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O mistério dos mares
      Desde há muitos, muitos anos, que se ouvia uma lenda
terrível que todos temiam, principalmente os marinheiros, sobre
um ser marinho que aterrorizava os humanos, pelo que ninguém
se atrevia a navegar sozinho pelo mar.
      Um dia, Leo ouviu contar aquela história e ficou assustado.
À noite, preparou-se e tentou dormir calmamente, sem
pesadelos.
      A meio do sono, Leo acordou com sonhos esquisitos e
decidiu:
      - Vou tentar alcançar aquele monstro de que fala a lenda e
acabar com esta maldição.
      Levantou-se, vestiu-se, dirigiu-se a um barco que estava no
cais e, sozinho, soltou as amarras e aventurou-se mar adentro.
      Pelo caminho, Leo começou a ouvir uns barulhos estranhos.
Olhou para um lado, olhou para o outro, até que em frente viu
um grande rochedo, no qual estava alguém sentado no meio da
escuridão. Quem seria?
      Leo pensou logo que era o monstro, aproximou-se e viu, à
luz do luar, que era um imponente tritão. Este ergueu-se, lançou-
-se ao mar e com a cauda bateu no barco onde ia o Leo virando-o
ao contrário.
 De repente, Leo deu conta de si sentado no chão do quarto.
Tinha caído da cama. Então, suspirou fundo e disse:
 - Ufa, foi só um sonho!

                                            Rafaela e Pedro, 5º B
O desaparecimento da Princesa



   Era uma vez um reino que se localizava no fundo do oceano. Nesse
reino, eram todos muitos felizes. Quem o liderava era um Rei Tritão.
   O Rei Tritão tinha uma filha que se chamava Ariel .
   Num certo dia de Verão, Ariel desapareceu. Ninguém sabia dela! O
Rei Tritão estava muito aflito.
   De repente, apareceram dois peixes que perguntaram ao Rei Tritão:
   - O que aconteceu?
   - A minha filha desapareceu!- respondeu o Rei Tritão.
   - Nós podemos ajudar-te!- disseram os peixes em coro – conhecemos
um barco abandonado, muito perigoso.
   - Vamos ver se a minha filha lá está! – pediu o Rei Tritão, que já
estava muito mais aliviado com a notícia.
   La foram eles procurar Ariel. Encontraram o barco abandonado,
rodeado de tubarões.
    Com a sua cauda enorme e comprida de peixe, o Rei deu uma
pancado nos tubarões, que caíram no fundo do mar, atordoados em
cima da areia.
   O Rei Tritão nadou o mais que pode para ir buscar a filha, Ariel. Este,
, todo contente, abraçou a filha e, com os peixes, regressaram ao seu
reino.
   Satisfeito    pelos peixes     o terem ajudado a encontrar a filha,
nomeou- -os conselheiros reais.


                                    Inês Anselmo e João Oliveira, 5º B
A sereia e o rapaz

  Era uma vez uma sereia que não tinha pais, e vivia com o seu
avô, um rei tritão.

  Essa sereia chamava-se Estrelinha. Ela gostava muito do seu
avô, mas queria saber quem eram os seus pais. Sempre que
podia, a Estrelinha perguntava-lhe quem eram eles.

  Até que um dia o rei tritão se zangou com ela e pô-la de
castigo. Foi aí que ela decidiu fugir para procurar os seus pais.

 Viajou por muitos oceanos, até que parou ao pé de um barco.
Viu um lindo rapaz e apaixonou-se logo por ele.

 A Estrelinha gostava tanto daquele jovem marinheiro que
decidiu apresentá-lo ao seu avô. No início ele não aceitou muito
bem aquele namoro, porque ela era uma sereia e ele um ser
humano.

  Mas, como viu que a sua neta amava muito aquele rapaz,
ordenou a todos os feiticeiros do mar que fizessem uma poção
mágica para o transformar num tritão, para que eles vivessem
felizes para sempre. E assim foi.

 Estrelinha e o seu amor foram felizes para sempre.


                                            Sofia e Daniela, 5º B
O bebé

  Era uma vez, um rei Tritão e uma rainha Sereia.
  O rei usava a barba grande, tinha o cabelo comprido e uma cauda verde.
  A rainha de longos cabelos castanhos, usava um corpete vermelho e tinha uma
longa e brilhante cauda.
  Um dia tiveram um filho, fofinho, gordinho e verde, como os pais.
  Certo dia, decidiram ir passear pelo mar e levaram-no. O bebé viu um peixe e foi
atrás dele. Ora aconteceu que os pescadores lançaram as suas redes para o mar, mas
quando as recolheram apanharam o bebé, que ficara lá preso.
  Os pais dele foram à sua procura, muito assustados e em pânico, pelo filho.
Entretanto, surgiu um peixe balão.
  -Viu o nosso bebé? – perguntou a Sereia rainha, muito aflita.
  -Não, lamento, não vi o vosso filho... - respondeu o peixe-balão.
  -Queres ir connosco à procura dele? – perguntou o Tritão ao peixe-balão.
  -Sim, claro! – concordou o peixe balão.
  Então lá foram os três, a Sereia no meio, o peixe-balão na ponta direita e o Tritão
na ponta esquerda.
  Entretanto, os pescadores encontraram um ser verde e muito esquisito nas redes
e, cheios de medo, devolveram-no ao mar.
  O peixe-balão, a Sereia, e o Tritão ouviram um choro de uma criança, que vinha
do fundo do mar. A rainha reconheceu-o logo, pois todas as mães reconhecem
sempre o choro dos seus filhos.
   Foram em direção ao sítio de onde vinha o lamento e encontraram o bebé, muito
triste, na companhia de uma sardinha.

