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ANTIGUIDADE CLÁSSICA –
GRÉCIA – 01 -
A UNIVERSIDADE DA DIVERSIDADE –
ECONOMIA – SOCIEDADE – POLÍTICA
– CULTURA -
GRÉCIA – 02 -
• I. Divisão Histórica.
• 1. Período Pré-Homérico – Séc. (XX – XII a. C.).
• 2. Período Homérico – Séc.(XII – VIII a.C.).
• 3. Período Arcaico – Séc. (VIII – VI a. C.).
• 4. Período Clássico – Séc. (VI – IV a.C.).
• 5. Período Helenístico – Séc. (IV – I a. C.).
GRÉCIA – 03 -
• . Localização – situada ao sul dos Balcãs, era
banhada pelo mar Jônico e Egeu. A pequena
Grécia foi uma ponte entre a Europa e o
Oriente.
• . Características – descendentes dos povos
indo-europeus, os gregos fundaram cidades-
estados e colonizaram o mar Negro e
Mediterrâneo, sucedendo os cretenses e
fenícios como grandes navegadores e comerci-
GRÉCIA – 04 -
• antes do Mundo Antigo.
• A Grécia, cujo gênio criou a democracia e a
filosofia, foi o berço da cultura e da civilização
do Ocidente.
• O relevo era extremamente montanhoso, daí a
existência de poucas terras férteis.
• Apresentava, entretanto, excelentes portos
naturais, daí os gregos desenvolverem, por
isso, o comércio marítimo, mantendo relações
GRÉCIA – 05 -
• Com civilizações em grandes distâncias,
compensando a falta de terras férteis e
mantendo, também, relações culturais
• Tinham dificuldades na comunicação interna,
em virtude das imensas. Cadeias de
montanhas.
• A Grécia não formava uma federação ou
unidade política, mas uma unidade sócio-cul-
GRÉCIA – 06 -
• tural, formada por uma diversidade de
cidades-estados, que tinham em comum a
língua, a religião, o idioma, usos e costumes,
os deuses, os mesmos templos, os mesmos
sacrifícios.
• Esparta e Atenas foram as principais cidades-
estados.
• Esparta era um verdadeiro acampamento
militar, cidade-estado de soldados e guerreiros
GRÉCIA – 07 -
• foi exemplo clássico de governo oligárquico.
• Atenas, cidade-estado de comerciantes,
políticos, filósofos e artistas, foi o exemplo
clássico de governo democrático.
• 1. Período Pré-Homérico – (Séc. XX – XII a. C.).
• . Povoamento – os gregos ou helenos, são de
origem indo-europeus, chamados de arianos o
primeiro grupo indo-europeu a penetrar no
território grego.
GRÉCIA – 08-
• Formaram núcleos urbanos, como as cidades de
Micenas, a mais importante, Tirinto e Argos.
• Ao entrarem em contato com o povo Cretense,
assimilaram suas técnicas agrícolas, técnicas de
navegação, inclusive as suas instituições políticas,
sociais e religiosas, dominando-os e fundando a
civilização Creto-Micênica.
• Com esse contato ocorreu, entre Aqueus e Cre-
GRÉCIA – 09 -
• tenses, o sincretismo, isto é, a fusão ou o
amálgama, fruto da integração das duas
culturas.
• Em Creta, havia a lenda do Teseu que matou o
Minotauro, monstro imaginário com corpo de
homem e cabeça de touro, que habitava o
labirinto de Cnossos.
• No início do século XII a. C., os gregos
destruíram a cidade de Tróia (Ílion), que ocupa
GRÉCIA – 10 -
• va uma posição estratégica entre o mar Egeu e
o mar Negro
• Em seguida chegaram os Jônios, dando origem
à cidade de Atenas e os Eólios, fundando a
cidade de Tebas. Realizaram uma integração
pacífica.
• Por último chegaram os Dórios, fundando a
cidade de Esparta. Esses arrasaram as cidades
GRÉCIA – 11 -
• Gregas.
• Utilizavam armas de maior consistência que os
gregos, e cavalos em suas campanhas militares,
provocando a I Diáspora Grega, ou Dispersão, ou
Esparramo, ou ainda Colonização, onde parte da
população, pressionada pela violência, fugiu e se
espalhou pelo mar Egeu, mar Negro e a Ásia
Menor, no Mediterrâneo Oriental, fundando
colônias, autônomas e independentes, por toda
GRÉCIA – 12 -
• Mapa da Ásia Menor.
GRÉCIA – 13 -
GRÉCIA – 14 -
• aquela região.
• A vida urbana desapareceu, juntamente com o
grande comércio marítimo existente no
momento.
• A população regrediu para uma vida mais
primitiva.
• Passaram a organizar-se em pequenas
comunidades, cuja célula básica era a família,
as Gens.
GRÉCIA – 15 -
• 2. Período Homérico – (Séc. XII – VIII a. C.).
• A Ilíada e a Odisseia, obras épicas, que
exaltavam os feitos dos heróis, atribuídas a
Homero. Daí o período chamar-se Homérico.
• A Ilíada, narra a tomada da cidade de Tróia
(Ílion), pelos gregos, localizada
estrategicamente na entrada do mar Negro.
• A Odisseia descreve as viagens de Ulisses
(Odisseus) pelo Mediterrâneo e o seu retorno
GRÉCIA – 16 -
• á Ilha de Ítaca.
• As obras são muito diferentes no vocabulário
e nos acontecimentos, sendo difícil admitir
que as duas obras sejam de um mesmo autor.
• Na Ilíada, o autor não menciona o uso do
ferro, entretanto, na Odisseia, há referências
constantes a esse material.
• As Características
GRÉCIA -17 -
• Formação de Comunidades Gentílicas, Genos,
Guenos ou Clãs, comunidades oriunda de um
mesmo antepassado comum.
• Economia – agropastoril, doméstica, natural,
subsistência ou autossuficiente. Propriedade
coletiva, onde as terras, as sementes, o gado e os
equipamentos pertenciam à comunidade.
Trabalho coletivo. A produção era distribuída
igualitariamente, sob a organização do pater-
família.
GRÉCIA – 18 -
• Não havia diferenciação econômica entre os
membros do genos.
• Sociedade – havia igualdade em termos
econômicos, sociedade quase igualitária, mas
com uma leve diferenciação social, quase
imperceptível. Dependia de seu grau de
parentesco com o pater-família.
• Política – a autoridade era baseada na
tradição e na religião, exercida pelo Pater, o
GRÉCIA – 19 -
• o mais velho dos membros dos genos.
• A reunião de diversos genos formava uma
frátria e a reunião de diversas frátrias,
formava uma tribo.
• O pater-família, exercia o controle das
instituições políticas, religiosas, militar e de
juiz.
• Desagregação das Comunidades Gentílicas
GRÉCIA – 20 -
• Os Fatores
• Crescimento populacional ou demográfico;
• Técnicas agrícolas rudimentares e a existência
de poucas terras férteis, provocavam baixaq
produtividade;
• Conflitos pela posse da terra;
• As terras coletivas foram divididas,
desigualmente, pelo pater-família,
beneficiando seus parentes mais próximos;
GRÉCIA – 21 -
• Surge a propriedade privada e uma sociedade
dividida em classes sociais;
• O individualismo predomina sobre o
coletivismo;
• Ocorreu o afrouxamento dos laços familiares;
• A substituição da propriedade coletiva pela
propriedade privada da terra deu origem a
uma poderosa aristocrática, e um contingente
de pequenos agricultores e uma maioria de
GRÉCIA – 22 -
• despossuídos.
• As Consequências – na medida em que as
melhores terras foram sendo ocupadas por
uma aristocracia fundiária, surgiu uma grande
massa de pobres e miseráveis, provocando
conflitos pela posse da terra.
• Estes foram buscar, fora da Grécia, àquilo que
a Grécia não podia lhes assegurar.
• Daí, a busca de novos espaços, por essa massa
GRÉCIA – 23 -
• miserável.
• Nesse momento, ocorreu a II Diáspora Grega,
II Dispersão, ou II Colonização (Esparramo) da
Grécia, provocando a colonização do mar
Mediterrâneo Ocidental; o Sul da Itália,
denominada de Magna Grécia; as ilhas da
Sicília, da Sardenha e da Córsega; e o Sul da
Península Ibérica.
• Como consequência da expansão colonizadora
GRÉCIA – 24 -
• ou da dispersão de parte da população grega,
surgiu à cidade-estado ou às polis gregas,
autônomas e independentes, mas mantendo
relações comerciais e culturais com a Grécia.
• Organização Política – a desagregação da
comunidade gentílica provocou à passagem do
poder do pater-família para os parentes mais
próximos, os Eupátridas (filhos do pai ou os bens
nascidos).
• Esse grupo social, os Eupátridas, deram origem
GRÉCIA – 25 -
• à aristocracia grega , os proprietários de
terras.
• 3. Período Arcaico – (Séc. VIII – VI a. C.).
