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IMPORTÂNCIA DE TREINAMENTO
DE MANIPULADORES EM BOAS
PRÁTICAS
(THE IMPORTANCE OF TRAINING OF MANIPULATORS IN GOOD PRACTICES)
Turma: Agroindústria 2017 (Integrado)
Objetivando enfatizar a importância de treinamentos
em Boas Práticas para a conscientização dos
manipuladores sobre os cuidados higiênicos realizamos
este trabalho com base em dados expostos pela
“Revista Disciplinarum Scientia”.
A metodologia da avaliação dos entrevistados pela
revista consistiu na avaliação do conhecimento prévio e
grau de aprendizagem desses manipuladores.
Pôde-se evidenciar a grande deficiência de
conhecimento antes do treinamento, entretanto, um
grande número de colaboradores responderam
adequadamente a questão mesmo antes do treinamento.
Após o treinamento, observou-se um grande
crescimento no percentual de acertos em todas as
questões.
Palavras-chave: Programas de treinamento,
capacitação e segurança alimentar.
Um dos fatores determinantes da saúde do individuo é a alimentação, a qual
depende da qualidade sanitária e da composição nutricional dos alimentos que a
compõe. A qualidade sanitária dos alimentos está diretamente relacionada com a
sua segurança no momento do consumo.
Sabe-se que as doenças veiculadas por alimentos (DVA’s) são a causa de sérios
danos à saúde dos comensais e prejuízos à empresa fornecedora dos alimentos,
comprometendo a qualidade do serviço prestado. As estimativas da Organização
Mundial da Saúde (OMS) confirmam a dimensão: nos países industrializados, mais
de 30% da população contrai algum tipo de DVA todos os anos.
Origem das DVA’s
Química Física Microbiológica
Introdução
A contaminação dos alimentos pode ocorrer
em cozinhas e até durante o processamento
das refeições. Os mais frequentes casos de
contaminação são os causados por
microrganismos patogênicos.
Nesse contexto, o objetivo, neste trabalho, consiste em
enfatizar a importância de treinamentos periódicos para a
conscientização dos manipuladores a respeito das Boas Práticas
Metodologia
 A produção de alimentos constitui uma importante atividade econômica. Sendo
assim, o controle de qualidade desses alimentos é fundamental para a redução de
perdas e devoluções dos produtos acabados;
 A qualidade de um produto alimentício não depende apenas da matéria-prima,
podendo ser comprometida pela manipulação, portanto para evitar o
comprometimento do alimento por parte dos manipuladores, aqui expomos:
-A importância do treinamento dos manipuladores; e
-As pesquisas referentes a realização das boas práticas.
 As boas práticas são procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a
fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a
legislação sanitária.1
 A manipulação de alimentos é a efetuação de etapas de preparação, embalagem,
armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda.
As Boas Práticas de Manipulação
 Lavar as mãos antes de preparar os alimentos e depois de usar o banheiro;
 Não secar as mãos no uniforme;
 Utilizar os cabelos presos e cobertos com redes ou toucas;
 Não usar perfume;
 Manter as unhas limpas, curtas e sem esmalte;
 Não fumar na área destinada a manipulação de alimentos;
 Todo alimento pronto para o consumo deverá ficar protegido de poeira e outros
contaminantes;
 Evitar o uso de pulseiras, anéis, aliança, relógio, colares e outros;
 O manipulador deve manter o uniforme sempre limpo e conservado;
 Armazenar os alimentos a serem transportados em recipientes bem fechados.
Mesmo com a legislação que induz os manipuladores às boas práticas, ainda
há um grande nível de desconhecimento dessas práticas, como mostra o gráfico
abaixo no qual mostra a correção de 4 perguntas feitas aos colaboradores da
pesquisa.
Tabela 1 –
Resultados do teste de antes do treinamento.
