SLIDES - Lição 13 - A igreja não Sobrevive sem Doutrina - 1 Tri 2024.pdf
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4. Exorta semelhantemente os jovens a
que sejam moderados. Em tudo, te
dá por exemplo de boas obras; na
doutrina, mostra incorrupção,
gravidade, sinceridade.” (Tt 2.6,7)
TEXTO PRINCIPAL
5. A Igreja depende dos
fundamentos inabaláveis do
Senhor, pois por eles a mentira é
vencida e o crente vive de modo
a agradar a Deus.
RESUMO DA LIÇÃO
7. O comentarista da lição, pastor
Elias Torralbo nos fornece o
seguinte para entendermos o
tema dessa lição:
8. I) COMPREENDER que o firme fundamento
de Deus permanece;
II) SABER como o crente pode desmascarar
os mentirosos;
III) CONSCIENTIZAR da importância de se
viver uma vida moderada.
10. Nesta Lição, que encerra o trimestre, estudaremos
a respeito do caráter essencial da doutrina para a
manutenção da vida e da saúde da igreja. O
objetivo é reafirmara importância da doutrina
para a igreja. Veremos que os fundamentos
doutrinários de Deus são firmes e eternos.
11. Aquilo que a revelação bíblica considera pecado,
permanece sendo pecado. A lei divina não pode
ser revogada e ajustada aos interesses humanos.
A verdade bíblica não pode ser relativizada ou
flexibilizada para atender o egoísmo e o
hedonismo da raça humana.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
13. Neste tópico, será destacada a importância dos
fundamentos divinos revelados nas Escrituras
Sagradas para fortalecer a fé em Deus. Viver de
acordo com os firmes fundamentos de Deus nos
protege da apostasia, que é o abandono
consciente da fé cristã, observado ao longo da
história.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
14. No Antigo Testamento, Israel frequentemente
apostatava, mas os profetas surgiam para
confrontar o pecado e conduzir o povo de volta
ao Senhor. Hoje, muitos estão abandonando a fé
genuína em Cristo devido à falta de ensinamento
bíblico.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
15. Para combater a apostasia, é fundamental investir
no ensino das Escrituras, como Paulo orientou a
Timóteo. Jesus enfatizou a importância do
conhecimento das Escrituras para evitar o erro.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
17. Os fundamentos divinos revelados nas Escrituras
Sagradas contribuem para firmar a nossa fé em
Deus. Paulo afirma que se “o fundamento” é “de
Deus” ele “fica firme” haja o que houver
(2 Tm 2.19), pois pertencem a Deus.
18. O salmista reconheceu o caráter de Deus em suas
obras (Sl 19.1), assim como Paulo ensina que
Deus é conhecido também por meio da criação
(Rm 1.18-20). As obras de Deus refletem o seu
caráter, isto é, o que Ele faz não está separado de
quem Ele é, afinal de contas, “Ele não pode negar-
se a si mesmo” (2 Tm 2.13).
19. Então, podemos afirmar que os preceitos do
Senhor permanecem inabaláveis e imutáveis,
pois, Deus é imutável e permanece para sempre
(Tg 1.17).
21. O teólogo Norman Geisler (Normen Glásleer)
define eternidade como “não temporalidade ou
atemporalidade“. Ele ainda afirma que “do
princípio ao fim, a Bíblia declara que Deus não é
dominado pelo tempo”. Deus é eterno, pois Ele é
antes do princípio de todas as coisas (Gn 1.1;
Sl 90.2).
22. Um dos nomes de Jesus é “pai da eternidade”
(Is 9.6). A doutrina de Deus é um fundamento
eterno. Sendo assim, podemos afirmar que a
doutrina divina, contida e exposta nas Escrituras,
é eterna.
24. Além de eterno, o fundamento de Deus é firme
(2 Tm 2.19). A expressão “firme” indica algo
consistente, sólido, fixo, resistente, seguro, ou
ainda, para algo que não cede à pressão de
nenhuma natureza.
25. O fundamento de Deus é firme, inabalável, não
sofre alteração e nem cede a nenhum tipo de
pressão, pois o contexto no qual Paulo fala da
firmeza do fundamento de Deus era de
infidelidade e desvio de alguns; no entanto, isso
não abala e nem altera a qualidade segura e
inviolável da verdade de Deus.
26. No mesmo texto no qual Paulo indica a firmeza
do fundamento de Deus, ele fala de uma verdade
relacionada ao Senhor e da atitude do crente que
vive de acordo com este fundamento doutrinário.
27. No que se refere à verdade sobre Deus, ele afirma
que “o Senhor conhece os que são seus”, e os
crentes que se fundamentam na verdade da
Palavra devem apartar-se “da iniquidade” (v. 19).
28. Aqueles que pertencem ao
Senhor, que usam o seu
nome, são responsáveis por
se afastar da iniquidade.
