Prof.a Rita Freitas é uma professora de história com especializações em planejamento educacional, educação inclusiva, e cultura afro-brasileira. Ela também está cursando uma especialização em docência no ensino superior.
Alienação pode significar a perda de um bem ou direito através da venda ou financiamento. No dia a dia, refere-se a alguém desinteressado do mundo. Na produção, refere-se à perda do controle do trabalhador sobre seu produto e tempo de trabalho devido à divisão do trabalho nas fábricas, onde cada um realiza uma pequena tarefa e o produto pertence ao patrão.
O documento discute os fundamentos econômicos da sociedade, incluindo o processo de produção, trabalho, matéria-prima e instrumentos de produção. Também descreve os principais modos de produção ao longo da história, como o modo de produção primitivo, escravista, asiático, feudal, capitalista e socialista.
[1] O documento descreve os principais conceitos econômicos da sociologia, incluindo forças produtivas, relações de produção e modos de produção. [2] É explicado que os modos de produção ao longo da história incluem o primitivo, escravista, asiático, feudal e capitalista. [3] O socialismo é caracterizado pela propriedade social dos meios de produção e planejamento econômico para atender às necessidades básicas da população.
Marx discordava da visão positivista sobre a desigualdade social por achar que as leis aplicadas nas ciências naturais não se aplicam à sociedade, onde há conflitos constantes entre proletários e capitalistas que são ignorados pelo positivismo. Para Marx, tais conflitos são os fatos mais importantes da sociedade moderna.
O documento resume conceitos básicos de economia de mercado, incluindo definições de economia, necessidades humanas, bens econômicos, fatores de produção, custo de oportunidade, sistemas econômicos, oferta e demanda, Produto Interno Bruto e diferentes estruturas de mercado.
O organismo economico_da_revolucao-revolucao_e_autogestao_na_guerra_civil_esp...moratonoise
1) O documento discute os fatores essenciais da produção (trabalho, terra e maquinaria) e como o sistema capitalista não os aproveita de forma eficiente, gerando desperdício e desemprego.
2) Defende uma economia socializada na qual os meios de produção pertencem à comunidade e são geridos pelos trabalhadores para atender às necessidades das pessoas.
3) Argumenta que apenas o trabalho humano, físico ou intelectual, é produtivo e deve ser remunerado, enquanto outras formas de renda como j
O documento discute conceitos básicos de economia, incluindo: (1) a definição de economia como a ciência que estuda como os recursos escassos são utilizados para satisfazer necessidades humanas ilimitadas; (2) a escassez como característica fundamental da economia; e (3) as diferentes abordagens de economia de mercado e economia planejada.
O documento discute os problemas do consumismo desenfreado e da obsolescência programada, promovendo as feiras de trocas como alternativa. Em 3 frases:
1) As feiras de trocas são apresentadas como espaços para repensar o consumo e promover a economia solidária, onde as pessoas trocam produtos, serviços e saberes.
2) O documento critica o capitalismo e o consumo desenfreado, que geram lixo e esgotam recursos, enquanto as feiras de trocas incentivam a redução, reutilização e reciclagem.
Alienação pode significar a perda de um bem ou direito através da venda ou financiamento. No dia a dia, refere-se a alguém desinteressado do mundo. Na produção, refere-se à perda do controle do trabalhador sobre seu produto e tempo de trabalho devido à divisão do trabalho nas fábricas, onde cada um realiza uma pequena tarefa e o produto pertence ao patrão.
O documento discute os fundamentos econômicos da sociedade, incluindo o processo de produção, trabalho, matéria-prima e instrumentos de produção. Também descreve os principais modos de produção ao longo da história, como o modo de produção primitivo, escravista, asiático, feudal, capitalista e socialista.
[1] O documento descreve os principais conceitos econômicos da sociologia, incluindo forças produtivas, relações de produção e modos de produção. [2] É explicado que os modos de produção ao longo da história incluem o primitivo, escravista, asiático, feudal e capitalista. [3] O socialismo é caracterizado pela propriedade social dos meios de produção e planejamento econômico para atender às necessidades básicas da população.
Marx discordava da visão positivista sobre a desigualdade social por achar que as leis aplicadas nas ciências naturais não se aplicam à sociedade, onde há conflitos constantes entre proletários e capitalistas que são ignorados pelo positivismo. Para Marx, tais conflitos são os fatos mais importantes da sociedade moderna.
O documento resume conceitos básicos de economia de mercado, incluindo definições de economia, necessidades humanas, bens econômicos, fatores de produção, custo de oportunidade, sistemas econômicos, oferta e demanda, Produto Interno Bruto e diferentes estruturas de mercado.
O organismo economico_da_revolucao-revolucao_e_autogestao_na_guerra_civil_esp...moratonoise
1) O documento discute os fatores essenciais da produção (trabalho, terra e maquinaria) e como o sistema capitalista não os aproveita de forma eficiente, gerando desperdício e desemprego.
2) Defende uma economia socializada na qual os meios de produção pertencem à comunidade e são geridos pelos trabalhadores para atender às necessidades das pessoas.
3) Argumenta que apenas o trabalho humano, físico ou intelectual, é produtivo e deve ser remunerado, enquanto outras formas de renda como j
O documento discute conceitos básicos de economia, incluindo: (1) a definição de economia como a ciência que estuda como os recursos escassos são utilizados para satisfazer necessidades humanas ilimitadas; (2) a escassez como característica fundamental da economia; e (3) as diferentes abordagens de economia de mercado e economia planejada.
O documento discute os problemas do consumismo desenfreado e da obsolescência programada, promovendo as feiras de trocas como alternativa. Em 3 frases:
1) As feiras de trocas são apresentadas como espaços para repensar o consumo e promover a economia solidária, onde as pessoas trocam produtos, serviços e saberes.
2) O documento critica o capitalismo e o consumo desenfreado, que geram lixo e esgotam recursos, enquanto as feiras de trocas incentivam a redução, reutilização e reciclagem.
As pessoas consomem para viver e satisfazer necessidades básicas, mas muitos levam o consumo a um nível quase transcendental, onde ter e possuir coisas define o seu valor e status na sociedade. O ato de comprar passou a ser um termômetro para medir competência, felicidade e sucesso.
O documento discute os conceitos fundamentais de economia, incluindo: 1) a definição de economia como o estudo da alocação de recursos escassos; 2) os diferentes tipos de mercados, como mercado de capitais, futuros e balcão; e 3) leis econômicas como a lei da oferta e da demanda.
O documento discute a evolução da empresa e do marketing desde suas origens até a Revolução Industrial. Apresenta como a crise de superprodução levou ao desenvolvimento do marketing focado no consumidor. Destaca o caso da General Electric que teve sucesso adotando estratégias de marketing orientadas para o cliente.
Trabalho: Conceito e Evolução no OcidenteJorge Barbosa
O documento descreve a evolução histórica do conceito de trabalho no Ocidente, desde o trabalho comunitário dos homens pré-históricos até o trabalho baseado no conhecimento da era moderna. Apresenta as principais transformações como o trabalho escravo na Antiguidade, o trabalho servil no Feudalismo, e o trabalho assalariado surgido com a Revolução Industrial e o capitalismo. Também discute os impactos da automação e da revolução digital no trabalho contemporâneo.
1) O documento discute conceitos econômicos como mercado, oferta, demanda, consumidores e produtores.
2) Esses conceitos são importantes para o marketing porque definam como as empresas devem se posicionar diante da demanda e da concorrência para maximizar lucros.
3) O equilíbrio entre oferta e demanda, assim como a busca da maximização da utilidade e lucros, influenciam as decisões de preços e produção das empresas.
O documento discute a diferença entre mentalidades ricas e pobres. Pessoas ricas acreditam que podem ter duas coisas, enquanto pessoas de mentalidade pobre acham que precisam escolher entre uma ou outra. O documento argumenta que é possível ter tanto sucesso quanto prazer na vida e nas finanças, se pensarmos de forma criativa sobre como obter os melhores aspectos de ambos os mundos.
O documento discute o capitalismo, socialismo e desenvolvimento. Resume os principais pontos sobre como o capitalismo surgiu durante a Revolução Industrial e é baseado na propriedade privada e livre mercado. Também discute as características do socialismo como a propriedade pública dos meios de produção e economia planejada pelo Estado. Por fim, aborda os indicadores para medir o desenvolvimento de países.
O documento discute as transformações no mundo do trabalho e os sentidos atribuídos ao trabalho ao longo da história e na atualidade. Apresenta como o trabalho é fundamental para a realização humana, mas também pode ser alienante. Discutem-se novas formas de organização do trabalho e a necessidade de equilíbrio entre trabalho e lazer criativo.
Sociologia do trabalho aula 02 em 11 agosto 2010Carmem Rocha
O documento discute as diferentes formas de organização da produção ao longo da história: o artesanato, caracterizado pela produção individual e sem divisão do trabalho; a manufatura, com divisão inicial do trabalho e uso limitado de máquinas; e a indústria moderna, baseada na mecanização em larga escala e especialização dos trabalhadores.
Material complementar capitalismoxsocialismoLUIS ABREU
O documento discute o capitalismo, socialismo e a Guerra Fria. Resumidamente: (1) O capitalismo é baseado na propriedade privada e produção para o mercado visando lucro, enquanto o socialismo propõe a propriedade social dos meios de produção e economia planejada; (2) A Guerra Fria foi um conflito ideológico entre Estados Unidos e União Soviética após a 2a Guerra pela hegemonia mundial de seus sistemas econômicos e políticos; (3) O socialismo entrou em crise
O documento apresenta conceitos introdutórios sobre economia, incluindo: (1) a definição de economia como o estudo da alocação de recursos escassos para produzir bens e serviços; (2) a lei da escassez, onde os desejos humanos são ilimitados mas os recursos são limitados; e (3) os três setores econômicos - primário, secundário e terciário.
O documento discute os conceitos de modo de produção, relações de produção e classes sociais ao longo da história humana. Apresenta os principais modos de produção como comunismo primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista, explicando suas características centrais. Também define classes sociais como grupos definidos pela propriedade dos meios de produção e papel na organização do trabalho.
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração ruralCarol Castro
Este documento apresenta os conceitos e objetivos de um curso de Economia e Administração Rural. Ele discute tópicos como microeconomia, macroeconomia, gestão de recursos humanos e financeiros, planejamento e tomada de decisão no contexto rural. O programa é dividido em 12 unidades que abordam esses temas com o objetivo de ensinar os alunos a aplicar esses conhecimentos na administração de propriedades rurais.
Projeto de conclusão da Pós-Graduação em Artes, Cultura Visual e Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, produzido por Fernando Corrêa. Um análise do marketing de guerrilha usado em campanhas sociais.
1. O documento apresenta uma prova de matemática para alunos do 8o e 9o ano do ensino fundamental com 20 questões.
2. As instruções orientam os alunos a preencher o cartão-resposta com seus dados e informam sobre a duração da prova, marcação das alternativas e demais regras.
