O documento descreve a história e as reivindicações do Exército Zapatista de Libertação Nacional, uma guerrilha indígena mexicana baseada no estado de Chiapas. Fundada em 1994, a guerrilha luta pela inclusão dos indígenas locais na política mexicana e pelo fim do tratado de livre comércio NAFTA, visto como prejudicial às comunidades indígenas. O principal líder é o "Subcomandante Marcos", que usa táticas não-violentas de protesto e divulgação para
1) O documento discute a doutrina da segurança nacional adotada pelas ditaduras militares na América Latina no século 20, que levou à repressão e violações de direitos humanos.
2) A doutrina promovia a ideia de uma ameaça comunista interna e defendia o fortalecimento dos estados para combater essa ameaça. Isso resultou no terror de estado e violência estatal contra cidadãos.
3) As ditaduras usaram táticas de desaparecimento, tortura e assassinato para semear
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando os militares assumiram o poder após um golpe que derrubou o presidente João Goulart. O novo governo militar reprimiu a oposição e suprimiu direitos civis sob vários Atos Institucionais. Humberto Castello Branco foi o primeiro presidente militar no Brasil durante este período autoritário.
Nas décadas de 1960 e 1970, vários países da América Latina sofreram golpes militares que instauraram ditaduras, limitando liberdades civis e perseguindo opositores. Estes regimes se legitimavam pela "doutrina de segurança nacional" contra a ameaça comunista e contaram com apoio dos EUA no contexto da Guerra Fria.
O documento resume a história recente da América Latina, focando na Revolução Cubana contra Fulgêncio Batista, na Revolução Mexicana contra Porfírio Díaz, e nos processos de democratização no Chile após o golpe de Pinochet e na Argentina após as ditaduras militares.
Os Governos Militares na América Latina.João Medeiros
O documento resume o contexto e as características dos governos militares na América Latina após a Revolução Cubana. Devido ao medo do avanço do socialismo, os EUA patrocinaram governos militares na região para manter a ordem vigente e os interesses das elites locais e externos. Esses governos eliminaram as instituições democráticas, censuraram a dissidência, e aumentaram a repressão e desigualdades sociais em linha com as estratégias imperialistas dos EUA.
O documento discute como a Guerra Fria e as lutas de independência na África e Ásia influenciaram a política brasileira na década de 1960. O governo João Goulart tentou reduzir a influência econômica dos EUA no Brasil, o que levou ao golpe de 1964 apoiado pelos EUA para manter o Brasil em sua esfera de influência.
Guerra Fria e as Ditaduras na América Latinaeiprofessor
O documento descreve as ditaduras militares apoiadas pelos EUA na América Latina durante a Guerra Fria, incluindo no Brasil (1964-1985), Chile (1973-1990), Argentina (1976-1983) e Nicarágua (1914-1990). Estas ditaduras justificavam-se pelo combate ao comunismo e imposição do "estilo de vida americano", excluindo a participação política das massas.
1) O documento discute a doutrina da segurança nacional adotada pelas ditaduras militares na América Latina no século 20, que levou à repressão e violações de direitos humanos.
2) A doutrina promovia a ideia de uma ameaça comunista interna e defendia o fortalecimento dos estados para combater essa ameaça. Isso resultou no terror de estado e violência estatal contra cidadãos.
3) As ditaduras usaram táticas de desaparecimento, tortura e assassinato para semear
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando os militares assumiram o poder após um golpe que derrubou o presidente João Goulart. O novo governo militar reprimiu a oposição e suprimiu direitos civis sob vários Atos Institucionais. Humberto Castello Branco foi o primeiro presidente militar no Brasil durante este período autoritário.
Nas décadas de 1960 e 1970, vários países da América Latina sofreram golpes militares que instauraram ditaduras, limitando liberdades civis e perseguindo opositores. Estes regimes se legitimavam pela "doutrina de segurança nacional" contra a ameaça comunista e contaram com apoio dos EUA no contexto da Guerra Fria.
O documento resume a história recente da América Latina, focando na Revolução Cubana contra Fulgêncio Batista, na Revolução Mexicana contra Porfírio Díaz, e nos processos de democratização no Chile após o golpe de Pinochet e na Argentina após as ditaduras militares.
Os Governos Militares na América Latina.João Medeiros
O documento resume o contexto e as características dos governos militares na América Latina após a Revolução Cubana. Devido ao medo do avanço do socialismo, os EUA patrocinaram governos militares na região para manter a ordem vigente e os interesses das elites locais e externos. Esses governos eliminaram as instituições democráticas, censuraram a dissidência, e aumentaram a repressão e desigualdades sociais em linha com as estratégias imperialistas dos EUA.
O documento discute como a Guerra Fria e as lutas de independência na África e Ásia influenciaram a política brasileira na década de 1960. O governo João Goulart tentou reduzir a influência econômica dos EUA no Brasil, o que levou ao golpe de 1964 apoiado pelos EUA para manter o Brasil em sua esfera de influência.
Guerra Fria e as Ditaduras na América Latinaeiprofessor
O documento descreve as ditaduras militares apoiadas pelos EUA na América Latina durante a Guerra Fria, incluindo no Brasil (1964-1985), Chile (1973-1990), Argentina (1976-1983) e Nicarágua (1914-1990). Estas ditaduras justificavam-se pelo combate ao comunismo e imposição do "estilo de vida americano", excluindo a participação política das massas.
