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EEESSSTTTUUUDDDOOOSSS TTTEEEOOOLLLÓÓÓGGGIIICCCOOOSSS
01/06/2010
Reprodução com autorização do autor
PASTOR MURILO MENDES MACIEL
(autor)
# # # # # # # # # # # # # #
Apresentação
Agradecimentos
Introdução
# # # # # # # # # # # # # #
Indice
Capítulo 1 – O Conhecimento de Deus
Capítulo 2 – O Estudo do Cânon
Capítulo 3 – Professor da Bíblia
Capítulo 4 – A Arte de Fazer Discípulos
Capítulo 5 – Noções de Demonologia
Capítulo 6 – A Cruz
Capítulo 7 – Os Gigantes
Capítulo 8 – A Feitiçaria
Conclusão
Bibliografia
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Apresentação
Estamos em 2010 e o ensino secular já não é o de qualidade como o de outrora.
O ensino religioso também não é amplo, mas restrito ao grupo cristão ao qual esta
direcionado.
A cultura teológica esta passando a ser um privilégio de poucos como sempre o foi no
passado.
O Espírito Santo urge em meio a necessidade das almas desejosas de receber um ensino
de qualidade a respeito do Deus Vivo, este chamado de “TEOLOGIA”.
Com este propósito santo é que estamos dando seqüência em nossa produção teológica
– 1.ºCrônicas de Um Evangelista, 1998; 2.ºPáginas de Virtude, 1999; e agora 3.ºEstudos
Teológicos, 2010.
Estamos em Estudos Teológicos repartindo o conhecimento sobre vários temas da
teologia de maneira que o amado leitor possa ter uma noção correta do que é uma obra
teológica comprometida com a salvação das almas.
Boa Leitura e que Deus o abençoe.
(o autor)
Agradecimentos
Agradeço a Deus, pela capacitação sobrenatural e inspiradora que antecedeu a
minha formação teológica como Bacharel Livre.
Agradeço a Jesus que preservou a minha vida e me conduziu pelo caminho santo.
Agradeço ao Espírito Santo que me inspirou nesta cruzada pela distribuição de uma
teologia ao alcance de todos.
Agradeço a minha experiência como professor de Discipulado, Escola Bíblica
Dominical e Escola Bíblica de Férias.
Agradeço ainda a Prof. Luci Silveira de Aragão Diretora Presidente da Faculdade de
Teologia Filadélfia – FATEFI.
Agradeço ao Dr. Jorge Leibe S. Pereira Presidente da Ordem Federal de Teólogos
do Brasil – OTIB FEDERAL a qual me credencia como Teólogo – Bacharel em Teologia.
Agradeço a você Leitor amigo, que é uma alma que amo mesmo sem conhecê-la.
(o autor)
Introdução
Querido,
Estou feliz de maneira tal que não consigo descrever com palavras apropriadas, mas
é algo realmente indescritível.
Principio mais uma obra teológica sendo que esta voltada propriamente ao ensino
do leitor amigo.
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Um ensino de maneira a repartir o conhecimento a respeito das coisas de Deus.
O Conhecimento de Deus não é para poucos como acreditam muitos, mas sim é para
todos.
A cultura teológica e a erudição sim são para poucos; mas o conhecimento de Deus,
ou seja “a teologia” deve ser produzida também de maneira popular para que possa tornar
Deus conhecido e suas obras manifestas.
Aqui apresentamos alguns estudos já publicados no site teologiaclub.com, estes
moldados na forma de capítulos – contendo palavras e até versos em grego, hebraico, latim.
A teologia passa a estar ao seu alcance a partir de agora.
DEUS o abençoe.
Amém. Amém.
Murilo Mendes Maciel
Capítulo
1
O Conhecimento de Deus
Muitos falam a respeito da TEOLOGIA ou DE TEOLOGIA, mas na grande
maioria das vezes é algo que aparentemente não se pode atingir. Ao pensarmos sobre
o tema, a primeira lembrança que vem em nossa mente é um cenário medieval como no
filme “O nome da Rosa” ou “Lutero”. Disputas doutrinárias na cúpula da igreja romana da
idade média, exploração da miséria humana nas cidades e as pouco populares indulgências.
A literatura religiosa e profana trancafiadas a sete chaves em mosteiros e abadias.
Monges copistas preservando os escritos sagrados em letras unciais.
Todas essas imagens passam em nossa mente como se fosse a exibição de uma
película cinematográfica.
Mas afinal de contas o que realmente vem a ser TEOLOGIA?
Pois bem!
A TEOLOGIA nem sempre é uma coisa dos clérigos, padres ou pastores.
Vejamos então:
A palavra TEOLOGIA vem do grego Theologia e é formada da junção de duas
palavras – Theo, que quer dizer: aquilo que é divino, divindade, deuses, deus, Deus.
E logia, que quer dizer: estudo, ciência, conhecimento. Então, o que nós temos? Theo =
TEO e Logia = LOGIA - TEO+LOGIA = TEOLOGIA. Deus + conhecimento = “O
CONHECIMENTO DE DEUS”.
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Pois bem!
Vamos seguir em frente.
O conhecimento de Deus no começo não era de Deus, mas sim, de deus ou dos
deuses, ou ainda melhor, o conhecimento sobre as divindades.
No primeiro Livro da Bíblia chamado Gênesis encontramos a história de Moisés, o
filho da filha de Faraó (Hebreus 11:24). O Faraó era o rei do Egito. Sabemos pela
história antiga que o Faraó era considerado como um deus, uma divindade egípcia e
Moisés foi adotado pela princesa egípcia “Termutis” (Flavio Josefo - História dos
Hebreus, página nº80; “Como o berço flutuasse ao sabor das águas, Termutis, filha do rei,
que passava pela margem do rio, tendo-o visto, disse a alguns dos seus companheiros, que
fossem a nado, buscá-lo.”) que lhe deu o nome em homenagem ao deus Tot, chamando o
pequeno rebento salvo de “Thutmosés” (Nota da Bíblia de Jerusalém, página nº107:
“[...]a filha do Faraó não falava hebraico. De fato, esse nome é egípcio. É conhecido na
forma abreviada, mosés, ou na forma completa, por ex., Thutmosés: “o deus Tot
nasceu”. – A história de Moisés tirado das águas foi comparada com as lendas
sobre a infância de alguns personagens célebres, de modo especial Sargon de Agadê,
rei da Mesopotâmia no III milênio: sua mãe o havia depositado no rio em um cesto de
junco.), o nosso tirado das águas.
Olhando sob a ótica dos fatos bíblicos, que também são históricos, abrangendo até
a cultura e a religião dos povos, vemos que o nome de Moisés pode ser melhor
compreendido como – “salvo pelo deus Tot”.
Pois bem!
Moisés, para os Egípcios era uma dádiva, um presente de seu deus Tot, que
graciosamente tinha ofertado à filha do Faraó.
A Educação de Moisés foi uma preparação para ser herdeiro do Faraó, isso
implicava em muito mais do ser simplesmente rei, nesse caso implicava em ser uma
divindade.
Os sacerdotes ministravam às divindades egípcias que eram uma boa parte
representadas, metade animal – metade homem. O povo comum não tinha acesso ao
conhecimento, que era sempre relacionado com o divino. Os sacerdotes eram separados
para servir as divindades e portanto ao Faraó.
A sabedoria egípcia era uma prerrogativa dos sacerdotes e as quais
compreendiam: a Matemática, a Medicina, a Astrologia, a Teologia, entre outras. Como
Moisés teve uma educação voltada para ser uma divindade, ele foi instruído em
toda sabedoria do Egito existente na sua época (Atos do Apóstolos 7:22).
A sabedoria ou “ciência” egípcia era ministrada pelos sacerdotes e para os
sacerdotes do Egito. Moisés chegou a ser General do exército do Egito lutando contra os
etíopes, como menciona o historiador José Ben Mattatias (Enciclopédia Microsoft Encarta
2001: “Flavio Josefo (37 ou 38 d.C.-c.101), historiador judeu, nascido em Jerusalém
de linhagem real e sacerdotal. Seu nome original era José Bem Mattatias.”) conhecido
como Josefo, em sua obra completa “História dos Hebreus” (Flavio Josefo - História
dos Hebreus, página nº496: “Meu pai chamava-se Matatias, meu nome é Josefo, sou
hebreu de nascimento, sacrificador em Jerusalém.”).
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Pois bem!
Moisés, como recebeu educação para ser divino, com toda certeza foi ensinado
pelos sacerdotes egípcios e adquiriu conhecimento sobre os deuses do Egito.
Então, Moisés, tinha o conhecimento dos deuses, isto é, ele tinha TEOLOGIA,
mas não ainda a do Deus dos Hebreus.
Moisés foi marcado com o conhecimento do Deus Hebreu quando no Monte
Horebe, Deus falou com ele do meio da Sarça ardente, onde o fogo não a consumia.
Ali Deus estava dando-se a conhecer a Moisés, revelando até o seu nome, Eu sou o que
Sou (Êxodo 3:14).
Assim Moisés; por um ato do Deus dos Hebreus, o Deus israelita chamado Eu Sou,
em hebraico representado pelo tetragrama YHWH, significando “Yahweh ou Jeová”
(Stanley M. Horton - Teologia Sistemática, página nº804: “Yahweh (Jeová). O nome
pessoal de Deus em hebraico, formado com as consoantes THWH, também escrito como
JHVH. Ao colocarem as vogais no título hebraico “Senhor”, com as quatro consoantes
(depois do século VIII a.C.), os judeus se lembravam de pronunciar a palavra
resultante como “Senhor”, ao invés de pronunciar o nome pessoal de Deus. Assim, as
vogais colocadas com JHVH formavam “JeHoVaH”, e produziram uma palavra
resultante de um nome pessoal e um título.”); passou a ter uma TEOLOGIA de Yahweh.
Os hebreus ou judeus como são chamados hoje em dia, nos tempos bíblicos dos
profetas, também tinham o conhecimento do seu deus, o único Deus como dizia o Decálogo
dado a Moisés no Monte de Sinai (Êxodo 20:3).
Além de um conhecimento sobrenatural e da Lei de Moisés, os judeus também
tinham os profetas e seus discípulos ou para sermos mais claros, os alunos dos profetas
hebreus que eram chamados de “Filhos dos Profetas” como aqueles que seguiram o
profeta Elias de longe (2Reis 2:7).
O profeta era aquele que transmitia o recado de Deus para o povo, caracterizado
pela frase: “ASSIM DIZ O SENHOR” (Isaías 37:6). De uma maneira sobrenatural o
profeta consultava a Deus e transmitia o recado individual ou ao público alvo. Isso
demonstra para nós que os profetas e por conseqüência os filhos dos profetas tinham o
conhecimento de Deus, isto é eles tinham TEOLOGIA.
Nos tempos do rei Artaxerxes, o Escriba Esdras, recebeu uma carta real para
ensinar a Lei do deus dos judeus, o deus dos céus (Esdras 7:25). Esdras aplicou o seu
coração em aprender a Lei do deus dos céus, para transmitir esse conhecimento divino aos
judeus que tinham voltado do exílio. O Escriba Esdras adquiriu o conhecimento de
Deus para ensinar o povo apoiado por uma ordem real, isto é, ele tinha TEOLOGIA.
No período interbíblico, conhecido como idade das trevas, que compreende o
intervalo entre os dois testamentos da Bíblia Evangélica, deu-se a Revolta dos
Macabeus. Onde encontramos o pai de Judas Macabeu, o Sacrificador “Matatias”
(Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº288: “Havia naquele mesmo tempo uma
aldeia da Judéia, chamada Modim, um Sacrificador da descendência de Joaribe,
nascido em Jerusalém, que se chamava Matatias, filho de João, filho de Simão, filho de
Asmoneu.”) levantando a bandeira a favor da Lei de Deus e a santidade do Templo do
Yahweh. Esse zelo levou os Macabeus a guerra onde os judeus ficaram independentes por
um curto período de tempo.
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O zelo do Sacrificador (Obs: Sacrificador é o mesmo que Sacerdote) Matatias
em que resultou a independência judaica naquele período, o “Período Macabeu” (J.
Sidlow Baxter - Examinai as Escrituras, página nº18: “O Período Macabeu (165-63
a.C.) O movimento de revolta e resistência foi provocado pelos próprios excessos de
Antíoco. Ele iniciou-se com um sacerdote idoso, Matatias, e desnevolveu-se com seu
filho Judas, conhecido subseqüentemente como Judas Macabeu, nome derivado do
termo hebraico para martelo.[...] Matatias e seu bando vieram a constituir um exército.
Eles atacavam cidade após cidade, matando os judeus traidores, derrubando os altares
idólatras e restaurando a verdadeira religião.”.), demonstra para nós o seu conhecimento de
Deus e a sua preocupação com que o povo tivesse o mesmo, isto também é
TEOLOGIA.
Pois bem!
Macabeus, é o nome de um Livro Apócrifo que não faz para te da Bíblia
Evangélica, mas é canônico para os romanistas, pois faz parte da Bíblia Católica. Macabeus
pode ser dividido em 2 ou 4 livros e é de grande valor histórico para podermos ter
uma compreensão do que passou o povo judaico antes de depararmos com um
ambiente diferente do Velho Testamento e não termos um idéia de por que no Novo
Testamento os judeus já tinham hábitos religiosos diferentes do Velho testamento.
Já no Novo Testamento encontramos a figura de Gamaliel, doutor da Lei e
mestre de Saulo de Tarso (Atos dos Apóstolos 22:3). Fariseu, membro do Sinédrio,
Gamaliel era respeitado entre os demais especialista da lei judaica. Gamaliel tinha o
conhecimento de Deus, tanto que o próprio Apostolo Paulo foi seu discípulo, recebendo
seus ensinos, isto é TEOLOGIA.
Já na igreja de Cristo, o último dos Apóstolos mencionado na Bíblia, foi um
Teólogo completo. Paulo, que antes se chamava Saulo, foi a semelhança de Moisés,
preparado para a boa obra. Fariseu, discípulo de Gamaliel, zeloso da Lei de Moises, esteve
presente no martírio de Estevão (Atos dos Apóstolos 7:58 ). Após ter seu encontro
pessoal com Cristo sobrenaturalmente, Paulo teve uma conversão total. De perseguidor
passou a ser perseguido. Seus conhecimentos ao invés de prisões e morte começaram a
ganhar almas e produzir frutos. Suas cartas são testemunhas de sua Teologia, o
Apóstolo Pedro ou o “grande e poderoso Pedro” como diz, o Historiador Euzébio de
Cesaréia (Eusébio de Cesaréia - História Eclesiástica, página nº62: “Logo depois, sob o
reinado de Cláudio, pela benigna e graciosa providência de Deus, o grande e poderoso
Pedro que, por sua coragem era o líder de todos os outros, foi conduzido a Roma, como
que contra essa peste da humanidade.”), atestou o reconhecimento dos Escritos
Paulinos como sendo Escrituras Sagradas (2Pedro 3:15-16). O Apostolo Paulo fez
missão e fundou igrejas, instituiu pastores, como Timóteo (1Timóteo 1:18), isto também
é TEOLOGIA.
Pois bem!
A Teologia do Apostolo Paulo já é uma Teologia Cristã.
A Teologia de Pedro, ou porque não dizermos como o Bispo Eusébio de
Cesaréia, o Grande Pedro. No seu discurso ou sermão demonstrou um profundo
conhecimento das Escrituras e do Deus Vivo onde grande número de almas aceitaram a
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Cristo. “(Atos 2:16) - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam
a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,”. Tomou a frente dos
demais no concílio de Jerusalém mostrado sua autoridade e convicção no meio dos demais
servos de Cristo. “(Atos 15:7) - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e
disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós,
para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.”. Foi a
Roma perseguindo o herege Simão, o Mago (Segundo a História Eclesiástica, pg
nº61,62). Deixou para nós duas Epístolas que levam seu nome Primeira e Segunda Pedro.
Foi martirizado pelo evangelho de Cristo recusando-se a ser crucificado da mesma forma
que o mestre, sendo assim crucificado de cabeça para baixo segundo a tradição.
O Evangelista, Felipe também demonstra para nós o seu conhecimento de Deus
quando pelo Espírito Santo acha-se junto ao carro do Eunuco e explica as Escrituras. “(Atos
8:34) - E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o
profeta? De si mesmo, ou de algum outro?”. Os Anjos com toda certa possuem um
conhecimento de Deus pois foram criados por Ele como seu Exército celestial. “(Gênesis
2:1) - ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.”.
O próprio Satanás, mesmo sendo inimigo de Deus, demonstra que mesmo se
rebelando continuou em contato com Deus: quando afligiu a Jó e tentou a Jesus Cristo.
“(Jó1:7) - Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao
SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.”. “(Mateus 4:10) - Então disse-lhe
Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele
servirás.”.
Os demônios, os quais originalmente foram criados bons e fiéis como anjos
de Deus, rebelaram-se tornando-se demônios ou divindades. Como seres espirituais
habitavam os céus e estavam com Deus juntamente com os demais anjos. Sendo
arremessados para Terra com o Dragão. “(Apocalipse 12:9) - E foi precipitado o grande
dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi
precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”. Eles conhecem a Deus e
estremecem, como quando a Legião falou para Jesus que este vinha atormenta-la.
“(Mateus 8:29) - E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de
Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”.
A Teologia como conhecimento é uma ciência e possui um Livro Sagrado
para dar o conhecimento de Deus aos homens. Cada crença possui seu livro sagrado
como por exemplo: Os judeus tem a TORÁ; Os muçulmanos tem o ALCORÃO; Os
Espíritas tem o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Já os cristãos, quer
sejam Católicos quer sejam Evangélicos tem como Livro Sagrado a BÍBLIA. A
Teologia Cristã é então o conhecimento do Deus Cristão, tendo como base fundamental
de estudo a Bíblia Sagrada.
Podemos dividir o conhecimento de Deus, ou seja a TEOLOGIA, em alguns
tópicos básicos para que facilite melhor seu estudo e compreensão: Teologia
Sistemática, Teologia Bíblica, Teologia Histórica e Teologia Prática. (Dicionário
Teológico, pg nº14,15)
A Teologia Sistemática, também é conhecida como Dogmática Cristã. É a
apresentação sistemática a respeito das coisas divinas. Organização lógica e ordenada
das verdades alusivas a Deus e ao seu relacionamento com o homem, num sistema
doutrina, cultural e historicamente coeso e harmônico com as escrituras do Antigo e do
Novo Testamento. A Teologia Sistemática é conhecida como Dogmática. (Segundo o Pr.
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Claudionor Corrêa de Andrade no seu Dicionário Teológico, pg nº247). Na teologia
sistemática encontramos então os Estudos Doutrinários, ou seja as “LOGIAS” a serem
aprendidas, ou seja cada estudo específico a respeito do Deus Cristão. Dentre as suas
áreas de estudo estão: BIBLIOLOGIA (estudo da Bíblia), ANGELOLOGIA (estudo dos
anjos), DEMONOLOGIA (estudo dos demônios), TEOLOGIA (estudo do Deus Cristão),
CRISTOLOGIA (estudo de Cristo), PNEUMATOLOGIA (estudo do Espírito Santo),
ANTROPOLOGIA (estudo do homem), HARMATIOLOGIA (estudo do pecado),
SOTERIOLOGIA (estudo da salvação), ECLESIOLOGIA (estudo da igreja),
HERESIOLOGIA (estudo das heresias), ESCATOLOGIA (estudo das ultimas coisas).
A Teologia Bíblica é a apresentação das verdades divinais como se encontram na
Bíblia, seu objetivo é: descobrir o que realmente disseram os profetas, os apóstolos e o
Cristo. A Teologia Bíblica é em número de duas; sendo: A Teologia do Antigo
Testamento e a Teologia do Novo Testamento. (Dicionário Teológico, pg nº15).
A Teologia Histórica é a apresentação cronológica das verdades bíblicas,
visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua influência sobre as duas
comunidades: Israel e a Igreja. A Teologia Histórica visa comparar os diversos credos,
artigos de fé e dogmáticas da Igreja Cristã para aferir suas diferenças, buscando sempre sua
harmonia com a Palavra de Deus (Dicionário Teológico, pg nº15). A Teologia
Histórica como o próprio nome a sugere também é aquela que busca profundamente na
história universal a atuação de Deus e a confirmação dos relatos narrados pela Bíblia
Sagrada. A arqueologia é de grande ajuda para uma comprovação do fato histórico e
detalhes em alguns casos.
A Teologia Prática é aplicação dos conhecimentos teológicos adquiridos pelo
teólogo durante suas investigações teológicas. É a parte da Teologia que tem por objetivo
induzir o cristão a aplicar, em sua vida diária os princípios Bíblicos. Como auxiliares da
teologia prática encontramos a Homilética e a Teologia Pastoral. (Dicionário Teológico, pg
nº15).
As chamadas Virtudes Teologais são em número de três, sendo: 1)FÉ;
2)ESPERANÇA; 3)AMOR ou CARIDADE. (I Corintios 13:13) - Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e não se vêem.
“(Hebreus 11:1) - ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que se não vêem.”.
A esperança é a esperança de salvação pela ressurreição de Cristo Jesus.“(I Pedro
1:3) - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande
misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição
de Jesus Cristo dentre os mortos,”.
O amor é o amor sobrenatural de Deus que deu a vida de seu próprio filho em nosso
lugar na cruz do calvário.“(I João 4:16) - E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus
nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.”.