3. A introdução deseja boa sorte aos alunos e que a prova estimule o gosto por matemática.
Este documento apresenta um material de apoio pedagógico para professores de língua portuguesa, matemática e ciências dos 5o anos do ensino fundamental. O material contém 30 aulas para cada disciplina, abordando diferentes temas para cada uma. O objetivo é contribuir com os professores em suas atividades diárias e melhorar o desempenho dos alunos.
O documento discute conceitos-chave da geografia como espaço geográfico, paisagem e território. Define espaço geográfico como o palco das realizações humanas e discute como ele é formado pela combinação da litosfera, hidrosfera e atmosfera. Também aborda como as paisagens mudam devido à ciência, tecnologia e fenômenos naturais, e como território se refere a áreas sob controle de um grupo ou instituição.
Este documento fornece sugestões de avaliação para matemática do 4o ano e inclui exercícios sobre divisão, estimativas, tabelas e problemas. Os alunos são instruídos a realizar cálculos de divisão, preencher tabelas com os resultados, resolver problemas e identificar quocientes e restos.
Este documento apresenta a concepção de ensino da disciplina de Matemática para o 6o ano. Ele discute a importância de se ensinar Matemática por meio da resolução de problemas e da investigação matemática, privilegiando a participação ativa dos alunos. Também destaca a relevância de se trabalhar a história da Matemática em sala de aula para contextualizar os conteúdos e mostrar que se trata de uma ciência em constante evolução.
O documento contém 11 questões de múltipla escolha sobre matemática e interpretação de dados para alunos do 4o ano. As questões envolvem cálculos simples, subtração, multiplicação, leitura de gráficos e tabelas.
Este documento contém uma avaliação bimestral de matemática para alunos do 4o ano com 11 questões. As questões cobram conteúdos como situações-problema envolvendo multiplicação e sistema monetário, interpretação de tabelas e gráficos, reta numérica e frações.
Av Língua Portuguesa e Matemática 4º anoSusana Felix
O documento contém 20 questões de português e matemática para alunos do 4o ano do ensino fundamental. As questões abrangem tópicos como interpretação de texto, sinônimos, antônimos, operações matemáticas básicas e resolução de problemas. O documento também fornece um gabarito para correção da prova e cálculo da média da turma.
As pessoas consomem para viver e satisfazer necessidades básicas, mas muitos levam o consumo a um nível quase transcendental, onde ter e possuir coisas define o seu valor e status na sociedade. O ato de comprar passou a ser um termômetro para medir competência, felicidade e sucesso.
O documento discute os conceitos fundamentais de economia, incluindo: 1) a definição de economia como o estudo da alocação de recursos escassos; 2) os diferentes tipos de mercados, como mercado de capitais, futuros e balcão; e 3) leis econômicas como a lei da oferta e da demanda.
O documento discute a evolução da empresa e do marketing desde suas origens até a Revolução Industrial. Apresenta como a crise de superprodução levou ao desenvolvimento do marketing focado no consumidor. Destaca o caso da General Electric que teve sucesso adotando estratégias de marketing orientadas para o cliente.
Trabalho: Conceito e Evolução no OcidenteJorge Barbosa
O documento descreve a evolução histórica do conceito de trabalho no Ocidente, desde o trabalho comunitário dos homens pré-históricos até o trabalho baseado no conhecimento da era moderna. Apresenta as principais transformações como o trabalho escravo na Antiguidade, o trabalho servil no Feudalismo, e o trabalho assalariado surgido com a Revolução Industrial e o capitalismo. Também discute os impactos da automação e da revolução digital no trabalho contemporâneo.
1) O documento discute conceitos econômicos como mercado, oferta, demanda, consumidores e produtores.
2) Esses conceitos são importantes para o marketing porque definam como as empresas devem se posicionar diante da demanda e da concorrência para maximizar lucros.
3) O equilíbrio entre oferta e demanda, assim como a busca da maximização da utilidade e lucros, influenciam as decisões de preços e produção das empresas.
O documento discute a diferença entre mentalidades ricas e pobres. Pessoas ricas acreditam que podem ter duas coisas, enquanto pessoas de mentalidade pobre acham que precisam escolher entre uma ou outra. O documento argumenta que é possível ter tanto sucesso quanto prazer na vida e nas finanças, se pensarmos de forma criativa sobre como obter os melhores aspectos de ambos os mundos.
O documento discute o capitalismo, socialismo e desenvolvimento. Resume os principais pontos sobre como o capitalismo surgiu durante a Revolução Industrial e é baseado na propriedade privada e livre mercado. Também discute as características do socialismo como a propriedade pública dos meios de produção e economia planejada pelo Estado. Por fim, aborda os indicadores para medir o desenvolvimento de países.
O documento discute as transformações no mundo do trabalho e os sentidos atribuídos ao trabalho ao longo da história e na atualidade. Apresenta como o trabalho é fundamental para a realização humana, mas também pode ser alienante. Discutem-se novas formas de organização do trabalho e a necessidade de equilíbrio entre trabalho e lazer criativo.
Sociologia do trabalho aula 02 em 11 agosto 2010Carmem Rocha
O documento discute as diferentes formas de organização da produção ao longo da história: o artesanato, caracterizado pela produção individual e sem divisão do trabalho; a manufatura, com divisão inicial do trabalho e uso limitado de máquinas; e a indústria moderna, baseada na mecanização em larga escala e especialização dos trabalhadores.
Material complementar capitalismoxsocialismoLUIS ABREU
O documento discute o capitalismo, socialismo e a Guerra Fria. Resumidamente: (1) O capitalismo é baseado na propriedade privada e produção para o mercado visando lucro, enquanto o socialismo propõe a propriedade social dos meios de produção e economia planejada; (2) A Guerra Fria foi um conflito ideológico entre Estados Unidos e União Soviética após a 2a Guerra pela hegemonia mundial de seus sistemas econômicos e políticos; (3) O socialismo entrou em crise
O documento apresenta conceitos introdutórios sobre economia, incluindo: (1) a definição de economia como o estudo da alocação de recursos escassos para produzir bens e serviços; (2) a lei da escassez, onde os desejos humanos são ilimitados mas os recursos são limitados; e (3) os três setores econômicos - primário, secundário e terciário.
O documento discute os conceitos de modo de produção, relações de produção e classes sociais ao longo da história humana. Apresenta os principais modos de produção como comunismo primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista, explicando suas características centrais. Também define classes sociais como grupos definidos pela propriedade dos meios de produção e papel na organização do trabalho.
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração ruralCarol Castro
Este documento apresenta os conceitos e objetivos de um curso de Economia e Administração Rural. Ele discute tópicos como microeconomia, macroeconomia, gestão de recursos humanos e financeiros, planejamento e tomada de decisão no contexto rural. O programa é dividido em 12 unidades que abordam esses temas com o objetivo de ensinar os alunos a aplicar esses conhecimentos na administração de propriedades rurais.
Projeto de conclusão da Pós-Graduação em Artes, Cultura Visual e Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, produzido por Fernando Corrêa. Um análise do marketing de guerrilha usado em campanhas sociais.
1. O documento apresenta uma prova de matemática para alunos do 8o e 9o ano do ensino fundamental com 20 questões.
2. As instruções orientam os alunos a preencher o cartão-resposta com seus dados e informam sobre a duração da prova, marcação das alternativas e demais regras.
3. A introdução deseja boa sorte aos alunos e que a prova estimule o gosto por matemática.
Este documento apresenta um material de apoio pedagógico para professores de língua portuguesa, matemática e ciências dos 5o anos do ensino fundamental. O material contém 30 aulas para cada disciplina, abordando diferentes temas para cada uma. O objetivo é contribuir com os professores em suas atividades diárias e melhorar o desempenho dos alunos.
O documento discute conceitos-chave da geografia como espaço geográfico, paisagem e território. Define espaço geográfico como o palco das realizações humanas e discute como ele é formado pela combinação da litosfera, hidrosfera e atmosfera. Também aborda como as paisagens mudam devido à ciência, tecnologia e fenômenos naturais, e como território se refere a áreas sob controle de um grupo ou instituição.
Este documento fornece sugestões de avaliação para matemática do 4o ano e inclui exercícios sobre divisão, estimativas, tabelas e problemas. Os alunos são instruídos a realizar cálculos de divisão, preencher tabelas com os resultados, resolver problemas e identificar quocientes e restos.
Este documento apresenta a concepção de ensino da disciplina de Matemática para o 6o ano. Ele discute a importância de se ensinar Matemática por meio da resolução de problemas e da investigação matemática, privilegiando a participação ativa dos alunos. Também destaca a relevância de se trabalhar a história da Matemática em sala de aula para contextualizar os conteúdos e mostrar que se trata de uma ciência em constante evolução.
O documento contém 11 questões de múltipla escolha sobre matemática e interpretação de dados para alunos do 4o ano. As questões envolvem cálculos simples, subtração, multiplicação, leitura de gráficos e tabelas.
Este documento contém uma avaliação bimestral de matemática para alunos do 4o ano com 11 questões. As questões cobram conteúdos como situações-problema envolvendo multiplicação e sistema monetário, interpretação de tabelas e gráficos, reta numérica e frações.
Av Língua Portuguesa e Matemática 4º anoSusana Felix
O documento contém 20 questões de português e matemática para alunos do 4o ano do ensino fundamental. As questões abrangem tópicos como interpretação de texto, sinônimos, antônimos, operações matemáticas básicas e resolução de problemas. O documento também fornece um gabarito para correção da prova e cálculo da média da turma.
Este documento contém 17 questões de uma avaliação diagnóstica de matemática para alunos do 4o ano. As questões abordam tópicos como conversão de unidades de medida, leitura de horário, operações matemáticas básicas, interpretação de gráficos e tabelas.
O documento é uma avaliação de matemática do 3o ano e contém 12 questões que envolvem números e operações matemáticas como comparação, adição, subtração e leitura de algarismos.
O documento contém 10 questões de Português e Matemática do 4o ano do Ensino Fundamental sobre diversos assuntos como texto, tirinhas, números e operações matemáticas. O documento também inclui uma ficha de correção para a professora com o gabarito das questões e espaço para anotar o total de acertos de cada aluno e a média da turma.
O documento discute o consumo versus o consumismo. Consumo refere-se à aquisição de bens e serviços para satisfazer necessidades reais, como alimentos e roupas. Consumismo é a aquisição compulsiva e supérflua de produtos, levando a problemas financeiros. A mídia incentiva o consumismo, vendendo um estilo de vida e ditando modas, influenciando as pessoas a acharem o consumismo como status.
O documento discute os conceitos de meios de produção, forças produtivas, modos de produção e como essas noções se relacionam com a luta de classes e a formação social. Também aborda os conceitos de capitalismo, capital e mais-valia na perspectiva marxista.
O documento define os fundamentos básicos do capitalismo em quatro pontos: 1) propriedade privada dos meios de produção, 2) divisão da sociedade em classes de capitalistas e proletários, 3) economia de mercado onde produtos são produzidos para venda, e 4) busca incessante por lucro pelos capitalistas. O documento também discute os modos de produção e contradições internas que podem levar a crises no sistema capitalista.
