer…
O que vou registar…
O que prevejo…
O que observo…
O que concluo…
Realizar experiências com o som
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3
UNIDADE
O PASSADO DO MEIO LOCAL
E O PASSADO NACIONAL NESTA UNIDADE,
VAIS APRENDER A:
Pesquisar sobre
o passado de uma
instituição local.
Conhecer personagens
e factos da história
nacional com
relevância para o meio
local (batalha ocorrida
num local próximo,
reis que concederam
forais a localidades
da região, …).
Recolher dados
sobre aspetos da vida
quotidiana do tempo
em que ocorreram
esses factos.
Localizar os factos
e as datas estudados
no friso cronológico
da História de Portugal.
Conhecer unidades
de tempo: o século.
Como seria viver
num castelo?
Não sei, mas podemos
descobrir, pois perto
da minha casa existe um
castelo! Vamos pesquisar:
quando foi construído
e para que serviu?
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1 Para conhecer a história da localidade onde vives, podes começar por pesquisar
sobre a tua escola. Quando foi construída? Quem foram os primeiros professores?
Alguém da tua família também a frequentou? Há quantos anos?
Prepara a entrevista que vais fazer para a tua pesquisa. Deves incluir perguntas
simples e diretas sobre o ano ou anos de fundação as pessoas e os acontecimentos
ligados à escola.
2 Agora que já sabes mais sobre a criação da tua escola, podes aprender mais sobre
a história da tua localidade: fundação, acontecimentos a que está ligada, pessoas
importantes, monumentos ou edifícios históricos.
Podes recorrer à Internet, à biblioteca escolar ou a entrevistas a pessoas que tenham
conhecimento sobre a região, à Junta de Freguesia, à Câmara Municipal ou a museus
locais.
ATIVIDADE
41
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
Todas as localidades têm uma histó-
ria, ou seja, um passado. Em todas as
cidades, vilas ou mesmo aldeias existem
monumentos e outros vestígios dos nos-
sos antepassados. Estes vestígios deverão
ser estudados, pois todos eles, enquanto
testemunhos do passado da localidade,
«contam» um pouco da sua história e aju-
dam a compreender muitos hábitos, cos-
tumes e tradições que em conjunto defi-
nem a cultura, a forma de viver e de sentir,
de um povo. Estudar o nosso meio local
é pois favorecer o conhecimento de nós
próprios e criar raízes e um sentimento
de pertença a uma terra e a um povo.
É por isso que é importante que nos tor-
nemos observadores atentos da locali-
dade onde vivemos, investigando, experi-
mentando e descobrindo, em contacto
direto com o meio, aspetos tão diversos
como a sua História, Geografia, Meio
Natural, …
3.1 O PASSADO DO MEIO LOCAL
Castelo.
Solar.
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1 Qual é o tipo de fonte associado a cada uma das imagens acima apresentadas?
2 Que tipo de fonte é a entrevista que realizaste na atividade da página 41?
ATIVIDADES
42 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
É através de vestígios deixados pelos ante-
passados que hoje podemos estudar a Histó-
ria. A esses vestígios chamamos fontes, que se
dividem em:
• Fontes orais — testemunhos de pessoas
vivas, lendas.
• Fontes escritas — cartas, diários, leis,
obras literárias, jornais, inscrições em
pedra.
• Fontes não escritas — utensílios, monu-
mentos, fósseis, ossos, obras de arte,
fotografias.
O historiador faz a pesquisa das fontes
sobre aquilo que pretende estudar e reúne
toda a informação recolhida para escrever a
história da localidade, da região, do país ou
do mundo! Para isso, precisa de ajuda de
outras pessoas: o arqueólogo, por exemplo,
ajuda a descobrir os objetos materiais mais
antigos e que, por vezes, estão escondidos.
3.2 AS FONTES HISTÓRICAS
Afinal, como é que se faz
a História? Como podemos ter
conhecimento sobre o que
se passou há muitos anos?
Fontes históricas.
A B C
Caderno
Caderno
Caderno
Caderno
Caderno
Caderno
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1 Assinala no friso cronológico acima as datas, usando as letras indicadas.
A. Ano 250 B. Ano 160 a. C. C. Ano 50
2 Escreve o século a que pertence cada um dos anos que assinalaste no friso.
ATIVIDADES
43
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
Para a História, é muito importante saber quando
ocorreram os acontecimentos; para isso, o historiador tem
de utilizar medidas de tempo, como a década, que já apren-
deste no 3.º ano. Mas para os acontecimentos mais anti-
gos da história dos povos, recorre-se também ao século
(período de cem anos) e ao milénio (período de mil anos).
O nascimento de Cristo marca o início do nosso
tempo histórico: assim, sempre que nos referimos a um
acontecimento ocorrido antes do seu nascimento, coloca-
mos a. C. (antes de Cristo) a seguir à data, por exemplo
500 a. C.
Como cada século tem cem anos, o século i (aquele
em que Jesus nasceu) agrupa os anos 1 a 100, o século ii
agrupa os anos 101 a 200, o século iii, os anos 201 a 300,
e assim sucessivamente.
Para os séculos, usamos sempre numeração romana.
O friso cronológico
Se quisermos representar um conjunto de aconteci-
mentos históricos, usamos um friso cronológico. Conse-
guimos identificá-los por ordem, desde o mais antigo até
ao mais recente.
3.3 AS DATAS DA HISTÓRIA
Sabes como se
conta o tempo
na História?
Século III a. C. Século II a. C. Século I a. C. Século I d. C. Século II d. C. Século III d. C.
A N T E S D E C R I S T O D E P O I S D E C R I S T O
300 a. C. 100 d. C.
1 d. C.
1 a. C.
200 a. C. 200 d. C.
100 a. C. 300 d. C.
Nascimento
de Cristo
3
UNIDADE
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44 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3.4 OS PRIMEIROS POVOS NA PENÍNSULA IBÉRICA
Os povos recoletores
Há milhares de anos que a Penín-
sula Ibérica é povoada por povos nóma-
das e recoletores. Eram nómadas porque
se deslocavam sempre que se tornava
difícil arranjar alimentos na região onde
viviam. Eram recoletores porque apro-
veitavam o que a Natureza lhes dava:
colhiam frutos silvestres e raízes, pesca-
vam nas margens dos rios e caçavam.
Descobriram o fogo que os protegia do
frio e dos animais selvagens e permitia
cozinhar alimentos. Viviam em peque-
nos grupos e abrigavam-se em grutas.
As comunidades agropastoris
Com o passar dos milénios, o homem inventou a agri-
cultura e passou a criar animais, domesticando-os. Usava
utensílios simples: enxadas, foices, machados e moinhos
de mão. Dedicava-se já a muitas atividades: cestaria, tece-
lagem e cerâmica. Não necessitava de se deslocar à pro-
cura de alimento e passou a viver permanentemente num
local, construindo aldeias, tornando-se assim sedentário.
Passou a usar diferentes materiais no seu dia a dia: pedra,
madeira e barro.
A vida dos povos recoletores.
Aldeia de um povo sedentário.
Instrumentos de trabalho
dos povos sedentários:
mó (A); pote (B).
A
B
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1 
Quais foram os primeiros povos a habitar a Península Ibérica?
2 
A que atividades se dedicavam estes povos?
ATIVIDADES
45
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
	
Os Celtiberos e os Lusitanos
Na Península Ibérica, os primeiros povos organiza-
dos em comunidades agropastoris foram os Iberos e os
Celtas. Os Iberos localizavam-se no Sul e no Leste e os
Celtas no Norte e a Oeste.
No Norte de Portugal ainda existem vestígios des-
tes povos — as citânias, ou castros, que estavam rodea-
das por muralhas, para que a defesa nas frequentes
guerras fosse mais fácil.
Os Lusitanos, foram um desses povos, tendo vivido
na região entre o rio Douro e o rio Tejo, ocupando uma
grande parte do atual território português. Dedicavam-
-se mais à pastorícia do que à agricultura e eram tam-
bém um povo guerreiro.
	
Os Fenícios, os Gregos
e os Cartagineses
Ao longo do primeiro milénio a. C., o Sul e o Leste
da Península Ibérica foram visitados pelos Fenícios,
Gregos e Cartagineses. Estes povos chegaram atraídos
pelas riquezas da Península e pela possibilidade de faze-
rem comércio com os povos locais: traziam armas e
outros utensílios de ferro, vasos de cerâmica e tecidos
e levavam cavalos, lã e sal.
A sua influência foi muito importante, pois intro-
duziram a exploração mineira, a conservação do peixe
em sal, a produção de vinho e de azeite, a escrita alfabé-
tica e a moeda.
Casa celta.
Escrita fenícia gravada
em pedra.
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1 Em que século a Península Ibérica foi ocupada pelos Romanos?
2 Quem foi Viriato?
ATIVIDADES
46 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3.4 OS PRIMEIROS POVOS NA PENÍNSULA IBÉRICA
Soldado romano.
Vestuário romano.
A influência romana na arte — templo (A), nas construções — estrada (B) e na economia — salgadeiras (C).
Os Romanos
Foram os Romanos, a partir do século iii a. C., o povo
que mais influência teve na Península Ibérica. Dominaram
todos os povos que aí se encontravam, embora alguns, como
os Lusitanos, tenham sido difíceis de conquistar. Coman-
dados por Viriato, um notável guerreiro, resistiram aos ata-
ques dos Romanos, derrotando-os por várias vezes. Apenas
pela traição Viriato foi vencido: em 139 a. C., enquanto
negociava uma proposta de paz com um general romano,
Cipião, foi assassinado por três guerreiros lusitanos.
As influências romanas na Península Ibérica foram
muitas:
• na língua, com a introdução do latim, que deu ori-
gem ao português;
• nos costumes, que todos adotaram;
• na agricultura, introduzindo a cultura do trigo, da
vinha e da oliveira;
• na divisão do território e nas leis;
• no artesanato e na indústria — tecelagem, olaria,
exploração mineira;
• nas construções — habitações, estradas e pontes.
A B C
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47
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
Guerreiro bárbaro.
Os Visigodos
No século v, alguns povos bárbaros, assim chama-
dos por não falarem latim, a língua dos Romanos, invadi-
ram o Império Romano e chegaram à Península Ibérica.
Os mais poderosos eram os Visigodos. Organizaram-se
como reino, e o poder foi entregue a um rei que gover-
nava com a ajuda de famílias importantes. Os Visigodos
converteram-se ao Cristianismo, uma religião que se espa-
lhara por todo o Império Romano, baseada nos ensina-
mentos de Jesus Cristo.
Os Muçulmanos
As invasões continuaram, e, no ano 711, os Muçul-
manos chegaram à Península Ibérica, vindos do Norte
de África. Os Muçulmanos praticavam a religião islâ-
mica (religião fundada por Maomé, que se expandiu da
Arábia para uma grande parte do Mundo). A presença
muçulmana foi marcante em Portugal até ao século xiii,
principalmente no Sul do País, e dela ainda hoje existem
vestígios.
P
a
INFLUÊNCIA MUÇULMANA NA PENÍNSULA IBÉRICA
Agricultura Ciência e técnica Construção Cultura e língua
Árvores trazidas:
laranjeira, limoeiro,
amendoeira,
alfarrobeira.
Técnicas de irrigação:
nora, azenha.
Matemática,
medicina,
astronomia.
Mesquitas,
habitações, pintura
em azulejo (em
cima), chaminés.
Numeração árabe.
Palavras: alfaiate,
Albufeira, azenha,
arraial.
Nora
1
6
2
7
3
8
4
9
5
0
Astrolábio
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48 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3.5 A RECONQUISTA CRISTÃ
Perante a conquista muçul-
mana, parte dos Cristãos refu-
giou-se no Norte da Península
Ibérica e iniciou a luta contra os
invasores. Durante esse processo,
formaram-se vários reinos cris-
tãos: Leão, Castela, Navarra e
Aragão.
Nessa altura, o rei de Leão,
Afonso VI, aceitou a ajuda de
cavaleiros franceses na luta con-
tra os Muçulmanos. Entre esses
cavaleiros chegaram os condes
D. Henrique e D. Raimundo.
Como recompensa pelas bata-
lhas ganhas aos Muçulmanos,
Afonso VI recompensou D. Hen-
rique doando-lhe o Condado
Portucalense, que correspondia
à região entre o Minho e o Dou-
ro, e entregando-lhe a sua filha,
D. Teresa, em casamento.
Apesar de dever lealdade
ao rei de Leão, D. Henrique ma-
nifestou vontade de autonomi-
zar o condado do reino de Leão,
aliando-se aos interesses do clero e da nobreza portucalenses. No entanto,
acabou por morrer sem o conseguir.
D. Teresa sucedeu a D. Henrique, mas a sua governação não favore-
ceu os interesses portucalenses, tendo mesmo colocado no governo um
conde da Galiza, o que desagradou ao seu filho, D. Afonso Henriques.
Com a ajuda de alguns nobres, que possuíam terras no Condado
Portucalense, D. Afonso Henriques travou contra D. Teresa a Batalha de
São Mamede, perto de Guimarães, em 1128.
Vencida a batalha, D. Afonso Henriques continuou a luta contra os
Muçulmanos, prosseguiu a conquista do território para sul, até ao rio Tejo,
e lutou pela independência relativamente a Afonso VII, rei de Leão e Castela.
Reino
de Leão
Reino
de Castela
Reino
de Navarra
Reino
de Aragão
Condado
Portucalense
Território cristão
Território muçulmano
N
0 125 km
Oceano
Atlântico
Mar
Mediterrâneo
Reinos cristãos na Península Ibérica e território ocupado pelos
Muçulmanos.
D. Henrique e D. Teresa.
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1 
Dá dois exemplos de influências dos Muçulmanos na Península Ibérica.
2 
Por que razão entregou Afonso VI o Condado Portucalense a D. Henrique?
3 
O que significou o Tratado de Zamora?
4 
Quando e como é que os Muçulmanos foram expulsos do território português?
ATIVIDADES
49
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
Depois de várias batalhas, em 1143, com a assina-
tura do Tratado de Zamora, Afonso VII aceitou que
D. Afonso Henriques usasse o título de rei, apesar de a
independência do Reino de Portugal só se ter consolidado
com o reconhecimento do papa Alexandre III em 1179.
D. Afonso Henriques prosseguiu com a recon-
quista aos Mouros, conquistando Santarém e Lisboa,
em 1147.
Chegou também a conquistar terras a sul do rio
Tejo, mas foi só no reinado de D. Afonso III, mais de
um século depois, em 1249, que os Portugueses con-
quistaram o que faltava do atual território português
aos Muçulmanos.
Esta luta entre Cristãos e Muçulmanos teve a ajuda
dos cruzados, cavaleiros que combatiam em nome de
Cristo e da população.
3
UNIDADE
3.6 A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Estátua de D. Afonso Henriques.
Cerco e conquista da cidade de Lisboa aos Mouros. Castelo de Guimarães, a cidade «berço»
da nacionalidade portuguesa.
P
a
r
a
s
aber mais
Caderno
Temas
da História
de Portugal,
pp. 12 e 13
Caderno
Temas
da História
de Portugal,
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50 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3.7 AS ATIVIDADES ECONÓMICAS DEPOIS DA RECONQUISTA
Após a Reconquista, os reis portugueses ten-
taram desenvolver o reino. Para isso, incentiva-
ram o povoamento do território, criando os con-
celhos (povoações livres) através das Cartas de
Foral, onde se escreviam os direitos dos morado-
res. Também fomentaram o desbravamento e o cul-
tivo de terrenos que estavam desaproveitados para
a agricultura.
As principais atividades económicas eram a
agricultura, a criação de gado e a pesca. O comércio
desenvolveu-se com dificuldade. Os almocreves
faziam o comércio entre as terras vizinhas e trans-
portavam produtos agrícolas e artesanais. Nas cida-
des e vilas maiores, realizavam-se feiras e mercados.
O rei D. Dinis, O Lavrador, a partir de 1279,
tomou medidas importantes para desenvolver o País:
• Na agricultura, entre outras medidas, man-
dou semear o pinhal de Leiria, para impedir
o avanço das areias e proteger as terras de
cultivo.
• No comércio, mandou que se fizessem fei-
ras, assinou um tratado de comércio livre
com a Inglaterra e criou a Bolsa de Merca-
dores.
• Na pesca, protegeu os pescadores criando
locais próprios para estes viverem e pode-
rem pescar — as póvoas marítimas.
• Na cultura, fundou a primeira universi-
dade, em Lisboa, e protegeu os artistas.
O rei D. Fernando, para desenvolver a marinha e o comércio, fundou
a Companhia das Naus, em 1380 (encarregada dos seguros marítimos).
Mandou construir embarcações grandes para fazer crescer o comércio
externo e desenvolveu também a indústria da extração de sal. Com a Lei
das Sesmarias (as terras que não eram cultivadas eram retiradas aos seus
donos e passavam a pertencer ao rei), conseguiu fixar a população rural
às terras e diminuir o despovoamento, evitando a fuga para as cidades,
onde os salários pagos pelo trabalho artesanal eram mais altos.
Atividade económica na cidade.
Atividades económicas no campo.
A
B
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1 Depois da Reconquista, quais foram as medidas tomadas pelos reis portugueses
para povoar os territórios conquistados?
2 Quais foram as medidas tomadas pelo rei D. Dinis para desenvolver a agricultura
e o comércio?
3 D. Fernando também se preocupou com o comércio e com a agricultura.
Que medidas tomou?
4 Como se encontrava dividida a sociedade? Caracteriza cada grupo social.
ATIVIDADES
51
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
Em Portugal, a sociedade estava dividida, e as pessoas dedicavam-se
a atividades muito diferentes.
A SOCIEDADE PORTUGUESA NOS SÉCULOS XII A XIV
O rei e a sua corte Governava o País: responsável pela moeda, pela justiça
e pela defesa do reino.
Nos tempos livres, caçava e organizava banquetes e bailes
na corte.
O clero Responsável pela Igreja, possuía terras e não pagava impostos.
Os membros mais pobres do clero vestiam trajes escuros
e compridos de lã, com capas; alguns andavam descalços,
outros com sapatos de couro. O clero mais rico usava
vestuário luxuoso e com cores vivas. Eram das poucas
pessoas que sabiam ler e os responsáveis pelo ensino.
