Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
historiografia slides- história.....pptx
1. Universidade Federal do Piauí
Programa de pós-graduação em História do Brasil
Disciplina: Historiografia Brasileira
Raízes do Brasil
Sérgio Buarque de Holanda
Mestrandos:
Davi Benvindo
Valderlany Mendes
Wiliane Barbosa
2. Sobre o autor:
Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) foi um interprete brasileiro. Autor do
clássico "Raízes do Brasil". Foi também crítico literário, jornalista e professor. Sua
vida foi praticamente dedicada ao trabalho acadêmico. Foi catedrático da
Universidade de São Paulo, até 1969, quando se aposentou, em protesto contra a
cassação de professores da USP, entre eles, o sociólogo Fernando Henrique
Cardoso.
Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) nasceu em São Paulo, no dia 11 de julho
de 1902. Filho de Cristóvão Buarque de Holanda e Heloísa Gonçalves Moreira
Buarque de Holanda. Foi aluno da Escola Caetano de Campos, do Ginásio São
Bento e da Faculdade de Direito da Universidade do Rio de janeiro, atual Faculdade
Nacional de Direito da Universidade do Rio de Janeiro.
3. SOBRE O AUTOR
Em 1921, Sérgio muda-se com a
família, para o Rio de Janeiro.
Em 1922 participou do
Movimento Modernista, como
correspondente da cidade do
Rio de Janeiro, para a revista
Klaxon, publicação mensal
dedicada à propagação das
ideias modernistas. Em 1925,
concluiu o curso de Direito. Em
1926, muda-se para Cachoeiro
do Itapemirim, no Espírito
Santo, para assumir o cargo de
diretor do jornal O Progresso.
4. Ainda sobre o autor
Em 1927 voltou a residir no Rio de Janeiro e passou a escrever para o Jornal do Brasil.
Entre 1929 e 1930, foi correspondente dos Diários Associados em Berlim. De volta ao
Brasil, em 1936, passa a lecionar História Moderna e Contemporânea, na Universidade
do Rio de Janeiro.
Nesse mesmo ano publica "Raízes do Brasil", onde faz uma revisão da História do Brasil
e pontua algumas mazelas da vida social e política do Brasil. A obra revolucionou a
visão que se tinha do país, até então e, se torna um clássico da historiografia e das
ciências sociais do Brasil.
Sérgio casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete
filhos, entre eles os músicos Chico Buarque de Holanda, Cristina Buarque e Heloísa
Maria (Miúcha).
Sérgio Buarque de Holanda recebeu, em 1980, o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira
de Escritores e o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro.
5. Nesse mesmo ano publica "Raízes do Brasil", onde faz uma revisão da História do
Brasil e pontua algumas mazelas da vida social e política do Brasil. A obra
revolucionou a visão que se tinha do país, até então e, se torna um clássico da
historiografia e das ciências sociais do Brasil.
Sérgio casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete
filhos, entre eles os músicos Chico Buarque de Holanda, Cristina Buarque e Heloísa
Maria (Miúcha).
Sérgio Buarque de Holanda recebeu, em 1980, o Prêmio Juca Pato, da União
Brasileira de Escritores e o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do
Livro.
6. Fronteiras da Europa
Trazendo de países distantes de nossas formas de convívio , nossas instituições,
nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambientes muitas vezes
desfavorável e hostil, somos ainda hoje em desterrados em nossas terras. (p. 31)
É significativo, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança
através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países
balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios ponte
pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. (p. 31)
7. Os privilégios hereditários, que, a bem dizer, jamais tiveram influência muito
decisiva nos países de estipe ibérica, pelo menos tão decisiva e intensa como nas
terras onde criou fundas raízes o feudalismo, não precisava ser abolidos neles para
que se reinasse o princípio das competições individuais.(p. 32-33)
8. Herança rural
Toda a estrutura de nossa sociedade colonial teve sua base fora dos meios
urbanos.(p. 73)
Na monarquia eram ainda os fazendeiros, escravocratas e eram os filhos de
fazendeiros educados nas profissões liberais, quem monopolizava a política,
elegendo-se ou fazendo eleger seus candidatos, dominando os parlamentos,
ministérios, em geral todas as posições de mando.(p. 73)
Pode-se bem estimar a importância do golpe representado pela Lei Eusébio de
Queiroz, considerando que naquele ano de 1845, o total de negros importados
fora 19363; 1843, de 50354; em 1847, de 56172; em 1848, de 60 mil; em 1849, 54
mil e em 1850, de 23 mil. (p. 76)
9. Com a supressão do tráfico negreiro dera-se, em verdade, o primeiro passo para a
abolição da barreira ao triunfo decisivo de mercadores, especuladores urbanos mas
a obra começada em 1850 só se completará efetivamente em 1888. (p. 78)
Sociedade Patriarcal
Predominância agrícola
Presença aristocrática no congresso
10. O homem cordial
A crise que acompanhou a transição do trabalho industrial aqui assinalada pode
dar uma ideia polida das dificuldades que se opõem a abolição da velha ordem
familiar, por outra, em que as instituições e as relações sociais, fundadas em
princípios abstratos, tendem a substituir-se aos lados de afeto e de sangue. (p.
142-143)
A escolha dos homens que irão exercer funções públicas faz-se de acordo com a
confiança pessoal que mereçam os candidatos, e muitos de acordo com suas
capacidades próprias. (p.146)
11. O sentido do bacharelismo
Como se pode explicar o bom êxito dos positivistas
Apego bizantino aos livros
A miragem da alfabetização
As agitações políticas na América Latina
Iberismo e americanismo
A democracia e a formação nacional