O documento discute os progressos técnicos, agrícolas e de transporte entre os séculos XI-XIV na Europa, que contribuíram para o renascimento econômico. Isso incluiu novas técnicas e ferramentas agrícolas, melhorias nos transportes terrestres e marítimos, e um aumento da produção e comércio.
A identidade civilizacional da Europa Ocidental
1.2. O quadro económico e demográfico - expansão e limites do crescimento
1.2.2. O renascimento das cidades e a dinamização das trocas
O documento resume a Baixa Idade Média entre os séculos X e XV, incluindo a desagregação do sistema feudal, as Cruzadas, o Renascimento Comercial e Urbano. As Cruzadas ocorreram entre 1096-1270 motivadas por fatores religiosos, políticos e econômicos. O Renascimento Comercial trouxe crescimento às cidades italianas e do norte da Europa.
A partir do século XI, a Europa Ocidental experimentou um período de crescimento econômico e populacional devido a fatores como melhores condições climáticas, menos fomes e pestes. Isso levou ao desenvolvimento de novas técnicas agrícolas e de transporte, expansão do comércio e surgimento de cidades prósperas.
O documento descreve as transformações econômicas, sociais e políticas da Baixa Idade Média rumo à Idade Moderna, incluindo o desenvolvimento do comércio através das Cruzadas, das cidades italianas e portuguesas, e a crise do século XIV causada pela Peste Negra.
O documento descreve as mudanças sociais e econômicas na Europa durante a Baixa Idade Média, incluindo a desagregação do sistema feudal devido ao crescimento do comércio e das cidades, o papel das Cruzadas no renascimento do comércio, e a emergência da burguesia e das relações assalariadas.
1) O século X marcou o fim das invasões bárbaras e o início de novas técnicas agrícolas e melhorias climáticas na Europa.
2) Cruzadas e Reconquista levaram ao expansionismo cristão ocidental e reabertura do Mediterrâneo no século XI.
3) Cruzadas criaram entrepostos comerciais entre a Europa e o Oriente, impulsionando o comércio em Veneza e Gênova.
O documento descreve as Cruzadas realizadas entre os séculos XI e XIII com o objetivo de retomar Jerusalém sob domínio cristão. As Cruzadas tiveram motivações religiosas e políticas e resultaram no estabelecimento de Estados cristãos na Terra Santa, além de terem impactos econômicos significativos na Europa, com o fluxo de riquezas do Oriente.
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - História - Baixa Idade MédiaAnnalu Jannuzzi
O documento discute o resurgimento das cidades durante a Baixa Idade Média, mencionando o crescimento demográfico e a crise do sistema feudal como fatores que levaram à expansão urbana. Também aborda o desenvolvimento do comércio nessas cidades e a busca por autonomia política dos burgueses através do movimento comunal.
A identidade civilizacional da Europa Ocidental
1.2. O quadro económico e demográfico - expansão e limites do crescimento
1.2.2. O renascimento das cidades e a dinamização das trocas
O documento resume a Baixa Idade Média entre os séculos X e XV, incluindo a desagregação do sistema feudal, as Cruzadas, o Renascimento Comercial e Urbano. As Cruzadas ocorreram entre 1096-1270 motivadas por fatores religiosos, políticos e econômicos. O Renascimento Comercial trouxe crescimento às cidades italianas e do norte da Europa.
A partir do século XI, a Europa Ocidental experimentou um período de crescimento econômico e populacional devido a fatores como melhores condições climáticas, menos fomes e pestes. Isso levou ao desenvolvimento de novas técnicas agrícolas e de transporte, expansão do comércio e surgimento de cidades prósperas.
O documento descreve as transformações econômicas, sociais e políticas da Baixa Idade Média rumo à Idade Moderna, incluindo o desenvolvimento do comércio através das Cruzadas, das cidades italianas e portuguesas, e a crise do século XIV causada pela Peste Negra.
O documento descreve as mudanças sociais e econômicas na Europa durante a Baixa Idade Média, incluindo a desagregação do sistema feudal devido ao crescimento do comércio e das cidades, o papel das Cruzadas no renascimento do comércio, e a emergência da burguesia e das relações assalariadas.
1) O século X marcou o fim das invasões bárbaras e o início de novas técnicas agrícolas e melhorias climáticas na Europa.
2) Cruzadas e Reconquista levaram ao expansionismo cristão ocidental e reabertura do Mediterrâneo no século XI.
3) Cruzadas criaram entrepostos comerciais entre a Europa e o Oriente, impulsionando o comércio em Veneza e Gênova.
O documento descreve as Cruzadas realizadas entre os séculos XI e XIII com o objetivo de retomar Jerusalém sob domínio cristão. As Cruzadas tiveram motivações religiosas e políticas e resultaram no estabelecimento de Estados cristãos na Terra Santa, além de terem impactos econômicos significativos na Europa, com o fluxo de riquezas do Oriente.
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - História - Baixa Idade MédiaAnnalu Jannuzzi
O documento discute o resurgimento das cidades durante a Baixa Idade Média, mencionando o crescimento demográfico e a crise do sistema feudal como fatores que levaram à expansão urbana. Também aborda o desenvolvimento do comércio nessas cidades e a busca por autonomia política dos burgueses através do movimento comunal.
Renascimento, formação dos estados nacionais, e mercantilismoÍris Ferreira
O documento descreve o Renascimento Urbano e Comercial na Europa, particularmente em cidades como Gênova e Veneza. O comércio floresceu devido às Cruzadas, com o transporte de especiarias e outros bens do Oriente. Isso levou ao desenvolvimento de burgos e ligas comerciais, assim como das monarquias centralizadas que buscavam controlar o comércio e arrecadar impostos. O sistema mercantilista foi adotado para promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado.
2. capítulo 2 mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capitaldayvidprofessor
1) O documento discute as revoluções comerciais medievais e a expansão do mercado global entre os séculos 11-16 através das Cruzadas e grandes navegações.
2) Isso levou ao surgimento de mercadores e banqueiros (burgueses) e o desenvolvimento de cidades e economias nacionais.
3) Esses mercadores enfrentaram riscos, mas também ganharam poder econômico e político, transformando as bases da economia feudal.