Tabela 2 –
Resultados do teste após o treinamento
A importância do Treinamento
de Manipuladores
CONCLUSÃO
A partir da análise dos resultados obtidos pela revista já citada, verificou-se
que os manipuladores apresentaram maiores conhecimentos sobre os assuntos
tratados após treinamento, principalmente referente à importância de Boas
Práticas, perigos existentes nos alimentos e microrganismos. Confirmou-se
também, a importância de manter atividades de capacitação e educação
continuada com os manipuladores envolvidos no processo produtivo de
refeições, pois uma das consequências mais graves do processamento
inadequado dos alimentos em cozinhas industriais é a possível ocorrência de
doenças de origem alimentar.
Constatou-se que o treinamento foi efetivo para transmitir conhecimentos e
sugere-se que sejam desenvolvidos outros trabalhos para analisar se ocorre
mudança de atitudes após aquisição de novos conhecimentos.
A capacitação dos manipuladores de alimentos através de treinamentos
significa contribuir não apenas para a melhoria da qualidade higiênico-sanitária,
mas para o aperfeiçoamento das técnicas e processamento utilizados.
-ALEIXO, Fernanda. Contaminação dos alimentos. 2001. Disponível em: <http://
www.serviço.com.br/banco/alimentos_10.htm>. Acesso em: maio 2002.
-ALMEIDA, G. D. Produção de refeições em creche: recursos para implementação das boas práticas de
higiene e manipulação de alimentos, em busca de qualidade. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 16, n. 94, p.
26-29, mar. 2002.
-ARAÚJO, W. M. C. Alimento, nutrição, gastronomia e qualidade de vida. Higiene Alimentar, São Paulo, v.
15, n. 80, p. 49-55, jan. 2001.
-ARRUDA, G. A. Implantando Qualidade nos Restaurantes de Coletividade.
Nutrição em Pauta, v. 3, n. 35, mar./abr. 1999.
-BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 216, de 15 set. 2004.
-COLOMBO, S. S. Qualidade: sua parceria no sucesso. Nutrição em Pauta, v. 7, n. 36, p. 37-38, mai/ jun.
1999.
-FAÇANHA, S. H. F.; MONTE, A. L. de S.; FERREIRA, N. D. L. Treinamento para manipuladores de alimentos,
em escolas da rede municipal de ensino, da sede e distritos do município de Meruoca, Ceará: relato de
experiência. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 17, n. 106, p. 30-34, mar. 2003.
-FIGUEIREDO, R. M. SSOP: padrões e procedimentos operacionais de sanitização; PRP: Programa de redução
de patógenos; manual de procedimentos e desenvolvimento. São Paulo: Manole, 1999. 164 p.
Referências
-GERMANO, M. I. S. et al. Manipuladores de alimentos:
Capacitar? É preciso. Regulamentar? Será preciso?
Higiene Alimentar, São Paulo, v. 14, n. 78/79, p. 18-22,
nov/ dez. 2000.
-GÓES, J. A. W.; SANTOS, J. M.; VELOSO, I. S. Capacitação dos manipuladores de alimentos
e a qualidade da alimentação servida. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 15, n. 82, p.20-22,
mar. 2001.
-PANETTA, J. C. O manipulador: fator de segurança e qualidade dos alimentos. Higiene
Alimentar, São Paulo, v.12, n. 57, set/out. 1998.
-PORTERO, K. C.; MAISTRO, L. IdentiÞ cação dos pontos de controle (PCs) durante o pré-
preparo de refeições, com base no método APPCC, em uma unidade de alimentação e
nutrição (UAN). Nutrição em Pauta, n. 46, p. 22-26, 2001.
-RÊGO, J. C.; STAMFORD, T. L. M.; PIRES, E. M. F. Proposta de um programa de boas práticas
de manipulação e processamento de alimentos para unidades de alimentação e nutrição.
Higiene Alimentar, São Paulo, v. 15, n. 89, p. 22-27, out. 2001.
-RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Portaria 542, de 19 de outubro de 2006. Porto
Alegre, RS, 2006.
-SILVA JR, E. A. da. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. 4. ed. São Paulo:
Varela, 2001. 385 p.
-TAVOLARO, P.; OLIVEIRA, C. A. F.; LEFÈVRE, F. Avaliação do conhecimento em práticas de
higiene: uma abordagem qualitativa. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. v. 10, n.