A nobreza Lutava ao lado do rei, em caso de guerra, possuía terras
e não pagava impostos.
Os nobres mais ricos vestiam seda e usavam nas suas roupas
peles valiosas e joias.
Nos tempos livres, dedicavam-se à caça, realizavam torneios,
banquetes e bailes na corte.
O povo Formado pelos comerciantes (burguesia), artesãos e camponeses,
cultivava as terras e pagava impostos. Vendia produtos em
feiras e mercados, podendo, para isso, deslocar-se de terra
em terra (a burguesia). Fabricava objetos de madeira, ferro, etc.
As roupas eram geralmente de lã e fabricadas em casa.
Alimentava-se à base de pão. Divertia-se nas feiras e nas romarias.
3.8 A SOCIEDADE
mais
363929 040-069 U3.indd 51 18/03/13 17:01
52 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
O Povoador
O Conquistador O Gordo
1143 1185 1211 1223
D. SANCHO I
D. AFONSO HENRIQUES D. AFONSO II
Primeiro rei de Portugal. Conquistas aos Muçulmanos. Reconquista Cristã.
O Bolonhês
O Capelo O Lavrador
1223 1248 1279 1325
D. AFONSO III
D. SANCHO II D. DINIS
Reconquista Cristã.
Conquista definitiva
do Algarve aos Muçulmanos.
Povoamento e desenvolvimento
do reino.
O Justiceiro
O Bravo O Formoso
1325 1357 1367 1383
D. PEDRO I
D. AFONSO IV D. FERNANDO
Crise em Portugal e na Europa. Peste negra. Lei das Sesmarias.
Uma dinastia é uma série de reis que pertencem à mesma família.
A 1.ª DINASTIA — A DINASTIA AFONSINA
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3
UNIDADE
3.9 A DINASTIA DE AVIS
53
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
Batalha de Aljubarrota.
Em 1383, o rei D. Fernando morreu e o País preparou-se
para o pior. D. Fernando havia casado a sua única filha, D. Beatriz,
com o rei de Castela. Quando foi aclamada a nova rainha, mui-
tas pessoas ficaram descontentes, pois Portugal corria o risco de
perder a independência. Surgiram assim dois partidos:
• os que apoiavam D. Beatriz e sua mãe, D. Leonor Teles, que
tinha ficado como regente do reino — a nobreza e o clero;
• os que apoiavam D. João I, Mestre de Avis, meio-irmão de
D. Fernando e tio de D. Beatriz — alguns nobres e o povo
(os comerciantes e os mais pobres).
D. João I, com o apoio do povo de Lisboa,
foi aclamado regedor e defensor do reino, o que
levou Castela a invadir Portugal. Mas o exército
de Castela foi derrotado na Batalha de Atolei-
ros, onde se destacou D. Nuno Álvares Pereira.
No verão de 1384, Lisboa foi cercada, mas
resistiu aos Castelhanos, que foram definitiva-
mente derrotados na Batalha de Aljubarrota,
em 1385. Desta forma, Portugal manteve a sua
independência e D. João I foi aclamado rei.
O rei D. João I casou com uma princesa
inglesa, D. Filipa de Lencastre, e iniciou-se uma
nova dinastia — a dinastia de Avis.
D. João I, Mestre
de Avis.
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3.10 OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES
No século xiv, Portugal passara por uma
grave crise económica. O tesouro real tinha
falta de ouro, o povo vivia em más condições
e com fome, a nobreza precisava de conquis-
tar novas terras, para ganhar fama e riqueza,
e o clero pretendia espalhar a fé cristã. Era
necessário descobrir novas terras, que pudes-
sem ser novos locais de comércio, e trazer para
Portugal os produtos e a riqueza que falta-
vam no reino. Os Portugueses iniciaram então
a expansão marítima.
Ceuta, um mercado de cereais e local de
passagem das rotas do ouro e das especiarias do
Oriente, foi a primeira conquista de Portugal, em
1415 (reinava D. João I). Mas, depois da con-
quista, os Mouros alteraram as rotas e o comér-
cio do ouro e das especiarias para outras cidades.
Não conseguindo obter riqueza, os Portu-
gueses partiram para as viagens de descoberta,
no oceano Atlântico, cujo grande impulsiona-
dor foi o infante D. Henrique, filho de D. João I.
Portugal tinha boas condições para se aven-
turar nestas viagens: a sua situação geográ-
fica, a sua longa costa marítima e o seu conhe-
cimento de novas técnicas de navegação.
A conquista de Ceuta.
A conquista de Ceuta.
1410 1420 1430 1440 1450 1460 1470 1480 1490 1500
JOÃO
GONÇALVES
ZARCO
TRISTÃO
VAZ
TEIXEIRA
Descoberta da Madeira
1419 BARTOLOMEU
DIAS
Passagem
do cabo
da Boa
Esperança
1488
PEDRO
ÁLVARES
CABRAL
Descoberta
do Brasil
1500
Primeiros escravos
em Portugal
1441
Descoberta dos Açores
DIOGO
SILVES
1427
Descoberta de Cabo Verde
Passagem do cabo Bojador
GIL
EANES
1438
DIOGO
GOMES
1456-60
VASCO
DA GAMA
1498
Descoberta
do caminho
marítimo
para a Índia
As viagens dos Descobrimentos
54
Instrumentos de navegação: astrolábio (A),
quadrante (B), balestilha (C).
Os navegadores portugueses desenvolveram
o uso do astrolábio, da bússola e dos mapas
de navegação.
B
A C
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ATIVIDADES
55
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
Portugueses na Índia.
Portugueses no Brasil.
Engenho de açúcar no Brasil.
No século xvi, Portugal dominava
um grande império, que se estendia
pela Europa, África, Ásia e América.
Os Descobrimentos permitiram o esta-
belecimento de comércio com todos os
locais onde os Portugueses se fixaram,
trazendo para Portugal escravos e pro-
dutos variados: de África, ouro, mar-
fim e malagueta; da Índia, especiarias;
da China, sedas e louças; do Brasil,
açúcar, produzido por escravos africa-
nos, aprisionados e transportados pelos
Portugueses.
Os Portugueses mantiveram con-
tactos com povos e culturas diferentes.
Levaram a fé católica a muitos desses
povos.
Lisboatornou-seumacidadecomer-
cial importante, centro de várias rotas
de todo o Mundo. No entanto, Portu-
gal continuava a necessitar de comprar
cereais a outros países, pois ainda não
os produzia em quantidade suficiente,
e os produtos alimentares tornaram-se
mais caros.
1 Que razões conduziram os Portugueses aos Descobrimentos?
2 Qual foi a primeira conquista de Portugal?
3 Quem foi o navegador que descobriu o caminho marítimo para a Índia?
4 Em que ano se descobriu o Brasil? Quem foi o seu descobridor?
5 Refere alguns dos produtos trazidos das terras descobertas pelos Portugueses.
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56 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
O Eloquente
O de Boa Memória O Africano
1385 1433 1438 1481
D. DUARTE
D. JOÃO I D. AFONSO V
1415 — Conquista de Ceuta.
1419 — Descoberta da Madeira.
1427 — Descoberta dos Açores.
1434 — Gil Eanes dobra o cabo
Bojador.
1455 — Descoberta da Guiné.
1456 — Descoberta de Cabo Verde.
1470 — Descoberta de São Tomé
e Príncipe.
O Venturoso
O Príncipe Perfeito O Piedoso
1483 1495 1521 1557
D. MANUEL I
D. JOÃO II D. JOÃO III
1483 — Descoberta do Congo.
1488 — Passagem do cabo da Boa
Esperança.
1498 — Descoberta do caminho
marítimo para a Índia.
Colonização do Brasil.
Reforma da Universidade.
O Casto
O Desejado
1557 1578 1580
CARDEAL D. HENRIQUE
D. SEBASTIÃO
Regência do cardeal D. Henrique.
Batalha de Alcácer-Quibir
e desaparecimento de D. Sebastião.
Perda da Independência
para Espanha.
A 2.ª DINASTIA — A DINASTIA JOANINA ou de AVIS
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57
Durante o século xvi, Portugal continuou a passar por muitos peri-
gos e mais uma vez perdeu a independência para Espanha.
Em 1578, o rei português D. Sebastião, com apenas 24 anos, perdeu
a vida na Batalha de Alcácer-Quibir, em África. Sucedeu-lhe o cardeal
D. Henrique, seu tio, que não tinha filhos. Esta situação originou uma
crise de sucessão (não havia um rei português para subir ao trono legiti-
mamente). Este facto viria a originar a perda da independência.
3
UNIDADE
3.11 O DOMÍNIO FILIPINO
D. Sebastião.
Cena do filme Non, ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira.
Ao centro, de armadura, o rei D. Sebastião preparado para a Batalha
de Alcácer-Quíbir.
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
Após a morte de D. Henrique, em 1580, foi o primo de D. Sebastião,
Filipe II, rei de Espanha, quem obteve maior apoio. Mais uma vez,
a nobreza e o clero apoiaram um candidato espanhol, rei de um dos reinos
mais fortes da Europa, conseguindo afastar os outros candidatos, e Filipe
II de Espanha assumiu o governo de Portugal com o título de D. Filipe I.
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58 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
Os reis de Espanha fundaram a dinastia filipina e mantiveram-se no
poder em Portugal durante sessenta anos, entre 1580 e 1640.
O governo de Espanha aumentou os impostos e arrastou os Portu-
gueses para as guerras em que Espanha estava envolvida. Esta situação
provocaria a revolta dos Portugueses.
Durante este período, as finanças portuguesas ficaram arruinadas,
o governo espanhol aumentou os impostos, e a agricultura e a indústria
foram abandonadas.
Por outro lado, a Espanha estava em guerra com a Inglaterra e com
a França e obrigou o exército português a entrar na guerra, para defender
os interesses de Espanha. Para fazer essas guerras, os impostos foram
agravados. Alguns dos territórios portugueses em África, na Ásia e na
América foram atacados e perdidos para os Franceses, Ingleses e Holan-
deses. Só após 1640, e depois de grandes esforços, alguns foram recupe-
rados (sobretudo o Nordeste do Brasil e Angola).
O Pio
O Prudente O Grande
1580 1598 1621 1640
FILIPE II (III DE ESPANHA)
FILIPE I (II DE ESPANHA) FILIPE III (IV DE ESPANHA)
Cortes de Tomar.
Destruição da Armada Invencível.
Nomeação do português
Cristóvão de Moura para governar
Portugal em nome do rei de Espanha,
o que não agradou ao povo.
Revoltas populares.
Revolução de 1640.
Restauração da Independência.
A 3.ª DINASTIA — A DINASTIA FILIPINA
1 Qual foi o rei português que morreu na Batalha de Alcácer-Quibir?
2 De que forma este acontecimento deu origem à crise dinástica em Portugal?
3 O que aconteceu em consequência desta crise?
4 Quem governou Portugal entre 1580 e 1640?
ATIVIDADES
3.11 O DOMÍNIO FILIPINO
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ATIVIDADES
59
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
3.12 A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Começou a ser frequente a ocorrência de motins entre o povo,
em várias localidades, que mostraram à nobreza que haveria
apoio popular a uma revolução contra o domínio espanhol.
Desta forma, no dia 1 de dezembro de 1640, quarenta fidal-
gosportugueses,apoiadospelopovo,invadiramopaçodaRibeira,
prenderam os representantes de Filipe III e aclamaram D. João IV,
8.º duque de Bragança, rei de Portugal, recuperando assim a inde-
pendência de Portugal — Restauração da Independência.
Assim se iniciou a 4.ª dinastia — a dinastia de Bragança,
que durou até 1910.
1 O que foi a Restauração da Independência?
2 Quais foram as várias causas do descontentamento dos Portugueses?
3 Investiga para saberes mais pormenores sobre a Revolta do Manuelinho.
A Revolta do Manuelinho, em Évora (1637), foi uma das principais manifestações
populares contra o domínio espanhol sobre Portugal.
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1 Onde foi utilizado grande parte do ouro que vinha do Brasil?
2 Quem foi o Marquês de Pombal?
3 Que medidas tomou o Marquês de Pombal para desenvolver o País?
ATIVIDADES
60 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3.13 A DESCOBERTA DO OURO BRASILEIRO
Palácio-Convento de Mafra.
No século xviii, a colónia portu-
guesa mais importante era o Brasil.
De lá vinha açúcar, algodão e cacau.
A descoberta de abundantes jazidas de
ouro, cuja extração era controlada pela
Coroa, fez com que esta fosse uma
época de grande riqueza para Portu-
gal. A corte vivia com uma enorme
opulência, e foram construídos gran-
des palácios, como o de Mafra e o de
Queluz, e o Aqueduto das Águas Livres.
O rei detinha todos os poderes; o seu
poder era absoluto.
O Marquês de Pombal
Contudo, depressa o ouro do Brasil se esgotou,
e abateu-se sobre Portugal uma enorme crise. Em
1755, Lisboa sofreu ainda um terrível terramoto que
destruiu a capital e agravou o estado do reino.
O Marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei
D. José I, levou a cabo importantes reformas, para
que as dificuldades fossem ultrapassadas. Desenvol-
veu o comércio, criando grandes companhias que
controlavam e aumentavam a venda de mercadorias
ao estrangeiro. Ao mesmo tempo, favoreceu o surgi-
mento de novas indústrias que produziam têxteis,
vidros, louças, metais, etc., produtos esses que até aí
eram comprados ao exterior com o ouro do Brasil. Marquês de Pombal.
P
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ATIVIDADES
61
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
3.14 AS INVASÕES FRANCESAS
No início do século xix, Portugal foi
forçado a envolver-se nas guerras que se tra-
vavam na Europa, entre a França e a Ingla-
terra. Aliado desta última, Portugal manteve
o seu comércio com os Ingleses, o que levou
os Franceses a invadirem o nosso país três
vezes, entre 1807 e 1811. As Invasões Fran-
cesas obrigaram a rainha D. Maria I e toda
a corte a refugiarem-se no Brasil. Com a ajuda
inglesa, os Franceses foram derrotados.
Da Monarquia absoluta à Monarquia liberal
Em 1816, D. João VI subiu ao trono,
mas o rei e a corte não regressavam do Bra-
sil, o que provocou o aumento do descon-
tentamento em Portugal. Em agosto de 1820,
um conjunto de militares e de comerciantes
descontentes iniciou no Porto a Revolução
Liberal, que exigia o regresso do rei e a ins-
tauração de liberdades políticas no País.
Foram eleitas as Cortes Constituintes, que elaboraram a primeira Cons-
tituição portuguesa (leis onde estão os direitos e deveres da população e fun-
ções do Estado), aprovada pelo rei em 1822, após o seu regresso. O rei pas-
sava a governar com o consentimento das Cortes (parlamento), que faziam
as leis. Apesar de os defensores da Monarquia absoluta (poder absoluto do
rei) terem tentado impedir a implantação deste sistema, a Monarquia liberal,
ele triunfou após uma guerra civil (entre Portugueses), que terminou em 1834.
Desde então, realizaram-se importantes progressos económicos e polí-
ticos: construíram-se caminhos de ferro e desenvolveram-se a agricultura
e a indústria, foram abolidas a pena de morte e a escravatura nas colónias.
Invasões Francesas — a Batalha do Buçaco.
Entrada dos revoltosos portugueses em Lisboa,
em agosto de 1820.
1 Quais foram as causas e as consequências das Invasões Francesas?
2 Como surgiu a Monarquia liberal em Portugal?
i
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1 O que foi o regicídio? Quais foram as suas causas e o que originou?
2 Quais são as principais diferenças entre a Monarquia e a República?
ATIVIDADES
62 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3.15 O FIM DA MONARQUIA E A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA
Nos finais do século xix, apesar de algum
desenvolvimento do País, com a construção de
vias-férreas, estradas e pontes, as dívidas do
Estado aumentaram, e a Monarquia passava por
uma grande crise. Para pagar as dívidas, os gover-
nantes aumentavam os impostos, o que provocou
um grande descontentamento entre a população.
No dia 1 de fevereiro de 1908, deu-se o regi-
cídio — o assassinato do rei D. Carlos. Subiu ao
trono D. Manuel II, mas os políticos monárqui-
cos não chegaram a consenso e, em 5 de outubro
de 1910, o Partido Republicano Português fez
uma revolução em Lisboa, obrigando o rei e a sua
família a fugir do País — implantação da Repú-
blica.
Em 1914, começou a Primeira Guerra Mun-
dial, na qual Portugal participou, o que provocou
milhares de mortos, tornando a vida em Portugal
muito difícil. Os vários governos republicanos
também não conseguiram impedir que o custo de
vida aumentasse, e a população vivia com enor-
mes dificuldades. Por outro lado, os desentendi-
mentos entre os vários partidos políticos que con-
corriam ao poder agravaram-se.
DIFERENÇAS ENTRE A MONARQUIA E A REPÚBLICA
Monarquia República
• O chefe de Estado é o rei.
• O rei recebe o direito de governar.
• O rei governa até à sua morte
e é sucedido pelo filho mais velho.
• O chefe de Estado é um presidente.
• O presidente da República é eleito pelo
povo ou pelo parlamento.
• O seu tempo de governo é limitado.
Regicídio. A rainha tenta defender-se
do atirador enquanto o rei e o seu filho
mais velho, D. Luís, são assassinados.
P
a
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63
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
O Vitorioso
O Restaurador O Pacífico
1640 1656 1677 1706
D. AFONSO VI
D. JOÃO IV D. PEDRO II
Guerra da Restauração. Minas de ouro no Brasil. Fim da Guerra da Restauração.
O Reformador
O Magnânimo A Piedosa
1706 1750 1777 1816
D. JOSÉ
D. JOÃO V D. MARIA I
Exploração de minas/
/construções.
Terramoto de Lisboa.
Invasões Francesas/
/ida da corte para o Brasil.
O Rei Soldado
O Clemente O Rei Absoluto
1816 1826 1828 1834
D. PEDRO IV
D. JOÃO VI D. MIGUEL
Constituição de 1820/
/Lutas liberais.
