1. O documento discute a origem étnica dos árabes segundo a Bíblia, com os árabes descedentes de Ismael, filho de Abraão.
2. A expansão do Islã teve causas religiosas, econômicas e militares, com os árabes conquistando povos enfraquecidos.
3. Nos estados islâmicos, o direito é divino e baseado na lei revelada no Alcorão, diferente do direito ocidental.
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem, períodos históricos, religião e cultura. Os hebreus originaram-se na Mesopotâmia e se estabeleceram na Palestina sob a liderança de Abraão. Eles foram escravizados no Egito e libertados por Moisés. Dois reinos foram formados após a morte de Salomão, com o norte seguindo o politeísmo e o sul mantendo o monoteísmo. Sua religião influenciou o cristianismo e o
Período Interbíblico aula 6 seitas politico religiosasSamir Isac Dantas
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O documento descreve a história do povo hebreu desde suas origens como nômades após o dilúvio até a fundação do Estado de Israel. Aborda pontos como a liderança de Moisés, a escravidão no Egito, a conquista de Canaã e a divisão do reino entre Israel e Judá. Também apresenta aspectos da cultura, religião e sociedade dos hebreus, como a Torá, o judaísmo e as festividades religiosas.
Lição 02- O Contexto da Profecia de IsaíasMaxsuel Aquino
O documento descreve o contexto histórico, político, cultural e religioso no qual Isaías escreveu seu livro, marcado pela divisão do Reino de Israel, a ascensão dos impérios assírio e babilônico e a idolatria de alguns reis, apesar da reforma religiosa de Ezequias. O texto também cita passagens bíblicas comentadas por Isaías sobre as injustiças da época.
Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
Acesse demais arquivos de slides e vídeos com comentários no meu blog:
http://goo.gl/PPDRnr
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O documento descreve a origem e os principais aspectos do Islão, religião monoteísta fundada por Maomé na Arábia no século VII. Aborda a vida de Maomé, os pilares da fé islâmica como a oração e o jejum durante o Ramadão, e cidades sagradas como Meca e Medina.
O período dos Macabeus (167-63 a.C.) foi caracterizado por lutas contra a dominação síria sob Antíoco IV e o
estabelecimento de um reino judaico independente sob a família dos Macabeus/Asmoneus. Matatias iniciou a
revolta em 167 a.C. e seus filhos Judas, Jônatas e Simão lideraram sucessivas vitórias contra os selêucidas,
reconquistando Jerusalém e restaurando o culto no Templo.
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem, períodos históricos, religião e cultura. Os hebreus originaram-se na Mesopotâmia e se estabeleceram na Palestina sob a liderança de Abraão. Eles foram escravizados no Egito e libertados por Moisés. Dois reinos foram formados após a morte de Salomão, com o norte seguindo o politeísmo e o sul mantendo o monoteísmo. Sua religião influenciou o cristianismo e o
Período Interbíblico aula 6 seitas politico religiosasSamir Isac Dantas
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O documento descreve a história do povo hebreu desde suas origens como nômades após o dilúvio até a fundação do Estado de Israel. Aborda pontos como a liderança de Moisés, a escravidão no Egito, a conquista de Canaã e a divisão do reino entre Israel e Judá. Também apresenta aspectos da cultura, religião e sociedade dos hebreus, como a Torá, o judaísmo e as festividades religiosas.
Lição 02- O Contexto da Profecia de IsaíasMaxsuel Aquino
O documento descreve o contexto histórico, político, cultural e religioso no qual Isaías escreveu seu livro, marcado pela divisão do Reino de Israel, a ascensão dos impérios assírio e babilônico e a idolatria de alguns reis, apesar da reforma religiosa de Ezequias. O texto também cita passagens bíblicas comentadas por Isaías sobre as injustiças da época.
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O documento descreve a origem e os principais aspectos do Islão, religião monoteísta fundada por Maomé na Arábia no século VII. Aborda a vida de Maomé, os pilares da fé islâmica como a oração e o jejum durante o Ramadão, e cidades sagradas como Meca e Medina.
O período dos Macabeus (167-63 a.C.) foi caracterizado por lutas contra a dominação síria sob Antíoco IV e o
estabelecimento de um reino judaico independente sob a família dos Macabeus/Asmoneus. Matatias iniciou a
revolta em 167 a.C. e seus filhos Judas, Jônatas e Simão lideraram sucessivas vitórias contra os selêucidas,
reconquistando Jerusalém e restaurando o culto no Templo.
A história do povo judeu teve início com o chamado de Abraão por Deus por volta de 2000 a.C. na Mesopotâmia. Seus descendentes, como Jacó e os 12 filhos que deram origem às 12 tribos de Israel, estabeleceram a nação em Canaã. Após séculos de escravidão no Egito, Moisés liderou a libertação e condução do povo ao deserto do Sinai, onde receberam a Lei de Deus.
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O documento discute os principais aspectos do Judaísmo e do Cristianismo. Ele descreve que o Judaísmo acredita em um Deus único e que o Cristianismo prega o amor total. Também fornece detalhes sobre os símbolos, origens, crenças, festividades e práticas de oração dessas duas religiões abraâmicas.
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O documento descreve a história, símbolos, rituais e principais características do Judaísmo. Começa com a história do povo judeu desde Abraão até a diáspora e a criação do Estado de Israel. Também aborda os símbolos como a menorá e o símbolo de Davi, além de rituais como a circuncisão e o bar/bat mitzvah.
