O documento discute a necessidade de resistir a falsos ensinos dentro da igreja, conforme Paulo alertou Timóteo. Três tópicos principais são abordados: 1) A preocupação de Paulo com falsas doutrinas que poderiam prejudicar o rebanho; 2) Exemplos de falsos mestres como Himeneu e Alexandre que precisaram ser combatidos; 3) A importância do apoio de homens fiéis como Timóteo para fazer frente aos que ameaçavam o trabalho nas igrejas.
6. Ao se despedir dos anciãos de Éfeso,
Paulo expressou seu sentimento de
preocupação com o rebanho de Deus,
pois tinha receio de que na sua ausência
as ovelhas do Senhor fossem atacadas (At 20.29,30).
Nos dias de hoje, há igrejas que abrigam falsos obreiros,
que pervertem a
sã doutrina matando ou dispersando as ovelhas.
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7. 1. O evangelho da graça. É o Evangelho libertador que
Cristo trouxe ao mundo, por bondade de Deus,
independente das obras humanas (Ef 2.8,9). Paulo se referiu
a esse Evangelho de maneira muito eloquente (At 20.24).
De modo inexplicável, o blasfemo e perseguidor dos
cristãos, foi escolhido para ser um dos maiores pregadores
do Evangelho de Cristo (1Tm 1.12-14). Será que daríamos
oportunidade a um indivíduo com tal histórico?
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8. 2. As falsas doutrinas (v.3). Os falsos mestres seriam
presbíteros, a quem cabia a tarefa de ministrar o ensino à
igreja (1Tm 5.17; 3.2). As falsas doutrinas eram
apresentadas como “fábulas ou genealogias intermináveis”
(1.4). As “fábulas” (gr. mythoi) eram narrativas
imaginárias, lendas, ficção. No texto, não fica claro qual o
conteúdo das “genealogias”, mas, ao lado das fábulas,
eram ensinos que traziam especulações e controvérsias
inúteis que não edificavam os irmãos em nada. Timóteo
foi o mensageiro, enviado por Paulo, para enfrentar e
combater tais ensinos.
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9. 3. O “fim do mandamento” e a finalidade da Lei. Paulo
chamou a atenção de Timóteo, seu enviado a Éfeso, para a
doutrina de Deus e de Cristo, a que ele resumiu no
“mandamento”, e sua finalidade (1Tm 1.5,6). Em seguida,
Paulo ensina acerca do objetivo da Lei, e para quem ela se
destinava, discriminando, no texto, uma longa lista de tipos de
pessoas ímpias que eram alvo dos preceitos legais (1Tm 1.9-
11).
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10. 1. Gratidão a Deus. Uma das características marcantes do caráter de
Paulo é o ser grato a Deus (Rm 7.25; 1Co 1.4; 14.18; 2Tm 1.3).
Nesta parte da Epístola, ele expressa sua gratidão a Cristo por tê-lo
escolhido e posto no ministério apostólico e pastoral, apesar de ter
sido um terrível opositor do Evangelho de Jesus (1Tm 1.12,13).
O evangelho é a expressão do amor de Deus, em Cristo Jesus, que
alcança um homem no mais baixo nível de pecado e o faz uma “nova
criatura” (2Co 5.17), e mais, ainda, o faz parte da “família de Deus”
(Ef 2.19). Paulo reconhece que “[...] a graça de nosso Senhor
superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo” (1 Tm
1.14).
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11. 2. Humildade. Paulo não era mais um novo convertido ou
neófito quando escreveu suas cartas a Timóteo. Ele não estava
usando de falsa modéstia quando declarou ser o principal
pecador que Jesus veio salvar (1Tm 1.15). Paulo tinha
convicção de que fora salvo pela graça, e não por seus
méritos.
Como salvos em Jesus Cristo, não temos mais prazer no
pecado. Aquele que ainda tem prazer no pecado, não
experimentou o novo nascimento: “Qualquer que é nascido de
Deus não vive na prática do pecado; porque a sua semente
permanece nele; e não pode viver pecando, porque é nascido
de Deus” (1Jo 3.9).
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12. 1. A boa milícia. Depois de orientar Timóteo sobre a difícil
missão de combater as heresias, na igreja de Éfeso, Paulo dá
uma palavra de ânimo, encorajamento e incentivo ao jovem
pastor.
Paulo lembra a Timóteo que seu ministério foi confirmado por
profecia. Deduz-se, do texto, que as profecias eram tão
consistentes, que Timóteo deveria militar “a boa milícia”, ou o
bom combate, com base naquilo que Deus lhe havia falado (1Tm
1.18).
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13. 2. A rejeição da fé e suas consequências (1Tm 1.5). Quem
rejeita “a fé não fingida” e a “boa consciência” cristã colhe os
resultados de sua má escolha. O resultado é o “naufrágio na fé”.
Paulo toma como exemplo Himeneu e Alexandre, obreiros que
entraram por esse caminho.
Sua influência era tão maliciosa que Paulo os entregou “a
Satanás, para que aprendam a não blasfemar” (1Tm 1.20). Que
o Senhor livre sua Igreja dos falsos mestres.
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14. O cristianismo nasceu debaixo de perseguição e confronto
com heresias e ensinos desvirtuados. Na consolidação de
igrejas abertas em suas viagens missionárias, Paulo teve
que oferecer resistência e ação decidida contra os “lobos
vorazes”, que haveriam de surgir, até mesmo no seio das
igrejas, como no caso da igreja de Éfeso. Com a graça de
Deus e o apoio de homens fiéis, como Timóteo e Tito, o
apóstolo Paulo fez frente aos falsos mestres que se
levantaram para prejudicar o trabalho iniciado e
desenvolvido em muitas igrejas cristãs.
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