SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Universidade Federal do Piauí
Programa de pós-graduação em História do Brasil
Disciplina: Historiografia Brasileira
Raízes do Brasil
Sérgio Buarque de Holanda
Mestrandos:
Davi Benvindo
Valderlany Mendes
Wiliane Barbosa
Sobre o autor:
 Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) foi um interprete brasileiro. Autor do
clássico "Raízes do Brasil". Foi também crítico literário, jornalista e professor. Sua
vida foi praticamente dedicada ao trabalho acadêmico. Foi catedrático da
Universidade de São Paulo, até 1969, quando se aposentou, em protesto contra a
cassação de professores da USP, entre eles, o sociólogo Fernando Henrique
Cardoso.
 Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) nasceu em São Paulo, no dia 11 de julho
de 1902. Filho de Cristóvão Buarque de Holanda e Heloísa Gonçalves Moreira
Buarque de Holanda. Foi aluno da Escola Caetano de Campos, do Ginásio São
Bento e da Faculdade de Direito da Universidade do Rio de janeiro, atual Faculdade
Nacional de Direito da Universidade do Rio de Janeiro.
SOBRE O AUTOR
Em 1921, Sérgio muda-se com a
família, para o Rio de Janeiro.
Em 1922 participou do
Movimento Modernista, como
correspondente da cidade do
Rio de Janeiro, para a revista
Klaxon, publicação mensal
dedicada à propagação das
ideias modernistas. Em 1925,
concluiu o curso de Direito. Em
1926, muda-se para Cachoeiro
do Itapemirim, no Espírito
Santo, para assumir o cargo de
diretor do jornal O Progresso.
Ainda sobre o autor
 Em 1927 voltou a residir no Rio de Janeiro e passou a escrever para o Jornal do Brasil.
Entre 1929 e 1930, foi correspondente dos Diários Associados em Berlim. De volta ao
Brasil, em 1936, passa a lecionar História Moderna e Contemporânea, na Universidade
do Rio de Janeiro.
 Nesse mesmo ano publica "Raízes do Brasil", onde faz uma revisão da História do Brasil
e pontua algumas mazelas da vida social e política do Brasil. A obra revolucionou a
visão que se tinha do país, até então e, se torna um clássico da historiografia e das
ciências sociais do Brasil.
 Sérgio casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete
filhos, entre eles os músicos Chico Buarque de Holanda, Cristina Buarque e Heloísa
Maria (Miúcha).
 Sérgio Buarque de Holanda recebeu, em 1980, o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira
de Escritores e o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro.
 Nesse mesmo ano publica "Raízes do Brasil", onde faz uma revisão da História do
Brasil e pontua algumas mazelas da vida social e política do Brasil. A obra
revolucionou a visão que se tinha do país, até então e, se torna um clássico da
historiografia e das ciências sociais do Brasil.
 Sérgio casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete
filhos, entre eles os músicos Chico Buarque de Holanda, Cristina Buarque e Heloísa
Maria (Miúcha).
 Sérgio Buarque de Holanda recebeu, em 1980, o Prêmio Juca Pato, da União
Brasileira de Escritores e o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do
Livro.
Fronteiras da Europa
 Trazendo de países distantes de nossas formas de convívio , nossas instituições,
nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambientes muitas vezes
desfavorável e hostil, somos ainda hoje em desterrados em nossas terras. (p. 31)
 É significativo, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança
através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países
balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios ponte
pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. (p. 31)
 Os privilégios hereditários, que, a bem dizer, jamais tiveram influência muito
decisiva nos países de estipe ibérica, pelo menos tão decisiva e intensa como nas
terras onde criou fundas raízes o feudalismo, não precisava ser abolidos neles para
que se reinasse o princípio das competições individuais.(p. 32-33)
Herança rural
 Toda a estrutura de nossa sociedade colonial teve sua base fora dos meios
urbanos.(p. 73)
 Na monarquia eram ainda os fazendeiros, escravocratas e eram os filhos de
fazendeiros educados nas profissões liberais, quem monopolizava a política,
elegendo-se ou fazendo eleger seus candidatos, dominando os parlamentos,
ministérios, em geral todas as posições de mando.(p. 73)
 Pode-se bem estimar a importância do golpe representado pela Lei Eusébio de
Queiroz, considerando que naquele ano de 1845, o total de negros importados
fora 19363; 1843, de 50354; em 1847, de 56172; em 1848, de 60 mil; em 1849, 54
mil e em 1850, de 23 mil. (p. 76)
 Com a supressão do tráfico negreiro dera-se, em verdade, o primeiro passo para a
abolição da barreira ao triunfo decisivo de mercadores, especuladores urbanos mas
a obra começada em 1850 só se completará efetivamente em 1888. (p. 78)
 Sociedade Patriarcal
 Predominância agrícola
 Presença aristocrática no congresso
O homem cordial
 A crise que acompanhou a transição do trabalho industrial aqui assinalada pode
dar uma ideia polida das dificuldades que se opõem a abolição da velha ordem
familiar, por outra, em que as instituições e as relações sociais, fundadas em
princípios abstratos, tendem a substituir-se aos lados de afeto e de sangue. (p.
142-143)
 A escolha dos homens que irão exercer funções públicas faz-se de acordo com a
confiança pessoal que mereçam os candidatos, e muitos de acordo com suas
capacidades próprias. (p.146)
 O sentido do bacharelismo
 Como se pode explicar o bom êxito dos positivistas
 Apego bizantino aos livros
 A miragem da alfabetização
 As agitações políticas na América Latina
 Iberismo e americanismo
 A democracia e a formação nacional
historiografia slides- história.....pptx
historiografia slides- história.....pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a historiografia slides- história.....pptx