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O documento descreve o período entre o Antigo e o Novo Testamento, conhecido como Período Interbíblico. Durante este tempo, a Judéia esteve sob o domínio de diferentes impérios, incluindo a Pérsia, Grécia e Roma. Também surgiram diversos grupos religiosos judeus como os fariseus, saduceus e essênios.
O documento descreve a história dos hebreus, desde seus ancestrais nômades em Ur até a conquista da terra de Canaã sob a liderança de figuras como Abraão, Moisés e Josué. Os hebreus estavam organizados em 12 tribos e foram governados por juízes e, posteriormente, reis como Saul e Davi.
O documento resume a história do Egito Antigo, dividida em dinastias, e descreve alguns de seus aspectos geográficos e culturais importantes, como a dependência do rio Nilo e o politeísmo egípcio. Também menciona brevemente outros povos que tiveram contato com os israelitas, como os assírios e babilônicos.
O documento fornece um resumo da história do povo hebreu, incluindo seus principais momentos como a escravidão no Egito, o êxodo liderado por Moisés, o estabelecimento da monarquia judaica e a construção do Primeiro Templo. Também aborda os períodos de domínio estrangeiro sobre Israel e a divisão do reino em Judá e Israel, culminando no estabelecimento do Estado de Israel em 1948.
A força das religiões na formação do mundo ocidentalMarcia Fernandes
O documento resume a origem e consolidação dos povos judeu, cristão e islâmico, desde a criação de Adão e Eva até o estabelecimento do Império Islâmico. Detalha a descendência de Abraão e os patriarcas bíblicos, a escravidão dos hebreus no Egito, a liderança de Moisés e a fundação do judaísmo. Também descreve a vida e ensinamentos de Jesus Cristo e o estabelecimento do cristianismo. Por fim, narra o surgimento do islã
O documento descreve a história do povo hebreu segundo o Antigo Testamento, desde Adão e Eva até Moisés. Detalha a ida dos hebreus para o Egito, a saída do Egito sob a liderança de Moisés após os Dez Mandamentos no Monte Horeb, e as leis estabelecidas por Moisés.
Este documento descreve o período de 400 anos entre o Velho e o Novo Testamento, conhecido como Período Inter-Bíblico. Durante este tempo, não houve profetas em Israel e o povo passou por períodos de domínio persa, grego, macabeu e romano. Quando João Batista apareceu, o povo ansiava por ouvir um profeta novamente.
O documento resume os principais conceitos e aspectos da religião judaica, incluindo:
1) Abraão é considerado o fundador do judaísmo após receber uma revelação de Deus.
2) A Torá é o livro sagrado central, contendo os cinco primeiros livros da Bíblia.
3) Festividades como a Páscoa e o Yom Kipur são importantes datas no calendário judaico.
O documento apresenta uma introdução sobre os profetas menores, abordando a figura do profeta, o contexto e as principais mensagens de cada livro. É destacado que o objetivo é despertar um senso crítico da interpretação dos livros e aplicação prática do conteúdo. Posteriormente, há uma seção sobre a figura do profeta, analisando aspectos como títulos, cânon judaico e meios de comunicação. Por fim, é apresentado o contexto do século VIII a.C. e os profetas menores deste perí
O documento descreve a origem e características do povo hebreu desde Abraão em 1800 a.C. até a diáspora judaica. Os hebreus eram pastores nômades liderados por patriarcas. Mais tarde, foram escravizados no Egito e libertos por Moisés, que os conduziu à terra prometida de Canaã. Após períodos sob juízes e reis, os reinos de Israel e Judá foram conquistados e seus povos dispersos.
O documento fornece um resumo da religião islâmica em três parágrafos:
1) Fala sobre Maomé, o fundador do islamismo e como ele recebeu as primeiras revelações do Alcorão.
2) Descreve os cinco pilares da fé islâmica que incluem a profissão de fé, oração, jejum, esmolas e peregrinação.
3) Explica como o islamismo difere do cristianismo em relação a Jesus, a Bíblia e a vida após a mort
O documento descreve a evolução política e história dos hebreus, começando com os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, passando pelos juízes e reis Saul, Davi e Salomão, até a divisão em dois reinos após a morte de Salomão - Israel e Judá. Detalha o cativeiro na Babilônia e domínios persa e romano, culminando na diáspora e criação do Estado de Israel em 1948.
O documento descreve o Islão, religião monoteísta fundada por Maomé no século VII. O Islão se espalhou rapidamente após Maomé, atingindo o Oriente Médio, Norte da África e Península Ibérica. O documento explica os cinco pilares do Islão e as principais crenças como a fé em um único Deus e nos profetas incluindo Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé.
1) Israel estava dividido em províncias a oeste e leste do Rio Jordão, cada uma governada por diferentes líderes durante o Novo Testamento.
2) Jerusalém foi a capital religiosa de Israel, embora Cesaréia tenha sido a capital política sob o domínio romano.
3) A história de Israel inclui períodos sob o domínio dos israelitas, babilônicos, persas, gregos, romanos, árabes e turcos até se tornar uma nação soberana em 1948.
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem na Mesopotâmia, migração para Canaã liderada por Abraão, período dos patriarcas como Isaque e Jacó, escravidão no Egito sob Moisés, conquista da Terra Prometida, período dos juízes e reis como Saul e Davi, cisma político-religioso, contribuições como o monoteísmo e decadência após o domínio romano.
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem na Mesopotâmia, migração para Canaã liderada por Abraão, período dos patriarcas como Abraão, Isaque e Jacó, escravidão no Egito sob Moisés, conquista da Terra Prometida e período dos juízes e reis como Saul e Davi. O documento também discute a influência dos hebreus no monoteísmo e messianismo.