O conhecimento de Deus também tem sua forma adotada pelos pagãos ou seja os
não Cristão que adoram aos demônios ou divindades nos campos e bosques, muitas vezes
defendendo a natureza em virtude de suas lendas. Os Celtas possuíam os Druidas como
seus mestres e as bruxas como suas sacerdotisas. Os Gregos possuíam seus oráculos.
Os Budistas possuem seus monges, mestres e discípulos. Os adoradores de alguma
divindade que se cultue nos bosques, campos ou florestas é que levam o nome de
pagãos. Por isso paganismo, pois a igreja organizada atravessou séculos adorando em
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templos em quanto os pagãos na natureza. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº232:
“PAGANISMO – [Do lat. Paganismus] Sistema religioso que desconhece a supremacia
de Deus, aceitando como real a existência e a interferência de outros deuses nos negócios
humanos. O paganismo é a incredulidade sistematizada nos cantos de Homero, Hesíodo e
Vergílio entre outros poetas.”. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg nº436,437:
“PAGÂO, Bárbaro, gentílico. Esta palavra dá idéia de que o Evangelho lançou
raízes, primeiramente, nas cidades, cujos habitantes se fizeram cristãos, ao passo que
os habitantes se fizeram cristãos, ao passo que os habitantes das aldeias continuaram a ser
idólatras. A palavra pagão vem do latim paganus, que pertence a uma aldeia, homem
rústico; passou a designar aqueles que não adoram o Deus da Bíblia, principalmente se
são idólatras. É tradução da palavra hebraica Goy, em grego Ethnos, cada uma das
quais designa nação ou povo, e se encontra somente no Antigo Testamento, quando
se refere ao caráter das nações gentílicas, falando das suas abominações, 2Rs 16.3;
Ez 23.30, das suas corrupções, Ed 6.21; da sua ignorância e de sua oposição à verdadeira
crença, bárbaros perseguidores do povo de Deus, expostos à justa indignação divina, Sl
79.1,6,10; Jr 10.25; Lm 1.3, 10; Ez 34.28, 29; 36.6,7,15.”. Uma divindade destinada ao
bem e a proteção é sempre presente juntamente com seu representante independente
da religião e do nome a mesma receba pelos seus adoradores. Livros sagrados, rituais
místicos, música, alimentação, oferendas são manifestação presentes em um meio que
não Cristão, Judeu ou Muçulmano. Se rituais, música e oferendas são oferecidos a uma
ou mais divindades pelos cristãos chamadas de demônios além de adorarem aos demônios
podem a um deus que para eles corresponda segundo sua óptica ao nosso Deus.
Como já vimos a origem do termo teologia, o qual veio do paganismo pela
diversidades das divindades a serem estudadas; podemos afirmar que pena óptica
opositora dos pagãos eles também possuem a sua teologia ou seja, o conhecimento de
Deus.
O conhecimento de Deus não se dá apenas pelas cerimônias e oferendas, pelos
rituais e registros sagrados das diversas religiões existentes sobre o nosso globo. Esse
conhecimento teológico também pode ser sobrenatural de uma maneira que vai além da
compreensão humana. Praticamente todas as religiões em sua forma de ser possuem um
conhecimento sobrenatural de suas ou sua divindade.
Uns o possuem através de uma leitura sacra meditativa e rezas e orações
como é o caso dos cristão romanistas.
Os Protestantes já suprimiram as rezas.
Os Pentecostais vão além na intensidade de suas orações passando ao nível
sobrenatural falando na língua dos anjos. “(I Corintios 13:1) - AINDA que eu falasse
as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou
como o sino que tine.”.
Os pagãos através de seus rituais místicos, encantamentos e magia praticados
por feiticeiros, médiuns, pais-de-santo, bruxas, magos, com sua adoração ecológica e
o resgate da mitologia da floresta – ninfas, fadas, duendes, gnomos, etc. Também
desencadeiam fenômenos sobrenaturais que para os cristãos são atuações demoníacas,
mas para eles são uma manifestação de seus deuses e demonstração sobrenatural de seu
poder. A Bíblia faz menção a respeito de Simão, o mago e até o Bispo Eusébio o menciona
na História Eclesiástica (História Eclesiástica, pg º60,61) “(Atos 8:9) - E estava ali um
certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e
tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;”.
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O sincretismo religioso observado desde a colonização do Brasil pelos
africanos aqui trazidos como escravos para substituir aos índios capturados pelos
colonizados que não obtiveram resultado esperado. Então escravizados não deixam de
adorar suas divindades mesmo em propriedade portuguesa. Misturaram seus ritos africanos
com os indígenas brasileiros somando ainda ao catolicismo romano da época. Nessa
mistura também podemos ver seus agentes em conhecimento com a divindade.
O conhecimento de Deus na Igreja Cristã não é coisa de agora, ou uma
matéria de discussão modista. Ele começa quando o Senhor Jesus Cristo iniciou seu
ministério terreno chamando 12 (doze) dentre os seus discípulos os nomeando “apóstolos”.
“(Lucas 6:13) - E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze
deles, a quem também deu o nome de apóstolos:”. Segundo o Dicionário VINE, pg
nº407: APOSTOLO - “1.apóstolos é, literalmente, “enviado” (formado de apo, “de”,
e stellõ, “enviar”). “A palavra é usada acerca do Senhor Jesus para descrever Sua
relação com Deus (Hb 3.1; veja Jo17.3). Os doze discípulos escolhidos pelo Senhor
para treinamento especial foram chamados assim (Lc 613; 9.10). Paulo, embora tivesse
visto o Senhor Jesus (1Co 9.1; 15.8), não tinha ‘acompanhado’ os Doze ‘todo o
tempo’ do Seu ministério terrestre e, conseqüentemente, não era elegível para um lugar
entre eles, de acordo com a descrição de Pedro sobre as qualificações necessárias (At
1.22, ARA). Paulo foi comissionado diretamente pelo próprio Senhor, depois de Sua
ascenção, para levar o Evangelho aos gentios. “A palavra também tem uma referencia mais
ampla. Em At 14.4,14, é usado para se referir a Barnabé como também a Paulo; em Rm
16.7, a Andrônico e Júnias.”. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº48: APÓSTOLO –
“[Do gr. apóstolos, enviado] Este vocábulo pode ser encontrado 79 vezes no Novo
testamento. Literalmente, significa: enviado. A princípio, era considerado apóstolo
somente aquele que pertencia ao grupo dos doze. Mais tarde, com o desenvolvimento da
Igreja, vemos Paulo defender, diante dos gálatas, sua autoridade apostólica. Em suas
cartas, ele assim identifica-se: “Paulo, apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo.” Além
de Paulo, outros obreiros foram considerados como tais. E, hoje, temos apóstolos?
Sendo um dom ministerial, segundo lemos em Efésios 4:8, podemos afirmar com
segurança que os apóstolos jamais estiveram ausentes da Igreja. Embora não mais
recebam o titulo, continuam a realizar o mesmo trabalho daqueles campeões que
espalharam, de Jerusalém, a mensagem do Cristo. Como não considerar apóstolo a
Willian Carey, ou a Daniel Berg e Gunnar Vingren? Missionário, ou apóstolos, estes
heróis de Deus continuam ativos na expansão do Reino.”. Segundo a Bíblia de
Estudo Plenitude, pg nº1190: “apóstolos; Strong 652:Um mensageiro especial,
delegado, alguém comissionado para uma tarefa ou papel especial, alguém que é enviado
com uma mensagem. No NT, a palavra denota tanto os doze discípulos originais
quanto os líderes proeminentes além do Doze. Marvin Vincent registra três
características de um apóstolo: 1)alguém que teve um encontro visível com o Cristo
ressuscitado; 2)alguém que funda igrejas; 3)alguém que ministra com sinais,
prodígios e milagres.”.
Os apóstolos comissionados por Cristo espalharam o evangelho do Senhor com
poder e autoridade confirmando o Espírito Santo a palavra por eles proclamada.
Demonstraram conhecer a Palavra de Deus integralmente como o Grande Pedro em
seu discurso após o pentecostes. “(Atos 2:37) - E, ouvindo eles isto, compungiram-se
em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens
irmãos?”. A igreja enquanto instituição despontava após a subida de Cristo aos céus,
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sob a liderança de Pedro como vemos no Concilio de Jerusalém. “(Atos 15:7) - E,
havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis
que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha
boca a palavra do evangelho, e cressem.”.
Com a cristianização do Império Romano pelo Imperador Constantino,
passamos a ter uma igreja estruturada nos moldes do que cria e defendia o Imperador
Romano, ou seja, no seu modelo particular de cristianismo. Para os Bispos da época foi
presente de grego como o cavalo de tróia e passou a nortear os rumos da igreja católica
apostólica romana. Na História Eclesiástica de Eusébio, pg nº372,373 encontramos o
relato de cartas do imperador romano que presenteiam a igreja com recursos financeiros,
templos, adoração do Deus Cristão. Após o titulo Pontífice Maximo que era o título
imperial, Constantino criou o Sumo Pontífice, o nosso “Papa”; pois juntamente com
o seu sacerdócio pagão acresceu o sacerdócio cristão. Segundo o Dicionário
Teológico, pg nº240: “PONTIFEX MAXIMUS – Loc. Lat.: Pontífice Maximo. Assim
era designado o principal sacerdote da Roma pagã. Hodiernamente, tal título é
atribuído ao papa.”.
Na idade média nó vemos o desenvolvimento da teologia escolástica tendo
como seu expoente “Tomás de Aquino”. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº139:
ESCOLÁSTICA – “[Do lat. schola, escola] Teologia ministrada nas escolas da Idade
Média entre os séculos 11 e 14. Tendo como fundamento a filosofia aristotélica,
procurava mostrar a validade das verdades cristãs através da lógica. O auge da
Escolástica deu-se entre os séculos 12 e 13, quando foram publicadas as grandes sumas
teológicas. No escolasticismo, todas as aulas eram ministradas de acordo com os
manuais. Eis os maiores pensadores da Escolástica: Alberto Magno, Duns Scott e
Tomás de Aquino.”.
Temos também na reforma protestante as Institutas da Religião Cristã de
Calvino, publicadas na Suíça em 1536. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº191:
“INSTITUTAS DA RELIGIÃO CRISTÃ – [Do lat. instituta plural de institutum,
instituição] Fudamentos da religião cristã escritos por João Calvino, e que vieram a se
constituir no padrão de fé e prática da Igreja Reformada. Acerca das Institutas, escreveria
J.I. Packer: “A obra realmente é uma exposição profunda e extremamente devocional
dos três R no evangelho – Ruína, Redenção e Regeneração, todas vistas de modo
teocêntrico”. As institutas foram publicadas na cidade suíça de Basiléia, em 1536.”.
No Movimento Pentecostal vemos o desenvolvimento teológico voltado para a
Escola Bíblica Dominical e as Doutrinas de Fé (Teologia Sistemática, pg nº22-40).
Hoje a teologia brasileira está em desenvolvimento e a teologia pentecostal
está acompanhando.
A erudição teológica demonstrada pelos ministros da palavra em seus
sermões tem chegado em alguns casos a ser incompatível com o público alvo em suas
igrejas. O que um público com formação de nível fundamental, quando muito médio pode
aproveitar de citações de termos em grego ou latim pelo pregador? Quando a cultura geral
é pobre de mais tendo o habito da leitura longe da realidade social. É necessária a
instrução e preparo teológico em nível avançado, comumente chamado de Bacharel ou
Superior; dos sacerdotes protestantes sendo pentecostais ou não.
Uma formação Básica é interessante para auxiliares e leigos para que possam ajudar
aos clérigos realmente formados para o exercício ministerial.
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Uma formação Bacharel é necessária ao clérigo, pois este estará a frente da
igreja representando-a na sociedade além de ter conhecimento de Deus suficiente para
saber a linguagem correta a ser empregada para seu público.
Vemos que a igreja sempre possuiu o conhecimento de Deus, do Deus Cristão. Mas
esse conhecimento não pode ser exclusividade de seus clérigos nem dos leigos com
formação básica; mas deve ir muito além. Deve alcançar os não cristãos e traze-los para o
caminho de Deus, cumprindo assim o fazei discípulos ordenado por Cristo.
Após essa viagem que fizemos pelo conhecimento de Deus sua definição, sua
organização, estruturação e objetivos podemos concluir que foi percorrido um
pequeno caminho na organização da teologia enquanto ciência, se confrontada com
as demais ciências existentes. Podemos tomar uma posição construtiva de
reengenharia teológica para aperfeiçoa-la tornado as escolas teológicas verdadeiras
agências evangelizadoras.
Um teólogo deve mais do que possuir conhecimento de Deus, deve saber
transmiti-lo da maneira correta ao seu público alvo de maneira a alcança-lo. Um
teólogo deve desenvolver seus estudos teológicos documentando suas investigações a
respeito de Deus tornando-as disponíveis ao público comum para consulta. Oremos
para que a visão teológica de nossos dias seja no sentido de formação, ordenação,
nomeação, evangelização e missão.
Deus o abençoe na Paz do Senhor.
Capítulo
2
O Estudo do Cânon
Os escritos que compõe o nosso Cânon Sagrado são a mensagem original de
Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus
para todas as pessoas.
A Bíblia afirma nas palavras de Paulo à Timóteo que toda a Escritura é inspirada
por Deus e proveitosa para ensinar, redargüir, corrigir, instruir em justiça para que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra “(II Timóteo
3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem
de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” Segundo a Bíblia de
Estudo Pentecostal, pg 1882: “A palavra “inspirada” (em grego theopneustos ) provém
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de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa
“RESPIRAR”. Sendo assim, “Inspirado” significa “respirado por Deus”.
Toda a Escritura é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus.” -
quando não distorcida por pregadores sem de conhecimento teológico que atribuindo uma
unção especial de Deus manipulam a Bíblia a seu bel prazer. Segundo a Bíblia de Estudo
Plenitude, pg 1077: “PALAVRA-CHAVE Escrituras, graphe; Strong 1124: Comparar com
“gráfico”, “biografia”, “autógrafo”. Um documento, algo escrito, escrito sagrado, as
Escrituras. Graphe aponta para o autor divino com a idéia de que é escrito permanece
para sempre identificado como a voz viva de Deus. Enquanto alguns eruditos
restringem graphe aos escribas do AT, 2Pe 3.16 inclui as escritos NT.”.
O Cânon Sagrado em seus manuscritos re-copiados, não contem erro. Segundo
Introdução Bíblica, página nº172,: “As variantes do Novo testamento são muito mais
abundantes do que as do Antigo, em vista do maior número de manuscritos e das
numerosas cópias não-oficiais que foram feitas, de caráter particular.[...]Pode-se ver isso
comparando-se o número aproximado de 30.000 variantes, segundo cálculo de John Mill,
em 1707, às quase 150.000 computadas por F.H.A. Scrivener em 1874 e às mais
de 200.000 recalculadas em nossos dias.”. A margem de erro da tradução é tão
pequena que, isso equivale a algo próximo de 0. Uma variante não significa um
erro. Sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível a Palavra de Deus. Esta
verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores
éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata,
inclusive a história e o cosmos “(II Pedro 1:20) - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação. (II Pedro 1:21) - Porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus
falaram inspirados pelo Espírito Santo.”
Os escritores do Antigo Testamento estavam conscientes de que o que disseram ao
povo e o que escreveram é a Palavra de Deus “(Deuteronômio 18:18) - Eis lhes
suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua
boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. (II Samuel 23:2) - O Espírito do
SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.”
Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “ ASSIM DIZ O
SENHOR”. “(I Reis 20:13) - E eis que um profeta se chegou a Acabe rei de Israel, e lhe
disse: Assim diz o SENHOR: Viste toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei
nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o SENHOR.”.
Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus
mínimos detalhes “(Mateus 5:18) - Porque em verdade vos digo que, até que o céu
e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”.
Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro.
Ele falou ainda da revelação divina ainda futura, da parte do Espírito Santo através dos
Apóstolos “(João 16:13) - Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará
em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido, e vos anunciará o que há de vir.”
A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e
pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo Jesus
“(Mateus 4:4) - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (I Pedro 2:2) - Desejai
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afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado,
para que por ele vades crescendo;”
As Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade
salvífica a favor da humanidade, em Cristo. Por isso, as Escrituras são incomparáveis,
eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens
ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade do Cânon Sagrado.
Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser
julgado e validado pelas palavras e mensagem da Sagrada Escritura “(Deuteronômio 13:3)
- Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR
vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso
coração, e com toda a vossa alma.”.
As Bíblia, é nosso Cânon Sagrado, e deve ser recebida, crida, e obedecida
como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e aa piedade “(II
Timóteo 3:15) - E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que
podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. (II Timóteo
3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 74:
“CÂNON – [Do heb. Kannesh, vara de medir; do gr. Kanón e do lat. Cânon, com o mesmo
significado do termo hebraico] Padrão, regra de procedimento, critério, norma. A Bíblia,
como o nosso sagrado cânon, arvora-se como a única regra de fé e conduta daqueles que a
têm como a infalível Palavra dce Deus. Em termos mais técnicos, podemos definir
assim o cânon sagrado: Coleção de livros reconhecidos pela Igreja Cristã como
divinamente inspirados por Deus.”.
Na igreja a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino,
de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça. “(II Timóteo 3:16) - Toda
a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja
perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”.
Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o
Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e
quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade “(I Corintios 2:12) - Mas
nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para
que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” Ninguém tem
autoridade para acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura “(Apocalipse
22:19) - E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua
parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.”
É a coletânea de Escrituras que compõe o nosso Cânon Sagrado chamada de Bíblia,
pois a palavra Bíblia vem do grego bilia que significa “livros” ou uma coleção de livros, ou,
ainda uma enciclopédia. Bíblia é a forma diminutiva de byblos, que significa “papiro”
devido a origem desse material que era exportado do porto fenício de Bíblos. Segundo a
Enciclopédia Encarta, 2001: “Biblos, antiga cidade fenícia, situada no mar
Mediterrâneo, perto da atual Beirute, no Líbano. É uma das mais antigas cidades
habitadas do mundo, com vestígios de civilização que datam, aproximadamente, de
5000 a.C. Foi a principal cidade da Fenícia e importante porto de mar durante o século II
a.C.”; “Biblioteca, coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres,
organizada para estudo, leitura e consulta. Nela incluem-se os móveis e recintos
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destinados à guarda do acervo. A palavra biblioteca origina-se do latim que, por sua vez,
deriva do termo grego biblos, que significa livros.”.
O nosso Cânon é integrante das revelações de Deus as quais são: a revelação
natural, a revelação em Cristo, a revelação do Espírito Santo e a revelação Bíblica.
A revelação natural é aquela operada pela natureza manifestando as obras das
potentes mãos de Deus, é Deus revelando-se ao homem por meio da sua criação “(Salmos
19:1) - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.”.
É neste tipo de revelação que Deus opera na história.
A revelação em Cristo é operada quando a alma é convertida das trevas para
a maravilhosa luz. É quando Jesus revela-se ao homem como o Cristo Ressurreto como
com Saulo de Tarso no caminho de Damasco (Atos 9:3) - E, indo no caminho, aconteceu
que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
(Atos 9:4) - E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por
que me persegues? (Atos 9:5) - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou
Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
A revelação do Espírito Santo é aquela operada pelo Espírito de Deus quando
este em mistério nos renova espiritualmente. È quando o Espírito Santo batiza aos filhos de
Deus com seu poder (Atos 2:1) - Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua
exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança; (Atos 2:2) - Pois não
deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;
(Atos 2:3) - fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua
presença.(Atos 2:4) - Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do
patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.
(Atos 2:5) - Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com
juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o
assentar sobre o seu trono, (Atos 2:6) - Nesta previsão, disse da ressurreição de
Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção.
(Atos 2:7) - Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. (Atos
2:8) - De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do
Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. - É quando os demônios
são expulsos em nome de Jesus, os enfermos são curados em nome de Jesus e aos pobres
é anunciado o evangelho (Mateus 11:5) - Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos
são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o
evangelho. (Marcos 16:17) - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome
expulsarão os demônios; falarão novas línguas; (Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes;
e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os
enfermos, e os curarão.
A revelação Bíblica é aquela contida na Bíblia Sagrada, a que contém o nosso
Cânon Sagrado. Deus e seu plano glorioso de salvação para toda a humanidade revela-se a
nós perfeita e completamente por meio de suas Escrituras, divinamente inspiradas. (II
Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,
para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o
homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
A palavra “Cânon” é de origem Hebraica kanesh, significando vara de medir, no
Grego kanón e no Latim cânon, é o nome dado a regra empregada na classificação dos
livros sagrados. É o padrão, regra de procedimentos, critério, norma. Segundo o Dicionário
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da Bíblia, pg 101: “O sentido desta palavra tem aplicação vária, como vamos ver(1) é o
nome de uma peça de madeira, ou de outro material, de que usam os pedreiros, os
carpinteiros e outros artistas, para alinhar ou nivelar a sua obra; (2) em sentido figurado, é
tudo que serve para regular ou determinar outras cousas, especialmente livros
clássicos: é um padrão modelo ou regra, Gl 6.16; Fp 3.16; (3) tipo da doutrina cristã, o
ortodoxo em oposição ao heterodoxo (4) as Escrituras Sagradas, consideradas como
regra de Fé e prática. A palavra Cânon é de origem grega. Empregou-se, a princípio,
nesta última acepção, pelos primeiros doutores da Igreja, mas a idéia é mais remota. Para
que um livro tivesse lugar entre os outros livros da Bíblia, precisava ser canônico; outro
livro, sem os requisitos necessários para tal fim, chamava-se não canônico.”.