O documento apresenta 10 questões objetivas sobre textos relacionados a temas sociológicos como modo de produção, surgimento do capitalismo, capitalismo de consumo e luta de classes. As questões abordam conceitos como relações de produção, cercamento das terras na Inglaterra e a visão idealista versus materialista sobre o surgimento do capitalismo.
Este documento discute as más condições de trabalho no comércio, escritórios e serviços. Aponta os baixos salários, a diminuição do poder de compra, as longas jornadas de trabalho, a pressão constante para atingir metas irrealistas e a falta de direitos e proteções para os trabalhadores. Defende que os trabalhadores devem lutar e exigir melhores condições através da sindicalização e do cumprimento dos contratos coletivos de trabalho.
O documento apresenta um texto sobre economia e sua atuação na sociedade feudal e capitalista, além de textos sobre o surgimento do capitalismo e a importância da sociedade de consumo. Há também trechos do Hino da Internacional e questões sobre esses assuntos.
SOCIOLOGIA | SEMANA 24 | 1ª SÉRIE | KARL MARX E A CRÍTICA DA SOCIEDADE CAPITA...GoisBemnoEnem
O documento discute os conceitos fundamentais da teoria marxista sobre a produção, distribuição e consumo em uma sociedade capitalista. Ele explica que os indivíduos participam da vida econômica através da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Também define termos como trabalho, matéria-prima, instrumentos de produção e modos de produção, incluindo o modo de produção capitalista baseado nas relações entre trabalho assalariado e capital.
1) A Economia é a ciência que estuda como os indivíduos e a sociedade lidam com a escassez de recursos e fazem escolhas.
2) A escassez requer que indivíduos e empresas tomem decisões sobre como alocar recursos limitados. Isso gera custos de oportunidade.
3) Quando a economia enfrenta recessão, o desemprego aumenta à medida que empresas demitem funcionários e as pessoas consomem menos bens e serviços.
O documento apresenta conceitos básicos da economia, como:
(1) A economia estuda como os recursos escassos são alocados para satisfazer as necessidades humanas ilimitadas;
(2) A microeconomia analisa a tomada de decisão de unidades como famílias e empresas, enquanto a macroeconomia estuda a economia como um todo;
(3) Existem diferentes tipos de bens, como bens públicos, privados, de consumo e de capital.
é O acto de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidadesTânia Màrcia Simões
Obrigado pela explicação detalhada sobre consumismo. Podemos resumir o seguinte:
- Consumismo refere-se ao consumo excessivo e irracional de bens, principalmente supérfluos, com o objetivo de satisfazer necessidades emocionais mais do que necessidades reais.
- Isso ocorre porque as pessoas acabam confundindo ter com ser, buscando na posse de objetos uma forma de preencher lacunas internas em vez de se desenvolverem como seres humanos.
- Psicologicamente, o consumismo é um sintoma de insatisfação
As tarefas dos conselhos operários - CEL – Célula de Entretenimento Libertár...Wesley Guedes
1) O documento discute o trabalho e sua natureza sob o capitalismo, argumentando que o objetivo da produção é obter lucro para os capitalistas, não fornecer bens para a população.
2) Isso determina a organização autoritária do trabalho nas fábricas e a exploração dos trabalhadores para maximizar a mais-valia.
3) Os trabalhadores resistem a essa opressão através de uma "luta silenciosa e permanente".
O documento discute os direitos e deveres dos consumidores. Ele destaca quatro direitos fundamentais: o direito à segurança, à informação, à escolha e a ser ouvido. Além disso, discute deveres como o de se informar, usar produtos corretamente, reclamar quando necessário e ter consciência ambiental e social.
O documento discute três questões sobre o conceito de "um projeto popular para o Brasil":
1) A sociedade precisa de um projeto para organizar-se e construir o futuro, ao contrário do que defendem os neoliberais.
2) O projeto deve ser "popular" para organizar a sociedade em torno dos interesses da maioria que vive do trabalho.
3) Embora o ideal seja a solidariedade internacional, a luta por um mundo melhor exige a organização de coletividades nacionais como ponto de partida.
Catadores de lixo_renda_familiar_consumo_e_trabalho_precocePaulo Ricardo
O documento discute como o trabalho precoce de crianças em famílias de catadores de lixo ocorre devido à necessidade de complementar a renda familiar insuficiente para as necessidades básicas de consumo. Também explora como a separação entre unidade de produção e consumo na sociedade capitalista força essas famílias a buscarem renda através de meios como trabalho assalariado, autônomo ou catador de lixo para poderem sobreviver.
O documento discute os tipos de bens e serviços, classificando-os em bens livres, econômicos, materiais e imateriais. Também aborda os conceitos de bens de consumo e bens de capital, além de definir os diferentes tipos de mercado de acordo com o grau de concorrência, como concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolista.
O documento discute os conceitos de modo de produção capitalista segundo Karl Marx, incluindo a divisão entre burguesia e proletariado, meios de produção, força de trabalho e relações de produção. Também aborda a alienação do trabalhador, mais-valia e desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista.
[1] O consumo é definido como o ato de utilizar bens e serviços para satisfazer necessidades.
[2] Vários fatores influenciam o consumo, incluindo fatores econômicos como renda e preço, e fatores sócio-culturais.
[3] A estrutura do consumo mostra como as famílias distribuem sua renda entre diferentes categorias de gastos.
O documento define economia como a ciência que estuda como os recursos escassos são alocados para produzir bens e serviços e distribuí-los entre as pessoas. Explica como o socialismo e o capitalismo resolvem os problemas econômicos básicos de produção e distribuição. Aponta que a falta de concorrência causa o colapso do socialismo enquanto o capitalismo não redistribui adequadamente os lucros.
O documento descreve a evolução do mercado consumidor ao longo da história, desde as necessidades básicas até a consolidação do consumo em massa após a Segunda Guerra Mundial. A revolução industrial levou à produção em massa e marketing de massa, moldando o consumidor moderno. Recentemente, o perfil dos consumidores mudou drasticamente e as empresas precisam inovar para atendê-los da melhor forma.
Este documento apresenta um módulo sobre antropologia e sociologia do consumo para um curso de MBA em Gestão de Marketing Digital. O módulo aborda tópicos como a história do consumo humano desde a Antiguidade até a atualidade, fatores que influenciam o comportamento do consumidor e a evolução do papel do consumidor ao longo do tempo. A aula também discute conceitos-chave como consumo, cultura do consumo e marketing.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil, definindo: 1) os princípios constitucionais de promover a educação para todos sem discriminação; 2) as leis que estabelecem a educação especial e inclusiva na rede regular de ensino; 3) os alunos da educação especial, incluindo aqueles com deficiência, transtornos ou altas habilidades.
O documento lista 67 filmes que podem ser usados em sala de aula para abordar diversas disciplinas e temáticas, como relações sociais, racismo, revolução, direitos humanos e política. Os filmes incluem títulos como Crash, Diários de Motocicleta, O Nome da Rosa, Adeus Lenin! e Cidadão Kane.
1) O documento apresenta regras e objetivos de vários jogos matemáticos para alunos do 6o ao 9o ano.
2) Os jogos abordam tópicos como expressões algébricas, números decimais, equações de 1o grau e operações com números inteiros.
3) Os jogos utilizam materiais simples como cartas, tabuleiro e calculadora e visam desenvolver raciocínio lógico-matemático de forma lúdica.
O documento resume a origem e tradição da Festa Junina, destacando que começou para celebrar o solstício de verão e pedir fertilidade para as colheitas. Também explica que a Igreja incorporou a data e tornou Santos Antônio, João e Pedro os padroeiros das festas, comemorados em 13, 24 e 29 de junho, respectivamente.
O documento resume o que é e para que serve o Conselho Tutelar, um órgão responsável por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. Ele explica que o Conselho Tutelar foi criado junto com o Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 e é formado por membros eleitos para um mandato de três anos. O Conselho Tutelar atende denúncias de situações de risco contra menores, como violência, e toma medidas de proteção, mas não pode aplicar medidas judiciais.
O documento discute a febre amarela, uma doença infecciosa transmitida por mosquitos que causa sintomas como febre e mal-estar. Ele recomenda a vacinação e eliminação de criadouros de mosquitos como medidas de prevenção. A entrevista é com a diretora da escola, que discute os desafios de sua função e a importância do comprometimento dos alunos para terem sucesso.
O Império Bizantino se estabeleceu em Constantinopla preservando a cultura romana, mas também absorvendo influências do Oriente. Isso fez da cidade um centro de debates religiosos e desenvolvimento social. A economia bizantina dependia do comércio, enquanto o governo mantinha forte controle sobre os comerciantes. O Islã se expandiu rapidamente conquistando o Egito, onde os egípcios facilmente aderiram à nova religião devido aos conflitos anteriores com o Império Bizantino
A arte grega se voltava para o gozo da vida presente e a contemplação da natureza. Os artistas gregos buscavam a perfeição através da harmonia, equilíbrio e ritmo. As principais manifestações artísticas foram a arquitetura, escultura e pintura.
O documento descreve o Canadá, seu território, população e economia. Foi uma colônia inglesa e francesa que se estende de oceano a oceano, com paisagens naturais diversas que vão desde as regiões congeladas do norte até florestas no sul. Sua economia é forte e o Canadá é considerado um país de primeiro mundo.
Os Estados Unidos possuem um clima e vegetação diversificados, relevo variado com montanhas e planícies e recursos minerais abundantes. Sua organização política é uma república federal dividida em estados com governo central e governos estaduais. Sua economia capitalista e inovadora levou os EUA a se tornarem uma superpotência mundial no século XX.
O documento descreve o Canadá, seu território, população e economia. Foi uma colônia inglesa e francesa que se estende de oceano a oceano, com paisagens naturais diversas que vão desde as regiões congeladas do norte até as florestas do sul. Sua economia é forte e o Canadá é considerado um país de primeiro mundo.
O documento resume os capítulos 1 e 4 do livro "História: 1a série" de Lys Vilela. O Capítulo 1 discute o nascimento das primeiras civilizações e o Capítulo 4 analisa a manipulação das coisas e a assimilação das relações sociais, embora contenha também o domínio espontâneo das leis da natureza. O resumo foi feito por Rita de Cássia de Freitas para a disciplina de História no 1o ano do Ensino Médio.
O documento resume dois capítulos de um livro de história do 3o ano do ensino médio. O Capítulo 1 discute o nascimento das civilizações antigas e o Capítulo 4 descreve as principais atividades econômicas da região de Patrocínio Paulista, incluindo o garimpo. O resumo destaca aspectos geográficos, históricos, econômicos e socioculturais do garimpo na região, como as ferramentas utilizadas, a hierarquia de cargos, os tipos de contratos e
1. Este documento apresenta o plano de curso para o curso técnico em Agroecologia integrado ao ensino médio na modalidade Proeja em Rio Real, Bahia. 2. O curso tem duração de 2000 horas com foco na formação inicial e continuada em agroextrativismo. 3. O plano detalha os objetivos, requisitos de acesso, organização curricular, critérios de avaliação e infraestrutura do curso.
1. O documento apresenta o plano de curso para o curso técnico de nível médio em Agroecologia integrado ao ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) no Colégio Estadual Tiradentes em Rio Real, Bahia.