A Revolução Cubana derrubou o governo de Fulgêncio Batista em 1959 e implantou o socialismo na ilha sob a liderança de Fidel Castro. Fidel e Ernesto "Che" Guevara lideraram a guerrilha contra Batista na Sierra Maestra. Após a vitória, Cuba se alinhou com a União Soviética e adotou políticas socialistas como reforma agrária e nacionalização.
Apresentação ditadura e violencia na américa latina...Douglas Lima
O documento resume a história da América Latina desde a independência política até a redemocratização, abordando temas como a dependência econômica, a ascensão do populismo, a industrialização, a luta contra o comunismo e a implantação de ditaduras militares na região.
O documento descreve a história recente de Cuba, México e Chile na América Latina, cobrindo eventos como a Revolução Cubana contra Fulgêncio Batista, a Revolução Mexicana contra Porfírio Díaz, e o golpe militar de 1973 no Chile contra Salvador Allende que levou à ditadura de Augusto Pinochet. O documento também discute os processos de democratização desses países.
Fidel Castro foi um político revolucionário cubano que liderou a Revolução Cubana de 1959 e serviu como primeiro-ministro de Cuba de 1959 a 1976 e presidente de Cuba de 1976 a 2008. Ele nacionalizou empresas e indústrias chaves, estabeleceu laços estreitos com a União Soviética e levou uma reforma agrária e programas sociais abrangentes. Em 2008, ele oficialmente se aposentou e passou o poder para seu irmão Raúl Castro.
Trabalho De Geografia (movimentos Guerrilheiros/)Igor Brito
O documento discute os principais movimentos guerrilheiros na América Central e no Brasil entre os anos 1950 e 1990, incluindo suas causas e objetivos. Movimentos como as FARC na Colômbia, a guerrilha de Araguaia no Brasil e os sandinistas na Nicarágua surgiram para combater a pobreza, a dependência econômica dos EUA e as ditaduras pró-americanas na região. A queda da União Soviética enfraqueceu esses movimentos a partir dos anos 1990.
Este documento resume os principais acontecimentos históricos da América Latina e do Brasil no século XX, incluindo revoluções, ditaduras militares e transições para a democracia. Aborda os modelos econômicos e políticos de países como Chile, Argentina, México e Cuba, além dos governos de Vargas e a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985.
1) O documento discute a história recente do Oriente Médio, América Latina e a nova ordem mundial após a Guerra Fria.
2) Aborda conflitos no Oriente Médio entre Israel e palestinos, ditaduras e revoluções na América Latina apoiadas pelos EUA, e a ascensão dos EUA como única superpotência após o colapso da União Soviética.
3) Também discute problemas na África como miséria, doenças e conflitos, em parte resultado do imperialismo europeu do
A Revolução Cubana derrubou o ditador Fulgêncio Batista em 1959 após dois anos de guerrilha liderada por Fidel Castro. Batista fugiu de Cuba na véspera do Ano Novo de 1959, deixando os rebeldes tomarem o controle. Embora Cuba tenha adotado um governo socialista, os EUA impuseram um embargo econômico que dura até hoje.
A revolução cubana derrubou o governo corrupto de Fulgêncio Batista em 1959, levando Fidel Castro ao poder. Castro estabeleceu um governo socialista que melhorou a educação e saúde de Cuba, mas também impôs um regime autoritário que restringiu liberdades civis. Isso levou a tensões com os Estados Unidos.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos da América Latina no século XX, incluindo a independência dos países seguida da manutenção das elites no poder, o imperialismo europeu e estadunidense, e o populismo que levou a reformas sociais e maior intervenção estatal na economia.
As Mães da Praça de Maio eram um grupo de mulheres na Argentina que protestavam contra a ditadura militar (1976-1983) e exigiam informações sobre os filhos desaparecidos. Elas marchavam semanalmente em frente à Casa Rosada segurando fotos dos filhos. Suas manifestações pacíficas ajudaram a pressionar o regime e trouxeram atenção internacional para os direitos humanos na Argentina.
O documento descreve a história da Revolução Cubana de 1959, quando Fidel Castro derrubou o ditador Fulgencio Batista. Detalha os primeiros ataques dos rebeldes em Moncada e Bayamo em 1953 e sua fuga para o exílio no México. Também aborda a organização dos rebeldes no México e seu retorno a Cuba no iate Granma, assim como o papel dos sindicatos cubanos na revolução.
O documento descreve a história do Chile desde sua independência, incluindo a eleição de Salvador Allende em 1970, o golpe militar de Pinochet em 1973 que derrubou Allende, e o governo autoritário de Pinochet até a restauração da democracia no Chile em 1990.
A Revolução Russa ocorreu na Rússia entre 1917 e 1934, quando os bolcheviques liderados por Lenin derrubaram a monarquia czarista e estabeleceram a União Soviética. A revolução foi motivada pela extrema pobreza da população e pela insatisfação com o governo absolutista do czar Nicolau II. Após a queda da monarquia, os bolcheviques assumiram o poder e estabeleceram o primeiro Estado socialista do mundo.
O documento discute os governos populistas e ditaduras na América Latina no século XX. Apresenta os principais líderes populistas do México, Argentina e Brasil entre 1930-1955, e as subsequentes ditaduras militares na Argentina e no Chile entre 1970-1980, caracterizadas por perseguições, prisões, torturas e assassinatos.
A Revolução Cubana derrubou o ditador Fulgêncio Batista em 1959 e implantou um sistema socialista na ilha sob a liderança de Fidel Castro. Fidel e Ernesto "Che" Guevara organizaram uma guerrilha nas montanhas para combater o governo opressor e ganharam apoio popular devido às péssimas condições socioeconômicas. Após tomarem o poder, implementaram reformas radicais e estabeleceram laços estreitos com a União Soviética durante a Guerra Fria.
