O documento discute pesquisas sobre o uso de TICs na educação no Brasil entre 2010-2013. A pesquisa analisou 500 escolas brasileiras e 12 escolas em 3 estados, observando desafios como falta de capacitação de professores e uso limitado de tecnologias. Alunos usam mais tecnologias fora da escola e gostariam de mais inovações. Professores precisam de apoio para integrar TICs, mas temem falta de habilidades.
2. Projetos de pesquisa, cultura e extensão, pós-
graduação e produção audiovisual em consórcios
com universidades, empresas, organizações
governamentais e ONGs
Inclusão social por meios digitais:
transparência, governança, emancipação e
colaboração, incubação e empreendedorismo
social e inovador, sustentabilidade
ambiental, diversidade cultural e progresso técnico
4. Período - 2010 a 2013
(semestral)
Etapas:
Quantitativa = 500 escolas Brasil
Qualitativa = 03 Estados (PE – PR – SP)
12 escolas rede pública
São Paulo:
Capital
Carapicuíba
Taubaté
Santa Barbara D’Oeste jul2010
5. Perfil das Escolas
São Paulo Carapicuíba Taubaté Santa
Barbara
d'Oeste
738 1082 2127 723
Rede de uma Intragov Intragov Intragov
universidade e Net
• UCA Em uma sala Laboratório de Acessa
(800 comp) de aula informática Escola
• Laboratório
de Informática
jul2010
6. Principais aspectos observados
Cenário Brasileiro
Professores não capacitados para utilizar as TICs nas escolas
de forma efetiva. Muitas vezes, desconhecem as possibilidades
de uso.
Alunos plugados em redes sociais e no uso das tecnologias
como facilitadoras de pesquisas escolares, sem maiores
reflexões.
Aulas de informática:
Perspectiva instrumental (word, power point)
Ações esparsas de produção de conteúdo (textos, realização de
pesquisas complexas, visitas virtuais a museus, colaboração,
etc).
Método tradicional de educação
tecnologias inseridas no processo x promoção de novas
7. Aspectos facilitadores
Alunos e professores interessados em
conhecer novos formatos e possibilidades
de produção/transmissão de conteúdos.
Alunos familiarizados com as tecnologias
interativas.
8. PESQUISA
Tecnologias da Informação e Comunicação
(TICs ) na educação:
Professores – mediadores – mentores
Dissertação de Mestrado defendida na ECA –
USP (PPGMAV) em outubro de 2011.
9. Principais Aspectos
ALUNOS
Estudar está diretamente atrelado à perspectiva de
ingresso no mercado de trabalho
Satisfação com as condições estruturais que suas
escolas oferecem
Recursos tecnológicos - expansão da comunicação
Aprendizagem sustentada pela via do afeto
10. ALUNOS
Participam e valorizam as redes sociais
A escola não é apontada como o espaço para realizar a
aproximação e busca dos assuntos que lhes despertam
atenção
Uso das TICs na escola, no geral, tem sido
limitado, embora este fato não seja apontado com
relevância, pois a navegação que lhes interessa (com
destaque para redes sociais, YouTube e games) ocorre
em suas casas
11. Visões sobre os professores
Ensina e explica
Conhecimento da matéria
Disposição para ensinar e interesse em que o aluno aprenda
Certa autonomia e, principalmente, espaço para a expressão
individual
Um professor que brinque e seja descontraído gera maior
interesse
12. PROFESSORES
necessidade de suporte e orientação no uso de tecnologias
infraestrutura: rede estável - suporte – manutenção
Têm evitado o uso das TICs
tempo (por exemplo, o deslocamento da sala de aula para o
laboratório)
falta de preparo e familiaridade para lidar com as máquinas
No geral, adotam práticas pedagógicas conhecidas
Visão restrita sobre novas possibilidades de aprender e ensinar
transposição de plataformas – da lousa para a tela
13. PROFESSORES
Temores relacionados com a angústia de como lidar com o
desconhecido:
“controlar” os alunos que ficam empolgados ao
navegar, querendo tudo experimentar
mostrar-se seguro perante estes mesmos alunos no
manejo dos computadores (ainda que para alguns seja
tranquilo e até estimulante, aprender com a turma)
tornar disponíveis conteúdos
e, principalmente, tecnologias que não estejam
“ultrapassados” (aqui a constatação de que no geral as
crianças e jovens estão bastante expostos e
atualizados frente às possibilidades oferecidas).
14. Cenário
As escolas encontram-se em patamares diversos
de mobilização e gestão
Há queixas/angústias quanto a suporte e
acessibilidade de equipamentos
O uso de TICs é visto como necessário, porém
ainda distante do cotidiano pedagógico
jul2010
15. Baixo estímulo às novas maneiras de produção
O celular, que se consolida como o principal hardware
no cotidiano de milhões de pessoas, tem o uso proibido
na rede pública.
Os games criativos e para a transformação que abrem
possibilidades de novas experimentações pedagógicas,
mais alinhadas com a linguagem das novas gerações,
são desconsiderados.
16. Teaching and Learning International Survey -
TALIS
Pesquisa Internacional de Ensino e Aprendizagem
Desenvolvido e coordenado pela Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico -
OCDE TALIS 2009
Foco nas condições de trabalho dos professores e
nos ambientes de aprendizagem nas escolas
Países membros
Países parceiros – BRASIL
Implementado em 2007 - 2008
17. TALIS
Alguns resultados -
BRASIL
É o segundo país com professores com menos de 30
anos de idade (22%)
58% dos diretores de escolas reportam falta ou
inadequação de recursos (material
pedagógico, computadores, material para biblioteca e
outros utilizados em sala)
Predomínio de práticas estruturadas
Está no grupo de países em que professores ocupam
maior tempo com atividades não inerentes à sala e
aula (administrativas / disciplinares)
18. Média TALIS BRASIL
Demanda de professores
por mais programas de
Desenvolvimento 55% 85%
Ausência de programas
de mentoring 25% 70%
19. EDUCAÇÃO E GAMES
CONFLITOS GLOBAIS
http://www.conflitosglobais.com.br/
Beta test - Escola de Aplicação da Faculdade de
Educação da USP
Etapas
Inventário de Estilos de Aprendizagem
Jogo individual
Grupos focais com alunos, professores,
gestores