A Baixa Idade Média entre os séculos XI e XVI foi um período de grandes transformações comerciais e urbanas na Europa. A reabertura do comércio no Mediterrâneo e o intenso comércio de especiarias entre o Oriente e Ocidente estimularam o crescimento de cidades portuárias como Veneza e Gênova. Inovações agrícolas também aumentaram a produção e população, culminando no renascimento das cidades e mudança do cenário do Ocidente. A economia monetária e surgimento
O documento descreve o feudalismo e o mercantilismo. O feudalismo dominou a Europa medieval com a nobreza, clero e servos como as classes sociais. O mercantilismo surgiu no século 15 com o comércio se tornando mais importante que a terra. Os estados mercantilistas buscavam acumular metais preciosos através de balança comercial favorável e protecionismo.
O documento descreve o desenvolvimento urbano na Europa medieval, especificamente:
1) Burgos e abadias fortificadas deram origem a novas cidades nos séculos XI-XII devido ao crescimento populacional.
2) Muitas abadias também se tornaram núcleos de novas cidades à medida que mercantes se estabeleciam próximos a elas.
3) Apesar do crescimento populacional, muitas cidades permaneceram sob o poder senhorial feudal até conquistarem cartas de franquia que lhes garantiram aut
1) O documento discute a Baixa Idade Média, especificamente as Cruzadas e o renascimento comercial e urbano na Europa.
2) As Cruzadas foram convocadas pelo Papa Urbano II em 1095 e tinham motivações religiosas e materiais para nobres, camponeses e a Igreja.
3) O renascimento comercial aumentou com a formação de feiras, guildas e cidades, enquanto as Hansas e corporações de ofício controlavam o comércio regional.
O documento descreve fatores que contribuíram para o crescimento populacional na Baixa Idade Média na Europa, como inovações nas técnicas agrícolas que aumentaram a produção de alimentos e melhoraram as condições de saúde, resultando em expansão populacional. As Cruzadas também são abordadas como uma forma de lidar com problemas sociais causados pelo crescimento populacional.
O documento descreve as mudanças no sistema feudal na Europa, incluindo novas técnicas agrícolas que aumentaram a produção de alimentos, o crescimento das cidades à medida que os camponeses deixavam as terras, e o aumento do comércio entre cidades e regiões.
A Baixa Idade Média - breve estudo sobre as Cruzadas, Renascimento Comercial ...MARIANO C7S
O documento descreve os principais acontecimentos da Baixa Idade Média entre os séculos XI e XV na Europa, incluindo a crise do sistema feudal, as Cruzadas, o Renascimento Urbano e a crise do século XIV marcada pela Peste Negra e Guerra dos Cem Anos.
As Cruzadas ocorreram entre os séculos XI-XV e tiveram como objetivo retomar a Terra Santa de Jerusalém dos muçulmanos. Isso aliviou a pressão demográfica na Europa e beneficiou economicamente a Igreja e nobres em busca de terras. As Cruzadas também levaram ao renascimento das cidades e do comércio entre a Europa e Oriente.
O documento descreve o sistema feudal na Idade Média, incluindo sua estrutura hierárquica e divisão da sociedade. Discutiu as causas do surgimento do feudalismo após a queda do Império Romano e suas principais características, como a ruralização da sociedade e a fragmentação do poder central. Também abordou o papel e a influência da Igreja Católica, da nobreza e dos servos na sociedade feudal.
1) O documento descreve as transformações econômicas, sociais e políticas da Europa entre os séculos XI e XV, incluindo o declínio do feudalismo, o crescimento do comércio e das cidades, e a formação das monarquias nacionais.
2) Principais pontos: crescimento populacional e expansão das cidades; as Cruzadas como movimento religioso e de expansão comercial; o Renascimento Comercial e Urbano impulsionado pelas rotas de comércio; aliança entre reis e burgueses na formação
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
Desenvolvimento nos séculos XII e XIII:
Crescimento demográfico;
Aumento da produção agrícola
Progressos técnicos
Ressurgimento das cidades e do comércio.
Pólos de desenvolvimento económico.
O documento descreve os principais acontecimentos da Baixa Idade Média entre os séculos XI e XV na Europa, incluindo: 1) A crise do sistema feudal e o desenvolvimento das atividades artesanais e da construção civil; 2) As Cruzadas e suas consequências econômicas e políticas; 3) O renascimento comercial urbano e o surgimento da burguesia.
Cotidiano, religião e educação na Baixa Idade MédiaEdenilson Morais
O documento descreve as transformações sociais, econômicas e educacionais da Baixa Idade Média entre os séculos XII e XV, incluindo o renascimento urbano e comercial, o surgimento da burguesia, e o desenvolvimento de novas instituições educacionais como escolas catedrais e monásticas.
AS Cruzadas e o Renascimento Comercial e UrbanoFelipe de Souza
O documento descreve a Baixa Idade Média entre os séculos XI-XV, caracterizada pela decadência do feudalismo e estruturação do capitalismo. As Cruzadas foram movimentos religiosos e militares fracassados para retomar Jerusalém, enquanto a Peste Negra matou 1/3 dos europeus. O renascimento comercial e urbano impulsionou o crescimento das cidades e guildas de comerciantes.
I. O documento contém 10 questões sobre a sociedade feudal na Idade Média, cobrindo tópicos como as características da produção nos feudos, funções dos nobres, papel da Igreja e mudanças na Baixa Idade Média.
II. A maioria das questões pede para associar uma alternativa correta com cada pergunta sobre esses temas.
III. O gabarito no final indica as respostas para cada uma das 10 questões.
O documento descreve o contexto histórico da Baixa Idade Média entre os séculos X e XV, marcado por novas técnicas agrícolas, crescimento populacional e excedentes produtivos. Também aborda as Cruzadas para recuperar a Terra Santa e a Reconquista da Península Ibérica, que intensificaram o comércio europeu e o renascimento urbano. Finalmente, discute a crise do século XIV devido às guerras, fomes e a Peste Negra.
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalDouglas Barraqui
As transformações no sistema feudal entre os séculos XI-XIV incluíram: 1) melhorias tecnológicas como o arado de ferro e moinhos que aumentaram a produtividade agrícola; 2) crescimento das cidades e do comércio; 3) crises no campo devido à fome e doenças como a Peste Negra que matou milhões.