2. O curso tem como objetivo formar técnicos em Agroecologia qualificados para atender à demanda regional considerando os princípios da sustentabilidade.
3. O município de Rio Real tem economia baseada em serviços, comércio e agricult
O documento discute os conceitos fundamentais da agroecologia. Em três frases:
1) A agroecologia propõe uma agricultura sustentável que respeita a diversidade local e a convivência com os ecossistemas, promovendo relações justas de comercialização e trabalho.
2) A agroecologia busca estabelecer um equilíbrio natural que vai além do manejo ecológico, integrando objetivos ambientais, sociais e econômicos.
3) A diversificação da produção associada à utilização sustentável de
1) O documento discute os conceitos de população, crescimento populacional e teorias sobre o crescimento demográfico.
2) A teoria de Malthus previa que a população cresceria mais rápido do que a produção de alimentos, levando à fome, mas suas previsões não se concretizaram devido ao progresso tecnológico.
3) A teoria neomalthusiana atribui a pobreza nos países subdesenvolvidos ao alto crescimento populacional, desviando a atenção de questões econô
Pesquisa, orientação profissional e iniciacao cientifica modulo iiiRita de Cássia Freitas
O documento discute a importância da biblioteca escolar para o desenvolvimento dos alunos e o processo de ensino-aprendizagem. Ele destaca que o uso frequente da biblioteca está relacionado ao bom desempenho acadêmico e que os professores devem se familiarizar com os recursos disponíveis para enriquecer as aulas. Também fornece estratégias para os educadores utilizarem de forma eficaz a biblioteca com as turmas.
1. O documento discute os princípios e história da agricultura orgânica, desde as obras iniciais de Sir Albert Howard na Índia até os padrões atuais.
2. Um ponto importante foi o desenvolvimento do processo "Indore" de compostagem por Howard para restaurar a fertilidade do solo de forma natural.
3. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes e agrotóxicos sintéticos e valoriza práticas como rotação de culturas e compostagem para manter a saúde do solo.
O documento discute recursos naturais renováveis e não renováveis. Ele explica que recursos renováveis podem ser repostos após a extração, como a energia eólica, solar e hidrelétrica, enquanto recursos não renováveis não podem ser repostos. Além disso, destaca a importância da exploração sustentável desses recursos para evitar a exaustão decorrente do desequilíbrio ecológico.
1. 1
Prof.ª RITA FREITAS
LICENCIADA EM HISTÓRIA
PÓS GRADUADA –ESPECIALISTA EM PLANEJAMENTO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS
PÓS GRADUADA –ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA
PÓS GRADUADA –ESPECIALISTA EM CULTURA AFRO BRASILEIRAS
PÓS GRADUANDA –ESPECIALISTA EM DOCENCIA DO ENSINO SUPERIOR
2. 2
II UNIDADE
É simples, isto acontece porque as pessoas estão condicionadas a consumir sempre
mais, mesmo que não precisem daquele determinado produto.
O que acontece com você, quando vai a supermercados ou ainda em lojas pelo centro de
sua cidade, depois de assistir comerciais na TV e em outros meios de comunicação, sobre
determinado produto? Será que a propaganda não cria em você o sentimento de
necessidade de possuir os produtos visualizados nos comerciais e nas lojas?
Certamente isso ocorre com muita freqüência! Na maioria das vezes, o consumo exagerado
é resultado, não de necessidades do consumidor, mas sim de um processo de propaganda
e marketing que atende aos interesses dos grandes empresários, que visam somente o
lucro.
3. 3
Consumir é ato tipicamente humano, que atende à maioria das nossas necessidades, não
somente as essências, isto é, de caráter orgânico, para nossa sobrevivência, mas, também
aquelas ligadas ao nosso crescimento como indivíduos pertencentes e aceitos em uma
sociedade.
Nesse sentido o ato de consumir depende
da sociedade em que estamos inseridos,
além, é claro, da relação particular que
cada indivíduo ou cada grupo dessa
sociedade mantém com o consumo.
Diante dessas reflexões, podemos dividir
o ato de consumo em não-alienado e
alienado.
O consumo alienado é o mais freqüente,
pois as necessidades de consumo de uma
pessoa não são reais. São artificialmente
estimuladas, sobretudo, pelas
propagandas dos comerciais da TV,
novelas, revistas, ou seja, pelos meios de
comunicação de massa: o consumo,
portanto, torna-se consumismo.
É interessante refletir sobre isso para percebermos se realmente temos necessidade daquilo
que nos é oferecido. Será que não estamos sendo influenciados?
O consumo não-alienado é aquele em que o indivíduo se torna um consumidor com
possibilidades de livre escolha, ou seja, de escolha consciente; mesmo diante
depropagandas, ele prioriza suas necessidades, preferências ou ainda opta por consumir ou
não, determinado produto.
Bem, não é possível negar que a Revolução Industrial e a constante inovação tecnológica
do sistema de produção estiveram a serviço do desenvolvimento da própria humanidade.
Mas, no que diz respeito ao CONSUMO, em muito aumentou e estiveram a serviço do
poder capitalista de produção e comercialização.
Esse processo leva-nos a refletir sobre a autonomia do pensar: será que nossos
pensamentos realmente estão livres das garras da ideologia capitalista? É a garantia do
exercício da cidadania que nos dá o direito de decidir livremente sobre o nosso consumo. É
preciso ter bem claro o conceito do que é consumo, para podermos, então, decidir quanto às
nossas verdadeiras necessidades: seja, de consumir ou não consumir determinados
produtos. O exercício pleno da nossa cidadania nos diferencia de meros consumistas para
consumidores conscientes.
Isso quer dizer que o direito a emprego e salário descente, livre acesso às informações e às
condições de compreendê-las (boa educação), garantia de saúde e de boa qualidade de
vida, bem como amparo legal para que tudo isso ocorra, são pré-requisitos para o consumo
consciente. Ser cidadão não é simplesmente ter o direito de consumo, e sim ter condições
para o consumo consciente e direcionado para o nosso bem-estar.
5. 5
É uma relação de compra e venda do trabalho. Um indivíduo vende livremente a sua
capacidade de trabalho, ou sua força de trabalho, por um determinado período de tempo
mediante um pagamento previamente combinado. O que ele vai fazer, a hora de começar e
de terminar a jornada (duração diária) de trabalho, a hora e a duração do intervalo para a
refeição são combinados entre o indivíduo que VENDE (trabalhador) e o que COMPRA
(patrão, empresário).
É o que chamamos de contrato de trabalho. Veja bem! O trabalhador não vende a sua
pessoa, pois isso seria o mesmo que a escravidão. O comprador não pode dispor do
vendedor como bem queira, pois ele foi contratado para fazer um determinado trabalho,
especificado no contrato, e não outro qualquer.
Comprar e Vender Trabalho
Por que alguém teria interesse em comprar a força de trabalho de outra pessoa? Essa
compra, na sociedade capitalista, é feita com o objetivo de obter lucro produzindo
mercadorias para serem vendidas no mercado.
O empresário possui os meios de produção: as terras, as máquinas, os equipamentos, as
instalações, ou seja, tudo aquilo que é necessário para produzir, mas o empresário não
pode possuir a força de trabalho necessária para que os meios de produção sejam utilizados
e se efetive a produção de mercadorias. Ele não pode mais ter escravos e ninguém mais é
obrigado a servir outra pessoa, pois as leis consideram as pessoas livres e iguais. Dessa
forma, a única maneira de se obter força de trabalho é comprando-a.
O camponês que possuía terra e equipamentos trabalhava para si mesmo. Produzia para o
seu sustento e o da sua família e, eventualmente, para vender no mercado e com isso obter
dinheiro para comprar o que não produzia.
O mesmo ocorria com o artesão que possuía a sua oficina e seus instrumentos de trabalho.
Ambos, camponês e artesão, trabalhavam para si mesmos com seus próprios meios de
produção.
Mesmos os servos da sociedade medieval possuíam os seus instrumentos de trabalho e o
direito de usarem um lote de terra para plantar. Tinham direito também ao uso coletivo das
terras, embora devessem obrigações para os senhores feudais e do clero, produziam para si
mesmos.
O trabalhador que está disposto a vender a sua força de trabalho é aquele que não tem
condições de produzir para si mesmo. Tem a sua força de trabalho, mas lhe faltam os meios
de produção. Assim, mesmo sendo livre do ponto de vista jurídico, não é verdadeiramente
livre do ponto de vista econômico, pois se vê obrigado a vender a sua força de trabalho. É
obrigado a trabalhar para outro para poder sobreviver.
Assim, as relações de trabalho capitalistas dependem da existência de uma massa de
pessoas sem os meios de produção. Só com a existência dessa multidão de pessoas sem
posses se forma um mercado de mão-de-obra.
6. 6
Como o trabalhador assalariado vende a sua força de trabalho por um determinado período
de tempo de cada dia, nada do que ele produz nesse tempo é dele. Os capitalistas são os
donos de todos esses produtos.
Mas como os capitalistas não compraram força de trabalho nem equipamentos e matérias-
primas para produzir bens de subsistência (feijão, arroz, batata...), e sim para produzir
mercadorias e vendê-las no mercado com lucro, precisam transformar os produtos em
dinheiro.
Os trabalhadores, por sua vez, receberam dinheiro,
mas precisam comprar os bens necessários à sua
subsistência. Foi para isso que venderam a força de
trabalho. Trocam, então, o dinheiro por aquilo que
eles próprios produziram.
Os trabalhadores não produzem apenas bens de
consumo (comida, roupas, geladeiras...), mas também
meios de produção, ou seja, máquinas equipamentos,
ferramentas, que serão usados futuramente na
produção.
Grande parte dessa produção serve apenas para
substituir o desgaste, quebra etc. dos meios de
produção, mas uma parte serve para aumentar a
capacidade produtiva.
Essa parte da riqueza que foi acrescentada pelo
aumento dos meios de produção e que não foi
consumida constitui o lucro do capitalista.
Não é difícil perceber que, na medida em que o
capitalista vai acumulando lucro, a capacidade de
produção também cresce, pois aumenta a quantidade
de meios de produção. A qualidade desses meios também pode melhorar, quando o
capitalista investe na inovação técnica.
Ciência e a Inovação na indústria
No aspecto técnico, a Revolução Industrial é um processo contínuo. O reinvestimento do
lucro e a competição entre os capitalistas individualmente e entre os países capitalistas
entre si provocam constantes inovações e competições.
A partir de um determinado momento, houve um verdadeiro casamento entre
desenvolvimento da ciência e a inovação na indústria.
Descobrimentos da ciência se transformavam rapidamente em novas máquinas, novos
produtos e novas fontes de energia. A lista dessas inovações é infindável: eletricidade,
petróleo, motor a explosão, produtos químicos, alimentos enlatados e pasteurizados,
refrigeração, energia atômica, raio laser, informática, robótica, sementes híbridas, vacinas...
No aspecto social, as relações que os indivíduos mantém uns com os outros para
produzirem os bens necessários à sobrevivência da sociedade recebem o nome de relações
sociais de produção.