• Características – formação e consolidação das
cidades-estados ou polis-gregas.
• O processo de emigração, conhecido como II
Diáspora Grega, II Dispersão ou ainda II
Colonização Grega, marcou o encerramento
do Período Homérico.
Grécia – 26 -
• A Grécia era limitada, até então, pelas ilhas do
mar Egeu e ao litoral da Ásia Menor. O mundo
grego, no período Arcaico, estendeu-se para o
Oriente e o Ocidente.
• Essas colônias, cuja economia foi inicialmente
agrária, desenvolveram, depois com a Grécia, um
amplo e lucrativo comércio marítimo.
• Como consequência, surgiu na sociedade grega
uma rica classe média de artesãos, armadores e
GRÉCIA – 27 -
• comerciantes.
• Por outro lado, a concorrência dos produtos
importados arruinou os pequenos agricultores
e concentrou a propriedade da terra nas mãos
da aristocracia.
• Generalizaram-se as hipotecas sobre a terra, a
escravidão por dívidas e o desemprego.
• As cidades-estados foram atingidas por uma
grave crise social e instabilidade política, que,
GRÉCIA – 28 -
• sem controle, enveredou para uma guerra
civil.
• Com as estruturas políticas e sociais em crise,
desencadeou-se a luta entre o povo (demos) e
a aristocracia.
• A situação de anarquia acarretou o
surgimento dos legisladores e tiranos, para
promoverem as reformas que a sociedade
exigia.
GRÉCIA – 29 -
• Os primeiros buscavam a solução da crise
através de uma política de reformas e os
tiranos lideravam insurreições populares e
conquistavam o poder pela violência.
• ESPARTA
• Situava-se na Península do Peloponeso, região
da Lacônia.
• Fundada pelos invasores dórios, no interior do
Peloponeso, a cidade-estado de Esparta orga-
GRÉCIA – 30 -
• nizou-se como uma fortaleza sitiada em
território inimigo.
• Os espartanos, descendentes dos dórios, eram
educados como cidadãos-soldados
mobilizados permanentemente para a guerra.
• Militarista, aristocrática e conservadora,
Esparta constituiu um caso excepcional entre
as polis gregas.
GRÉCIA – 31 -
• Características
• Estado Militarista, um verdadeiro
acampamento militar;
• Xenofobia, aversão ou antipatia aos
estrangeiros;
• Xenelasia, expulsão dos estrangeiros;
• Laconismo, o espartano deveria falar o
mínimo possível, o que limitava a sua capa-
GRÉCIA – 32 -
• cidade de raciocínio e o espírito crítico do
espartano. Com a xenofobia e a xenelasia os
espartanos ficaram impedidos de entrarem
em contato com ideias inovadoras.
• Qualquer ideia que não fosse do Estado, seria
consideradas subversivas.
• Conservadora, tinham receio de que ideias
inovadoras penetrassem no Estado espartano
e contrariassem os interesses da oligarquia
GRÉCIA – 33 -
• espartana.
• Organização Social - a sociedade espartana era
estamental, caracterizada pela imobilidade
social.
• Em Esparta, não existia propriedade privada,
mas sim o coletivismo de Estado, que
determinou a organização da sociedade.
• A invasão dos dórios reagrupou os habitantes
do Peloponeso em vencedores, colaboradores
GRÉCIA – 34 -
• e vencidos, condicionando a divisão da
sociedade espartana em três classes: os
Esparcíatas ou Espartanos, os Periecos e os
Hilotas.
• Espartanos ou Esparcíatas – eram os Homoioi
(os iguais). A elite dominante tinha o poder
econômico e o político. Controlavam as
instituições políticas, econômicas e sociais.
Não exerciam nenhuma atividade econômica,
GRÉCIA – 35 -
• pois os espartanos viviam para o excelente
preparo militar. O Estado espartano, proprietário
da terra cívica, encarregava-se de sua
manutenção.
• Periecos – eram homes livres, mas sem direitos
políticos, sem cidadania. Viviam na periferia da
cidade. Constituíam o grupo de comerciantes,
agricultores e artesãos. Não podiam casar com
esparcíatas. Não chegaram a constituir uma clas-
GRÉCIA – 36 -
• se média capaz de modificar as estruturas do
Estado espartano. Suas condições materiais
eram boas.
• Hilotas – escravos ou servos do Estado. Viviam
em condição miserável. O precário equilíbrio
demográfico entre Esparcíatas e Hilotas era
preservado através do massacre anual da
população excedente, os Hilotas era
conhecido como Krypteia.
GRÉCIA – 37 -
• Como em Esparta havia uma seleção na hora
em que a criança nascia, pois ao Estado só
interessava os mais fortes, os mais hábeis, a
população de espartano crescia pouco,
enquanto a população dos hilotas crescia
muito, provocando receio aos espartanos,
preocupados com uma possível rebelião, o
que ocorria constantemente.
GRÉCIA – 38 -
• Organização Política – predominância da
oligarquia militar, com forte presença do
Estado nas instituições. Segundo a lenda, o
regime político de Esparta baseava-se numa
constituição, cujas leis foram ditadas a Licurgo,
legislador mítico, pelo deus Apolo, através do
oráculo de Delfos. Esta constituição não podia
ser modificada e perpetuavas a dominação
política da aristocracia espartana.
GRÉCIA – 39 -
• Diarquia – existência de dois reis,
pertencentes às famílias mais importantes. A
autoridade da Diarquia era limitada pela
Gerúsia ou Conselho Aristocrático. Tinha
funções militares, políticas e sacerdotais.
• Gerúsia – Conselho Aristocrático ou Conselho
dos Anciãos. Composição social: 28 gerontes,
homens acima de 60 anos, mais os Diarcas.
GRÉCIA – 40 -
• Cargo vitalício. Eram escolhidos por aclamação
na Assembleia Popular ou Ápela. Tinha
funções administrativa, legislativa e judiciária.
Responsável pela política externa.
• Àpela – Assembleia Popular, formada pelos
cidadãos com idade superior a 30 anos, cujas
funções era aprovar ou recusar leis propostas
pela Gerúsia.
GRÉCIA – 41 -
• Éforos ou Eforatos – composto por cinco
magistrados eleitos anualmente. Escolhidos
pelos Gerontes e aclamados pela Ápela.
Exerciam o poder executivo, fiscalizavam os
reis. Cuidavam da educação. Controlavam a
vida pública dos cidadãos. Julgavam os
processos civis.
• A Cultura – os cidadãos deveriam viver em
função do Estado e não para a família.
GRÉCIA – 42 -
• Ter uma obediência cega ao Estado. As
crianças, ao nascerem, passavam por um
rígido controle estatal.
• Se apresentassem defeitos físicos o Estado o
descartava.
• Só os mais fortes sobreviviam.
• Os ensinamentos baseavam-se nos valores do
Estado.
GRÉCIA – 43 -
• A educação tinha por finalidade fortalecer o
físico e desenvolvera destreza militar em
detrimento do raciocínio crítico.
• Atenas
• Localizada na península da Ática, no mar Egeu,
próximo ao porto de Pireu.
• Atenas foi fundada pelos Jônios, estava
voltada para o mar Egeu e aberta às
influências externas, devido ao intenso comér-
GRÉCIA – 44 -
• cio marítimo.
• Esta cidade-estado de navegadores,
comerciantes, estadistas, filósofos, poetas e
artistas, foi o berço da democracia grega e da
civilização do mundo ocidental.
• Democracia de cidadão, dela não participava
os estrangeiros (metecos), as mulheres e os
escravos.
• Com seu gênio intelectual e sua democracia
GRÉCIA – 45 -
• política, Atenas foi à educadora da Hélade.
• A proximidade de Atenas do mar Egeu,
possibilitou a influência externa, facilitou sua
participação no movimento de colonização e
transformou-a numa cidade-estado de
navegadores e comerciantes.
• Organização Social – havia a mobilidade social.
• A organização social de Atenas, foi consequência,
em grande parte, de suas atividades econômicas,
GRÉCIA – 46 -
• que se baseavam na agricultura, no artesanato
e no comércio marítimo.
• Eupátridas – denominados de os bens
nascidos ou os filhos do pai.
• Elite latifundiária, de grandes proprietários de
terras nas planícies do Pédiun, cultivadas por
escravos.
• Detinham o poder econômico e o político.
GRÉCIA – 47 -
• O direito de primogenitura impedia a
subdivisão das propriedades, cujo tamanho
tendia a aumentar, ou seja, o primogênito,
como era herdeiro único, a tendência era da
prosperidade da terra continuar concentrada
nas mãos de poucas pessoas.
• Os latifúndios da nobreza eupátrida,
localizavam-se na fértil região do pédiun, que
formavam o Partido Pediano.
GRÉCIA – 48 -
• Georgois ou Geomoros – eram agricultores,
pequenos proprietários de terras pouco
férteis, localizadas nas montanhas, chamadas
de Diácria, formando o Partido Diacriano,
arruinados e escravizados por dívidas.