O Cânon Sagrado é compreendido pela Coleção de Livros reconhecidos pela
Igreja Cristã como divinamente inspirados por Deus.
Os Livros Inspirados são denominados de “Cânon”.
O Cânon do Antigo Testamento é compreendido pela Coleção de obras que dão
nome ao Antigo Testamento, é compreendido pela Coleção de obras que dão nome
ao Antigo Testamento, reconhecidas formal e expressamente pela comunidade judaica e
pela igreja Cristã como divinamente inspiradas por Deus.
O Cânon do Antigo Testamento é composto por Trinta e Nove livros do
Antigo Testamento, subdivididos em: Cinco Livros da Lei – Gênesis, Êxodo, Levítico,
Números e Deuteronômio: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 56: “Estes
livros são, por vezes, chamados de Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés. Os judeus
chamam-nos de “Torá”, que significa “Lei”. Doze Livros Históricos – Josué, Juízes,
Rute, 1.ºSamuel, 2.ºSamuel, 1.ºReis, 2.ºReis, 1.ºCrônicas, 2.ºCrônicas, Esdras,
Neemias e Éster: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 57,58: “Os doze livros
que se seguem cobrem cerca de 1100 anos. Vão desde a entrada na terra prometida, sob a
direção de Josué, até ao retorno e posse parcial da terra, após o exílio na Babilônia.
Nesse grupo encontramos as empolgantes narrativas acerca dos juízes como Gideão e
Sansão; de reis como Saul, Davi, Salomão e muitos outros. De modo real, eles
mostram o cumprimento da profecia de Deus a Israel, em Deuteronômio 28: se eles
o obedecessem, seriam abençoados, mas, se desobedecessem, seriam amaldiçoados.
Como vemos claramente nos livros históricos, as épocas de bênção em Israel seguiram a
sua obediência a Deus, e os períodos de sofrimento e infelicidade vinham logo depois dos
anos de desobediência.”. Cinco Livros Poéticos – Jó, Salmos, Provérbios Eclesiastes e
Cantares: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 58: “Alguns estudiosos da
Bíblia chamam este grupo de “Livros Poéticos”, por serem escritos, em grande parte,
sob forma poética, principalmente os Salmos e Provérbios.”. Cinco Livros dos Profetas
Maiores – Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel: Segundo Como Estudar a
Bíblia Sozinho, pg 59: “Os quatro homens que escreveram os livros agrupados sob a
designação de “Profetas Maiores” forma os mais notáveis profetas de toda a história de
Israel.”. Doze Livros dos Profetas Menores – Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas,
Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias: da Lei –
Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 59: “Os doze profetas menores foram
homens que Deus levantou em momentos críticos da história de Israel, para chamar o
povo de volta ao Senhor. São chamados de “menores” porque seus livros são menos
extensos.”.
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O Cânon do Novo Testamento, é compreendido pela Coleção de obras que dão
nome ao Novo Testamento, reconhecidas formal e expressamente pela igreja Cristã
como divinamente inspiradas por Deus.
O Cânon do Novo Testamento é composto por Vinte e Sete livros do Novo
Testamento, subdivididos em: Quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João:
Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 61: “O Novo Testamento inicia-se com
as quatro narrativas da vida de Cristo, chamadas os Evangelhos. Tudo que quisermos
saber sobre a vida de Jesus Cristo só será encontrado nestes quatro livros. Não foi
encontrado nenhum outro registro da vida do Senhor Jesus. Por esta razão é de
suma importância que os leiamos várias vezes.[...] Lendo três capítulos por dia,
terminaremos a leitura dos quatro evangelhos em um mês (o que seria um bom exercício de
leitura para os primeiros seis meses do quarto ano de leitura).”. Um Livro Histórico
(História da Igreja) – Atos: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 61: “Os vinte e
oito capítulos do livro de Atos contêm o único registro autêntico do fenomenal avanço
do cristianismo, após a ascensão de Cristo. É chamado Atos dos Apóstolos, mas
poderia muito bem ser denominado “Atos do Espírito Santo”, pois a mão do Espírito de
Deus está presente por todo o livro, de forma vital. Foi escrito por Lucas, um médico
grego, e revela uma meticulosidade acadêmica. Há tantos nomes geográficos citados nele,
que muitos céticos se dispuseram a provar que tal relato era falso, visitando estes lugares,
mas acabaram vencidos por sua meticulosa exatidão.”. Catorze Epístolas Eclesiásticas
(Epístolas Paulinas) – Romanos, I Corintios, II Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colosensses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito,
Filemom, Hebreus: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “O maior grupo de
livros do Novo Testamento é o das treze epístolas paulinas. Cada uma delas foi
escrita para uma determinada pessoa ou igreja, com um objetivo definido.”. Sete
Epístolas Universais (Cartas Gerais) - Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João,
Judas: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “As cartas gerais são assim
chamadas porque foram escritas individualmente, para atender a um problema específico,
ou dirigidas a algum grupo não alcançado por Paulo. Elas abordam certa áreas de
verdades gerais que são muito importantes para o povo de Deus em todas as épocas.”. Um
Livro Profético - Apocalipse: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “O último
livro da biblioteca de Deus é, apropriadamente, a maior profecia da Bíblia – o
Apocalipse. É a revelação do Senhor Jesus durante três estágios da História: (1) a era da
Igreja; (2) a vinda da grande tribulação, que culmina com a segunda vinda de Cristo; (3) a
nova ordem de coisas, que consistirá em mil anos de domínio do Reino de Cristo, e a
substituição desta terra por uma melhor e eterna, que pé identificada como “novos céus e
nova terra”. Este livro por muitos considerado como o mais interessante da Bíblia, é
reconhecidamente o de mais difícil interpretação.”.
Os textos originais de nosso Cânon Sagrado foram escritos em hebraico,
aramaico e grego. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg 87: “O Antigo Testamento foi
escrito em hebraico, exceto algumas passagens, em aramaico; e o Novo Testamento foi
escrito em grego.”.
O que se dispõem hoje para consulta e tradução são pergaminhos re-copiados
por copistas para preservar da destruição e deterioração os registros das sagradas escrituras.
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Segundo Introdução Bíblica, pg 159: “As cópias das Cópias (150-325). Quando o período
apostólico estava chegando ao fim, as perseguições contra a igreja foram–se
tornando cada vez mais generalizadas. Perseguições esporádicas culminaram em duas
perseguições imperiais sob o comando dos imperadores Décio e Diocleciano. Os cristãos,
além de terem de enfrentar intensa perseguição, sofrendo até mesmo a morte,
freqüentemente viam suas Escrituras Sagradas confiscadas e destruídas. Em decorrência
dessa destruição, havia o perigo de as Escrituras se perderem, ficando a igreja sem seu
livro sagrado. Por isso, os cristãos costumavam fazer cópias de quaisquer
manuscritos que possuíssem, com a maior rapidez possível. Visto que os escribas corriam o
perigo de ser perseguidos, caso fossem apanhados, as Escrituras freqüentemente eram
copiadas por “amadores”, e não por “profissionais”, i.e., pelos próprios membros da
igreja. Numa situação como essa, era mais fácil os erros penetrarem no texto.”.
Os manuscritos originais produzidos pelos autores humanos das escrituras são
chamados autógrafos. Segundo a Teologia Sistemática, pg 784: “Autógrafos. Os
manuscritos (escritos a mão) originais produzidos pelos autores humanos das
Escrituras. Provavelmente, tanto circularam e tantas vezes foram copiados que se
desfizeram. Não se tem notícia da existência de nenhum deles hoje em dia. Existem,
porém, algumas cópias muito antigas.”. Esses registros que existem para consulta não são
os autógrafos. Mas é o que se dispõem para consulta.
Os materiais de consulta não são peças arqueológicas, mas sim, material de
manuseio para transliteração. Como descobertas arqueológicas temos inteiro apenas o
livro do profeta Isaías que compõe as descobertas do mar morto, Qumran, os demais
registros são apenas fragmentos. Estes estão no Museu de Rockfeller, de Jerusalém, no
Museu de Antiguidades, em Amam. Segundo Introdução Bíblica, pg 175: “O texto do
Novo Testamento tem pureza superior a 99%. À luz do fato de haver mais de 5000
manuscritos gregos, cerca de 9000 versões e traduções, as evidências da integridade do
Novo Testamento estão fora de questão.”.
Sobre a tradução dos Setenta ou Septuaginta, encontramos registrado pelo
historiador judeu Josef Bem Mattatias, que adotou o nome de Flavius Josefus, hoje
conhecido como Flavio Josefo. Em sua obra intitulada, Antiguidades Judaicas no
Livro Doze capítulo dois (os autores da antiguidade usavam Livro e Capítulo ao
invés de Capítulo ou Capítulo e versículo) fala sobre Ptolomeu Filadelfo, rei do Egito,
que manda vir setenta e dois homens da Judéia para traduzir em grego a lei dos judeus,
para sua Biblioteca Real. A lei dos judeus, em sua maioria hebraico, foi então
traduzida por eruditos judeus para o grego e a sua tradução foi para compor o acervo da
biblioteca de Alexandria fundada por Ptolomeu I Soter e seu filho Ptolomeu II
Filadelfo (308-246 a .C.) continuou a sua formação que projetada para comportar
entre 200.000 a 500.000 volumes chegou a possuir mais de 700.000 volumes em suas
dependências. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Septuaginta, denominação da
antiga tradução grega do Antigo Testamento hebreu. O termo deriva da palavra
latina septuaginta ("setenta", daí sua conhecida abreviatura LXX), que se refere aos
70 (talvez 72) tradutores que teriam sido nomeados pelo sumo sacerdote hebreu
daquela época para traduzir a Bíblia hebraica para o grego, por ordens do rei do Egito
Ptolomeu II Filadelfo (séc. III a.C.).”. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Alexandria,
Biblioteca de, antiga bilbioteca, que se acreditava reunir a maior coleção de livros do
mundo antigo. Foi fundada por Ptolomeu I Sóter, rei do Egito, na cidade de
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Alexandria. Os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais
capazes de Alexandria na época. Zenódoto de Éfeso foi o bibliotecário inicial e o poeta
Calímaco fez o primeiro catálogo geral dos livros. Seus bibliotecários mais notáveis foram
Aristófanes de Bizâncio (c. 257-180 a.C.) e Aristarco da Samotrácia (c. 217-145 a.C.).
Sob o reinado de Ptolomeu II, a biblioteca principal do Museu de Alexandria possuía
cerca de 500.000 volumes, e a do templo de Serápis continha aproximadamente 43.000
volumes.”.
Esta tradução é chamada de Septuaginta ou versão dos setenta, sendo a mais
antiga tradução do antigo testamento em grego. As cópias traduzidas na antiguidade eram
feitas em rolos de pergaminho, por isso encontramos no evangelho Jesus lendo o Profeta
Isaías - (Lucas 4:17) - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro,
achou o lugar em que estava escrito: (Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois
que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do
coração,(Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, -, em Atos o
oficial etíope também lendo o Profeta Isaías – (Atos 8:28) - Regressava e, assentado no
seu carro, lia o profeta Isaías. - , isto é o Rolo do Pergaminho contendo o Livro do Profeta
Isaías.
Os historiadores que participaram da evolução do Cânon foram:
Flávio Joséfo – (37-103 a . D.). Escritor e historiador judaico que registrou
em suas obras importantes dados a respeito dos manuscritos das leis judaicas, de sua
história, suas guerras. Segundo o Dicionário Teológico, pg 312: “Historiador judeu
nascido em Jerusalém em 37 d.C., e morto em Roma em 110. Quando do levante
judaico contra Roma, lutou a princípio ao lado de seus irmãos, mas logo a seguir
passou para a colaborar com os romanos. Escreveu: Antiguidades Judaicas, Guerra dos
Judeus e Contra Apião. Apesar da suspeição que pesa sobre as suas obras, sem elas pouco
saberíamos acerca das lutas libertárias judaicas deste período.”.
Orígenes – (185-254 a .D.). Teólogo e Filósofo, professor da escola catequética
natural de Alexandria, escreveu obras celebres como Hexapla, tetrapla e Contra
Celso. Foi mártir, sendo condenado como herege no quinto concílio ecumênico (553).
Segundo o Dicionário Teológico, pg 329: “Principal teólogo grego, Orígenes (185-254)
ensinava que os cristãos são livres para especular sobre todas as coisas, excetuando as
doutrinas centrais da fé. Era dele a teoria segundo a qual, no final dos tempos,
Deus acabará por restaurar todos os seres, inclusive o demônio. Três meses após a sua
morte, foi considerado herético pela igreja. Eis suas principais obras: Contra Celso e
De Principiis.”.
Eusébio de Cesaréia – (263-340 a . D.). Bispo de Cesaréia e historiador
eclesiástico, conhecido como pai das enciclopédias bíblicas. Também relaciona uma
seleção sagrada, em sua obra História Eclesiástica. Segundo o Dicionário Teológico, pg
310: “Pai da História Eclesiástica, Eusébio (263-340) propôs-se a escrever acerca dos
primórdios da Igreja Cristã até os seus dias. Se não fosse ele, jamais poderíamos saber o
que aconteceu realmente nos séculos imediatos à Era Apostólica.”.
Irineu - (125-202 a .D.). Irineiu, Bispo de Lyon, França, além de escrever a
respeito da autenticidade dos Evangelhos, faz menção de Justino Mártir e Inácio
tomando também testemunho. Também comenta a respeito de Esdras, o sacerdote,
que nos tempos de Artaxerxes, rei dos persas, escreveu novamente os profetas e a Lei de
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Moisés que já não existiam. Segundo o Dicionário Teológico, pg 317: “Um dos
primeiros pais gregos da igreja., Irineu (130-200) foi bispo de Lion. É dele a chamada
teoria da recapitulação segundo a qual Cristo assumiu a natureza humana e, através de
sua obediência e submissão, possibilitou a restauração da descendência de Adão.”.
Vejamos agora uma sugestão de como estudar o Cânon:
“ESCOLHA UM LOCAL E HORÁRIO”, para que você tire o melhor
proveito de seu momento de contato com a Palavra de Deus, escolha um lugar onde você
possa meditar nas escrituras tranqüilamente em um horário onde as verdades de Deus
sejam facilmente gravadas por você.
“O HOMEM É AQUILO QUE LÊ”, esta máxima é uma realidade. O nosso
cérebro absorve todas as informações que lhe fornecemos. Sejam elas: boas ou ruins.
Então, aquele que Lê, Medita e Estuda a LEI DO SENHOR é governado pelo Espírito
Santo, pois, escondeu a Lei do Senhor em seu coração para não pecar contra o Deus Vivo
como recomenda a Palavra de Deus.
“FAÇA UM PROPÓSITO COM DEUS”, se você fizer um propósito pessoal
com o seu Deus, pois esta é a maneira que Deus deseja sua adoração, você conseguirá ser
constante em sua leitura diária da Lei do Senhor.
“TODA A SUA BÍBLIA”, para você tem que ser considerada como a Lei do
Senhor, pois ela é quem alimentará sua alma com as palavras do seu Deus.
“ANOTE SUA LEITURA E MEDITAÇÃO”, para que você acompanhe seu
desempenho na Leitura e Meditação da palavra de Deus, incentivando seu progresso no
conhecimento de Deus.
“UTILIZE NO MINIMO DUAS VERSÕES”, para que você possa enriquecer
seu conhecimento e receber de Deus pelo seu Espírito Santo um verdadeiro ensino a
respeito de sua Palavra e suas Verdades, utilize sua Bíblia que já está acostumado
(Revista e Corrigida, Atualizada ou Revisada por João Ferreira de Almeida) para sua
leitura diária e meditação. Para referencial utilize além de sua Bíblia costumeira uma
Bíblia que contenha os livros apócrifos (Bíblia de Jerusalém) para que você possa
confronta-los com sua Bíblia.
“TIRE SUAS DUVIDAS COM SEU PASTOR”, para que nenhuma duvida fique
pendente em seu estudo da escritura, tire suas dúvidas tornando-as em soluções para rasgar
o véu de seu entendimento.
Os livros chamados Livros Apócrifos são aqueles que não são classificados entre os
livros inspirados por Deus, ou seja, entre os livros reconhecidos pelas igrejas evangélicas
como inspirados, os quais compõe o Cânon Sagrado. Segundo o Dicionário Teológico,
pg 47: “ APÓCRIFO – [Do gr. apókripho, oculto, escondido] Livro que, embora
reivindique autoridade divina, não foi reconhecido como inspirado por Deus quer pela
comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. Para um livro ser incluído no cânon
das Escrituras é necessário que as evidências internas e externas provem-lhe a
procedência divina.”. Segundo Introdução Bíblica, pg 91: “Em suma: esses livros são
aceitos pelos católicos romanos como canônicos e rejeitados por protestantes e judeus. Na
realidade, os sentidos da palavra apocrypha refletem o problema que se manifesta nas duas
concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significa
“oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, tomou o sentido de esotérico, ou
algo que só os iniciados podem entender, não os de fora. Pela época de Ireneu e de
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Jerônimo (século III ou IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-
canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como
“pseudepígrafos”.”.
Os livros apócrifos são chamados deuterocanônicos pelos romanistas, mesmo não
sendo inspirados contem desde fatos históricos do povo judeu até estórias que pode
tirar-se lições e advertências. Segundo a Bíblia TEB, pg 997: “Que são os livros
deuterocanônicos? Sob o nome de Deuterocanônicos reúnem-se diversos livros de datas e
gêneros diferentes e cuja pertença ao Cânon (i. é, à lista oficial) das Escrituras constituiu
objeto de discussão no decorrer do tempo: Judite, Tobias, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria
de Salomão, Sirácida (ou Eclesiástico), Baruc, a Carta (ou Epístola) de Jeremias (=Br 6),
e passagens de Éster e de Daniel próprias da tradução grega. Estes escritos fazem parte
do cânon estabelecido oficialmente pela Igreja católica desde o concílio de Trento.
As Igrejas orientais (ortodoxas e não-calcedonianas) nunca tomaram posição
explícita a seu respeito. Os reformadores do séc. XVI, sem considera-los canônicos, os
incluíram como apêndice da Bíblia, julgando que eles poderiam alimentar a piedade
dos cristãos, mas não fundamentar a fé. No protestantismo constituem uma categoria
de livros chamados Apócrifos, categoria na qual se incluem ainda a Oração de
Manasses, o 3.º Livro de Esdras (adaptação grega de Esdras e Neemias) e o 4.º
Livro de Esdras (apocalipse de origem judaica). No catolicismo, o nome
Deuterocanônicos, que lhes foi atribuído desde Sixto de Sena (séc. XVI), os aponta como
os livros “admitidos no Cânon por último”, por oposição aos Protocanônicos, que foram
admitidos desde o início.”. Dos livros apócrifos os livros de 1.º e 2.º Macabeus são
onde encontramos as heróicas batalhas onde os Judeus conquistaram sua independência,
ainda que por um pouco de tempo, e cumprimentos proféticos como livro histórico
pode ser feita alusão de suas narrativas desde que não sejam contrárias a Bíblia Sagrada
por nós utilizada. Segundo Examinai as Escrituras, pg 13: “Considerado externa e
politicamente, o curso variado da pequena nação judaica na Palestina, simplesmente
reflete a história dos diferentes impérios mundiais e outros grandes poderes que
obtiveram sucessivamente o domínio da Palestina, com exceção de uma breve
conjuntura, a saber, a revolta dos macabeus, quando durante um curto período houve de
novo um governo independente.”.
Os livros chamados Livros Proibidos são todos aqueles que não se enquadram
entre os sagrados inspirados pelo Espírito Santo e os Apócrifos que não são de autoria
duvidosa, ou ainda os livros históricos, teológicos e filosóficos empregados nos
estudos das Escrituras. Exemplos: Evangelho de Paulo, Evangelho de Tomé, Evangelho de
Maria, etc... Esses livros são também chamados de Apócrifos ou Espúrios. Segundo
História Eclesiástica, pg104: “Entre os espúrios devem ser listados ambos os livros
chamados Atos de Paulo e aquele chamado Pastor e o Apocalipse de Pedro. Além desses,
os livros chamados a Epístola de Barnabé e as chamadas Instituições dos
Apóstolos.”.
Agora que fizemos uma viagem juntos e aprendemos sobre nossa Bíblia, as
Escrituras Sagradas, descobrimos (ou relembramos) a existência de livros adotados
apenas pelos católicos romanos e outros ainda espúrios. Nossos horizontes foram
ampliados para melhor podermos exploramos a riqueza da Bíblia para a salvação de
todos os homens. Heresias e literatura perniciosa podem e devem ser abominadas
quando confrontadas com as Escrituras. A regra de fé e prática do cristão agora pode ser
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firmemente defendida e arvorada sem dúvida alguma por cada cristão que venha a conhecer
mais e mais.
Deus o abençoe na Paz do Senhor.
Capítulo
3
Professor da Bíblia
Muitas pessoas sejam elas cristãs evangélicas ou não possuem um desejo
profundo de estudar a Bíblia na Versão que sua instituição adote. Mas nem todas as
instituições possuem “Professores da Bíblia” qualificados e focados no ensino da Palavra
de Deus.
Os sacerdotes e ministros em sua maioria possuem uma formação teológica se não
de Bacharel – mas a possuem tendo uma base com que possam administrar e dirigir suas
igrejas sob sua responsabilidade. Temos a formação teológica livre nos níveis de: Bacharel;
Médio e Básico em Teologia. Mas o Clérigo deveria possuir a consciência de que seus
assistentes se assim nós podemos chamar as pessoas que atuam nessa área – a Educação
Religiosa ou também chamada Educação Cristã – necessitam de uma capacitação adequada
mínima para o desempenho de seu magistério cristão.