A história do povo judeu teve início com o chamado de Abraão por Deus por volta de 2000 a.C. na Mesopotâmia. Seus descendentes, como Jacó e os 12 filhos que deram origem às 12 tribos de Israel, estabeleceram a nação em Canaã. Após séculos de escravidão no Egito, Moisés liderou a libertação e condução do povo ao deserto do Sinai, onde receberam a Lei de Deus.
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O documento discute os principais aspectos do Judaísmo e do Cristianismo. Ele descreve que o Judaísmo acredita em um Deus único e que o Cristianismo prega o amor total. Também fornece detalhes sobre os símbolos, origens, crenças, festividades e práticas de oração dessas duas religiões abraâmicas.
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O documento descreve a história, símbolos, rituais e principais características do Judaísmo. Começa com a história do povo judeu desde Abraão até a diáspora e a criação do Estado de Israel. Também aborda os símbolos como a menorá e o símbolo de Davi, além de rituais como a circuncisão e o bar/bat mitzvah.
O Material que segue é sobre os 400 anos de silencio profético entre Malaquias e o Evangelho de Mateus, que dá início ao que conhecemos como Novo Testamento.
Esse período de silencio profético também é conhecido e denominado como período interstamentário.
Ao todo serão 06 aulas, onde abarcaremos sobres as Fontes Históricas sobre esse período, Persas, Gregos, Macabeus, Romanos, Seitas Judaicas.
O documento descreve o período entre o Antigo e o Novo Testamento, conhecido como Período Interbíblico. Durante este tempo, a Judéia esteve sob o domínio de diferentes impérios, incluindo a Pérsia, Grécia e Roma. Também surgiram diversos grupos religiosos judeus como os fariseus, saduceus e essênios.
O documento descreve a história dos hebreus, desde seus ancestrais nômades em Ur até a conquista da terra de Canaã sob a liderança de figuras como Abraão, Moisés e Josué. Os hebreus estavam organizados em 12 tribos e foram governados por juízes e, posteriormente, reis como Saul e Davi.
O documento resume a história do Egito Antigo, dividida em dinastias, e descreve alguns de seus aspectos geográficos e culturais importantes, como a dependência do rio Nilo e o politeísmo egípcio. Também menciona brevemente outros povos que tiveram contato com os israelitas, como os assírios e babilônicos.
O documento fornece um resumo da história do povo hebreu, incluindo seus principais momentos como a escravidão no Egito, o êxodo liderado por Moisés, o estabelecimento da monarquia judaica e a construção do Primeiro Templo. Também aborda os períodos de domínio estrangeiro sobre Israel e a divisão do reino em Judá e Israel, culminando no estabelecimento do Estado de Israel em 1948.
A força das religiões na formação do mundo ocidentalMarcia Fernandes
O documento resume a origem e consolidação dos povos judeu, cristão e islâmico, desde a criação de Adão e Eva até o estabelecimento do Império Islâmico. Detalha a descendência de Abraão e os patriarcas bíblicos, a escravidão dos hebreus no Egito, a liderança de Moisés e a fundação do judaísmo. Também descreve a vida e ensinamentos de Jesus Cristo e o estabelecimento do cristianismo. Por fim, narra o surgimento do islã
O documento descreve a história do povo hebreu segundo o Antigo Testamento, desde Adão e Eva até Moisés. Detalha a ida dos hebreus para o Egito, a saída do Egito sob a liderança de Moisés após os Dez Mandamentos no Monte Horeb, e as leis estabelecidas por Moisés.
Este documento descreve o período de 400 anos entre o Velho e o Novo Testamento, conhecido como Período Inter-Bíblico. Durante este tempo, não houve profetas em Israel e o povo passou por períodos de domínio persa, grego, macabeu e romano. Quando João Batista apareceu, o povo ansiava por ouvir um profeta novamente.
O documento resume os principais conceitos e aspectos da religião judaica, incluindo:
1) Abraão é considerado o fundador do judaísmo após receber uma revelação de Deus.
2) A Torá é o livro sagrado central, contendo os cinco primeiros livros da Bíblia.
3) Festividades como a Páscoa e o Yom Kipur são importantes datas no calendário judaico.
O documento apresenta uma introdução sobre os profetas menores, abordando a figura do profeta, o contexto e as principais mensagens de cada livro. É destacado que o objetivo é despertar um senso crítico da interpretação dos livros e aplicação prática do conteúdo. Posteriormente, há uma seção sobre a figura do profeta, analisando aspectos como títulos, cânon judaico e meios de comunicação. Por fim, é apresentado o contexto do século VIII a.C. e os profetas menores deste perí
O documento descreve a origem e características do povo hebreu desde Abraão em 1800 a.C. até a diáspora judaica. Os hebreus eram pastores nômades liderados por patriarcas. Mais tarde, foram escravizados no Egito e libertos por Moisés, que os conduziu à terra prometida de Canaã. Após períodos sob juízes e reis, os reinos de Israel e Judá foram conquistados e seus povos dispersos.
O documento fornece um resumo da religião islâmica em três parágrafos:
1) Fala sobre Maomé, o fundador do islamismo e como ele recebeu as primeiras revelações do Alcorão.
2) Descreve os cinco pilares da fé islâmica que incluem a profissão de fé, oração, jejum, esmolas e peregrinação.
3) Explica como o islamismo difere do cristianismo em relação a Jesus, a Bíblia e a vida após a mort
O documento descreve a evolução política e história dos hebreus, começando com os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, passando pelos juízes e reis Saul, Davi e Salomão, até a divisão em dois reinos após a morte de Salomão - Israel e Judá. Detalha o cativeiro na Babilônia e domínios persa e romano, culminando na diáspora e criação do Estado de Israel em 1948.