Nas cidades européias do século X, a população cresceu significativamente e novas técnicas agrícolas permitiram maior produção de alimentos. No entanto, o sistema feudal entrou em crise devido ao desenvolvimento do comércio e das cidades. A burguesia emergiu como uma nova classe urbana de comerciantes e artesãos.
O documento apresenta um curso sobre links patrocinados no Google AdWords, discutindo: 1) O mercado online brasileiro em crescimento e o perfil do consumidor digital, 2) Os mecanismos de busca e o que é marketing de mecanismos de busca, 3) Ferramentas do AdWords como anúncios na busca, rede de display e remarketing.
Renascimento, formação dos estados nacionais, e mercantilismoÍris Ferreira
O documento descreve o Renascimento Urbano e Comercial na Europa, particularmente em cidades como Gênova e Veneza. O comércio floresceu devido às Cruzadas, com o transporte de especiarias e outros bens do Oriente. Isso levou ao desenvolvimento de burgos e ligas comerciais, assim como das monarquias centralizadas que buscavam controlar o comércio e arrecadar impostos. O sistema mercantilista foi adotado para promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado.
2. capítulo 2 mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capitaldayvidprofessor
1) O documento discute as revoluções comerciais medievais e a expansão do mercado global entre os séculos 11-16 através das Cruzadas e grandes navegações.
2) Isso levou ao surgimento de mercadores e banqueiros (burgueses) e o desenvolvimento de cidades e economias nacionais.
3) Esses mercadores enfrentaram riscos, mas também ganharam poder econômico e político, transformando as bases da economia feudal.
A Baixa Idade Média entre os séculos XI e XVI foi um período de grandes transformações comerciais e urbanas na Europa. A reabertura do comércio no Mediterrâneo e o intenso comércio de especiarias entre o Oriente e Ocidente estimularam o crescimento de cidades portuárias como Veneza e Gênova. Inovações agrícolas também aumentaram a produção e população, culminando no renascimento das cidades e mudança do cenário do Ocidente. A economia monetária e surgimento
O documento descreve o feudalismo e o mercantilismo. O feudalismo dominou a Europa medieval com a nobreza, clero e servos como as classes sociais. O mercantilismo surgiu no século 15 com o comércio se tornando mais importante que a terra. Os estados mercantilistas buscavam acumular metais preciosos através de balança comercial favorável e protecionismo.
O documento descreve o desenvolvimento urbano na Europa medieval, especificamente:
1) Burgos e abadias fortificadas deram origem a novas cidades nos séculos XI-XII devido ao crescimento populacional.
2) Muitas abadias também se tornaram núcleos de novas cidades à medida que mercantes se estabeleciam próximos a elas.
3) Apesar do crescimento populacional, muitas cidades permaneceram sob o poder senhorial feudal até conquistarem cartas de franquia que lhes garantiram aut
1) O documento discute a Baixa Idade Média, especificamente as Cruzadas e o renascimento comercial e urbano na Europa.
2) As Cruzadas foram convocadas pelo Papa Urbano II em 1095 e tinham motivações religiosas e materiais para nobres, camponeses e a Igreja.
3) O renascimento comercial aumentou com a formação de feiras, guildas e cidades, enquanto as Hansas e corporações de ofício controlavam o comércio regional.
O documento descreve fatores que contribuíram para o crescimento populacional na Baixa Idade Média na Europa, como inovações nas técnicas agrícolas que aumentaram a produção de alimentos e melhoraram as condições de saúde, resultando em expansão populacional. As Cruzadas também são abordadas como uma forma de lidar com problemas sociais causados pelo crescimento populacional.
O documento descreve as mudanças no sistema feudal na Europa, incluindo novas técnicas agrícolas que aumentaram a produção de alimentos, o crescimento das cidades à medida que os camponeses deixavam as terras, e o aumento do comércio entre cidades e regiões.
A Baixa Idade Média - breve estudo sobre as Cruzadas, Renascimento Comercial ...MARIANO C7S
O documento descreve os principais acontecimentos da Baixa Idade Média entre os séculos XI e XV na Europa, incluindo a crise do sistema feudal, as Cruzadas, o Renascimento Urbano e a crise do século XIV marcada pela Peste Negra e Guerra dos Cem Anos.
As Cruzadas ocorreram entre os séculos XI-XV e tiveram como objetivo retomar a Terra Santa de Jerusalém dos muçulmanos. Isso aliviou a pressão demográfica na Europa e beneficiou economicamente a Igreja e nobres em busca de terras. As Cruzadas também levaram ao renascimento das cidades e do comércio entre a Europa e Oriente.
O documento descreve o sistema feudal na Idade Média, incluindo sua estrutura hierárquica e divisão da sociedade. Discutiu as causas do surgimento do feudalismo após a queda do Império Romano e suas principais características, como a ruralização da sociedade e a fragmentação do poder central. Também abordou o papel e a influência da Igreja Católica, da nobreza e dos servos na sociedade feudal.
1) O documento descreve as transformações econômicas, sociais e políticas da Europa entre os séculos XI e XV, incluindo o declínio do feudalismo, o crescimento do comércio e das cidades, e a formação das monarquias nacionais.
2) Principais pontos: crescimento populacional e expansão das cidades; as Cruzadas como movimento religioso e de expansão comercial; o Renascimento Comercial e Urbano impulsionado pelas rotas de comércio; aliança entre reis e burgueses na formação
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
Desenvolvimento nos séculos XII e XIII:
Crescimento demográfico;
Aumento da produção agrícola
Progressos técnicos
Ressurgimento das cidades e do comércio.
Pólos de desenvolvimento económico.
O documento descreve os principais acontecimentos da Baixa Idade Média entre os séculos XI e XV na Europa, incluindo: 1) A crise do sistema feudal e o desenvolvimento das atividades artesanais e da construção civil; 2) As Cruzadas e suas consequências econômicas e políticas; 3) O renascimento comercial urbano e o surgimento da burguesia.
Cotidiano, religião e educação na Baixa Idade MédiaEdenilson Morais
O documento descreve as transformações sociais, econômicas e educacionais da Baixa Idade Média entre os séculos XII e XV, incluindo o renascimento urbano e comercial, o surgimento da burguesia, e o desenvolvimento de novas instituições educacionais como escolas catedrais e monásticas.
