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Serra da estrela
História da Serra da Estrela A Serra da Estrela é a maior elevação de Portugal Continental, e a segunda maior em território da República Portuguesa (apenas o Pico, nos Açores, a supera). Tem 1993 metros de altitude e está situada entre os municípios de Seia e da Covilhã.. A real altitude da serra da Estrela, no seu cume, a Torre, é de 1993 m, conforme rectificações introduzidas por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército, já surgidas em folha à escala 1:25.000 que editou em 1993 (carta nº. 223). Assim, a altitude correntemente aceite de 1991 m, ainda muito divulgada, deve ser abandonada. Para completar os 2000 m foi construída uma torre de 7 m. Julga-se que corresponda à elevação a que os tratadistas romanos da Antiguidade chamavam de Montes Hermínios (HerminiusMons), e ter sido o berço do guerreiro lusitano Viriato. O ponto mais alto, a Torre, situa-se no concelho de Seia, distrito da Guarda. Também no concelho de Seia se situa a Estância de Esqui Vodafone, a única estância de esqui de Portugal, desenvolvendo-se a mesma nas encostas da serra que pertencem à freguesia de Loriga. As temperaturas mais baixas de Portugal são registadas no cume da Serra, com mínimas que atingem a marca de -20°C no Inverno. Na Serra da Estrela situa-se o Parque Natural da Serra da Estrela.
Flora FLORA: cervum, urgueira, sargaço, giesta, junco, cardo, serradela, feto.                           Muitas das flores da serra da estrela, desaparecem, porque arrancam-nas sem usos . Alguns animais estão a ser caçados. O lobo está quase a desaparecer, porque os caçadores matam-no, sem uso. Só os matam, por causa do medo. Então devemos protege-los dos caçadores. As plantas da Serra da Estrela situam-se a menos de 1900 m de altitude. 0 cão da serra protege os rebanhos dos  lobos, com as suas coleiras de picos, muito afiados. No Verão, os pastores tosquiam as suas ovelhas para fazer as camisolas de lã. Com as ovelhas os pastores fazem o famoso queijo da Serra da Estrela e também o requeijão, o leite, o queijo fresco e os iogurtes.           Na serra da estrela, há plantas  insectívoras, elas prendem os insectos de que se alimentam segregando gotículas . No Parque Natural da Serra da Estrela, protegem-se as mais raras plantas da Serra da Estrela. Nela existem muitos gatos-bravos, salamandras -de -pintas,  lobos, lebres, etc. O  requeijão e o queijo da Serra da Estrela é muito procurado, por todas as pessoas do mundo (turistas).
Fauna             FAUNA: gato - bravo,  lagartixa da montanha, garça real, javali, rã, lobo, salamandra de pintas, milhafre preto, cão da serra, tritão.
Turismo Porta aberta à Serra da Estrela e à sua imponência natural. Ás suas delícias, às emoções da neve e à pureza das paisagens que nos fazem sonhar.  Cidade de origem antiga, desde sempre serrana e panorâmica, a quem os romanos deram o nome de CivitatemSennam. A pastorícia e o fabrico do queijo remontam à Proto-História, tal como os Lusitanos, povo de pastores e guerreiros dos Montes Hermínios, cuja bravura e resistência a Roma é relatada desde o séc. IV d.C., por historiadores gregos e latinos. Esses tempos revelam-se hoje no Castro de S. Romão, a 4 kms de Seia. Aqui ainda se vêem três muralhas em volta de um Tor granítico, de grandes blocos. No centro da cidade a história é mais recente. Do seu antigo castelo medieval que foi conquistado aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1132, só resta o terreiro rochoso, hoje ocupado pela Igreja Matriz e envolvido por belo panorama e pelo Bairro do Castelo, todo ele cruzado de ruelas estreitas e casario de rosto antigo. Mais abaixo pode ver a Casa das Obras, edifício apalaçado do séc. XVIII, onde estão os actuais Paços do Concelho e que foi o antigo Solar dos Albuquerques e quartel-general de Wellington durante a última invasão napoleónica. A capela de S. Pedro, tem um portal românico, séc. XIII, e o corpo da nave é de reedificação manuelina, séc. XVI, demonstrada no fecho da abóboda pelo florão com a Cruz de Cristo, símbolo de D. Manuel I. Em frente da Capela situa-se o Solar dos Botelhos, também decorado com três belas janelas manuelinas. Ao lado, a Igreja da Misericórdia do séc. XVIII.  Pelos vales encantados do Alva, Loriga e Alvoco Em tempo de férias, venha ver os encantos do nosso mundo rural, onde brilha o chão verde dos socalcos, as águas límpidas da Serra da Estrela e o sorriso das gentes que fizeram dos velhos vales glaciares novas terras de pão.