Regência de D. Miguel.
Guerra civil/
/Convenção de Évora-Monte.
O Esperançoso
A Educadora O Popular
1834 1853 1861 1889
D. PEDRO V
D. MARIA II D. LUÍS
Lutas políticas. Modernização do País. Abolição da escravatura.
O Patriota
O Diplomata
1889 1908 1910
D. MANUEL II
D. CARLOS
Atentado contra o rei. Proclamação da República.
A 4.ª DINASTIA — A DINASTIA DE BRAGANÇA
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ATITUDES E VALORES
64 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
A interculturalidade
Ao longo da história de Portugal, estiveram no território português
vários povos que, vindos de longe, trouxeram diferentes influências.
Os Portugueses são o resultado dessas influências.
Mas os Portugueses também foram à procura de outros povos pelo
mundo fora e deixaram muitas marcas da sua presença em terras longín-
quas. O contacto entre povos tão diferentes nem sempre foi pacífico,
mas acabou por resultar numa grande riqueza cultural, visível na aceita-
ção de cada povo com quem convivemos. Inicialmente, estranham-se
a língua, a cultura, os costumes, a cor da pele, os gestos, a alimentação
e os comportamentos, depois aceitam-se e trocam-se influências. Assim
é a interculturalidade!
Faz um levantamento dos povos que já habitaram no território de Portugal, no passado.
Pesquisa agora sobre os povos que os Portugueses descobriram um pouco por todo o Mundo.
Faz uma pesquisa sobre um dos povos com quem os Portugueses estiveram em contacto
e escreve um texto acerca do seu modo de vida (língua, religião, hábitos, alimentação, cultura, …).
Faz um levantamento dos povos que atualmente têm comunidades em Portugal.
Sim! Em Portugal
vivem pessoas de muitas
partes do Mundo!
Olha, já viste
como somos todos
diferentes?
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3
UNIDADE
65
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
O MAIS IMPORTANTE
RECORDA
• Pela Península Ibérica passaram vários povos que deixaram a sua influência nos costumes, na língua,
na cultura e na economia.
• Na Idade Média, a Reconquista Cristã e o papel de D. Afonso Henriques levaram à formação
de Portugal.
• Na Península Ibérica conviveram durante séculos Cristãos e Muçulmanos em períodos de paz
e de guerra.
• A Revolução de 1383/85 iniciou uma nova dinastia com D. João I, Mestre de Avis.
• Os Descobrimentos permitiram mudar o modo de vida dos Portugueses na alimentação, na economia
e na cultura, adquirindo novos conhecimentos sobre o Mundo (povos, plantas, animais, alimentos,
técnicas).
• Os reis de Castela — os Filipes — estiveram no trono português durante sessenta anos, de 1580
a 1640.
• Restauração da Independência, em 1 de dezembro de 1640.
• No século xviii, o ouro do Brasil trouxe muita riqueza para Portugal, mas depressa se esgotou,
e o País entrou em crise. O Marquês de Pombal tomou medidas para desenvolver o País.
• O século xix foi marcado pelas Invasões Francesas e pela Revolução Liberal, que limitou o poder do rei.
• A Monarquia acabou em Portugal com a Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Séculos IX a. C. a IX d. C.
Séculos X a XIV
Séculos XV a XVII Século XVIII
• Invasões da Península
Ibérica.
• Reconquista Cristã.
• Formação de Portugal.
D. Afonso Henriques
foi o primeiro rei
de Portugal.
• 1.ª dinastia.
• Descobrimentos:
— Norte de África
e costa ocidental
africana.
— Ilhas atlânticas.
— Ásia — Índia, Japão,
China.
— América — Brasil.
• Domínio dos Filipes
de Espanha sobre
Portugal.
• Restauração
da Independência, em
1 de dezembro de 1640.
• D. João V — descoberta
de ouro no Brasil trouxe
muita riqueza a Portugal.
• Marquês de Pombal —
desenvolve o País,
quando o ouro do Brasil
se esgota.
História de Portugal
Século XIX
• Invasões Francesas.
• Revolução Liberal
de 1820.
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66 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
SERÁ QUE JÁ SABES?
1 Preenche a tabela classificando os documentos históricos de acordo com o seu tipo.
2 Circunda, entre os povos seguintes, os que habitaram a Península Ibérica.
A B C D
3 De que forma se deu a ocupação da Península Ibérica pelos Romanos?
4 Conheces, na tua região, algum vestígio da presença romana? E noutras regiões?
Refere-as e descreve os vestígios.
5 Explica a razão que levou Afonso VI a entregar o Condado Portucalense ao conde
D. Henrique.
a) Explica a que ficou obrigado D. Henrique.
6 Quem foi o primeiro rei de Portugal?
a) Explica de que forma conseguiu tomar o poder.
7 Com que povo lutou D. Afonso Henriques para alargar o território português?
a) Que nome se deu a essa luta?
b) Quem eram os cruzados? Qual era o seu papel na guerra?
8 Quais foram as atividades económicas que se desenvolveram em Portugal, depois
da Reconquista?
9 Quais foram os motivos que, no século XIV, levaram os Portugueses a aventurar-se
na expansão marítima?
Fontes escritas Fontes não escritas
Iberos Visigodos Muçulmanos Romanos
Celtas
Chineses Lusitanos Índios Russos
Instrumento musical de osso. Moeda. Escrita fenícia. Pergaminho.
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67
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições
3
UNIDADE
10 Localiza no mapa os territórios da lista, onde chegaram os navegadores
portugueses.
11 Quais foram os grandes benefícios que os Portugueses retiraram dos Descobrimentos?
12 Quem governou Portugal entre 1580 e 1640?
13 O que aconteceu no dia 1 de dezembro de 1640?
14 Explica o que foi a Revolução Liberal, no século XIX, e que efeitos teve no País.
15 Quais são as principais diferenças entre a monarquia e a república?
A. Índia
B. Brasil
C. Açores
D. Angola
E. Madeira
F. Cabo Verde
G. Macau
H. São Tomé
e Príncipe
I. Moçambique
J. Guiné
K. Timor
AUTOAVALIAÇÃO No fim desta unidade, deves ser capaz de:
Se ainda não consegui,
vou ver nas páginas:
Assinala com a coluna que representa
o que já consegues fazer:
Saber quais foram os vários povos que habitaram a Península Ibérica.
Conhecer as influências da Romanização.
Saber o que foi a Reconquista.
Saber como se formou Portugal.
Saber o que foram e quais foram os Descobrimentos.
Conhecer o processo de Restauração da Independência.
44 a 47
46
48
49
54 e 55
57 a 59
Saber o que foi a Revolução Liberal. 61
TOTAL
A — 2 pontos; B — 1 ponto; C — 0 pontos.
14-16 Tenho de continuar assim… 10-13 Não estou mal… 0-8 Tenho de estudar mais.
Saber as diferenças entre Monarquia e República. 61 e 62
A B C
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  • 1. Estudo do Meio Estudo do Meio Estudo do Meio 11,29 € IVA incluído Componentes do projeto: Manual do aluno Fichas de avaliação (oferta ao aluno) Caderno Temas da História de Portugal (oferta ao aluno) Caderno de atividades Livromédia (inclui Realidade Aumentada) Jogo multimédia (oferta incluída no Livromédia) D i n a G u i m e Neto e Sara Alves C Conforme o novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa MANUAL VALIDADO pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu 4 4 4 4 4 4 Estudo do Meio 4 Estudo do Meio 4 Estudo do Meio 4 Estudo do Meio ano 4 ano 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 MANUAL VALIDADO pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu 4 4 C. Produto *213010304* 363929 CAPA.indd 1 13/02/17 12:13
  • 2.
  • 3. Estudo do Meio 4 4 4 Estudo do Meio 4 Estudo do Meio 4 Estudo do Meio 4 Estudo do Meio ano 363929 001-011.indd 1 18/03/13 16:54
  • 4. 2 Avaliação de diagnóstico Fichas de trabalho com atividades para recordares os conteúdos do 3.º ano. Conteúdos Nesta área, podes encontrar imagens e textos que te explicam como tudo funciona e te ajuda a entender melhor o meio onde vives. As atividades de compreensão surgem ao longo da exploração dos conteúdos. O teu manual organiza-se em dez unidades. Cada unidade tem a seguinte estrutura: Abertura de unidade Uma imagem para observares e explorares. Dialoga com os teus colegas e responde às atividades sugeridas. Ana João Pedro Rita Conhece o teu manual Estes são os quatro amigos que, mais uma vez, te vão acompanhar ao longo do ano, apresentando dúvidas, questões e opiniões. 363929 001-011.indd 2 18/03/13 16:54
  • 5. 3 Atitudes e valores Atividades que te ajudam a ser melhor cidadão. Recorda Resumo e esquema dos conteúdos fundamentais abordados na unidade. Será que já sabes? Atividades de revisão de conhecimentos. Autoavaliação A autoavaliação é muito importante para refletires sobre o trabalho realizado e identificares as tuas dificuldades. Para desenvolveres a curiosidade e o espírito científico, apresentam-se, no fim de cada unidade, propostas de trabalhos práticos: INVESTIGO Propostas de trabalho com o objetivo de refletires e resolveres uma questão proposta. Deves seguir os passos indicados. CONSTRUO Atividades práticas para construíres objetos diversos. PROJETO Atividades que requerem a recolha de dados ou de materiais em fontes diversas para analisar, refletir, concluir e posterior apresentação de resultados. 363929 001-011.indd 3 18/03/13 16:54
  • 6. BLOCO 1 À descoberta de si mesmo BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições BLOCO 3 À descoberta do ambiente natural BLOCO 4 À descoberta das inter-relações entre espaços 4 ÍNDICE AVALIAÇÃO DE DIAGNÓSTICO UNIDADE CONTEÚDOS 1 2 9 3 6 7 8 4 5 BLOCO 1 BLOCO 2 BLOCO 4 BLOCO 6 BLOCO 3 1.1 Os ossos 13 1.2 Os músculos 16 1.3 A pele 19 2.1 A segurança do corpo 27 2.2 A segurança e a prevenção de incêndios 30 2.3 Os sismos 32 9.1 As principais atividades produtivas nacionais 147 9.2 O setor primário 148 9.3 O setor secundário 152 9.4 O setor terciário 154 6.1 Os rios de Portugal 103 6.2 As formas de relevo em Portugal 107 7.1 As representações da Terra no globo e no planisfério 117 7.2 A paisagem junto à costa 119 7.3 A costa portuguesa 120 7.4 Os seres vivos das regiões costeiras 124 4.1 O estado novo e a ditadura 71 4.2 A revolução do 25 de Abril de 1974 72 4.3 A democracia 73 4.4 A organização política do estado — os órgãos do poder 74 4.5 Os presidentes da república 75 4.6 Os feriados nacionais 76 4.7 Os símbolos nacionais 77 10.1 Os desequilíbrios do ambiente 163 10.2 A preservação do ambiente 169 5.1 Os astros 85 5.2 A água no planeta Terra 90 12 26 146 40 102 116 132 70 162 84 6 O CORPO HUMANO A SEGURANÇA DO CORPO À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE O PASSADO DO MEIO LOCAL E O PASSADO NACIONAL ASPETOS FÍSICOS DE PORTUGAL O CONTACTO ENTRE A TERRA E O MAR PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO PORTUGAL NOS SÉCULOS XX E XXI A QUALIDADE DO AMBIENTE OS ASTROS E OS ASPETOS FÍSICOS DO MEIO 10 3.1 O passado do meio local 41 3.2 As fontes históricas 42 3.3 As datas da história 43 3.4 Os primeiros povos na Península Ibérica 44 3.5 A Reconquista Cristã 48 3.6 A formação de Portugal 49 3.7 As atividades económicas depois da Reconquista 50 3.8 A sociedade 51 3.9 A dinastia de Avis 53 3.10 Os Descobrimentos portugueses 54 3.11 O domínio filipino 57 3.12 A Restauração da Independência 59 3.13 A descoberta do ouro brasileiro 60 3.14 As Invasões Francesas 61 3.15 O fim da Monarquia e a implantação da República 62 8.1 Os diferentes tipos de aglomerados populacionais 133 8.2 Portugal na Europa e no Mundo 136 8.3 Os Portugueses e a língua portuguesa no Mundo 138 363929 001-011.indd 4 18/03/13 16:54
  • 7. BLOCO 6 À descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade BLOCO 5 Experiências com materiais e objetos 5 BLOCO 5 Realizar experiências Manusear objetos em situações concretas … com a eletricidade INVESTIGO Como podemos eletrizar os corpos? 25 CONSTRUO Um kit de emergência 38 … com o som INVESTIGO Será que o som se propaga de igual forma em diferentes materiais? 39 … com a eletricidade INVESTIGO O que será necessário para acender uma lâmpada? 160 INVESTIGO Quais serão os materiais que permitem a passagem da corrente elétrica? 161 PROJETO Painel de turma: os nossos monumentos 68 CONSTRUO Jogo de xadrez com material reciclado 69 PROJETO O ambiente ao meu redor 115 … com a água INVESTIGO Como funcionam os vasos comunicantes? 114 … com materiais de uso corrente INVESTIGO Será que as plantas são importantes para preservar as zonas costeiras? 130 INVESTIGO De que dependerá a forma e a orientação das dunas? 131 PROJETO A nossa localidade na NET 144 PROJETO Concurso: A melhor visita de estudo! 145 … com o ar INVESTIGO Como apagar uma chama sem soprar? 82 INVESTIGO Como podemos observar os efeitos da pressão atmosférica? 83 CONSTRUO Vamos construir uma ETAR 176 … com a água INVESTIGO O que acontece aos materiais que não se dissolvem na água? 177 CONSTRUO Maqueta do ciclo da água 100 CONSTRUO Maqueta do Sistema Solar 101 … com a água INVESTIGO Qual é a importância da temperatura para as alterações do estado físico da água? 98 … com materiais de uso corrente INVESTIGO Qual será o efeito da temperatura no estado físico de diferentes materiais? 99 ATITUDES E VALORES CONSOLIDAÇÃO DA APRENDIZAGEM A solidariedade 20 A prevenção e a segurança 34 O empreendedorismo 156 A interculturalidade 64 A preservação do ambiente 110 A conservação das praias 126 O respeito pelo património imaterial 140 A liberdade 78 A água potável, um bem essencial 172 A proteção dos recursos naturais 94 RECORDA 21 SERÁ QUE JÁ SABES? 22 RECORDA 35 SERÁ QUE JÁ SABES? 36 RECORDA 157 SERÁ QUE JÁ SABES? 158 APRENDER A ESTUDAR 65 SERÁ QUE JÁ SABES? 66 RECORDA 111 SERÁ QUE JÁ SABES? 112 RECORDA 127 SERÁ QUE JÁ SABES? 128 RECORDA 141 SERÁ QUE JÁ SABES? 142 RECORDA 79 SERÁ QUE JÁ SABES? 80 RECORDA 173 SERÁ QUE JÁ SABES? 174 RECORDA 95 SERÁ QUE JÁ SABES? 96 CONSTRUO Um modelo de um osso humano 24 363929 001-011.indd 5 18/03/13 16:54
  • 8. 6 Avaliação de diagnóstico Ficha n.o 1 5. Enumera alguns cuidados que devemos ter quando nos expomos ao sol. 6. Quais são os primeiros socorros mais urgentes a prestar a alguém que esteja com uma hemorragia? 1. Uma menina, nascida em Portugal, filha de mãe francesa e de pai francês, terá que nacionalidade? 2. Qual é a diferença entre naturalidade e nacionalidade? 3. Qual é o sistema responsável pela distribuição do oxigénio e dos nutrientes pelas diferentes partes do corpo humano? 4. Observa as imagens de três sistemas do corpo humano, identifica-os e legenda-os. VÊ SE SABES: A naturalidade e a nacionalidade. O corpo. A saúde do corpo. A segurança do corpo. 3 7 1 3 7 1 3 Figura I Figura II Figura III 1 2 4 5 6 8 2 4 2 4 5 6 8 363929 001-011.indd 6 18/03/13 16:54
  • 9. VÊ SE SABES: Os membros da família. O passado familiar mais longínquo. O passado do meio local. Os costumes e as tradições de outros povos. Os símbolos locais. Os símbolos regionais. Outras culturas da comunidade. 7 Avaliação de diagnóstico Ficha n.o 2 1. Observa o friso cronológico, que representa os principais acontecimentos na história da família do Pedro, e responde às questões. a) Em que ano se casaram os pais do Pedro? b) Em 2011, quantos anos tinha a avó Maria? c) Qual é a unidade de tempo utilizada no friso? A que corresponde? U1P10H1 U1P10H2 U1P10H3 2. Seleciona os principais vestígios do passado que existem na tua localidade. Ruínas Fontes Antigas fábricas Pelourinhos Moinhos Castelos Igrejas (Outros) Habitações antigas 3. As imagens seguintes representam bandeiras — importantes símbolos locais ou regionais. Identifica-as. A B C 4. Na localidade onde vives: a) em que dia é feriado municipal? b) que acontecimento é comemorado? 5. O que entendes por minoria étnica? 1957 Nascimento da avó Maria 1977 Casamento da avó Maria com o avô Alberto 2000 Casamento da mãe Mariana com o pai Carlos 1979 Nascimento da mãe Mariana 2002 Nascimento do Pedro 1950 Casamento do bisavô Miguel com a bisavó Sofia 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 363929 001-011.indd 7 18/03/13 16:54
  • 10. 8 Avaliação de diagnóstico 2. Qual é a principal diferença entre animais vertebrados e invertebrados? 3. Os animais vertebrados dividem-se em classes. A que classes correspondem os animais das imagens seguintes? Ficha n.o 3 1. Existe no nosso planeta grande diversidade de plantas. Para as conhecer melhor, é necessário classificá-las, e esta classificação é feita através da definição de vários critérios. Identifica três critérios que possam ser utilizados para caracterizar e agrupar as plantas representadas a seguir. VÊ SE SABES: Os seres vivos do ambiente próximo. A A B C B C D a) Qual é o modo de locomoção de cada um? 4. Explica com pormenor o que se pretende ilustrar com o esquema seguinte. Consumidores de 1.ª ordem Herbívoros Consumidores de 2.ª ordem Carnívoros Produtores Energia e nutrientes Energia e nutrientes Energia solar 363929 001-011.indd 8 18/03/13 16:54
  • 11. VÊ SE SABES: Os itinerários. A evolução da localidade. Os espaços da localidade. As deslocações dos seres vivos. O comércio local. A evolução dos meios de transporte e dos meios de comunicação. 9 Avaliação de diagnóstico Ficha n.o 4 1. Observa o mapa da região do Minho. Rio Lima Rio Home m Vila Praia de Âncora Deão Seara Ponte de Lima Paredes de Coura Arcos de Valdevez Vila Verde Ponte da Barca T Póvoa Caminha La Guardia Barcelos VIANA DO CASTELO BRAGA N 20 1 N 2 0 1 N203 N 1 0 3 N204 N203 N 2 0 5 - 3 N103 N301 N303 N 1 3 N1 3 A3-IP1 A 2 8 A27-IP9 A 2 8 -I C 1 IC28 A 3 - IP 1 N1 01 a a a a a) Circunda no mapa o local onde a Rita esteve a passar férias. b) Descreve um itinerário possível da viagem da Ana, identificando as estradas escolhidas. 2. Observa a imagem de uma localidade, identifica os espaços públicos existentes e refere a principal função de cada um desses espaços. 3. O que entendes por migrações? Refere um exemplo. 4. Será que os meios de transporte representados na imagem da questão 2 já existiam há duzentos anos? Como se deslocavam as pessoas nessa altura? 5. Na época dos teus avós, os namorados trocavam cartas de amor. Atualmente, que meios de comunicação utilizam os namorados para comunicarem à distância? Circunda no mapa o local onde a Rita esteve a passar férias. Passei as minhas férias em Caminha. No regresso a casa fui a Braga, mas passei por Viana do Castelo e por Arcos de Valdevez. 363929 001-011.indd 9 18/03/13 16:55
