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GE OGRA F I A

1

Nome: Ana Beatriz Pinto Pereira nº3, Helena Maria
Duarte Alves nº14
Curso: Tecníco de Turismo (1ºA)

Professor: Luís Pinto Domingues
Escola Secundária Prof.Dr.Flávio Pinto Resende
I NDÍCE
Capa
................................................................................................................
1
Indice
..............................................................................................................2
Introdução
....................................................................................................3
Serra de Lousã .......................................................4,5,6,7,8,9,10,11,12
Serra da Malcata ......................................................13,14,15,16,17,18
Conclusão
....................................................................................................19
Bibliografia
..................................................................................................20

2
I NTRODUÇÃO
No ambito deste trabalho esperamos ficar com mais conhecimento
das duas Serras propostas.
Conhecendo assim a sua localização, a sua orientação, altitude,
aspetos de interesse turístico, etc.

3
4
S E R R A D E L OUSÃ
Serra do centro de Portugal Continetal, situada entre a Beira Baixa
e a Beira Litoral. Com uma orientação Norderte/Sodueste tem 30
quilômetros de cumprimento e altitude máxima de 1204 metros no
denominado Altar de Trevim. Pertence ao distrito de Coimbra como
prolongamento da Serra da Estrela e abrange os concelhos de Lousã,
Serpins, Alvares, Peneda e Miranda do Corvo.

5
Nesta serra predomina o xisto, sendo cortada por vales em garganta,
de paredes abruptas. Localiza-se aí o Penhasco das Ermidas ou do
Senhor da Piedade, rochedo abrupto rodeado, na base, por um meandro
da ribeira do Arouce, onde se escalonam, em altitude, pequenas
capelas. É entre esta serra e a de Sicó que nasce o rio Nabão.
Com Verões quentes (20-22ºC) e com Invernos suaves (9-11º),
tendo chuva e neve frequentes no Outono, Inverno e príncipios da
Primavera.

6
Esta serra situada entre dois rios - O Ceira e o Zêzere - é o ponto de
encontro da vegetação Atlântica e da tipicamente Mediterrânica tendo
assim arvores de : Azevinho, o Azereiro, a Azinheira ou o Sobreiro.
Ao visitar esta serra dá vontade de conhecer todos os seus recantos,
como as aldeias de Candal, Pena, Catarredor, Gondramaz ou Povorais,
entre muitas outras e as suas ribeiras que, ao sabor das vertentes, ora
procuram o Zêzere ora pendem para o Ceira.

7
Outros atrativos são também os
singulares Penedos de Góis (solitária
crista quartzítica, dorso eriçado de
animal pré-histórico), ou os muitos
miradouros como o do Cabeço do
Peão.
Esta é de facto uma serra grande,
que não se compadece com um
passeio apressado e menos ainda por
uma espreitadela desta ou daquela
curva da estrada. É uma serra para se
revisitar uma, duas, muitas vezes,
percorrê-la a pé, ou então de jipe, pois
não há outra maneira de a conhecer
profundamente.
8
Aquecida pelo sol do Estio,
mordida pelas geadas invernais,
submersa por névoas frequentes
que a forram como algodão, a serra
veste-se e despe-se ao ritmo de
cada estação.

9
Outros aspectos de interesse são: as piscinas fluviais das ribeiras de
Alge, de Pêra, de São João ou do Ceira, que no Verão se enchem de
banhistas ou os trilhos talhados por toda a serra, onde famílias inteiras
sobem até Santo António da Neve, a Porto Espinho ou à Fonte Fria,
munidas de iguarias de fazer crescer água na boca. Mas, de facto, a
prova certeira é espreitar-se os rios e ribeiras, onde devido às
excelentes condições naturais, águas límpidas às quais se juntam
algumas comodidades, surgem as espectaculares praias fluviais.

10
Ao se falar da Serra da Lousã não se poderia esquecer do Castelo
de Arouce situado no topo de um outeiro e que se assemelha à quilha
de um navio. Este castelo parece ter sido edificado com o objectivo de
travar o passo às incursões mouriscas vindas de terras mais a Sul.
Porém, existe uma lenda segundo a qual, este castelo teria sido
construído por Arunce ( Rei de Conímbriga) e pai da princesa Peralta,
que, ao fugir duma invasão, encontrou neste contraforte (que a ribeira
abraça por três lados) a segurança que buscava para resguardar um
imenso tesouro e a sua filha. Todavia, os historiadores dizem que não
foi bem assim e entregam ao Conde Sesnando, Moçárabe de Tentùgal,
o levantamento da fortaleza, no decorrer do século XI.