A arte de ensinar a Bíblia não é apenas para os professores da escola dominical, ela
atinge o discipulado, os estudos bíblicos, as células, os cultos de ensino ou ensinamento; ou
ainda doutrina como queiram.
Não podemos como responsáveis qualificados por nossas graduações deixar os
professores que fazem esse árduo trabalho sem um preparo adequado. Para fornecer uma
noção básica aos nossos professores que podem muitas vezes estar enfrentando dificuldades
ou até inocentemente servindo de empecilho para a boa atuação pastoral.
O ensino é algo necessário diz a Bíblia e deve-se dedicar ao mesmo aqueles que
vocacionados ao mesmo: “(Romanos 12:7) - ... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”.
Para bem cumprir essa determinação “DEDICAÇÃO” deve o “Professor da Bíblia”
ser preparado para o ensino da Bíblia e sua constante aplicação ao mesmo.
Com a finalidade da preparação de nossos “Professores da Bíblia” e a dificuldade
encontrada por alguns que não possuem condição de fazer um curso de teologia ou um
curso bíblico e ainda não possuir uma noção de pedagogia e didática.
Para suprir essa lacuna é que elaboramos esse método como parte integrante de um
projeto de Evangelização.
O ensino é uma ferramenta essencial para um evangelismo de potencial.
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Ai então surgiu o “Método Prático de Professor de Bíblia” desenvolvido por nós.
Vejamos algumas definições antes:
PEDAGOGIA
Segundo o Dicionário da Enciclopédia Encarta 2001 - “1.Teoria e Ciência da
educação e do ensino.2.Conjunto de Doutrinas princípios e métodos de educação e
instrução que tendem a um objetivo prático.”.
DIDÁTICA
Segundo a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, pg 1899: “DIDÁTICA s.f.
1.Arte de ensinar; o procedimento pelo qual o mundo da experiência e da cultura é
transmitido pelo educador ao educando, nas escolas ou em obras especializadas. – 2.
Conjunto de teorias e técnicas relativas à transmissão do conhecimento.”.
MÉTODO PRÁTICO DO PROFESSOR DE BIBLIA
Vamos a partir deste momento propriamente dito, entrar em nosso método que
como o intitulamos é “prático”. Devendo cumprir seus objetivos para o qual foi projetado e
destinado.
Sendo o preparo dos professores que ensinaram a Bíblia mesmo que não tenham
uma noção de métodos e técnicas de ensino e desenvoltura para o seu desempenho.
CONHECENDO COMO ENSINAR
Uma das partes da estrutura eclesiástica que muitas vezes é negligenciada por
muitos é a “ESCOLA BÍBLICA”.
A Escola Bíblica é necessária para a vida saudável da igreja onde tem como sua
atividade o estudo da Bíblia direcionado para o crescimento e fortalecimento da igreja
local.
Porque elaborar um curso para leigos?
Você pode estar se perguntando: leigos, o que é isso?
É de comer?
De certo que não.
Pois bem, quem são os chamados leigos?
Agora já está soando melhor.
Vamos então por partes:
Leigos - que segundo o Minidicionário da Língua Portuguesa, pg 422: “adj. 1.Que
não é clérigo; laico. 2.Estranho ou alheio a um assunto. 3. V. secular.”; já o Dicionário de
Antônimos e Sinônimos, pg 241: “1.laical. 2. ignorante.”; já segundo o Dicionário
Teológico, pg 201: “ Laicato – [Do gr. Laos, povo] Originalmente esta palavra significava
todo o povo de Deus. Com o tempo, passou a designar os obreiros cristão que não são
formalmente ordenados para o ministério da palavra. Nos avivamentos, o laicato sempre
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teve destacada atuação. Haja vista o que aconteceu no Pais de Gales. Num de seus sermões,
Charles Spurgeon louva os trabalhadores leigos por sua dedicação incomum à
Seara do Mestre.”.
E Clérigos – que segundo o Minidicionário da Lingua Portuguesa, pg 158: “sm.
Aquele que recebeu as ordens sacras.”; já o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, pg 92:
“Padre, sacerdote.”.
Leigos: Os LEIGOS são todos aqueles que não são clérigos.
Você entendeu.
Já sei, vai disser que sim.
Errado você continua sem entender.
Os leigos são como se chama os cristãos “crentes” que quer sejam membros de
banco ou obreiros não foram ordenados, quer dizer consagrados ao pastorado ou `a pastor,
ou seja ungido como Ministros do Evangelho.
Conforme a denominação é empregado um termo: ordenação, consagração, unção
de ministro ou de pastor.
O “ministro” também pode ser consagrado diretamente para sua posição sacerdotal
como foram os filhos de Arão (Êxodo 28.1). Podem ser ordenados como Ministros sendo
chamados Reverendo; podem ser ordenados como Ministros sendo chamados de Pastor;
podem ser consagrados como Pastor sendo ministro.
Clérigos: Os CLÉRIGOS são: como são chamados os obreiros consagrados para o
pastorado, para diferencia-los dos leigos.
Cada denominação religiosa possui sua hierarquia eclesiástica distinta em duas
divisões Clérigos “sacerdotes” e os Leigos obreiros voluntários e membros subordinados
aos Clérigos dentro de suas estruturas.
ALVO DO NOSSO MÉTODO DE ENSINO
Nosso método de ensino é voltado para leigos, sendo composto de 6 tópicos: 1-
Versões de consulta 2- Estrutura da Escola Bíblica 3-Aluno da Escola Bíblica 4-Professor
da Escola Bíblica 5-Superintendente da Escola Bíblica 6-Arrecadação da Escola Bíblica.
Passaremos agora a dar início ao nosso estudo pela nossa primeira lição e as demais
seqüencialmente, espero que você seja ricamente abençoado e Deus possa usá-lo para mais
em sua obra.
Deus o abençoe.
(o método aqui ensinado fornece ferramentas para todo tipo básico de unidade de
ensino em que sempre precisará de uma pessoa capacitada no ensino cristão).
PRIMEIRO TÓPICO: 1.Versões de consulta
De inicio vamos adotar um sistema de confrontação para nosso estudo e
desenvolvimento de nossa pesquisa.
Veja:
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Quando vai se ter a formação de um ponto de vista em relação a certo assunto deve-
se ter como base de consulta mais de um autor que fale sobre aquele tema, expondo sua
ótica, isto é, sua mania de enxergar e compreender o tema em questão.
Suponhamos que vamos estudar um tema como HISTÓRIA DO BRASIL o
professor diz no inicio do ano escolar qual o seu sistema de ensino e o material didático que
ele vai adotar. Mas não é como o professor quer, ele não tem a liberdade de ensinar como
ele realmente gostaria o governo determina um cronograma a ser seguido por ele para dar
as aulas.
Mas mesmo tendo determinações a cumprir o professor tem um compromisso maior
que é ensinar mais do que o tema proposto, mas ensinar ao aluno a desenvolver seu próprio
estudo, desenvolver seu conhecimento, por isso o professor usa mais que o autor
determinado e quando não o faz, o professor indica outros autores para que o aluno
desenvolva trabalhos de pesquisa para realmente poder aprender.
Um único pensamento torna o conhecimento aprendido muito limitado,
principalmente quando se tem a idéia de verdade absoluta.
O Pastor, é um ministro. E quando ele está ministrando um estudo ou um curso, está
desenvolvendo um tema que será aprendido pelos seus alunos. Então, deve proporcionar
uma boa quantidade de informações para seus alunos que serão membros da igreja ou
obreiros leigos possam ter após o aprendizado o material didático para consulta e reflexão.
O nosso estudo é objetivando a preparação de professores de Bíblia para darem aula
na escola Bíblica.
A Escola Bíblica pode ser:
Escola Bíblica Teológica,
Escola Bíblica Dominical,
Escola Bíblica de Férias,
Núcleos de Estudo da Bíblia,
Grupos Familiares...
Poderíamos ter colocado nessa lista básica os nossos cultos de ensinamento ou de
doutrina; mas não o fizemos por seres intitulados cultos e nos cultos normalmente o maior
tempo é dedicado a adoração – louvor e oração.
Existe necessidade em toda igreja de uma estrutura de ensino e esta precisa de
professores que terão com material didático mestre a Bíblia. Portanto faz-se necessário o
preparo destas pessoas.
Passarei agora a listar as versões que recomendo ao professor de Bíblia, o seu uso
na preparação de suas aulas temáticas da Escola Bíblica ou um Estudo Bíblico.
VERSÕES DE CONSULTA:
Bíblia Sagrada - Almeida, Revista e Corrigida - SBB. (de uso protestante
pentecostal).
Bíblia Sagrada - Almeida, Revista e Atualizada - SBB. (de uso protestante
tradicional).
Bíblia Sagrada - Novo Mundo - TVT. (de uso testemunhas de Jeová).
Bíblia Sagrada – De Jerusalém – EP. (de estudo católico).
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VERSÃO DE USO:
Bíblia Sagrada - NVI – Nova Versão Internacional (evangélica).
“Sua Bíblia de uso deve ser aquela indicada pelo sacerdote responsável pela igreja
onde você congregue. Indicamos a Nova Versão Internacional pela sua linguagem atual e
erudita sendo sua tradução feita integralmente no ano 2000”
VERSÔES DE ESTUDO:
Pentecostal, Plenitude e Temas em Concordância –NVI.
(não selecionei uma única versão pela característica peculiar das três no que diz
respeito a realidade de um Jesus ressuscitado que em seu nome os milagres continuam
operando na igreja).
Cada uma das versões apresenta peculiaridades e variações de termos.
Alguns teólogos consideram algumas heréticas contendo erros absurdos em suas
traduções.
Mas não podemos negar que elas estão ai em circulação e podemos nos deparar com
elas a qualquer momento.
Que resposta daremos a uma pessoa que bate a nossa porta querendo ensinar a
Bíblia usando uma versão dessa qualidade?
Percebe agora como é complicado?
Qual é melhor.
Aprender sobre as diferentes versões ou sair com a afirmação que não é de Deus.
Dica nº1: Adquira no mínimo três versões para a preparação de suas aulas.
Dica nº2: A edição capa dura é a mais barata.
Dica nº3: Adquira um dicionário.
Dica nº4: Tire suas dúvidas com seu Pastor, que deve ser um Pastor formado em
Teologia.
PORQUE A NVI:
Você pode estar se perguntando:
Porque o Pastor optou pela versão “NVI” como uma versão de uso e não por uma
amada Almeida corrigida ou atualizada?
Ou ainda uma Ave-Maria tanto comum no meio Católico?
Vejamos:
Nossa amada versão Almeida com que tanto tempo estamos acostumado a lê-la,
estuda-la foi traduzida por Almeida até o Livro de Ezequiel e pelo pastor Jacobus op den
Akker, de Batávia em 1753( segundo Introdução Bíblica, pg 252).
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E a Ave-Maria é uma versão portuguesa da tradução francesa feita pelos monges
belgas, tendo sua primeira impressão em 1957.
(Segundo http://www.avemaria.com.br/ hotsite/biblia-50anos/historia/: “...Porém, na
década de 1950, um caminho missionário se abria. Gestava-se uma mudança de
mentalidade que culminou no Concílio Vaticano II, realizado em Roma, no período de
1962 a 1965. Toda a Igreja já vinha refletindo sobre uma mudança na prática da fé. O
Concílio, então, referendou uma nova postura diante da visão tradicional que predominava:
agora, as ações pastorais deveriam aproximar fé e sociedade, tendo atenção especial para os
aspectos sociais e econômicos. “Tratava-se, na verdade, de pôr em contato o mundo
moderno com as energias vivificadoras e perenes do Evangelho” (João XXIII, Convocação
do Concílio Vaticano II). E a Editora Ave-Maria, dentro desse contexto de renovação e
mudança, percebeu que os católicos do Brasil precisavam de uma obra acessível, tanto na
linguagem quanto no preço, e publicou sua primeira Bíblia, antes mesmo da realização do
Concílio. Assim, a semente da Bíblia Ave-Maria foi plantada em 1957, dois anos antes do
lançamento da primeira edição. Um conhecido orientador de cursos sobre Sagradas
Escrituras, frei João José Pedreira de Castro, diretor do Centro Bíblico Católico de São
Paulo e vice-diretor da Liga dos Estudos Bíblicos (LEB), soube da intenção da Editora
Ave-Maria e se propôs a levar o projeto adiante junto com a equipe editorial da Ave-Maria.
A tradução para o português foi feita a partir do texto francês dos monges de Maredsous –
religiosos que vivem em um mosteiro beneditino fundado no século XIX, na Bélgica –,
tendo sempre como referência os originais hebraico, aramaico e grego. Naquele tempo, a
maioria das Bíblias era traduzida da Vulgata latina. A apresentação ao público brasileiro de
uma nova tradução da Bíblia, feita sobre os textos originais, em um só volume e a preço
reduzido, foi um sucesso. Os primeiros 25 mil exemplares se esgotaram em pouco mais de
um mês. Isso há 50 anos!”).
Já a NVI questionada por alguns foi traduzida por uma comissão constituída de
especialistas em grego, hebraico, aramaico e português, coordenada pelo Rev. Luiz Sayão
(segundo Introdução Bíblica, pg 252). Segundo a A NVI em seu prefácio “Aliou-se a
erudição apresentada pela Comissão da NVI, além da diversidade teológica e regional ( de
várias partes do Brasil), o que há de mais elevado em pesquisas teológicas e lingüísticas
disponíveis atualmente em hebraico, alemão, inglês, holandês, espanhol, italiano, francês, e
português. Dezenas de comentários, dicionários, obras de consulta e modernos programas
de informática foram consultado durante o projeto.”. No final do Prefácio pela Comissão de
tradução data Fevereiro de 2001. Na versão Almeida normalmente encontramos as
referências no rodapé, no centro ou numa das laterais da página. Na NVI encontramos notas
de crítica textual, dicionário bíblico e plano de leitura.
SEGUNDO TÓPICO: 2.Estrutura da Escola Bíblica
Como toda instituição de ensino, para cumprir bem com suas atribuições, deve ter
uma boa estrutura para atingir totalmente seus objetivos para com seus alunos.
A sua estrutura é formada de um Superintendente e os Professores.
Você pode estar se perguntando onde se encontram a figura do Pastor e dos
obreiros, no contexto da estrutura de uma Escola Bíblica?
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O ministério pastoral não deve exercer influência no ensino da escola bíblica e em
suas atribuições. A ordem organizacional da Escola Bíblica segue de baixo para cima
começando sua origem da necessidade dos membros da igreja local em crescerem no
conhecimento da Palavra de Deus progressivamente após entrarem para a família de Jesus.
Primeiramente os “Alunos”:
Que são a razão de se criar e organizar uma escola Bíblica.
Crentes e não crentes.
Obreiros leigos e membros de banco.
Todos os que se interessarem em freqüentar suas aulas podem fazê-lo como
visitante e depois após uma freqüência determinada (3 a 5) pode ser perguntado se este
deseja se matricular na escola; ai então vem sua matrícula como um aluno.
Em uma escola comum no final de um curso o aluno recebe um Certificado ou um
Diploma. Já na escola bíblica é diferente, você estuda, estuda, durante toda a sua vida
sempre aprendendo mais de Jesus não tendo um diploma. Pois sua fonte é inesgotável.
Então porque uma capacitação para dar aulas?
Em segundo temos os “Professores”:
Que são os professores da escola bíblica e como tais tem uma missão nobre ajudar
seus alunos a crescerem no conhecimento de Jesus.
Para ser um professor de uma escola bíblica é preciso ser um professor de Bíblia.
Para esse fim criamos o Nosso Método - para que os professores de nossa igreja
local sejam preparados para cumprir seu ministério na escola bíblica.
O professor da escola bíblica deve possuir um documento que comprove seus
conhecimentos bíblicos como: certificado ou diploma; de Bíblia ou Teologia; de seminário
ou de faculdade; básico, médio ou bacharel, ou outro semelhante a estes. Caso não possua
documentação comprobatória dos conhecimentos o Pastor local deve se responsabilizar
pela bagagem do professor.
Em terceiro; temos o “Superintendente”:
Que é o responsável por administrar a escola bíblica.
Controla a freqüência dos alunos e visitantes, a arrecadação e coordena os
professores.
O superintendente deve ser capaz de solucionar as dúvidas dos professores e as
demais questões da escola.Devendo ser melhor qualificado que seus subordinados.
(Em um dos outros sistemas de ensino mencionados o professor deverá ser
preparado como na E.B., também terá pessoas para ensinar a Bíblia, e terá um responsável
pela organização)
TERCEIRO TÓPICO: 3.Aluno da Escola Bíblica
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O “aluno da escola bíblica”.
Deve ser tratado melhor do que se trata os alunos seculares.
O tratamento é muito mais do que a questão de modos e educação.
Devemos ter em mente quem é o nosso aluno.
Se for um visitante por ser não crente.
Se for aluno matriculado pode estar se firmando na igreja através da escola bíblica
desejando ser um crente.Tudo deve ser levado em conta.
A família do aluno, a casa do aluno, o seu jeito de ser.
O aluno deve aprender como estudar a Bíblia, sentir o desejo de alimentar-se da
Bíblia e ser mudado pelo Espírito Santo.
Pode ser ima criança ou um idoso.
Pode ser uma pessoa com outra posição teológica.
E seu estado nutricional, sua saúde física e mental.
Todos esses tipos de alunos podem fazer parte de uma classe de E.B.
(Podemos perceber que nos outros organismos de ensino bíblico o perfil do aluno
pode ser o mesmo que na E.B.)
QUARTO TÓPICO: 4.Professor da Escola Bíblica
O “professor da escola bíblica”. Tem a honrosa missão de ensinar os seus alunos no
conhecimento das Escrituras Sagradas.
Para atingir plenamente seus objetivos com êxitos, o professor deve ser uma pessoa
preparada no conhecimento bíblico.
Deve ter uma boa didática para atingir plenamente seus objetivos.
Já vimos a PEDAGOGIA e a DIDÁTICA, agora vamos ver o ensino.
ENSINO
(Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg 553: “Palavra-Chave ensinar, yarah;
Strong 03384: Instruir, dirigir, ensinar; apontar, atirar, visar, arremessar, lançar em linha
reta. O significado primitivo de yarah é “atirar em linha reta”, ou “direcionar o fluxo” de
alguma coisa. Daí um termo derivado de yarah seja yoreh, “chuva”. Moreh é outro termo
derivado, e significa “professor”, alguém que lança e arremessa suas instruções em linha
reta, alguém que aponta a verdade. O termo bíblico mais importante que deriva de yoreh é
Torah, que se refere à Lei. Embora Torah seja freqüentemente traduzida por “Lei”, o seu
significado é “instrução, ensino”. A Lei de Moisés é, na verdade, a instrução que Moisés
recebeu de Deus para dar a Israel.”. Segundo a Enciclopédia Encarta, 2001: “ Ensino,
apresentação sistemática de fatos, idéias, habilidades e técnicas a estudantes. Em alguns
povos da antiguidade o ensino era realizado pelos sacerdotes. Os antigos gregos e romanos
davam grande valor à educação das crianças e os mais poderosos mantinham, entre seus
servidores, professores que não raro eram escravos vindos de povos dominados. Na Idade
Média a Igreja assumiu a responsabilidade do ensino, levado a cabo nos mosteiros e em
centros de aprendizagem e que evoluíram gradativamente até se transformarem em grandes
universidades. Nos séculos XVII e XVIII houve renovado interesse pela educação infantil e
cresceu o conhecimento dos métodos de ensino. João Batista de la Salle e Johann Pestalozzi
fundaram escolas-modelo e contribuíram com novas teorias e métodos.”.
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Na Bíblia Sagra encontramos os seguintes textos sobre ensino: “(Deuteronômio
6:7) – E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te e levantando-te. (II Crônicas 17:9) - E ensinaram em Judá, levando
consigo o livro da lei do SENHOR; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o
povo. (Salmos 32:8) - Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei
com os meus olhos. (Salmos 51:13) - Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos,
e os pecadores a ti se converterão. (Mateus 5:19) - Qualquer, pois, que violar um destes
mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no
reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos
céus. (Marcos 6:2) - E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos,
ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta
que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? (João 14:26) – Mas
aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Atos 1:1) - Fiz o
primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar, (Atos
5:42) - E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a
Jesus Cristo. (Atos 11:26) - E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e
ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados
cristãos. (Romanos 12:7) - Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação
ao ensino; (I Timóteo 3:2) - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma
mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; (I Timóteo 4:13) -
Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. (II Timóteo 2:2) - E o que de mim, entre
muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também
ensinarem os outros. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e
proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”.
Pois bem desenvolveremos agora alguns sub-tópicos para essa finalidade: a- método
de ensino b- objeto do ensino c- objetivo do ensino.
O desenvolvimento desses sub-tópicos formará a orientação do professor de Bíblia
que ministrará as aulas da Escola Bíblica da Igreja Local.
a-Método de ensino: quando falo em método de ensino estou-me referindo a técnica
que o professor vai empregar para transmitir o conhecimento das Escrituras aos seus
alunos. Existem vários métodos, mas nem todos são aplicáveis com praticidade, por isso
orientarei um modelo padrão que pelo desenvolvimento do professor após concluído nosso
estudo poderá modificá-lo como necessário para atingir seus objetivos.
1º REVISTA:
A aula quando for dada com a utilização de uma revista apropriada seguirá os temas
propostos pela revista, que serão desenvolvidos e explicados aos alunos. Seguida a
explicação os alunos terão um tempo para serem ouvidos e em seqüência será feita uma
conclusão para tirar as dúvidas. Caso não seja adotado o uso da revista a lição deverá ser
preparada pelo professor dando maior trabalho e responsabilidade.