Cão Serra da Estrela Altas penedias, solo granítico, vegetação arbustiva, vida dura e difícil, foram os grandes moldadores da bela raça «Cão Serra da Estrela». As terras que hoje formam o Parque Natural da Serra da Estrela foram o seu solar – foi aqui que ela se fixou e adaptou. Animais de grande beleza, de avantajada corpulência e de nobres sentimentos, foram companheiros do homem desta região, através de milénios, no seu labor quotidiano. Desde sempre, estes garbosos cães, as mais das vezes sustentados parcamente, tiveram a incumbência de zelar pela segurança de pastores e rebanhos, ante o ataque das feras que infestavam estas paragens. Nas épocas de invernia, em que homens e rebanhos eram obrigados a abandonar a serra e a deslocar-se, nas suas rotas de transumância, em busca de pastos viçosos, percorrendo por vezes quilómetros infinitos, lá iam os fiéis cães a seu lado, cuidando para que nada de mal lhes acontecesse.
O «Cão Serra da Estrela» foi como que um elemento vivo adoçante da agreste e altiva paisagem rochosa da serra – era nele que o pastor confiava, era com ele que o pastor falava. Também, nos nossos dias, longe do seu «habitat» original, pode ser um agente neutralizante da vida nervosa e agitada que se leva. Possuir-se um ou mais cães desta raça, calma e segura, e com eles conviver-se pode ser uma ajuda, e grande, para nos defendermos dos efeitos nefastos do «stress» contemporâneo, pela alegria e paz de espírito que eles nos trazem. O«CãoSerra da Estrela» é daqueles em que se pode ter confiança e que, além disso, é capaz de proporcionar momentos de prazer, a si e aos seus, protegendo-os simultaneamente.
Queijo da Serra da Estrela Trata-se de um queijo produzido exclusivamente com leite de ovelha da raça Bordaleira, coalhado pela flor do cardo Cinaracardunculus L., planta espontânea característica da nossa Região que tem como finalidade coalhar a massa que dará origem ao Queijo da Serra. A coalha é posta no cincho, pressionada manualmente até esgotar todo o soro e maturada, durante nunca menos de trinta dias, em câmaras de cura com controlo de humidade e temperatura. Apresenta-se com a forma de cilindro baixo, abaulado lateralmente e na face superior, portanto sem bordos definidos.
Gastronomia
Entradas Farinheira com Míscaros Grelos à Pastor Torresmos Farinheira de Gouveia com Ovo Prova de Chouriças Farinheiros de Todo o Ano  Morcela da Guarda Míscaros Maranhos ou Borlhões Morcela para Todo o Ano Bucho Bucho Recheado Migas de Farinheiro Chouriças de Bofe Farinheiros Serrabulho à Moda da Beira
Sopas Caldo Verde com Bagudos Pastel de Molho da Covilhã Sopa da Beira Baixa Caldo de Grão à Moda da Guarda
Peixes Bacalhau à Assis Tiborna Bacalhau à Conde da Guarda Bacalhau com Broa Trutas à Moda de Manteigas Bacalhau à Lagareiro Migas de Grão de Alpedrinha Trutas Recheadas com Presunto Peixe do Rio
CARNES Chispe à Moda de Trancoso Caldeirada de Cabrito Febras à Moda da Feira Arroz de Carqueja Cabrito à Serrana Grão de Bico à Moda da Arrifana Cabrito em Brasa de Azinho Feijoca à Senhora do Monte Panela no Forno Cabrito na Telha Feijoada de Cabritinho com Grelos
SOBREMESAS Biscoitos Gargantas de Freira Talassas Queijadinhas Serranas Bolo de Azeite Lampreia de Ovos Filhós Massapães Arroz Doce Doce de Requeijão com Amêndoa Rapsódia Sardinhas Doces de Trancoso Rabanadas da Beira Pudim de Requeijão de Trancoso Órgão Leite-creme Papas de Carolo Requeijão à Moda da D. Rosalina Cavacas de Pinhel
Trabalho Elaborado por: Rui Santos Mónica Henriques  Rompida Batista

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  • 2. História da Serra da Estrela A Serra da Estrela é a maior elevação de Portugal Continental, e a segunda maior em território da República Portuguesa (apenas o Pico, nos Açores, a supera). Tem 1993 metros de altitude e está situada entre os municípios de Seia e da Covilhã.. A real altitude da serra da Estrela, no seu cume, a Torre, é de 1993 m, conforme rectificações introduzidas por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército, já surgidas em folha à escala 1:25.000 que editou em 1993 (carta nº. 223). Assim, a altitude correntemente aceite de 1991 m, ainda muito divulgada, deve ser abandonada. Para completar os 2000 m foi construída uma torre de 7 m. Julga-se que corresponda à elevação a que os tratadistas romanos da Antiguidade chamavam de Montes Hermínios (HerminiusMons), e ter sido o berço do guerreiro lusitano Viriato. O ponto mais alto, a Torre, situa-se no concelho de Seia, distrito da Guarda. Também no concelho de Seia se situa a Estância de Esqui Vodafone, a única estância de esqui de Portugal, desenvolvendo-se a mesma nas encostas da serra que pertencem à freguesia de Loriga. As temperaturas mais baixas de Portugal são registadas no cume da Serra, com mínimas que atingem a marca de -20°C no Inverno. Na Serra da Estrela situa-se o Parque Natural da Serra da Estrela.