• As importações de cereais faziam concorrência
com os seus produtos.
• Demiurgos – comerciantes e artesãos.
Enriqueceram através do comércio marítimo.
GRÉCIA – 49 -
• Tiveram possibilidades de ascensão social.
• Reivindicavam cargos de relevância nas
instituições Estatais.
• Faziam oposição à oligarquia dos Eupátridas,
que detinham o monopólio do poder.
• Queriam maior participação no governo para
defender seus interesses.
• Aliaram-se aos pobres marginalizados, que
queriam melhorar sua condição econômica e
GRÉCIA – 50 -
• reivindicavam a abolição da escravidão por
dívidas e a repartição das grandes
propriedades (Reforma Agrária).
• Viviam na Parália, região litorânea, formando
o Partido Paraliano.
• Thetas – os marginalizados, os excluídos da
sociedade.
• Metecos – eram os estrangeiros, livres. mas
sem direitos políticos.
GRÉCIA – 51 -
• Escravos – existiam duas modalidades de
escravos. Os escravos por dívidas e os prisioneiros
de guerras.
• Organização Política
• Atenas, ao longo de sua história, na Antiguidade,
apresentou diversas organizações políticas, tais
como a monarquia, a oligarquia, a tirania e a
democracia.
• Durante o período Arcaico, a nobreza Eupátridas
GRÉCIA – 52 -
• Se fortaleceu e pouco e apouco, limitou o
poder do basileu. Esse processo culminou na
substituição da realeza pelo Arcontado.
• O governo passou a ser exercido por nove
arcontes, eleitos anualmente, pelo Areópago.
• Monarquia – de caráter hereditário. Basileus –
chefe de guerra, juiz e sacerdotes.
• Areópoago – Conselho Aristocrático – limitava
os poderes do rei.
GRÉCIA – 53 -
• Arcontado – instituição política criada pelo
Areópago, que passara a exercer o poder
executivo.
• Existia o Arconte Polemarco – comandante
supremo do exército; o Arconte Epônimo,
encarregado dos assuntos internos; o Arconte-
rei, com funções sacerdotais; e o Arconte
Tesmotetas – encarregado da legislação.
GRÉCIA – 54 -
• Com o Arcontado, o regime passou de
monárquico para oligárquico.
• Eclésia – Assembleia Popular.
• Os Legisladores – (621 – 593 a. C.).,
representaram uma tentativa de reformas para
minimizar a crise política em Atenas.
• O perigo de uma guerra civil levou os ateniense a
nomear magistrados, os legisladores, com amplos
poderes para realizar reformas e solucionar a
GRÉCIA – 55 -
• a crise por meios pacíficos.
• Tais reformas, porém, descontentaram os
eupátridas sem contentar o povo.
• A insatisfação dos demos (povo) culminou em
revoltas populares, cuja principal
consequência foi a substituição dos
legisladores pelos tiranos.
• Os Legisladores
GRÉCIA – 56 -
• Drácon – (621 – a. C.) – transformou às Leis
Orais em Leis Escritas, denominadas de Leis
Draconianas, com características rígidas,
rigorosas. As leis deixaram de ser controladas
pelos Eupátridas e passaram para o controle
do Estado.
• Combateu a Vendeta, vingança entre famílias.
• No plano político nada mudou, os Eupátridas
continuaram a dominar o poder, agora na lei
GRÉCIA – 57 -
• escrita, pois continuaram controlando as
instituições políticas.
• A legislação de Drácon não atendeu as
reivindicações das camadas populares.
• Os partidos continuaram promovendo às
revoltas.
• Sólon – da classe dos Demiurgos, promoveu
reformas:
• Econômicas – criou um sistema monetário fixo, a
Moeda Única – Unidade Monetária; desenvolveu
GRÉCIA – 58 -
• a indústria e o comércio, gerando novos
empregos; estabeleceu um sistema de pesos e
medidas; proibiu as exportações de cereais.
• Sociais – restringiu a herança dos
Primogênitos, Lei de Primogenitura, onde
apenas os primogênitos tinham direito a
herdar os propriedades do pai.
• Proibiu a Escravidão por Dívidas (Seisachtéia),
devolvendo as terras a seus antigos proprietá-
GRÉCIA – 59 -
• rios.
• Política – dividiu a sociedade por critérios de
riqueza, dando aos mais ricos os melhores
cargos públicos ou políticos (sociedade
censitária).
• Criou o Conselho dos Quatrocentos, a Bulé.
• As reformas de Sólon lançaram as bases dos
regime democrático de Atenas.
• Suas reformas, entretanto, não atenderam aos
GRÉCIA – 60 -
• interesses reacionários dos eupátridas e nem
dos revolucionários da ordem inferior.
• As Tiranias – (560 – 510 – a. C.), as reformas
de Sólon, buscavam conciliar os interesses da
nobreza com os dos demos ateniense.
• O fracasso, na tentativa de criar um novo
equilíbrio social, que favorecesse a todos, sem
prejudicar a ninguém, aumentou a
insatisfação popular e criou o ambientem pro-
GRÉCIA – 61 -
• pício para a implantação da tirania.
• Partidos Políticos
• Os Pedianos – eram os habitantes das
planícies férteis, o pédiun. Eram os grandes
proprietários de terras – Os Euprátridas.
Defendiam o retorno de seus privilégios.
• Os Paralianos – habitantes do litoral,
defendiam os interesses dos comerciantes e
artesãos. Foram favorecidos pelas reformas de
GRÉCIA – 62 -
• Sólon. Tinham posições políticas moderadas.
• Os Diacrianos – habitantes da montanha.
Pequenos proprietários de terra pouco férteis.
Antigos escravizados por dívidas e libertados pela
legislação de Sólon. Estes e os Thetas defendiam
reformas políticas, econômicas e sociais mais
radicais.
• As agitações sociais e políticas criaram condições
para o aparecimento de homens que se
apoderaram do poder pela força, instalando as
GRÉCIA – 63 -
• tiranias.
• Os Tiranos
• Psístrato – (560 – 527 a. C.) – aristocrata, ligado
ao Partido Diacriano, assumiu o poder político,
religioso e militar. As suas reformas dividiu as
propriedades (Reforma Agrária). Determinou a
participação dos cidadãos na Assembleia e nos
Tribunais. Estimulou o comércio. Construiu obras
públicas (geração de empregos).
GRÉCIA – 64 -
• Suas reformas beneficiaram principalmente os
pequenos proprietários. Limitou os poderes da
nobreza.
• Hípias e Hiparcos – não prosseguiram as
reformas e perderam o apoio popular.
Hiparcos foi assassinado por questões
pessoais. Hípias alegou motivações políticas
para o assassinato de seu irmão. Promoveu
ampla perseguição aos adversários políticos.
GRÉCIA – 65 -
• Por ter perseguido homens influentes de
Atenas, foi expulso da cidade.
• Iságoras – aristocrata, restaurou os privilégios
da aristocracia. Pressionado pelas revoltas
populares, pediu ajuda militar dos espartanos.
Estes intervieram em Atenas para garantir os
interesses da aristocracia. Diacrianos e
Paralianos, liderados por Clístenes, se uniram
e expulsaram os espartanos.
GRÉCIA – 66 -
• As Reformas de Clístenes – (508 – 507 – a. C.).
• Considerado o pai da democracia ateniense.
Os princípios básicos que nortearam suas
reformas, foram: direitos políticos para todos
os cidadãos; democracia direta, com
participação direta dos cidadãos no governo,
menos mulheres, escravos, metecos e
crianças, pois não tinham direitos políticos
garantidos por lei, como consequência não
GRÉCIA – 67 -
• eram considerados cidadãos.
• Instituiu o Conselho dos Quinhentos (Bulé).
• O poder legislativo era composto pelo
Conselho dos Quinhentos (Bulé) e pela Eclésia
(Assembleia Popular).
• Instituiu, também, o Ostracismo. Consistia na
suspensão dos direitos políticos dos cidadãos
considerados nocivos, ou subversivos, ao
Estado.
GRÉCIA – 68 -
• Os cidadãos condenados ao Ostracismo
perdiam seus direitos políticos por dez anos,
menos suas propriedades, uma espécie de
Exílio Político, do mundo moderno.
• As reformas de Clístenes, promoveram um
período de estabilidade para a cidade de
Atenas.
• Os Arcontes exerciam o poder executivo,
depois foi transferido aos Estrátegos, eleitos
GRÉCIA – 69 -
• pela Eclésia.
• 4. Período Clássico – (Séc. VI – IV a. C.).
• A Ásia não obedece mais as leis dos Persas.
• No século VI a.C., a vitória dos gregos nas
Guerras Médicas, assinalou o apogeu da
Grécia Clássica.
• Atenas, sob o governo de Péricles, tornou-se,
nessa época, a escola da Hélade.