2ºTEMÁTICA:
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A aula quando for desenvolvida pelo professor o tema deve ser direcionado pelo
corpo de professores e superintendente da escola bíblica no período de férias. Proposto o
tema das aulas o professor deverá direcionar seu raciocínio objetivando atingir seu objetivo.
Para isso o professor deverá escolher um texto bíblico base: que será a fonte de seus
comentários sobre o tema proposto. Com o texto base deverá ser escolhido as reverencias
bíblicas: que deveram seguir o raciocínio do professor servindo de confirmação para cada
comentário feito por ele. Juntando: TEMA - UM TEXTO BÍBLICO BASE – AS
REFERÊNCIAS BÍBLICAS, o professor desenvolverá o raciocínio sobre o tema de sua
aula. “SEMPRE COM A INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO” é claro. Assim terá
preparado já sua aula. Depois de ler e comentar com os alunos a tema preparado, o
professor deixará um tempo para que sejam feitas perguntas sobre o tema em seguida o
professor fará a conclusão. A arrecadação das ofertas será feita durante a aula a critério do
professor que enviará ao superintendente juntamente com a lista de chamada e a ficha dos
novos matriculados.
3º TEXTUAL:
A aula quando for desenvolvida a partir de um texto da Escritura Sagrada é
chamada de textual. Ë voltado o comentário exclusivamente ao texto e não ao tema. Não
deve se ater a um versículo isolado e sim ao contexto que pode abranger até um fato
histórico, cultural ou religioso particular da passagem estudada.
CERTIFICADO
No final do ano os alunos que possuírem freqüência mínima de 80% receberam um
CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO do ano.
QUINTO TÓPICO: 5.Superintendente da Escola Bíblica
O “superintendente da escola bíblica”. – Vejamos o que diz o Reverendo Odayr
Olvetti em Aprimorando a Escola Dominical, pg 37: Funções. B.1 – Superintendente – É
importante o papel do Superintendente. Não lhe cabe fazer tudo, na Escola Dominical.
Deve, porém, estar bem informado do que se passa na Escola Dominical – nas classes, nos
departamentos, na secretaria. Deve ser capaz de distribuir atribuições e serviços, como bom
líder, em vez de enbaraçar tudo.”.
O superintendente é aquele que preside a escola bíblica e coordena os professores; e
demais áreas da escola..
PRESIDE: presidir a escola bíblica não é mandar nos professores e sim ter o
comando e a responsabilidade sobre o que está sendo ensinado e sobre todos que ali
ensinam e estudam.
Dentro desta responsabilidade destacamos a arrecadação de ofertas da escola, a
matrícula de novo alunos, a freqüência dos alunos atuais, o aumento dos visitantes.
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Literatura estudos-teologicos

  • 1. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 2. EEESSSTTTUUUDDDOOOSSS TTTEEEOOOLLLÓÓÓGGGIIICCCOOOSSS 01/06/2010 Reprodução com autorização do autor PASTOR MURILO MENDES MACIEL (autor) # # # # # # # # # # # # # # Apresentação Agradecimentos Introdução # # # # # # # # # # # # # # Indice Capítulo 1 – O Conhecimento de Deus Capítulo 2 – O Estudo do Cânon Capítulo 3 – Professor da Bíblia Capítulo 4 – A Arte de Fazer Discípulos Capítulo 5 – Noções de Demonologia Capítulo 6 – A Cruz Capítulo 7 – Os Gigantes Capítulo 8 – A Feitiçaria Conclusão Bibliografia Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 3. Apresentação Estamos em 2010 e o ensino secular já não é o de qualidade como o de outrora. O ensino religioso também não é amplo, mas restrito ao grupo cristão ao qual esta direcionado. A cultura teológica esta passando a ser um privilégio de poucos como sempre o foi no passado. O Espírito Santo urge em meio a necessidade das almas desejosas de receber um ensino de qualidade a respeito do Deus Vivo, este chamado de “TEOLOGIA”. Com este propósito santo é que estamos dando seqüência em nossa produção teológica – 1.ºCrônicas de Um Evangelista, 1998; 2.ºPáginas de Virtude, 1999; e agora 3.ºEstudos Teológicos, 2010. Estamos em Estudos Teológicos repartindo o conhecimento sobre vários temas da teologia de maneira que o amado leitor possa ter uma noção correta do que é uma obra teológica comprometida com a salvação das almas. Boa Leitura e que Deus o abençoe. (o autor) Agradecimentos Agradeço a Deus, pela capacitação sobrenatural e inspiradora que antecedeu a minha formação teológica como Bacharel Livre. Agradeço a Jesus que preservou a minha vida e me conduziu pelo caminho santo. Agradeço ao Espírito Santo que me inspirou nesta cruzada pela distribuição de uma teologia ao alcance de todos. Agradeço a minha experiência como professor de Discipulado, Escola Bíblica Dominical e Escola Bíblica de Férias. Agradeço ainda a Prof. Luci Silveira de Aragão Diretora Presidente da Faculdade de Teologia Filadélfia – FATEFI. Agradeço ao Dr. Jorge Leibe S. Pereira Presidente da Ordem Federal de Teólogos do Brasil – OTIB FEDERAL a qual me credencia como Teólogo – Bacharel em Teologia. Agradeço a você Leitor amigo, que é uma alma que amo mesmo sem conhecê-la. (o autor) Introdução Querido, Estou feliz de maneira tal que não consigo descrever com palavras apropriadas, mas é algo realmente indescritível. Principio mais uma obra teológica sendo que esta voltada propriamente ao ensino do leitor amigo. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 4. Um ensino de maneira a repartir o conhecimento a respeito das coisas de Deus. O Conhecimento de Deus não é para poucos como acreditam muitos, mas sim é para todos. A cultura teológica e a erudição sim são para poucos; mas o conhecimento de Deus, ou seja “a teologia” deve ser produzida também de maneira popular para que possa tornar Deus conhecido e suas obras manifestas. Aqui apresentamos alguns estudos já publicados no site teologiaclub.com, estes moldados na forma de capítulos – contendo palavras e até versos em grego, hebraico, latim. A teologia passa a estar ao seu alcance a partir de agora. DEUS o abençoe. Amém. Amém. Murilo Mendes Maciel Capítulo 1 O Conhecimento de Deus Muitos falam a respeito da TEOLOGIA ou DE TEOLOGIA, mas na grande maioria das vezes é algo que aparentemente não se pode atingir. Ao pensarmos sobre o tema, a primeira lembrança que vem em nossa mente é um cenário medieval como no filme “O nome da Rosa” ou “Lutero”. Disputas doutrinárias na cúpula da igreja romana da idade média, exploração da miséria humana nas cidades e as pouco populares indulgências. A literatura religiosa e profana trancafiadas a sete chaves em mosteiros e abadias. Monges copistas preservando os escritos sagrados em letras unciais. Todas essas imagens passam em nossa mente como se fosse a exibição de uma película cinematográfica. Mas afinal de contas o que realmente vem a ser TEOLOGIA? Pois bem! A TEOLOGIA nem sempre é uma coisa dos clérigos, padres ou pastores. Vejamos então: A palavra TEOLOGIA vem do grego Theologia e é formada da junção de duas palavras – Theo, que quer dizer: aquilo que é divino, divindade, deuses, deus, Deus. E logia, que quer dizer: estudo, ciência, conhecimento. Então, o que nós temos? Theo = TEO e Logia = LOGIA - TEO+LOGIA = TEOLOGIA. Deus + conhecimento = “O CONHECIMENTO DE DEUS”. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 5. Pois bem! Vamos seguir em frente. O conhecimento de Deus no começo não era de Deus, mas sim, de deus ou dos deuses, ou ainda melhor, o conhecimento sobre as divindades. No primeiro Livro da Bíblia chamado Gênesis encontramos a história de Moisés, o filho da filha de Faraó (Hebreus 11:24). O Faraó era o rei do Egito. Sabemos pela história antiga que o Faraó era considerado como um deus, uma divindade egípcia e Moisés foi adotado pela princesa egípcia “Termutis” (Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº80; “Como o berço flutuasse ao sabor das águas, Termutis, filha do rei, que passava pela margem do rio, tendo-o visto, disse a alguns dos seus companheiros, que fossem a nado, buscá-lo.”) que lhe deu o nome em homenagem ao deus Tot, chamando o pequeno rebento salvo de “Thutmosés” (Nota da Bíblia de Jerusalém, página nº107: “[...]a filha do Faraó não falava hebraico. De fato, esse nome é egípcio. É conhecido na forma abreviada, mosés, ou na forma completa, por ex., Thutmosés: “o deus Tot nasceu”. – A história de Moisés tirado das águas foi comparada com as lendas sobre a infância de alguns personagens célebres, de modo especial Sargon de Agadê, rei da Mesopotâmia no III milênio: sua mãe o havia depositado no rio em um cesto de junco.), o nosso tirado das águas. Olhando sob a ótica dos fatos bíblicos, que também são históricos, abrangendo até a cultura e a religião dos povos, vemos que o nome de Moisés pode ser melhor compreendido como – “salvo pelo deus Tot”. Pois bem! Moisés, para os Egípcios era uma dádiva, um presente de seu deus Tot, que graciosamente tinha ofertado à filha do Faraó. A Educação de Moisés foi uma preparação para ser herdeiro do Faraó, isso implicava em muito mais do ser simplesmente rei, nesse caso implicava em ser uma divindade. Os sacerdotes ministravam às divindades egípcias que eram uma boa parte representadas, metade animal – metade homem. O povo comum não tinha acesso ao conhecimento, que era sempre relacionado com o divino. Os sacerdotes eram separados para servir as divindades e portanto ao Faraó. A sabedoria egípcia era uma prerrogativa dos sacerdotes e as quais compreendiam: a Matemática, a Medicina, a Astrologia, a Teologia, entre outras. Como Moisés teve uma educação voltada para ser uma divindade, ele foi instruído em toda sabedoria do Egito existente na sua época (Atos do Apóstolos 7:22). A sabedoria ou “ciência” egípcia era ministrada pelos sacerdotes e para os sacerdotes do Egito. Moisés chegou a ser General do exército do Egito lutando contra os etíopes, como menciona o historiador José Ben Mattatias (Enciclopédia Microsoft Encarta 2001: “Flavio Josefo (37 ou 38 d.C.-c.101), historiador judeu, nascido em Jerusalém de linhagem real e sacerdotal. Seu nome original era José Bem Mattatias.”) conhecido como Josefo, em sua obra completa “História dos Hebreus” (Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº496: “Meu pai chamava-se Matatias, meu nome é Josefo, sou hebreu de nascimento, sacrificador em Jerusalém.”). Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 6. Pois bem! Moisés, como recebeu educação para ser divino, com toda certeza foi ensinado pelos sacerdotes egípcios e adquiriu conhecimento sobre os deuses do Egito. Então, Moisés, tinha o conhecimento dos deuses, isto é, ele tinha TEOLOGIA, mas não ainda a do Deus dos Hebreus. Moisés foi marcado com o conhecimento do Deus Hebreu quando no Monte Horebe, Deus falou com ele do meio da Sarça ardente, onde o fogo não a consumia. Ali Deus estava dando-se a conhecer a Moisés, revelando até o seu nome, Eu sou o que Sou (Êxodo 3:14). Assim Moisés; por um ato do Deus dos Hebreus, o Deus israelita chamado Eu Sou, em hebraico representado pelo tetragrama YHWH, significando “Yahweh ou Jeová” (Stanley M. Horton - Teologia Sistemática, página nº804: “Yahweh (Jeová). O nome pessoal de Deus em hebraico, formado com as consoantes THWH, também escrito como JHVH. Ao colocarem as vogais no título hebraico “Senhor”, com as quatro consoantes (depois do século VIII a.C.), os judeus se lembravam de pronunciar a palavra resultante como “Senhor”, ao invés de pronunciar o nome pessoal de Deus. Assim, as vogais colocadas com JHVH formavam “JeHoVaH”, e produziram uma palavra resultante de um nome pessoal e um título.”); passou a ter uma TEOLOGIA de Yahweh. Os hebreus ou judeus como são chamados hoje em dia, nos tempos bíblicos dos profetas, também tinham o conhecimento do seu deus, o único Deus como dizia o Decálogo dado a Moisés no Monte de Sinai (Êxodo 20:3). Além de um conhecimento sobrenatural e da Lei de Moisés, os judeus também tinham os profetas e seus discípulos ou para sermos mais claros, os alunos dos profetas hebreus que eram chamados de “Filhos dos Profetas” como aqueles que seguiram o profeta Elias de longe (2Reis 2:7). O profeta era aquele que transmitia o recado de Deus para o povo, caracterizado pela frase: “ASSIM DIZ O SENHOR” (Isaías 37:6). De uma maneira sobrenatural o profeta consultava a Deus e transmitia o recado individual ou ao público alvo. Isso demonstra para nós que os profetas e por conseqüência os filhos dos profetas tinham o conhecimento de Deus, isto é eles tinham TEOLOGIA. Nos tempos do rei Artaxerxes, o Escriba Esdras, recebeu uma carta real para ensinar a Lei do deus dos judeus, o deus dos céus (Esdras 7:25). Esdras aplicou o seu coração em aprender a Lei do deus dos céus, para transmitir esse conhecimento divino aos judeus que tinham voltado do exílio. O Escriba Esdras adquiriu o conhecimento de Deus para ensinar o povo apoiado por uma ordem real, isto é, ele tinha TEOLOGIA. No período interbíblico, conhecido como idade das trevas, que compreende o intervalo entre os dois testamentos da Bíblia Evangélica, deu-se a Revolta dos Macabeus. Onde encontramos o pai de Judas Macabeu, o Sacrificador “Matatias” (Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº288: “Havia naquele mesmo tempo uma aldeia da Judéia, chamada Modim, um Sacrificador da descendência de Joaribe, nascido em Jerusalém, que se chamava Matatias, filho de João, filho de Simão, filho de Asmoneu.”) levantando a bandeira a favor da Lei de Deus e a santidade do Templo do Yahweh. Esse zelo levou os Macabeus a guerra onde os judeus ficaram independentes por um curto período de tempo. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 7. O zelo do Sacrificador (Obs: Sacrificador é o mesmo que Sacerdote) Matatias em que resultou a independência judaica naquele período, o “Período Macabeu” (J. Sidlow Baxter - Examinai as Escrituras, página nº18: “O Período Macabeu (165-63 a.C.) O movimento de revolta e resistência foi provocado pelos próprios excessos de Antíoco. Ele iniciou-se com um sacerdote idoso, Matatias, e desnevolveu-se com seu filho Judas, conhecido subseqüentemente como Judas Macabeu, nome derivado do termo hebraico para martelo.[...] Matatias e seu bando vieram a constituir um exército. Eles atacavam cidade após cidade, matando os judeus traidores, derrubando os altares idólatras e restaurando a verdadeira religião.”.), demonstra para nós o seu conhecimento de Deus e a sua preocupação com que o povo tivesse o mesmo, isto também é TEOLOGIA. Pois bem! Macabeus, é o nome de um Livro Apócrifo que não faz para te da Bíblia Evangélica, mas é canônico para os romanistas, pois faz parte da Bíblia Católica. Macabeus pode ser dividido em 2 ou 4 livros e é de grande valor histórico para podermos ter uma compreensão do que passou o povo judaico antes de depararmos com um ambiente diferente do Velho Testamento e não termos um idéia de por que no Novo Testamento os judeus já tinham hábitos religiosos diferentes do Velho testamento. Já no Novo Testamento encontramos a figura de Gamaliel, doutor da Lei e mestre de Saulo de Tarso (Atos dos Apóstolos 22:3). Fariseu, membro do Sinédrio, Gamaliel era respeitado entre os demais especialista da lei judaica. Gamaliel tinha o conhecimento de Deus, tanto que o próprio Apostolo Paulo foi seu discípulo, recebendo seus ensinos, isto é TEOLOGIA. Já na igreja de Cristo, o último dos Apóstolos mencionado na Bíblia, foi um Teólogo completo. Paulo, que antes se chamava Saulo, foi a semelhança de Moisés, preparado para a boa obra. Fariseu, discípulo de Gamaliel, zeloso da Lei de Moises, esteve presente no martírio de Estevão (Atos dos Apóstolos 7:58 ). Após ter seu encontro pessoal com Cristo sobrenaturalmente, Paulo teve uma conversão total. De perseguidor passou a ser perseguido. Seus conhecimentos ao invés de prisões e morte começaram a ganhar almas e produzir frutos. Suas cartas são testemunhas de sua Teologia, o Apóstolo Pedro ou o “grande e poderoso Pedro” como diz, o Historiador Euzébio de Cesaréia (Eusébio de Cesaréia - História Eclesiástica, página nº62: “Logo depois, sob o reinado de Cláudio, pela benigna e graciosa providência de Deus, o grande e poderoso Pedro que, por sua coragem era o líder de todos os outros, foi conduzido a Roma, como que contra essa peste da humanidade.”), atestou o reconhecimento dos Escritos Paulinos como sendo Escrituras Sagradas (2Pedro 3:15-16). O Apostolo Paulo fez missão e fundou igrejas, instituiu pastores, como Timóteo (1Timóteo 1:18), isto também é TEOLOGIA. Pois bem! A Teologia do Apostolo Paulo já é uma Teologia Cristã. A Teologia de Pedro, ou porque não dizermos como o Bispo Eusébio de Cesaréia, o Grande Pedro. No seu discurso ou sermão demonstrou um profundo conhecimento das Escrituras e do Deus Vivo onde grande número de almas aceitaram a Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 8. Cristo. “(Atos 2:16) - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,”. Tomou a frente dos demais no concílio de Jerusalém mostrado sua autoridade e convicção no meio dos demais servos de Cristo. “(Atos 15:7) - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.”. Foi a Roma perseguindo o herege Simão, o Mago (Segundo a História Eclesiástica, pg nº61,62). Deixou para nós duas Epístolas que levam seu nome Primeira e Segunda Pedro. Foi martirizado pelo evangelho de Cristo recusando-se a ser crucificado da mesma forma que o mestre, sendo assim crucificado de cabeça para baixo segundo a tradição. O Evangelista, Felipe também demonstra para nós o seu conhecimento de Deus quando pelo Espírito Santo acha-se junto ao carro do Eunuco e explica as Escrituras. “(Atos 8:34) - E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?”. Os Anjos com toda certa possuem um conhecimento de Deus pois foram criados por Ele como seu Exército celestial. “(Gênesis 2:1) - ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.”. O próprio Satanás, mesmo sendo inimigo de Deus, demonstra que mesmo se rebelando continuou em contato com Deus: quando afligiu a Jó e tentou a Jesus Cristo. “(Jó1:7) - Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.”. “(Mateus 4:10) - Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”. Os demônios, os quais originalmente foram criados bons e fiéis como anjos de Deus, rebelaram-se tornando-se demônios ou divindades. Como seres espirituais habitavam os céus e estavam com Deus juntamente com os demais anjos. Sendo arremessados para Terra com o Dragão. “(Apocalipse 12:9) - E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”. Eles conhecem a Deus e estremecem, como quando a Legião falou para Jesus que este vinha atormenta-la. “(Mateus 8:29) - E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”. A Teologia como conhecimento é uma ciência e possui um Livro Sagrado para dar o conhecimento de Deus aos homens. Cada crença possui seu livro sagrado como por exemplo: Os judeus tem a TORÁ; Os muçulmanos tem o ALCORÃO; Os Espíritas tem o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Já os cristãos, quer sejam Católicos quer sejam Evangélicos tem como Livro Sagrado a BÍBLIA. A Teologia Cristã é então o conhecimento do Deus Cristão, tendo como base fundamental de estudo a Bíblia Sagrada. Podemos dividir o conhecimento de Deus, ou seja a TEOLOGIA, em alguns tópicos básicos para que facilite melhor seu estudo e compreensão: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica, Teologia Histórica e Teologia Prática. (Dicionário Teológico, pg nº14,15) A Teologia Sistemática, também é conhecida como Dogmática Cristã. É a apresentação sistemática a respeito das coisas divinas. Organização lógica e ordenada das verdades alusivas a Deus e ao seu relacionamento com o homem, num sistema doutrina, cultural e historicamente coeso e harmônico com as escrituras do Antigo e do Novo Testamento. A Teologia Sistemática é conhecida como Dogmática. (Segundo o Pr. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 9. Claudionor Corrêa de Andrade no seu Dicionário Teológico, pg nº247). Na teologia sistemática encontramos então os Estudos Doutrinários, ou seja as “LOGIAS” a serem aprendidas, ou seja cada estudo específico a respeito do Deus Cristão. Dentre as suas áreas de estudo estão: BIBLIOLOGIA (estudo da Bíblia), ANGELOLOGIA (estudo dos anjos), DEMONOLOGIA (estudo dos demônios), TEOLOGIA (estudo do Deus Cristão), CRISTOLOGIA (estudo de Cristo), PNEUMATOLOGIA (estudo do Espírito Santo), ANTROPOLOGIA (estudo do homem), HARMATIOLOGIA (estudo do pecado), SOTERIOLOGIA (estudo da salvação), ECLESIOLOGIA (estudo da igreja), HERESIOLOGIA (estudo das heresias), ESCATOLOGIA (estudo das ultimas coisas). A Teologia Bíblica é a apresentação das verdades divinais como se encontram na Bíblia, seu objetivo é: descobrir o que realmente disseram os profetas, os apóstolos e o Cristo. A Teologia Bíblica é em número de duas; sendo: A Teologia do Antigo Testamento e a Teologia do Novo Testamento. (Dicionário Teológico, pg nº15). A Teologia Histórica é a apresentação cronológica das verdades bíblicas, visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua influência sobre as duas comunidades: Israel e a Igreja. A Teologia Histórica visa comparar os diversos credos, artigos de fé e dogmáticas da Igreja Cristã para aferir suas diferenças, buscando sempre sua harmonia com a Palavra de Deus (Dicionário Teológico, pg nº15). A Teologia Histórica como o próprio nome a sugere também é aquela que busca profundamente na história universal a atuação de Deus e a confirmação dos relatos narrados pela Bíblia Sagrada. A arqueologia é de grande ajuda para uma comprovação do fato histórico e detalhes em alguns casos. A Teologia Prática é aplicação dos conhecimentos teológicos adquiridos pelo teólogo durante suas investigações teológicas. É a parte da Teologia que tem por objetivo induzir o cristão a aplicar, em sua vida diária os princípios Bíblicos. Como auxiliares da teologia prática encontramos a Homilética e a Teologia Pastoral. (Dicionário Teológico, pg nº15). As chamadas Virtudes Teologais são em número de três, sendo: 1)FÉ; 2)ESPERANÇA; 3)AMOR ou CARIDADE. (I Corintios 13:13) - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e não se vêem. “(Hebreus 11:1) - ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.”. A esperança é a esperança de salvação pela ressurreição de Cristo Jesus.“(I Pedro 1:3) - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,”. O amor é o amor sobrenatural de Deus que deu a vida de seu próprio filho em nosso lugar na cruz do calvário.