Semelhante a historiografia slides- história.....pptx (20)

Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
Gilberto freire
Gilberto freireGilberto freire
Gilberto freire
 
Gilberto freire
Gilberto freireGilberto freire
Gilberto freire
 
Cultura e modernidade no basil prof oliven
Cultura e modernidade no basil  prof olivenCultura e modernidade no basil  prof oliven
Cultura e modernidade no basil prof oliven
 
Cultura e modernidade no basil prof oliven
Cultura e modernidade no basil  prof olivenCultura e modernidade no basil  prof oliven
Cultura e modernidade no basil prof oliven
 
Capítulo 9 - Sociologia Brasileira
Capítulo 9 - Sociologia BrasileiraCapítulo 9 - Sociologia Brasileira
Capítulo 9 - Sociologia Brasileira
 
Capítulo 9 - Sociologia Brasileira
Capítulo 9 - Sociologia BrasileiraCapítulo 9 - Sociologia Brasileira
Capítulo 9 - Sociologia Brasileira
 
Caio prado jr1
Caio prado jr1Caio prado jr1
Caio prado jr1
 
Caio prado jr1
Caio prado jr1Caio prado jr1
Caio prado jr1
 
Pré modernismo
Pré  modernismoPré  modernismo
Pré modernismo
 
Pré modernismo
Pré  modernismoPré  modernismo
Pré modernismo
 
Avaliação de cultura e uso de mídias escrita e linguagem
Avaliação de cultura e uso de mídias   escrita e linguagemAvaliação de cultura e uso de mídias   escrita e linguagem
Avaliação de cultura e uso de mídias escrita e linguagem
 
Avaliação de cultura e uso de mídias escrita e linguagem
Avaliação de cultura e uso de mídias   escrita e linguagemAvaliação de cultura e uso de mídias   escrita e linguagem
Avaliação de cultura e uso de mídias escrita e linguagem
 
O que faz do brasil, brasil slides
O que faz do brasil, brasil slidesO que faz do brasil, brasil slides
O que faz do brasil, brasil slides
 
O que faz do brasil, brasil slides
O que faz do brasil, brasil slidesO que faz do brasil, brasil slides
O que faz do brasil, brasil slides
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Sociologia no Brasil
Sociologia no BrasilSociologia no Brasil
Sociologia no Brasil
 