GRÉCIA – 70 -
• No século IV a. C., o imperialismo ateniense
chocou-se com o militarismo espartano e
desencadeou a Guerra do Peloponeso, que
provocou a decadência da Grécia que, em 338
a. C., foi conquistada pela Macedônia.
• As Guerras Médicas ou Greco-Pérsicas.
• Os Fatores – o conflito entre o mundo bárbaro
persa e o mundo grego em plena expansão.
GRÉCIA – 71 -
• A Pérsia encontrava-se no auge de seu poder, e
construíra um império que se estendia do
Mediterrâneo Oriental ao oceano Índico.
• A conquista da Fenícia e das cidades gregas da
Ásia Menor, transformou o Império Persa numa
potência naval que colocava em perigo o domínio
da Grécia sobre o mar Egeu.
• Os Persas, após conquistarem o Oriente Médio,
anexaram as cidades gregas da Ásia Menor, preju-
GRÉCIA – 72 -
• dicando o comércio dos gregos, que
mantinham relações comerciais com aquelas
cidades.
• Submetendo as cidades gregas da Ásia Menor,
os persas cobravam pesadas tributações.
• As cidades gregas da Jônia, liderada por
Mileto, não suportando os tributos, se
rebelaram e foram apoiados pela cidade de
Atenas, que defendia também sus interesses.
GRÉCIA – 73 -
• As Batalhas
• Batalha de Maratona – (490 – 479 a. C.),
vitória ateniense. Como consequência, os
atenienses ganharam prestígio junto à
população grega. Os espartanos, por motivos
religiosos, não participaram do conflito.
• Em virtude do perigo que representavam as
invasões persas, os gregos formaram a Liga ou
Confederação Pan-Helênica, com participação
GRÉCIA – 74 -
• das cidades gregas, para dar uma certa
unidade na guerra, já que não existia unidade
política, entre as cidades.
• Os Espartanos defenderiam a Grécia pela
terra, ocorrendo a Batalha do Desfiladeiro das
Termópilas, tendo como resultado, a vitória
dos Persas.
• Os atenienses defenderiam a Grécia por mar,
ocorrendo a Batalha Naval de Salamina, tendo
GRÉCIA – 75 -
• os atenienses como vencedores.
• Hegemonia ou Imperialismo Ateniense
• Sob a hegemonia da cidade de Atenas, foi
criada a Liga ou Confederação de Delos.
• As cidades gregas, pertencentes à
confederação, pagariam impostos para
constituírem um exército poderoso, capaz de
sustentar um avanço do Império Persa.
GRÉCIA – 76 -
• A região do Peloponeso, como mantinha uma
posição isolacionista, com relação à outras
regiões da Grécia, não participou da referida
liga.
• Os atenienses apropriaram-se dos recursos da
liga, dinamizando intensamente a sua
economia, provocando descontentamento por
parte dos aliados, que se empobreciam.
• Muitas cidades, aliadas de Atenas, desejavam
GRÉCIA – 77 -
• Desligar-se da confederação, devido ao
aumento constantes de impostos.
• Entretanto, Atenas não só exigia a
permanência das cidades na liga como
também a continuidade dos tributos.
• Sob o governo de Péricles, líder do partido
democrático, Atenas atingiu o seu apogeu, seu
ponto máximo de desenvolvimento..
• O controle da Liga de Delos, o controle do mar
GRÉCIA – 78 -
• Egeu e a prosperidade econômica,
contribuíram para o fortalecimento do partido
democrático, formado pelos ricos
proprietários, armadores e industriais.
• Sob a direção desse partido, Atenas,
desenvolveu, ao mesmo tempo, uma política
democrática e imperialista.
• Internamente a política era democrática,
porque ampliava a participação dos cidadãos
GRÉCIA – 79 -
• no governo de Atenas.
• Na política externa, mantinha a imposição, o
imperialismo sobre as outras cidades gregas.
• Guerra do Peloponeso – (431 – 404 A. c.) –
Esparta liderava a liga ou Confederação do
Peloponeso.
• O confronto entre as duas ligas foi inevitável,
provocando uma guerra fratricida, quer dizer,
GRÉCIA – 80 -
• guerra entre irmãos.
• Demóstenes, um tribuno ateniense
denunciava, através das Filípicas, o perigo
desse conflito, advertindo, o povo grego,
contra um provável avanço das tropas de
Filipe II, da Macedônia, se concretizando na
Batalha de Queroneia, onde os gregos caíram
sob o domínio dos macedônicos.
GRÉCIA – 81 -
• 5. Período Helenístico – (Séc. IV – I a. C.).
• A conquista Macedônica (338 a. C.) – a conquista
da Grécia por Filipe II, e a conquista do Império
Persa, por Alexandre, tiveram como principal
consequência a expansão da cultura grega para o
Oriente.
• A fusão da cultura clássica grega com a cultura
oriental do Império Persa, levaram ao surgimento
da cultura Greco-oriental, que ficou conhecida
GRÉCIA – 82 -
• como Civilização Helenística ou cultura
Helenística.
• Alexandre Magno – (Rei da Macedônia) –
Civilização Helenística –Sincretismo ou fusão
da cultura grega com a cultura oriental. As
atividades comerciais dessa região se
intensificaram com os novos caminhos abertos
por Alexandre. Ocorreu a circulação de
moedas e produtos de diversas partes do
GRÉCIA – 83 -
• novo Império. Correntes filosóficas –
Estoicismo – acentuava a firmeza de espírito, a
indiferença à dor e a submissão à ordem
natural das coisas. Prega a independência em
relação a todos os bens.
• Epicurismo – aconselhava a busca dos
verdadeiros prazeres duráveis da vida.
• A Cultura Grega
• A cultura Grega, definia o homem como medi-
GRÉCIA – 84 -
• da comum de todas as coisas.
• Atinge o seu apogeu após a vitória da Grécia
sobre a Pérsia, nas Guerras Médicas.
• O século V a. C., considerado pelos helenistas
a Idade de Ouro da civilização grega ficou
conhecido também como o Século de Péricles.
• Nessa época, o escravismo e a democracia
forneceram as bases econômicas e políticas
para o desenvolvimento da cultura clássica,
GRÉCIA – 85 -
• cujo legado contribuiu para a formação da
civilização ocidental.
• A Religião da Família – o pai exercia as funções
de sacramentos, realizando o cultos em
homenagem a Zeus. O nascimento, o
casamento e os funerais eram acompanhados
de cerimônias sagradas com toda a família. As
cidades homenageavam seus mortos, todos os
GRÉCIA – 86 -
• anos.
• Os Grandes Jogos – os jogos olímpicos eram
realizados de quatro em quatro anos. Durante
os jogos, era decretada uma Paz Sagrada,
onde era proibido atacar os peregrinos.
Ocorria, durante os jogos uma certa unidade
política entre as cidades.
• Os Mistérios – Orfismo, pregava que a alma
era prisioneira do corpo e seria libertada pela
GRÉCIA – 87 -
• Morte e pelo julgamento dos deuses, em
reencarnações sucessivas, em corpos
diferentes. Os Mistérios – cerimônias que
permitiria entrar em contato com a divindade
e conseguiria a felicidade eterna.
• O Teatro – as atividades teatrais se
desenvolveram, sobretudo, com o culto de
Dionísio, durante os concursos que se
realizavam em sua homenagem. Cada partici-
GRÉCIA – 88 -
• pante concorria com três peças (trilogia). A a
encenação das peças era feita exclusivamente
por atores masculinos, que usavam máscaras
e representavam, também, os personagens
femininos.
• A Filosofia – divide-se em antes e depois de
Sócrates. No tempo de Sócrates, predominava
a escola dos Sofistas. Estes procuravam servir-
se da reflexão para atingir fins imediatos, mes-
GRÉCIA – 89 -
• mo comerciais. Para atingir o objetivo, tudo
era válido. O maior dos Sofistas foi Protágoras.
Sócrates, foi o fundador da filosofia
Humanista. Criou um método de reflexão, a
maiêutica (parto das ideias), baseado em
perguntas e respostas.
• Através da reflexão, tentou encontrar um
conceito por todos, a virtude, por meio do
qual, os homens viviam a pensar e agir corre-
GRÉCIA – 90 -
• tamente.
• Platão - foi fundador da Academia de Atenas
e o principal discípulo de Sócrates. Partindo
das ideias socráticas do bem e do mal
desenvolveram uma teoria baseada nas ideias,
formas essenciais.
• Segundo essa teoria, o mundo real transcende
o mundo das aparências, o qual nada mais é
do que uma derivação das ideias matrizes.
GRÉCIA – 91 -
• Aristóteles, foi o fundador do Liceu de Atenas,
escola situada perto do Templo de Apolo Lício,
daí o nome de Liceu. É considerado, por
muitos, como o maior filósofo grego e,
mesmo, como o maior filósofo de todos os
tempos.