Os cientistas sociais deram nomes às diversas sociedades antigas e atuais a partir das
relações de trabalho que encontraram nelas. Assim, temos relações de trabalho
comunitárias, como nas diversas sociedades indígenas brasileiras do passado e mesmo do
presente; relações de trabalho feudais, como na Europa medieval; relações de trabalho
7. 7
assalariadas ou capitalistas, como no Brasil atual, nos Estados Unidos e em vários outros
países.
Cabe definir, antes de qualquer coisa, o significado das palavras revolução e
industrialização.
Revolução: significa uma mudança radical. No caso da Revolução ndustrial as
mudanças foram em diversos setores:
• Na forma de produção: passou de manual para mecanizada.
• Na organização social: definindo as duas classes sociais: burguesia e proletariado.
• Na própria organização econômica: surgimento de bolsas de valores, grandes empresas.
• Nos meios de transporte: navios a vapor, ferrovias.
Industrialização: é a transformação de matéria-prima em produto trabalhado para ser
consumido pelo homem.
8. 8
A Revolução Industrial pode ser definida como a passagem do trabalho manual
(manufatura) para o trabalho realizado com máquinas (maquinofatura), utilizando-se num
primeiro momento a energia a vapor. Com o passar do tempo e um maior desenvolvimento
tecnológico, passou-se a utilizar outras formas de energia como: eletricidade, motor a
combustão, até nossos dias com a energia nuclear, solar.
Bem, por que a Revolução Industrial aconteceu na Bem, por que a Revolução Industrial
aconteceu na Bem, por que a Revolução Industrial aconteceu na Bem, por que a
Revolução Industrial aconteceu na Europ Europ Europ Europa, no século XVIII? a, no século
XVIII? a, no século XVIII? a, no século XVIII?
Porque houve o favorecimento de várias condições que proporcionaram novas relações
sociais no Continente Europeu. Quais foram essas condições?
• Ampliação dos mercados consumidores;
• Existência de capital proveniente da atividade comercial, concentrado nas mãos da
burguesia, especialmente da burguesia inglesa;
• Existência de matéria-prima; inovações técnicas;
• Grande quantidade de mão-de-obra disponível.
DESDOBRAMENTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial teve início na
Inglaterra, durante o século XVIII, e se
espalhou por diversos países da Europa.
A maioria das fábricas se instalou
próximas das minas que forneciam fonte
de energia para o funcionamento das
máquinas (como por exemplo, carvão) e
dos portos que facilitavam a
embarcação para exportação dos
produtos. A mecanização da produção
proporcionou diversas mudanças na
Europa:
1. No aspecto econômico
• Com a Revolução Industrial, a máquina foi instalada em vários setores da produção
industrial. Com isso, se pôde produzir cada vez mais, em menos tempo.
• O espírito capitalista dominou as grandes empresas industriais. Essas empresas,
preocupadas com a obtenção de lucros, passaram a dominar importantes áreas comerciais
de todo o mundo, através da livre concorrência. Assim, elas dominaram os mercados
fornecedores de matéria-prima e os consumidores de produtos industrializados.
• Criaram-se companhias de comércio, bolsas de valores; modernizaram-se os transportes.
2. No aspecto político
• O controle da vida política passou a ser exercido pela burguesia. Esta, para se manter no
poder, criou o voto censitário. Segundo essa modalidade de voto, apenas as pessoas que
possuíam certos rendimentos poderiam participar da vida política. Dessa maneira
assegurou-se à burguesia toda a representação no governo e afastou-se qualquer tipo de
representação popular.
9. 9
• As leis sociais eram formuladas lentamente e eram manobradas, em função dos
interesses dos grandes empresários industriais (burguesia).
3. No aspecto social
• As cidades cresceram rapidamente com a migração da
mão-de-obra do campo para a cidade.
• As fábricas alteraram a paisagem e o equilíbrio do
meio-ambiente com a poluição das suas chaminés.
• Definição de duas classes sociais: de um lado a
burguesia que constitui a classe, dominante, e de outro
o proletariado, classe dos trabalhadores urbanos
assalariados, encarregados da produção nas fábricas.
As condições de vida da
classe proletária eram
péssimas.
A jornada de trabalho era
de quinze horas; não
havia lei trabalhista ou
qualquer
regulamentação para o
trabalho de mulheres e
crianças.
As manifestações dos operários eram reprimidas pela polícia.
Os salários eram baixos e a alimentação precária, o que
provocava a disseminação de doenças que muitas vezes levavam à morte.
Assim, aumentou a distância entre ricos e pobres (burguesia e proletários), gerando
conflitos entre classes e provocando o surgimento das idéias socialistas, contrárias à
desigualdade e exploração provocadas pelo capitalismo.
A idéia dos pensadores do socialismo era de formar um sistema político-econômico que
trouxesse uma igualdade entre as classes sociais, tendo o Estado como poder centralizador
e regulador de todas as atividades econômicas.
10. 10
Então,
LIBERALISMO: É o conjunto de idéias que pregam a liberdade individual nas atividades
econômicas e políticas, com a interferência mínima do Estado. Segundo o liberalismo, o
Estado deve ser um mero mediador das atividades desenvolvidas pela sociedade. A
propriedade dos meios de produção deve estar nas mãos de particulares (propriedade
privada).
SOCIALISMO: Ideologia revolucionária que prega a tomada do poder pelo proletariado,
cujos representantes deverão dirigir o Estado incorporando os meios de produção,
máquinas, terras, escolas, hospitais, deverão estar disponíveis a toda a sociedade.
Atualmente, o liberalismo está sendo reativado em várias partes do mundo, com o nome de
neoliberalismo (o significado é o mesmo). Isso começou a ocorrer a partir do pós-guerra
(mais ou menos por volta de 1947). Hoje está mais acentuado com a globalização da
economia.
13. 13
II UNIDADE
Hoje, vivemos a ausência de guerras que envolvam continentes inteiros. Isso não significa
que não existam conflitos no mundo, pois você ouve nos noticiários da TV que em muitos
locais do planeta existem guerras por questões políticas, econômicas, étnicas e religiosas.
Porém, o século XX viveu o impacto de duas grandes guerras que afetaram,
principalmente, os países da Europa, parte da Ásia e da América. Essas guerras são
chamadas de 1ª e 2ª Guerras Mundiais.
Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Porque houve a 1ª Guerra na Europa?
14. 14
• os países industrializados na Europa, passaram a disputar territórios, pois a conquista dos
mesmos garantia o fornecimento de matérias-primas e mercado consumidor de seus
produtos. Essa rivalidade era muito forte entre Alemanha, Inglaterra e França;
• a Rússia (na Ásia) pretendia expandir seu território para o Ocidente, ameaçando
osimpérios turco e austro-húngaro;
• essas rivalidades levaram os países envolvidos a aliarem-se conforme interesses mais
comuns. Assim formaram: Tríplice Entente: Inglaterra, França, Rússia; Tríplice Aliança:
Itália, Áustria, Alemanha.
O governo de cada país procurava fabricar armas mais eficazes,
prevenindo-se contra uma possível invasão.
O estopim da guerra foi a invasão da Sérvia pela Áustria após o
assassinato do futuro imperador do Império Austro-Húngaro por um
estudante sérvio.
O equilíbrio de forças entre os países envolvidos prolongou a guerra
por quatro anos (1914-1918). Enquanto a Europa perdia vidas,
cidades eram destruídas e a economia arrasada.
• o BRASIL passou a produzir bens de consumo, antes importados da Europa. Assim várias
fábricas surgiram aqui. O Brasil não participou diretamente da guerra, mas enviou
medicamentos aos participantes e auxiliou no patrulhamento do Oceano Atlântico;
• os ESTADOS UNIDOS enriqueceram com a guerra, pois tornaram-se os principais
fornecedores de alimentos, armas, munições e outros artigos para a Europa, firmando-se
como potência mundial;
• com a saída da RÚSSIA, os Estados Unidos entraram na guerra temendo o
enfraquecimento da França e Inglaterra. Pretendiam garantir seus interesses na Europa,
como por exemplo receber o pagamento das dívidas européias.
Gás asfixiante, aviões e submarinos foram utilizados nessa guerra garantindo a vitória da
França, Inglaterra e Estados Unidos.
E como ficou a Europa depois da Guerra?É fácil imaginar como ficou a Europa após a
guerra!
• A Alemanha, considerada culpada pela guerra, perdeu territórios e
deveria pagar aos vencedores enormes quantias como indenização
pelos prejuízos causados.
• Novas nações se formaram na Europa, como: Iugoslávia,
Checoslováquia, Romênia, etc.
• A Europa ficou devastada pela guerra, o que ocasionou grave crise
econômica e social.
Essa crise facilitou a expansão das idéias marxistas (socialistas) entre
a população mais pobre, e o apoio ao Fascismo e Nazismo pelas
classes média e alta. Assim, estava preparado o caminho para a 2ª
Guerra Mundial.
15. 15
Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
As raízes da 2ª Guerra Mundial se encontram na primeira guerra, pois a Alemanha foi
profundamente humilhada com as obrigações pela culpa do primeiro conflito, permitindo
que os nazistas chegassem ao poder sob o comando de Hitler. Este pregava o
desenvolvimento da Alemanha através de um sentimento nacionalista militarizado e
revanchista, marcado pelo imperialismo sobre povos vizinhos.
O aparecimento do fascismo na Itália representava um apoio externo aos nazistas na
Alemanha, sendo que, em ambos os casos, o receio em relação à expansão do regime
soviético levou inúmeras pessoas a se tornarem adeptas de governos totalitários.
Com a crise econômica de 1929, as democracias liberais ficaram enfraquecidas, perdendo
espaço para doutrinas de extrema direita que defendiam as atividades bélicas para
beneficiar o país.
Na Ásia iniciou-se um choque de interesses imperialistas entre Japão e Estados Unidos. Os
japoneses haviam dominado a Coréia e invadido a Mandchúria, na China, enquanto que os
norte-americanos dominavam as Filipinas, o Hawai e um número enorme de ilhas. Ficou
estabelecida a aliança entre Alemanha, Itália e Japão, o chamado EIXO, o qual tentaria se
impor através do conflito.
Antecedentes
Tropas italianas e alemãs participaram da Guerra Civil Espanhola, onde puderam testar
sua tecnologia bélica.
Em 1938, tropas alemãs invadiram a Tchecoslováquia sob o argumento de se tratava da
ocupação dos Sudetos, região de maioria alemã. Porém, no mesmo ano, a Áustria foi
anexada à Alemanha.
Diante de um clima diplomático tenso, foi realizada a Conferência de Munique, na qual Hitler
se comprometeu em não mais invadir outros países.
No entanto, o governo alemão e a União Soviética assinaram secretamente o Pacto Nazi-
Soviético de Não-Agressão, pelo qual os dois países iriam dividir entre si a Polônia.
Portanto, a Segunda Guerra era inevitável.
16. 16
O Conflito
Uma vez a Alemanha invadindo a Polônia, França e Inglaterra declararam guerra ao
governo nazista.