Iniquidade significa viver em
profunda violação das leis de
Deus.
29. As duas inscrições juntas (pertencemos ao Senhor
e devemos nos afastar da iniquidade) lembram os
crentes do controle soberano de Deus sobre a sua
igreja e da responsabilidade que têm de se
afastar do mal e manter vidas puras e santas.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
30. Timóteo não precisava temer pelo futuro da
igreja, porque Deus estava no comando. A
responsabilidade de Timóteo, e, na verdade, a
responsabilidade de cada crente, era manter- se
afastado do pecado e da contaminação
transmitida pelos falsos ensinadores.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
31. Diante disso, destacam-se duas verdades: o
fundamento de Deus é inabalável, pois reflete o
caráter firme do Senhor e o fundamento de Deus
dá firmeza ao crente para viver em pureza e
agradar a Ele.
32. O crente, portanto, ao invés de voltar atrás ou ir
além do que as Escrituras estabeleceram, deve
perseverar na verdadeira doutrina, com vistas à
manutenção da comunhão com Deus, e assim
poder enfrentar e vencer o mundo imoral,
resistindo pela Palavra.
34. Neste tópico veremos que nos últimos tempos,
haverá uma proliferação da mentira, conforme a
Bíblia prevê. Muitos se desviarão da fé por não
amarem a verdade e cederem às tendências
pecaminosas.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
35. Isso abrirá espaço para um "evangelho liberal" ser
aceito em muitas igrejas, facilitando a
disseminação de ensinamentos antibíblicos por
meio de ministros, pregadores e educadores
liberais, principalmente devido à influência de
Satanás.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
36. A segunda vinda de Cristo será precedida por um
aumento da atividade satânica, incluindo
espiritismo e ocultismo. A proteção contra esses
enganos requer lealdade total a Deus e Sua
Palavra, além de uma consciência de que até os
mais espirituais podem se enganar.
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37. É fundamental que os crentes desejem
sinceramente praticar a vontade de Deus e viver
na justiça e no temor d'Ele, como ensina João
7:17.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
38. Jo 7:17 na (ARC) diz: Se alguém quiser fazer a
vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se
ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
40. A Bíblia aponta para a triste e trágica realidade
da mentira (Jo 8.44). Desde o pecado cometido
por Adão e Eva (Gn 3.1-13), a mentira é uma triste
realidade no mundo dos homens, cujo veneno e
consequências afetam a todas as famílias
indistintamente (At 5.1-11).
41. Biblicamente, à medida que o tempo passar e se
aproximar a vinda de Cristo, o mundo se renderá
ainda mais à mentira (2 Ts 2.11,12; Ap 13.1-18). O
mentiroso não tolera e rejeita a verdade a
respeito de Deus (1 Jo 2.4,22).
42. O engano é a principal arma
do mentiroso, especialmente
aqueles que mentem em
relação às questões
doutrinárias, cujo propósito é
desviar as pessoas da
verdade.
43. Nos tempos mais antigos já havia os
enganadores, pois o Antigo Testamento fala dos
falsos profetas que trabalhavam para perverter a
verdade de Deus (Is 9.15,16; Jr 23.14,25,26,32).
A mentira é abominável a Deus e Ele julgará os
mentirosos (Ap 22.15).
44. Falar mentira é pecado, mas promover mentiras
doutrinárias é algo terrível, pois contamina os
ouvintes, alimentando-os com o engano e
transformando-os em propagadores de mentiras
também. Em cenários assim, os profetas do Antigo
Testamento eram levantados para combater tais
práticas e, muitas vezes, eram rejeitados, mas a
Palavra do Senhor se cumpria.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
46. Ao tratar sobre a mentira doutrinária, Paulo
adverte Timóteo de que os enganadores diziam
que “a ressurreição era já feita” (2 Tm 2.18). Diante
dessa colocação do apóstolo é possível afirmar
que os mentirosos não negaram a doutrina e a
realidade da ressurreição, mas a modificaram.
47. Eles desviaram, propositalmente, a verdade a fim
de macular e desvirtuar a fé dos cristãos. Ao
tratar sobre os que mentem doutrinariamente,
Paulo menciona os nomes de Himeneu e Fileto
como desviados da verdade e responsáveis pela
disseminação das mentiras doutrinárias que
corroem a igreja (2 Tm 2.17).
48. Provavelmente, esses dois homens foram mestres
entre os irmãos, e que nas palavras do apóstolo,
serviram como “vasos para desonra”, o que
permite concluir que os que trabalham para
enganar a igreja do ponto de vista doutrinário,
geralmente, vêm do meio da igreja e, em certa
medida, exercem influência sobre o povo
(2 Co 11.13-15).
49. At 20:29-30 na (ARC) diz: 29 - Porque eu sei isto:
que, depois da minha partida, entrarão no meio
de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.