Sociologia no Brasil
Sociologia no BrasilSociologia no Brasil
Sociologia no Brasil
 

Mais de WilianeBarbosa2

6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx
6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx
6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptxWilianeBarbosa2
 
História- 7 ano. Slide sobre a Américapptx
História- 7 ano. Slide sobre a AméricapptxHistória- 7 ano. Slide sobre a Américapptx
História- 7 ano. Slide sobre a AméricapptxWilianeBarbosa2
 
A Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.ppt
A Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.pptA Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.ppt
A Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.pptWilianeBarbosa2
 
slides do estágio- Revolução Francesa.pptx
slides do estágio- Revolução Francesa.pptxslides do estágio- Revolução Francesa.pptx
slides do estágio- Revolução Francesa.pptxWilianeBarbosa2
 
AULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptx
AULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptxAULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptx
AULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptxWilianeBarbosa2
 
AULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptx
AULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptxAULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptx
AULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptxWilianeBarbosa2
 
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptxA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptxWilianeBarbosa2
 
AULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptx
AULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptxAULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptx
AULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptxWilianeBarbosa2
 
212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf
212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf
212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdfWilianeBarbosa2
 
Idade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).ppt
Idade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).pptIdade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).ppt
Idade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).pptWilianeBarbosa2
 

Mais de WilianeBarbosa2 (10)

6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx
6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx
6º ANO- AULA DE HISTÓRIA. Um conto indiano pptx
 
História- 7 ano. Slide sobre a Américapptx
História- 7 ano. Slide sobre a AméricapptxHistória- 7 ano. Slide sobre a Américapptx
História- 7 ano. Slide sobre a Américapptx
 
A Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.ppt
A Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.pptA Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.ppt
A Sociedade e Cultura do Brasil no Século XIX.ppt
 
slides do estágio- Revolução Francesa.pptx
slides do estágio- Revolução Francesa.pptxslides do estágio- Revolução Francesa.pptx
slides do estágio- Revolução Francesa.pptx
 
AULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptx
AULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptxAULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptx
AULA DE HISTÓRIA DO 6º ANO- Fontes históricas.pptx
 
AULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptx
AULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptxAULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptx
AULA PROGRAMÁTICA SOBRE O CONTO DE HISTÓRIA.pptx
 
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptxA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
 
AULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptx
AULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptxAULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptx
AULA DE ARTES para o 8 ano- Folclore.pptx
 
212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf
212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf
212-Texto do artigo - Arquivo Original-3940-1-10-20100312.pdf
 
Idade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).ppt
Idade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).pptIdade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).ppt
Idade Contemporânea - Guerra Fria (1945-1989).ppt
 