Em 1940, as tropas alemãs ocupavam quase todo o continente europeu, usando para isso a
chamada “blitzkrieg” (guerra relâmpago). Até mesmo a França torna-se uma nação sob
ocupação alemã. A Inglaterra resistiu aos bombardeios alemães, impedindo que as forças
inimigas invadissem o país.
Os Estados Unidos só entraram no conflito após o bombardeio japonês sobre a base de
Pearl Harbor (07/12/1941).
Com objetivo de obter cereais, petróleo e outros recursos, Hitler ordenou a invasão sobre a
União Soviética em junho de 1941. Apesar das vitórias iniciais, os alemães não contavam
com a resistência soviética, o grande número de soldados na parte asiática do país e o rigor
do inverno local. A partir do final daquele ano, os alemães não mais conseguiam conter o
avanço soviético e começaram a sofrer uma série de derrotas.
Os japoneses foram derrotados em Midway e iniciaram o seu recuo no Pacífico.
Tropas anglo-americanas derrotaram os alemães e italianos no norte da África e,
posteriormente, invadiram o sul da Itália.
Em 6 de junho de 1944, ocorreu o Dia
D, ocasião em que ingleses e norte-
americanos invadiram a Normandia, no
norte na França, derrotando os alemães
no Atlântico norte. Pouco tempo depois,
Paris foi libertada do domínio nazista. A
partir desse momento, os alemães
começaram a sofrer pressões em três
frentes.
Em maio de 1945 os aliados chegaram
em Berlim, ocasião em que Hitler
cometeu suicídio e a Alemanha se
rendeu incondicionalmente (8 de maio).
Mussolini foi preso, fuzilado e seu corpo
pendurado em uma praça em Milão. Para pôr fim à guerra no Pacifico, o governo norte-
americano autorizou o bombardeio nuclear sobre as cidade de Hiroshima e Nagazaki,
obrigando o Japão a se render em 19 de agosto de 1945.
Conseqüências
O mundo ficou dividido entre duas potências militares: Estados Unidos e União Soviética.
Tal situação permitiu a criação da Guerra Fria, o conflito político ideológico entre ambas,
marcando as relações internacionais até 1990.
Enquanto os países do Leste Europeu se tornaram “satélites” da União Soviética, os
Estados Unidos criaram o Plano Marshall para reerguer a economia da Europa Ocidental,
impedindo o crescimento de partidos de esquerda na região.
A Alemanha tornou-se uma nação dividida em duas: Alemanha Ocidental (capitalista) e
Alemanha Oriental (comunista).
Os criminosos de guerra foram julgados pelo Tribunal de Nuremberg.
Foi fundada a Organização das Nações Unidas,cujo objetivo principal é manter a paz e
provocar o desenvolvimento e a justiça entre os povos, meta esta nem sempre atingida.
17. 17
O conflito ceifou milhares de vidas, desestruturou economias e deixou profundas marcas na
humanidade que podem ser sentidas ainda nos dias de hoje.
A REVOLUÇÃO DE 1930
Chamamos de Revolução de 1930 o conjunto dos fatos que levou Getúlio Vargas a assumir
a presidência da República.
Várias agitações ocorreram por todo país, acusando o governo federal de ter cometido
fraudes nas apurações. Numa manifestação no estado da Paraíba, o candidato a vice-
presidente pela chapa de Getúlio Vargas, João Pessoa, foi assassinado. Este fato
aumentou ainda mais as tensões políticas.
Temendo uma guerra civil, os generais Tasso Fragoso e Mena Barreto
tomaram o poder dias antes da posse de Júlio Prestes e entregaram o governo
do Brasil a Getúlio Vargas.
Chegava ao fim o domínio político dos cafeicultores e iniciou-se um longo período em que o
Brasil teve Getúlio Vargas à frente do governo.
18. 18
O GOVERNO PROVISÓRIO — 1930-1934
Getúlio Vargas, ao assumir o poder, declarou que estaria governando o Brasil
temporariamente, até que a situação “entrasse nos eixos”. É importante lembrar que Getúlio
recebeu o apoio de militares, operários, donos de fábricas, grandes proprietários de terra do
Nordeste, de Minas Gerais e do sul do país (Getúlio era gaúcho), em oposição aos
cafeicultores paulistas e seus aliados. Entre as primeiras medidas de Getúlio, destacam-se:
Nomeou interventores nos governos estaduais: Getúlio substituiu por interventores de
sua confiança, os governadores de estado eleitos, que o haviam apoiado no processo
revolucionário.
Dissolveu o Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado): Getúlio
suspendeu as atividades dos deputados e senadores da República.
Suspendeu a Constituição republicana de 1891: Getúlio suspendeu a Constituição,
com a promessa de convocar novas eleições para deputados e senadores em breve, que
formariam uma Assembléia Nacional Constituinte, encarregada de elaborar novas leis para
o Brasil.
Sem Constituição (que é a lei máxima de um país) e sem deputados (encarregados da
elaboração das leis), todo o poder do país ficou centralizado nas mãos de Getúlio Vargas.
Isso causou descontentamento em alguns setores da população, principalmente entre os
cafeicultores paulistas, que eram inimigos de Vargas.
Ao entregar o governo do Estado de São Paulo a um militar (tenente João Alberto), Getúlio
causou revolta entre os industriais e comerciantes paulistas, que esperavam indicar um
representante de seu partido (o PD — Partido Democrático, que havia apoiado Getúlio)
para o cargo de governador.
Sentindo-se traídos, os representantes do PD uniram-se ao PRP (Partido Republicano
Paulista, formado por cafeicultores), formando a Frente Única Paulista — a FUP. A Frente
passou a exigir do governo federal maior autonomia para os estados (principalmente São
Paulo), a nomeação de um interventor “paulista e civil” para chefiar o governo do estado e a
convocação imediata de eleições para a formação de uma Assembléia Nacional
Constituinte para a elaboração de uma nova Constituição.
Getúlio Vargas cedeu às pressões e indicou Pedro de Toledo (que era paulista e civil) como
interventor e anunciou a convocação de novas eleições. Mesmo assim, continuavam as
manifestações contrárias a Getúlio.
A CONSTITUIÇÃO DE 1934
Em 3 de maio de 1933 ocorreram as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, que
iniciou seus trabalhos em novembro de 1933.
Em 16 de julho de 1934 foi promulgada a nova Constituição, que continha características
diferentes da antiga Constituição republicana de 1891, com destaque para:
• criação de um salário mínimo: regulamentava o valor mínimo que um trabalhador deveria
receber como salário;
• modificações no sistema eleitoral: foi criado o Supremo Tribunal Eleitoral, com a função de
fiscalizar as eleições. O voto passou a ser secreto. O direito do voto passou a ser de todos
os cidadãos brasileiros maiores de 18 anos, desde que alfabetizados. As mulheres também
conquistaram o direito ao voto;
• nacionalização da exploração mineral: a exploração das riquezas minerais passou a ser
controlada pelo governo, sendo permitida somente para brasileiros;
19. 19
• regulamentação do trabalho: a Constituição de 1934 criou diversos direitos para os
trabalhadores, como a regulamentação da jornada diária de 8 horas, o direito a férias anuais
remuneradas, entre muitos outros.
De acordo com a Constituição de 1934, a primeira eleição presidencial após sua
promulgação deveria ser de forma indireta, isto é, só votariam os membros da Assembléia
Nacional Constituinte, ou seja, deputados e senadores. Getúlio Vargas foi reeleito
presidente.
O GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)
Getúlio Vargas, eleito pelos deputados e senadores, passou a governar o Brasil de acordo
com a nova Constituição. Getúlio iniciou uma nova fase em seu governo com a simpatia dos
trabalhadores, que tiveram seus direitos assegurados.
Nesta época surgiram dois grandes grupos políticos com posições bem diferentes, como
veremos a seguir:
• ALIANÇA LIBERTADORA NACIONAL — ALN — Formada por trabalhadores,
inteIectuais, artistas e membros do Partido Comunista Brasileiro. Faziam oposição ao
governo de Getúlio Vargas, isto é, eram contrários a ele. Defendiam:
- a liberdade de expressão;
- a suspensão do pagamento da dívida externa (o dinheiro destinado para o pagamento da
dívida externa deveria ser aplicado na saúde, na habitação e na educação);
- a reforma agrária (as grandes propriedades que nada produzissem deveriam ser tomadas
pelo governo e divididas entre os camponeses que não possuíam terras). Sofriam grande
influência dos ideais comunistas.
A ALN cresceu rapidamente e em 1935 foram proibidas suas ações, sendo considerada
ilegal pelo governo. Apesar de proibida, a ALN continuou a existir, promovendo reuniões e
manifestações de rua para divulgar seus ideais e lutar por eles.
• AÇÃO INTEGRALISTA BRASILEIRA — AIB — Formada por pessoas da classe média,
pequenos comerciantes e setores do comando do Exército, além de receber o apoio dos
grandes industriais e proprietários, que viam na AIB uma forma de combater as idéias da
ALN. Defendiam:
- a centralização do poder em apenas um governante (ditadura). Sob o lema “Deus, Pátria e
Família”, em defesa da propriedade privada, dos “bons costumes” e das tradições.
- Os integralistas sofriam grande influência dos ideais nazistas.
O GOLPE DE 1937
As tensões entre integralistas (membros da Ação Integralista Nacional) e aliancistas
(membros da Aliança Libertadora Nacional) cresciam e diversas manifestações de rua se
transformaram em pancadaria, que causaram centenas de feridos e diversos mortos.
A cada dia que passava, Getúlio Vargas se aproximava mais das idéias defendidas pelos
integralistas, embora não assumisse publicamente simpatia por um ou outro grupo.
Aproveitando-se da situação caótica gerada pelos conflitos entre a ALN ea AIB, Getúlio
Vargas armou um golpe para continuar no poder.
De acordo com a Constituição de 1934, no início do ano de 1938 deveriam ocorrer eleições
para escolher o novo presidente. Getúlio agia normalmente, até que, em setembro de 1937
(menos de 6 meses antes das eleições), anunciou ter descoberto um plano chamado “Plano
Cohen” (que na verdade foi forjado por militares ligados a Getúlio Vargas). Segundo
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Getúlio,era um plano comunista para tirar dele o poder, através de greves e manifestações
públicas que terminariam com sua morte.
Imediatamente, Getúlio ordenou a prisão dos principais líderes ligados aocomunismo e
instalou a ditadura.
Na verdade, nunca houve o “Plano Cohen”. Foi apenas uma forma encontrada por Getúlio
para aproveitar-se da situação e continuar no governo,com mais poderes ainda.
ECONOMIA
• Incentivo à Industrialização nacional;
• Limitação dos investimentos estrangeiros no Brasil.
POLÍTICA
• Ditadura (poder centralizado nas mãos do presidente);
• Partido Comunista foi colocado na ilegalidade;
• Controle dos meios de comunicação;
• Fim das liberdades e garantias individuais;
• Culto à personalidade do Chefe de Estado;
• Criação de leis trabalhistas (CLT);
• Controle dos sindicatos (peleguismo).