  • 3. Flora FLORA: cervum, urgueira, sargaço, giesta, junco, cardo, serradela, feto.                          Muitas das flores da serra da estrela, desaparecem, porque arrancam-nas sem usos . Alguns animais estão a ser caçados. O lobo está quase a desaparecer, porque os caçadores matam-no, sem uso. Só os matam, por causa do medo. Então devemos protege-los dos caçadores. As plantas da Serra da Estrela situam-se a menos de 1900 m de altitude. 0 cão da serra protege os rebanhos dos  lobos, com as suas coleiras de picos, muito afiados. No Verão, os pastores tosquiam as suas ovelhas para fazer as camisolas de lã. Com as ovelhas os pastores fazem o famoso queijo da Serra da Estrela e também o requeijão, o leite, o queijo fresco e os iogurtes.           Na serra da estrela, há plantas  insectívoras, elas prendem os insectos de que se alimentam segregando gotículas . No Parque Natural da Serra da Estrela, protegem-se as mais raras plantas da Serra da Estrela. Nela existem muitos gatos-bravos, salamandras -de -pintas,  lobos, lebres, etc. O  requeijão e o queijo da Serra da Estrela é muito procurado, por todas as pessoas do mundo (turistas).
  • 4. Fauna             FAUNA: gato - bravo,  lagartixa da montanha, garça real, javali, rã, lobo, salamandra de pintas, milhafre preto, cão da serra, tritão.
  • 5. Turismo Porta aberta à Serra da Estrela e à sua imponência natural. Ás suas delícias, às emoções da neve e à pureza das paisagens que nos fazem sonhar. Cidade de origem antiga, desde sempre serrana e panorâmica, a quem os romanos deram o nome de CivitatemSennam. A pastorícia e o fabrico do queijo remontam à Proto-História, tal como os Lusitanos, povo de pastores e guerreiros dos Montes Hermínios, cuja bravura e resistência a Roma é relatada desde o séc. IV d.C., por historiadores gregos e latinos. Esses tempos revelam-se hoje no Castro de S. Romão, a 4 kms de Seia. Aqui ainda se vêem três muralhas em volta de um Tor granítico, de grandes blocos. No centro da cidade a história é mais recente. Do seu antigo castelo medieval que foi conquistado aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1132, só resta o terreiro rochoso, hoje ocupado pela Igreja Matriz e envolvido por belo panorama e pelo Bairro do Castelo, todo ele cruzado de ruelas estreitas e casario de rosto antigo. Mais abaixo pode ver a Casa das Obras, edifício apalaçado do séc. XVIII, onde estão os actuais Paços do Concelho e que foi o antigo Solar dos Albuquerques e quartel-general de Wellington durante a última invasão napoleónica. A capela de S. Pedro, tem um portal românico, séc. XIII, e o corpo da nave é de reedificação manuelina, séc. XVI, demonstrada no fecho da abóboda pelo florão com a Cruz de Cristo, símbolo de D. Manuel I. Em frente da Capela situa-se o Solar dos Botelhos, também decorado com três belas janelas manuelinas. Ao lado, a Igreja da Misericórdia do séc. XVIII. Pelos vales encantados do Alva, Loriga e Alvoco Em tempo de férias, venha ver os encantos do nosso mundo rural, onde brilha o chão verde dos socalcos, as águas límpidas da Serra da Estrela e o sorriso das gentes que fizeram dos velhos vales glaciares novas terras de pão.