O documento descreve o Islão, religião monoteísta fundada por Maomé no século VII. O Islão se espalhou rapidamente após Maomé, atingindo o Oriente Médio, Norte da África e Península Ibérica. O documento explica os cinco pilares do Islão e as principais crenças como a fé em um único Deus e nos profetas incluindo Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé.
1) Israel estava dividido em províncias a oeste e leste do Rio Jordão, cada uma governada por diferentes líderes durante o Novo Testamento.
2) Jerusalém foi a capital religiosa de Israel, embora Cesaréia tenha sido a capital política sob o domínio romano.
3) A história de Israel inclui períodos sob o domínio dos israelitas, babilônicos, persas, gregos, romanos, árabes e turcos até se tornar uma nação soberana em 1948.
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem na Mesopotâmia, migração para Canaã liderada por Abraão, período dos patriarcas como Isaque e Jacó, escravidão no Egito sob Moisés, conquista da Terra Prometida, período dos juízes e reis como Saul e Davi, cisma político-religioso, contribuições como o monoteísmo e decadência após o domínio romano.
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem na Mesopotâmia, migração para Canaã liderada por Abraão, período dos patriarcas como Abraão, Isaque e Jacó, escravidão no Egito sob Moisés, conquista da Terra Prometida e período dos juízes e reis como Saul e Davi. O documento também discute a influência dos hebreus no monoteísmo e messianismo.
Este documento fornece um resumo da história do povo hebreu desde seus primórdios, incluindo a formação do povo de Israel a partir de exilados espirituais, a liderança de figuras como Abraão, Moisés e os juízes, e o estabelecimento da monarquia sob Saul e Davi.
O documento resume a história dos hebreus desde suas origens com o patriarca Abraão na Mesopotâmia até o período após a destruição de Jerusalém pelos romanos. Os hebreus viveram sob o governo dos patriarcas, juízes e reis, estabelecendo sua religião monoteísta e deixando contribuições importantes para a cultura e civilização ocidentais.
O documento descreve a origem e expansão da civilização muçulmana. Começa com a localização e características físicas da Arábia pré-islâmica, seguida pela introdução do profeta Maomé e do Islã. Em seguida, detalha a formação do Império Muçulmano sob o califado e suas conquistas rapidamente expansivas através do Oriente Médio, Norte da África e Península Ibérica. Finalmente, discute as contribuições culturais e científicas duradouras
O documento discute a história dos hebreus, incluindo sua origem, períodos históricos, religião e cultura. Fala sobre como Moisés liderou o povo hebreu para fora do Egito e sobre os reinados de Saul, Davi e Salomão. Também menciona a divisão em dois reinos após a morte de Salomão e a dispersão dos hebreus após a destruição de Jerusalém.
O Islã surgiu na Península Arábica no século VII. Maomé fundou o Islã após receber revelações divinas e escreveu o Corão, o livro sagrado muçulmano. Os muçulmanos seguem os Cinco Pilares da Fé, incluindo a oração, jejum, esmola, peregrinação e credo no único Deus.
O documento apresenta uma introdução sobre a pesquisa realizada para contextualizar a vida de Jesus de forma histórica e menos mística. Em seguida, resume a formação do povo hebreu de acordo com a Bíblia, desde a criação do mundo até o estabelecimento do reino de Israel, passando pelos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó e pela libertação do Egito liderada por Moisés.
O documento descreve a origem e os principais aspectos da religião islâmica em seis seções: 1) definição, 2) gênese, 3) estudo da história e geografia, 4) princípios de fé, 5) espaços sagrados e 6) resumo. O Islã surgiu na Arábia no século VII através das revelações recebidas pelo profeta Maomé, que pregava a fé em um único deus, Alá. Os cinco pilares fundamentais são a profissão de fé, a oração,
O documento descreve a história do povo hebreu em diferentes fases:
1) Os patriarcas Abraão e Moisés lideraram os hebreus na saída do Egito e recebimento dos 10 Mandamentos.
2) Juízes como Josué lideraram a conquista da terra de Canaã após anos como escravos no Egito.
3) Reis como Saul, Davi e Salomão estabeleceram o reino unido de Israel, que depois se dividiu em dois reinos.
4) Israel e Judá foram conquistados por
O documento resume a história do povo hebreu, desde suas origens com Abraão até a dispersão após a dominação romana. Os hebreus formaram uma sociedade patriarcal na Palestina e desenvolveram o judaísmo como primeira religião monoteísta. Posteriormente constituíram um Estado dividido em Israel e Judá, até serem dominados por diversos impérios e dispersos pela Diáspora.
Este documento discute as possíveis influências islâmicas no culto nagô no Brasil, como o uso de roupas brancas e a veneração de Orisalá às sextas-feiras. A autora explora as rotas de migração dos muçulmanos para a África e como elementos do Islã podem ter sido incorporados às religiões iorubás, levados para o Brasil. No entanto, reconhece que há pouca evidência direta de práticas islâmicas entre os muçulmanos sunitas e xiitas no Brasil
O documento discute o povo judeu, sua religião, história e crenças. Resume que os judeus acreditam em um único Deus e que Abraão é considerado o fundador da religião judaica. Também descreve as principais festas judaicas e a crença no Messias.
1) Antes de 622, os árabes eram um povo politeísta dividido em tribos nômades.
2) Os árabes viviam nos oásis, onde tinha água, alimento e pasto para seus animais.
