O documento discute como jogos e brincadeiras são importantes para o desenvolvimento infantil, mas que as crianças hoje em dia brincam menos ao ar livre devido à influência da tecnologia. Também apresenta objetivos pedagógicos de incluir jogos na escola, como trabalhar ansiedade, limites, autocapacidade, coordenação e raciocínio.
Os números mostram que a obesidade infantil tem crescido no país. Uma em cada cinco crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso normal para a idade. O risco de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 15% aos 2 anos, 35% aos 5 anos, 50% aos 7 anos e 80% aos 10. Esse alarmante resultado mostra que 95% das crianças obesas chegam a essa situação devido à ingestão de calorias e só 5% delas apresentam uma causa orgânica, como uma doença endocrinológica ou genética. Fatores apontam que as causas estão relacionadas principalmente pelo fato das crianças viverem num ambiente repleto de tecnologia e conforto, movimentando-se cada vez menos para realizar as atividades diárias. O estilo de vida também mudou. Há algumas décadas, as crianças dividiam o seu tempo entre a escola e as atividades ao ar livre, como andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde, pega-pega e amarelinha. Hoje, por várias razões, a criança fica mais confinada no interior de sua casa ou apartamento, ocupando seu dia com estudo, TV e computador e praticando esportes, na melhor das hipóteses, durante 2 horas por semana. Para completar o quadro, os hábitos alimentares também mudaram. A crescente presença no mercado de alimentos industrializados, mais saborosos, mais práticos e com maior teor de calorias, favorecem o ganho de peso tanto em crianças como em adultos. Além disso, a criança obesa, especialmente a partir dos 10 anos, começa a receber apelidos e a ser discriminada ou rejeitada pelos colegas. Isso a torna insegura e diminui a autoestima. Por todas essas razões, os pais devem se preocupar quando perceberem que o filho ou a filha está acima do peso ideal, mesmo que ainda seja um bebê.Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Hoje em dia é normal ver uma criança que, ao mesmo tempo, navega na internet, folheia uma revista, fala no telefone, e ainda assiste televisão. Já antigamente as crianças disponiblizam um tempo de seu dia para assistir televisão, brincar com carrinhos, jogar amarelinha e empinar pipa. Duas realidades que estão tornando as distantes entre elas cada vez maiores.
Hoje em dia as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.
Mas com todo esse aparato tecnológico, muitas coisas do passado ficam esquecidas, as brincadeiras ingênuas, e sem qualquer tipo de tecnologia, criada apenas para divertir os pequenos, seja com giz, madeira, ou objetos improvisados.
Antigamente as crianças brincavam de roda cutia, pega pega, iô iô, amarelinha, passa anel, cobra cega, pete
A importância de brincar no desenvolvimento saudávelAndré Leite
Brincar é tão importante para o desenvolvimento óptimo das crianças, que é reconhecido pelas Nações Unidas como um direito fundamental de todas as crianças.
Os números mostram que a obesidade infantil tem crescido no país. Uma em cada cinco crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso normal para a idade. O risco de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 15% aos 2 anos, 35% aos 5 anos, 50% aos 7 anos e 80% aos 10. Esse alarmante resultado mostra que 95% das crianças obesas chegam a essa situação devido à ingestão de calorias e só 5% delas apresentam uma causa orgânica, como uma doença endocrinológica ou genética. Fatores apontam que as causas estão relacionadas principalmente pelo fato das crianças viverem num ambiente repleto de tecnologia e conforto, movimentando-se cada vez menos para realizar as atividades diárias. O estilo de vida também mudou. Há algumas décadas, as crianças dividiam o seu tempo entre a escola e as atividades ao ar livre, como andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde, pega-pega e amarelinha. Hoje, por várias razões, a criança fica mais confinada no interior de sua casa ou apartamento, ocupando seu dia com estudo, TV e computador e praticando esportes, na melhor das hipóteses, durante 2 horas por semana. Para completar o quadro, os hábitos alimentares também mudaram. A crescente presença no mercado de alimentos industrializados, mais saborosos, mais práticos e com maior teor de calorias, favorecem o ganho de peso tanto em crianças como em adultos. Além disso, a criança obesa, especialmente a partir dos 10 anos, começa a receber apelidos e a ser discriminada ou rejeitada pelos colegas. Isso a torna insegura e diminui a autoestima. Por todas essas razões, os pais devem se preocupar quando perceberem que o filho ou a filha está acima do peso ideal, mesmo que ainda seja um bebê.Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Hoje em dia é normal ver uma criança que, ao mesmo tempo, navega na internet, folheia uma revista, fala no telefone, e ainda assiste televisão. Já antigamente as crianças disponiblizam um tempo de seu dia para assistir televisão, brincar com carrinhos, jogar amarelinha e empinar pipa. Duas realidades que estão tornando as distantes entre elas cada vez maiores.
Hoje em dia as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.
Mas com todo esse aparato tecnológico, muitas coisas do passado ficam esquecidas, as brincadeiras ingênuas, e sem qualquer tipo de tecnologia, criada apenas para divertir os pequenos, seja com giz, madeira, ou objetos improvisados.
Antigamente as crianças brincavam de roda cutia, pega pega, iô iô, amarelinha, passa anel, cobra cega, pete
A importância de brincar no desenvolvimento saudávelAndré Leite
Brincar é tão importante para o desenvolvimento óptimo das crianças, que é reconhecido pelas Nações Unidas como um direito fundamental de todas as crianças.