AS Cruzadas e o Renascimento Comercial e UrbanoFelipe de Souza
O documento descreve a Baixa Idade Média entre os séculos XI-XV, caracterizada pela decadência do feudalismo e estruturação do capitalismo. As Cruzadas foram movimentos religiosos e militares fracassados para retomar Jerusalém, enquanto a Peste Negra matou 1/3 dos europeus. O renascimento comercial e urbano impulsionou o crescimento das cidades e guildas de comerciantes.
I. O documento contém 10 questões sobre a sociedade feudal na Idade Média, cobrindo tópicos como as características da produção nos feudos, funções dos nobres, papel da Igreja e mudanças na Baixa Idade Média.
II. A maioria das questões pede para associar uma alternativa correta com cada pergunta sobre esses temas.
III. O gabarito no final indica as respostas para cada uma das 10 questões.
O documento descreve o contexto histórico da Baixa Idade Média entre os séculos X e XV, marcado por novas técnicas agrícolas, crescimento populacional e excedentes produtivos. Também aborda as Cruzadas para recuperar a Terra Santa e a Reconquista da Península Ibérica, que intensificaram o comércio europeu e o renascimento urbano. Finalmente, discute a crise do século XIV devido às guerras, fomes e a Peste Negra.
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalDouglas Barraqui
As transformações no sistema feudal entre os séculos XI-XIV incluíram: 1) melhorias tecnológicas como o arado de ferro e moinhos que aumentaram a produtividade agrícola; 2) crescimento das cidades e do comércio; 3) crises no campo devido à fome e doenças como a Peste Negra que matou milhões.
Nas cidades européias do século X, a população cresceu significativamente e novas técnicas agrícolas permitiram maior produção de alimentos. No entanto, o sistema feudal entrou em crise devido ao desenvolvimento do comércio e das cidades. A burguesia emergiu como uma nova classe urbana de comerciantes e artesãos.
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Este documento resume las definiciones, epidemiología, etiología, manifestaciones clínicas, diagnóstico y tratamiento de las infecciones de vías urinarias en pediatría. Destaca que Escherichia coli es responsable del 75-90% de los casos, y recomienda considerar esta infección en lactantes y niños de 2 meses a 2 años con fiebre inexplicable, completar el tratamiento antibiótico por 7-10 días, y realizar estudios de imagen para identificar posibles anomalías.
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Este documento apresenta as diretrizes para a realização de oficinas de qualificação dos profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O objetivo é capacitar os profissionais do NASF para intensificar as ações de redução da mortalidade infantil, focando no processo de trabalho das equipes e no pacto nacional para reduzir as desigualdades regionais. O documento descreve a metodologia das oficinas, as atribuições dos diferentes níveis governamentais no projeto, as ações específicas que cada
Este documento descreve o desenvolvimento económico, social e político na Europa entre os séculos XII e XIV. Apresenta como fatores chave o fim das invasões, o crescimento populacional, e os progressos técnicos na agricultura e transporte marítimo, que levaram a um período de paz e prosperidade. Também aborda o desenvolvimento do comércio e das cidades, as relações de poder entre a nobreza, o clero e o rei, e aspetos da cultura medieval como as ordens mendicantes e as primeiras
O documento descreve as transformações socioeconômicas na Europa entre os séculos XI e XIV, incluindo o renascimento urbano e comercial, as Cruzadas, a peste negra e a formação das monarquias nacionais.
1. Vários fatores como a estabilidade política, melhorias climáticas e novas técnicas agrícolas levaram a um aumento da produção e da população na Europa entre os séculos XI-XIII.
2. Isso estimulou o desenvolvimento da agricultura, do comércio e do transporte, bem como o crescimento das cidades e da burguesia.
3. Surgiram novas instituições como as comunas e corporações de ofícios que concederam mais autonomia às cidades.
O documento descreve as inovações técnicas no século XI que aumentaram a produção agrícola na Europa feudal, como o uso do arado de ferro e o sistema de cultivo em três campos. Isso levou a um crescimento populacional e ao renascimento das cidades e do comércio.
idade média - Crescimento ubano e sociedadeJoão Lima
O documento discute o crescimento das cidades na Idade Média entre os séculos XI e XIII na Europa e em Portugal. As cidades cresceram demograficamente e economicamente, gerando uma nova sociedade urbana e burguesa. Lisboa é usada como exemplo de como as cidades portuguesas cresceram para além de suas muralhas originais. O comércio floresceu nesse período, com novas rotas comerciais se desenvolvendo entre regiões como a Flandres, Itália e a Liga Hanseática.
O documento discute a importância das feiras e mercados na economia medieval, o desenvolvimento dos senhores, concelhos e poder régio. Resume que as feiras e mercados promoveram o comércio e trocas, gerando renda para os reis, enquanto os senhores e concelhos exerciam poder localmente e os reis tomaram medidas para fortalecer a coroa central.
O documento descreve o renascimento urbano e comercial na Europa durante a Baixa Idade Média. As Cruzadas estimularam o comércio de produtos do Oriente, como especiarias. Isso levou ao surgimento de feiras e rotas comerciais, com cidades como Gênova e Veneza se tornando centros de comércio. Muitas vilas cresceram e se tornaram cidades devido ao aumento das atividades econômicas e comerciais.
O século XIV na Europa foi marcado por crises como a Peste Negra que matou 1/3 da população. Em Portugal, a peste atingiu o país em 1348 matando também 1/3 dos portugueses. Isto levou a uma escassez de mão-de-obra e fuga dos camponeses para as cidades. No entanto, as cidades não conseguiam absorver toda a mão-de-obra o que levou ao aumento da pobreza e criminalidade.
A Baixa Idade Média foi marcada por (1) crescimento demográfico que levou à escassez de recursos e saída de camponeses das terras feudais para as cidades, (2) expansão do comércio após as Cruzadas que estimulou o desenvolvimento urbano e (3) formação de monarquias centralizadas na França e Inglaterra em resposta aos conflitos entre nobreza, Igreja e burguesia.
1) O século XIV na Europa foi marcado por crises como a Peste Negra que matou 1/3 da população e causou fome e guerra.
2) Em Portugal, a Peste Negra chegou em 1348 e matou mais de 1/3 dos portugueses.
3) A escassez de mão de obra após a peste levou os camponeses a fugirem para as cidades em busca de melhores condições.