3) Em 622, Maomé se autoproclamou profeta de Alá e fundou o Islã, pregando a existência de um único deus.
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Helio Cruz
Este documento apresenta um resumo sobre o Antigo Testamento, o Velho Testamento e a vida e missão de Moisés. Aborda os principais pontos como a divisão dos livros do Antigo Testamento em históricos, doutrinais e proféticos, o Êxodo do povo hebreu do Egito sob a liderança de Moisés e a recepção dos Dez Mandamentos no Monte Sinai.
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Helio Cruz
Este documento apresenta um resumo do Velho Testamento e do Novo Testamento, incluindo os principais eventos da vida de Jesus. Ele discute a autoria e traduções da Bíblia, além de abordar tópicos como o Êxodo, o Decálogo, os profetas e os livros do Novo Testamento.
O documento descreve o contexto cultural do período interbíblico entre Malaquias e o surgimento de Cristo. Neste período de 400 anos, surgiam diversos grupos religiosos como os fariseus, saduceus e essênios. O documento também aborda o contexto político com a dominação romana e a organização social da época de Jesus.
O documento descreve a origem e expansão do Islã na Península Arábica e em outras regiões durante a Idade Média. O Islã surgiu na Arábia no século VII sob a liderança do profeta Maomé e rapidamente se espalhou por conquistas militares, estabelecendo um império que abrangia a Pérsia, norte da África e Península Ibérica. Após a morte de Maomé, o mundo islâmico foi governado por califas e dividiu-se em ramos sunitas
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1. Brasília a. 38 n. 152 out./dez. 2001 269
1. Introdução
A única fonte que esclarece o complexo
problema da etnia árabe é o Antigo Testa-
mento.
Por mais que procuremos indicações so-
bre o assunto em pesquisas realizadas por
organismos categorizados, vamos terminar
fatalmente rendidos à narrativa bíblica, sur-
preendentemente coerente com a História
Antiga dos povos do Oriente Médio.
Assim, de acordo com a Bíblia, Abraão
gerou um filho com Hagar, escrava egípcia,
chamado Ismael e, com Sara, sua esposa le-
gítima, um outro filho chamado Isac, o qual
foi pai de Jacob (mais tarde chamado Isra-
el), que, por sua vez, gerou 13 filhos (12 ho-
mens, que deram origem às 12 tribos de Is-
rael, e uma mulher).
Abraão, a pedido de Sara, expulsou Ha-
gar e Ismael, sendo este último a origem da
raça árabe, distribuída ao Sul da então Ter-
ra de Canaã (daí o nome de cananeus), que
mais tarde seria chamada Palestina, e que
principalmente habitou a Península hoje
chamada Arábica.
Não há outra solução histórica até pro-
va em contrário.
Os árabes, da genealogia de Abraão e
descendentes de Sem, são por essa razão le-
gitimamente semitas, não cabendo mais dis-
Islamismo e Estado
Hugo Hortêncio de Aguiar é coronel refor-
mado do Exército e professor de línguas e his-
tória no âmbito do Médio Oriente.
Hugo Hortêncio de Aguiar
Sumário
1. Introdução. 2. Expansão e conquistas. 3. O
direito. 4. O Estado. 5. Conclusão.
2. Revista de Informação Legislativa270
cussão sobre isso. O que é muito discutido é
o conceito judaico de que os judeus, que têm
sua origem em Isac, filho ortodoxo, e da li-
nhagem de Judá, constituem o Povo Eleito
(de Deus), enquanto os árabes, também da
genealogia de Abraão, têm sua origem em
Ismael, filho dito bastardo. Eis, aí, com ori-
gem remota, uma divergência tradicional
entre as duas etnias. De passagem, quere-
mos lembrar aos leitores que Jesus de Naza-
ré, cujos dois mil anos (na verdade dois mil
e seis ou dois mil e sete) de nascimento esta-
mos comemorando com fé e entusiasmo, era
um autêntico judeu da linhagem de Judá,
embora o seu conceito de Povo de Deus te-
nha sido o de abrangência a todos os povos
e raças. Mas isso não é assunto para este
artigo.
O que mais interessa mesmo é que os
descendentes de Ismael se estabeleceram na
Península Arábica a partir do século XVII
antes de Cristo, ajustando-se às difíceis con-
dições de vida da região.
Em todas as áreas da península predo-
minava desde o início o regime monárquico
hereditário, autoritário, às vezes com pre-
dominância religiosa, às vezes leiga, e no
deserto, os beduínos, com regime tribal, não
menos autoritário.
Havia entre os habitantes crenças pri-
mitivas, semelhantes às de outros povos se-
míticos, com base no animismo, adorando
astros e objetos de todos os tipos.
As tribos adoravam várias divindades,
como também demônios, que lutavam con-
tra os deuses.
O termo Alá significava “deus”, mas
para qualquer divindade. Havia também
“deusas”.
A tribo Coreichita, que dominava a re-
gião da atual Meca, considerava Alá o seu
“Deus”, mas com uma diferença: ele era o
único, a divindade suprema, acima de to-
das as “deusas”.
Haviatambémsímbolosreligiosos,como
a Caaba, (o nome vem de cubo, sua forma) e
outros mais, de tempos imemoriais, lendá-
rios, com peregrinações tradicionais.
A própria Caaba era muito antiga e fa-
zia referências a Abraão, um símbolo do
monoteísmo.
Assim, apesar da variada liturgia, já ha-
via uma tendência monoteísta na região
onde Maomé nasceu e entrou em ação, por
volta dos 610 anos depois de Cristo.