O documento descreve a história das relações entre Cuba e os Estados Unidos desde o século XIX até o triunfo da Revolução Cubana em 1959, marcada por interesses econômicos e políticos dos EUA na ilha e tentativas de anexação do território cubano. A independência de Cuba em 1902 ocorreu sob forte influência norte-americana através da Emenda Platt. A Revolução de 1959 pôs fim ao domínio dos EUA sobre a economia cubana e levou ao endurecimento do bloqueio econômico imposto
O documento discute o populismo na América Latina entre as décadas de 1930 e 1950. Apresenta os governos populistas de Getúlio Vargas no Brasil e Juan Perón na Argentina como exemplos chave. Descreve as principais características do populismo como o carisma dos líderes, apoio popular amplo e nacionalismo.
O documento fornece um resumo sobre a história e conflitos da América Latina. A região inclui 20 países e mais 11 territórios não independentes. Nos anos 1960 e 1970, os países latino-americanos buscaram reduzir a dependência de importações, mas os altos investimentos levaram a dívidas. No Chile, Pinochet liderou um golpe em 1973 e implementou políticas econômicas liberais, mas enfrentou protestos. Vários grupos guerrilheiros surgiram na região buscando direitos para indígen
O documento descreve acontecimentos históricos da América Latina no século XX, incluindo: 1) A Revolução Mexicana contra a ditadura de Porfirio Díaz e as lideranças de Pancho Villa e Emiliano Zapata; 2) O populismo na Argentina sob Juan e Eva Perón; 3) A tentativa de socialismo no Chile sob Salvador Allende e o golpe militar de Pinochet.
O documento discute os principais movimentos guerrilheiros na América Central e no Brasil entre os anos 1950 e 1990, incluindo suas causas e objetivos. Movimentos como as FARC na Colômbia, a guerrilha de Araguaia no Brasil e os sandinistas na Nicarágua surgiram para combater a pobreza, a dependência econômica e as ditaduras pró-EUA na região. A queda da União Soviética enfraqueceu esses movimentos a partir da década de 1990.
Durante o regime militar na América Latina entre os anos 1960-1980, a maioria dos países passou por golpes apoiados pelos Estados Unidos que instalaram ditaduras, reprimiram a oposição e suspenderam direitos civis. A Operação Condor coordenou repressão entre países da região nessa época. Movimentos de resistência surgiram contra as ditaduras.
A Revolução Cubana derrubou o governo de Fulgêncio Batista em 1959 e implantou o socialismo na ilha sob a liderança de Fidel Castro. Fidel e Ernesto "Che" Guevara lideraram a guerrilha contra Batista na Sierra Maestra. Após a vitória, Cuba se alinhou com a União Soviética e adotou políticas socialistas como reforma agrária e nacionalização.
Apresentação ditadura e violencia na américa latina...Douglas Lima
O documento resume a história da América Latina desde a independência política até a redemocratização, abordando temas como a dependência econômica, a ascensão do populismo, a industrialização, a luta contra o comunismo e a implantação de ditaduras militares na região.
O documento descreve a história recente de Cuba, México e Chile na América Latina, cobrindo eventos como a Revolução Cubana contra Fulgêncio Batista, a Revolução Mexicana contra Porfírio Díaz, e o golpe militar de 1973 no Chile contra Salvador Allende que levou à ditadura de Augusto Pinochet. O documento também discute os processos de democratização desses países.
Fidel Castro foi um político revolucionário cubano que liderou a Revolução Cubana de 1959 e serviu como primeiro-ministro de Cuba de 1959 a 1976 e presidente de Cuba de 1976 a 2008. Ele nacionalizou empresas e indústrias chaves, estabeleceu laços estreitos com a União Soviética e levou uma reforma agrária e programas sociais abrangentes. Em 2008, ele oficialmente se aposentou e passou o poder para seu irmão Raúl Castro.
Trabalho De Geografia (movimentos Guerrilheiros/)Igor Brito
O documento discute os principais movimentos guerrilheiros na América Central e no Brasil entre os anos 1950 e 1990, incluindo suas causas e objetivos. Movimentos como as FARC na Colômbia, a guerrilha de Araguaia no Brasil e os sandinistas na Nicarágua surgiram para combater a pobreza, a dependência econômica dos EUA e as ditaduras pró-americanas na região. A queda da União Soviética enfraqueceu esses movimentos a partir dos anos 1990.
Este documento resume os principais acontecimentos históricos da América Latina e do Brasil no século XX, incluindo revoluções, ditaduras militares e transições para a democracia. Aborda os modelos econômicos e políticos de países como Chile, Argentina, México e Cuba, além dos governos de Vargas e a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985.
1) O documento discute a história recente do Oriente Médio, América Latina e a nova ordem mundial após a Guerra Fria.
2) Aborda conflitos no Oriente Médio entre Israel e palestinos, ditaduras e revoluções na América Latina apoiadas pelos EUA, e a ascensão dos EUA como única superpotência após o colapso da União Soviética.
3) Também discute problemas na África como miséria, doenças e conflitos, em parte resultado do imperialismo europeu do
A Revolução Cubana derrubou o ditador Fulgêncio Batista em 1959 após dois anos de guerrilha liderada por Fidel Castro. Batista fugiu de Cuba na véspera do Ano Novo de 1959, deixando os rebeldes tomarem o controle. Embora Cuba tenha adotado um governo socialista, os EUA impuseram um embargo econômico que dura até hoje.