  • 12. 10 Avaliação de diagnóstico Ficha n.o 5 1. Observa as imagens seguintes. VÊ SE SABES: Realizar experiências com luz. Realizar experiências com ímanes. Realizar experiências de mecânica. Manusear objetos em situações concretas. A B a) Refere se os copos representados são transparentes, translúcidos ou opacos. b) Explica a diferença entre materiais transparentes, translúcidos e opacos. 2. Observa os seguintes materiais representados na imagem. Identifica os objetos que são atraídos pelo íman. 3. Identifica os vários objetos representados e diz para que serve cada um. A B C 4. Refere alguns cuidados que devemos ter quando utilizamos uma tesoura, uma máquina fotográfica e um computador. C 363929 001-011.indd 10 18/03/13 16:55
  • 13. Matéria-prima A. Centeio B. Madeira C. Leite D. Sardinhas E. Metais F. Areia Indústria 1. Mobiliário 2. Vidreira 3. Panificação 4. Metalúrgica 5. Laticínios 6. Conservas Produtos I. Pão e bolos II. Manteiga, iogurte, queijo III. Conserva de sardinha IV. Vidro V. Vedações de jardins VI. Móveis VÊ SE SABES: Atividades económicas do meio local. A indústria no meio local. O turismo no meio local. 11 Avaliação de diagnóstico Ficha n.o 6 1. Faz a correspondência correta entre os elementos das três colunas. 2. Observa as imagens seguintes e responde às questões. a) Ordena as imagens de acordo com a sequência das etapas seguida no fabrico dos produtos lácteos. b) Descreve as imagens, escrevendo uma frase para cada uma delas. A C B D 3. Observa as imagens de dois destinos turísticos em Portugal. a) Que tipo de atividades podem fazer os turistas em cada um dos locais? b) Que benefícios pode trazer a atividade turística para estas localidades? A B 363929 001-011.indd 11 18/03/13 16:55
  • 14. 12 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1 UNIDADE O CORPO HUMANO NESTA UNIDADE, VAIS APRENDER A: Reconhecer a existência dos ossos. Reconhecer a sua função (suporte e proteção). Observar representações do corpo humano. Reconhecer a existência dos músculos. Reconhecer a sua função (movimentos, suporte, …). Observar representações dos músculos humanos. Identificar a função de proteção da pele. Eu não consigo movimentar-me assim! Ele tem os mesmos ossos e músculos que nós, mas deve haver qualquer coisa diferente… Observa a imagem e responde às questões. Que atividades realizas habitualmente e para as quais necessitas de exercer força? Se os seres humanos não tivessem ossos, conseguiriam movimentar-se? Como seria? Quantos ossos pensas que tem o teu corpo? O que são os músculos? 363929 012-025 U1.indd 12 18/03/13 16:56
  • 15. 13 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo O esqueleto humano O corpo humano consegue realizar muitos movimentos. Isto deve-se ao facto de possuirmos no interior do corpo uma estrutura articulada, resistente e flexível, que o suporta e protege os órgãos principais — esta estrutura denomina-se esqueleto. As funções dos ossos do esqueleto Os ossos do esqueleto humano apresentam várias funções muito importantes: • suportam e protegem os órgãos internos (por exemplo, o crânio protege o cérebro e a caixa torácica protege os pulmões e o coração); • produzem constituintes do sangue (no inte- rior de alguns ossos são produzidos os glóbu- los vermelhos e alguns glóbulos brancos); • definem a forma corporal e possibilitam o movi- mento (funções partilhadas com os músculos). Os tipos de ossos Os ossos são órgãos esbranquiçados, rígidos e resistentes. Cada osso apresenta uma forma e uma dimensão adequadas à função que desempenha. De acordo com as respetivas formas e tamanhos, pode- mos agrupar os ossos em quatro tipos principais: 1.1 OS OSSOS Esqueleto humano. O esqueleto humano é o conjunto dos 206 ossos do corpo humano associados entre si. Crânio Clavícula Omoplata Mandíbula Costelas Esterno Úmero Cúbito Rádio Ilíaco Fémur Rótula Perónio Tíbia Carpo Metacarpo Falanges Falanges Metatarso Tarso Ossos longos Ossos curtos Ossos planos ou chatos Ossos irregulares Exemplos Tíbia Ossos do carpo Omoplata Vértebras 363929 012-025 U1.indd 13 18/03/13 16:56
  • 16. 14 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1.1 OS OSSOS Os principais ossos do corpo humano O corpo humano pode ser dividido em três zonas: a cabeça, o tronco e os membros. Os ossos da cabeça formam o crânio e a face. • O crânio é composto por diversos ossos, encaixados uns nos outros e imóveis, que protegem o cérebro. • A face é constituída por catorze ossos. O maxilar inferior é o único osso móvel da face, sendo todos os outros imóveis. No tronco, o esqueleto é constituído pela coluna vertebral (e, por isso, somos vertebrados) e pela caixa torácica. • A coluna vertebral é constituída por trinta e três ossos, chamados vértebras. As vértebras protegem a espinal medula, que é um órgão muito delicado e muito importante, pois transmite as informações entre o cérebro e as diferentes partes do corpo. • A caixa torácica é formada pelas costelas e pelo esterno (em conjunto com 12 das vértebras da coluna vertebral). Os membros classificam-se em superiores e inferiores. • Cada membro superior está ligado à caixa torá- cica pela clavícula e omoplata (ombro) e é consti- tuído por: úmero (braço), cúbito e rádio (ante- braço), carpo (pulso), metacarpo e falanges (mão). • Cada membro inferior está ligado à coluna verte- bral pelo ilíaco (anca) e é constituído por: fémur (coxa), tíbia e perónio (perna), tarso (tornozelo), metatarso e falanges (pé). Crânio. Coluna vertebral e caixa torácica. Ossos dos membros superiores. SALTO NO TEMPO Em 1895, o cientista alemão Wilhelm Röntgen descobriu um novo tipo de radiação que permitia obter imagens dos ossos. Chamou-lhe raios X. Parietal Frontal Maxilar inferior (mandíbula) Úmero Vértebra Esterno Costela Cúbito Rádio Occipital Braço Antebraço Mão Carpo Metacarpo Falanges 363929 012-025 U1.indd 14 18/03/13 16:56
  • 17. 1 Observa as imagens da página 14 e indica: a) o nome dos ossos do braço. b) o nome dos ossos do antebraço. 2 Completa as frases seguintes. A. O nosso corpo não é uma massa mole, porque tem no seu interior uma estrutura articulada e flexível, o . B. Os ossos do esqueleto têm a função de dos órgãos principais, tais como o coração, que é protegido pela , e o cérebro, que é protegido pelos ossos do . ATIVIDADES 15 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1 UNIDADE Os problemas dos ossos Além de poderem ser afetados por várias doen- ças, os ossos podem sofrer fraturas ou deslocações. • Uma fratura acontece quando um osso se parte. • Uma deslocação acontece quando um osso sofre um desvio em relação à sua posição normal. As articulações Os ossos estão ligados uns aos outros através das articulações. As articulações podem ser imóveis (como as do crânio), semimóveis (como as das vértebras) ou móveis (como as do joelho ou do cotovelo). A mobilidade do esqueleto permite ao organismo humano realizar as funções de locomoção e de mani- pulação, entre outras. Parte das articulações têm cartilagens que prote- gem os ossos do desgaste causado pelos movimentos e diminuem os efeitos provocados pelos impactos externos. Articulação do ombro. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Para teres ossos fortes e saudáveis deves: • fazer uma alimentação rica em cálcio, ingerindo produtos lácteos e legumes; • fazer exercício físico ao ar livre, para que o teu corpo produza vitamina D; • adotar uma postura correta. Cartilagem 363929 012-025 U1.indd 15 18/03/13 16:56
  • 18. 16 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1.2 OS MÚSCULOS Os músculos do corpo humano Desde sempre o corpo humano e os seus movimentos foram estudados por muitos cientistas e objeto de atração de muitos e importantes artistas. As funções dos músculos O corpo humano tem 640 músculos, parte dos quais estão fixados aos ossos por meio de tendões. Os músculos apresentam várias funções: • suporte e movimento, em conjunto com o esqueleto; • proteção dos órgãos internos; • manutenção da temperatura corporal. Contribuem para diferentes funções, pois são constituin- tes de vários órgãos (intestino, estômago, coração, bexiga, etc.) Os músculos, ao contrário dos ossos, contraem-se e rela- xam, pelo que se pode dizer que os músculos são tecidos elásticos. • Movimento de contração — quando se contraem, os músculos diminuem de tamanho e ficam mais curtos e grossos. • Movimento de distensão — quando relaxam, os múscu- los voltam ao tamanho inicial. A sequência de contração e distensão muscular possibilita o movimento e é comandada por impulsos nervosos cerebrais. Pormenor de um desenho de Leonardo da Vinci (1452-1519). Músculo distendido (A) e músculo contraído (B). Os músculos são comandados pelo sistema nervoso. Músculos e tendões. Tendão Músculo Bíceps distendido Bíceps contraído B A 363929 012-025 U1.indd 16 18/03/13 16:56
  • 19. 1 Para que servem os músculos? 2 Como estão ligados os músculos aos ossos? 3 Descreve o movimento de contração e de distensão dos músculos. 4 Investiga quais são os cuidados que devemos ter para manter os músculos saudáveis e elabora um cartaz com as informações recolhidas. ATIVIDADES 17 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo Esternocleidomastóideo Grande peitoral Músculo cardíaco Músculo liso Músculo estriado esquelético Trapézio Bíceps braquial Pequeno peitoral Reto femoral Gémeo Abdominais 1 UNIDADE Os músculos podem ser classificados em três grupos: • músculo cardíaco — constituinte do coração; • músculo liso — constituinte de diferentes órgãos, como o estômago e o intestino; • músculo estriado esquelético — constituinte dos músculos ligados ao esqueleto. Todos os músculos do corpo são importantes, porque são necessários para realizarmos os diferentes movimentos. Por exemplo: • com o bíceps dobramos o braço; • o diafragma contribui para a realização dos movimentos respiratórios; • os músculos do estômago possibilitam a digestão. Alguns músculos estriados esqueléticos do corpo humano. Tipos de músculos do corpo humano. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Para teres músculos fortes e saudáveis deves: • fazer uma alimentação rica em leite, fruta, carne, peixe e legumes; • fazer exercício físico regularmente. 363929 012-025 U1.indd 17 18/03/13 16:56
  • 20. 1 Completa o quadro seguinte. ATIVIDADES 2 Pensa em três movimentos que realizes habitualmente e associa-os aos músculos que neles estão envolvidos. Movimento dos músculos Músculos a trabalhar Tipo de movimento (voluntário/ /involuntário) 18 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1.2 OS MÚSCULOS Os movimentos musculares Os músculos podem ter dois tipos de movimentos: volun- tários e involuntários. Um músculo tem movimentos voluntários quando a sua atividade depende da nossa vontade e podemos comandar o seu movimento. Por exemplo, andar, deslocar um objeto, etc. Um músculo tem movimentos involuntários quando não podemos controlar a sua atividade. Por exemplo, os múscu- los do estômago e do intestino, durante a digestão, movem-se sem que tal dependa da nossa vontade. Os problemas dos músculos Os músculos podem ser afetados por cãibras e distensões. Ambas provocam dores fortes. • As cãibras são provocadas por uma atividade física excessiva ou por falta de vitaminas e de sais minerais. O músculo contrai-se de repente, fica duro, e provoca dor. • As distensões musculares são provocadas por movimen- tos bruscos e violentos. Causam dor intensa e inchaço. Ao saltar à corda movimentamos voluntariamente os músculos. O músculo cardíaco contrai e relaxa de modo involuntário. Pegar num peso Andar de bicicleta Digestão 363929 012-025 U1.indd 18 18/03/13 16:56
  • 21. 19 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1 UNIDADE 1.3 A PELE As funções da pele Sentiste este ventinho? Estou todo arrepiado! Não. Estive a andar de bicicleta e estou a transpirar! Terminações nervosas — responsáveis pelo tato Derme — camada profunda Epiderme — camada fina e exterior Vasos sanguíneos Glândula sebácea — produz substância gordurosa protetora da pele e dos pelos Poro — liberta o suor Glândula sudorípara — produz o suor EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Para teres uma pele saudável, deves: • ter cuidados de higiene diários, como tomar banho e vestir roupa lavada; • evitar a secura da pele, utilizando um creme hidratante nas zonas mais expostas; • proteger a pele da ação dos raios solares; • desinfetar golpes e feridas, para impedir a entrada de micróbios. A pele é o maior órgão do nosso corpo, desempenhando diversas funções importantes. • Proteção e barreira, pois impede a passagem de microrganismos para o interior do corpo. • Controlo da temperatura, devido à presença dos pelos e à transpi- ração. • Excreção de substâncias tóxicas para o organismo, através da pro- dução e libertação do suor. • Produção de vitamina D, fundamental para os ossos. • Sentido do tato, devido à existência de muitas terminações nervosas. Estrutura da pele. Pelo 363929 012-025 U1.indd 19 18/03/13 16:56
  • 22. ATITUDES E VALORES 20 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo A solidariedade Infelizmente, existem muitas pessoas com poucos recursos e que necessitam da solidariedade da comunidade. É frequente necessitarem de casa- cos, luvas, cachecóis, gorros, mantas, cobertores, etc., que os possam aquecer. Tu podes ajudar! Promove uma «campanha antifrio»! Objetivo: promover e efetuar a recolha de agasalhos, pela comunidade escolar, que posteriormente possam ser entregues a uma organização de solidariedade, que se encarregará de os distribuir. De que vão necessitar? Folhas de papel Computador com acesso à Internet Cartolinas Impressora Material para ilustração O que vão fazer? 1. Com a ajuda do professor, investiguem e selecionem uma ou duas instituições de solidariedade da localidade. 2. Definam uma data e um local para entrega dos agasalhos. 3. Elaborem cartazes e folhetos para divulgar a campanha. 4. Divulguem a campanha no jornal da escola, na página da Internet da escola ou no blogue da turma. 5. Efetuem a recolha de agasalhos. 6. Procedam à entrega dos bens recolhidos. Descobre o calor humano da Campanha Antifrio! PROJETO Campanha antifrio! Devia ter trazido um casaco, já está a ficar frio. Tenho a pele arrepiada! Imagina como se sentem as pessoas que não têm roupas que as protejam do frio… 363929 012-025 U1.indd 20 18/03/13 16:56
  • 23. RECORDA 1 UNIDADE ESQUEMA DE CONCEITOS O MAIS IMPORTANTE 21 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo • O esqueleto humano é constituído por 206 ossos, que se encontram ligados entre si através das articulações. • Os ossos do esqueleto dão forma ao corpo, permitem o movimento e protegem os órgãos mais importantes, como o cérebro ou o coração. No interior de alguns ossos dá-se a formação de células sanguíneas. • Os ossos podem ser de quatro tipos principais: longos, curtos, chatos e irregulares. • Os músculos permitem a mobilidade do corpo, servem para proteger os órgãos internos e participam em diferentes funções, pois são constituintes de muitos órgãos, como o coração ou o estômago. • Os músculos esqueléticos estão ligados aos ossos por meio de tendões. • Os músculos são tecidos elásticos que se contraem e relaxam e podem agir de forma voluntária ou involuntária, dependendo da função que desempenham no corpo humano. • O maior órgão do corpo humano é a pele. É constituída por duas camadas, a derme e a epiderme. • A pele é uma camada protetora do corpo. Corpo humano Músculos Esqueleto Pele • Suporte • Movimento • Proteção dos órgãos internos • Aquecimento do corpo • Forma corporal • Suporte • Forma • Proteção dos órgãos internos • Produção de células sanguíneas • Proteção • Regulação térmica • Excreção • Produção de vitamina D • Sentido do tato é constituído por desempenham funções de desempenha funções de desempenha funções de Epiderme Vários órgãos Derme constituída por constituem Ossos é um conjunto articulado de 363929 012-025 U1.indd 21 18/03/13 16:56
  • 24. SERÁ QUE JÁ SABES? 22 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 1 O que é o esqueleto humano? 2 Em que partes se divide o corpo humano? 3 Observa a imagem. Faz a sua legenda, indicando o nome dos ossos e dos músculos. 4 Refere as funções dos ossos do esqueleto. 5 Observa a figura da questão 3. a) Circunda três articulações. b) Refere se são articulações imóveis, móveis ou semimóveis. Explica porquê. 6 O que aconteceria se os ossos das mãos não tivessem articulações? 7 Quais são os cuidados que devemos ter para que os nossos ossos sejam fortes e saudáveis? 8 Estabelece a correspondência correta entre os elementos das duas colunas. A. Músculos com movimentos involuntários B. Músculos com movimentos voluntários 2 1 3 10 11 12 13 14 15 4 5 6 7 8 9 1. Os seus movimentos podem ser controlados por nós e encontram-se ligados aos ossos. 2. Movimentam-se independentemente da nossa vontade e não se encontram ligados aos ossos. 3. Movimentam-se independentemente da nossa vontade e encontram-se ligados aos ossos. 363929 012-025 U1.indd 22 18/03/13 16:56