O aproveitamento dessa tendência e a
condenação do animismo tradicional cons-
tituíram a base do Islamismo a que o profeta
acrescentou a reprovação total e severa de
todas as transgressões morais que abunda-
vam na península.
Tal foi a proeminência que Maomé, em
sua proclamação inicial, deu ao absolutis-
mo total, único, universal de Alá que a nova
religião foi chamada de Islã, isto é, “sub-
missão a Deus”. O adepto é o muslim ou
muçulmano (o mu indica, em árabe, o autor
da ação).
Não vamos acompanhar a vida tumul-
tuada de Maomé, nem também descrever o
Corão, Bíblia dos muçulmanos, pois no Bra-
sil há centenas de publicações de belo feitio,
esclarecendo o assunto. Vamos dar atenção
aos aspectos que nos ajudem a compreen-
der os atuais Estados muçulmanos, parti-
cularmente os árabes, no conturbado mo-
mento internacional que atravessamos.
AsrevelaçõesqueMaoméproclamou,de
essência moral puríssima, ensejaram, con-
tudo,umacompilaçãodesordenada1
.Sepro-
curarmos no Corão uma ordem dogmática
ou um código de preceitos de direito, vamos
chegar à conclusão de uma grande falta de
planificação e ordem lógica devida a diver-
sos fatores:
1) as revelações eram fragmentadas;
2) as revelações eram memorizadas pelo
profeta e nem sempre copiadas;
3) o material usado para a escrita era
precário e variado;
4) não havia, na época, “mentalidade”
de gravar para a posteridade;
5) a estrutura da língua árabe, que pos-
sui 3.276 raízes tri-literais (3 consoantes), e
cuja vocalização veio muito mais tarde, dan-
do origem a traduções diversas, fenômeno
3. Brasília a. 38 n. 152 out./dez. 2001 271
gramatical esse comum a todos os idiomas
semíticos no aspecto da vocalização;
6) a compilação e a redação do Corão,
feitasporOtmã,califagenrodeMaomé,acei-
tas oficialmente, contêm muitas divergên-
cias2
.
Com a morte de Maomé (632 DC), e em
conseqüência de um fracasso militar e de
um assassinato na dinastia familiar, houve
cisões no Islã, sendo a principal a dos “chii-
tas” (“chi’á” quer dizer partido), que repre-
sentam a tradição hereditária da família do
profeta no poder. Os que preconizam a su-
cessão fora do bloco familiar, a maioria, são
os “sunitas”, pois “suná” quer dizer fun-
damento, sentença do Islã3
.
A fundação do Islã, a expansão árabe, a
manutenção no poder e a conquista dos
países arabizados, tudo foi feito à custa de
intensos combates e de campanhas milita-
res, e as razões do sucesso desse espírito
guerreiro são as que veremos a seguir.
2. Expansão e conquistas
A expansão árabe, forçada inicialmente
pelas péssimas condições de vida na penín-
sula, teve na verdade várias outras causas
que são aceitas pela quase totalidade dos
autores como:
a) religiosas;
b) econômicas;
c) militares;
d) afinidade racial;
e) fraqueza dos adversários; e
f) a atitude dos conquistadores para com
os povos conquistados.
Vamos selecionar apenas alguns aspec-
tos que influíram decisivamente na estrutu-
ração dos estados árabes. Embora alguns
autores sejam de opinião que os adeptos de
Maomé, conhecedores do Islã, eram em pe-
queno número e que a tropa combatente era
constituída quase que de beduínos, a maio-
ria acredita que, pela simplicidade do Islã,
esses beduínos tinham uma noção exata da
vontade do profeta de levá-los ao combate,
para trazer o mundo todo para o reino de
Alá, que os premiaria, caso morressem pela
causa, com o paraíso. Maomé teria dito “ide
e combatei”. Eles, os beduínos, fizeram-no
muito bem, porque quase sempre combate-
ram em áreas próximas a desertos, ou nos
próprios desertos, em que eles eram mestres
na arte de guerrear.
Conquanto a expansão árabe tenha sido
uma vitoriosa campanha militar, somos for-
çados a reconhecer que foi realizada contra
povos conjunturalmente enfraquecidos, po-
bresedeculturalimitada4
aos seus peque-
nos núcleos. O único país da chamada cul-
tura ocidental conquistado em parte pelos
árabes foi a Espanha, onde permaneceram
por significativo período, mas lá não se
mantiveram. Assim, a expansão árabe, cujo
sucesso se deve a várias causas, foi feita em
princípio pela conquista bélica, seguida
imediatamente pela imposição do Islã como
religião oficial da nação conquistada, em-
bora tenha havido, quase sempre, uma gran-
de tolerância para com as minorias de ou-
tras seitas.
3. O direito
Nos países muçulmanos e, particular-
mente, nos países árabes, o direito é origi-
nalmente divino, já que a “Lei” foi revelada
a Maomé e tem um caráter muito especial,
diferente das nossas leis ocidentais. A lei,
nos países islâmicos, tanto atende às neces-
sidades espirituais como ao bem-estar tem-
poral dos adeptos.
Nos Estados ocidentais, cristãos, a imor-
talidade da alma, a vida eterna são atitudes
místicas para o cidadão, ditadas pelo livre
arbítrio. Nos países árabes, a imortalidade
da alma é um preceito legal, e o direito deve
proporcionarosmeiosparaqueocrenteatin-
ja em boas condições essa imortalidade.
Por outro lado, o direito deve proporcio-
nar os meios para o bem-estar dos muçul-
manos, bem como regular as punições para
os limites da liberdade individual. Como o
direito e paralelamente a moral são emana-
dos prevalentemente dodivino, é quase juri-
4. Revista de Informação Legislativa272
dicamente impossível sabermos onde termi-
na o direito e começa a moral, e vice-versa.