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
Este documento descreve Portugal entre os séculos XII e XIV. Resume três pontos principais: 1) O crescimento demográfico levou à ocupação de novos espaços e progressos técnicos na agricultura e transportes; 2) Feiras e comércio cresceram em importância, ligando Portugal aos circuitos comerciais europeus; 3) A cultura era dividida entre a cultura monástica, cortesã e popular, enquanto a Igreja exercia grande influência na economia e sociedade.
O documento descreve as transformações sociais, econômicas e urbanas na Europa entre os séculos XIII e XV, incluindo o fortalecimento do comércio e surgimento da burguesia, o crescimento das cidades, a dinamização da economia e surgimento de novas profissões. Apesar dos avanços, a Europa passou por crises no século XIV, como fome, Peste Negra e guerras, que abalaram a estrutura feudal e marcaram a transição para a Idade Moderna.
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
Este documento descreve a sociedade portuguesa entre os séculos XII e XIV. Durante este período, houve um crescimento populacional que levou à ocupação de novos espaços através do desbravamento de terras. Isto resultou no aparecimento de novas aldeias e vilas. Também houve progressos na agricultura e nos transportes. As feiras tornaram-se importantes para o comércio. O poder real foi-se fortalecendo, embora os senhores laicos e eclesiásticos ainda detivessem poder
1) O século XIV na Europa foi marcado por crises como a Peste Negra que matou 1/3 da população.
2) A peste se espalhou rapidamente pelos exércitos e mercadores e causou escassez de mão de obra.
3) Camponeses fugiram das áreas rurais para as cidades, contribuindo para a disseminação da peste e a queda do poder da nobreza.
1) O século XIV na Europa foi marcado por crises como a Peste Negra que matou 1/3 da população.
2) A peste se espalhou rapidamente pelos exércitos e mercadores e causou uma queda na mão de obra agrícola.
3) As cidades cresceram à medida que camponeses fugiam para lá, contribuindo para a disseminação da peste nas cidades.
O documento descreve como os reinos europeus se centralizaram politicamente a partir do século XIV, formando os primeiros Estados nacionais, como Portugal, Espanha, França e Inglaterra. A crise econômica dos nobres feudais e a peste negra enfraqueceram a nobreza e permitiram que os reis ampliassem seus domínios. Os burgueses financiaram os exércitos reais em troca de segurança e comércio unificado. Assim, os monarcas consolidaram o poder central e formaram os primeiros Estados europeus
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
O documento descreve o dinamismo do mundo rural nos séculos XII e XIII em Portugal. Resume três pontos principais: 1) O crescimento demográfico na Europa levou à ocupação de novos espaços e ao aumento da produção agrícola; 2) Houveram progressos na agricultura, como o uso de novos instrumentos e técnicas que permitiram cultivar mais terras; 3) As feiras e mercados contribuíram para a reanimação do comércio e dos núcleos urbanos na época.
País urbano concelhio módulo II-10 º ANOCarina Vale
1. As cidades portuguesas desenvolveram-se a partir da Reconquista cristã, integrando centros urbanos muçulmanos como Coimbra, Santarém, Lisboa e Évora.
2. Ser sede de bispado foi essencial para o desenvolvimento de cidades, que gozavam de autonomia e isenções fiscais através de forais outorgados pelos monarcas.
3. A itinerância da corte régia impulsionou o crescimento de locais como Guimarães, Coimbra, Leiria
1) A Baixa Idade Média na Europa foi marcada por avanços tecnológicos na agricultura e o surgimento dos primeiros burgos.
2) O Papa Urbano II declarou guerra aos muçulmanos em 1095, dando início às Cruzadas para libertar a Terra Santa.
3) As Cruzadas estimularam o comércio entre a Europa e o Oriente Médio, enriquecendo cidades italianas e do norte da Europa.
1) A Europa passou por transformações políticas, econômicas, militares, sociais e religiosas entre os séculos XIV-XVI que levaram à expansão marítima e comercial e à conquista e colonização das Américas;
2) As potências europeias centralizaram o poder real e desenvolveram o capitalismo comercial e as grandes navegações, levando ao encontro com os povos indígenas das Américas;
3) A conquista das Américas pelos europeus causou a morte de milhões de indígenas e permitiu a expl
Este documento fornece orientações sobre como realizar trabalhos escolares, incluindo as etapas do processo, como investigação, estrutura do trabalho com seções como introdução, desenvolvimento e conclusão, e dicas sobre formatação e evitar plágio. O professor avaliará a pontualidade, apresentação, estrutura, criatividade, rigor na linguagem da disciplina e qualidade da língua portuguesa.
Este documento fornece orientações sobre como realizar trabalhos escolares de forma eficaz. Explica que um trabalho escolar deve seguir uma estrutura com seções como capa, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. Também destaca a importância de pesquisar o tema, evitar plágio, seguir as normas do professor e apresentar o trabalho de forma clara e organizada.
O documento resume produtos de apoio para a cegueira e baixa visão, incluindo equipamentos manuais e tecnológicos. Detalha como acessar esses produtos através de entidades governamentais e prescritores, além de listar exemplos de produtos para cegueira e baixa visão e entidades relacionadas.
O documento resume as biografias de António de Oliveira Salazar e Benito Mussolini. Salazar foi um político português que governou Portugal entre 1932 e 1968 através do Estado Novo. Mussolini foi o líder do fascismo italiano e governou a Itália entre 1922 e 1943, estabelecendo um regime ditatorial.
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O documento resume as biografias de António de Oliveira Salazar e Benito Mussolini. Salazar foi um político português que governou Portugal entre 1932 e 1968 através do Estado Novo. Mussolini foi o líder do fascismo italiano e governou a Itália entre 1922 e 1943, estabelecendo um regime ditatorial.
Este documento fornece orientações sobre como realizar trabalhos escolares, incluindo as etapas de planejamento, pesquisa, estrutura e formatação de um trabalho. Detalha as seções principais de um trabalho - capa, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia - e fornece dicas sobre como evitar plágio e apresentar o conteúdo de forma clara e atraente.
Este documento fornece informações sobre os símbolos da República Portuguesa, incluindo a história da bandeira e do hino nacional. Detalha o processo de escolha da bandeira após a implantação da República em 1910, incluindo as primeiras propostas e a bandeira finalmente adotada. Também descreve as características e regras de uso da atual bandeira portuguesa, bem como a história e letra completa do hino nacional "A Portuguesa".