    Tudo está bem, quando acaba bem!


                                                      João Francisco e Catarina, 5ºB.

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Histórias com sabor a mar

  • 1. O mistério dos mares Desde há muitos, muitos anos, que se ouvia uma lenda terrível que todos temiam, principalmente os marinheiros, sobre um ser marinho que aterrorizava os humanos, pelo que ninguém se atrevia a navegar sozinho pelo mar. Um dia, Leo ouviu contar aquela história e ficou assustado. À noite, preparou-se e tentou dormir calmamente, sem pesadelos. A meio do sono, Leo acordou com sonhos esquisitos e decidiu: - Vou tentar alcançar aquele monstro de que fala a lenda e acabar com esta maldição. Levantou-se, vestiu-se, dirigiu-se a um barco que estava no cais e, sozinho, soltou as amarras e aventurou-se mar adentro. Pelo caminho, Leo começou a ouvir uns barulhos estranhos. Olhou para um lado, olhou para o outro, até que em frente viu um grande rochedo, no qual estava alguém sentado no meio da escuridão. Quem seria? Leo pensou logo que era o monstro, aproximou-se e viu, à luz do luar, que era um imponente tritão. Este ergueu-se, lançou- -se ao mar e com a cauda bateu no barco onde ia o Leo virando-o ao contrário. De repente, Leo deu conta de si sentado no chão do quarto. Tinha caído da cama. Então, suspirou fundo e disse: - Ufa, foi só um sonho! Rafaela e Pedro, 5º B
  • 2. O desaparecimento da Princesa Era uma vez um reino que se localizava no fundo do oceano. Nesse reino, eram todos muitos felizes. Quem o liderava era um Rei Tritão. O Rei Tritão tinha uma filha que se chamava Ariel . Num certo dia de Verão, Ariel desapareceu. Ninguém sabia dela! O Rei Tritão estava muito aflito. De repente, apareceram dois peixes que perguntaram ao Rei Tritão: - O que aconteceu? - A minha filha desapareceu!- respondeu o Rei Tritão. - Nós podemos ajudar-te!- disseram os peixes em coro – conhecemos um barco abandonado, muito perigoso. - Vamos ver se a minha filha lá está! – pediu o Rei Tritão, que já estava muito mais aliviado com a notícia. La foram eles procurar Ariel. Encontraram o barco abandonado, rodeado de tubarões. Com a sua cauda enorme e comprida de peixe, o Rei deu uma pancado nos tubarões, que caíram no fundo do mar, atordoados em cima da areia. O Rei Tritão nadou o mais que pode para ir buscar a filha, Ariel. Este, , todo contente, abraçou a filha e, com os peixes, regressaram ao seu reino. Satisfeito pelos peixes o terem ajudado a encontrar a filha, nomeou- -os conselheiros reais. Inês Anselmo e João Oliveira, 5º B
  • 3. A sereia e o rapaz Era uma vez uma sereia que não tinha pais, e vivia com o seu avô, um rei tritão. Essa sereia chamava-se Estrelinha. Ela gostava muito do seu avô, mas queria saber quem eram os seus pais. Sempre que podia, a Estrelinha perguntava-lhe quem eram eles. Até que um dia o rei tritão se zangou com ela e pô-la de castigo. Foi aí que ela decidiu fugir para procurar os seus pais. Viajou por muitos oceanos, até que parou ao pé de um barco. Viu um lindo rapaz e apaixonou-se logo por ele. A Estrelinha gostava tanto daquele jovem marinheiro que decidiu apresentá-lo ao seu avô. No início ele não aceitou muito bem aquele namoro, porque ela era uma sereia e ele um ser humano. Mas, como viu que a sua neta amava muito aquele rapaz, ordenou a todos os feiticeiros do mar que fizessem uma poção mágica para o transformar num tritão, para que eles vivessem felizes para sempre. E assim foi. Estrelinha e o seu amor foram felizes para sempre. Sofia e Daniela, 5º B
  • 4. O bebé Era uma vez, um rei Tritão e uma rainha Sereia. O rei usava a barba grande, tinha o cabelo comprido e uma cauda verde. A rainha de longos cabelos castanhos, usava um corpete vermelho e tinha uma longa e brilhante cauda. Um dia tiveram um filho, fofinho, gordinho e verde, como os pais. Certo dia, decidiram ir passear pelo mar e levaram-no. O bebé viu um peixe e foi atrás dele. Ora aconteceu que os pescadores lançaram as suas redes para o mar, mas quando as recolheram apanharam o bebé, que ficara lá preso. Os pais dele foram à sua procura, muito assustados e em pânico, pelo filho. Entretanto, surgiu um peixe balão. -Viu o nosso bebé? – perguntou a Sereia rainha, muito aflita. -Não, lamento, não vi o vosso filho... - respondeu o peixe-balão. -Queres ir connosco à procura dele? – perguntou o Tritão ao peixe-balão. -Sim, claro! – concordou o peixe balão. Então lá foram os três, a Sereia no meio, o peixe-balão na ponta direita e o Tritão na ponta esquerda. Entretanto, os pescadores encontraram um ser verde e muito esquisito nas redes e, cheios de medo, devolveram-no ao mar. O peixe-balão, a Sereia, e o Tritão ouviram um choro de uma criança, que vinha do fundo do mar. A rainha reconheceu-o logo, pois todas as mães reconhecem sempre o choro dos seus filhos. Foram em direção ao sítio de onde vinha o lamento e encontraram o bebé, muito triste, na companhia de uma sardinha. Tudo está bem, quando acaba bem! João Francisco e Catarina, 5ºB.