Acrescentando-se a isso as inúmeras e
significativas divergências de interpretação
do Corão, chegamos à conclusão de que a
lei, segundo a teoria muçulmana, depende
mais da consciência do indivíduo do que
dopoderdoEstado,queassumedessemodo
contornos político-administrativos espe-
ciais.
4. O Estado
Em geral, qualquer instituição, em sua
organização final, traz marcas de sua ori-
gem, de seu desenvolvimento através dos
tempos, e de certos episódios especiais que
moldaram a sua estrutura.
Nenhuma outra organização assume em
toda a sua plenitude essa verdade como o
Estado árabe atual.
A primeira unidade político-administra-
tiva do mundo árabe, se é que assim merece
essa denominação, foi a Arábia que Maomé
deixou quando morreu em 632 depois de
Cristo.
De caráter absolutista, teocrático, o pro-
feta conseguiu transformar em nação, em-
bora incipiente, um povo semi-bárbaro, tri-
bal (não afeito a nenhuma autoridade cen-
tral), faminto, dominado por um animismo
natural, espalhado por uma península de
calor insuportável, de terras desoladas, que
ensejavam em seus habitantes um ânimo
precário.
Maomé realizou uma tarefa gigantesca,
umtrabalhomagistral,combrilho,inteligên-
cia e coragem. Combateu muito, sofrendo
derrotas freqüentes, mas utilizou a comuni-
cação (revelações) com perspicácia, sob a
bandeira da religião, único meio de agluti-
nação possível naquelas condições. Sua pre-
gação foi favorecida pelo fato de ele próprio,
Maomé, ser profundamente religioso e um
fiel crente de Alá.
Mas não designou sucessor, nem deixou
varão descendente, o que implicaria grave
problema, pois foi sob o signo da hereditari-
edade, então reinante, que se consolidou o
Estado árabe.
Com a morte de Maomé, apesar da lide-
rança e fidelidade da fé de seus sucessores
familiares, a nova nação ter-se-ia esfacela-
do em lutas internas e dissenções religiosas
se não fosse a efetivação de um fator de di-
mensões históricas, não somente para o
mundo muçulmano, mas para todo o mun-
do até então conhecido: a expansão territo-
rial árabe. Essa expansão trouxe a forma-
ção do Império Árabe, cujas origens já vi-
mos e cujo desenvolvimento passou pelas
invasões dos mongóis, pelas Cruzadas, pe-
los chamados séculos de colonização euro-
péia e por duas Grandes Guerras.
Há uma extensa literatura sobre a civili-
zação dos países islâmicos e a sua história,
o que nos autoriza a tratarmos logo do Esta-
do árabe atual.
Podemos garantir que, comparado com
outros, o Estado árabe não se transformou
significativamente com a história, guardan-
do um tradicionalismo inconteste, e suas
características são fruto dos traços marcan-
tes de suas origens e da surpreendente ex-
pansão de seu credo. Entre elas, podemos
citar:
1) o caráter centralizador, teocrático e
hereditário de seus governantes, sejam eles
“chiitas” ou “sunitas”;
2) o poder é sempre compartido pelo ele-
mento religioso, até mesmo nas formais de-
mocracias de inspiração ocidental;
3) em face de significativas divergências
de interpretação de textos corânicos, da luta
pelo poder das facções dissidentes, há gra-
ves conflitos entre os Estados árabes e, na
questão sucessória, até mesmo entre os
membros de uma dinastia familiar;
4) a ordenação jurídica do Estado árabe
é sui generispela prevalência do direito divi-
no. Desse modo, o cidadão, ou melhor, o
crente tem um diáfano horizonte de suas
prerrogativas com relação ao Paraíso, pois
depende muito da interpretação do Corão.
Veja-se o que pode suceder com indivíduos
ou grupos de indivíduos extremados, se o
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trecho seguinte (do Corão) for interpretado
radicalmente: “Certamente Deus não muda
a sorte de um povo até que o mesmo não
mude sua própria condição”. Felizmente
esses grupos são minoria, pois a grande
maioria islâmica sabe muito bem que o tre-
cho objetiva o bem-estar espiritual e materi-
al, mas pela força moral, único fundamento
da civilização;
5) a moral é rígida e remonta, de fato, a
procedimentos antiquados, mas, confesse-
mos, em alguns aspectos mais pura que a
nossa, dos ocidentais; e
6) como na maioria dos Estados árabes
há um tipo de economia elitista, a do petró-
leo, os manipuladores desse valioso produ-
to(emboraestatal)confundem-secomosele-
mentos da dinastia dominante, que, ligados
a poderosos grupos internacionais, possu-
em grandes fortunas. Empregam esse di-
nheiro em negócios rendosos, como hotéis
de alto luxo, comuns em todo o Oriente. Há
uma distância muito grande (maior que no
Ocidente) entre governantes e governados,
mas somente quanto às formalidades soci-
ais. Na verdade, os governantes, em geral,
procuramdaromáximodeassistênciaàque-
las populações desfavorecidas, não sabe-
mos se por amor a Alá, ou por temor de seus
crentes.
5. Conclusão
Procuramos ser sintéticos, evitando dis-
sertações monótonas e facilmente encontra-
das nas inúmeras publicações sobre o as-
sunto.
Abordamos as origens do Islamismo e
doEstadoÁrabe,bemcomoprocuramostra-
çar um perfil do atual Estado, focalizando
algumas marcas de sua cultura jurídica. Não
poderíamos, contudo, na atual conjuntura,
deixardeaplicaressasmodestasobservações
aos graves acontecimentos que se desenro-
lam, para interesse dos prezados leitores.