“(I João 4:16) - E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.”. O conhecimento de Deus também tem sua forma adotada pelos pagãos ou seja os não Cristão que adoram aos demônios ou divindades nos campos e bosques, muitas vezes defendendo a natureza em virtude de suas lendas. Os Celtas possuíam os Druidas como seus mestres e as bruxas como suas sacerdotisas. Os Gregos possuíam seus oráculos. Os Budistas possuem seus monges, mestres e discípulos. Os adoradores de alguma divindade que se cultue nos bosques, campos ou florestas é que levam o nome de pagãos. Por isso paganismo, pois a igreja organizada atravessou séculos adorando em Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 10. templos em quanto os pagãos na natureza. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº232: “PAGANISMO – [Do lat. Paganismus] Sistema religioso que desconhece a supremacia de Deus, aceitando como real a existência e a interferência de outros deuses nos negócios humanos. O paganismo é a incredulidade sistematizada nos cantos de Homero, Hesíodo e Vergílio entre outros poetas.”. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg nº436,437: “PAGÂO, Bárbaro, gentílico. Esta palavra dá idéia de que o Evangelho lançou raízes, primeiramente, nas cidades, cujos habitantes se fizeram cristãos, ao passo que os habitantes se fizeram cristãos, ao passo que os habitantes das aldeias continuaram a ser idólatras. A palavra pagão vem do latim paganus, que pertence a uma aldeia, homem rústico; passou a designar aqueles que não adoram o Deus da Bíblia, principalmente se são idólatras. É tradução da palavra hebraica Goy, em grego Ethnos, cada uma das quais designa nação ou povo, e se encontra somente no Antigo Testamento, quando se refere ao caráter das nações gentílicas, falando das suas abominações, 2Rs 16.3; Ez 23.30, das suas corrupções, Ed 6.21; da sua ignorância e de sua oposição à verdadeira crença, bárbaros perseguidores do povo de Deus, expostos à justa indignação divina, Sl 79.1,6,10; Jr 10.25; Lm 1.3, 10; Ez 34.28, 29; 36.6,7,15.”. Uma divindade destinada ao bem e a proteção é sempre presente juntamente com seu representante independente da religião e do nome a mesma receba pelos seus adoradores. Livros sagrados, rituais místicos, música, alimentação, oferendas são manifestação presentes em um meio que não Cristão, Judeu ou Muçulmano. Se rituais, música e oferendas são oferecidos a uma ou mais divindades pelos cristãos chamadas de demônios além de adorarem aos demônios podem a um deus que para eles corresponda segundo sua óptica ao nosso Deus. Como já vimos a origem do termo teologia, o qual veio do paganismo pela diversidades das divindades a serem estudadas; podemos afirmar que pena óptica opositora dos pagãos eles também possuem a sua teologia ou seja, o conhecimento de Deus. O conhecimento de Deus não se dá apenas pelas cerimônias e oferendas, pelos rituais e registros sagrados das diversas religiões existentes sobre o nosso globo. Esse conhecimento teológico também pode ser sobrenatural de uma maneira que vai além da compreensão humana. Praticamente todas as religiões em sua forma de ser possuem um conhecimento sobrenatural de suas ou sua divindade. Uns o possuem através de uma leitura sacra meditativa e rezas e orações como é o caso dos cristão romanistas. Os Protestantes já suprimiram as rezas. Os Pentecostais vão além na intensidade de suas orações passando ao nível sobrenatural falando na língua dos anjos. “(I Corintios 13:1) - AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”. Os pagãos através de seus rituais místicos, encantamentos e magia praticados por feiticeiros, médiuns, pais-de-santo, bruxas, magos, com sua adoração ecológica e o resgate da mitologia da floresta – ninfas, fadas, duendes, gnomos, etc. Também desencadeiam fenômenos sobrenaturais que para os cristãos são atuações demoníacas, mas para eles são uma manifestação de seus deuses e demonstração sobrenatural de seu poder. A Bíblia faz menção a respeito de Simão, o mago e até o Bispo Eusébio o menciona na História Eclesiástica (História Eclesiástica, pg º60,61) “(Atos 8:9) - E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;”. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 11. O sincretismo religioso observado desde a colonização do Brasil pelos africanos aqui trazidos como escravos para substituir aos índios capturados pelos colonizados que não obtiveram resultado esperado. Então escravizados não deixam de adorar suas divindades mesmo em propriedade portuguesa. Misturaram seus ritos africanos com os indígenas brasileiros somando ainda ao catolicismo romano da época. Nessa mistura também podemos ver seus agentes em conhecimento com a divindade. O conhecimento de Deus na Igreja Cristã não é coisa de agora, ou uma matéria de discussão modista. Ele começa quando o Senhor Jesus Cristo iniciou seu ministério terreno chamando 12 (doze) dentre os seus discípulos os nomeando “apóstolos”. “(Lucas 6:13) - E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:”. Segundo o Dicionário VINE, pg nº407: APOSTOLO - “1.apóstolos é, literalmente, “enviado” (formado de apo, “de”, e stellõ, “enviar”). “A palavra é usada acerca do Senhor Jesus para descrever Sua relação com Deus (Hb 3.1; veja Jo17.3). Os doze discípulos escolhidos pelo Senhor para treinamento especial foram chamados assim (Lc 613; 9.10). Paulo, embora tivesse visto o Senhor Jesus (1Co 9.1; 15.8), não tinha ‘acompanhado’ os Doze ‘todo o tempo’ do Seu ministério terrestre e, conseqüentemente, não era elegível para um lugar entre eles, de acordo com a descrição de Pedro sobre as qualificações necessárias (At 1.22, ARA). Paulo foi comissionado diretamente pelo próprio Senhor, depois de Sua ascenção, para levar o Evangelho aos gentios. “A palavra também tem uma referencia mais ampla. Em At 14.4,14, é usado para se referir a Barnabé como também a Paulo; em Rm 16.7, a Andrônico e Júnias.”. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº48: APÓSTOLO – “[Do gr. apóstolos, enviado] Este vocábulo pode ser encontrado 79 vezes no Novo testamento. Literalmente, significa: enviado. A princípio, era considerado apóstolo somente aquele que pertencia ao grupo dos doze. Mais tarde, com o desenvolvimento da Igreja, vemos Paulo defender, diante dos gálatas, sua autoridade apostólica. Em suas cartas, ele assim identifica-se: “Paulo, apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo.” Além de Paulo, outros obreiros foram considerados como tais. E, hoje, temos apóstolos? Sendo um dom ministerial, segundo lemos em Efésios 4:8, podemos afirmar com segurança que os apóstolos jamais estiveram ausentes da Igreja. Embora não mais recebam o titulo, continuam a realizar o mesmo trabalho daqueles campeões que espalharam, de Jerusalém, a mensagem do Cristo. Como não considerar apóstolo a Willian Carey, ou a Daniel Berg e Gunnar Vingren? Missionário, ou apóstolos, estes heróis de Deus continuam ativos na expansão do Reino.”. Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg nº1190: “apóstolos; Strong 652:Um mensageiro especial, delegado, alguém comissionado para uma tarefa ou papel especial, alguém que é enviado com uma mensagem. No NT, a palavra denota tanto os doze discípulos originais quanto os líderes proeminentes além do Doze. Marvin Vincent registra três características de um apóstolo: 1)alguém que teve um encontro visível com o Cristo ressuscitado; 2)alguém que funda igrejas; 3)alguém que ministra com sinais, prodígios e milagres.”. Os apóstolos comissionados por Cristo espalharam o evangelho do Senhor com poder e autoridade confirmando o Espírito Santo a palavra por eles proclamada. Demonstraram conhecer a Palavra de Deus integralmente como o Grande Pedro em seu discurso após o pentecostes. “(Atos 2:37) - E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?”. A igreja enquanto instituição despontava após a subida de Cristo aos céus, Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 12. sob a liderança de Pedro como vemos no Concilio de Jerusalém. “(Atos 15:7) - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.”. Com a cristianização do Império Romano pelo Imperador Constantino, passamos a ter uma igreja estruturada nos moldes do que cria e defendia o Imperador Romano, ou seja, no seu modelo particular de cristianismo. Para os Bispos da época foi presente de grego como o cavalo de tróia e passou a nortear os rumos da igreja católica apostólica romana. Na História Eclesiástica de Eusébio, pg nº372,373 encontramos o relato de cartas do imperador romano que presenteiam a igreja com recursos financeiros, templos, adoração do Deus Cristão. Após o titulo Pontífice Maximo que era o título imperial, Constantino criou o Sumo Pontífice, o nosso “Papa”; pois juntamente com o seu sacerdócio pagão acresceu o sacerdócio cristão. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº240: “PONTIFEX MAXIMUS – Loc. Lat.: Pontífice Maximo. Assim era designado o principal sacerdote da Roma pagã. Hodiernamente, tal título é atribuído ao papa.”. Na idade média nó vemos o desenvolvimento da teologia escolástica tendo como seu expoente “Tomás de Aquino”. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº139: ESCOLÁSTICA – “[Do lat. schola, escola] Teologia ministrada nas escolas da Idade Média entre os séculos 11 e 14. Tendo como fundamento a filosofia aristotélica, procurava mostrar a validade das verdades cristãs através da lógica. O auge da Escolástica deu-se entre os séculos 12 e 13, quando foram publicadas as grandes sumas teológicas. No escolasticismo, todas as aulas eram ministradas de acordo com os manuais. Eis os maiores pensadores da Escolástica: Alberto Magno, Duns Scott e Tomás de Aquino.”. Temos também na reforma protestante as Institutas da Religião Cristã de Calvino, publicadas na Suíça em 1536. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº191: “INSTITUTAS DA RELIGIÃO CRISTÃ – [Do lat. instituta plural de institutum, instituição] Fudamentos da religião cristã escritos por João Calvino, e que vieram a se constituir no padrão de fé e prática da Igreja Reformada. Acerca das Institutas, escreveria J.I. Packer: “A obra realmente é uma exposição profunda e extremamente devocional dos três R no evangelho – Ruína, Redenção e Regeneração, todas vistas de modo teocêntrico”. As institutas foram publicadas na cidade suíça de Basiléia, em 1536.”. No Movimento Pentecostal vemos o desenvolvimento teológico voltado para a Escola Bíblica Dominical e as Doutrinas de Fé (Teologia Sistemática, pg nº22-40). Hoje a teologia brasileira está em desenvolvimento e a teologia pentecostal está acompanhando. A erudição teológica demonstrada pelos ministros da palavra em seus sermões tem chegado em alguns casos a ser incompatível com o público alvo em suas igrejas. O que um público com formação de nível fundamental, quando muito médio pode aproveitar de citações de termos em grego ou latim pelo pregador? Quando a cultura geral é pobre de mais tendo o habito da leitura longe da realidade social. É necessária a instrução e preparo teológico em nível avançado, comumente chamado de Bacharel ou Superior; dos sacerdotes protestantes sendo pentecostais ou não. Uma formação Básica é interessante para auxiliares e leigos para que possam ajudar aos clérigos realmente formados para o exercício ministerial. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 13. Uma formação Bacharel é necessária ao clérigo, pois este estará a frente da igreja representando-a na sociedade além de ter conhecimento de Deus suficiente para saber a linguagem correta a ser empregada para seu público. Vemos que a igreja sempre possuiu o conhecimento de Deus, do Deus Cristão. Mas esse conhecimento não pode ser exclusividade de seus clérigos nem dos leigos com formação básica; mas deve ir muito além. Deve alcançar os não cristãos e traze-los para o caminho de Deus, cumprindo assim o fazei discípulos ordenado por Cristo. Após essa viagem que fizemos pelo conhecimento de Deus sua definição, sua organização, estruturação e objetivos podemos concluir que foi percorrido um pequeno caminho na organização da teologia enquanto ciência, se confrontada com as demais ciências existentes. Podemos tomar uma posição construtiva de reengenharia teológica para aperfeiçoa-la tornado as escolas teológicas verdadeiras agências evangelizadoras. Um teólogo deve mais do que possuir conhecimento de Deus, deve saber transmiti-lo da maneira correta ao seu público alvo de maneira a alcança-lo. Um teólogo deve desenvolver seus estudos teológicos documentando suas investigações a respeito de Deus tornando-as disponíveis ao público comum para consulta. Oremos para que a visão teológica de nossos dias seja no sentido de formação, ordenação, nomeação, evangelização e missão. Deus o abençoe na Paz do Senhor. Capítulo 2 O Estudo do Cânon Os escritos que compõe o nosso Cânon Sagrado são a mensagem original de Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus para todas as pessoas. A Bíblia afirma nas palavras de Paulo à Timóteo que toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, redargüir, corrigir, instruir em justiça para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra “(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, pg 1882: “A palavra “inspirada” (em grego theopneustos ) provém Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 14. de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa “RESPIRAR”. Sendo assim, “Inspirado” significa “respirado por Deus”. Toda a Escritura é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus.” - quando não distorcida por pregadores sem de conhecimento teológico que atribuindo uma unção especial de Deus manipulam a Bíblia a seu bel prazer. Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg 1077: “PALAVRA-CHAVE Escrituras, graphe; Strong 1124: Comparar com “gráfico”, “biografia”, “autógrafo”. Um documento, algo escrito, escrito sagrado, as Escrituras. Graphe aponta para o autor divino com a idéia de que é escrito permanece para sempre identificado como a voz viva de Deus. Enquanto alguns eruditos restringem graphe aos escribas do AT, 2Pe 3.16 inclui as escritos NT.”. O Cânon Sagrado em seus manuscritos re-copiados, não contem erro. Segundo Introdução Bíblica, página nº172,: “As variantes do Novo testamento são muito mais abundantes do que as do Antigo, em vista do maior número de manuscritos e das numerosas cópias não-oficiais que foram feitas, de caráter particular.[...]Pode-se ver isso comparando-se o número aproximado de 30.000 variantes, segundo cálculo de John Mill, em 1707, às quase 150.000 computadas por F.H.A. Scrivener em 1874 e às mais de 200.000 recalculadas em nossos dias.”. A margem de erro da tradução é tão pequena que, isso equivale a algo próximo de 0. Uma variante não significa um erro. Sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível a Palavra de Deus. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos “(II Pedro 1:20) - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. (II Pedro 1:21) - Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” Os escritores do Antigo Testamento estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de Deus “(Deuteronômio 18:18) - Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. (II Samuel 23:2) - O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.” Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “ ASSIM DIZ O SENHOR”. “(I Reis 20:13) - E eis que um profeta se chegou a Acabe rei de Israel, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Viste toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o SENHOR.”. Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes “(Mateus 5:18) - Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”. Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro. Ele falou ainda da revelação divina ainda futura, da parte do Espírito Santo através dos Apóstolos “(João 16:13) - Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo Jesus “(Mateus 4:4) - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (I Pedro 2:2) - Desejai Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 15. afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” As Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade do Cânon Sagrado. Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem da Sagrada Escritura “(Deuteronômio 13:3) - Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.”. As Bíblia, é nosso Cânon Sagrado, e deve ser recebida, crida, e obedecida como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e aa piedade “(II Timóteo 3:15) - E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 74: “CÂNON – [Do heb. Kannesh, vara de medir; do gr. Kanón e do lat. Cânon, com o mesmo significado do termo hebraico] Padrão, regra de procedimento, critério, norma. A Bíblia, como o nosso sagrado cânon, arvora-se como a única regra de fé e conduta daqueles que a têm como a infalível Palavra dce Deus. Em termos mais técnicos, podemos definir assim o cânon sagrado: Coleção de livros reconhecidos pela Igreja Cristã como divinamente inspirados por Deus.”. Na igreja a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça. “(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”. Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade “(I Corintios 2:12) - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” Ninguém tem autoridade para acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura “(Apocalipse 22:19) - E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” É a coletânea de Escrituras que compõe o nosso Cânon Sagrado chamada de Bíblia, pois a palavra Bíblia vem do grego bilia que significa “livros” ou uma coleção de livros, ou, ainda uma enciclopédia. Bíblia é a forma diminutiva de byblos, que significa “papiro” devido a origem desse material que era exportado do porto fenício de Bíblos. Segundo a Enciclopédia Encarta, 2001: “Biblos, antiga cidade fenícia, situada no mar Mediterrâneo, perto da atual Beirute, no Líbano. É uma das mais antigas cidades habitadas do mundo, com vestígios de civilização que datam, aproximadamente, de 5000 a.C. Foi a principal cidade da Fenícia e importante porto de mar durante o século II a.C.”; “Biblioteca, coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta. Nela incluem-se os móveis e recintos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 16. destinados à guarda do acervo. A palavra biblioteca origina-se do latim que, por sua vez, deriva do termo grego biblos, que significa livros.”. O nosso Cânon é integrante das revelações de Deus as quais são: a revelação natural, a revelação em Cristo, a revelação do Espírito Santo e a revelação Bíblica. A revelação natural é aquela operada pela natureza manifestando as obras das potentes mãos de Deus, é Deus revelando-se ao homem por meio da sua criação “(Salmos 19:1) - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.”. É neste tipo de revelação que Deus opera na história. A revelação em Cristo é operada quando a alma é convertida das trevas para a maravilhosa luz. É quando Jesus revela-se ao homem como o Cristo Ressurreto como com Saulo de Tarso no caminho de Damasco (Atos 9:3) - E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. (Atos 9:4) - E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? (Atos 9:5) - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. A revelação do Espírito Santo é aquela operada pelo Espírito de Deus quando este em mistério nos renova espiritualmente. È quando o Espírito Santo batiza aos filhos de Deus com seu poder (Atos 2:1) - Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança; (Atos 2:2) - Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; (Atos 2:3) - fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença.(Atos 2:4) - Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. (Atos 2:5) - Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, (Atos 2:6) - Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. (Atos 2:7) - Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. (Atos 2:8) - De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. - É quando os demônios são expulsos em nome de Jesus, os enfermos são curados em nome de Jesus e aos pobres é anunciado o evangelho (Mateus 11:5) - Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. (Marcos 16:17) - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; (Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. A revelação Bíblica é aquela contida na Bíblia Sagrada, a que contém o nosso Cânon Sagrado. Deus e seu plano glorioso de salvação para toda a humanidade revela-se a nós perfeita e completamente por meio de suas Escrituras, divinamente inspiradas. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. A palavra “Cânon” é de origem Hebraica kanesh, significando vara de medir, no Grego kanón e no Latim cânon, é o nome dado a regra empregada na classificação dos livros sagrados. É o padrão, regra de procedimentos, critério, norma. Segundo o Dicionário Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 17. da Bíblia, pg 101: “O sentido desta palavra tem aplicação vária, como vamos ver(1) é o nome de uma peça de madeira, ou de outro material, de que usam os pedreiros, os carpinteiros e outros artistas, para alinhar ou nivelar a sua obra; (2) em sentido figurado, é tudo que serve para regular ou determinar outras cousas, especialmente livros clássicos: é um padrão modelo ou regra, Gl 6.16; Fp 3.16; (3) tipo da doutrina cristã, o ortodoxo em oposição ao heterodoxo (4) as Escrituras Sagradas, consideradas como regra de Fé e prática. A palavra Cânon é de origem grega. Empregou-se, a princípio, nesta última acepção, pelos primeiros doutores da Igreja, mas a idéia é mais remota. Para que um livro tivesse lugar entre os outros livros da Bíblia, precisava ser canônico; outro livro, sem os requisitos necessários para tal fim, chamava-se não canônico.”. O Cânon Sagrado é compreendido pela Coleção de Livros reconhecidos pela Igreja Cristã como divinamente inspirados por Deus. Os Livros Inspirados são denominados de “Cânon”. O Cânon do Antigo Testamento é compreendido pela Coleção de obras que dão nome ao Antigo Testamento, é compreendido pela Coleção de obras que dão nome ao Antigo Testamento, reconhecidas formal e expressamente pela comunidade judaica e pela igreja Cristã como divinamente inspiradas por Deus. O Cânon do Antigo Testamento é composto por Trinta e Nove livros do Antigo Testamento, subdivididos em: Cinco Livros da Lei – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 56: “Estes livros são, por vezes, chamados de Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés. Os judeus chamam-nos de “Torá”, que significa “Lei”. Doze Livros Históricos – Josué, Juízes, Rute, 1.