11
Na Lousã pode visitar o
Museu Municipal Prof. Álvaro de
Lemos no edifício dos Paços do
Concelho, onde se encontram
expostos achados arqueológicos,
pintura dos séculos XVII a XX,
numismática e cerâmica, bem
como o Museu etnográfico da
Lousã.

12
13
S E R R A D A MA L C A T A
A Serra da Malcata é a uma das maiores elevações de Portugal
Continental, com 1075 metros de altitude. Situa-se na região de
transição da Beira Alta e da Beira Baixa, entre os concelhos do Sabugal
e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da
Meseta.
Nela se situa a Reserva Natural da Serra da Malcata, criada em
1981 e tendo como principal vertente a salvaguarda do lince ibérico que
ali vive e de todo o ecossistema a ele associado. Nasce nesta serra o rio
Bazágueda, afluente do Erges.

14
Já lá vão mais de 25 anos que foi criada( por decreto) a Reserva Natural da
Serra da Malcata. Depois de tantos anos para a população da aldeia de Malcata
poucos benefícios receberam . A Serra da Malcata apenas passou a ser mais
conhecida por muito mais gente. Para a população de Malcata não trouxe as
prometidas compensações. Arranjaram-se alguns caminhos rurais e pouco mais.
A Serra da Malcata é extensa e para além do concelho do Sabugal, está também
inserida no concelho de Penamacor.

15
Curiosamente, não se encontram povoações no interior da Malcata, o que
contrasta com a paisagem humanizada da Beira vizinha e que salienta os
poucos atractivos que a serra possui para fixar a população. No entanto,
apesar de não ser habitada, a serra da Malcata reflecte a presença humana foram derrubadas árvores da floresta primitiva para dar uso à madeira,
arrotearam-se terrenos para a agricultura, incendiaram-se espaços para criar
pastagens, etc. Estas acções resultaram no desaparecimento do coberto
vegetal original.
A pastorícia e as produções de mel, queijo e aguardente de medronho são
actividades tradicionais em recuperação na região, onde é essencial visitar
aldeias características da Região como Meimão, com as suas casas de xisto e
a ponte medieval. Sortelha é uma das aldeias onde ainda é possível observar a
arquitectura medieval.

16
Esta floresta é o habitat do lince, espécie gravemente ameaçada,
tanto pela alteração da vida tradicional das serras, como pela destruição
do manto vegetal natural. Outros animais selvagens habitam a Malcata,
como o gato-bravo, o javali e a raposa, assim como um outro
sobrevivente ferozmente perseguido - o lobo.
Entre as aves destacam-se as rapinas e a perdiz. Poder-se-á ficar
surpreendido por um abutre-negro ou uma cegonha-preta. De salientar
que nesta área já viveu o urso - ainda referenciado no século XIII.

17
Nos locais mais frios abundam o
medronheiro, as giestas e as urzes,
enquanto que a esteva povoa as zonas
mais secas.
O matagal denso torna impenetrável
junto às linhas de água, onde se
conserva a floresta ribeirinha, com
domínio dos amieiros e freixos.
Encontram-se, também, a azinheira,
o
carvalho-negral,
o
salgueiro,
carquejas, sargaços, aveleira e a
cerejeira.

18
C ONCLUSÃO
Com este trabalho ficamos a conhecer mais sobre as Serras de
Lousã e de Malcata e esperamos dar a conhecer isso aos nossos
amigos.