  • 25. 1 UNIDADE 23 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo AUTOAVALIAÇÃO No fim desta unidade, deves ser capaz de: Se ainda não consegui, vou ver nas páginas: TOTAL A — 2 pontos; B — 1 ponto; C — 0 pontos. 11-14 Tenho de continuar assim… 8-10 Não estou mal… 0-7 Tenho de estudar mais. Assinala com a coluna que representa o que já consegues fazer: Reconhecer a existência dos ossos. Reconhecer a sua função (suporte, forma e proteção). Identificar alguns ossos em representações do corpo humano. Reconhecer a existência dos músculos. Reconhecer a sua função (movimentos, suporte, …). Identificar alguns músculos em representações dos músculos humanos. Identificar a função de proteção da pele. 13 a 15 13 13 a 15 16 a 18 16 16 a 18 19 A B C sebáceas/barreira/sudoríparas/órgão/proteção/tato/excreção/ produção de vitamina D/temperatura/regulação térmica/derme/pelos/ epiderme/poros/transpiração/suor/terminações nervosas/vasos sanguíneos 9 Refere as funções dos músculos. 10 Através de que estruturas estão os músculos ligados aos ossos? 11 De que forma é possível desenvolver músculos fortes e saudáveis? 12 Descreve o que acontece ao músculo no movimento de contração. 13 Completa as frases com as palavras ou expressões do retângulo apresentado abaixo. A. A pele é o responsável pelo sentido do . B. As principais funções da pele são , , , e . C. A pele é constituída pela e pela . D. A epiderme está coberta de e possui , por onde sai o , permitindo a . E. A transpiração permite regular a do corpo. F. Na derme estão as e os e ainda as glândulas e as glândulas . 363929 012-025 U1.indd 23 18/03/13 16:56
  • 26. Manusear objetos em situações concretas BLOCO 5 Os teus ossos são tão fortes que apenas uma parte de um deles pode suportar bastante peso. No entanto, os ossos são leves, porque no seu interior têm um tecido esponjoso e áreas ocas. Objetivo: Construir um modelo de um osso. De que vais necessitar? 6 retângulos de papel (7,6 cm 3 12,7 cm) 3 quadrados de cartolina (20,0 cm 3 20,0 cm) Fita-cola Palhinhas (com 12,7 cm de altura) Dinamómetro O que vais fazer? 1. Com a fita-cola, fecha um dos retângulos de papel, e forma um cilindro, que representará um osso. 2. Coloca-o na vertical e põe sobre ele um dos quadrados de cartolina. 3. Testa a resistência do teu osso, colocando cuidadosamente sobre ele livros escolares. Coloca os livros um a um até o teu modelo colapsar. 4. Pesa com o dinamómetro os livros que fizeram o modelo colapsar e regista o seu valor. 5. Usa dois retângulos de papel e repete os passos 1 a 4, para construíres um modelo mais reforçado. 6. Num outro retângulo de papel, cola em cada uma das faces uma camada de palhinhas. 7. Cola de cada lado do retângulo anterior, por cima das palhinhas, outro retângulo de papel. 8. Repete os passos 1 a 4 com a estrutura que montaste no ponto 6. 9. Analisa os resultados e compara a estrutura e a resistência dos teus modelos. 10. Debate com os teus colegas a importância de ter uma alimentação rica em cálcio, de realizar exercícios físicos e de brincar ou passear ao ar livre. CONSTRUO Um modelo de um osso humano A estrutura interna de um osso. 363929 012-025 U1.indd 24 18/03/13 16:57
  • 27. Realizar experiências com a eletricidade BLOCO 5 1 UNIDADE Por fricção, os corpos podem ficar eletrizados e adquirem eletricidade estática. De que vais necessitar? Balão de borracha Pano de lã Pente de plástico Folha de papel O que vais fazer? 1. Corta ou rasga a folha de papel em pequenos pedacinhos. 2. Esfrega o pente no pano de lã. 3. Aproxima, sem tocar, o pente dos pedacinhos de papel. 4. Observa e regista o que observaste. 5. Enche um pouco o teu balão. 6. Esfrega o balão com o pano de lã. 7. Aproxima o balão do cabelo de um colega. 8. Observa e regista o que verificaste. Antes de começares… pensa e responde às questões. O que pensas que vai acontecer? Porquê? Executa e responde no teu caderno. 1. Houve diferenças entre o que pensavas que ia acontecer e o que aconteceu? 2. Responde à questão-problema desta atividade. 3. Investiga e procura saber a razão pela qual, por vezes, sentimos pequenos choques quando tocamos em alguns objetos ou em algumas pessoas. INVESTIGO Como podemos eletrizar os corpos? Investigar para saber mais O que vou procurar saber… Do que necessito… O que vou fazer… O que vou registar… O que prevejo… O que observo… O que concluo… Eletricidade estática Em todos os corpos existem cargas elétricas, que podem ser positivas ou negativas. Se o número de cargas elétricas positivas é igual ao número de cargas negativas, o efeito das cargas elétricas positivas anula o efeito das cargas elétricas negativas e os corpos dizem-se eletricamente neutros. Se friccionarmos dois corpos, algumas cargas negativas passam de um corpo para o outro e ambos ficam eletrizados. O corpo que recebe as cargas elétricas negativas fica eletrizado negativamente, o corpo que as perde fica eletrizado positivamente. Se aproximarmos pequenos corpos leves, estes são atraídos pelos corpos que estão eletrizados. 363929 012-025 U1.indd 25 18/03/13 16:57
  • 28. 26 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2 UNIDADE A SEGURANÇA DO CORPO NESTA UNIDADE, VAIS APRENDER A: Identificar alguns cuidados a ter com a exposição ao sol. Conhecer algumas regras de primeiros socorros: saber algumas medidas elementares a ter em conta em casos de queimaduras solares, fraturas e distensões. Conhecer e aplicar regras de prevenção de incêndios (nas habitações, nos locais públicos, nas florestas, …). Conhecer regras de segurança antissísmicas (prevenção e comportamentos a ter durante e após um sismo). Observa a imagem e responde às questões. Por que razão os bombeiros são tão importantes? Será que podemos prevenir os acidentes? Sabes o que é a proteção civil? Debate com os teus colegas a importância da prevenção de incêndios e acidentes pessoais. Refere três hábitos pouco saudáveis que podem ser prejudiciais à tua saúde. Sim! Além de atuarem em caso de incêndio, também prestam os primeiros socorros. Os bombeiros desempenham um papel fundamental! Salvaram mais uma pessoa. 363929 026-039 U2.indd 26 18/03/13 16:58
  • 29. 27 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo Os cuidados a ter com o sol A exposição moderada ao sol A luz solar é indispensável para todos os seres vivos, que necessitam da sua energia para sobreviver. No que se refere ao Homem, a exposição moderada aos raios solares tem enormes benefícios: • Favorece a produção da vitamina D, necessária à fixação do cálcio, o qual é essencial para o crescimento e for- talecimento dos ossos. • Melhora a circulação sanguínea. • Estimula a produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, aos olhos e ao cabelo e que os protege da radia- ção solar. • Favorece a boa disposição. A exposição excessiva à luz solar Embora tenha benefícios, a exposição às radiações solares, quando é excessiva, torna-se muito perigosa: • Aumenta o risco de aparecimento do cancro da pele. • Provoca queimaduras solares. • Provoca o envelhecimento (manchas e rugas) prematuro da pele. Cuidados a ter com a exposição ao sol Para prevenir os efeitos prejudiciais da expo- sição solar: • Evitar a exposição solar entre as 11 e as 16 horas. • Utilizar um protetor solar com elevado fator de proteção e renovar a sua aplica- ção de duas em duas horas. • Usar óculos escuros, chapéu e roupa clara no período do dia em que as radiações solares são mais intensas. • Beber água com frequência durante os perío- dos de exposição ao sol. 2.1 A SEGURANÇA DO CORPO A exposição moderada às radiações solares traz muitos benefícios para a saúde. Quando nos expomos às radiações solares, é essencial usarmos protetor solar. A exposição moderada às radiações A exposição moderada às radiações solares traz muitos benefícios para a saúde. 363929 026-039 U2.indd 27 18/03/13 16:58
  • 30. 28 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2.1 A SEGURANÇA DO CORPO O que fazer em caso de acidente Normalmente, após um acidente, é possível prestar no local os primei- ros socorros necessários para estabilizar o(s) acidentado(s) até receber(em) tratamento médico especializado. É importante que todos saibam o que fazer em caso de acidente. Para podermos prestar auxílio, devemos conhecer muito bem o que fazer em cada caso e solicitar a ajuda médica imediata, através do número de tele- fone 112. SITUAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS ADEQUADOS Queimadura No caso de queimadura por contacto com uma fonte de calor: • Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou com água fria corrente até a dor acalmar. • Aplicar uma pomada para queimaduras. Se a queimadura for extensa e/ou profunda: • Solicitar o auxílio médico (112) ou levar a vítima, envolvida num lençol lavado e humedecido, para o hospital o mais rapidamente possível. No caso de queimadura solar: • Deslocar a vítima de imediato para uma sombra. • Refrescar a pele com água. • Aplicar creme hidratante na área afetada. • Se a queimadura for muito grave, procurar assistência médica. Fratura Se existir dor intensa, inchaço, perda ou diminuição dos movimentos e/ou deformação de um membro, talvez se esteja perante uma fratura. Deve-se: • Solicitar auxílio médico (112) de imediato. • Não sendo possível a assistência médica imediata, expor a zona lesionada e verificar se existem feridas. • Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fratura, utilizando talas sólidas e acolchoadas. • Nunca se deve tentar «encaixar» o osso partido ou comprimir a zona lesionada. • Muito importante: as fraturas têm de ser tratadas num hospital. Intoxicação No caso de intoxicação: • Perguntar à vítima qual foi o veneno ou produto tóxico que ingeriu. • Solicitar auxílio médico ou contactar o Centro de Informação Antivenenos (808 250 143). 363929 026-039 U2.indd 28 18/03/13 16:58
  • 31. 1 Observa a sequência seguinte. As quadrículas representam as horas de um dia de verão em que há exposição à luz solar. ATIVIDADES a) Pinta de vermelho duas horas do dia em que existe um risco muito elevado de sofreres queimaduras solares; de azul, duas horas do dia em que existe um risco moderado de sofreres queimaduras solares, e, de verde, duas horas do dia em que não corres o risco de sofreres queimaduras solares. 2 Quais são os primeiros socorros que se devem prestar a uma pessoa que… a) … fraturou o braço? b) … sofreu uma queimadura solar? c) … sofreu uma distensão muscular? 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 29 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2 UNIDADE SITUAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS ADEQUADOS Queda e distensão muscular Em caso de queda: • Não deslocar a vítima para não provocar outras lesões. • Tentar manter a vítima calma e imóvel. • Solicitar auxílio médico (112). Após um esforço físico intenso, uma dor muscular intensa associada a inchaço pode indicar que existe uma distensão muscular. Deve-se: • Aplicar gelo, envolto numa toalha ou pano, para reduzir o inchaço e acalmar a dor. • Encaminhar a vítima para assistência médica, para ser avaliada a gravidade da lesão. Ferimento Para tratar um ferimento: • Lavar as mãos e calçar luvas descartáveis. • Limpar a pele à volta da ferida com água e sabão. • Lavar a ferida do centro para as extremidades com água e sabão, usando uma compressa. • Desinfetar com produto adequado e, se a ferida for superficial, deixá-la ao ar. 363929 026-039 U2.indd 29 18/03/13 16:58
  • 32. 30 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2.2 A SEGURANÇA E A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS A proteção civil é o serviço público que tem como obje- tivo prevenir a ocorrência de acidentes graves ou catástro- fes, atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações se verifiquem. Os incêndios Os incêndios põem em perigo a Natureza, as habita- ções e a vida dos seres humanos. Incêndios nas habitações e em locais públicos — como prevenir? Para evitar situações de incêndios: • Evitar mexer em fósforos, velas e isqueiros acesos. • Afastar os cortinados ou os tapetes dos fios elétricos, porque em caso de curto-circuito ardem rapidamente. • Desligar as luzes sempre que se sair de casa. • Não acumular resíduos inflamáveis, como papéis ou tecidos. • Chamar um adulto se o fogão ou o ferro de engomar estiverem a funcionar sem vigilância ou se se sentir o cheiro a gás. • Não colocar roupa sobre os aquecedores. Incêndio nas florestas — Como prevenir? As florestas são um bem precioso e frágil. Fornecem-nos oxigénio, são o habitat de muitas espécies de animais e de plantas e nelas podemos desenvolver diversas atividades; todavia, con- têm muitos materiais facilmente inflamáveis, pelo que é neces- sário conhecer as regras de prevenção de incêndios na floresta: • Não fazer lume. • Não deitar lixo para o chão. • Respeitar as indicações e os sinais de segurança. • Não permitir que deitem cigarros ou fósforos acesos para o chão. • Ligar para o número 117 (ou 112) ao detetar fogo na floresta. Símbolo da Proteção Civil. em Portugal enormes áreas de floresta, por crime ou por descuido. Na floresta é proibido fumar (A), fazer fogueiras (B) ou fogo de artifício (C). B A C 363929 026-039 U2.indd 30 18/03/13 16:58
  • 33. 31 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2 UNIDADE Incêndios em edifícios — O que fazer? PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM CASO DE INCÊNDIO EM CASA Antes do incêndio 1. Aprender como e quando usar um extintor. 2. Desenvolver e/ou estudar o plano familiar de evacuação de emergência. 3. Escolher um ponto de encontro fora de casa. Durante o incêndio 1. Não correr perigo para tentar apagar o incêndio. 2. Sair de casa rapidamente, seguindo o plano de emergência. 3. Se houver fumo, andar de gatas e proteger a boca e o nariz com um pano húmido. Se for possível, molhar a roupa. 4. Se a roupa começar a arder pôr em prática a regra PARAR-DEITAR-ROLAR até as chamas se apagarem. 5. Antes de abrir uma porta, passar com a palma da mão. Se estiver quente, não se abre, porque há fogo e fumo do outro lado. Se estiver fria, abre-se com cuidado. 6. Se não for possível sair pela porta, ir para junto de uma janela e pedir ajuda. 7. Não utilizar o elevador, mas sim as escadas. 8. Quando se estiver em segurança, telefonar para o 112 ou para os bombeiros locais. 9. Deslocar-se para o ponto de encontro combinado. 10. Manter-se fora de casa, até que os bombeiros digam que é seguro voltar a entrar. PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM CASO DE INCÊNDIO NA ESCOLA Antes do incêndio 1. Estudar e praticar o plano de evacuação da escola e ficar a conhecer muito bem o ponto de encontro. 2. Definir, em conjunto com o professor, quem é o chefe de fila, o aluno que vai à frente da fila (o professor é o cerra-fila, o último a sair). Durante o incêndio 1. Não ter preocupação com o material escolar e deixá-lo ficar na sala. 2. Colocar-se na fila formada pelos colegas. 3. Seguir na fila encostado à parede. 4. Seguir em silêncio e em passo acelerado, mas sem correr. 5. Não parar nos sítios de passagem (portas e escadas). 6. Dirigir-se, com o grupo, para o ponto de encontro. 7. Se o professor não estiver na sala quando o alarme tocar, seguir o plano de evacuação e deslocar-se para o ponto de encontro de forma rápida, ordeira e silenciosa e respeitando todas as regras de segurança. 363929 026-039 U2.indd 31 18/03/13 16:58
  • 34. 32 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2.3 OS SISMOS O que são sismos? Os sismos são fenómenos naturais muito frequentes em alguns locais do Mundo. A superfície da Terra é formada por placas, chamadas placas tectónicas — como um puzzle gigante. Estas placas movem-se umas em relação às outras (umas afastam-se, outras chocam), originando a acumulação de energia no interior do Planeta. Quando a energia se liberta repentinamente, a super- fície terrestre vibra durante alguns segundos, ou seja, ocorre um sismo, um abalo sísmico, um tremor de terra ou um terramoto. Quando o sismo acontece no fundo do mar, chama-se maremoto e pode dar origem a uma onda gigante — um tsunami. Depois do grande sismo, podem ocorrer sismos meno- res, designados por réplicas. A superfície terrestre é constituída por placas. Vila destruída por um tsunami em Samatra, na Indonésia, em 2004. SALTO NO TEMPO No dia 1 de novembro de 1755, ocorreu um grande sismo em Lisboa, cujo resultado foi a destruição quase completa da cidade. O sismo deu origem à formação de uma onda gigante — um tsunami. Dependendo da energia libertada e do local, a intensidade dos sismos (danos causados) pode variar e provocar: • destruição total ou parcial de habitações e outros edifícios; • deslocamento de terras; • incêndios; • tsunami; • perda de vidas humanas. 363929 026-039 U2.indd 32 18/03/13 16:58