Autismo - Atividade lúdica no desenvolvimento infantilDulcinéia Andujar
A atividade Lúdica para o desenvolvimento da criança autista
Apresentação do Trabalho de conclusão do curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional - UniCesumar
Não é de agora que profissionais vêm estudando as formas de desenvolvimento das crianças. Ainda no século XIX,
na França, enquanto investigava o universo infantil, o filósofo Henri Wallon chegou a uma teoria muito interessante
sobre esta questão: ele concluiu que a aprendizagem da criançada não dependia apenas do ensino de conteúdos discipli
-
nares, como português e matemática, por exemplo. Para um desenvolvimento pleno, eram necessários afeto, movimento
e espaço. O filósofo francês ainda apontou que boa parte da comunicação entre as crianças e o ambiente se dava por
meio da brincadeira. E que é dessa maneira que elas também se expressam e se desenvolvem culturalmente.
Autismo - Atividade lúdica no desenvolvimento infantilDulcinéia Andujar
A atividade Lúdica para o desenvolvimento da criança autista
Apresentação do Trabalho de conclusão do curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional - UniCesumar
Não é de agora que profissionais vêm estudando as formas de desenvolvimento das crianças. Ainda no século XIX,
na França, enquanto investigava o universo infantil, o filósofo Henri Wallon chegou a uma teoria muito interessante
sobre esta questão: ele concluiu que a aprendizagem da criançada não dependia apenas do ensino de conteúdos discipli
-
nares, como português e matemática, por exemplo. Para um desenvolvimento pleno, eram necessários afeto, movimento
e espaço. O filósofo francês ainda apontou que boa parte da comunicação entre as crianças e o ambiente se dava por
meio da brincadeira. E que é dessa maneira que elas também se expressam e se desenvolvem culturalmente.
Discussão a respeito da importância da Recreação e Lazer no Tempo Integral, dando foco aos jogos pedagógicos como facilitador na aprendizagem de competências e habilidades.
Discussão a respeito da importância da Recreação e Lazer no Tempo Integral, dando foco aos jogos pedagógicos como facilitador na aprendizagem de habilidades e competências.
1. JOGOS E BRINCADEIRAS
“Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e
espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de
um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma
consciência de ser diferente de vida cotidiana”.
Jogo é toda e qualquer atividade em que as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito
ou até mesmo de imediato. São atividades estruturadas ou semi estruturadas, normalmente
praticadas com fins recreativos e, em alguns casos, como instrumento educacional.
Através do brincar, o aluno pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades
visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem
grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e
rupturas em seus processos mentais.
SÉCULO XXI
A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e adolescentes. Estes estão cada
vez mais cedo fazendo uso de tais artifícios, seja para se comunicar, divertirem ou servir de
suporte para os estudos. As brincadeiras consideradas do passado estão se extinguindo, e
saindo da rotina de muitos. Soltar pipa, jogar bola na rua ou campinhos, rela-rela, polícia e
ladrão, esconde-esconde, João a colar, carimba, etc. estão sendo esquecidas. As mais variadas
diversões do passado estão sendo substituídas pelo computador. Na minha infância, as
crianças e os adolescentes brincavam nas ruas, com bolas de gude, carrinhos, bola, soltavam
pipa, brincavam de pular corda, roubar bandeira, pular mula, brincadeiras de roda, etc. A
criança conseguia ficar por mais tempo brincando na rua, se divertindo e sendo criança. Hoje a
maioria dos adolescentes faz suas amizades virtualmente, na maioria das vezes sem conhecer
as pessoas fisicamente. Os encontros com os grupos de amigos deixaram de ser na casa de
fulano ou cicrano e passou a ser realizado virtualmente em salas de bate-papos, MSN, Orkut
ou Facebook.
"As pessoas estão deixando de sair de casa para se divertir com amigos e ficar em frente ao
computador teclando com outras pessoas" (HANAVER, 2005).
Isso está diminuindo o contato físico entre as crianças e adolescente, e extinguindo as
brincadeiras que eram diversões nos anos 80 e 90 e consideradas por muitos mais saudáveis.
Pode-se analisar isso observando que o número de crianças e adolescentes que faziam suas
brincadeiras nas ruas está diminuindo a cada dia, se já não acabou. Os pais deveriam procurar
um equilíbrio controlando o uso de equipamentos eletrônicos para conseguir aproveitar o
melhor da tecnologia sem sofrer com as consequências que o uso desregrado desta pode
causar para seus filhos. Em contrapartida devem incentivar os filhos á praticar esportes e
atividades físicas. Criando uma criança com hábitos saudáveis, e prevenindo quanto às
consequências que uma vida sedentária pode causar.
2. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS NO CONTEXTO ESCOLAR:
• trabalhar a ansiedade;
• rever os limites;
• reduzir a descrença na autocapacidade de realização;
• diminuir a dependência e desenvolver a autonomia;
• aprimorar a coordenação motora;
• desenvolver a organização espacial;
• aumentar a atenção e a concentração;
• desenvolver antecipação e estratégia;
• ampliar o raciocínio lógico;
• desenvolver a criatividade;
• trabalhar o jogo (ganhar e perder).
RESUMINDO!
A introdução do jogo ou brincar no currículo escolar estimula o desenvolvimento físico,
cognitivo, criativo, social e a linguagem do aluno.