• As Artes na Grécia, era uma arte religiosa,
onde os principais monumentos eram os
templos e as esculturas representavam repre-
GRÉCIA – 92 -
• sentavam sobretudo imagens dos deuses.
Desenvolveu-se, lentamente, a partir do
Período Arcaico, com manifestações artísticas
em diversas partes da Grécia. Destacaram-se,
sobretudo a Jônia, na Ásia Menor, e a Magna
Grécia, no sul da Itália.
• Prof.: Washington Cunha.

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  • 1. ANTIGUIDADE CLÁSSICA – GRÉCIA – 01 - A UNIVERSIDADE DA DIVERSIDADE – ECONOMIA – SOCIEDADE – POLÍTICA – CULTURA -
  • 2. GRÉCIA – 02 - • I. Divisão Histórica. • 1. Período Pré-Homérico – Séc. (XX – XII a. C.). • 2. Período Homérico – Séc.(XII – VIII a.C.). • 3. Período Arcaico – Séc. (VIII – VI a. C.). • 4. Período Clássico – Séc. (VI – IV a.C.). • 5. Período Helenístico – Séc. (IV – I a. C.).
  • 3. GRÉCIA – 03 - • . Localização – situada ao sul dos Balcãs, era banhada pelo mar Jônico e Egeu. A pequena Grécia foi uma ponte entre a Europa e o Oriente. • . Características – descendentes dos povos indo-europeus, os gregos fundaram cidades- estados e colonizaram o mar Negro e Mediterrâneo, sucedendo os cretenses e fenícios como grandes navegadores e comerci-
  • 4. GRÉCIA – 04 - • antes do Mundo Antigo. • A Grécia, cujo gênio criou a democracia e a filosofia, foi o berço da cultura e da civilização do Ocidente. • O relevo era extremamente montanhoso, daí a existência de poucas terras férteis. • Apresentava, entretanto, excelentes portos naturais, daí os gregos desenvolverem, por isso, o comércio marítimo, mantendo relações
  • 5. GRÉCIA – 05 - • Com civilizações em grandes distâncias, compensando a falta de terras férteis e mantendo, também, relações culturais • Tinham dificuldades na comunicação interna, em virtude das imensas. Cadeias de montanhas. • A Grécia não formava uma federação ou unidade política, mas uma unidade sócio-cul-
  • 6. GRÉCIA – 06 - • tural, formada por uma diversidade de cidades-estados, que tinham em comum a língua, a religião, o idioma, usos e costumes, os deuses, os mesmos templos, os mesmos sacrifícios. • Esparta e Atenas foram as principais cidades- estados. • Esparta era um verdadeiro acampamento militar, cidade-estado de soldados e guerreiros
  • 7. GRÉCIA – 07 - • foi exemplo clássico de governo oligárquico. • Atenas, cidade-estado de comerciantes, políticos, filósofos e artistas, foi o exemplo clássico de governo democrático. • 1. Período Pré-Homérico – (Séc. XX – XII a. C.). • . Povoamento – os gregos ou helenos, são de origem indo-europeus, chamados de arianos o primeiro grupo indo-europeu a penetrar no território grego.
  • 8. GRÉCIA – 08- • Formaram núcleos urbanos, como as cidades de Micenas, a mais importante, Tirinto e Argos. • Ao entrarem em contato com o povo Cretense, assimilaram suas técnicas agrícolas, técnicas de navegação, inclusive as suas instituições políticas, sociais e religiosas, dominando-os e fundando a civilização Creto-Micênica. • Com esse contato ocorreu, entre Aqueus e Cre-
  • 9. GRÉCIA – 09 - • tenses, o sincretismo, isto é, a fusão ou o amálgama, fruto da integração das duas culturas. • Em Creta, havia a lenda do Teseu que matou o Minotauro, monstro imaginário com corpo de homem e cabeça de touro, que habitava o labirinto de Cnossos. • No início do século XII a. C., os gregos destruíram a cidade de Tróia (Ílion), que ocupa
  • 10. GRÉCIA – 10 - • va uma posição estratégica entre o mar Egeu e o mar Negro • Em seguida chegaram os Jônios, dando origem à cidade de Atenas e os Eólios, fundando a cidade de Tebas. Realizaram uma integração pacífica. • Por último chegaram os Dórios, fundando a cidade de Esparta. Esses arrasaram as cidades
  • 11. GRÉCIA – 11 - • Gregas. • Utilizavam armas de maior consistência que os gregos, e cavalos em suas campanhas militares, provocando a I Diáspora Grega, ou Dispersão, ou Esparramo, ou ainda Colonização, onde parte da população, pressionada pela violência, fugiu e se espalhou pelo mar Egeu, mar Negro e a Ásia Menor, no Mediterrâneo Oriental, fundando colônias, autônomas e independentes, por toda
  • 12. GRÉCIA – 12 - • Mapa da Ásia Menor.
  • 14. GRÉCIA – 14 - • aquela região. • A vida urbana desapareceu, juntamente com o grande comércio marítimo existente no momento. • A população regrediu para uma vida mais primitiva. • Passaram a organizar-se em pequenas comunidades, cuja célula básica era a família, as Gens.
  • 15. GRÉCIA – 15 - • 2. Período Homérico – (Séc. XII – VIII a. C.). • A Ilíada e a Odisseia, obras épicas, que exaltavam os feitos dos heróis, atribuídas a Homero. Daí o período chamar-se Homérico. • A Ilíada, narra a tomada da cidade de Tróia (Ílion), pelos gregos, localizada estrategicamente na entrada do mar Negro. • A Odisseia descreve as viagens de Ulisses (Odisseus) pelo Mediterrâneo e o seu retorno
  • 16. GRÉCIA – 16 - • á Ilha de Ítaca. • As obras são muito diferentes no vocabulário e nos acontecimentos, sendo difícil admitir que as duas obras sejam de um mesmo autor. • Na Ilíada, o autor não menciona o uso do ferro, entretanto, na Odisseia, há referências constantes a esse material. • As Características
  • 17. GRÉCIA -17 - • Formação de Comunidades Gentílicas, Genos, Guenos ou Clãs, comunidades oriunda de um mesmo antepassado comum. • Economia – agropastoril, doméstica, natural, subsistência ou autossuficiente. Propriedade coletiva, onde as terras, as sementes, o gado e os equipamentos pertenciam à comunidade. Trabalho coletivo. A produção era distribuída igualitariamente, sob a organização do pater- família.
  • 18. GRÉCIA – 18 - • Não havia diferenciação econômica entre os membros do genos. • Sociedade – havia igualdade em termos econômicos, sociedade quase igualitária, mas com uma leve diferenciação social, quase imperceptível. Dependia de seu grau de parentesco com o pater-família. • Política – a autoridade era baseada na tradição e na religião, exercida pelo Pater, o
  • 19. GRÉCIA – 19 - • o mais velho dos membros dos genos. • A reunião de diversos genos formava uma frátria e a reunião de diversas frátrias, formava uma tribo. • O pater-família, exercia o controle das instituições políticas, religiosas, militar e de juiz. • Desagregação das Comunidades Gentílicas
  • 20. GRÉCIA – 20 - • Os Fatores • Crescimento populacional ou demográfico; • Técnicas agrícolas rudimentares e a existência de poucas terras férteis, provocavam baixaq produtividade; • Conflitos pela posse da terra; • As terras coletivas foram divididas, desigualmente, pelo pater-família, beneficiando seus parentes mais próximos;
  • 21. GRÉCIA – 21 - • Surge a propriedade privada e uma sociedade dividida em classes sociais; • O individualismo predomina sobre o coletivismo; • Ocorreu o afrouxamento dos laços familiares; • A substituição da propriedade coletiva pela propriedade privada da terra deu origem a uma poderosa aristocrática, e um contingente de pequenos agricultores e uma maioria de
  • 22. GRÉCIA – 22 - • despossuídos. • As Consequências – na medida em que as melhores terras foram sendo ocupadas por uma aristocracia fundiária, surgiu uma grande massa de pobres e miseráveis, provocando conflitos pela posse da terra. • Estes foram buscar, fora da Grécia, àquilo que a Grécia não podia lhes assegurar. • Daí, a busca de novos espaços, por essa massa
  • 23. GRÉCIA – 23 - • miserável. • Nesse momento, ocorreu a II Diáspora Grega, II Dispersão, ou II Colonização (Esparramo) da Grécia, provocando a colonização do mar Mediterrâneo Ocidental; o Sul da Itália, denominada de Magna Grécia; as ilhas da Sicília, da Sardenha e da Córsega; e o Sul da Península Ibérica. • Como consequência da expansão colonizadora
  • 24. GRÉCIA – 24 - • ou da dispersão de parte da população grega, surgiu à cidade-estado ou às polis gregas, autônomas e independentes, mas mantendo relações comerciais e culturais com a Grécia. • Organização Política – a desagregação da comunidade gentílica provocou à passagem do poder do pater-família para os parentes mais próximos, os Eupátridas (filhos do pai ou os bens nascidos). • Esse grupo social, os Eupátridas, deram origem
  • 25. GRÉCIA – 25 - • à aristocracia grega , os proprietários de terras. • 3. Período Arcaico – (Séc. VIII – VI a. C.). • Características – formação e consolidação das cidades-estados ou polis-gregas. • O processo de emigração, conhecido como II Diáspora Grega, II Dispersão ou ainda II Colonização Grega, marcou o encerramento do Período Homérico.