30 - E que, dentre vós mesmos, se levantarão
homens que falarão coisas perversas, para
atraírem os discípulos após si.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
50. Portanto, temos de ter cuidado e nos mantermos
vigilantes doutrinariamente, pois muitos buscam
enganar e corroer as bases doutrinárias da igreja.
Os enganadores sempre apresentam meias
verdades a fim de disseminarem o veneno
doutrinário no Corpo de Cristo.
52. Inevitavelmente, surge a
seguinte questão: “Há
esperança para os que
mentem doutrinariamente?”
Sim, se houver
arrependimento e o
abandono da prática do erro.
53. Devemos apenas lembrar que o arrependimento
não é provado apenas com choro, mas sim com
mudança de atitudes.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
54. A Palavra de Deus afirma que “se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça” (1 Jo 1.9).
55. Em 2 Timóteo 2.21, Paulo afirma que “se alguém
se purificar destas coisas, será vaso para honra”,
indicando que existe sim a possibilidade de
mudança e transformação de vida para aqueles
que se enveredaram pelo caminho do engano
doutrinário. Paulo ensina também que o
arrependimento é o caminho para que essa
mudança passe a ser uma realidade.
56. O caminho para que mentirosos no âmbito
doutrinário encontrem a porta de saída e de
transformação é o arrependimento, que só pode
ocorrer por meio de uma instrução feita “com
mansidão” por obreiros preparados
(2 Tm 2.24-26).
58. Nesse tópico, Paulo lembra Timóteo de que ele
pode esperar falsos ensinos infectando as igrejas.
Isso quer dizer que é inevitável que isso aconteça,
mas o seu dever é "propor" a verdade aos irmãos
(1Tm 4.1-10). Este também é o nosso dever.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
60. O crente é chamado a viver moderadamente, e as
condições necessárias para isso estão à sua
disposição nas Escrituras Sagradas. Mas, o que
efetivamente vem a ser esta vida moderada? O
Dicionário Vine diz que o termo moderação está
associado ao termo mansidão, associação com o
bom.
61. O crente não deve se envolver em contendas de
palavras (2 Tm 2.14). Aqueles que querem agradar
a Deus e herdar a vida eterna devem procurar
viver uma vida santa, justa, fiel em amor. A vida
moderada diz respeito ao equilíbrio como fruto
da comunhão com Deus.
63. O crente moderado é comedido em suas ações,
palavras e suas emoções, como no exercício da
paciência. As manifestações do “fruto do Espírito”
refletem com elevada precisão as características
de um crente moderado, em contraste com uma
vida não moderada que é levada sob o domínio
da carne (Gl 5.19-22).
64. Dentre as virtudes do Fruto do Espírito Santo, a
“temperança” é a que mais se aproxima do
sentido de “moderação”, já que o seu significado
prático é a capacidade que o crente recebe de
agir com autocontrole nas mais diversas e difíceis
circunstâncias da vida.
65. Essa capacidade é parte da obra que somente o
Espírito Santo pode realizar no homem, pois,
conforme Lawrence O. Richards (Lo-ense
Ui-tchars) – Ele “fornece energia para a nova
natureza que impulsiona o convertido para a
direção oposta à natureza pecaminosa.”
66. A moderação é uma obra exclusivamente do
Espírito Santo, motivo pelo qual o crente que
deseja viver moderadamente deve “andar e ser
guiado pelo Espírito” (GI 5.18,25).
67. Andar e ser guiado pelo Espírito Santo é o mesmo
que ser dominado por Ele e fazer aquilo que é
ordenado na Palavra de Deus (Ef 5.18), Somente
pelo Espírito Santo é que o crente pode viver uma
vida verdadeiramente moderada.
70. Paulo ensinou e estimulou Tito a ensinar aos
jovens a serem moderados (Tt 2.6), reafirmando
assim que este é o caminho que o verdadeiro
cristão deve seguir. Se o crente é chamado a ter
uma vida moderada, qual é o caminho a ser
tomado para que este objetivo seja alcançado? É
preciso confiar em Deus, orar e dedicar-se à
leitura bíblica (SL 1.1,2).
71. A moderação não é
uma virtude a ser
sentida, mas a
ser vivida em
nosso dia a dia.
72. O crente deve viver com a consciência da
presença permanente de Deus, desenvolvendo
práticas de piedade e quebrantamento. Portanto,
tenha uma vida moderada e honre a Deus com
isso.
74. Estudamos a respeito dos fundamentos de Deus que
permanecem inabaláveis e intocáveis. Esses
fundamentos nos ajudam a resistir ao engano
doutrinário, disseminar a verdade de Deus e a viver
uma vida moderada.
75. Vimos que moderação é equilíbrio e controle diante
de diferentes circunstâncias. Se quisermos uma vida
moderada precisamos buscar a ser cheios do Espírito
Santo.