  • 35. 33 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo O QUE FAZER ANTES DE UM SISMO? • Saber desligar a água, o gás e a eletricidade. • Nas estantes, arrumar os objetos mais pesados nas prateleiras inferiores. • Colocar a cama longe da janela, para não ser atingido pelos estilhaços dos vidros, se estes se partirem durante o sismo. • Num local acessível, ter preparado um kit de emergência com uma lanterna e pilhas, uma caixa de primeiros socorros e reservas de água e comida enlatada. O QUE FAZER EM CASO DE SISMO? Em casa, na escola ou noutro edifício Num local com muitas pessoas (cinema, centro comercial, …) Na rua • Proteger-se no vão de uma porta interior, debaixo de uma mesa ou de uma cama e tapar a cara com as mãos. • Afastar-se de vidros, janelas, elevadores e objetos que possam cair. • Contar até 50 em voz alta, pois ajuda a manter a calma. • Não correr para as saídas e manter a calma, para que não haja pânico. • Ficar no interior do edifício e não sair enquanto o sismo durar. • Afastar-se de postes de eletricidade, candeeiros, árvores, edifícios e muros. • Escolher um local amplo, longe dos edifícios. O QUE FAZER DEPOIS DE UM SISMO? • Se possível, desligar o gás, a eletricidade e a água, pois podem haver fugas. • Respeitar as indicações do Serviço Nacional de Proteção Civil. • Utilizar lanternas, não acender luzes nem fazer lume. • Não passar por locais onde existam fios elétricos soltos, não tocar em objetos metálicos, não andar descalço e não utilizar o elevador. • Ficar atento, pois podem ocorrer réplicas. • Manter-se longe das praias para evitar riscos em caso de ocorrência de um tsunami. 2 UNIDADE O que fazer em caso de sismo? Em Portugal, os sismos são muito frequentes, mas a maioria não é sentida pelas pessoas. Embora não se consiga prever nem impedir um sismo, é importante saberes o que fazer para nos protegermos. 1… 2… 3… 363929 026-039 U2.indd 33 18/03/13 16:58
  • 36. ATITUDES E VALORES 34 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo A prevenção e a segurança Nas escolas, devem realizar-se regular- mente exercícios de simulação ou simula- cros para se saber se a escola está preparada e se todos sabem o que fazer, caso ocorra, por exemplo, um sismo ou um incêndio. Na tua escola existe o Plano de Pre- venção e Emergência ções de risco que possam ocorrer. Podíamos fazer um na nossa escola! Hoje, na escola do meu primo foram lá os bombeiros para simularem que estava a ocorrer um sismo. Tu e a tua turma também podem colaborar nesta atividade! 1. Para realizar um simulacro, todos devem: ter conhecimento do toque de alarme da escola; saber como agir durante um sismo ou incêndio (a tua turma pode elaborar folhetos ou cartazes informativos para a comunidade escolar); testar todas as indicações que estão no Plano de Prevenção e Emergência. 2. Previamente à atividade de simulação, é combinado um cenário de emergência entre a direção da escola, o Serviço Municipal de Proteção Civil e os Bombeiros da área. 3. Ao soar o alarme, alunos, professores e funcionários cumprem as suas tarefas, como se de facto estivesse a acontecer um sismo ou um incêndio. Os professores e os funcionários devem: fazer soar o alarme; telefonar aos bombeiros; dar apoio a alunos com dificuldades; efetuar a contagem do número de pessoas, para que seja assegurada a presença de todos; usar os extintores, caso seja necessário. Os alunos devem seguir sempre todas as indicações dos professores e funcionários e atuar conforme o Plano de Prevenção e Emergência. 4. Depois do simulacro: divulgar o que aprenderam e elaborar um artigo para o jornal da escola ou para a página da Internet da escola; se for necessário, apresentar sugestões para melhorar o Plano de Prevenção e Emergência. PROJETO Vamos fazer um simulacro! Isso é um simulacro de um sismo. 363929 026-039 U2.indd 34 18/03/13 16:58
  • 37. O MAIS IMPORTANTE RECORDA 2 UNIDADE 35 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo ESQUEMA DE CONCEITOS • A exposição ao sol é importante para a saúde, mas em excesso pode provocar o envelhecimento da pele, queimaduras e/ou cancro da pele. • Quando estamos mais expostos às radiações solares, devemos aplicar protetor várias vezes. Devemos ainda evitar a exposição ao sol entre as 11 horas e as 16 horas. • As queimaduras solares, as fraturas de ossos e as distensões musculares são exemplos de acidentes pessoais. • Em caso de incêndio, devemos abandonar o local seguindo o plano de emergência, que deverá estar sempre preparado. • Se o incêndio for na escola, devemos fazer a sua evacuação de forma rápida e ordeira, evitando o pânico. • Os sismos são movimentos bruscos da superfície terrestre, que podem provocar grande destruição. • Devemos saber o que fazer antes (medidas preventivas), durante e depois de um sismo. • Em caso de acidente grave, deve ligar-se para o 112 e solicitar auxílio médico. Homem Acidentes pessoais Catástrofes Distensões musculares Incêndios Queimaduras solares Primeiros socorros Sismos Minimizados Antes Evitados Antes Durante Durante Depois Minimizados Fraturas ósseas como devem ser tratados, quando possível, através de provocadas por os seus danos podem ser conhecendo o que fazer pode sofrer pode estar sujeito a conhecendo o que fazer conhecendo o que fazer devem ser 363929 026-039 U2.indd 35 18/03/13 16:58
  • 38. 36 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo SERÁ QUE JÁ SABES? 1 Apresenta dois benefícios da exposição moderada à luz solar. 2 Quais são os principais problemas que podem surgir devido à exposição excessiva ao sol? 3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes. A. A melhor altura do dia para ir à praia é entre as 11 horas e as 16 horas, porque ficamos mais bronzeados. B. Devemos aplicar protetor solar antes de ir para a praia e repetir a aplicação. C. Quando estamos mais expostos à radiação solar, devemos beber água apenas de manhã e às refeições. 4 Enquanto brincava, a Rita magoou-se e fez uma ferida no braço. Ordena as ações que foram realizadas pela mãe da Rita para tratar da ferida. D. Aplicar um produto desinfetante. A. Deixar ao ar. B. Lavar as mãos. C. Lavar a ferida. 5 Qual é o número de telefone que deves utilizar em caso de emergência para pedir auxílio? E se a emergência for uma intoxicação? 6 Faz a associação correta entre os dois tipos de incêndio referidos, A e B, e alguns dos procedimentos de prevenção adequados, 1 e 2. A. Incêndio na floresta B. Incêndio em casa 7 No verão ocorrem mais incêndios florestais do que no inverno. Explica porquê. 1. Ter cuidado com a utilização de fósforos, velas e equipamentos elétricos. Aprender a usar um extintor. 2. Não fazer fogueiras, não deitar nada para o chão. Respeitar indicações e sinais de segurança. 363929 026-039 U2.indd 36 18/03/13 16:58
  • 39. 37 BLOCO 1 À descoberta de si mesmo 2 UNIDADE 8 Completa o texto seguinte com as palavras do retângulo. AUTOAVALIAÇÃO No fim desta unidade, deves ser capaz de: Se ainda não consegui, vou ver nas páginas: TOTAL A — 2 pontos; B — 1 ponto; C — 0 pontos. 11-14 Tenho de continuar assim… 8-10 Não estou mal… 0-7 Tenho de estudar mais. Assinala com a coluna que representa o que já consegues fazer: Identificar alguns cuidados a ter com a exposição solar. Conhecer os primeiros socorros a aplicar em caso de queimaduras solares. Conhecer os primeiros socorros a aplicar em caso de fraturas. Conhecer os primeiros socorros a aplicar em caso de distensões musculares. Conhecer as principais regras de prevenção de incêndios em habitações, locais públicos e florestas. Conhecer o modo de agir em caso de incêndio. 27 28 28 29 30 31 Conhecer as principais regras de segurança antissísmica. 32 a 34 A B C réplicas fracos tsunami sismo onda gigante Um consiste na vibração da superfície terrestre e resulta da libertação brusca de energia no interior da Terra. Se ocorrer no fundo do mar, pode originar um , que é uma . Depois do sismo principal, podem ocorrer outros mais designados por . 9 Quais podem ser as consequências de um sismo de grande intensidade? 10 Diz o que devemos fazer em caso de sismo, para nos protegermos: a) se estivermos em casa. b) se estivermos na rua. 11 O que são réplicas de um sismo? 12 Que medidas preventivas contra os sismos deverão adotar os habitantes das regiões com maior risco sísmico? 13 Qual deverá ser o conteúdo do kit de emergência, para usar em caso de sismo? 14 Em grupo, elabora um cartaz que explique o plano de emergência em caso de sismo, dirigido aos alunos da tua escola. 363929 026-039 U2.indd 37 18/03/13 16:58
  • 40. 38 BLOCO 5 À descoberta dos materiais e objetos Objetivo: Construir um kit de emergência. De que vais necessitar? CONSTRUO Um kit de emergência Poderás ainda incluir: Fotocópias de documentação importante e fotografias atualizadas de todos os membros do agregado familiar, numa bolsa à prova de água. Mapas da região, o mais atualizados possível, e GPS, quando disponível. Alimentação especial para bebés e brinquedos para crianças, se necessário. Medicamentos básicos e outros específicos para os membros da família. O que vais fazer? 1. Coloca os objetos necessários numa caixa ou num saco. 2. Combinem a localização do kit de emergência e não a alterem. 3. Verifica regularmente o estado do conteúdo do kit e substitui o que for necessário. Dá especial atenção aos prazos e validade dos alimentos e dos medicamentos. Kit de emergência Ter um kit de emergência é o primeiro passo para minimizar os danos que possam ser causados por acidentes naturais. A eletricidade, as comunicações, a água e o saneamento, o gás, etc., podem ficar indisponíveis durante vários dias, bem como as fontes habi- tuais de alimentos. Assim, é aconselhável possuir um kit de emergência com aquilo de que os membros do agregado familiar necessitam para garantir a sua sobrevivência e algum bem-estar, durante, pelo menos, três dias. Manusear objetos em situações concretas 363929 026-039 U2.indd 38 18/03/13 16:59
  • 41. 2 UNIDADE De que vais necessitar? Saco de plástico Despertador Tina com água Tina com areia 2 copos de plástico 2 m de corda Prego O que vais fazer? (trabalha em pares) 1. Coloca um despertador programado para tocar passados dois minutos num saco de plástico. 2. Fecha-o completamente de modo a evitar a entrada de água. 3. Coloca o saco dentro da tina com água. 4. Espera que toque, observa e regista os resultados. 5. Repete os passos anteriores, substituindo a tina com água pela tina com areia. 6. Com o prego, faz um furo no centro da base de cada copo. 7. Coloca a corda nos furos e dá um nó nas suas extremidades para a prender. 8. Experimenta o teu telefone de fio, falando e escutando alternadamente. 9. Executa o ponto anterior com a corda esticada e com a corda frouxa. 10. Regista os resultados. (Ouviste o teu colega? O teu colega ouviu-te? Detetaram diferenças no telefone com a corda esticada e com a corda frouxa?) Antes de começares… pensa e responde à questão. O que pensas que vai acontecer? Executa e responde no teu caderno. 1. Houve diferenças entre o que pensavas que ia acontecer e o que aconteceu? 2. O que podes concluir acerca da propagação do som através do ar, da água, da areia e da corda? 3. Por onde se propagou o som quando utilizaste o telefone? E como se propaga quando falas normalmente com o teu colega do lado? 4. O que podes concluir acerca da velocidade de propagação do som nos diferentes materiais? 5. Responde à questão-problema desta atividade. INVESTIGO Será que o som se propaga de igual forma em diferentes materiais? Investigar para saber mais O que vou procurar saber… Do que necessito… O que vou fazer… O que vou registar… O que prevejo… O que observo… O que concluo… Realizar experiências com o som 363929 026-039 U2.indd 39 18/03/13 16:59
  • 42. 3 UNIDADE O PASSADO DO MEIO LOCAL E O PASSADO NACIONAL NESTA UNIDADE, VAIS APRENDER A: Pesquisar sobre o passado de uma instituição local. Conhecer personagens e factos da história nacional com relevância para o meio local (batalha ocorrida num local próximo, reis que concederam forais a localidades da região, …). Recolher dados sobre aspetos da vida quotidiana do tempo em que ocorreram esses factos. Localizar os factos e as datas estudados no friso cronológico da História de Portugal. Conhecer unidades de tempo: o século. Como seria viver num castelo? Não sei, mas podemos descobrir, pois perto da minha casa existe um castelo! Vamos pesquisar: quando foi construído e para que serviu? 363929 040-069 U3.indd 40 18/03/13 17:00
  • 43. 1 Para conhecer a história da localidade onde vives, podes começar por pesquisar sobre a tua escola. Quando foi construída? Quem foram os primeiros professores? Alguém da tua família também a frequentou? Há quantos anos? Prepara a entrevista que vais fazer para a tua pesquisa. Deves incluir perguntas simples e diretas sobre o ano ou anos de fundação as pessoas e os acontecimentos ligados à escola. 2 Agora que já sabes mais sobre a criação da tua escola, podes aprender mais sobre a história da tua localidade: fundação, acontecimentos a que está ligada, pessoas importantes, monumentos ou edifícios históricos. Podes recorrer à Internet, à biblioteca escolar ou a entrevistas a pessoas que tenham conhecimento sobre a região, à Junta de Freguesia, à Câmara Municipal ou a museus locais. ATIVIDADE 41 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições Todas as localidades têm uma histó- ria, ou seja, um passado. Em todas as cidades, vilas ou mesmo aldeias existem monumentos e outros vestígios dos nos- sos antepassados. Estes vestígios deverão ser estudados, pois todos eles, enquanto testemunhos do passado da localidade, «contam» um pouco da sua história e aju- dam a compreender muitos hábitos, cos- tumes e tradições que em conjunto defi- nem a cultura, a forma de viver e de sentir, de um povo. Estudar o nosso meio local é pois favorecer o conhecimento de nós próprios e criar raízes e um sentimento de pertença a uma terra e a um povo. É por isso que é importante que nos tor- nemos observadores atentos da locali- dade onde vivemos, investigando, experi- mentando e descobrindo, em contacto direto com o meio, aspetos tão diversos como a sua História, Geografia, Meio Natural, … 3.1 O PASSADO DO MEIO LOCAL Castelo. Solar. 363929 040-069 U3.indd 41 18/03/13 17:00
  • 44. 1 Qual é o tipo de fonte associado a cada uma das imagens acima apresentadas? 2 Que tipo de fonte é a entrevista que realizaste na atividade da página 41? ATIVIDADES 42 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições É através de vestígios deixados pelos ante- passados que hoje podemos estudar a Histó- ria. A esses vestígios chamamos fontes, que se dividem em: • Fontes orais — testemunhos de pessoas vivas, lendas. • Fontes escritas — cartas, diários, leis, obras literárias, jornais, inscrições em pedra. • Fontes não escritas — utensílios, monu- mentos, fósseis, ossos, obras de arte, fotografias. O historiador faz a pesquisa das fontes sobre aquilo que pretende estudar e reúne toda a informação recolhida para escrever a história da localidade, da região, do país ou do mundo! Para isso, precisa de ajuda de outras pessoas: o arqueólogo, por exemplo, ajuda a descobrir os objetos materiais mais antigos e que, por vezes, estão escondidos. 3.2 AS FONTES HISTÓRICAS Afinal, como é que se faz a História? Como podemos ter conhecimento sobre o que se passou há muitos anos? Fontes históricas. A B C Caderno Caderno Caderno Caderno Caderno Caderno 363929 040-069 U3.indd 42 18/03/13 17:00
  • 45. 1 Assinala no friso cronológico acima as datas, usando as letras indicadas. A. Ano 250 B. Ano 160 a. C. C. Ano 50 2 Escreve o século a que pertence cada um dos anos que assinalaste no friso. ATIVIDADES 43 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições Para a História, é muito importante saber quando ocorreram os acontecimentos; para isso, o historiador tem de utilizar medidas de tempo, como a década, que já apren- deste no 3.º ano. Mas para os acontecimentos mais anti- gos da história dos povos, recorre-se também ao século (período de cem anos) e ao milénio (período de mil anos). O nascimento de Cristo marca o início do nosso tempo histórico: assim, sempre que nos referimos a um acontecimento ocorrido antes do seu nascimento, coloca- mos a. C. (antes de Cristo) a seguir à data, por exemplo 500 a. C. Como cada século tem cem anos, o século i (aquele em que Jesus nasceu) agrupa os anos 1 a 100, o século ii agrupa os anos 101 a 200, o século iii, os anos 201 a 300, e assim sucessivamente. Para os séculos, usamos sempre numeração romana. O friso cronológico Se quisermos representar um conjunto de aconteci- mentos históricos, usamos um friso cronológico. Conse- guimos identificá-los por ordem, desde o mais antigo até ao mais recente. 3.3 AS DATAS DA HISTÓRIA Sabes como se conta o tempo na História? Século III a. C. Século II a. C. Século I a. C. Século I d. C. Século II d. C. Século III d. C. A N T E S D E C R I S T O D E P O I S D E C R I S T O 300 a. C. 100 d. C. 1 d. C. 1 a. C. 200 a. C. 200 d. C. 100 a. C. 300 d. C. Nascimento de Cristo 3 UNIDADE 363929 040-069 U3.indd 43 18/03/13 17:01