Este documento apresenta os símbolos da República Portuguesa, incluindo a história da bandeira e do hino nacional. Explica como a bandeira republicana foi desenhada para refletir as cores e símbolos da nova república, e como "A Portuguesa" se tornou o hino nacional depois de ter sido originalmente um poema contra os ingleses.
As comunidades agro-pastoris viviam em regiões montanhosas e isoladas, criando gado para subsistência e produção de queijos e manteiga. Elas desenvolveram uma cultura própria com tradições e costumes únicos adaptados às condições da terra.
As primeiras comunidades recolectoras que viveram em Portugal dependiam dos recursos naturais para a sua sobrevivência, caçando, pescando e recolhendo frutos silvestres para se alimentarem.
3. - Progressos técnicos
- Progressos agrícolas
- Desenvolvimento dos transportes
- Melhoria no clima.
Contribuíram para o renascimento económico
europeu dos séculos XII e XIII.
Este ressurgimento traduziu-se num
reaparecimento do comércio e das cidades e
num grande aumento da população.
4. A partir do século XI verificaram-se, na Europa, alguns
progressos nos instrumentos e nas técnicas agrícolas.
- Instrumentos de ferro (charrua)
- O afolhamento trienal: para evitar o cansaço da terra.
- Técnicas de irrigação: construção de canais de rega e utilização
da nora.
- Adubação da terra com estrume animal.
- Novas forças motrizes: moinho de vento e divulgação do moinho
de água.
- Arroteias florestais e a drenagem de pântanos possibilitaram o
aumento das áreas cultiváveis.
Os progressos técnicos e a melhoria climática verificados a partir
do século XI possibilitaram o aumento da produção agrícola.
A melhoria agrícola contribuiu para a diminuição das fomes e para
melhores condições de vida do mundo rural.
5. Transportes terrestres
- Utilização da ferradura nos animais de tração (cavalo, boi...).
- Sistema de atrelagem em fila.
Transportes marítimos
- Uso da bússola.
- Leme de cadaste (fixo à popa).
- Vela triangular.
- Cartas de navegação (portulanos).
- Astrolábio.
Os progressos verificados na produção agrícola e nos
transportes estimularam a reanimação da atividade comercial.
Este dinamismo do comércio também beneficiou com o clima de
relativa paz na Europa (fim das invasões bárbaras) e consequente
maior segurança nas deslocações.
6. O crescimento da produção possibilitou uma melhoria
alimentar que se refletiu na diminuição das fomes e das
epidemias.
A taxa de mortalidade diminuiu, sobretudo a taxa de
mortalidade infantil, conduzindo a um crescimento
demográfico.
A produção de excedentes possibilitou a melhoria das
condições de vida das populações.
Por sua vez, o crescimento demográfico também foi um
fator de incremento da produção agrícola, pois provocou a
necessidade de produção de maior quantidade de bens.
7. Entre os séculos XI e XIII, o crescimento demográfico
impulsionou o desenvolvimento de movimentos de
expansão colonização de novos espaços.
As margens do mar Báltico, a Escandinávia e as
regiões eslavas da Polónia e da Rússia, a leste do rio
Elba, foram as principais zonas de colonização.
A ocupação destes novos espaços teve motivações
essencialmente económicas.
A procura de novas terras para cultivo constituiu o
principal motor destes movimentos de colonização.
8. Entre os séculos XI e XIII também se desenvolveram as Cruzadas,
movimento de carácter militar e religioso.
Este movimento impulsionado pelos reinos cristãos da Europa, tinha
como principais objetivos:
- Libertar a Palestina do domínio dos Turcos
- Reconquistar a Península Ibérica aos muçulmanos (Foi neste
movimento que D. Henrique chegou ao Condado Portucalense).
As Cruzadas contribuíram para uma reabertura da Europa ao
comércio internacional. Os contactos entre Oriente e Ocidente
reacenderam-se, desenvolvendo-se trocas comerciais entre o
Mediterrâneo oriental e ocidental.
Apelo do Papa Urbano II à luta contra os pagãos
É urgente ajudar os nossos irmãos do Oriente. Os Turcos e os Árabes
atacaram-nos (...). É por isso que vos peço e exorto - aos pobres como
aos ricos - que acorrais em ajuda dos peregrinos de Cristo. Aos que
forem e perderam a vida durante a viagem ou na luta contra os pagãos,
os seus pecados serão perdoados nessa hora, pelo poder que Deus me
concedeu.
Foucher de Chartes, História de Jerusalém
9. Para a reanimação comercial contribuiu não só o clima de paz, a produção de excedentes,
os progressos nos transportes terrestres e marítimos, mas também a reabertura da
Europa com a reativação das rotas comerciais mediterrânicas, entre Oriente e Ocidente.
Os principais locais de animação comercial eram os portos, as feiras e os mercados.
As feiras tinham geralmente uma periodicidade anual.
Os mercados tinham um carácter mais local e realizavam-se com bastante frequência,
estando ligados, sobretudo, ao desenvolvimento do comércio interno.
Estes locais de comércio constituíam uma fonte de rendimento fiscal para os reis, embora
também tivessem sido criadas as chamadas feiras francas ou seja, isentas de impostos,
como forma de atrair mais mercadores.
No caso de Portugal, a criação de feiras foi promovida pelos reis D. Afonso III e D. Dinis,
através da atribuição de Cartas de Feira a determinadas localidades. Bem perto de nós
realiza-se anualmente a Feira de S. Mateus que se iniciou na Idade Média como sendo
uma feira franca.
As feiras da Champanha (França) foram as principais feiras da Europa desta época. Estas
situavam-se na confluência das rotas terrestres e fluviais que ligavam o Norte da Itália à
Flandres e o Ocidente às regiões ricas a leste do Reno e serviam de pontos de encontro de
mercadores das mais variadas regiões da Europa.
10. A reanimação comercial esteve ligada ao crescimento das cidades e ao
nascimento de um novo grupo social: a burguesia.
A afluência de comerciantes, artífices, camponeses e estrangeiros aos núcleos
urbanos provocou o crescimento populacional das cidades. Estas viram-se
obrigadas a aumentar a sua área habitacional para além das suas muralhas.