  • 26. Grécia – 26 - • A Grécia era limitada, até então, pelas ilhas do mar Egeu e ao litoral da Ásia Menor. O mundo grego, no período Arcaico, estendeu-se para o Oriente e o Ocidente. • Essas colônias, cuja economia foi inicialmente agrária, desenvolveram, depois com a Grécia, um amplo e lucrativo comércio marítimo. • Como consequência, surgiu na sociedade grega uma rica classe média de artesãos, armadores e
  • 27. GRÉCIA – 27 - • comerciantes. • Por outro lado, a concorrência dos produtos importados arruinou os pequenos agricultores e concentrou a propriedade da terra nas mãos da aristocracia. • Generalizaram-se as hipotecas sobre a terra, a escravidão por dívidas e o desemprego. • As cidades-estados foram atingidas por uma grave crise social e instabilidade política, que,
  • 28. GRÉCIA – 28 - • sem controle, enveredou para uma guerra civil. • Com as estruturas políticas e sociais em crise, desencadeou-se a luta entre o povo (demos) e a aristocracia. • A situação de anarquia acarretou o surgimento dos legisladores e tiranos, para promoverem as reformas que a sociedade exigia.
  • 29. GRÉCIA – 29 - • Os primeiros buscavam a solução da crise através de uma política de reformas e os tiranos lideravam insurreições populares e conquistavam o poder pela violência. • ESPARTA • Situava-se na Península do Peloponeso, região da Lacônia. • Fundada pelos invasores dórios, no interior do Peloponeso, a cidade-estado de Esparta orga-
  • 30. GRÉCIA – 30 - • nizou-se como uma fortaleza sitiada em território inimigo. • Os espartanos, descendentes dos dórios, eram educados como cidadãos-soldados mobilizados permanentemente para a guerra. • Militarista, aristocrática e conservadora, Esparta constituiu um caso excepcional entre as polis gregas.
  • 31. GRÉCIA – 31 - • Características • Estado Militarista, um verdadeiro acampamento militar; • Xenofobia, aversão ou antipatia aos estrangeiros; • Xenelasia, expulsão dos estrangeiros; • Laconismo, o espartano deveria falar o mínimo possível, o que limitava a sua capa-
  • 32. GRÉCIA – 32 - • cidade de raciocínio e o espírito crítico do espartano. Com a xenofobia e a xenelasia os espartanos ficaram impedidos de entrarem em contato com ideias inovadoras. • Qualquer ideia que não fosse do Estado, seria consideradas subversivas. • Conservadora, tinham receio de que ideias inovadoras penetrassem no Estado espartano e contrariassem os interesses da oligarquia
  • 33. GRÉCIA – 33 - • espartana. • Organização Social - a sociedade espartana era estamental, caracterizada pela imobilidade social. • Em Esparta, não existia propriedade privada, mas sim o coletivismo de Estado, que determinou a organização da sociedade. • A invasão dos dórios reagrupou os habitantes do Peloponeso em vencedores, colaboradores
  • 34. GRÉCIA – 34 - • e vencidos, condicionando a divisão da sociedade espartana em três classes: os Esparcíatas ou Espartanos, os Periecos e os Hilotas. • Espartanos ou Esparcíatas – eram os Homoioi (os iguais). A elite dominante tinha o poder econômico e o político. Controlavam as instituições políticas, econômicas e sociais. Não exerciam nenhuma atividade econômica,
  • 35. GRÉCIA – 35 - • pois os espartanos viviam para o excelente preparo militar. O Estado espartano, proprietário da terra cívica, encarregava-se de sua manutenção. • Periecos – eram homes livres, mas sem direitos políticos, sem cidadania. Viviam na periferia da cidade. Constituíam o grupo de comerciantes, agricultores e artesãos. Não podiam casar com esparcíatas. Não chegaram a constituir uma clas-
  • 36. GRÉCIA – 36 - • se média capaz de modificar as estruturas do Estado espartano. Suas condições materiais eram boas. • Hilotas – escravos ou servos do Estado. Viviam em condição miserável. O precário equilíbrio demográfico entre Esparcíatas e Hilotas era preservado através do massacre anual da população excedente, os Hilotas era conhecido como Krypteia.
  • 37. GRÉCIA – 37 - • Como em Esparta havia uma seleção na hora em que a criança nascia, pois ao Estado só interessava os mais fortes, os mais hábeis, a população de espartano crescia pouco, enquanto a população dos hilotas crescia muito, provocando receio aos espartanos, preocupados com uma possível rebelião, o que ocorria constantemente.
  • 38. GRÉCIA – 38 - • Organização Política – predominância da oligarquia militar, com forte presença do Estado nas instituições. Segundo a lenda, o regime político de Esparta baseava-se numa constituição, cujas leis foram ditadas a Licurgo, legislador mítico, pelo deus Apolo, através do oráculo de Delfos. Esta constituição não podia ser modificada e perpetuavas a dominação política da aristocracia espartana.
  • 39. GRÉCIA – 39 - • Diarquia – existência de dois reis, pertencentes às famílias mais importantes. A autoridade da Diarquia era limitada pela Gerúsia ou Conselho Aristocrático. Tinha funções militares, políticas e sacerdotais. • Gerúsia – Conselho Aristocrático ou Conselho dos Anciãos. Composição social: 28 gerontes, homens acima de 60 anos, mais os Diarcas.
  • 40. GRÉCIA – 40 - • Cargo vitalício. Eram escolhidos por aclamação na Assembleia Popular ou Ápela. Tinha funções administrativa, legislativa e judiciária. Responsável pela política externa. • Àpela – Assembleia Popular, formada pelos cidadãos com idade superior a 30 anos, cujas funções era aprovar ou recusar leis propostas pela Gerúsia.
  • 41. GRÉCIA – 41 - • Éforos ou Eforatos – composto por cinco magistrados eleitos anualmente. Escolhidos pelos Gerontes e aclamados pela Ápela. Exerciam o poder executivo, fiscalizavam os reis. Cuidavam da educação. Controlavam a vida pública dos cidadãos. Julgavam os processos civis. • A Cultura – os cidadãos deveriam viver em função do Estado e não para a família.
  • 42. GRÉCIA – 42 - • Ter uma obediência cega ao Estado. As crianças, ao nascerem, passavam por um rígido controle estatal. • Se apresentassem defeitos físicos o Estado o descartava. • Só os mais fortes sobreviviam. • Os ensinamentos baseavam-se nos valores do Estado.
  • 43. GRÉCIA – 43 - • A educação tinha por finalidade fortalecer o físico e desenvolvera destreza militar em detrimento do raciocínio crítico. • Atenas • Localizada na península da Ática, no mar Egeu, próximo ao porto de Pireu. • Atenas foi fundada pelos Jônios, estava voltada para o mar Egeu e aberta às influências externas, devido ao intenso comér-
  • 44. GRÉCIA – 44 - • cio marítimo. • Esta cidade-estado de navegadores, comerciantes, estadistas, filósofos, poetas e artistas, foi o berço da democracia grega e da civilização do mundo ocidental. • Democracia de cidadão, dela não participava os estrangeiros (metecos), as mulheres e os escravos. • Com seu gênio intelectual e sua democracia
  • 45. GRÉCIA – 45 - • política, Atenas foi à educadora da Hélade. • A proximidade de Atenas do mar Egeu, possibilitou a influência externa, facilitou sua participação no movimento de colonização e transformou-a numa cidade-estado de navegadores e comerciantes. • Organização Social – havia a mobilidade social. • A organização social de Atenas, foi consequência, em grande parte, de suas atividades econômicas,
  • 46. GRÉCIA – 46 - • que se baseavam na agricultura, no artesanato e no comércio marítimo. • Eupátridas – denominados de os bens nascidos ou os filhos do pai. • Elite latifundiária, de grandes proprietários de terras nas planícies do Pédiun, cultivadas por escravos. • Detinham o poder econômico e o político.
  • 47. GRÉCIA – 47 - • O direito de primogenitura impedia a subdivisão das propriedades, cujo tamanho tendia a aumentar, ou seja, o primogênito, como era herdeiro único, a tendência era da prosperidade da terra continuar concentrada nas mãos de poucas pessoas. • Os latifúndios da nobreza eupátrida, localizavam-se na fértil região do pédiun, que formavam o Partido Pediano.