  • 46. 44 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3.4 OS PRIMEIROS POVOS NA PENÍNSULA IBÉRICA Os povos recoletores Há milhares de anos que a Penín- sula Ibérica é povoada por povos nóma- das e recoletores. Eram nómadas porque se deslocavam sempre que se tornava difícil arranjar alimentos na região onde viviam. Eram recoletores porque apro- veitavam o que a Natureza lhes dava: colhiam frutos silvestres e raízes, pesca- vam nas margens dos rios e caçavam. Descobriram o fogo que os protegia do frio e dos animais selvagens e permitia cozinhar alimentos. Viviam em peque- nos grupos e abrigavam-se em grutas. As comunidades agropastoris Com o passar dos milénios, o homem inventou a agri- cultura e passou a criar animais, domesticando-os. Usava utensílios simples: enxadas, foices, machados e moinhos de mão. Dedicava-se já a muitas atividades: cestaria, tece- lagem e cerâmica. Não necessitava de se deslocar à pro- cura de alimento e passou a viver permanentemente num local, construindo aldeias, tornando-se assim sedentário. Passou a usar diferentes materiais no seu dia a dia: pedra, madeira e barro. A vida dos povos recoletores. Aldeia de um povo sedentário. Instrumentos de trabalho dos povos sedentários: mó (A); pote (B). A B 363929 040-069 U3.indd 44 18/03/13 17:01
  • 47. 1 Quais foram os primeiros povos a habitar a Península Ibérica? 2 A que atividades se dedicavam estes povos? ATIVIDADES 45 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE Os Celtiberos e os Lusitanos Na Península Ibérica, os primeiros povos organiza- dos em comunidades agropastoris foram os Iberos e os Celtas. Os Iberos localizavam-se no Sul e no Leste e os Celtas no Norte e a Oeste. No Norte de Portugal ainda existem vestígios des- tes povos — as citânias, ou castros, que estavam rodea- das por muralhas, para que a defesa nas frequentes guerras fosse mais fácil. Os Lusitanos, foram um desses povos, tendo vivido na região entre o rio Douro e o rio Tejo, ocupando uma grande parte do atual território português. Dedicavam- -se mais à pastorícia do que à agricultura e eram tam- bém um povo guerreiro. Os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses Ao longo do primeiro milénio a. C., o Sul e o Leste da Península Ibérica foram visitados pelos Fenícios, Gregos e Cartagineses. Estes povos chegaram atraídos pelas riquezas da Península e pela possibilidade de faze- rem comércio com os povos locais: traziam armas e outros utensílios de ferro, vasos de cerâmica e tecidos e levavam cavalos, lã e sal. A sua influência foi muito importante, pois intro- duziram a exploração mineira, a conservação do peixe em sal, a produção de vinho e de azeite, a escrita alfabé- tica e a moeda. Casa celta. Escrita fenícia gravada em pedra. 363929 040-069.indd 45 10/02/14 12:05
  • 48. 1 Em que século a Península Ibérica foi ocupada pelos Romanos? 2 Quem foi Viriato? ATIVIDADES 46 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3.4 OS PRIMEIROS POVOS NA PENÍNSULA IBÉRICA Soldado romano. Vestuário romano. A influência romana na arte — templo (A), nas construções — estrada (B) e na economia — salgadeiras (C). Os Romanos Foram os Romanos, a partir do século iii a. C., o povo que mais influência teve na Península Ibérica. Dominaram todos os povos que aí se encontravam, embora alguns, como os Lusitanos, tenham sido difíceis de conquistar. Coman- dados por Viriato, um notável guerreiro, resistiram aos ata- ques dos Romanos, derrotando-os por várias vezes. Apenas pela traição Viriato foi vencido: em 139 a. C., enquanto negociava uma proposta de paz com um general romano, Cipião, foi assassinado por três guerreiros lusitanos. As influências romanas na Península Ibérica foram muitas: • na língua, com a introdução do latim, que deu ori- gem ao português; • nos costumes, que todos adotaram; • na agricultura, introduzindo a cultura do trigo, da vinha e da oliveira; • na divisão do território e nas leis; • no artesanato e na indústria — tecelagem, olaria, exploração mineira; • nas construções — habitações, estradas e pontes. A B C 363929 040-069 U3.indd 46 18/03/13 17:01
  • 49. 47 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE Guerreiro bárbaro. Os Visigodos No século v, alguns povos bárbaros, assim chama- dos por não falarem latim, a língua dos Romanos, invadi- ram o Império Romano e chegaram à Península Ibérica. Os mais poderosos eram os Visigodos. Organizaram-se como reino, e o poder foi entregue a um rei que gover- nava com a ajuda de famílias importantes. Os Visigodos converteram-se ao Cristianismo, uma religião que se espa- lhara por todo o Império Romano, baseada nos ensina- mentos de Jesus Cristo. Os Muçulmanos As invasões continuaram, e, no ano 711, os Muçul- manos chegaram à Península Ibérica, vindos do Norte de África. Os Muçulmanos praticavam a religião islâ- mica (religião fundada por Maomé, que se expandiu da Arábia para uma grande parte do Mundo). A presença muçulmana foi marcante em Portugal até ao século xiii, principalmente no Sul do País, e dela ainda hoje existem vestígios. P a INFLUÊNCIA MUÇULMANA NA PENÍNSULA IBÉRICA Agricultura Ciência e técnica Construção Cultura e língua Árvores trazidas: laranjeira, limoeiro, amendoeira, alfarrobeira. Técnicas de irrigação: nora, azenha. Matemática, medicina, astronomia. Mesquitas, habitações, pintura em azulejo (em cima), chaminés. Numeração árabe. Palavras: alfaiate, Albufeira, azenha, arraial. Nora 1 6 2 7 3 8 4 9 5 0 Astrolábio 363929 040-069 U3.indd 47 18/03/13 17:01
  • 50. 48 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3.5 A RECONQUISTA CRISTÃ Perante a conquista muçul- mana, parte dos Cristãos refu- giou-se no Norte da Península Ibérica e iniciou a luta contra os invasores. Durante esse processo, formaram-se vários reinos cris- tãos: Leão, Castela, Navarra e Aragão. Nessa altura, o rei de Leão, Afonso VI, aceitou a ajuda de cavaleiros franceses na luta con- tra os Muçulmanos. Entre esses cavaleiros chegaram os condes D. Henrique e D. Raimundo. Como recompensa pelas bata- lhas ganhas aos Muçulmanos, Afonso VI recompensou D. Hen- rique doando-lhe o Condado Portucalense, que correspondia à região entre o Minho e o Dou- ro, e entregando-lhe a sua filha, D. Teresa, em casamento. Apesar de dever lealdade ao rei de Leão, D. Henrique ma- nifestou vontade de autonomi- zar o condado do reino de Leão, aliando-se aos interesses do clero e da nobreza portucalenses. No entanto, acabou por morrer sem o conseguir. D. Teresa sucedeu a D. Henrique, mas a sua governação não favore- ceu os interesses portucalenses, tendo mesmo colocado no governo um conde da Galiza, o que desagradou ao seu filho, D. Afonso Henriques. Com a ajuda de alguns nobres, que possuíam terras no Condado Portucalense, D. Afonso Henriques travou contra D. Teresa a Batalha de São Mamede, perto de Guimarães, em 1128. Vencida a batalha, D. Afonso Henriques continuou a luta contra os Muçulmanos, prosseguiu a conquista do território para sul, até ao rio Tejo, e lutou pela independência relativamente a Afonso VII, rei de Leão e Castela. Reino de Leão Reino de Castela Reino de Navarra Reino de Aragão Condado Portucalense Território cristão Território muçulmano N 0 125 km Oceano Atlântico Mar Mediterrâneo Reinos cristãos na Península Ibérica e território ocupado pelos Muçulmanos. D. Henrique e D. Teresa. 363929 040-069.indd 48 10/02/14 12:10
  • 51. 1 Dá dois exemplos de influências dos Muçulmanos na Península Ibérica. 2 Por que razão entregou Afonso VI o Condado Portucalense a D. Henrique? 3 O que significou o Tratado de Zamora? 4 Quando e como é que os Muçulmanos foram expulsos do território português? ATIVIDADES 49 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições Depois de várias batalhas, em 1143, com a assina- tura do Tratado de Zamora, Afonso VII aceitou que D. Afonso Henriques usasse o título de rei, apesar de a independência do Reino de Portugal só se ter consolidado com o reconhecimento do papa Alexandre III em 1179. D. Afonso Henriques prosseguiu com a recon- quista aos Mouros, conquistando Santarém e Lisboa, em 1147. Chegou também a conquistar terras a sul do rio Tejo, mas foi só no reinado de D. Afonso III, mais de um século depois, em 1249, que os Portugueses con- quistaram o que faltava do atual território português aos Muçulmanos. Esta luta entre Cristãos e Muçulmanos teve a ajuda dos cruzados, cavaleiros que combatiam em nome de Cristo e da população. 3 UNIDADE 3.6 A FORMAÇÃO DE PORTUGAL Estátua de D. Afonso Henriques. Cerco e conquista da cidade de Lisboa aos Mouros. Castelo de Guimarães, a cidade «berço» da nacionalidade portuguesa. P a r a s aber mais Caderno Temas da História de Portugal, pp. 12 e 13 Caderno Temas da História de Portugal, pp. 12 e 13 363929 040-069.indd 49 10/02/14 12:10
  • 52. 50 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3.7 AS ATIVIDADES ECONÓMICAS DEPOIS DA RECONQUISTA Após a Reconquista, os reis portugueses ten- taram desenvolver o reino. Para isso, incentiva- ram o povoamento do território, criando os con- celhos (povoações livres) através das Cartas de Foral, onde se escreviam os direitos dos morado- res. Também fomentaram o desbravamento e o cul- tivo de terrenos que estavam desaproveitados para a agricultura. As principais atividades económicas eram a agricultura, a criação de gado e a pesca. O comércio desenvolveu-se com dificuldade. Os almocreves faziam o comércio entre as terras vizinhas e trans- portavam produtos agrícolas e artesanais. Nas cida- des e vilas maiores, realizavam-se feiras e mercados. O rei D. Dinis, O Lavrador, a partir de 1279, tomou medidas importantes para desenvolver o País: • Na agricultura, entre outras medidas, man- dou semear o pinhal de Leiria, para impedir o avanço das areias e proteger as terras de cultivo. • No comércio, mandou que se fizessem fei- ras, assinou um tratado de comércio livre com a Inglaterra e criou a Bolsa de Merca- dores. • Na pesca, protegeu os pescadores criando locais próprios para estes viverem e pode- rem pescar — as póvoas marítimas. • Na cultura, fundou a primeira universi- dade, em Lisboa, e protegeu os artistas. O rei D. Fernando, para desenvolver a marinha e o comércio, fundou a Companhia das Naus, em 1380 (encarregada dos seguros marítimos). Mandou construir embarcações grandes para fazer crescer o comércio externo e desenvolveu também a indústria da extração de sal. Com a Lei das Sesmarias (as terras que não eram cultivadas eram retiradas aos seus donos e passavam a pertencer ao rei), conseguiu fixar a população rural às terras e diminuir o despovoamento, evitando a fuga para as cidades, onde os salários pagos pelo trabalho artesanal eram mais altos. Atividade económica na cidade. Atividades económicas no campo. A B 363929 040-069 U3.indd 50 18/03/13 17:01
  • 53. 1 Depois da Reconquista, quais foram as medidas tomadas pelos reis portugueses para povoar os territórios conquistados? 2 Quais foram as medidas tomadas pelo rei D. Dinis para desenvolver a agricultura e o comércio? 3 D. Fernando também se preocupou com o comércio e com a agricultura. Que medidas tomou? 4 Como se encontrava dividida a sociedade? Caracteriza cada grupo social. ATIVIDADES 51 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE Em Portugal, a sociedade estava dividida, e as pessoas dedicavam-se a atividades muito diferentes. A SOCIEDADE PORTUGUESA NOS SÉCULOS XII A XIV O rei e a sua corte Governava o País: responsável pela moeda, pela justiça e pela defesa do reino. Nos tempos livres, caçava e organizava banquetes e bailes na corte. O clero Responsável pela Igreja, possuía terras e não pagava impostos. Os membros mais pobres do clero vestiam trajes escuros e compridos de lã, com capas; alguns andavam descalços, outros com sapatos de couro. O clero mais rico usava vestuário luxuoso e com cores vivas. Eram das poucas pessoas que sabiam ler e os responsáveis pelo ensino. A nobreza Lutava ao lado do rei, em caso de guerra, possuía terras e não pagava impostos. Os nobres mais ricos vestiam seda e usavam nas suas roupas peles valiosas e joias. Nos tempos livres, dedicavam-se à caça, realizavam torneios, banquetes e bailes na corte. O povo Formado pelos comerciantes (burguesia), artesãos e camponeses, cultivava as terras e pagava impostos. Vendia produtos em feiras e mercados, podendo, para isso, deslocar-se de terra em terra (a burguesia). Fabricava objetos de madeira, ferro, etc. As roupas eram geralmente de lã e fabricadas em casa. Alimentava-se à base de pão. Divertia-se nas feiras e nas romarias. 3.8 A SOCIEDADE mais 363929 040-069 U3.indd 51 18/03/13 17:01
  • 54. 52 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições O Povoador O Conquistador O Gordo 1143 1185 1211 1223 D. SANCHO I D. AFONSO HENRIQUES D. AFONSO II Primeiro rei de Portugal. Conquistas aos Muçulmanos. Reconquista Cristã. O Bolonhês O Capelo O Lavrador 1223 1248 1279 1325 D. AFONSO III D. SANCHO II D. DINIS Reconquista Cristã. Conquista definitiva do Algarve aos Muçulmanos. Povoamento e desenvolvimento do reino. O Justiceiro O Bravo O Formoso 1325 1357 1367 1383 D. PEDRO I D. AFONSO IV D. FERNANDO Crise em Portugal e na Europa. Peste negra. Lei das Sesmarias. Uma dinastia é uma série de reis que pertencem à mesma família. A 1.ª DINASTIA — A DINASTIA AFONSINA 363929 040-069 U3.indd 52 18/03/13 17:01
  • 55. 3 UNIDADE 3.9 A DINASTIA DE AVIS 53 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições Batalha de Aljubarrota. Em 1383, o rei D. Fernando morreu e o País preparou-se para o pior. D. Fernando havia casado a sua única filha, D. Beatriz, com o rei de Castela. Quando foi aclamada a nova rainha, mui- tas pessoas ficaram descontentes, pois Portugal corria o risco de perder a independência. Surgiram assim dois partidos: • os que apoiavam D. Beatriz e sua mãe, D. Leonor Teles, que tinha ficado como regente do reino — a nobreza e o clero; • os que apoiavam D. João I, Mestre de Avis, meio-irmão de D. Fernando e tio de D. Beatriz — alguns nobres e o povo (os comerciantes e os mais pobres). D. João I, com o apoio do povo de Lisboa, foi aclamado regedor e defensor do reino, o que levou Castela a invadir Portugal. Mas o exército de Castela foi derrotado na Batalha de Atolei- ros, onde se destacou D. Nuno Álvares Pereira. No verão de 1384, Lisboa foi cercada, mas resistiu aos Castelhanos, que foram definitiva- mente derrotados na Batalha de Aljubarrota, em 1385. Desta forma, Portugal manteve a sua independência e D. João I foi aclamado rei. O rei D. João I casou com uma princesa inglesa, D. Filipa de Lencastre, e iniciou-se uma nova dinastia — a dinastia de Avis. D. João I, Mestre de Avis. 363929 040-069 U3.indd 53 18/03/13 17:02
  • 56. 3.10 OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES No século xiv, Portugal passara por uma grave crise económica. O tesouro real tinha falta de ouro, o povo vivia em más condições e com fome, a nobreza precisava de conquis- tar novas terras, para ganhar fama e riqueza, e o clero pretendia espalhar a fé cristã. Era necessário descobrir novas terras, que pudes- sem ser novos locais de comércio, e trazer para Portugal os produtos e a riqueza que falta- vam no reino. Os Portugueses iniciaram então a expansão marítima. Ceuta, um mercado de cereais e local de passagem das rotas do ouro e das especiarias do Oriente, foi a primeira conquista de Portugal, em 1415 (reinava D. João I). Mas, depois da con- quista, os Mouros alteraram as rotas e o comér- cio do ouro e das especiarias para outras cidades. Não conseguindo obter riqueza, os Portu- gueses partiram para as viagens de descoberta, no oceano Atlântico, cujo grande impulsiona- dor foi o infante D. Henrique, filho de D. João I. Portugal tinha boas condições para se aven- turar nestas viagens: a sua situação geográ- fica, a sua longa costa marítima e o seu conhe- cimento de novas técnicas de navegação. A conquista de Ceuta. A conquista de Ceuta. 1410 1420 1430 1440 1450 1460 1470 1480 1490 1500 JOÃO GONÇALVES ZARCO TRISTÃO VAZ TEIXEIRA Descoberta da Madeira 1419 BARTOLOMEU DIAS Passagem do cabo da Boa Esperança 1488 PEDRO ÁLVARES CABRAL Descoberta do Brasil 1500 Primeiros escravos em Portugal 1441 Descoberta dos Açores DIOGO SILVES 1427 Descoberta de Cabo Verde Passagem do cabo Bojador GIL EANES 1438 DIOGO GOMES 1456-60 VASCO DA GAMA 1498 Descoberta do caminho marítimo para a Índia As viagens dos Descobrimentos 54 Instrumentos de navegação: astrolábio (A), quadrante (B), balestilha (C). Os navegadores portugueses desenvolveram o uso do astrolábio, da bússola e dos mapas de navegação. B A C 363929 040-069 U3.indd 54 18/03/13 17:02
  • 57. ATIVIDADES 55 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE Portugueses na Índia. Portugueses no Brasil. Engenho de açúcar no Brasil. No século xvi, Portugal dominava um grande império, que se estendia pela Europa, África, Ásia e América. Os Descobrimentos permitiram o esta- belecimento de comércio com todos os locais onde os Portugueses se fixaram, trazendo para Portugal escravos e pro- dutos variados: de África, ouro, mar- fim e malagueta; da Índia, especiarias; da China, sedas e louças; do Brasil, açúcar, produzido por escravos africa- nos, aprisionados e transportados pelos Portugueses. Os Portugueses mantiveram con- tactos com povos e culturas diferentes. Levaram a fé católica a muitos desses povos. Lisboatornou-seumacidadecomer- cial importante, centro de várias rotas de todo o Mundo. No entanto, Portu- gal continuava a necessitar de comprar cereais a outros países, pois ainda não os produzia em quantidade suficiente, e os produtos alimentares tornaram-se mais caros. 1 Que razões conduziram os Portugueses aos Descobrimentos? 2 Qual foi a primeira conquista de Portugal? 3 Quem foi o navegador que descobriu o caminho marítimo para a Índia? 4 Em que ano se descobriu o Brasil? Quem foi o seu descobridor? 5 Refere alguns dos produtos trazidos das terras descobertas pelos Portugueses. 363929 040-069 U3.indd 55 18/03/13 17:02