Novos habitantes instalavam-se do lado de fora das muralhas, fundando
burgos novos. Estes locais eram as zonas preferidas dos burgueses para aí
estabelecer os seus negócios e oficinas.
Rapidamente, também estes aglomerados cresceram motivando a construção
de uma nova muralha, no perímetro exterior ao da primitiva muralha.
Outros fatores que contribuíram para a animação da vida das cidades foram a
realização de feiras, associadas, geralmente, à organização de festas religiosas
e às peregrinações a locais considerados "santos" como Roma, Terra Santa e
Santiago de Compostela.
A renovação urbana foi também acompanhada do embelezamento das cidades
e da construção de catedrais.
11. Na Idade Média, a sociedade era
acentuadamente hierarquizada.
Caracterizava-se pela oposição entre as
estruturas feudais e as instituições concelhias
e urbanas.
O poder régio funcionou, a princípio, como
moderador e aproveitou-se destas
circunstâncias para se fortalecer.
12. À semelhança das sociedades europeias, também a
sociedade portuguesa medieval era uma sociedade
senhorial, dividida em grupos privilegiados e não
privilegiados. Encontrava-se hierarquizada em
ordens: clero, nobreza e povo.
A nobreza e o clero receberam doações régias de
grandes propriedades e benefícios, que constituíram
em senhorios laicos (ou honras) e senhorios
eclesiásticos (ou coutos).
Estas doações eram feitas como reconhecimento
pelos serviços prestados no período da Reconquista.
13. O clero recebeu ainda doações de particulares.
Senhorios laicos e senhorios eclesiásticos
beneficiavam dos serviços gratuitos (jeiras e jugadas)
e rendas dos colonos, vilãos ou malados e dos
serviços dos servos da gleba.
Os senhorios eclesiásticos gozavam também do foro
eclesiástico, ou seja, de tribunais próprios, isenções
fiscais, direito de asilo e direito de cobrança de
impostos (dízimos).
Os reguengos eram as terras pertencentes ao rei.
14. Os concelhos foram criados através da atribuição de
cartas de foral pelo rei a determinadas localidades.
Naqueles documentos encontravam-se definidos os
direitos e obrigações dos vizinhos (habitantes do
concelho).
Na Carta de Foral estabelecia-se também a organização
administrativa do concelho.
Foral de Lisboa
Os moradores de Lisboa que tiverem pão, vinho, figos ou
azeite em Santarém ou noutros lugares e os trouxerem
para Lisboa para seu consumo não devem portagem por
esses géneros (...).
Os meus homens nobres e os freires ou hospitalários e os
mosteiros paguem tributo à vila assim como os outros
cavaleiros de Lisboa.
Do Foral concedido por D. Afonso Henriques, em 1170
15. Na organização social concelhia havia homens-bons,
vilãos e peões.
Os homens-bons do concelho, ou cavaleiros-vilãos,
provinham do grupo dos proprietários mais ricos.
Os vilãos eram os pequenos proprietários e os peões
eram os rendeiros.
Havia ainda os jornaleiros e os servos.
Os homens-bons do concelho elegiam uma
Assembleia de Magistrados que administrava o
concelho segundo uma feição "democrática".
Apesar de o rei ter um seu representante no concelho
(alcaide), as comunidades possuíam uma certa
autonomia e não dependiam de um senhor nobre ou
eclesiástico.
16. A reanimação do comércio e das cidades conduziu a uma diminuição
do poder dos senhores feudais.
De facto, de um modo geral, a burguesia apoiava o rei, procurando
obter deste apoios para o seu desenvolvimento comercial.
Por sua vez, os reis aproveitaram o apoio dos burgueses para
enfraquecer o poder dos senhores feudais.
Este conjunto de circunstâncias contribuiu para o desenvolvimento de
um movimento de centralização do poder real.
Em Portugal, alguns reis da 1 ª dinastia tomaram um conjunto de
medidas no sentido de limitar o poder do clero e da nobreza e de
fortalecer o seu próprio poder: realização de inquirições; publicação
das leis de desamortização; organização da administração do reino
segundo uma hierarquia de cargos político-administrativos; adoção de
uma política de conquistas com o objetivo de aumentar os domínios
régios.
No entanto, os reis reuniam periodicamente Cortes, a fim de obterem
o consentimento das ordens sociais para a tomada de decisões
importantes, como a quebra da moeda, decisão da paz e da guerra...
As Cortes significavam, portanto, alguma limitação do poder real.
17. O ressurgimento económico do século XIII
também se verificou em Portugal.
Lisboa adquiriu, gradualmente, maior
importância, como ponto de ligação das rotas
marítimas do comércio europeu, entre o
Mediterrâneo e o Norte da Europa.
18. A partir do século XII, a Europa reabriu-se ao
comércio internacional, através de uma rede de rotas
comerciais marítimas, terrestres e fluviais que
confluíam em vários pontos da Europa.
Para o desenvolvimento dessas rotas, contribuiu a
afirmação, no século XIII, em determinadas regiões da
Europa, de algumas cidades que se tornaram
importantes centros de trocas comerciais.
As principais foram: as cidades-feiras da Champanha
(na França); as cidades do Norte da Itália, como
Génova, Florença, Pisa, Milão e Veneza; as cidades da
Flandres, como Bruges; e as cidades alemãs
associadas na Liga Hanseática.
19. A reanimação comercial do século XIII foi acompanhada do
desenvolvimento de novas técnicas comerciais e de novos
meios de pagamento.
O cálculo e a contabilidade, as letras de câmbio e os
cheques foram alguns dos novos instrumentos que
contribuíram para o desenvolvimento comercial deste
período.
Surgiram também as primeiras companhias comerciais, as
bolsas de mercadores e os cambistas. Estes últimos viriam
a tornar-se banqueiros quando passaram a receber
depósitos, transferir dinheiro e conceder empréstimos a
juros.
20. Com o fim da Reconquista, Portugal iniciou um período de
desenvolvimento agrícola, florestal e comercial.
D. Dinis mandou secar pântanos, plantar o pinhal de Leiria, concedeu
cartas de feira a algumas localidades, fundou a Bolsa de Mercadores e
organizou a defesa da costa portuguesa contra as incursões dos
piratas.