A revolução cubana derrubou o governo corrupto de Fulgêncio Batista em 1959, levando Fidel Castro ao poder. Castro estabeleceu um governo socialista que melhorou a educação e saúde de Cuba, mas também impôs um regime autoritário que restringiu liberdades civis. Isso levou a tensões com os Estados Unidos.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos da América Latina no século XX, incluindo a independência dos países seguida da manutenção das elites no poder, o imperialismo europeu e estadunidense, e o populismo que levou a reformas sociais e maior intervenção estatal na economia.
As Mães da Praça de Maio eram um grupo de mulheres na Argentina que protestavam contra a ditadura militar (1976-1983) e exigiam informações sobre os filhos desaparecidos. Elas marchavam semanalmente em frente à Casa Rosada segurando fotos dos filhos. Suas manifestações pacíficas ajudaram a pressionar o regime e trouxeram atenção internacional para os direitos humanos na Argentina.
O documento descreve a história da Revolução Cubana de 1959, quando Fidel Castro derrubou o ditador Fulgencio Batista. Detalha os primeiros ataques dos rebeldes em Moncada e Bayamo em 1953 e sua fuga para o exílio no México. Também aborda a organização dos rebeldes no México e seu retorno a Cuba no iate Granma, assim como o papel dos sindicatos cubanos na revolução.
O documento descreve a história do Chile desde sua independência, incluindo a eleição de Salvador Allende em 1970, o golpe militar de Pinochet em 1973 que derrubou Allende, e o governo autoritário de Pinochet até a restauração da democracia no Chile em 1990.
A Revolução Russa ocorreu na Rússia entre 1917 e 1934, quando os bolcheviques liderados por Lenin derrubaram a monarquia czarista e estabeleceram a União Soviética. A revolução foi motivada pela extrema pobreza da população e pela insatisfação com o governo absolutista do czar Nicolau II. Após a queda da monarquia, os bolcheviques assumiram o poder e estabeleceram o primeiro Estado socialista do mundo.
O documento discute os governos populistas e ditaduras na América Latina no século XX. Apresenta os principais líderes populistas do México, Argentina e Brasil entre 1930-1955, e as subsequentes ditaduras militares na Argentina e no Chile entre 1970-1980, caracterizadas por perseguições, prisões, torturas e assassinatos.
A Revolução Cubana derrubou o ditador Fulgêncio Batista em 1959 e implantou um sistema socialista na ilha sob a liderança de Fidel Castro. Fidel e Ernesto "Che" Guevara organizaram uma guerrilha nas montanhas para combater o governo opressor e ganharam apoio popular devido às péssimas condições socioeconômicas. Após tomarem o poder, implementaram reformas radicais e estabeleceram laços estreitos com a União Soviética durante a Guerra Fria.
O documento descreve a história das relações entre Cuba e os Estados Unidos desde o século XIX até o triunfo da Revolução Cubana em 1959, marcada por interesses econômicos e políticos dos EUA na ilha e tentativas de anexação do território cubano. A independência de Cuba em 1902 ocorreu sob forte influência norte-americana através da Emenda Platt. A Revolução de 1959 pôs fim ao domínio dos EUA sobre a economia cubana e levou ao endurecimento do bloqueio econômico imposto
O documento discute o populismo na América Latina entre as décadas de 1930 e 1950. Apresenta os governos populistas de Getúlio Vargas no Brasil e Juan Perón na Argentina como exemplos chave. Descreve as principais características do populismo como o carisma dos líderes, apoio popular amplo e nacionalismo.
O documento fornece um resumo sobre a história e conflitos da América Latina. A região inclui 20 países e mais 11 territórios não independentes. Nos anos 1960 e 1970, os países latino-americanos buscaram reduzir a dependência de importações, mas os altos investimentos levaram a dívidas. No Chile, Pinochet liderou um golpe em 1973 e implementou políticas econômicas liberais, mas enfrentou protestos. Vários grupos guerrilheiros surgiram na região buscando direitos para indígen
O documento descreve acontecimentos históricos da América Latina no século XX, incluindo: 1) A Revolução Mexicana contra a ditadura de Porfirio Díaz e as lideranças de Pancho Villa e Emiliano Zapata; 2) O populismo na Argentina sob Juan e Eva Perón; 3) A tentativa de socialismo no Chile sob Salvador Allende e o golpe militar de Pinochet.
O documento discute os principais movimentos guerrilheiros na América Central e no Brasil entre os anos 1950 e 1990, incluindo suas causas e objetivos. Movimentos como as FARC na Colômbia, a guerrilha de Araguaia no Brasil e os sandinistas na Nicarágua surgiram para combater a pobreza, a dependência econômica e as ditaduras pró-EUA na região. A queda da União Soviética enfraqueceu esses movimentos a partir da década de 1990.
Durante o regime militar na América Latina entre os anos 1960-1980, a maioria dos países passou por golpes apoiados pelos Estados Unidos que instalaram ditaduras, reprimiram a oposição e suspenderam direitos civis. A Operação Condor coordenou repressão entre países da região nessa época. Movimentos de resistência surgiram contra as ditaduras.
O documento descreve a história de Cuba desde o movimento de independência contra a Espanha no século XIX até a Revolução Cubana em 1959, quando Fidel Castro derrubou o ditador Fulgencio Batista. Após assumir o poder, Castro estabeleceu um governo socialista e perseguiu opositores, levando a tensões crescentes com os Estados Unidos.