SOCIEDADE
• Basicamente rural, passando gradativamente para
urbana;
• Fortalecimento da classe média urbana e da
burguesia industrial.
FIM DO GOVERNO
• O Brasil enviou soldados para lutarem contra as
ditaduras de Hitler (Alemanha) e Mussolini (Itália);
• Campanha pela deposição de Vargas incentivada
pelo capital internacional.
21. 21
ECONOMIA
• Abertura do mercado brasileiro para o capital internacional
em especial o norte-americano (E.U.A).
POLÍTICA
• 1946 – Aprovação de nova Constituição;
• A princípio, o Partido Comunista recuperou a legalidade, mas
o governo Dutra o colocou novamente na ilegalidade embora a
Constituição garantisse liberdade de expressão;
• Alinhamento com os Estados Unidos;
• Rompimento das relações com a União Soviética (URSS).
SOCIEDADE
• Afirmação da sociedade urbana;
• A burguesia se constitui como classe dominante;
• Aumento da população proletária.
FIM DO GOVERNO
• Cumpriu seu mandato, deixando o governo após a eleição de Vargas.
ECONOMIA
• incentivo à indústria nacional;
• tentar controlar a remessa de lucros para o exterior;
• criação da Petrobrás;
• aumento do salário mínimo.
POLÍTICA
• Intervenção do governo na economia;
• Eleições livres e gerais;
• Liberdade de expressão garantida pela Constituição de 1946;
• O PCB foi mantido na ilegalidade;
• Embora tenha conquistado grande simpatia popular, não contou com o apoio dos grandes
grupos econômicos (principalmente ligados ao capital estrangeiro);
SOCIEDADE
• Não houve alterações.
22. 22
FIM DO GOVERNO
• Pressionado pela burguesia internacional e nacional, Vargas suicidou-se.
ECONOMIA
• Prometeu para o Brasil um desenvolvimento de 50 anos em 5 anos de governo;
• Plano de metas: maior infra-estrutura para os setores energia, transporte, alimentação,
indústria de base;
• SUDENE (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste);
• empréstimos para realização de grandes obras (ex. Brasília);
• inflação e achatamente salarial;
• incentivo à instalação de filiais de empresas estrangeiras no
Brasil: Volkswagen, Ford, General Motors.
POLÍTICA
• Alinhou-se aos interesses dos Estados Unidos.
• Eleições diretas e gerais; e liberdade de expressão garantida
pela
Constituição de 1946;
• O P.C.B. foi mantido na ilegalidade.
SOCIEDADE
• A população passou a exigir com maior intensidade as reformas de base: reforma agrária,
educacional, na saúde entre outras;
• Crescimento da classe operária e da urbanização.
FIM DO GOVERNO
• Cumpriu seu mandato legando ao Brasil inflação e dívida externa maior do que no início de
seu governo.
ECONOMIA
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• Inflação;
• Congelamento de créditos e salários.
POLÍTICA
• Aproximação com o Bloco Socialista (URSS, Cuba,
China).
• No plano interno, atendia aos interesses dos setores
conservadores (empresários, Igreja Católica);
• Eleições gerais e livres;
• Havia liberdade de expressão garantida pela
Constituição de 1946;
• O P.C.B. foi mantido na ilegalidade.
SOCIEDADE
• Carestia;
• Desemprego;
• Greves e movimentos sociais.
FIM DO GOVERNO
• Renunciou alegando não suportar as pressões do capitalismo nacional e internacional.
ECONOMIA
Reformas de Base:
• Nacionalização das refinarias de petróleo;
• monopólio estatal sobre importação de petróleo
• regulamentação e limitação da remessa de lucro para
exterior;
• desapropriação de terra para fins de reforma agrária;
• estreitamento das relações comerciais com o bloco socialista.
POLÍTICA
• Foi obrigado a governar inicialmente na forma parlamentarista de governo
• após plebiscito retomou seus poderes como presidente;
24. 24
• eleições livres e gerais;
• liberdade de expressão garantida pela Constituição de 1946;
• O P.C.B. foi mantido na ilegalidade;
SOCIEDADE
• Crescimento do movimento sindical e organizações populares: estudantes camponeses,
trabalhadore urbanos, Igreja Católica;
• formação de centrais de trabalhadores CGT – CONTAG;
• decretou as reformas de base: agrária, educacional entre outras.
FIM DO GOVERNO
• Foi deposto por um golpe militar em 31/03/1964; esse golpe resultou da união entre a
burguesia nacional e internacional com setores da classe média, da Igreja e do Exército, que
não apoiaram as reformas de base.
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Enquanto isso, no Rio de Janeiro - Copacabana e Ipanema, a classe média se
confraternizava com a burguesia. Chuva de papel picado, toalhas nas janelas, buzinaço,
banda e chope. Abraços, choro de alegria, alívio pelo fim da “desordem”!
Os crioulos não invadiriam mais as casas das pessoas de bem! As empregadinhas voltariam
a ficar de cabeça baixa! Mas, nos subúrbios, o medo substituía o chope. Ali, a revolução
iria procurar os "inimigos do Brasil".
28. 28
Pessoas simples, enrugadas pelo
trabalho duro, mas que tinham ousado
não se curvar ao regime militar.
Militares procuravam operários,
camponeses, sindicalistas.
Os políticos que não concordaram com
o golpe, tiveram seus mandatos
cassados, isto é, perderam seus direitos
políticos por dez anos.
O primeiro a ser cassado foi o ex-
presidente João Goulart. Juscelino e
Jânio Quadros também perderam seus
direitos, para que não tentassem
nenhuma aventura engraçadinha na
política.
Depois, veio uma lista de milhares de pessoas que foram demitidas de empregos públicos
perseguidas e arruinadas em sua vida particular.
Nenhum banqueiro, nenhum mega empresário, nenhum tubarão foi sequer chamado para
depor numa delegacia.
Esses eram todos homens de bem, pessoas que amavam o próximo..., e, principalmente se
o próximo fosse um bom parceiro de negócios!!
Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares,
intelectuais, políticos democratas.
Os comunistas, claro, eram perseguidos como ratos. Muitos foram presos e espancados
com brutalidade. Ah! comunista era qualquer cidadão que não concordasse com o regime
militar.
O primeiro a ser cassado foi o ex-presidente João Goulart. Juscelino e Jânio Quadros
também perderam seus direitos, para que não tentassem nenhuma aventura engraçadinha
na política.
Depois, veio uma lista de milhares de pessoas que foram demitidas de empregos públicos
perseguidas e arruinadas em sua vida particular.
Nenhum banqueiro, nenhum mega empresário, nenhum tubarão foi sequer chamado para
depor numa delegacia.
Esses eram todos homens de bem, pessoas que amavam o próximo..., e, principalmente se
o próximo fosse um bom parceiro de negócios!!
Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares,
intelectuais, políticos democratas.
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Os comunistas, claro, eram
perseguidos como ratos. Muitos foram
presos e espancados com brutalidade.
Ah! comunista era qualquer cidadão
que não concordasse com o regime
militar.
A UNE (União Nacional dos
Estudantes), foi proibida de funcionar e
seu prédio, incendiado.
A CGT (Comando Geral dos
Trabalhadores), fechada. SINDICATOS
invadidos à bala.
Nas escolas e universidades,
professores e alunos progressistas
expulsos.
Os jornais foram ocupados por censores
e muitos jornalistas postos na cadeia.
A ordem era calar a boca de qualquer
oposição.
Para espionar a vida de todos os cidadãos, foi criado em 1964 o SNI (Serviço Nacional de
Informações).
Havia agentes secretos do SNI em quase todos os cantos: escolas, redações de jornais,
sindicatos, universidades, estações de televisão.
Microfones, filmes e ouvidos aguçados. Bastava o agente do SNI apontar um suspeito para
ele ser preso.
Imagine o clima numa sala de aula! Por exemplo. Se você perguntasse, a um professor de
história “o que ele achava” de algo que os militares haviam decretado. Ele, apavorado,
responderia algo como: “Não acho nada”!
Muitos alunos não concordavam e falavam abertamente. Essas pessoas desapareciam.
Eram muitos os “desaparecidos” naqueles tempos! O professor corria risco de ser detido
caso fizesse uma crítica ao governo.
Os alunos, falando baixinho, desconfiando de cada pessoa nova; apavorados com os
dedos-duros. A ditadura comprometia até as novas amizades!
O novo governo passou a governar por decreto, o chamado AI (Ato Institucional). O
presidente elaborava e assinava um AI sem consultar ninguém e todos tinham que
obedecer.
Em 15 de abril de 1964 era anunciado o primeiro general-presidente, que iria governar o
Brasil segundo interesses do grande capital estrangeiro: HUMBERTO DE ALENCAR
CASTELLO BRANCO.
Tranqüilos com a vitória do GOLPE, os generais nem se importaram com as eleições diretas
para governadores dos Estados em 1965. Esperavam que o povo brasileiro em massa
votasse nos candidatos apoiados pelo governo militar.
Estavam errados! Na Guanabara e em Minas Gerais venceram políticos ligados ao ex-
presidente Juscelino Kubitschek. Era a resposta do cidadão brasileiro, que não aprovava o
regime autoritário e defendia a democracia.
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Ficava claro que, depois do golpe
militar, ainda tinha muita gente que
não apoiava o regime. Pois bem, os
militares reagiram.
Vinte e poucos dias depois das
eleições que os militares
consideraram desastrosas, foi
baixado o AI-2, que acabou com os
partidos políticos tradicionais e
instituiu eleições indiretas – agora
votava-se no partido e não mais no
nome do candidato (ao lado,
manchete do jornal “Folha de São
Paulo”, de 27.10.1965).
O PSD, o PTB, a UDN, foram
proibidos de funcionar.
Agora, só poderiam existir dois
partidos políticos: ARENA (Aliança
Renovadora Nacional) e o MDB
(Movimento Democrático Brasileiro).
A ARENA era o partido do governo
e faziam parte todos os políticos que
apoiavam o regime militar em tudo o
que fazia.
O MDB era o partido da oposição
consentida, formado pelos que sobraram das cassações. No começo, a oposição era muito
tímida.
A ditadura, querendo uma imagem democrática,
permitia a existência de um partido levemente
contrário, contanto que ninguém fizesse uma
oposição muito forte, por isso, oposição consentida,
isto é, permitida.
Naqueles tempos, brincando se dizia a verdade.
Comentavam que o MDB era o partido do “SIM” e a
ARENA era o partido do “SIM SENHOR”!!
Não foram apen as
líderes políticos e
sindicais que foram
perseguidos pelo regime militar. Intelectuais, funcionários
públicos, militares e artistas foram demitidos ou sofreram
perseguições porque a ditadura os considerava perigosos.
Voltava a crescer no Brasil a esquerda (termo para
designar os que eram a favor da democracia e contra o
regime). Nas ruas, as passeatas contra o regime militar
começavam a reunir milhares de pessoas em quase todas
as capitais.
Esse abuso dos cidadãos fez com que os oficiais da linha-dura se irritassem e
pressionassem o governo para medidas mais severas ainda.