  • 6. Cão Serra da Estrela Altas penedias, solo granítico, vegetação arbustiva, vida dura e difícil, foram os grandes moldadores da bela raça «Cão Serra da Estrela». As terras que hoje formam o Parque Natural da Serra da Estrela foram o seu solar – foi aqui que ela se fixou e adaptou. Animais de grande beleza, de avantajada corpulência e de nobres sentimentos, foram companheiros do homem desta região, através de milénios, no seu labor quotidiano. Desde sempre, estes garbosos cães, as mais das vezes sustentados parcamente, tiveram a incumbência de zelar pela segurança de pastores e rebanhos, ante o ataque das feras que infestavam estas paragens. Nas épocas de invernia, em que homens e rebanhos eram obrigados a abandonar a serra e a deslocar-se, nas suas rotas de transumância, em busca de pastos viçosos, percorrendo por vezes quilómetros infinitos, lá iam os fiéis cães a seu lado, cuidando para que nada de mal lhes acontecesse.
  • 7. O «Cão Serra da Estrela» foi como que um elemento vivo adoçante da agreste e altiva paisagem rochosa da serra – era nele que o pastor confiava, era com ele que o pastor falava. Também, nos nossos dias, longe do seu «habitat» original, pode ser um agente neutralizante da vida nervosa e agitada que se leva. Possuir-se um ou mais cães desta raça, calma e segura, e com eles conviver-se pode ser uma ajuda, e grande, para nos defendermos dos efeitos nefastos do «stress» contemporâneo, pela alegria e paz de espírito que eles nos trazem. O«CãoSerra da Estrela» é daqueles em que se pode ter confiança e que, além disso, é capaz de proporcionar momentos de prazer, a si e aos seus, protegendo-os simultaneamente.
  • 8. Queijo da Serra da Estrela Trata-se de um queijo produzido exclusivamente com leite de ovelha da raça Bordaleira, coalhado pela flor do cardo Cinaracardunculus L., planta espontânea característica da nossa Região que tem como finalidade coalhar a massa que dará origem ao Queijo da Serra. A coalha é posta no cincho, pressionada manualmente até esgotar todo o soro e maturada, durante nunca menos de trinta dias, em câmaras de cura com controlo de humidade e temperatura. Apresenta-se com a forma de cilindro baixo, abaulado lateralmente e na face superior, portanto sem bordos definidos.
  • 10. Entradas Farinheira com Míscaros Grelos à Pastor Torresmos Farinheira de Gouveia com Ovo Prova de Chouriças Farinheiros de Todo o Ano Morcela da Guarda Míscaros Maranhos ou Borlhões Morcela para Todo o Ano Bucho Bucho Recheado Migas de Farinheiro Chouriças de Bofe Farinheiros Serrabulho à Moda da Beira
  • 11. Sopas Caldo Verde com Bagudos Pastel de Molho da Covilhã Sopa da Beira Baixa Caldo de Grão à Moda da Guarda
  • 12. Peixes Bacalhau à Assis Tiborna Bacalhau à Conde da Guarda Bacalhau com Broa Trutas à Moda de Manteigas Bacalhau à Lagareiro Migas de Grão de Alpedrinha Trutas Recheadas com Presunto Peixe do Rio
  • 13. CARNES Chispe à Moda de Trancoso Caldeirada de Cabrito Febras à Moda da Feira Arroz de Carqueja Cabrito à Serrana Grão de Bico à Moda da Arrifana Cabrito em Brasa de Azinho Feijoca à Senhora do Monte Panela no Forno Cabrito na Telha Feijoada de Cabritinho com Grelos
  • 14. SOBREMESAS Biscoitos Gargantas de Freira Talassas Queijadinhas Serranas Bolo de Azeite Lampreia de Ovos Filhós Massapães Arroz Doce Doce de Requeijão com Amêndoa Rapsódia Sardinhas Doces de Trancoso Rabanadas da Beira Pudim de Requeijão de Trancoso Órgão Leite-creme Papas de Carolo Requeijão à Moda da D. Rosalina Cavacas de Pinhel
  • 15. Trabalho Elaborado por: Rui Santos Mónica Henriques Rompida Batista