As principais exportações portuguesas, nos séculos XII e XIII, eram
produtos agrícolas, como azeite, mel, vinho, frutos secos e cortiça.
O sal era um dos produtos com maior importância no comércio
externo português.
Em troca dos produtos exportados, Portugal importava cereais,
metais, madeiras, especiarias e artigos de luxo, provenientes da
Europa, Norte de África e Próximo Oriente.
Ao longo do século XIV, apesar da crise geral europeia, o dinamismo
comercial português continuou a desenvolver-se. D. Afonso IV
realizou um tratado de comércio com a Inglaterra e D. Fernando
fundou a Companhia das Naus.
21. Neste período de ressurgimento económico, Lisboa
tornou-se numa importante e cosmopolita cidade.
Servia de porto de escala e de intercâmbio na passagem
das rotas que ligavam regiões mediterrâneas ao Norte da
Europa, contornando a Península Ibérica pelo Atlântico.
Essas rotas ligavam o Mediterrâneo Oriental, a Itália, o Sul
de Espanha e o Norte de África com a França, a Inglaterra
a Flandres e o mar Báltico.
A privilegiada situação geográfica de Lisboa, bem como do
seu porto, situado na foz do rio Tejo, contribuíram para o
seu florescimento comercial.
Muitos mercadores estrangeiros, das mais variadas
regiões da Europa, afluíam a Lisboa.
Muitos chegavam mesmo a fixar os seus negócios nesta
cidade.
Também de Lisboa partiam mercadores portugueses,
sobretudo rumo ao Norte da Europa, para transacionarem
os seus produtos.
22. D 2 A cultura portuguesa face aos modelos
europeus
23. A cultura reflete a forma de pensar e de sentir
de uma sociedade num determinado tempo e
num determinado espaço.
A condição social das pessoas e as suas
possibilidades económicas influenciam a
cultura.
Temos vários tipos de cultura:
- Cultura monástica
- Cultura cortesã
- Cultura popular
24. Desenvolveu-se nos mosteiros, igrejas e catedrais.
Nesta época, estes locais eram grandes centros de
cultura com importantes bibliotecas e obras de arte
onde os monges copistas se dedicavam à produção
de livros e ao ensino.
Também desenvolveram a música sacra e o canto
gregoriano.
Podemos dizer que o controlo da sabedoria, na
época, estava nestes locais e nas mãos dos religiosos.
Em Portugal destacamos dois locais de grande cultura
monástica: os mosteiros de Alcobaça e de Santa Cruz
de Coimbra.
25. Nos grandes palácios e castelos, o rei e os nobres
organizavam grandes saraus culturais.
Assistiam-se a peças de teatro ou a espetáculos
de jograis onde se cantava e recitava poesia para
além de se lerem romances de cavalaria..
Mas também se organizavam atividades ao ar
livre como caçadas e torneios.
Em Portugal os reis D. Sancho I e D. Dinis
desenvolveram muito a cultura cortesã, sendo
eles próprios também poetas trovadores.
26. Esta forma de cultura estava ligada ao
divertimento e à religião.
Bailes, festas e romarias, procissões, danças e
malabarismos, eram formas de cultura popular.
Estas formas de cultura aproveitavam festas
religiosas ou feiras francas para se manifestarem.
A cultura popular alimentava-se ainda de lendas
e contos que passavam de boca em boca por via
oral.
27. O clero, devido ao seu cada vez maior poder, encheu-se
de vícios e abandonou os princípios defendidos por
Cristo.
As ordens religiosas mendicantes pretendiam que os
membros do clero vivessem na pobreza e na simplicidade
como viveu Jesus.
- Os Franciscanos – fundada por São Francisco de Assis.
- Dominicanos – fundada por São Domingos de Gusmão.
Negavam os bens materiais e viviam de esmolas.
Pregavam, ensinavam e prestavam assistência aos pobres
e doentes.
Fixavam-se nas cidades onde havia mais miséria.
28. Nas cidades mais importantes da Europa surgiram, no
século XII, associações de estudantes e professores que
deram origem às primeiras universidades.
Estas instituições eram apoiadas pela Igreja e pelos reis
porque se revelaram bastante úteis na formação de altos
funcionários públicos ou homens de leis, por exemplo.
As universidades contribuíram para a internacionalização
da cultura porque recebiam estudantes de todos os lados.
Em Portugal a universidade foi fundada em Lisboa pelo rei
D. Dinis (1290). Em 1309 a universidade foi transferida
para Coimbra, tornando-se uma das universidades mais
antigas da Europa.
29. Principais características:
- A utilização de elementos de influência romana
como o arco de volta perfeita, a abóbada de berço
e a planta basilical.
- Janelas pequenas retirando luminosidade ao
interior.
- Paredes grossas com contrafortes pelo lado de
fora.
- Tímpanos, arquivoltas, colunas e capitéis com
esculturas de motivos geométricos ou com cenas
da Bíblia.
30. Os edifícios românicos tinham um aspeto
robusto parecendo umas fortalezas.
Este aspeto defensivo relacionava-se com o facto
da Europa ter vivido um período de invasões.
A decoração dos edifícios e dos espaços era
muito rica em cenas religiosas ou episódios da
vida quotidiana.
A decoração era como um livro que as pessoas
que não sabiam ler podiam interpretar.
31. Esta forma de arte surgiu numa época de paz
onde já não havia grandes preocupações com a
defesa ou a segurança.
Reis, nobres e cidades empenharam-se em
construir catedrais magníficas.
As cidades rivalizavam entre si porque cada uma
delas pretendia construir a catedral mais alta
para estar mais “perto do céu”.
Para além das catedrais também foram
construídos imponentes castelos.
32. Principais características:
- Impressão de verticalidade das construções que
atingem grandes alturas e terminam em pináculos.
- Utilização de arcos quebrados nos portais.
- Utilização de abóbada de cruzamento de ogivas
que distribuem o peso por colunas, arcobotantes e
contrafortes, permitindo a abertura de janelões e
rosáceas com vitrais para iluminar melhor o
interior.
- Utilização de colunas mais finas, tornando os
interiores mais amplos.
33. Novo Clube de História 7, (parte 2),Pedro
Almiro Neves, Porto Editora
Missão: História, (7 º ano), Cláudia Amaral,
Eliseu Alves e outros, Porto Editora.