1) Um projeto de inclusão digital está sendo realizado por um ano em um asilo na cidade de Piracaia, SP com verba do CNPQ.
2) A população idosa representa uma parcela crescente da população brasileira, estimada em 25% até 2025.
3) O projeto tem como objetivo introduzir as tecnologias de informação na vida dos idosos do asilo para identificar fatores que facilitam ou inibem o uso dessas ferramentas.
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Projeto de Inclusão Digital em Asilo de SP
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2. O Grupo de Pesquisa
Cidade do Conhecimento/USP,
dirigido pelo professor Gilson Schwartz,
está fazendo um trabalho de Inclusão Digital
de um ano num Asilo no interior do Estado de SP,
na cidade de Piracaia, a 90 km de SP, com verba
do CNPQ.
Se em 1970, as pessoas acima de 60
representavam 5% da população brasileira, em
2025 é estimado elas serem
ou melhor de nós sermos, 25 %, em dados do
IBGE de 2000.
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5. • . As primeiras impressões sobre o Lar é de um
local bem cuidado, onde os funcionários são
muito gentis. É uma instituição privada, que se
sustenta pelos seus valores religiosos cristãos,
e doações. Há pacientes que não pagam e
outros que são sustentados pela família, sendo
que a principal diferença que decorre disso é
que os pacientes particulares acabam num
quarto só para si e os outros ficam em quartos
de até 4 pessoas.
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7. • Tem em média 90 residentes, numa área
praticamente toda construída, tem uma
pequena área livre interna no centro, onde
os pacientes passam o dia tomando sol.
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9. • Esses idosos viveram toda sua vida
desconhecendo o uso dos equipamentos
eletrônicos e por outro lado, por sua limitação
cultural, sua regionalização geográfica, somado
à diminuição de sua destreza física e de sua
acuidade visual vão se afastando mais ainda de
todo esse universo. Os objetivos do projeto foi o
de propor o uso das tecnologias de informação
e comunicação, as TICs na vida desses idosos
e da instituição, identificando fatores
facilitadores e inibidores ao uso e à apropriação
dessas ferramentas.
11. • Em termos institucionais gerais, organizamos
um Sarold e o cineclube, em atividades uma vez
por mês. O Sarold, em junho levou ao Lar
diversos poetas e músicos da região, familiares
dos residentes e alunos da Universidade Aberta
da Terceira Idade da USP, que organizaram
diversas atividades lúdicas e artísticas.
Infelizmente os residentes sentiram-se
intimados e não apresentaram os números que
tinham preparado.
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16. • Num contato com a Faculdade de
Medicina no setor de Gerontologia da
Terapia Ocupacional tivemos um ótimo
link com a Prof Maria Helena Morgani que
nos apresentou 3 alunas para fazerem
parte desse trabalho além de uma
pesquisadora da região, estudante de
Artes.
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18. • Essa ligação entre os profissionais da
Comunicação com Gerontólogos esta
sendo extremamente profícuo para ambos
os lados. Para eles é a oportunidade de
aplicarem os conhecimentos de uma
forma nova, num novo campo de saber e
para nós de aprendermos e aplicar o que
sabemos para essa população de idosos,
já que inclusão digital é normalmente
pensada para jovens.
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20. • Os trabalhos se desenvolvem nas áreas
de re-alfabetização, contato com a família,
contato com aspectos culturais (vídeos no
Youtube por ex) e resgate da história
pessoal.
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22. • Trabalha-se contra o isolamento, que é
um dos maiores problemas da terceira
idade. Sentimos que os pacientes estão
aproveitando e ampliando suas
possibilidades, com a introdução das
ferramentas de comunicação digital que
servem para a re-habilitação, manutenção
das capacidades funcionais de idosos e
ampliação do campo de contatos sociais.
23. • Blog do projeto
• http://terceiraidadenacidadedoconhecimento.wordpress.com