19, p. 243-254, 2006.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola Agrícola de Jundiaí
Professor: José Barros
Disciplina: Higiene Agroindustrial e Seg. do Trabalho

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  • 1. IMPORTÂNCIA DE TREINAMENTO DE MANIPULADORES EM BOAS PRÁTICAS (THE IMPORTANCE OF TRAINING OF MANIPULATORS IN GOOD PRACTICES) Turma: Agroindústria 2017 (Integrado)
  • 2. Objetivando enfatizar a importância de treinamentos em Boas Práticas para a conscientização dos manipuladores sobre os cuidados higiênicos realizamos este trabalho com base em dados expostos pela “Revista Disciplinarum Scientia”. A metodologia da avaliação dos entrevistados pela revista consistiu na avaliação do conhecimento prévio e grau de aprendizagem desses manipuladores. Pôde-se evidenciar a grande deficiência de conhecimento antes do treinamento, entretanto, um grande número de colaboradores responderam adequadamente a questão mesmo antes do treinamento. Após o treinamento, observou-se um grande crescimento no percentual de acertos em todas as questões. Palavras-chave: Programas de treinamento, capacitação e segurança alimentar.
  • 3. Um dos fatores determinantes da saúde do individuo é a alimentação, a qual depende da qualidade sanitária e da composição nutricional dos alimentos que a compõe. A qualidade sanitária dos alimentos está diretamente relacionada com a sua segurança no momento do consumo. Sabe-se que as doenças veiculadas por alimentos (DVA’s) são a causa de sérios danos à saúde dos comensais e prejuízos à empresa fornecedora dos alimentos, comprometendo a qualidade do serviço prestado. As estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmam a dimensão: nos países industrializados, mais de 30% da população contrai algum tipo de DVA todos os anos. Origem das DVA’s Química Física Microbiológica Introdução A contaminação dos alimentos pode ocorrer em cozinhas e até durante o processamento das refeições. Os mais frequentes casos de contaminação são os causados por microrganismos patogênicos. Nesse contexto, o objetivo, neste trabalho, consiste em enfatizar a importância de treinamentos periódicos para a conscientização dos manipuladores a respeito das Boas Práticas
  • 4. Metodologia  A produção de alimentos constitui uma importante atividade econômica. Sendo assim, o controle de qualidade desses alimentos é fundamental para a redução de perdas e devoluções dos produtos acabados;  A qualidade de um produto alimentício não depende apenas da matéria-prima, podendo ser comprometida pela manipulação, portanto para evitar o comprometimento do alimento por parte dos manipuladores, aqui expomos: -A importância do treinamento dos manipuladores; e -As pesquisas referentes a realização das boas práticas.  As boas práticas são procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária.1  A manipulação de alimentos é a efetuação de etapas de preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda.
  • 5. As Boas Práticas de Manipulação  Lavar as mãos antes de preparar os alimentos e depois de usar o banheiro;  Não secar as mãos no uniforme;  Utilizar os cabelos presos e cobertos com redes ou toucas;  Não usar perfume;  Manter as unhas limpas, curtas e sem esmalte;  Não fumar na área destinada a manipulação de alimentos;  Todo alimento pronto para o consumo deverá ficar protegido de poeira e outros contaminantes;  Evitar o uso de pulseiras, anéis, aliança, relógio, colares e outros;  O manipulador deve manter o uniforme sempre limpo e conservado;  Armazenar os alimentos a serem transportados em recipientes bem fechados.