  • 48. GRÉCIA – 48 - • Georgois ou Geomoros – eram agricultores, pequenos proprietários de terras pouco férteis, localizadas nas montanhas, chamadas de Diácria, formando o Partido Diacriano, arruinados e escravizados por dívidas. • As importações de cereais faziam concorrência com os seus produtos. • Demiurgos – comerciantes e artesãos. Enriqueceram através do comércio marítimo.
  • 49. GRÉCIA – 49 - • Tiveram possibilidades de ascensão social. • Reivindicavam cargos de relevância nas instituições Estatais. • Faziam oposição à oligarquia dos Eupátridas, que detinham o monopólio do poder. • Queriam maior participação no governo para defender seus interesses. • Aliaram-se aos pobres marginalizados, que queriam melhorar sua condição econômica e
  • 50. GRÉCIA – 50 - • reivindicavam a abolição da escravidão por dívidas e a repartição das grandes propriedades (Reforma Agrária). • Viviam na Parália, região litorânea, formando o Partido Paraliano. • Thetas – os marginalizados, os excluídos da sociedade. • Metecos – eram os estrangeiros, livres. mas sem direitos políticos.
  • 51. GRÉCIA – 51 - • Escravos – existiam duas modalidades de escravos. Os escravos por dívidas e os prisioneiros de guerras. • Organização Política • Atenas, ao longo de sua história, na Antiguidade, apresentou diversas organizações políticas, tais como a monarquia, a oligarquia, a tirania e a democracia. • Durante o período Arcaico, a nobreza Eupátridas
  • 52. GRÉCIA – 52 - • Se fortaleceu e pouco e apouco, limitou o poder do basileu. Esse processo culminou na substituição da realeza pelo Arcontado. • O governo passou a ser exercido por nove arcontes, eleitos anualmente, pelo Areópago. • Monarquia – de caráter hereditário. Basileus – chefe de guerra, juiz e sacerdotes. • Areópoago – Conselho Aristocrático – limitava os poderes do rei.
  • 53. GRÉCIA – 53 - • Arcontado – instituição política criada pelo Areópago, que passara a exercer o poder executivo. • Existia o Arconte Polemarco – comandante supremo do exército; o Arconte Epônimo, encarregado dos assuntos internos; o Arconte- rei, com funções sacerdotais; e o Arconte Tesmotetas – encarregado da legislação.
  • 54. GRÉCIA – 54 - • Com o Arcontado, o regime passou de monárquico para oligárquico. • Eclésia – Assembleia Popular. • Os Legisladores – (621 – 593 a. C.)., representaram uma tentativa de reformas para minimizar a crise política em Atenas. • O perigo de uma guerra civil levou os ateniense a nomear magistrados, os legisladores, com amplos poderes para realizar reformas e solucionar a
  • 55. GRÉCIA – 55 - • a crise por meios pacíficos. • Tais reformas, porém, descontentaram os eupátridas sem contentar o povo. • A insatisfação dos demos (povo) culminou em revoltas populares, cuja principal consequência foi a substituição dos legisladores pelos tiranos. • Os Legisladores
  • 56. GRÉCIA – 56 - • Drácon – (621 – a. C.) – transformou às Leis Orais em Leis Escritas, denominadas de Leis Draconianas, com características rígidas, rigorosas. As leis deixaram de ser controladas pelos Eupátridas e passaram para o controle do Estado. • Combateu a Vendeta, vingança entre famílias. • No plano político nada mudou, os Eupátridas continuaram a dominar o poder, agora na lei
  • 57. GRÉCIA – 57 - • escrita, pois continuaram controlando as instituições políticas. • A legislação de Drácon não atendeu as reivindicações das camadas populares. • Os partidos continuaram promovendo às revoltas. • Sólon – da classe dos Demiurgos, promoveu reformas: • Econômicas – criou um sistema monetário fixo, a Moeda Única – Unidade Monetária; desenvolveu
  • 58. GRÉCIA – 58 - • a indústria e o comércio, gerando novos empregos; estabeleceu um sistema de pesos e medidas; proibiu as exportações de cereais. • Sociais – restringiu a herança dos Primogênitos, Lei de Primogenitura, onde apenas os primogênitos tinham direito a herdar os propriedades do pai. • Proibiu a Escravidão por Dívidas (Seisachtéia), devolvendo as terras a seus antigos proprietá-
  • 59. GRÉCIA – 59 - • rios. • Política – dividiu a sociedade por critérios de riqueza, dando aos mais ricos os melhores cargos públicos ou políticos (sociedade censitária). • Criou o Conselho dos Quatrocentos, a Bulé. • As reformas de Sólon lançaram as bases dos regime democrático de Atenas. • Suas reformas, entretanto, não atenderam aos
  • 60. GRÉCIA – 60 - • interesses reacionários dos eupátridas e nem dos revolucionários da ordem inferior. • As Tiranias – (560 – 510 – a. C.), as reformas de Sólon, buscavam conciliar os interesses da nobreza com os dos demos ateniense. • O fracasso, na tentativa de criar um novo equilíbrio social, que favorecesse a todos, sem prejudicar a ninguém, aumentou a insatisfação popular e criou o ambientem pro-
  • 61. GRÉCIA – 61 - • pício para a implantação da tirania. • Partidos Políticos • Os Pedianos – eram os habitantes das planícies férteis, o pédiun. Eram os grandes proprietários de terras – Os Euprátridas. Defendiam o retorno de seus privilégios. • Os Paralianos – habitantes do litoral, defendiam os interesses dos comerciantes e artesãos. Foram favorecidos pelas reformas de
  • 62. GRÉCIA – 62 - • Sólon. Tinham posições políticas moderadas. • Os Diacrianos – habitantes da montanha. Pequenos proprietários de terra pouco férteis. Antigos escravizados por dívidas e libertados pela legislação de Sólon. Estes e os Thetas defendiam reformas políticas, econômicas e sociais mais radicais. • As agitações sociais e políticas criaram condições para o aparecimento de homens que se apoderaram do poder pela força, instalando as
  • 63. GRÉCIA – 63 - • tiranias. • Os Tiranos • Psístrato – (560 – 527 a. C.) – aristocrata, ligado ao Partido Diacriano, assumiu o poder político, religioso e militar. As suas reformas dividiu as propriedades (Reforma Agrária). Determinou a participação dos cidadãos na Assembleia e nos Tribunais. Estimulou o comércio. Construiu obras públicas (geração de empregos).
  • 64. GRÉCIA – 64 - • Suas reformas beneficiaram principalmente os pequenos proprietários. Limitou os poderes da nobreza. • Hípias e Hiparcos – não prosseguiram as reformas e perderam o apoio popular. Hiparcos foi assassinado por questões pessoais. Hípias alegou motivações políticas para o assassinato de seu irmão. Promoveu ampla perseguição aos adversários políticos.
  • 65. GRÉCIA – 65 - • Por ter perseguido homens influentes de Atenas, foi expulso da cidade. • Iságoras – aristocrata, restaurou os privilégios da aristocracia. Pressionado pelas revoltas populares, pediu ajuda militar dos espartanos. Estes intervieram em Atenas para garantir os interesses da aristocracia. Diacrianos e Paralianos, liderados por Clístenes, se uniram e expulsaram os espartanos.
  • 66. GRÉCIA – 66 - • As Reformas de Clístenes – (508 – 507 – a. C.). • Considerado o pai da democracia ateniense. Os princípios básicos que nortearam suas reformas, foram: direitos políticos para todos os cidadãos; democracia direta, com participação direta dos cidadãos no governo, menos mulheres, escravos, metecos e crianças, pois não tinham direitos políticos garantidos por lei, como consequência não
  • 67. GRÉCIA – 67 - • eram considerados cidadãos. • Instituiu o Conselho dos Quinhentos (Bulé). • O poder legislativo era composto pelo Conselho dos Quinhentos (Bulé) e pela Eclésia (Assembleia Popular). • Instituiu, também, o Ostracismo. Consistia na suspensão dos direitos políticos dos cidadãos considerados nocivos, ou subversivos, ao Estado.
  • 68. GRÉCIA – 68 - • Os cidadãos condenados ao Ostracismo perdiam seus direitos políticos por dez anos, menos suas propriedades, uma espécie de Exílio Político, do mundo moderno. • As reformas de Clístenes, promoveram um período de estabilidade para a cidade de Atenas. • Os Arcontes exerciam o poder executivo, depois foi transferido aos Estrátegos, eleitos
  • 69. GRÉCIA – 69 - • pela Eclésia. • 4. Período Clássico – (Séc. VI – IV a. C.). • A Ásia não obedece mais as leis dos Persas. • No século VI a.C., a vitória dos gregos nas Guerras Médicas, assinalou o apogeu da Grécia Clássica. • Atenas, sob o governo de Péricles, tornou-se, nessa época, a escola da Hélade.
  • 70. GRÉCIA – 70 - • No século IV a. C., o imperialismo ateniense chocou-se com o militarismo espartano e desencadeou a Guerra do Peloponeso, que provocou a decadência da Grécia que, em 338 a. C., foi conquistada pela Macedônia. • As Guerras Médicas ou Greco-Pérsicas. • Os Fatores – o conflito entre o mundo bárbaro persa e o mundo grego em plena expansão.