Este documento resume a Guerra Fria, a Revolução Cubana, ditaduras na América Latina e movimentos de guerrilha no Peru e Chile. Aborda a formação de blocos militares durante a Guerra Fria, a ascensão de Fidel Castro em Cuba, governos autoritários na Argentina e regimes ditatoriais na região.
A Revolução Cubana derrubou o ditador Fulgêncio Batista em 1959 após dois anos de guerrilha liderada por Fidel Castro. Batista fugiu de Cuba na véspera do Ano Novo de 1959, deixando os rebeldes tomarem o controle. Embora Cuba tenha adotado um governo socialista, os EUA impuseram um embargo econômico que ainda está em vigor.
Este documento resume:
1) A Revolução Mexicana de 1910 que procurou resolver problemas agrários e socioeconômicos.
2) A Revolução Cubana de 1959 que derrubou a ditadura de Fulgência Batista e estabeleceu o primeiro Estado Socialista nas Américas.
3) Os conflitos no Oriente Médio principalmente entre Israel e os países árabes sobre a Palestina.
Antes de 1959, Cuba era governada por um regime pró-EUA liderado por Fulgêncio Batista, caracterizado por corrupção e desigualdade. Fidel Castro iniciou uma revolução em 1953 que derrubou Batista em 1959, estabelecendo um governo socialista apoiado pela União Soviética. Após 49 anos no poder, Fidel renunciou em 2006 e foi sucedido por seu irmão Raúl Castro.
O documento resume a história da Revolução Cubana, incluindo: 1) O regime ditatorial de Fulgêncio Batista na década de 1950; 2) A liderança de Fidel Castro e Che Guevara na oposição ao regime; 3) O ataque ao Quartel Moncada em 1953 e a posterior invasão de Cuba pelos revolucionários em 1956 que levou à queda de Batista em 1959.
A Revolução Mexicana (1910-1920) derrubou a ditadura de Porfírio Díaz e trouxe mudanças políticas e sociais ao México. Líderes como Francisco Madero, Emiliano Zapata e Pancho Villa lideraram as forças revolucionárias contra Díaz e mais tarde contra o governo de Victoriano Huerta. A Revolução resultou na nova Constituição Mexicana de 1917 e na redistribuição de terras.
Cuba foi uma colônia espanhola por séculos e depois dominada pelos Estados Unidos. Nos anos 1950, Fidel Castro liderou uma revolução guerrilheira contra o ditador Fulgencio Batista. Após anos de luta, Batista fugiu em 1959 e Castro estabeleceu um governo socialista, nacionalizando empresas e promovendo reformas agrária e social. Isso levou a tensões com os EUA e ao alinhamento de Cuba com a União Soviética.
A Revolução Cubana derrubou o ditador Fulgêncio Batista em 1959 após anos de guerrilha liderada por Fidel Castro. A revolução estabeleceu um governo socialista apoiado pela União Soviética, o que levou os EUA a impor um embargo econômico a Cuba que ainda está em vigor. Che Guevara participou ativamente da revolução cubana antes de tentar espalhar a revolução para outros países da América Latina.
Revolução e Contra-Revolução na América LatinaCarson Souza
Este documento descreve a história da Revolução Cubana de 1959 e seus desdobramentos. Fidel Castro liderou uma revolução socialista que derrubou o ditador Fulgêncio Batista. Isso levou a tensões com os Estados Unidos e uma tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos. Cuba estabeleceu laços estreitos com a União Soviética durante a Crise dos Mísseis de 1962. O documento também discute a tentativa de Che Guevara de espalhar a revolução na América Latina e o golpe
Teoria do equilíbrio a guerra interna entre os poderesCIRINEU COSTA
O equilíbrio entre os Poderes internos de cada País e o resultado deste equilíbrio na estabilidade interna e na sua ação no contexto internacional dentro do jogo de poder entre as nações deve ser tratado de uma forma especial.
A Revolução Cubana ocorreu entre 1956-1959, liderada por Fidel Castro e Ernesto "Che" Guevara, derrubando o ditador Fulgêncio Batista. O novo regime socialista melhorou as condições de vida dos cubanos, mas levou ao embargo dos EUA. Apesar das dificuldades, Cuba manteve o socialismo e se tornou símbolo da esquerda.
Fidel Castro foi o líder político marxista que liderou a Revolução Cubana em 1959. Após estudar Direito, interessou-se pela política nacionalista e anti-imperialista de Cuba. Organizou uma guerrilha contra o ditador Fulgêncio Batista e assumiu o poder em 1959, implementando reformas socialistas que levaram Cuba para a órbita soviética. Permaneceu no poder até 2006, quando passou a liderança a seu irmão Raúl devido a problemas de saúde.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e sociais do período conhecido como Era Vargas no Brasil, incluindo a Revolução de 1930, a Revolução Constitucionalista, o combate ao comunismo, a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial e os indicadores sociais do governo Vargas, como a criação da CLT e de empresas estatais.
O documento descreve o contexto histórico que levou à Revolução Mexicana em 1910, incluindo as desigualdades sociais no México rural e o governo autoritário de Porfírio Díaz. Discutiu líderes como Madero, Zapata e Villa e como a revolução continuou após a renúncia de Díaz, levando a uma guerra civil e à nova Constituição de 1917. Finalmente, abordou algumas repercussões culturais da revolução através de obras de John Reed, Eisenstein e Diego Rivera.