  • 6. Mesmo com a legislação que induz os manipuladores às boas práticas, ainda há um grande nível de desconhecimento dessas práticas, como mostra o gráfico abaixo no qual mostra a correção de 4 perguntas feitas aos colaboradores da pesquisa. Tabela 1 – Resultados do teste de antes do treinamento. Tabela 2 – Resultados do teste após o treinamento A importância do Treinamento de Manipuladores
  • 7. CONCLUSÃO A partir da análise dos resultados obtidos pela revista já citada, verificou-se que os manipuladores apresentaram maiores conhecimentos sobre os assuntos tratados após treinamento, principalmente referente à importância de Boas Práticas, perigos existentes nos alimentos e microrganismos. Confirmou-se também, a importância de manter atividades de capacitação e educação continuada com os manipuladores envolvidos no processo produtivo de refeições, pois uma das consequências mais graves do processamento inadequado dos alimentos em cozinhas industriais é a possível ocorrência de doenças de origem alimentar. Constatou-se que o treinamento foi efetivo para transmitir conhecimentos e sugere-se que sejam desenvolvidos outros trabalhos para analisar se ocorre mudança de atitudes após aquisição de novos conhecimentos. A capacitação dos manipuladores de alimentos através de treinamentos significa contribuir não apenas para a melhoria da qualidade higiênico-sanitária, mas para o aperfeiçoamento das técnicas e processamento utilizados.
  • 8. -ALEIXO, Fernanda. Contaminação dos alimentos. 2001. Disponível em: <http:// www.serviço.com.br/banco/alimentos_10.htm>. Acesso em: maio 2002. -ALMEIDA, G. D. Produção de refeições em creche: recursos para implementação das boas práticas de higiene e manipulação de alimentos, em busca de qualidade. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 16, n. 94, p. 26-29, mar. 2002. -ARAÚJO, W. M. C. Alimento, nutrição, gastronomia e qualidade de vida. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 15, n. 80, p. 49-55, jan. 2001. -ARRUDA, G. A. Implantando Qualidade nos Restaurantes de Coletividade. Nutrição em Pauta, v. 3, n. 35, mar./abr. 1999. -BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 216, de 15 set. 2004. -COLOMBO, S. S. Qualidade: sua parceria no sucesso. Nutrição em Pauta, v. 7, n. 36, p. 37-38, mai/ jun. 1999. -FAÇANHA, S. H. F.; MONTE, A. L. de S.; FERREIRA, N. D. L. Treinamento para manipuladores de alimentos, em escolas da rede municipal de ensino, da sede e distritos do município de Meruoca, Ceará: relato de experiência. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 17, n. 106, p. 30-34, mar. 2003. -FIGUEIREDO, R. M. SSOP: padrões e procedimentos operacionais de sanitização; PRP: Programa de redução de patógenos; manual de procedimentos e desenvolvimento. São Paulo: Manole, 1999. 164 p. Referências -GERMANO, M. I. S. et al. Manipuladores de alimentos: Capacitar? É preciso. Regulamentar? Será preciso? Higiene Alimentar, São Paulo, v. 14, n. 78/79, p. 18-22, nov/ dez. 2000.
  • 9. -GÓES, J. A. W.; SANTOS, J. M.; VELOSO, I. S. Capacitação dos manipuladores de alimentos e a qualidade da alimentação servida. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 15, n. 82, p.20-22, mar. 2001. -PANETTA, J. C. O manipulador: fator de segurança e qualidade dos alimentos. Higiene Alimentar, São Paulo, v.12, n. 57, set/out. 1998. -PORTERO, K. C.; MAISTRO, L. IdentiÞ cação dos pontos de controle (PCs) durante o pré- preparo de refeições, com base no método APPCC, em uma unidade de alimentação e nutrição (UAN). Nutrição em Pauta, n. 46, p. 22-26, 2001. -RÊGO, J. C.; STAMFORD, T. L. M.; PIRES, E. M. F. Proposta de um programa de boas práticas de manipulação e processamento de alimentos para unidades de alimentação e nutrição. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 15, n. 89, p. 22-27, out. 2001. -RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Portaria 542, de 19 de outubro de 2006. Porto Alegre, RS, 2006. -SILVA JR, E. A. da. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. 4. ed. São Paulo: Varela, 2001. 385 p. -TAVOLARO, P.; OLIVEIRA, C. A. F.; LEFÈVRE, F. Avaliação do conhecimento em práticas de higiene: uma abordagem qualitativa. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. v. 10, n. 19, p. 243-254, 2006.
  • 10. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Escola Agrícola de Jundiaí Professor: José Barros Disciplina: Higiene Agroindustrial e Seg. do Trabalho