Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
geopolítica do Brasileira_ano---2019.ppt
1. Período colonial - expansão
• Vilas (1532) – dinâmica espacial e objetivos
• Capitanias hereditárias (1534) e governo
geral (1549): dinâmica espacial e estratégia.
• Governo geral: centralismo político-jurídico
x divisão do território – conflitos de
jurisdição.
• Os Brasis - Estados independentes - Norte
e Sul-(1572); Maranhão e Brasil-(1621); Grão
Para e Maranhão- (1737); Maranhão/Piauí e
Pará/Rio Negro -(1772).
• Família real (1808) – Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves (manutenção da
monarquia);
Características:
• Descentralização confusa e conquista
territoriais.
• Dividir para reinar
• Construção social, política e econômica do
Brasil contemporâneo.
2. Período Imperial – integridade
• fronteiras: 50% do total, guerra, arbitramento ou
negociação;
• Unidade do País: 18 províncias, (mais Cisplatina -
1821 e a Guiana Francesa-1809).
• Movimentos de desagregação:
- Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Província Cisplatina
não aceitavam a independência- ordens de Lisboa.
- 1823: Pernambuco, Maranhão, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Alagoas, criam a confederação do
Equador, separando-se do Brasil.
- Pará e Rio Grande do Sul (1835) e Bahia
(independência em 1837) .
• Porque permaneceu unido?
– Carvalho (1980): formação da elite política que
assumiu o poder no Brasil/figura simbólica
Imperador;
– Prado Junior (1933): interpretação materialista
- classe agrícola com interesses semelhantes;
– Richard Graham (2001): unidade relacionada a
experiência do governo descentralizado x
instabilidade ao Império. Oligarquias -
coexistência num estado centralizado e forte.
• Divisão territorial: Bastos-1870 (representação
política) – Souza- 1878 (40 províncias - população,
área e renda);
Características
Centralização política – criação das forças de
coesão e integridade territorial.
3. Geopolítica Brasileira – República
Influência de Ratzel - Teoria absorvida no
Brasil;
Everardo Backheuser (1879-1951)–
Precursor de estudos geopolíticos
sistemáticos
• Garantir a unidade nacional;
– Todas as unidades tem que ter o
mesmo peso político, econômico,
demográfico e territorial – princípio
da tábua rasa;
• Espaço (positivo) e posição (negativo)
• Geografia: solo, clima e o homem - teoria
do grau de cultura:
– Tentativa de explicar a marcha da
civilização pela geografia e história
(clima quente p/ temperado-frio -
dominantes - e oriente p/ ocidente)
• Equação geral do Brasil: norte X sul -
miscigenação da raça com imigrantes
selecionados e educação para o povo;
4. Mário Travassos - (1891-1973)
• Papel do na América do Sul;
• Controle físico do continente;
• Atlântico X Pacífico - Prata X Amazonas -
antagonismos continentais
• Expressão continental - Brasil
amazônico” e o “Brasil Platino”
– duas regiões convergentes;
• Redes de comunicações seriam
elementares – Desequilibro pró -
Argentina ( com acesso ao Pacifico e
influência nos Andes)
– O Brasil Platino asseguraria a
ação a influência na região do
Prata e o Brasil amazônico na
região norte (Bolívia, Peru e
Colômbia).
projeção continental do Brasil:
Centro de gravidade da América
do Sul;
5. Novos teóricos – Após 1940
• Após segunda guerra – desenvolvimento da disciplina - novos temas:
– geopolítica militar;
– o Brasil no contexto geopolítico Mundial; ideia do Brasil potência;
– os meios de comunicação viários;
– Segurança das fronteiras
– Criação do IBGE e da Revista Brasileira de Geografia
Teixeira Freitas: relação entre estatística, geografia e segurança do Estado;
• Golbery do Couto e Silva (1911-1987) –Plano geopolítico - Articular regiões
Norte/Sul – constituir potências regionais; integração do Centro-oeste e
incorporação da Amazônia.
“Ser nacionalista é reconhecer, como suprema lealdade, a lealdade à nação de que se é
ínfima parte, mas parcela atuante e consciente. Ser nacionalista é sobrepor, portanto, a
quaisquer interesses outros, individuais ou de facções ou de grupos, a quaisquer
vantagens regionalistas ou paroquiais, os verdadeiros interesses da nacionalidade. Ser
nacionalista é estar sempre pronto a sacrificar qualquer doutrina, qualquer teoria,
qualquer ideologia, sentimentos, paixões, ideais e valores, quando quer se evidenciem
nocivos e de fato”.
7. Criação da ESG - Escola Superior de Guerra (1949);
• Formação autoritária, influência dos conflitos mundiais, clima da guerra fria
e avanço do comunismo.
– Doutrina de Segurança Nacional
– Função política do exército
• Ampliação do conceito de Segurança nacional, abarcando o próprio
desenvolvimento nacional.
• Intervenção efetiva nos destinos do país p/ garantir a execução dos
objetivos Nacionais:
– Permanentes: Políticos e estáveis no tempo – projeto de nação
– Atuais: estratégicos, em execução e variáveis com a conjuntura;
• Fortalecimento do poder nacional: instrumentos que dispõe a nação para
realizar os seus objetivos – poder = 4 componentes indivisíveis: político,
econômico, militar e psicossocial;
• Surgimento do binômio segurança & desenvolvimento (revista) pautado na
ideia de Brasil Potência Mundial;
• Formação “elite” responsável pelo destino nacional – (alunos/estagiários);
• Criação das condições intelectuais, políticas e doutrinárias que permitiu o
golpe de 64 e, a partir de então a aplicação das doutrinas esguianas;
(governo Castelo Branco – 64/67);
• Costa e Silva (67-69) – Médici (69-74): declínio da ESG – período repressivo
(execução do binômio segurança e desenvolvimento) – As forças armadas
não se constituíam num bloco único;
8. » "Sinto-me feliz, todas as noites, quando ligo a televisão para assistir
ao jornal. Enquanto as notícias dão conta de greves, agitações,
atentados e conflitos em várias partes do mundo, o Brasil marcha em
paz, rumo ao desenvolvimento. É como se eu tomasse um
tranqüilizante, após um dia de trabalho". Médice, 22/03/1973.
• Geisel (74-79): reabilitação da ESG – relações baseadas no pragmatismo responsável (não
há ideologias, apenas mercados);
• Durante o período militar praticamente não houve produção teórica civil geopolítica, mas:
• O conceito de segurança nacional abrangia todos os aspectos da sociedade - concepção
de poder nacional – controle através do Estado forte – neutralização das diferenças -
sociedade só se desenvolve em ordem, sem conflitos.
• Todo esforço governamental foi norteado pela fé de que
pelo fortalecimento do poder nacional o Brasil ascenderia
ao time das grandes nações mundiais;