Em face do exposto, já podemos agora
compreender facilmente por que represen-
tantes ocidentais, quando vão ao Oriente
Médio intermediar tensões entre Estados,
levam uma maleta com argumentos consa-
grados como: democracia, cidadania, direi-
tos humanos e outros desse porte, e voltam
com esses mesmos valores na maleta e “as
mãos vazias”, isto é, sem a obtenção de re-
sultados positivos.
Não é que esses valores não existam nos
países daquela região. Existem, sim, mas
com outra dimensão, apreciados sob outra
ótica e atendendo a outras prioridades. Não
podemos medi-los com o nosso metro. Com
a globalização, o radicalismo islâmico está
sendo beneficiado de vários modos, pois
seus adeptos têm mais oportunidades para
ações extremadas, em face da maior facili-
dade de transporte, comunicações e de aqui-
sição de tecnologias. Além disso, pelas ima-
gens de pobreza e desigualdade social de
outros países do mundo, como os da Améri-
ca Latina, estão recebendo uma injeção de
populismo, bem aproveitada para granjear
a simpatia das populações do Terceiro
Mundo.
Por outro lado, o fundamentalismo islâ-
mico também está sendo abalado em certos
países, com as mulheres mais liberais e na
busca da igualdade social.
No momento histórico atual, os radicais
islâmicos vêm aproveitando muito bem as
facilidades da globalização, já citadas.
Não temos dúvida, porém, de que as de-
mocracias autênticas, em bloco, na presente
conjuntura, ou em outra decorrente da atu-
al, sempre levarão vantagem contra quais-
quer grupos ou governos que as confron-
tem, tal a superioridade tecnológica que
possuem, embora ao preço de enormes sa-
crifícios.
O nosso receio é que, graças a essa mes-
ma tecnologia e a alguns notórios avanços
científicos,quepodemconfundiraconsciên-
cia cristã tradicional, haja uma implosão
social em país do bloco ocidental, como de-
corrência da crescente e alarmante deterio-
ração dos costumes.
Isso é possível, a médio ou longo prazo,
para qualquer país do lado de cá, desenvol-
6. Revista de Informação Legislativa274
vido ou não, pois será devido, em grande
parte, à globalização de programas corrosi-
vos, violentando os mais elementares prin-
cípios morais do indivíduo, da família, da
sociedade e da civilização como um todo. A
outra razão, e talvez a mais influente, é a
falta de convicção religiosa dos responsá-
veis pela comunicação, nos mais variados
canais da informação.
Contra o terrorismo biológico, ou quími-
co, ou mesmo nuclear, as democracias au-
tênticas, agindo em conjunto, possuem ar-
senal científico eficaz para neutralizar os
efeitos nocivos do agente externo provoca-
dor, apesar dos fatais reveses iniciais.
Mas, se o agente microbiano for endóge-
no, gerado e desenvolvido internamente, e o
tecido social tiver perdido a imunidade pela
ausência dos imprescindíveis valores trans-
cendentais, a infecção estará disseminada
por todo o organismo nacional.
E o choque séptico será irreversível.
Contudo, nem tudo tem perspectiva tão
sombria. Temos a esperança de que o Deus
do Universo, que é o mesmo dos judeus, dos
cristãos e dos muçulmanos, bem como de
outras religiões minoritárias, e que “escreve
certo por linhas tortas”, como diz a sabedo-
ria popular, tenha permitido a ocorrência
dos trágicos acontecimentos a que assisti-
mos recentemente (cuja crueldade faria in-
veja a Gengis Khã) para que a humanidade
faça, enquanto é tempo, uma reciclagem es-
Notas
1
...desordenada, o que não é uma “prerrogativa”
somente da doutrina islâmica.
2
Sempre aprecem divergências nos textos bási-
cos de várias seitas religiosas. Contudo, algumas
são aparentes, outras nem existem; são fruto de
uma inadequada interpretação de quem lê.
3
Por isso, alguns autores “julgam” equivoca-
damente os sunitas como fundamentalistas e os
chiitas como um tipo de partido político. A dife-
rença, porém, dá-se quanto ao direito à sucessão,
ao “parentesco” com a genealogia de Maomé. Hou-
ve e há outras cisões no Islã, como, por exemplo, os
Ismaelitas, chamados “imames”, isto é, “enviados”.
Os Ismaelitas, chamados também “septimania-
nos”, só aceitam a sucessão até o sétimo “imam”,
que significa “califa” ou “chefe da comunidade dos
crentes”. Os sunitas e os chiitas aceitam doze “ima-
mes”, mas os últimos dão ao “imam” um grande
valor espiritual, pois o consideram da linha suces-
sória do profeta, ao contrário dos sunitas. As duas
correntes são fundamentalistas. A grande diferen-
ça é na linha sucessória.
4
O termo “cultura limitada” deve ser entendi-
do mais no sentido tecnológico, de desenvolvimen-
to material ou utilitário. Quanto ao lado humanís-
tico, a cultura oriental, e particularmente a dos ára-
bes, possui traços marcantes na filosofia, na músi-
ca e nas artes que a projetaram no cenário mundial.
A apreciação de uma cultura como um todo, por
parte de um observador de um lado do Globo em
relação ao outro, é sempre imperfeita, tal a diversi-
dade de valores que influem na avaliação.
piritual, sem a qual não será possível a ob-
tenção da força moral necessária para a sal-
vaguarda da civilização.