Último

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

historiografia slides- história.....pptx

  • 1. Universidade Federal do Piauí Programa de pós-graduação em História do Brasil Disciplina: Historiografia Brasileira Raízes do Brasil Sérgio Buarque de Holanda Mestrandos: Davi Benvindo Valderlany Mendes Wiliane Barbosa
  • 2. Sobre o autor:  Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) foi um interprete brasileiro. Autor do clássico "Raízes do Brasil". Foi também crítico literário, jornalista e professor. Sua vida foi praticamente dedicada ao trabalho acadêmico. Foi catedrático da Universidade de São Paulo, até 1969, quando se aposentou, em protesto contra a cassação de professores da USP, entre eles, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso.  Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) nasceu em São Paulo, no dia 11 de julho de 1902. Filho de Cristóvão Buarque de Holanda e Heloísa Gonçalves Moreira Buarque de Holanda. Foi aluno da Escola Caetano de Campos, do Ginásio São Bento e da Faculdade de Direito da Universidade do Rio de janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Rio de Janeiro.
  • 3. SOBRE O AUTOR Em 1921, Sérgio muda-se com a família, para o Rio de Janeiro. Em 1922 participou do Movimento Modernista, como correspondente da cidade do Rio de Janeiro, para a revista Klaxon, publicação mensal dedicada à propagação das ideias modernistas. Em 1925, concluiu o curso de Direito. Em 1926, muda-se para Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, para assumir o cargo de diretor do jornal O Progresso.
  • 4. Ainda sobre o autor  Em 1927 voltou a residir no Rio de Janeiro e passou a escrever para o Jornal do Brasil. Entre 1929 e 1930, foi correspondente dos Diários Associados em Berlim. De volta ao Brasil, em 1936, passa a lecionar História Moderna e Contemporânea, na Universidade do Rio de Janeiro.  Nesse mesmo ano publica "Raízes do Brasil", onde faz uma revisão da História do Brasil e pontua algumas mazelas da vida social e política do Brasil. A obra revolucionou a visão que se tinha do país, até então e, se torna um clássico da historiografia e das ciências sociais do Brasil.  Sérgio casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos, entre eles os músicos Chico Buarque de Holanda, Cristina Buarque e Heloísa Maria (Miúcha).  Sérgio Buarque de Holanda recebeu, em 1980, o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores e o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro.
  • 5.  Nesse mesmo ano publica "Raízes do Brasil", onde faz uma revisão da História do Brasil e pontua algumas mazelas da vida social e política do Brasil. A obra revolucionou a visão que se tinha do país, até então e, se torna um clássico da historiografia e das ciências sociais do Brasil.  Sérgio casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos, entre eles os músicos Chico Buarque de Holanda, Cristina Buarque e Heloísa Maria (Miúcha).  Sérgio Buarque de Holanda recebeu, em 1980, o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores e o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro.
  • 6. Fronteiras da Europa  Trazendo de países distantes de nossas formas de convívio , nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambientes muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje em desterrados em nossas terras. (p. 31)  É significativo, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. (p. 31)
  • 7.  Os privilégios hereditários, que, a bem dizer, jamais tiveram influência muito decisiva nos países de estipe ibérica, pelo menos tão decisiva e intensa como nas terras onde criou fundas raízes o feudalismo, não precisava ser abolidos neles para que se reinasse o princípio das competições individuais.(p. 32-33)
  • 8. Herança rural  Toda a estrutura de nossa sociedade colonial teve sua base fora dos meios urbanos.(p. 73)  Na monarquia eram ainda os fazendeiros, escravocratas e eram os filhos de fazendeiros educados nas profissões liberais, quem monopolizava a política, elegendo-se ou fazendo eleger seus candidatos, dominando os parlamentos, ministérios, em geral todas as posições de mando.(p. 73)  Pode-se bem estimar a importância do golpe representado pela Lei Eusébio de Queiroz, considerando que naquele ano de 1845, o total de negros importados fora 19363; 1843, de 50354; em 1847, de 56172; em 1848, de 60 mil; em 1849, 54 mil e em 1850, de 23 mil. (p. 76)
  • 9.  Com a supressão do tráfico negreiro dera-se, em verdade, o primeiro passo para a abolição da barreira ao triunfo decisivo de mercadores, especuladores urbanos mas a obra começada em 1850 só se completará efetivamente em 1888. (p. 78)  Sociedade Patriarcal  Predominância agrícola  Presença aristocrática no congresso
  • 10. O homem cordial  A crise que acompanhou a transição do trabalho industrial aqui assinalada pode dar uma ideia polida das dificuldades que se opõem a abolição da velha ordem familiar, por outra, em que as instituições e as relações sociais, fundadas em princípios abstratos, tendem a substituir-se aos lados de afeto e de sangue. (p. 142-143)  A escolha dos homens que irão exercer funções públicas faz-se de acordo com a confiança pessoal que mereçam os candidatos, e muitos de acordo com suas capacidades próprias. (p.146)
  • 11.  O sentido do bacharelismo  Como se pode explicar o bom êxito dos positivistas  Apego bizantino aos livros  A miragem da alfabetização  As agitações políticas na América Latina  Iberismo e americanismo  A democracia e a formação nacional