31. 31
Os militares estavam apavorados. Até onde aquilo tudo iria levar? Concluíram que
precisavam endurecer mais ainda o regime. E endureceram. Por conta disso, o governo
baixou o AI-5 que foi o principal instrumento de abuso da ditadura militar. Esse ato
estabeleceu a censura - não poderia ser divulgada nenhuma notícia que desabonasse o
governo, as passeatas eram crimes e atribui poderes quase que absolutos ao presidente
militar. Se a ditadura já era ruim, agora ela piorava. E muito!
Como estratégia para enganar e unir o povo em torno dos seus objetivos, a ditadura, além
do uso do aparato repressor, criava campanhas de exaltação patriótica com ampla
divulgação pelos meios de comunicação, principalmente a televisão, com “slogans” que
32. 32
diziam “Pra frente, Brasil”, “Brasil, ame-o ou deixe-o” , “Ninguém mais segura este país”, e
outros.
Grandes planos econômicos e projetos que se revelaram muito caros e pouco produtivos
foram alvo dos governos militares. Um deles foi o início da construção da rodovia
Transamazônica, que devia cortar toda a Amazônia, até o litoral do Atlântico que acabou
abandonada, apesar dos milhões de dólares que nela foram investidos e do grande
desmatamento que provocou.
Esses projetos, além de outros, tiveram um custo muito alto, o que serviu de justificativa
para grandes empréstimos feitos pelo governo no exterior, gerando, assim, uma enorme
dívida externa.
O PROCESSO DE ABERTURA POLÍTICA
A posse do quarto presidente militar, ERNESTO GEISEL, em 15 de março de 1974 marca o
começo do processo de ABERTURA DO REGIME. É claro que este não foi muito fácil! Mas,
como o próprio general Geisel desejava, a abertura deveria ser lenta, gradual e segura.
De um lado estava a sociedade organizada em partidos e associações e até a própria igreja,
lutando para o fim do regime e a volta da democracia e do outro lado, a linha dura do regime
contra o governo e contra o processo de abertura do regime.
A LINHA DURA
O presidente militar, General Geisel, por conta da abertura do
regime, enfrentou uma
dura oposição dentro das Forças Armadas, que ficou
conhecida como a linha dura do Exército, que ansiava por
mais espaço dentro do governo e a permanência da
repressão, que incluía prisões, julgamentos sumários e
tortura, defendendo a permanência da ditadura. Esse grupo
alegava que a volta da democracia poderia trazer de volta o
“perigo do comunismo”. ERA FACHADA!!
Muitos historiadores vão além e dizem que a defesa da
ditadura escondia milhares de interesses econômicos
particulares. Os linha-duras realizaram diversos atos de
violência e procuraram culpar os movimentos de esquerda -
os grupos que lutavam para o fim do regime.
Dentre esses atos, destacaram-se dois: a morte do jornalista
Wladimir Herzog (ao lado) dentro da prisão e o atentado ao
Rio Centro, no Rio de Janeiro.
ANISTIA POLÍTICA
Você estudou que milhares de pessoas foram presas por se oporem ao regime e centenas
de outras foram exiladas, isto é, tiveram de sair do Brasil, para não serem presas e
torturadas.
O motivo?? Por serem contra a ditadura e expressar essa opinião – eram considerados
criminosos. Para defender os interesses desses cidadãos brasileiros, teve início um
movimento popular onde se pedia para que o governo tirasse a acusação de crime e
concedesse perdão a essas pessoas. Esse movimento foi chamado de Anistia.
Continuando o projeto de “Abertura do Regime”, durante o
governo do presidente general JOÃO BATISTA
FIGUEIREDO, em 28 de agosto de 1979, foi proposta a Lei
33. 33
da Anistia, que beneficiou todos os que estavam presos ou exilados desde 1961.
Aproximadamente 5 mil exilados puderam retornar ao país e retomar a luta pela volta da
democracia. Essa foi apenas a primeira de uma série de leis que objetivaram acabar com
as injustiças cometidas pela ditadura militar brasileira ao longo de seus 21 anos.
O FIM DO REGIME MILITAR
O Brasil não havia melhorado em nada apesar dos grandes sacrifícios impostos à
população. O crescimento econômico não beneficiou as classes trabalhadoras. As regiões
mais pobres do país continuavam pobres, como o Norte e o Nordeste.
O número de analfabetos, apesar dos projetos do governo para acabar com o
analfabetismo, continuou aumentando. O atendimento à saúde não melhorou em quase
nada. A inflação, apesar de ter sido contida por algum tempo, reapareceu com mais força.
Esse era o chamado “milagre brasileiro”, como passou a ser chamado o desenvolvimento
econômico durante o governo do presidente general GARRASTAZU MÉDICE.
“Milagre” para poucos.
A maioria da população continuou no abandono!
Cresceram os partidos de oposição, fortaleceram-se os sindicatos e as entidades de classe.
A partir do final de 1984, já no governo do presidente general JOÃO BATISTA FIGUEIREDO
(último presidente militar) o país mobiliza-se na campanha pelas Diretas Já, que pedia a
volta das eleições diretas para Presidente da República.
Em março de 1983, um deputado do, agora, PMDB, Dante de Oliveira, apresentou um
projeto de emenda constitucional que propunha já para o ano de 1984, eleições diretas para
a Presidência da República, mas, pela pressão dos militares, a emenda não foi aprovada.
Ao longo de 1983, algumas peças-chave da política brasileira foram aderindo à tímida
campanha iniciada, pelo PMDB, entre eles Lula, Leonel Brizola, Franco Montoro e
Tancredo Neves, além, é claro, dos mais prestigiados políticos daquele momento —
Ulysses Guimarães e Teotônio Vilela.
Estes últimos, por já serem conhecidos mesmo antes do golpe de 64, concentravam em
suas figuras a aspiração do retorno à democracia.
As Diretas Já vagarosamente iam ganhando espaço nas ruas, primeiramente nas pequenas
cidades e, posteriormente, nas grandes capitais brasileiras.
Em janeiro de 1984, era dada a largada para os grandes comícios, começando por Curitiba,
no dia 12 de janeiro.
34. 34
Artistas famosos como Chico Buarque,
Elba Ramalho e Fafá de Belém e o
apresentador Osmar Santos aderiram à
campanha, popularizando-a e
transformando as Diretas Já num
movimento de milhões.
A transição do final do regime militar se deu
de forma pacífica. A eleição indireta de um
presidente civil pelos deputados e
senadores fechou a transição do regime.
Em 22 de abril, JOSÉ SARNEY (1985-1990) foi investido oficialmente no cargo de
Presidente do Brasil. No início do governo do presidente Sarney, o Brasil estava em
profunda crise econômica, apresentando uma inflação muito alta, o que levou os meios
sindicais a decretarem seguidas greves por aumentos reais de salários.
35. 35
Politicamente, o governo Sarney cumpriu o compromisso de
manter a democracia e encaminhar a elaboração de uma nova
Constituição, que foi promulgada em 1988. A CONSTITUIÇÃO
DE 1988, apesar de grandes limitações apresenta pontos
importantes, como:
• Racismo passa a ser crime
inafiançável.
• Fim de qualquer forma de
Censura.
• Novidades nos direitos
trabalhistas: jornada de
trabalho semanal de 44 horas, licença-gestante de 120
dias, férias remuneradas com 1/3 a mais de salário.
• Voto dos analfabetos.
• Direito de voto aos 16 anos.
• Ampliação do poder do Congresso, que agora pode
votar orçamento, emissão de moeda, etc.
•
Benefícios da Previdência Social -
estendidos aos trabalhadores do campo.
Apesar dos avanços, alguns problemas
sérios não foram resolvidos, como:
• A dívida externa do Brasil continuou
aumentando.
• A reforma agrária não chegou a ser
encaminhada, o que levou ao agravamento
das lutas no campo e ao assassinato de
Chico Mendes, líder dos trabalhadores
rurais, em Rondônia.
• A fome e a miséria cresceram em todo o
país.
A Constituição de 1988 restabeleceu as eleições diretas para presidente da República, em
dois turnos.
FERNANDO COLLOR DE MELO (1990-1992) foi o primeiro
presidente eleito pelo voto direto após o regime militar. Collor,
apoiado por um esquema publicitário excepcional e favorecido pela
TV, venceu as eleições. A burguesia respirou aliviada.
De uma forma geral, o presidente Collor não conseguir pôr em
prática muito daquilo que prometera em campanha. Sem condições
de adquirir bens, a massa trabalhadora não comprava, o comércio
não vendia e indústria não conseguia se livrar dos estoques. A
recessão ia desgastando o governo.
Em maio de 1992, veio à público denúncias sobre ações ilícitas de
Paulo César Farias (ex-tesoureiro da sua campanha) envolvendo o
36. 36
presidente. A nação passou a exigir a punição dos responsáveis pelo esquema de
corrupção. Tiveram início as passeatas, notadamente estudantis, que mobilizaram toda a
nação. Conclamava-se o impeachment do presidente, isto é, (impedimento do presidente
para governar), que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Imediatamente, foi empossado,
como presidente em exercício o vice Itamar Franco.
No final de dezembro de 1992, Collor foi julgado e condenado pelo Senado, sendo
definitivamente afastado da presidência da República, e seus direitos políticos cassados por
8 anos.
Com a saída de Collor, assumiu o vice-presidente, ITAMAR
FRANCO (1992-1994) que deveria completar o mandato. Seu
governo foi marcado por indecisões sobre os problemas nacionais.
Apenas no último ano, quando era Ministro da Fazenda, Fernando
Henrique Cardoso, lançou um plano de combate à inflação que na
ocasião alcançava níveis elevados, o Plano Real. Os resultados
imediatos do Plano Real impressionaram a opinião pública em
geral, favorecendo dessa forma a vitória na eleição para
Presidente da República, do candidato Fernando Henrique
Cardoso, pelo PSDB (Partido Social Democrático Brasileiro).
Baseando sua campanha no êxito do plano Real, FERNANDO
HENRIQUE CARDOSO (1995-1998) venceu as eleições. O
novo presidente assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1995, para
cumprir um mandato de quatro anos. Durante seu governo, a
inflação manteve-se baixa. A manutenção dos preços era obtida
pela ampla abertura do mercado a produtos estrangeiros. Nas
eleições de outubro de 1998, apresentando-se como o único
líder capaz de defender a estabilidade do real, conseguiu se
reeleger - 2º mandato (1999-2002).
Em 2002, no final do mandato de Fernando Henrique, ocorreram
eleições para deputados estaduais, federais, senadores,
governadores e Presidente da República. Nessas eleições, os cidadãos brasileiros elegeram
para o mandato de 2003 a 2006, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para Presidente da
República.
Ligado historicamente à esquerda, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA é eleito com mais de
60% dos votos, cerca de cinqüenta e dois milhões de votos, para o mandato de 2003 a
2006. Seu plano de governo, entre outros previa a retomada do crescimento com
soberania, ampliação da democracia, inclusão social etc. Hoje, uma das tarefas mais difíceis
é, certamente, a avaliação do governo atual. Se, por um lado, ainda é provável contar com
decepções, por outro, as esperanças continuam...