ºSamuel, 2.ºSamuel, 1.ºReis, 2.ºReis, 1.ºCrônicas, 2.ºCrônicas, Esdras, Neemias e Éster: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 57,58: “Os doze livros que se seguem cobrem cerca de 1100 anos. Vão desde a entrada na terra prometida, sob a direção de Josué, até ao retorno e posse parcial da terra, após o exílio na Babilônia. Nesse grupo encontramos as empolgantes narrativas acerca dos juízes como Gideão e Sansão; de reis como Saul, Davi, Salomão e muitos outros. De modo real, eles mostram o cumprimento da profecia de Deus a Israel, em Deuteronômio 28: se eles o obedecessem, seriam abençoados, mas, se desobedecessem, seriam amaldiçoados. Como vemos claramente nos livros históricos, as épocas de bênção em Israel seguiram a sua obediência a Deus, e os períodos de sofrimento e infelicidade vinham logo depois dos anos de desobediência.”. Cinco Livros Poéticos – Jó, Salmos, Provérbios Eclesiastes e Cantares: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 58: “Alguns estudiosos da Bíblia chamam este grupo de “Livros Poéticos”, por serem escritos, em grande parte, sob forma poética, principalmente os Salmos e Provérbios.”. Cinco Livros dos Profetas Maiores – Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 59: “Os quatro homens que escreveram os livros agrupados sob a designação de “Profetas Maiores” forma os mais notáveis profetas de toda a história de Israel.”. Doze Livros dos Profetas Menores – Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias: da Lei – Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 59: “Os doze profetas menores foram homens que Deus levantou em momentos críticos da história de Israel, para chamar o povo de volta ao Senhor. São chamados de “menores” porque seus livros são menos extensos.”. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 18. O Cânon do Novo Testamento, é compreendido pela Coleção de obras que dão nome ao Novo Testamento, reconhecidas formal e expressamente pela igreja Cristã como divinamente inspiradas por Deus. O Cânon do Novo Testamento é composto por Vinte e Sete livros do Novo Testamento, subdivididos em: Quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 61: “O Novo Testamento inicia-se com as quatro narrativas da vida de Cristo, chamadas os Evangelhos. Tudo que quisermos saber sobre a vida de Jesus Cristo só será encontrado nestes quatro livros. Não foi encontrado nenhum outro registro da vida do Senhor Jesus. Por esta razão é de suma importância que os leiamos várias vezes.[...] Lendo três capítulos por dia, terminaremos a leitura dos quatro evangelhos em um mês (o que seria um bom exercício de leitura para os primeiros seis meses do quarto ano de leitura).”. Um Livro Histórico (História da Igreja) – Atos: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 61: “Os vinte e oito capítulos do livro de Atos contêm o único registro autêntico do fenomenal avanço do cristianismo, após a ascensão de Cristo. É chamado Atos dos Apóstolos, mas poderia muito bem ser denominado “Atos do Espírito Santo”, pois a mão do Espírito de Deus está presente por todo o livro, de forma vital. Foi escrito por Lucas, um médico grego, e revela uma meticulosidade acadêmica. Há tantos nomes geográficos citados nele, que muitos céticos se dispuseram a provar que tal relato era falso, visitando estes lugares, mas acabaram vencidos por sua meticulosa exatidão.”. Catorze Epístolas Eclesiásticas (Epístolas Paulinas) – Romanos, I Corintios, II Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colosensses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “O maior grupo de livros do Novo Testamento é o das treze epístolas paulinas. Cada uma delas foi escrita para uma determinada pessoa ou igreja, com um objetivo definido.”. Sete Epístolas Universais (Cartas Gerais) - Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João, Judas: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “As cartas gerais são assim chamadas porque foram escritas individualmente, para atender a um problema específico, ou dirigidas a algum grupo não alcançado por Paulo. Elas abordam certa áreas de verdades gerais que são muito importantes para o povo de Deus em todas as épocas.”. Um Livro Profético - Apocalipse: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “O último livro da biblioteca de Deus é, apropriadamente, a maior profecia da Bíblia – o Apocalipse. É a revelação do Senhor Jesus durante três estágios da História: (1) a era da Igreja; (2) a vinda da grande tribulação, que culmina com a segunda vinda de Cristo; (3) a nova ordem de coisas, que consistirá em mil anos de domínio do Reino de Cristo, e a substituição desta terra por uma melhor e eterna, que pé identificada como “novos céus e nova terra”. Este livro por muitos considerado como o mais interessante da Bíblia, é reconhecidamente o de mais difícil interpretação.”. Os textos originais de nosso Cânon Sagrado foram escritos em hebraico, aramaico e grego. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg 87: “O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, exceto algumas passagens, em aramaico; e o Novo Testamento foi escrito em grego.”. O que se dispõem hoje para consulta e tradução são pergaminhos re-copiados por copistas para preservar da destruição e deterioração os registros das sagradas escrituras. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 19. Segundo Introdução Bíblica, pg 159: “As cópias das Cópias (150-325). Quando o período apostólico estava chegando ao fim, as perseguições contra a igreja foram–se tornando cada vez mais generalizadas. Perseguições esporádicas culminaram em duas perseguições imperiais sob o comando dos imperadores Décio e Diocleciano. Os cristãos, além de terem de enfrentar intensa perseguição, sofrendo até mesmo a morte, freqüentemente viam suas Escrituras Sagradas confiscadas e destruídas. Em decorrência dessa destruição, havia o perigo de as Escrituras se perderem, ficando a igreja sem seu livro sagrado. Por isso, os cristãos costumavam fazer cópias de quaisquer manuscritos que possuíssem, com a maior rapidez possível. Visto que os escribas corriam o perigo de ser perseguidos, caso fossem apanhados, as Escrituras freqüentemente eram copiadas por “amadores”, e não por “profissionais”, i.e., pelos próprios membros da igreja. Numa situação como essa, era mais fácil os erros penetrarem no texto.”. Os manuscritos originais produzidos pelos autores humanos das escrituras são chamados autógrafos. Segundo a Teologia Sistemática, pg 784: “Autógrafos. Os manuscritos (escritos a mão) originais produzidos pelos autores humanos das Escrituras. Provavelmente, tanto circularam e tantas vezes foram copiados que se desfizeram. Não se tem notícia da existência de nenhum deles hoje em dia. Existem, porém, algumas cópias muito antigas.”. Esses registros que existem para consulta não são os autógrafos. Mas é o que se dispõem para consulta. Os materiais de consulta não são peças arqueológicas, mas sim, material de manuseio para transliteração. Como descobertas arqueológicas temos inteiro apenas o livro do profeta Isaías que compõe as descobertas do mar morto, Qumran, os demais registros são apenas fragmentos. Estes estão no Museu de Rockfeller, de Jerusalém, no Museu de Antiguidades, em Amam. Segundo Introdução Bíblica, pg 175: “O texto do Novo Testamento tem pureza superior a 99%. À luz do fato de haver mais de 5000 manuscritos gregos, cerca de 9000 versões e traduções, as evidências da integridade do Novo Testamento estão fora de questão.”. Sobre a tradução dos Setenta ou Septuaginta, encontramos registrado pelo historiador judeu Josef Bem Mattatias, que adotou o nome de Flavius Josefus, hoje conhecido como Flavio Josefo. Em sua obra intitulada, Antiguidades Judaicas no Livro Doze capítulo dois (os autores da antiguidade usavam Livro e Capítulo ao invés de Capítulo ou Capítulo e versículo) fala sobre Ptolomeu Filadelfo, rei do Egito, que manda vir setenta e dois homens da Judéia para traduzir em grego a lei dos judeus, para sua Biblioteca Real. A lei dos judeus, em sua maioria hebraico, foi então traduzida por eruditos judeus para o grego e a sua tradução foi para compor o acervo da biblioteca de Alexandria fundada por Ptolomeu I Soter e seu filho Ptolomeu II Filadelfo (308-246 a .C.) continuou a sua formação que projetada para comportar entre 200.000 a 500.000 volumes chegou a possuir mais de 700.000 volumes em suas dependências. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Septuaginta, denominação da antiga tradução grega do Antigo Testamento hebreu. O termo deriva da palavra latina septuaginta ("setenta", daí sua conhecida abreviatura LXX), que se refere aos 70 (talvez 72) tradutores que teriam sido nomeados pelo sumo sacerdote hebreu daquela época para traduzir a Bíblia hebraica para o grego, por ordens do rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo (séc. III a.C.).”. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Alexandria, Biblioteca de, antiga bilbioteca, que se acreditava reunir a maior coleção de livros do mundo antigo. Foi fundada por Ptolomeu I Sóter, rei do Egito, na cidade de Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 20. Alexandria. Os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais capazes de Alexandria na época. Zenódoto de Éfeso foi o bibliotecário inicial e o poeta Calímaco fez o primeiro catálogo geral dos livros. Seus bibliotecários mais notáveis foram Aristófanes de Bizâncio (c. 257-180 a.C.) e Aristarco da Samotrácia (c. 217-145 a.C.). Sob o reinado de Ptolomeu II, a biblioteca principal do Museu de Alexandria possuía cerca de 500.000 volumes, e a do templo de Serápis continha aproximadamente 43.000 volumes.”. Esta tradução é chamada de Septuaginta ou versão dos setenta, sendo a mais antiga tradução do antigo testamento em grego. As cópias traduzidas na antiguidade eram feitas em rolos de pergaminho, por isso encontramos no evangelho Jesus lendo o Profeta Isaías - (Lucas 4:17) - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: (Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração,(Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, -, em Atos o oficial etíope também lendo o Profeta Isaías – (Atos 8:28) - Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. - , isto é o Rolo do Pergaminho contendo o Livro do Profeta Isaías. Os historiadores que participaram da evolução do Cânon foram: Flávio Joséfo – (37-103 a . D.). Escritor e historiador judaico que registrou em suas obras importantes dados a respeito dos manuscritos das leis judaicas, de sua história, suas guerras. Segundo o Dicionário Teológico, pg 312: “Historiador judeu nascido em Jerusalém em 37 d.C., e morto em Roma em 110. Quando do levante judaico contra Roma, lutou a princípio ao lado de seus irmãos, mas logo a seguir passou para a colaborar com os romanos. Escreveu: Antiguidades Judaicas, Guerra dos Judeus e Contra Apião. Apesar da suspeição que pesa sobre as suas obras, sem elas pouco saberíamos acerca das lutas libertárias judaicas deste período.”. Orígenes – (185-254 a .D.). Teólogo e Filósofo, professor da escola catequética natural de Alexandria, escreveu obras celebres como Hexapla, tetrapla e Contra Celso. Foi mártir, sendo condenado como herege no quinto concílio ecumênico (553). Segundo o Dicionário Teológico, pg 329: “Principal teólogo grego, Orígenes (185-254) ensinava que os cristãos são livres para especular sobre todas as coisas, excetuando as doutrinas centrais da fé. Era dele a teoria segundo a qual, no final dos tempos, Deus acabará por restaurar todos os seres, inclusive o demônio. Três meses após a sua morte, foi considerado herético pela igreja. Eis suas principais obras: Contra Celso e De Principiis.”. Eusébio de Cesaréia – (263-340 a . D.). Bispo de Cesaréia e historiador eclesiástico, conhecido como pai das enciclopédias bíblicas. Também relaciona uma seleção sagrada, em sua obra História Eclesiástica. Segundo o Dicionário Teológico, pg 310: “Pai da História Eclesiástica, Eusébio (263-340) propôs-se a escrever acerca dos primórdios da Igreja Cristã até os seus dias. Se não fosse ele, jamais poderíamos saber o que aconteceu realmente nos séculos imediatos à Era Apostólica.”. Irineu - (125-202 a .D.). Irineiu, Bispo de Lyon, França, além de escrever a respeito da autenticidade dos Evangelhos, faz menção de Justino Mártir e Inácio tomando também testemunho. Também comenta a respeito de Esdras, o sacerdote, que nos tempos de Artaxerxes, rei dos persas, escreveu novamente os profetas e a Lei de Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 21. Moisés que já não existiam. Segundo o Dicionário Teológico, pg 317: “Um dos primeiros pais gregos da igreja., Irineu (130-200) foi bispo de Lion. É dele a chamada teoria da recapitulação segundo a qual Cristo assumiu a natureza humana e, através de sua obediência e submissão, possibilitou a restauração da descendência de Adão.”. Vejamos agora uma sugestão de como estudar o Cânon: “ESCOLHA UM LOCAL E HORÁRIO”, para que você tire o melhor proveito de seu momento de contato com a Palavra de Deus, escolha um lugar onde você possa meditar nas escrituras tranqüilamente em um horário onde as verdades de Deus sejam facilmente gravadas por você. “O HOMEM É AQUILO QUE LÊ”, esta máxima é uma realidade. O nosso cérebro absorve todas as informações que lhe fornecemos. Sejam elas: boas ou ruins. Então, aquele que Lê, Medita e Estuda a LEI DO SENHOR é governado pelo Espírito Santo, pois, escondeu a Lei do Senhor em seu coração para não pecar contra o Deus Vivo como recomenda a Palavra de Deus. “FAÇA UM PROPÓSITO COM DEUS”, se você fizer um propósito pessoal com o seu Deus, pois esta é a maneira que Deus deseja sua adoração, você conseguirá ser constante em sua leitura diária da Lei do Senhor. “TODA A SUA BÍBLIA”, para você tem que ser considerada como a Lei do Senhor, pois ela é quem alimentará sua alma com as palavras do seu Deus. “ANOTE SUA LEITURA E MEDITAÇÃO”, para que você acompanhe seu desempenho na Leitura e Meditação da palavra de Deus, incentivando seu progresso no conhecimento de Deus. “UTILIZE NO MINIMO DUAS VERSÕES”, para que você possa enriquecer seu conhecimento e receber de Deus pelo seu Espírito Santo um verdadeiro ensino a respeito de sua Palavra e suas Verdades, utilize sua Bíblia que já está acostumado (Revista e Corrigida, Atualizada ou Revisada por João Ferreira de Almeida) para sua leitura diária e meditação. Para referencial utilize além de sua Bíblia costumeira uma Bíblia que contenha os livros apócrifos (Bíblia de Jerusalém) para que você possa confronta-los com sua Bíblia. “TIRE SUAS DUVIDAS COM SEU PASTOR”, para que nenhuma duvida fique pendente em seu estudo da escritura, tire suas dúvidas tornando-as em soluções para rasgar o véu de seu entendimento. Os livros chamados Livros Apócrifos são aqueles que não são classificados entre os livros inspirados por Deus, ou seja, entre os livros reconhecidos pelas igrejas evangélicas como inspirados, os quais compõe o Cânon Sagrado. Segundo o Dicionário Teológico, pg 47: “ APÓCRIFO – [Do gr. apókripho, oculto, escondido] Livro que, embora reivindique autoridade divina, não foi reconhecido como inspirado por Deus quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. Para um livro ser incluído no cânon das Escrituras é necessário que as evidências internas e externas provem-lhe a procedência divina.”. Segundo Introdução Bíblica, pg 91: “Em suma: esses livros são aceitos pelos católicos romanos como canônicos e rejeitados por protestantes e judeus. Na realidade, os sentidos da palavra apocrypha refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significa “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, tomou o sentido de esotérico, ou algo que só os iniciados podem entender, não os de fora. Pela época de Ireneu e de Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 22. Jerônimo (século III ou IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não- canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como “pseudepígrafos”.”. Os livros apócrifos são chamados deuterocanônicos pelos romanistas, mesmo não sendo inspirados contem desde fatos históricos do povo judeu até estórias que pode tirar-se lições e advertências. Segundo a Bíblia TEB, pg 997: “Que são os livros deuterocanônicos? Sob o nome de Deuterocanônicos reúnem-se diversos livros de datas e gêneros diferentes e cuja pertença ao Cânon (i. é, à lista oficial) das Escrituras constituiu objeto de discussão no decorrer do tempo: Judite, Tobias, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria de Salomão, Sirácida (ou Eclesiástico), Baruc, a Carta (ou Epístola) de Jeremias (=Br 6), e passagens de Éster e de Daniel próprias da tradução grega. Estes escritos fazem parte do cânon estabelecido oficialmente pela Igreja católica desde o concílio de Trento. As Igrejas orientais (ortodoxas e não-calcedonianas) nunca tomaram posição explícita a seu respeito. Os reformadores do séc. XVI, sem considera-los canônicos, os incluíram como apêndice da Bíblia, julgando que eles poderiam alimentar a piedade dos cristãos, mas não fundamentar a fé. No protestantismo constituem uma categoria de livros chamados Apócrifos, categoria na qual se incluem ainda a Oração de Manasses, o 3.º Livro de Esdras (adaptação grega de Esdras e Neemias) e o 4.º Livro de Esdras (apocalipse de origem judaica). No catolicismo, o nome Deuterocanônicos, que lhes foi atribuído desde Sixto de Sena (séc. XVI), os aponta como os livros “admitidos no Cânon por último”, por oposição aos Protocanônicos, que foram admitidos desde o início.”. Dos livros apócrifos os livros de 1.º e 2.º Macabeus são onde encontramos as heróicas batalhas onde os Judeus conquistaram sua independência, ainda que por um pouco de tempo, e cumprimentos proféticos como livro histórico pode ser feita alusão de suas narrativas desde que não sejam contrárias a Bíblia Sagrada por nós utilizada. Segundo Examinai as Escrituras, pg 13: “Considerado externa e politicamente, o curso variado da pequena nação judaica na Palestina, simplesmente reflete a história dos diferentes impérios mundiais e outros grandes poderes que obtiveram sucessivamente o domínio da Palestina, com exceção de uma breve conjuntura, a saber, a revolta dos macabeus, quando durante um curto período houve de novo um governo independente.”. Os livros chamados Livros Proibidos são todos aqueles que não se enquadram entre os sagrados inspirados pelo Espírito Santo e os Apócrifos que não são de autoria duvidosa, ou ainda os livros históricos, teológicos e filosóficos empregados nos estudos das Escrituras. Exemplos: Evangelho de Paulo, Evangelho de Tomé, Evangelho de Maria, etc... Esses livros são também chamados de Apócrifos ou Espúrios. Segundo História Eclesiástica, pg104: “Entre os espúrios devem ser listados ambos os livros chamados Atos de Paulo e aquele chamado Pastor e o Apocalipse de Pedro. Além desses, os livros chamados a Epístola de Barnabé e as chamadas Instituições dos Apóstolos.”. Agora que fizemos uma viagem juntos e aprendemos sobre nossa Bíblia, as Escrituras Sagradas, descobrimos (ou relembramos) a existência de livros adotados apenas pelos católicos romanos e outros ainda espúrios. Nossos horizontes foram ampliados para melhor podermos exploramos a riqueza da Bíblia para a salvação de todos os homens. Heresias e literatura perniciosa podem e devem ser abominadas quando confrontadas com as Escrituras. A regra de fé e prática do cristão agora pode ser Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 23. firmemente defendida e arvorada sem dúvida alguma por cada cristão que venha a conhecer mais e mais. Deus o abençoe na Paz do Senhor. Capítulo 3 Professor da Bíblia Muitas pessoas sejam elas cristãs evangélicas ou não possuem um desejo profundo de estudar a Bíblia na Versão que sua instituição adote. Mas nem todas as instituições possuem “Professores da Bíblia” qualificados e focados no ensino da Palavra de Deus. Os sacerdotes e ministros em sua maioria possuem uma formação teológica se não de Bacharel – mas a possuem tendo uma base com que possam administrar e dirigir suas igrejas sob sua responsabilidade. Temos a formação teológica livre nos níveis de: Bacharel; Médio e Básico em Teologia. Mas o Clérigo deveria possuir a consciência de que seus assistentes se assim nós podemos chamar as pessoas que atuam nessa área – a Educação Religiosa ou também chamada Educação Cristã – necessitam de uma capacitação adequada mínima para o desempenho de seu magistério cristão. A arte de ensinar a Bíblia não é apenas para os professores da escola dominical, ela atinge o discipulado, os estudos bíblicos, as células, os cultos de ensino ou ensinamento; ou ainda doutrina como queiram. Não podemos como responsáveis qualificados por nossas graduações deixar os professores que fazem esse árduo trabalho sem um preparo adequado. Para fornecer uma noção básica aos nossos professores que podem muitas vezes estar enfrentando dificuldades ou até inocentemente servindo de empecilho para a boa atuação pastoral. O ensino é algo necessário diz a Bíblia e deve-se dedicar ao mesmo aqueles que vocacionados ao mesmo: “(Romanos 12:7) - ... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”. Para bem cumprir essa determinação “DEDICAÇÃO” deve o “Professor da Bíblia” ser preparado para o ensino da Bíblia e sua constante aplicação ao mesmo. Com a finalidade da preparação de nossos “Professores da Bíblia” e a dificuldade encontrada por alguns que não possuem condição de fazer um curso de teologia ou um curso bíblico e ainda não possuir uma noção de pedagogia e didática. Para suprir essa lacuna é que elaboramos esse método como parte integrante de um projeto de Evangelização. O ensino é uma ferramenta essencial para um evangelismo de potencial. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 24. Ai então surgiu o “Método Prático de Professor de Bíblia” desenvolvido por nós. Vejamos algumas definições antes: PEDAGOGIA Segundo o Dicionário da Enciclopédia Encarta 2001 - “1.Teoria e Ciência da educação e do ensino.2.Conjunto de Doutrinas princípios e métodos de educação e instrução que tendem a um objetivo prático.”