19
B I B L I OGRA F I A
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Lous%C3%A3
http://km-stressnet.blogspot.pt/2007/08/serra-da-lous-maravilhasde-portugal.html
https://www.google.pt/search?q=imagens+da+serra+de+lous%C3%
A3&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=lOZjUvHWGqyu7AbxuIHw
Cg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=573&dpr=1
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.dueceira.pt/trilhos
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Serra da Lousã e Serra da Malcata

  • 1. GE OGRA F I A 1 Nome: Ana Beatriz Pinto Pereira nº3, Helena Maria Duarte Alves nº14 Curso: Tecníco de Turismo (1ºA) Professor: Luís Pinto Domingues Escola Secundária Prof.Dr.Flávio Pinto Resende
  • 2. I NDÍCE Capa ................................................................................................................ 1 Indice ..............................................................................................................2 Introdução ....................................................................................................3 Serra de Lousã .......................................................4,5,6,7,8,9,10,11,12 Serra da Malcata ......................................................13,14,15,16,17,18 Conclusão ....................................................................................................19 Bibliografia ..................................................................................................20 2
  • 3. I NTRODUÇÃO No ambito deste trabalho esperamos ficar com mais conhecimento das duas Serras propostas. Conhecendo assim a sua localização, a sua orientação, altitude, aspetos de interesse turístico, etc. 3
  • 4. 4
  • 5. S E R R A D E L OUSÃ Serra do centro de Portugal Continetal, situada entre a Beira Baixa e a Beira Litoral. Com uma orientação Norderte/Sodueste tem 30 quilômetros de cumprimento e altitude máxima de 1204 metros no denominado Altar de Trevim. Pertence ao distrito de Coimbra como prolongamento da Serra da Estrela e abrange os concelhos de Lousã, Serpins, Alvares, Peneda e Miranda do Corvo. 5
  • 6. Nesta serra predomina o xisto, sendo cortada por vales em garganta, de paredes abruptas. Localiza-se aí o Penhasco das Ermidas ou do Senhor da Piedade, rochedo abrupto rodeado, na base, por um meandro da ribeira do Arouce, onde se escalonam, em altitude, pequenas capelas. É entre esta serra e a de Sicó que nasce o rio Nabão. Com Verões quentes (20-22ºC) e com Invernos suaves (9-11º), tendo chuva e neve frequentes no Outono, Inverno e príncipios da Primavera. 6
  • 7. Esta serra situada entre dois rios - O Ceira e o Zêzere - é o ponto de encontro da vegetação Atlântica e da tipicamente Mediterrânica tendo assim arvores de : Azevinho, o Azereiro, a Azinheira ou o Sobreiro. Ao visitar esta serra dá vontade de conhecer todos os seus recantos, como as aldeias de Candal, Pena, Catarredor, Gondramaz ou Povorais, entre muitas outras e as suas ribeiras que, ao sabor das vertentes, ora procuram o Zêzere ora pendem para o Ceira. 7
  • 8. Outros atrativos são também os singulares Penedos de Góis (solitária crista quartzítica, dorso eriçado de animal pré-histórico), ou os muitos miradouros como o do Cabeço do Peão. Esta é de facto uma serra grande, que não se compadece com um passeio apressado e menos ainda por uma espreitadela desta ou daquela curva da estrada. É uma serra para se revisitar uma, duas, muitas vezes, percorrê-la a pé, ou então de jipe, pois não há outra maneira de a conhecer profundamente. 8
  • 9. Aquecida pelo sol do Estio, mordida pelas geadas invernais, submersa por névoas frequentes que a forram como algodão, a serra veste-se e despe-se ao ritmo de cada estação. 9
  • 10. Outros aspectos de interesse são: as piscinas fluviais das ribeiras de Alge, de Pêra, de São João ou do Ceira, que no Verão se enchem de banhistas ou os trilhos talhados por toda a serra, onde famílias inteiras sobem até Santo António da Neve, a Porto Espinho ou à Fonte Fria, munidas de iguarias de fazer crescer água na boca. Mas, de facto, a prova certeira é espreitar-se os rios e ribeiras, onde devido às excelentes condições naturais, águas límpidas às quais se juntam algumas comodidades, surgem as espectaculares praias fluviais. 10