O documento descreve a Revolução Mexicana de 1910-1920, que derrubou o governo autoritário de Porfírio Díaz. A revolta começou devido à desigualdade social e à falta de reforma agrária sob Díaz. Francisco Madero liderou a oposição e se tornou presidente em 1911, mas não implementou reformas, levando à continuação da revolta sob Emiliano Zapata e Pancho Villa. Isso resultou em uma guerra civil e na Constituição Mexicana de 1917, que estabeleceu novos direitos
2. O que é guerrilha
Luta armada, empreendida por um movimento
revolucionário de índole patriótica ou não, que combate
um governo estabelecido ou forças de ocupação com a
estratégia de mobilização política da população
camponesa e a tática de incursões ofensivas, atos
violentos e de surpresa, perpetrados por pequenos
grupos ger. recrutados nessa população.
3. Guerrilha na América
• FARC
As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foi um
exército popular fundado em 1966 que lutava contra o governo colombiano.
As FARC realizaram inúmeras operações militares, sequestros e provocou
o deslocamento da população rural. Em 2016, assinaram um acordo de
paz com o governo da Colômbia.
4. As FARC foram fundadas por Pedro
Antonio Marín, mais conhecido como
Manuel Marulanda (1928-2008) e Jacobo
Arenas (1924-1990) e 48 campesinos da
região colombiana de Marquetália.
De orientação marxista, os
guerrilheiros acreditavam na luta armada
para tomar o poder e construir uma
sociedade de caráter socialista. A
justificativa foi uma reação à política entre
os partidos liberal e conservador que se
revezavam no governo desde a
independência da Colômbia.
Esses partidos, cujos membros eram
os proprietários das terras e dos
negócios, pouco ou nada faziam para
mudar a situação de pobreza na qual vivia
a população colombiana.
Jacobo Arenas
Pedro Antonio Marín
5. Ao eclodir a guerrilha na selva, ambos partidos solicitam ajuda aos
Estados Unidos para sufocar esta rebelião comunista e a criação de estados
independentes dentro do território colombiano.Após a Segunda Guerra
Mundial, o governo norte-americano patrocinou diversas ações anti-
comunistas na América Latina, inclusive no Brasil.
Os EUA alegavam que organizações populares, políticas e sociais no
continente sul-americano resultavam de um plano da União Soviética para
dominar o mundo.Sob essa perspectiva, o governo dos Estados Unidos
contribuiu para a consolidação das ditaduras militares na América do Sul.
Na Colômbia, o governo foi acusado de desrespeitar os direitos dos
cidadãos e de agir com violência. Com apoio do exército, grandes
latifundiários expulsaram e mataram camponeses e iniciaram uma política de
desapropriação de terras.
6. Já na década de 70, no meio da sangrenta guerra civil, surgem as
primeiras plantações de coca e o poder do narcotráfico concorre com esse
exército paramilitar. Com fim da URSS, as FARC têm que buscar outros
meios de financiamento e passam a fazer alianças com os traficantes a fim
de se abastecer de armas. Também sequestrou líderes políticos,
empresários e cidadãos que ficavam em seu poder por décadas na selva
colombiana.
Ingrid Betancourt
O sequestro da ex-senadora
franco-colombiana Ingrid Betancourt
(1961- ) foi um dos que mais marcou a
história da Colômbia. Ingrid era
candidata à presidência da Colômbia e
viajava com a diretora de sua
campanha, Clara Rojas.Sequestrada em
2002 e permaneceu na mão dos
captores durante seis anos. Só foi
libertada em 2008, após uma operação
militar, junto com outros quatorze reféns.
Ingrid Betancourt
7. Acordo de Paz
Em 52 anos, a guerra entre as FARC e o governo da Colômbia deixou
220 mil mortos, o deslocamento de 6 milhões de pessoas e incontáveis
mutilados e feridos.Com o fim da Guerra Fria e a globalização, o movimento
não conseguia mais financiamento e nem apoio da população colombiana.
A mudança de política iniciada
com o presidente Álvaro Uribe (2002-
2010) determinou que as FARC fossem
classificadas como grupo terrorista.
Assim, foi iniciada uma guerra sem
trégua, com o apoio dos Estados
Unidos, quando foram mortos seus
principais líderes.
Álvaro Uribe
8. Mais tarde, com a ascensão do presidente Juan Manoel Santos, em 2010,
tem lugar o início das negociações feitas em Havana, Cuba. Nesta cidade, as
FARC assinaram um acordo de paz com o governo colombiano em setembro
de 2016.As negociações foram intermediadas pela ONU e a confirmação
contou com líderes da América Latina e Europa.
O acordo foi assinado pelo líder
das FARC, Rodrigo Londono,
conhecido como "Timochenko" (1959-
), e o presidente colombiano Juan
Manuel Santos (1951 - ). Apesar de
não necessitar a aprovação da
população, o presidente Juan Manuel
Santos o submeteu a um referendo
em 3 de outubro de 2016. No entanto,
os colombianos o rejeitaram, pois o
consideraram que os combatentes não
seriam punidos. Ambas partes tiveram
que assinar um novo acordo que,
desta vez, foi ratificado pelo
Congresso colombiano em novembro
de 2016.
Juan Manoel Santos e Timochenko
apertam as mãos diante de Raul Castro
9. Principais Termos:
FARC:
• Entregar as armas e encerrar meio século de guerra;
• Contribuir com ações que impeçam a atuação de traficantes de drogas;
• Auxiliar no processo de reparação das vítimas da guerra;
• Destruir as plantações ilegais de coca.
