2. Gás de Xisto
O gás de xisto, também chamado de gás não convencional, é um gás
natural encontrado em uma rocha sedimentar porosa de mesmo nome.
O gás é basicamente o mesmo que o derivado do petróleo, mas a forma
de produção e o seu envólucro são diferentes. Ele se encontra
comprimido em pequenos espaços dentro da rocha, o que requer a
criação de fraturas por meio da pressão hidráulica, num processo
conhecido como fraturamento, no interior de seu reservatório na rocha,
permitindo que o gás flua e seja coletado. Tal precisão requer uma
tecnologia avançada para perfurar e estimular (fraturar) as zonas que
englobam o gás.
3. Para onde é destinado?
O gás de xisto é destinado principalmente, como combustível, ao
aquecimento de casas, geração de eletricidade e aplicações diversas em
fábricas.
5. Problemas
Dependendo da oferta futura, o crescimento de seu uso enfrenta dois problemas: o
primeiro é a tradicional questão de modificação da matriz energética. Ou seja,
como fazer para avaliar os custos e uma possível perda financeira que acarretará
na troca de toda a infraestrutura montada nos últimos 80 anos em torno da
gasolina, desde a engenharia dos motores até a implantação de uma rede de
postos que sustente o novo combustível?
Provavelmente, o uso do gás de xisto vai se concentrar inicialmente em indústrias.
E depois, caso seu uso seja comprovadamente benéfico, ele será usado nos outros
segmentos.
O outro problema é que, embora seja abundante e barato, o gás de xisto tem uma
extração polêmica, pois teme-se que o processo de fraturamento hidráulico da
rocha possa gerar contaminação dos lençóis freáticos, contaminando a água
potável que os cidadãos consomem.
6. Gás de Xisto no Brasil
. Em apenas três bacias hidrográficas – a do Paraná, Solimões e Amazonas –, o
Brasil possui 6,93 trilhões de metros cúbicos de gás de xisto recuperáveis e 5,54
bilhões de litros de óleo. Os dados foram estimados pelo Departamento de Energia
dos Estados Unidos, em seu estudo mais abrangente até agora e que avaliou
reservas potenciais em 42 países.
. Das três, a bacia do Paraná (formação de Ponta Grossa) é a mais promissora, com
4,3 bilhões de barris de óleo e 2,4 trilhões de metros cúbicos de gás. Para o gás, a
do Amazonas (formação de Barreirinha) tem reservas recuperáveis de 2,83 trilhões
de metros cúbicos.
Fonte: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/arquivos/ifes/IFE20308.html
7. Gás de Xisto no Brasil
. O Brasil tem seis outras bacias com potencial de gás de xisto, mas faltam dados
geológicos que permitam qualquer estimativa – avalia o estudo.
. Se explorados todos os recursos avaliados, a oferta mundial de petróleo crescerá
11%, e a de gás, 47%.
Fonte: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/arquivos/ifes/IFE20308.html