. DIDÁTICA Segundo a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, pg 1899: “DIDÁTICA s.f. 1.Arte de ensinar; o procedimento pelo qual o mundo da experiência e da cultura é transmitido pelo educador ao educando, nas escolas ou em obras especializadas. – 2. Conjunto de teorias e técnicas relativas à transmissão do conhecimento.”. MÉTODO PRÁTICO DO PROFESSOR DE BIBLIA Vamos a partir deste momento propriamente dito, entrar em nosso método que como o intitulamos é “prático”. Devendo cumprir seus objetivos para o qual foi projetado e destinado. Sendo o preparo dos professores que ensinaram a Bíblia mesmo que não tenham uma noção de métodos e técnicas de ensino e desenvoltura para o seu desempenho. CONHECENDO COMO ENSINAR Uma das partes da estrutura eclesiástica que muitas vezes é negligenciada por muitos é a “ESCOLA BÍBLICA”. A Escola Bíblica é necessária para a vida saudável da igreja onde tem como sua atividade o estudo da Bíblia direcionado para o crescimento e fortalecimento da igreja local. Porque elaborar um curso para leigos? Você pode estar se perguntando: leigos, o que é isso? É de comer? De certo que não. Pois bem, quem são os chamados leigos? Agora já está soando melhor. Vamos então por partes: Leigos - que segundo o Minidicionário da Língua Portuguesa, pg 422: “adj. 1.Que não é clérigo; laico. 2.Estranho ou alheio a um assunto. 3. V. secular.”; já o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, pg 241: “1.laical. 2. ignorante.”; já segundo o Dicionário Teológico, pg 201: “ Laicato – [Do gr. Laos, povo] Originalmente esta palavra significava todo o povo de Deus. Com o tempo, passou a designar os obreiros cristão que não são formalmente ordenados para o ministério da palavra. Nos avivamentos, o laicato sempre Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 25. teve destacada atuação. Haja vista o que aconteceu no Pais de Gales. Num de seus sermões, Charles Spurgeon louva os trabalhadores leigos por sua dedicação incomum à Seara do Mestre.”. E Clérigos – que segundo o Minidicionário da Lingua Portuguesa, pg 158: “sm. Aquele que recebeu as ordens sacras.”; já o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, pg 92: “Padre, sacerdote.”. Leigos: Os LEIGOS são todos aqueles que não são clérigos. Você entendeu. Já sei, vai disser que sim. Errado você continua sem entender. Os leigos são como se chama os cristãos “crentes” que quer sejam membros de banco ou obreiros não foram ordenados, quer dizer consagrados ao pastorado ou `a pastor, ou seja ungido como Ministros do Evangelho. Conforme a denominação é empregado um termo: ordenação, consagração, unção de ministro ou de pastor. O “ministro” também pode ser consagrado diretamente para sua posição sacerdotal como foram os filhos de Arão (Êxodo 28.1). Podem ser ordenados como Ministros sendo chamados Reverendo; podem ser ordenados como Ministros sendo chamados de Pastor; podem ser consagrados como Pastor sendo ministro. Clérigos: Os CLÉRIGOS são: como são chamados os obreiros consagrados para o pastorado, para diferencia-los dos leigos. Cada denominação religiosa possui sua hierarquia eclesiástica distinta em duas divisões Clérigos “sacerdotes” e os Leigos obreiros voluntários e membros subordinados aos Clérigos dentro de suas estruturas. ALVO DO NOSSO MÉTODO DE ENSINO Nosso método de ensino é voltado para leigos, sendo composto de 6 tópicos: 1- Versões de consulta 2- Estrutura da Escola Bíblica 3-Aluno da Escola Bíblica 4-Professor da Escola Bíblica 5-Superintendente da Escola Bíblica 6-Arrecadação da Escola Bíblica. Passaremos agora a dar início ao nosso estudo pela nossa primeira lição e as demais seqüencialmente, espero que você seja ricamente abençoado e Deus possa usá-lo para mais em sua obra. Deus o abençoe. (o método aqui ensinado fornece ferramentas para todo tipo básico de unidade de ensino em que sempre precisará de uma pessoa capacitada no ensino cristão). PRIMEIRO TÓPICO: 1.Versões de consulta De inicio vamos adotar um sistema de confrontação para nosso estudo e desenvolvimento de nossa pesquisa. Veja: Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 26. Quando vai se ter a formação de um ponto de vista em relação a certo assunto deve- se ter como base de consulta mais de um autor que fale sobre aquele tema, expondo sua ótica, isto é, sua mania de enxergar e compreender o tema em questão. Suponhamos que vamos estudar um tema como HISTÓRIA DO BRASIL o professor diz no inicio do ano escolar qual o seu sistema de ensino e o material didático que ele vai adotar. Mas não é como o professor quer, ele não tem a liberdade de ensinar como ele realmente gostaria o governo determina um cronograma a ser seguido por ele para dar as aulas. Mas mesmo tendo determinações a cumprir o professor tem um compromisso maior que é ensinar mais do que o tema proposto, mas ensinar ao aluno a desenvolver seu próprio estudo, desenvolver seu conhecimento, por isso o professor usa mais que o autor determinado e quando não o faz, o professor indica outros autores para que o aluno desenvolva trabalhos de pesquisa para realmente poder aprender. Um único pensamento torna o conhecimento aprendido muito limitado, principalmente quando se tem a idéia de verdade absoluta. O Pastor, é um ministro. E quando ele está ministrando um estudo ou um curso, está desenvolvendo um tema que será aprendido pelos seus alunos. Então, deve proporcionar uma boa quantidade de informações para seus alunos que serão membros da igreja ou obreiros leigos possam ter após o aprendizado o material didático para consulta e reflexão. O nosso estudo é objetivando a preparação de professores de Bíblia para darem aula na escola Bíblica. A Escola Bíblica pode ser: Escola Bíblica Teológica, Escola Bíblica Dominical, Escola Bíblica de Férias, Núcleos de Estudo da Bíblia, Grupos Familiares... Poderíamos ter colocado nessa lista básica os nossos cultos de ensinamento ou de doutrina; mas não o fizemos por seres intitulados cultos e nos cultos normalmente o maior tempo é dedicado a adoração – louvor e oração. Existe necessidade em toda igreja de uma estrutura de ensino e esta precisa de professores que terão com material didático mestre a Bíblia. Portanto faz-se necessário o preparo destas pessoas. Passarei agora a listar as versões que recomendo ao professor de Bíblia, o seu uso na preparação de suas aulas temáticas da Escola Bíblica ou um Estudo Bíblico. VERSÕES DE CONSULTA: Bíblia Sagrada - Almeida, Revista e Corrigida - SBB. (de uso protestante pentecostal). Bíblia Sagrada - Almeida, Revista e Atualizada - SBB. (de uso protestante tradicional). Bíblia Sagrada - Novo Mundo - TVT. (de uso testemunhas de Jeová). Bíblia Sagrada – De Jerusalém – EP. (de estudo católico). Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 27. VERSÃO DE USO: Bíblia Sagrada - NVI – Nova Versão Internacional (evangélica). “Sua Bíblia de uso deve ser aquela indicada pelo sacerdote responsável pela igreja onde você congregue. Indicamos a Nova Versão Internacional pela sua linguagem atual e erudita sendo sua tradução feita integralmente no ano 2000” VERSÔES DE ESTUDO: Pentecostal, Plenitude e Temas em Concordância –NVI. (não selecionei uma única versão pela característica peculiar das três no que diz respeito a realidade de um Jesus ressuscitado que em seu nome os milagres continuam operando na igreja). Cada uma das versões apresenta peculiaridades e variações de termos. Alguns teólogos consideram algumas heréticas contendo erros absurdos em suas traduções. Mas não podemos negar que elas estão ai em circulação e podemos nos deparar com elas a qualquer momento. Que resposta daremos a uma pessoa que bate a nossa porta querendo ensinar a Bíblia usando uma versão dessa qualidade? Percebe agora como é complicado? Qual é melhor. Aprender sobre as diferentes versões ou sair com a afirmação que não é de Deus. Dica nº1: Adquira no mínimo três versões para a preparação de suas aulas. Dica nº2: A edição capa dura é a mais barata. Dica nº3: Adquira um dicionário. Dica nº4: Tire suas dúvidas com seu Pastor, que deve ser um Pastor formado em Teologia. PORQUE A NVI: Você pode estar se perguntando: Porque o Pastor optou pela versão “NVI” como uma versão de uso e não por uma amada Almeida corrigida ou atualizada? Ou ainda uma Ave-Maria tanto comum no meio Católico? Vejamos: Nossa amada versão Almeida com que tanto tempo estamos acostumado a lê-la, estuda-la foi traduzida por Almeida até o Livro de Ezequiel e pelo pastor Jacobus op den Akker, de Batávia em 1753( segundo Introdução Bíblica, pg 252). Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 28. E a Ave-Maria é uma versão portuguesa da tradução francesa feita pelos monges belgas, tendo sua primeira impressão em 1957. (Segundo http://www.avemaria.com.br/ hotsite/biblia-50anos/historia/: “...Porém, na década de 1950, um caminho missionário se abria. Gestava-se uma mudança de mentalidade que culminou no Concílio Vaticano II, realizado em Roma, no período de 1962 a 1965. Toda a Igreja já vinha refletindo sobre uma mudança na prática da fé. O Concílio, então, referendou uma nova postura diante da visão tradicional que predominava: agora, as ações pastorais deveriam aproximar fé e sociedade, tendo atenção especial para os aspectos sociais e econômicos. “Tratava-se, na verdade, de pôr em contato o mundo moderno com as energias vivificadoras e perenes do Evangelho” (João XXIII, Convocação do Concílio Vaticano II). E a Editora Ave-Maria, dentro desse contexto de renovação e mudança, percebeu que os católicos do Brasil precisavam de uma obra acessível, tanto na linguagem quanto no preço, e publicou sua primeira Bíblia, antes mesmo da realização do Concílio. Assim, a semente da Bíblia Ave-Maria foi plantada em 1957, dois anos antes do lançamento da primeira edição. Um conhecido orientador de cursos sobre Sagradas Escrituras, frei João José Pedreira de Castro, diretor do Centro Bíblico Católico de São Paulo e vice-diretor da Liga dos Estudos Bíblicos (LEB), soube da intenção da Editora Ave-Maria e se propôs a levar o projeto adiante junto com a equipe editorial da Ave-Maria. A tradução para o português foi feita a partir do texto francês dos monges de Maredsous – religiosos que vivem em um mosteiro beneditino fundado no século XIX, na Bélgica –, tendo sempre como referência os originais hebraico, aramaico e grego. Naquele tempo, a maioria das Bíblias era traduzida da Vulgata latina. A apresentação ao público brasileiro de uma nova tradução da Bíblia, feita sobre os textos originais, em um só volume e a preço reduzido, foi um sucesso. Os primeiros 25 mil exemplares se esgotaram em pouco mais de um mês. Isso há 50 anos!”). Já a NVI questionada por alguns foi traduzida por uma comissão constituída de especialistas em grego, hebraico, aramaico e português, coordenada pelo Rev. Luiz Sayão (segundo Introdução Bíblica, pg 252). Segundo a A NVI em seu prefácio “Aliou-se a erudição apresentada pela Comissão da NVI, além da diversidade teológica e regional ( de várias partes do Brasil), o que há de mais elevado em pesquisas teológicas e lingüísticas disponíveis atualmente em hebraico, alemão, inglês, holandês, espanhol, italiano, francês, e português. Dezenas de comentários, dicionários, obras de consulta e modernos programas de informática foram consultado durante o projeto.”. No final do Prefácio pela Comissão de tradução data Fevereiro de 2001. Na versão Almeida normalmente encontramos as referências no rodapé, no centro ou numa das laterais da página. Na NVI encontramos notas de crítica textual, dicionário bíblico e plano de leitura. SEGUNDO TÓPICO: 2.Estrutura da Escola Bíblica Como toda instituição de ensino, para cumprir bem com suas atribuições, deve ter uma boa estrutura para atingir totalmente seus objetivos para com seus alunos. A sua estrutura é formada de um Superintendente e os Professores. Você pode estar se perguntando onde se encontram a figura do Pastor e dos obreiros, no contexto da estrutura de uma Escola Bíblica? Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 29. O ministério pastoral não deve exercer influência no ensino da escola bíblica e em suas atribuições. A ordem organizacional da Escola Bíblica segue de baixo para cima começando sua origem da necessidade dos membros da igreja local em crescerem no conhecimento da Palavra de Deus progressivamente após entrarem para a família de Jesus. Primeiramente os “Alunos”: Que são a razão de se criar e organizar uma escola Bíblica. Crentes e não crentes. Obreiros leigos e membros de banco. Todos os que se interessarem em freqüentar suas aulas podem fazê-lo como visitante e depois após uma freqüência determinada (3 a 5) pode ser perguntado se este deseja se matricular na escola; ai então vem sua matrícula como um aluno. Em uma escola comum no final de um curso o aluno recebe um Certificado ou um Diploma. Já na escola bíblica é diferente, você estuda, estuda, durante toda a sua vida sempre aprendendo mais de Jesus não tendo um diploma. Pois sua fonte é inesgotável. Então porque uma capacitação para dar aulas? Em segundo temos os “Professores”: Que são os professores da escola bíblica e como tais tem uma missão nobre ajudar seus alunos a crescerem no conhecimento de Jesus. Para ser um professor de uma escola bíblica é preciso ser um professor de Bíblia. Para esse fim criamos o Nosso Método - para que os professores de nossa igreja local sejam preparados para cumprir seu ministério na escola bíblica. O professor da escola bíblica deve possuir um documento que comprove seus conhecimentos bíblicos como: certificado ou diploma; de Bíblia ou Teologia; de seminário ou de faculdade; básico, médio ou bacharel, ou outro semelhante a estes. Caso não possua documentação comprobatória dos conhecimentos o Pastor local deve se responsabilizar pela bagagem do professor. Em terceiro; temos o “Superintendente”: Que é o responsável por administrar a escola bíblica. Controla a freqüência dos alunos e visitantes, a arrecadação e coordena os professores. O superintendente deve ser capaz de solucionar as dúvidas dos professores e as demais questões da escola.Devendo ser melhor qualificado que seus subordinados. (Em um dos outros sistemas de ensino mencionados o professor deverá ser preparado como na E.B., também terá pessoas para ensinar a Bíblia, e terá um responsável pela organização) TERCEIRO TÓPICO: 3.Aluno da Escola Bíblica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 30. O “aluno da escola bíblica”. Deve ser tratado melhor do que se trata os alunos seculares. O tratamento é muito mais do que a questão de modos e educação. Devemos ter em mente quem é o nosso aluno. Se for um visitante por ser não crente. Se for aluno matriculado pode estar se firmando na igreja através da escola bíblica desejando ser um crente.Tudo deve ser levado em conta. A família do aluno, a casa do aluno, o seu jeito de ser. O aluno deve aprender como estudar a Bíblia, sentir o desejo de alimentar-se da Bíblia e ser mudado pelo Espírito Santo. Pode ser ima criança ou um idoso. Pode ser uma pessoa com outra posição teológica. E seu estado nutricional, sua saúde física e mental. Todos esses tipos de alunos podem fazer parte de uma classe de E.B. (Podemos perceber que nos outros organismos de ensino bíblico o perfil do aluno pode ser o mesmo que na E.B.) QUARTO TÓPICO: 4.Professor da Escola Bíblica O “professor da escola bíblica”. Tem a honrosa missão de ensinar os seus alunos no conhecimento das Escrituras Sagradas. Para atingir plenamente seus objetivos com êxitos, o professor deve ser uma pessoa preparada no conhecimento bíblico. Deve ter uma boa didática para atingir plenamente seus objetivos. Já vimos a PEDAGOGIA e a DIDÁTICA, agora vamos ver o ensino. ENSINO (Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg 553: “Palavra-Chave ensinar, yarah; Strong 03384: Instruir, dirigir, ensinar; apontar, atirar, visar, arremessar, lançar em linha reta. O significado primitivo de yarah é “atirar em linha reta”, ou “direcionar o fluxo” de alguma coisa. Daí um termo derivado de yarah seja yoreh, “chuva”. Moreh é outro termo derivado, e significa “professor”, alguém que lança e arremessa suas instruções em linha reta, alguém que aponta a verdade. O termo bíblico mais importante que deriva de yoreh é Torah, que se refere à Lei. Embora Torah seja freqüentemente traduzida por “Lei”, o seu significado é “instrução, ensino”. A Lei de Moisés é, na verdade, a instrução que Moisés recebeu de Deus para dar a Israel.”. Segundo a Enciclopédia Encarta, 2001: “ Ensino, apresentação sistemática de fatos, idéias, habilidades e técnicas a estudantes. Em alguns povos da antiguidade o ensino era realizado pelos sacerdotes. Os antigos gregos e romanos davam grande valor à educação das crianças e os mais poderosos mantinham, entre seus servidores, professores que não raro eram escravos vindos de povos dominados. Na Idade Média a Igreja assumiu a responsabilidade do ensino, levado a cabo nos mosteiros e em centros de aprendizagem e que evoluíram gradativamente até se transformarem em grandes universidades. Nos séculos XVII e XVIII houve renovado interesse pela educação infantil e cresceu o conhecimento dos métodos de ensino. João Batista de la Salle e Johann Pestalozzi fundaram escolas-modelo e contribuíram com novas teorias e métodos.”. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 31. Na Bíblia Sagra encontramos os seguintes textos sobre ensino: “(Deuteronômio 6:7) – E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. (II Crônicas 17:9) - E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do SENHOR; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo. (Salmos 32:8) - Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. (Salmos 51:13) - Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. (Mateus 5:19) - Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. (Marcos 6:2) - E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? (João 14:26) – Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Atos 1:1) - Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar, (Atos 5:42) - E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo. (Atos 11:26) - E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. (Romanos 12:7) - Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; (I Timóteo 3:2) - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; (I Timóteo 4:13) - Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. (II Timóteo 2:2) - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”. Pois bem desenvolveremos agora alguns sub-tópicos para essa finalidade: a- método de ensino b- objeto do ensino c- objetivo do ensino. O desenvolvimento desses sub-tópicos formará a orientação do professor de Bíblia que ministrará as aulas da Escola Bíblica da Igreja Local. a-Método de ensino: quando falo em método de ensino estou-me referindo a técnica que o professor vai empregar para transmitir o conhecimento das Escrituras aos seus alunos. Existem vários métodos, mas nem todos são aplicáveis com praticidade, por isso orientarei um modelo padrão que pelo desenvolvimento do professor após concluído nosso estudo poderá modificá-lo como necessário para atingir seus objetivos. 1º REVISTA: A aula quando for dada com a utilização de uma revista apropriada seguirá os temas propostos pela revista, que serão desenvolvidos e explicados aos alunos. Seguida a explicação os alunos terão um tempo para serem ouvidos e em seqüência será feita uma conclusão para tirar as dúvidas. Caso não seja adotado o uso da revista a lição deverá ser preparada pelo professor dando maior trabalho e responsabilidade. 2ºTEMÁTICA: Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.
  • 32. A aula quando for desenvolvida pelo professor o tema deve ser direcionado pelo corpo de professores e superintendente da escola bíblica no período de férias. Proposto o tema das aulas o professor deverá direcionar seu raciocínio objetivando atingir seu objetivo. Para isso o professor deverá escolher um texto bíblico base: que será a fonte de seus comentários sobre o tema proposto. Com o texto base deverá ser escolhido as reverencias bíblicas: que deveram seguir o raciocínio do professor servindo de confirmação para cada comentário feito por ele. Juntando: TEMA - UM TEXTO BÍBLICO BASE – AS REFERÊNCIAS BÍBLICAS, o professor desenvolverá o raciocínio sobre o tema de sua aula. “SEMPRE COM A INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO” é claro. Assim terá preparado já sua aula. Depois de ler e comentar com os alunos a tema preparado, o professor deixará um tempo para que sejam feitas perguntas sobre o tema em seguida o professor fará a conclusão. A arrecadação das ofertas será feita durante a aula a critério do professor que enviará ao superintendente juntamente com a lista de chamada e a ficha dos novos matriculados. 3º TEXTUAL: A aula quando for desenvolvida a partir de um texto da Escritura Sagrada é chamada de textual. Ë voltado o comentário exclusivamente ao texto e não ao tema. Não deve se ater a um versículo isolado e sim ao contexto que pode abranger até um fato histórico, cultural ou religioso particular da passagem estudada. CERTIFICADO No final do ano os alunos que possuírem freqüência mínima de 80% receberam um CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO do ano. QUINTO TÓPICO: 5.Superintendente da Escola Bíblica O “superintendente da escola bíblica”. – Vejamos o que diz o Reverendo Odayr Olvetti em Aprimorando a Escola Dominical, pg 37: Funções. B.1 – Superintendente – É importante o papel do Superintendente. Não lhe cabe fazer tudo, na Escola Dominical. Deve, porém, estar bem informado do que se passa na Escola Dominical – nas classes, nos departamentos, na secretaria. Deve ser capaz de distribuir atribuições e serviços, como bom líder, em vez de enbaraçar tudo.”. O superintendente é aquele que preside a escola bíblica e coordena os professores; e demais áreas da escola.. PRESIDE: presidir a escola bíblica não é mandar nos professores e sim ter o comando e a responsabilidade sobre o que está sendo ensinado e sobre todos que ali ensinam e estudam. Dentro desta responsabilidade destacamos a arrecadação de ofertas da escola, a matrícula de novo alunos, a freqüência dos alunos atuais, o aumento dos visitantes. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.