Governo da Colômbia:
• Retirada das minas terrestres espalhadas no território colombiano;
• Implementar uma política de redução das desigualdades sociais;
• Implantar a reforma agrária e incentivar o desenvolvimento agrícola;
• Reparar as vítimas da guerra monetariamente e judicialmente;
• Auxiliar no retorno para as comunidades de 5 milhões de refugiados;
• Reintegração de 7 mil guerrilheiros à sociedade.
10.
11. O que foi
A Revolução Cubana
foi um processo
revolucionário responsável
pela derrubada do governo
ditatorial imposto
por Fulgêncio Batista que
resultou na tomada de
poder da guerrilha liderada
por Fidel Castro no ano de
1959. Apesar de, a
princípio, não se basear
em uma ideologia
socialista, o movimento
cubano acabou se
alinhando ao comunismo
soviético.
Fulgêncio Batista
Fidel Castro
12. Golpe de Fulgêncio Batista
Cuba tornou-se independente em 1898, a partir do apoio dos EUA contra
a Espanha, e desde então tornou-se uma espécie de quintal dos EUA, onde
inúmeros negócios norte-americanos se desenvolviam com lucros altíssimos às
custas da exploração da economia cubana. O processo de oposição contra o
poder em Cuba se iniciou a partir do golpe político realizado por Fulgêncio
Batista, em 10 de março de 1952, que resultou na derrubada do então
presidente Carlos Prío Socarrás. A partir do golpe, Fulgêncio Batista instituiu
uma forte ditadura militar com forte repressão da imprensa e de qualquer
movimento político de oposição e com ela se iniciou a luta de Fidel Castro e
seus partidários. Podemos afirmar, portanto, que o movimento liderado por
Fidel Castro é, ao mesmo tempo, uma luta contra a ditadura de Fulgêncio
Batista e também uma luta nacionalista contra as intervenções norte-
americanas nos assuntos cubanos, tanto em questões políticas quanto em
questões econômicas.
13. Início da luta
A luta contra Fulgêncio Batista começou a partir de 1953, quando foi
organizado o ataque ao Quartel de Moncada, na cidade de Santiago, no dia 26
de julho. O objetivo do ataque era realizar a tomada das armas, porém o
ataque foi um fracasso e Fidel Castro e seu irmão foram presos. Fidel Castro
foi condenado a 15 anos de prisão, contudo, dois anos depois, em 1955, foi
anistiado (perdoado) por Fulgêncio Batista em razão da pressão pública que
havia sobre Batista. Fidel e seu irmão se exilaram no México e de lá
organizaram novamente o movimento a fim de retornar à Cuba para derrubar
Fulgêncio Batista.
No México, Fidel Castro organizou um grupo de 81 homens e entre eles
estavam Raúl Castro, Ernesto “Che” Guevara e Camilo Cienfuegos, que
retornaram à ilha de Cuba em 1956 e em dezembro do mesmo ano sofreram
um ataque do exército cubano e foram derrotados. Após a derrota, os
sobreviventes fugiram e se esconderam na região de Sierra Maestra e, a partir
de lá, reorganizaram e passaram a atuar em táticas de guerrilhas, realizando
pequenos ataques às tropas do exército cubano que, pouco a pouco, foram
desmoralizando o governo de Fulgêncio Batista e ganhando cada vez mais
simpatizantes.
14. Novo governo cubano e Guerra Fria
Logo após a derrota, Fidel Castro se intitulou primeiro-ministro e pouco a
pouco foi concentrando o poder em si. Algumas medidas iniciais do novo
governo foram: realizou a reforma agrária, acabando com os grandes
latifúndios existentes na ilha, e nacionalizou empresas estrangeiras, afetando
diretamente os interesses dos Estados Unidos na ilha.
Em janeiro de 1961, os Estados Unidos rompem relações diplomáticas
com Cuba e, em abril do mesmo ano, um ataque contra-revolucionários que
contava com apoio da CIA foi realizado contra o governo de Fidel na Invasão
da Baía dos Porcos. As tropas de Fidel Castro conseguiram neutralizar o
ataque, porém Fidel Castro alinhou Cuba à União Soviética, declarando Cuba
como uma nação socialista.
15. A partir do alinhamento de Cuba ao modelo socialista, uma série de
intervenções foram realizadas na educação e saúde, sendo consideradas
referências atualmente, mas também o modelo cubano é criticado pela
falta de liberdade de expressão e pelas condições de pobreza as quais a
população cubana é submetida atualmente. Após o alinhamento com o
modelo soviético, Cuba também foi palco de uma das maiores tensões do
período conhecido como Crise dos Mísseis, onde foram descobertas a
instalação de bases de mísseis soviéticos em Cuba, gerando um conflito
diplomático entre Estados Unidos e União Soviética que foi solucionado
após negociações.
16.
17. O que é
É uma guerrilha que nasceu no estado de Chiapas, no sul do México.
Seu nome é uma homenagem ao revolucionário Emiliano Zapata (1879-
1919), que liderou uma luta pela reforma agrária no país no início do século
20. Os zapatistas ganharam fama internacional no dia 1º de janeiro de
1994, quando uma milícia com homens encapuzados – o Exército
Zapatista de Libertação Nacional – ocupou as prefeituras de diversas
cidades na região de Chiapas. Os zapatistas queriam chamar a atenção do
mundo para as três principais reivindicações do movimento:
• O fim da marginalização dos indígenas locais, descendentes dos maias;
• A extinção do NAFTA, o tratado de livre comércio entre México, Estados
Unidos e Canadá, visto por eles como exemplo de submissão ao poder
americano;
• Combater a corrupção na política local.