  • 58. 56 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições O Eloquente O de Boa Memória O Africano 1385 1433 1438 1481 D. DUARTE D. JOÃO I D. AFONSO V 1415 — Conquista de Ceuta. 1419 — Descoberta da Madeira. 1427 — Descoberta dos Açores. 1434 — Gil Eanes dobra o cabo Bojador. 1455 — Descoberta da Guiné. 1456 — Descoberta de Cabo Verde. 1470 — Descoberta de São Tomé e Príncipe. O Venturoso O Príncipe Perfeito O Piedoso 1483 1495 1521 1557 D. MANUEL I D. JOÃO II D. JOÃO III 1483 — Descoberta do Congo. 1488 — Passagem do cabo da Boa Esperança. 1498 — Descoberta do caminho marítimo para a Índia. Colonização do Brasil. Reforma da Universidade. O Casto O Desejado 1557 1578 1580 CARDEAL D. HENRIQUE D. SEBASTIÃO Regência do cardeal D. Henrique. Batalha de Alcácer-Quibir e desaparecimento de D. Sebastião. Perda da Independência para Espanha. A 2.ª DINASTIA — A DINASTIA JOANINA ou de AVIS 363929 040-069 U3.indd 56 18/03/13 17:02
  • 59. 57 Durante o século xvi, Portugal continuou a passar por muitos peri- gos e mais uma vez perdeu a independência para Espanha. Em 1578, o rei português D. Sebastião, com apenas 24 anos, perdeu a vida na Batalha de Alcácer-Quibir, em África. Sucedeu-lhe o cardeal D. Henrique, seu tio, que não tinha filhos. Esta situação originou uma crise de sucessão (não havia um rei português para subir ao trono legiti- mamente). Este facto viria a originar a perda da independência. 3 UNIDADE 3.11 O DOMÍNIO FILIPINO D. Sebastião. Cena do filme Non, ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira. Ao centro, de armadura, o rei D. Sebastião preparado para a Batalha de Alcácer-Quíbir. BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições Após a morte de D. Henrique, em 1580, foi o primo de D. Sebastião, Filipe II, rei de Espanha, quem obteve maior apoio. Mais uma vez, a nobreza e o clero apoiaram um candidato espanhol, rei de um dos reinos mais fortes da Europa, conseguindo afastar os outros candidatos, e Filipe II de Espanha assumiu o governo de Portugal com o título de D. Filipe I. 363929 040-069 U3.indd 57 18/03/13 17:02
  • 60. 58 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições Os reis de Espanha fundaram a dinastia filipina e mantiveram-se no poder em Portugal durante sessenta anos, entre 1580 e 1640. O governo de Espanha aumentou os impostos e arrastou os Portu- gueses para as guerras em que Espanha estava envolvida. Esta situação provocaria a revolta dos Portugueses. Durante este período, as finanças portuguesas ficaram arruinadas, o governo espanhol aumentou os impostos, e a agricultura e a indústria foram abandonadas. Por outro lado, a Espanha estava em guerra com a Inglaterra e com a França e obrigou o exército português a entrar na guerra, para defender os interesses de Espanha. Para fazer essas guerras, os impostos foram agravados. Alguns dos territórios portugueses em África, na Ásia e na América foram atacados e perdidos para os Franceses, Ingleses e Holan- deses. Só após 1640, e depois de grandes esforços, alguns foram recupe- rados (sobretudo o Nordeste do Brasil e Angola). O Pio O Prudente O Grande 1580 1598 1621 1640 FILIPE II (III DE ESPANHA) FILIPE I (II DE ESPANHA) FILIPE III (IV DE ESPANHA) Cortes de Tomar. Destruição da Armada Invencível. Nomeação do português Cristóvão de Moura para governar Portugal em nome do rei de Espanha, o que não agradou ao povo. Revoltas populares. Revolução de 1640. Restauração da Independência. A 3.ª DINASTIA — A DINASTIA FILIPINA 1 Qual foi o rei português que morreu na Batalha de Alcácer-Quibir? 2 De que forma este acontecimento deu origem à crise dinástica em Portugal? 3 O que aconteceu em consequência desta crise? 4 Quem governou Portugal entre 1580 e 1640? ATIVIDADES 3.11 O DOMÍNIO FILIPINO 363929 040-069 U3.indd 58 18/03/13 17:02
  • 61. ATIVIDADES 59 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE 3.12 A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA Começou a ser frequente a ocorrência de motins entre o povo, em várias localidades, que mostraram à nobreza que haveria apoio popular a uma revolução contra o domínio espanhol. Desta forma, no dia 1 de dezembro de 1640, quarenta fidal- gosportugueses,apoiadospelopovo,invadiramopaçodaRibeira, prenderam os representantes de Filipe III e aclamaram D. João IV, 8.º duque de Bragança, rei de Portugal, recuperando assim a inde- pendência de Portugal — Restauração da Independência. Assim se iniciou a 4.ª dinastia — a dinastia de Bragança, que durou até 1910. 1 O que foi a Restauração da Independência? 2 Quais foram as várias causas do descontentamento dos Portugueses? 3 Investiga para saberes mais pormenores sobre a Revolta do Manuelinho. A Revolta do Manuelinho, em Évora (1637), foi uma das principais manifestações populares contra o domínio espanhol sobre Portugal. 363929 040-069 U3.indd 59 18/03/13 17:02
  • 62. 1 Onde foi utilizado grande parte do ouro que vinha do Brasil? 2 Quem foi o Marquês de Pombal? 3 Que medidas tomou o Marquês de Pombal para desenvolver o País? ATIVIDADES 60 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3.13 A DESCOBERTA DO OURO BRASILEIRO Palácio-Convento de Mafra. No século xviii, a colónia portu- guesa mais importante era o Brasil. De lá vinha açúcar, algodão e cacau. A descoberta de abundantes jazidas de ouro, cuja extração era controlada pela Coroa, fez com que esta fosse uma época de grande riqueza para Portu- gal. A corte vivia com uma enorme opulência, e foram construídos gran- des palácios, como o de Mafra e o de Queluz, e o Aqueduto das Águas Livres. O rei detinha todos os poderes; o seu poder era absoluto. O Marquês de Pombal Contudo, depressa o ouro do Brasil se esgotou, e abateu-se sobre Portugal uma enorme crise. Em 1755, Lisboa sofreu ainda um terrível terramoto que destruiu a capital e agravou o estado do reino. O Marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei D. José I, levou a cabo importantes reformas, para que as dificuldades fossem ultrapassadas. Desenvol- veu o comércio, criando grandes companhias que controlavam e aumentavam a venda de mercadorias ao estrangeiro. Ao mesmo tempo, favoreceu o surgi- mento de novas indústrias que produziam têxteis, vidros, louças, metais, etc., produtos esses que até aí eram comprados ao exterior com o ouro do Brasil. Marquês de Pombal. P 363929 040-069 U3.indd 60 18/03/13 17:02
  • 63. ATIVIDADES 61 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE 3.14 AS INVASÕES FRANCESAS No início do século xix, Portugal foi forçado a envolver-se nas guerras que se tra- vavam na Europa, entre a França e a Ingla- terra. Aliado desta última, Portugal manteve o seu comércio com os Ingleses, o que levou os Franceses a invadirem o nosso país três vezes, entre 1807 e 1811. As Invasões Fran- cesas obrigaram a rainha D. Maria I e toda a corte a refugiarem-se no Brasil. Com a ajuda inglesa, os Franceses foram derrotados. Da Monarquia absoluta à Monarquia liberal Em 1816, D. João VI subiu ao trono, mas o rei e a corte não regressavam do Bra- sil, o que provocou o aumento do descon- tentamento em Portugal. Em agosto de 1820, um conjunto de militares e de comerciantes descontentes iniciou no Porto a Revolução Liberal, que exigia o regresso do rei e a ins- tauração de liberdades políticas no País. Foram eleitas as Cortes Constituintes, que elaboraram a primeira Cons- tituição portuguesa (leis onde estão os direitos e deveres da população e fun- ções do Estado), aprovada pelo rei em 1822, após o seu regresso. O rei pas- sava a governar com o consentimento das Cortes (parlamento), que faziam as leis. Apesar de os defensores da Monarquia absoluta (poder absoluto do rei) terem tentado impedir a implantação deste sistema, a Monarquia liberal, ele triunfou após uma guerra civil (entre Portugueses), que terminou em 1834. Desde então, realizaram-se importantes progressos económicos e polí- ticos: construíram-se caminhos de ferro e desenvolveram-se a agricultura e a indústria, foram abolidas a pena de morte e a escravatura nas colónias. Invasões Francesas — a Batalha do Buçaco. Entrada dos revoltosos portugueses em Lisboa, em agosto de 1820. 1 Quais foram as causas e as consequências das Invasões Francesas? 2 Como surgiu a Monarquia liberal em Portugal? i 363929 040-069 U3.indd 61 18/03/13 17:02
  • 64. 1 O que foi o regicídio? Quais foram as suas causas e o que originou? 2 Quais são as principais diferenças entre a Monarquia e a República? ATIVIDADES 62 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3.15 O FIM DA MONARQUIA E A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA Nos finais do século xix, apesar de algum desenvolvimento do País, com a construção de vias-férreas, estradas e pontes, as dívidas do Estado aumentaram, e a Monarquia passava por uma grande crise. Para pagar as dívidas, os gover- nantes aumentavam os impostos, o que provocou um grande descontentamento entre a população. No dia 1 de fevereiro de 1908, deu-se o regi- cídio — o assassinato do rei D. Carlos. Subiu ao trono D. Manuel II, mas os políticos monárqui- cos não chegaram a consenso e, em 5 de outubro de 1910, o Partido Republicano Português fez uma revolução em Lisboa, obrigando o rei e a sua família a fugir do País — implantação da Repú- blica. Em 1914, começou a Primeira Guerra Mun- dial, na qual Portugal participou, o que provocou milhares de mortos, tornando a vida em Portugal muito difícil. Os vários governos republicanos também não conseguiram impedir que o custo de vida aumentasse, e a população vivia com enor- mes dificuldades. Por outro lado, os desentendi- mentos entre os vários partidos políticos que con- corriam ao poder agravaram-se. DIFERENÇAS ENTRE A MONARQUIA E A REPÚBLICA Monarquia República • O chefe de Estado é o rei. • O rei recebe o direito de governar. • O rei governa até à sua morte e é sucedido pelo filho mais velho. • O chefe de Estado é um presidente. • O presidente da República é eleito pelo povo ou pelo parlamento. • O seu tempo de governo é limitado. Regicídio. A rainha tenta defender-se do atirador enquanto o rei e o seu filho mais velho, D. Luís, são assassinados. P a 363929 040-069 U3.indd 62 18/03/13 17:02
  • 65. 63 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE O Vitorioso O Restaurador O Pacífico 1640 1656 1677 1706 D. AFONSO VI D. JOÃO IV D. PEDRO II Guerra da Restauração. Minas de ouro no Brasil. Fim da Guerra da Restauração. O Reformador O Magnânimo A Piedosa 1706 1750 1777 1816 D. JOSÉ D. JOÃO V D. MARIA I Exploração de minas/ /construções. Terramoto de Lisboa. Invasões Francesas/ /ida da corte para o Brasil. O Rei Soldado O Clemente O Rei Absoluto 1816 1826 1828 1834 D. PEDRO IV D. JOÃO VI D. MIGUEL Constituição de 1820/ /Lutas liberais. Regência de D. Miguel. Guerra civil/ /Convenção de Évora-Monte. O Esperançoso A Educadora O Popular 1834 1853 1861 1889 D. PEDRO V D. MARIA II D. LUÍS Lutas políticas. Modernização do País. Abolição da escravatura. O Patriota O Diplomata 1889 1908 1910 D. MANUEL II D. CARLOS Atentado contra o rei. Proclamação da República. A 4.ª DINASTIA — A DINASTIA DE BRAGANÇA 363929 040-069 U3.indd 63 18/03/13 17:03
  • 66. ATITUDES E VALORES 64 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições A interculturalidade Ao longo da história de Portugal, estiveram no território português vários povos que, vindos de longe, trouxeram diferentes influências. Os Portugueses são o resultado dessas influências. Mas os Portugueses também foram à procura de outros povos pelo mundo fora e deixaram muitas marcas da sua presença em terras longín- quas. O contacto entre povos tão diferentes nem sempre foi pacífico, mas acabou por resultar numa grande riqueza cultural, visível na aceita- ção de cada povo com quem convivemos. Inicialmente, estranham-se a língua, a cultura, os costumes, a cor da pele, os gestos, a alimentação e os comportamentos, depois aceitam-se e trocam-se influências. Assim é a interculturalidade! Faz um levantamento dos povos que já habitaram no território de Portugal, no passado. Pesquisa agora sobre os povos que os Portugueses descobriram um pouco por todo o Mundo. Faz uma pesquisa sobre um dos povos com quem os Portugueses estiveram em contacto e escreve um texto acerca do seu modo de vida (língua, religião, hábitos, alimentação, cultura, …). Faz um levantamento dos povos que atualmente têm comunidades em Portugal. Sim! Em Portugal vivem pessoas de muitas partes do Mundo! Olha, já viste como somos todos diferentes? 363929 040-069 U3.indd 64 18/03/13 17:03
  • 67. 3 UNIDADE 65 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições O MAIS IMPORTANTE RECORDA • Pela Península Ibérica passaram vários povos que deixaram a sua influência nos costumes, na língua, na cultura e na economia. • Na Idade Média, a Reconquista Cristã e o papel de D. Afonso Henriques levaram à formação de Portugal. • Na Península Ibérica conviveram durante séculos Cristãos e Muçulmanos em períodos de paz e de guerra. • A Revolução de 1383/85 iniciou uma nova dinastia com D. João I, Mestre de Avis. • Os Descobrimentos permitiram mudar o modo de vida dos Portugueses na alimentação, na economia e na cultura, adquirindo novos conhecimentos sobre o Mundo (povos, plantas, animais, alimentos, técnicas). • Os reis de Castela — os Filipes — estiveram no trono português durante sessenta anos, de 1580 a 1640. • Restauração da Independência, em 1 de dezembro de 1640. • No século xviii, o ouro do Brasil trouxe muita riqueza para Portugal, mas depressa se esgotou, e o País entrou em crise. O Marquês de Pombal tomou medidas para desenvolver o País. • O século xix foi marcado pelas Invasões Francesas e pela Revolução Liberal, que limitou o poder do rei. • A Monarquia acabou em Portugal com a Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910. ESQUEMA DE CONCEITOS Séculos IX a. C. a IX d. C. Séculos X a XIV Séculos XV a XVII Século XVIII • Invasões da Península Ibérica. • Reconquista Cristã. • Formação de Portugal. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. • 1.ª dinastia. • Descobrimentos: — Norte de África e costa ocidental africana. — Ilhas atlânticas. — Ásia — Índia, Japão, China. — América — Brasil. • Domínio dos Filipes de Espanha sobre Portugal. • Restauração da Independência, em 1 de dezembro de 1640. • D. João V — descoberta de ouro no Brasil trouxe muita riqueza a Portugal. • Marquês de Pombal — desenvolve o País, quando o ouro do Brasil se esgota. História de Portugal Século XIX • Invasões Francesas. • Revolução Liberal de 1820. 363929 040-069 U3.indd 65 18/03/13 17:03
  • 68. 66 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições SERÁ QUE JÁ SABES? 1 Preenche a tabela classificando os documentos históricos de acordo com o seu tipo. 2 Circunda, entre os povos seguintes, os que habitaram a Península Ibérica. A B C D 3 De que forma se deu a ocupação da Península Ibérica pelos Romanos? 4 Conheces, na tua região, algum vestígio da presença romana? E noutras regiões? Refere-as e descreve os vestígios. 5 Explica a razão que levou Afonso VI a entregar o Condado Portucalense ao conde D. Henrique. a) Explica a que ficou obrigado D. Henrique. 6 Quem foi o primeiro rei de Portugal? a) Explica de que forma conseguiu tomar o poder. 7 Com que povo lutou D. Afonso Henriques para alargar o território português? a) Que nome se deu a essa luta? b) Quem eram os cruzados? Qual era o seu papel na guerra? 8 Quais foram as atividades económicas que se desenvolveram em Portugal, depois da Reconquista? 9 Quais foram os motivos que, no século XIV, levaram os Portugueses a aventurar-se na expansão marítima? Fontes escritas Fontes não escritas Iberos Visigodos Muçulmanos Romanos Celtas Chineses Lusitanos Índios Russos Instrumento musical de osso. Moeda. Escrita fenícia. Pergaminho. 363929 040-069 U3.indd 66 18/03/13 17:03
  • 69. 67 BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 3 UNIDADE 10 Localiza no mapa os territórios da lista, onde chegaram os navegadores portugueses. 11 Quais foram os grandes benefícios que os Portugueses retiraram dos Descobrimentos? 12 Quem governou Portugal entre 1580 e 1640? 13 O que aconteceu no dia 1 de dezembro de 1640? 14 Explica o que foi a Revolução Liberal, no século XIX, e que efeitos teve no País. 15 Quais são as principais diferenças entre a monarquia e a república? A. Índia B. Brasil C. Açores D. Angola E. Madeira F. Cabo Verde G. Macau H. São Tomé e Príncipe I. Moçambique J. Guiné K. Timor AUTOAVALIAÇÃO No fim desta unidade, deves ser capaz de: Se ainda não consegui, vou ver nas páginas: Assinala com a coluna que representa o que já consegues fazer: Saber quais foram os vários povos que habitaram a Península Ibérica. Conhecer as influências da Romanização. Saber o que foi a Reconquista. Saber como se formou Portugal. Saber o que foram e quais foram os Descobrimentos. Conhecer o processo de Restauração da Independência. 44 a 47 46 48 49 54 e 55 57 a 59 Saber o que foi a Revolução Liberal. 61 TOTAL A — 2 pontos; B — 1 ponto; C — 0 pontos. 14-16 Tenho de continuar assim… 10-13 Não estou mal… 0-8 Tenho de estudar mais. Saber as diferenças entre Monarquia e República. 61 e 62 A B C 363929 040-069 U3.indd 67 18/03/13 17:03