  • 71. GRÉCIA – 71 - • A Pérsia encontrava-se no auge de seu poder, e construíra um império que se estendia do Mediterrâneo Oriental ao oceano Índico. • A conquista da Fenícia e das cidades gregas da Ásia Menor, transformou o Império Persa numa potência naval que colocava em perigo o domínio da Grécia sobre o mar Egeu. • Os Persas, após conquistarem o Oriente Médio, anexaram as cidades gregas da Ásia Menor, preju-
  • 72. GRÉCIA – 72 - • dicando o comércio dos gregos, que mantinham relações comerciais com aquelas cidades. • Submetendo as cidades gregas da Ásia Menor, os persas cobravam pesadas tributações. • As cidades gregas da Jônia, liderada por Mileto, não suportando os tributos, se rebelaram e foram apoiados pela cidade de Atenas, que defendia também sus interesses.
  • 73. GRÉCIA – 73 - • As Batalhas • Batalha de Maratona – (490 – 479 a. C.), vitória ateniense. Como consequência, os atenienses ganharam prestígio junto à população grega. Os espartanos, por motivos religiosos, não participaram do conflito. • Em virtude do perigo que representavam as invasões persas, os gregos formaram a Liga ou Confederação Pan-Helênica, com participação
  • 74. GRÉCIA – 74 - • das cidades gregas, para dar uma certa unidade na guerra, já que não existia unidade política, entre as cidades. • Os Espartanos defenderiam a Grécia pela terra, ocorrendo a Batalha do Desfiladeiro das Termópilas, tendo como resultado, a vitória dos Persas. • Os atenienses defenderiam a Grécia por mar, ocorrendo a Batalha Naval de Salamina, tendo
  • 75. GRÉCIA – 75 - • os atenienses como vencedores. • Hegemonia ou Imperialismo Ateniense • Sob a hegemonia da cidade de Atenas, foi criada a Liga ou Confederação de Delos. • As cidades gregas, pertencentes à confederação, pagariam impostos para constituírem um exército poderoso, capaz de sustentar um avanço do Império Persa.
  • 76. GRÉCIA – 76 - • A região do Peloponeso, como mantinha uma posição isolacionista, com relação à outras regiões da Grécia, não participou da referida liga. • Os atenienses apropriaram-se dos recursos da liga, dinamizando intensamente a sua economia, provocando descontentamento por parte dos aliados, que se empobreciam. • Muitas cidades, aliadas de Atenas, desejavam
  • 77. GRÉCIA – 77 - • Desligar-se da confederação, devido ao aumento constantes de impostos. • Entretanto, Atenas não só exigia a permanência das cidades na liga como também a continuidade dos tributos. • Sob o governo de Péricles, líder do partido democrático, Atenas atingiu o seu apogeu, seu ponto máximo de desenvolvimento.. • O controle da Liga de Delos, o controle do mar
  • 78. GRÉCIA – 78 - • Egeu e a prosperidade econômica, contribuíram para o fortalecimento do partido democrático, formado pelos ricos proprietários, armadores e industriais. • Sob a direção desse partido, Atenas, desenvolveu, ao mesmo tempo, uma política democrática e imperialista. • Internamente a política era democrática, porque ampliava a participação dos cidadãos
  • 79. GRÉCIA – 79 - • no governo de Atenas. • Na política externa, mantinha a imposição, o imperialismo sobre as outras cidades gregas. • Guerra do Peloponeso – (431 – 404 A. c.) – Esparta liderava a liga ou Confederação do Peloponeso. • O confronto entre as duas ligas foi inevitável, provocando uma guerra fratricida, quer dizer,
  • 80. GRÉCIA – 80 - • guerra entre irmãos. • Demóstenes, um tribuno ateniense denunciava, através das Filípicas, o perigo desse conflito, advertindo, o povo grego, contra um provável avanço das tropas de Filipe II, da Macedônia, se concretizando na Batalha de Queroneia, onde os gregos caíram sob o domínio dos macedônicos.
  • 81. GRÉCIA – 81 - • 5. Período Helenístico – (Séc. IV – I a. C.). • A conquista Macedônica (338 a. C.) – a conquista da Grécia por Filipe II, e a conquista do Império Persa, por Alexandre, tiveram como principal consequência a expansão da cultura grega para o Oriente. • A fusão da cultura clássica grega com a cultura oriental do Império Persa, levaram ao surgimento da cultura Greco-oriental, que ficou conhecida
  • 82. GRÉCIA – 82 - • como Civilização Helenística ou cultura Helenística. • Alexandre Magno – (Rei da Macedônia) – Civilização Helenística –Sincretismo ou fusão da cultura grega com a cultura oriental. As atividades comerciais dessa região se intensificaram com os novos caminhos abertos por Alexandre. Ocorreu a circulação de moedas e produtos de diversas partes do
  • 83. GRÉCIA – 83 - • novo Império. Correntes filosóficas – Estoicismo – acentuava a firmeza de espírito, a indiferença à dor e a submissão à ordem natural das coisas. Prega a independência em relação a todos os bens. • Epicurismo – aconselhava a busca dos verdadeiros prazeres duráveis da vida. • A Cultura Grega • A cultura Grega, definia o homem como medi-
  • 84. GRÉCIA – 84 - • da comum de todas as coisas. • Atinge o seu apogeu após a vitória da Grécia sobre a Pérsia, nas Guerras Médicas. • O século V a. C., considerado pelos helenistas a Idade de Ouro da civilização grega ficou conhecido também como o Século de Péricles. • Nessa época, o escravismo e a democracia forneceram as bases econômicas e políticas para o desenvolvimento da cultura clássica,
  • 85. GRÉCIA – 85 - • cujo legado contribuiu para a formação da civilização ocidental. • A Religião da Família – o pai exercia as funções de sacramentos, realizando o cultos em homenagem a Zeus. O nascimento, o casamento e os funerais eram acompanhados de cerimônias sagradas com toda a família. As cidades homenageavam seus mortos, todos os
  • 86. GRÉCIA – 86 - • anos. • Os Grandes Jogos – os jogos olímpicos eram realizados de quatro em quatro anos. Durante os jogos, era decretada uma Paz Sagrada, onde era proibido atacar os peregrinos. Ocorria, durante os jogos uma certa unidade política entre as cidades. • Os Mistérios – Orfismo, pregava que a alma era prisioneira do corpo e seria libertada pela
  • 87. GRÉCIA – 87 - • Morte e pelo julgamento dos deuses, em reencarnações sucessivas, em corpos diferentes. Os Mistérios – cerimônias que permitiria entrar em contato com a divindade e conseguiria a felicidade eterna. • O Teatro – as atividades teatrais se desenvolveram, sobretudo, com o culto de Dionísio, durante os concursos que se realizavam em sua homenagem. Cada partici-
  • 88. GRÉCIA – 88 - • pante concorria com três peças (trilogia). A a encenação das peças era feita exclusivamente por atores masculinos, que usavam máscaras e representavam, também, os personagens femininos. • A Filosofia – divide-se em antes e depois de Sócrates. No tempo de Sócrates, predominava a escola dos Sofistas. Estes procuravam servir- se da reflexão para atingir fins imediatos, mes-
  • 89. GRÉCIA – 89 - • mo comerciais. Para atingir o objetivo, tudo era válido. O maior dos Sofistas foi Protágoras. Sócrates, foi o fundador da filosofia Humanista. Criou um método de reflexão, a maiêutica (parto das ideias), baseado em perguntas e respostas. • Através da reflexão, tentou encontrar um conceito por todos, a virtude, por meio do qual, os homens viviam a pensar e agir corre-
  • 90. GRÉCIA – 90 - • tamente. • Platão - foi fundador da Academia de Atenas e o principal discípulo de Sócrates. Partindo das ideias socráticas do bem e do mal desenvolveram uma teoria baseada nas ideias, formas essenciais. • Segundo essa teoria, o mundo real transcende o mundo das aparências, o qual nada mais é do que uma derivação das ideias matrizes.
  • 91. GRÉCIA – 91 - • Aristóteles, foi o fundador do Liceu de Atenas, escola situada perto do Templo de Apolo Lício, daí o nome de Liceu. É considerado, por muitos, como o maior filósofo grego e, mesmo, como o maior filósofo de todos os tempos. • As Artes na Grécia, era uma arte religiosa, onde os principais monumentos eram os templos e as esculturas representavam repre-
  • 92. GRÉCIA – 92 - • sentavam sobretudo imagens dos deuses. Desenvolveu-se, lentamente, a partir do Período Arcaico, com manifestações artísticas em diversas partes da Grécia. Destacaram-se, sobretudo a Jônia, na Ásia Menor, e a Magna Grécia, no sul da Itália. • Prof.: Washington Cunha.