  • 11. Ao se falar da Serra da Lousã não se poderia esquecer do Castelo de Arouce situado no topo de um outeiro e que se assemelha à quilha de um navio. Este castelo parece ter sido edificado com o objectivo de travar o passo às incursões mouriscas vindas de terras mais a Sul. Porém, existe uma lenda segundo a qual, este castelo teria sido construído por Arunce ( Rei de Conímbriga) e pai da princesa Peralta, que, ao fugir duma invasão, encontrou neste contraforte (que a ribeira abraça por três lados) a segurança que buscava para resguardar um imenso tesouro e a sua filha. Todavia, os historiadores dizem que não foi bem assim e entregam ao Conde Sesnando, Moçárabe de Tentùgal, o levantamento da fortaleza, no decorrer do século XI. 11
  • 12. Na Lousã pode visitar o Museu Municipal Prof. Álvaro de Lemos no edifício dos Paços do Concelho, onde se encontram expostos achados arqueológicos, pintura dos séculos XVII a XX, numismática e cerâmica, bem como o Museu etnográfico da Lousã. 12
  • 13. 13
  • 14. S E R R A D A MA L C A T A A Serra da Malcata é a uma das maiores elevações de Portugal Continental, com 1075 metros de altitude. Situa-se na região de transição da Beira Alta e da Beira Baixa, entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta. Nela se situa a Reserva Natural da Serra da Malcata, criada em 1981 e tendo como principal vertente a salvaguarda do lince ibérico que ali vive e de todo o ecossistema a ele associado. Nasce nesta serra o rio Bazágueda, afluente do Erges. 14
  • 15. Já lá vão mais de 25 anos que foi criada( por decreto) a Reserva Natural da Serra da Malcata. Depois de tantos anos para a população da aldeia de Malcata poucos benefícios receberam . A Serra da Malcata apenas passou a ser mais conhecida por muito mais gente. Para a população de Malcata não trouxe as prometidas compensações. Arranjaram-se alguns caminhos rurais e pouco mais. A Serra da Malcata é extensa e para além do concelho do Sabugal, está também inserida no concelho de Penamacor. 15
  • 16. Curiosamente, não se encontram povoações no interior da Malcata, o que contrasta com a paisagem humanizada da Beira vizinha e que salienta os poucos atractivos que a serra possui para fixar a população. No entanto, apesar de não ser habitada, a serra da Malcata reflecte a presença humana foram derrubadas árvores da floresta primitiva para dar uso à madeira, arrotearam-se terrenos para a agricultura, incendiaram-se espaços para criar pastagens, etc. Estas acções resultaram no desaparecimento do coberto vegetal original. A pastorícia e as produções de mel, queijo e aguardente de medronho são actividades tradicionais em recuperação na região, onde é essencial visitar aldeias características da Região como Meimão, com as suas casas de xisto e a ponte medieval. Sortelha é uma das aldeias onde ainda é possível observar a arquitectura medieval. 16
  • 17. Esta floresta é o habitat do lince, espécie gravemente ameaçada, tanto pela alteração da vida tradicional das serras, como pela destruição do manto vegetal natural. Outros animais selvagens habitam a Malcata, como o gato-bravo, o javali e a raposa, assim como um outro sobrevivente ferozmente perseguido - o lobo. Entre as aves destacam-se as rapinas e a perdiz. Poder-se-á ficar surpreendido por um abutre-negro ou uma cegonha-preta. De salientar que nesta área já viveu o urso - ainda referenciado no século XIII. 17
  • 18. Nos locais mais frios abundam o medronheiro, as giestas e as urzes, enquanto que a esteva povoa as zonas mais secas. O matagal denso torna impenetrável junto às linhas de água, onde se conserva a floresta ribeirinha, com domínio dos amieiros e freixos. Encontram-se, também, a azinheira, o carvalho-negral, o salgueiro, carquejas, sargaços, aveleira e a cerejeira. 18
  • 19. C ONCLUSÃO Com este trabalho ficamos a conhecer mais sobre as Serras de Lousã e de Malcata e esperamos dar a conhecer isso aos nossos amigos. 19
  • 20. B I B L I OGRA F I A http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Lous%C3%A3 http://km-stressnet.blogspot.pt/2007/08/serra-da-lous-maravilhasde-portugal.html https://www.google.pt/search?q=imagens+da+serra+de+lous%C3% A3&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=lOZjUvHWGqyu7AbxuIHw Cg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=573&dpr=1 http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.dueceira.pt/trilhos /imgs/castelo_lousa2.jpg&imgrefurl=http://www.dueceira.pt/trilhos/hist oria_lousa.php&h=375&w=500&sz=110&tbnid=-f_-33zj34lTM:&tbnh=92&tbnw=123&zoom=1&usg=___M6tG9aUNbUxAJxOj x6ekt8Shpg=&docid=swn0n5CoWyqNFM&sa=X&ei=6OdjUvi3M6a M7AaIjIHICA&ved=0CEIQ9QEwBA 20