18. O cientista político Héctor Luis Saint-Pierre, da Universidade Estadual
Paulista (UNESP) comenta: “Pela primeira vez na história, a luta armada não
foi empregada para derrubar o sistema, mas para exigir a inclusão nele. Os
zapatistas queriam a abertura do diálogo e o reconhecimento dos índios na
discussão do sistema democrático”. A ação durou pouco: pressionados pelo
exército mexicano, os zapatistas deixaram as cidades horas depois. Alguns
guerrilheiros foram presos ou processados, mas ninguém morreu. “A guerrilha
nunca mais disparou uma bala. Mas ela se manteve em evidência por usar
muito bem a internet e a televisão para divulgar manifestos e cobrar o
governo”, afirma o historiador Guilherme Gitahy de Figueiredo, da
Universidade Estadual do Amazonas. Hoje, o movimento é uma importante
força política no México – seus representantes já foram recebidos até pelo
presidente do país. O principal líder é o encapuzado subcomandante Marcos.
19. FOCO DA RESISTÊNCIA – CHIAPAS
A paupérrima região de Chiapas, no sul do México, inclui a montanhosa
região da Sierra Madre, coberta por densas florestas. Sua população,
formada na maioria por indígenas descendentes dos maias, vive das
plantações de café e dos seringais. É por lá que se concentra a maioria dos
militantes do Exército Zapatista de Libertação Nacional.
O LÍDER – SUBCOMANDANTE MARCOS
Ele é conhecido pelos comunicados ao povo mexicano —muitas
vezes divulgados pela internet, misturando humor, poesia, contos folclóricos
e críticas políticas. Mas, por aparecer sempre com o rosto coberto, ninguém
sabe a identidade do principal porta-voz do Exército Zapatista de Libertação
Nacional. Para evitar represálias, a organização faz de tudo para manter o
segredo. O governo mexicano diz que ele é Rafael Sebastián Guillén
Vicente, um professor universitário de classe média, de quase 40 anos, que
teria se mudado para Chiapas em 1984 para trabalhar com camponeses
pobres.
20. O ÍDOLO – EMILIANO ZAPATA
(1879-1919)
Defensor de uma reforma
agrária radical, o inspirador do
movimento zapatista apoiou com um
grupo armado a revolução que
derrubou o ditador Porfírio Diaz do
governo do México, em 1910. Como
o novo presidente Francisco Madero
jogou o exército do país contra sua
guerrilha, Zapata rompeu com o
novo dono do poder e começou uma
reforma agrária por conta própria.
Liderou uma campanha de
guerrilhas contra grandes
proprietários, ordenou execuções e
distribuiu as terras das fazendas
ocupadas. Foi assassinado em
1919, numa emboscada preparada
por inimigos políticos.
21. Sandero Luminoso
Grupo de guerrilha
peruano criado durante os anos 60,
o Sendero Luminoso tem inspiração
maoísta e foi formado por um grupo
de intelectuais, entre eles, Abimael
Guzmán, que lecionava filosofia na
Universidade de Ayacucho. Em
português, o significado do nome
do partido é “Caminho Iluminado”,
título colocado para diferenciá-lo de
outros partidos comunistas da
época. O nome completo da facção
é Partido Comunista do Peru -
Sendero Luminoso (PCP-SL).
Abimael Guzmán
22. A definição dos princípios e forma de ação do Sendero Luminoso
ocorreu nos anos 70, com autoria de Guzmán. O principal intuito do grupo é
acabar com as instituições capitalistas e burguesas do Peru por meio de uma
revolução comunista liderada pelos camponeses. Nos anos 60, durante a
presidência de Fernando Belaúnde Terry, o Sendero ficou bastante conhecido
por atacar propriedades rurais sem qualquer aviso anterior. Sua base para o
recrutamento de novos membros são as camadas mais baixas da população
peruana: os filhos dos camponeses e índios que não conseguiram adaptar-se
às cidades desenvolvidas.
Ao lado das FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o
Sendero Luminoso é considerado um dos maiores grupos de guerrilha
organizado da América do Sul. No período em que o Peru era comandado por
um regime militar, o partido aumentou a sua atuação e iniciou a construção de
uma comunidade independente que se localiza nas montanhas. Com suas
ações repercutidas em outros países, outros grupos foram fortemente
influenciados. Um deles é o Partido Comunista do Nepal, que também é de
inspiração maoísta.
23. Ao final dos anos 70, o Sendero Luminoso parte da guerrilha no
campo para os ataques em ambiente urbano. Já na década de 80, época
em que o regime militar terminava no Peru, o partido começa a boicotar
seções eleitorais e aumenta suas ações violentas, chegando a fazer um
esboço do que seria uma grande revolução no país. Ainda nos anos 80, o
grupo expande seu número de participantes e aumenta suas áreas de
ocupação, que agregavam o Sul e a região central peruana, além da área
suburbana de Lima.
Porém, no início dos anos 90, o líder Guzmán foi capturado. Após
enfraquecimento do Sendero, outras lideranças começam a ser presas até
o ano de 1995. Naquele período, as ações do partido começam a ficar
cada vez mais raras. Um dos últimos grandes atentados do grupo foi um
ataque à bomba que ocorreu na embaixada dos EUA em Lima. Nesse
ataque, 10 pessoas perderam a vida e 30 ficaram feridas.