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GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS
LITERÁRIOS
 A classificação das obras literárias em
gêneros começou com Aristóteles
(350 a.C.) na Grécia Clássica, sendo ainda
hoje a base quando se fala em Gêneros
Literários.
GÊNEROS
LITERÁRIOS
ÉPICO
LÍRICO
DRAMÁTICO
GÊNERO ÉPICO
 O gênero épico (ou épica, ou gênero
narrativo, ou simplesmente narrativa) é
provavelmente a mais antiga das
manifestações literárias. Ele surgiu quando
os homens primitivos sentiram necessidade
de relatar suas experiências, centradas na
dura batalha de sobrevida num mundo
caótico, hostil e ameaçador.
 Epopeia – narrativa em forma de versos de
um fato grandioso e maravilhoso que
interessa a um povo. Poesia objetiva,
impessoal, com um narrador falando de um
episódio heroico da história de um povo.
Principais epopeias:
 Ilíada e Odisseia de Homero (narrativas
sobre a guerra entre Grécia e Troia e as
aventuras de Ulisses)
GRANDES
EPOPEIAS
 Eneida de Virgílio (Narrativa dos feitos
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 Paraíso Perdido de John Milton (Poeta inglês
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 Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões (Narra a
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na Bahia entre os índios)
OS LUSÍADAS
Luís Vaz de Camões
Canto I
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Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana
E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valorosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
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Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Gênero Narrativo
 O Gênero Narrativo é uma variante moderna do
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prosa também chamadas de narrativas de
ficção.
 Presença de narrador, enredo, tempo, espaço e
personagens.
 Romance: narração de um fato imaginário mais
verossímil, que representa quaisquer aspectos da
vida familiar e social do homem. Pode
ser:romance de cavalaria, romance de costumes,
romance policial, romance psicológico, romance
histórico etc.
 Novela: breve, mas viva narração de um fato
humano notável, mais verossímil que imaginário.
É como um pequeno quadro da vida, com um
único conflito.
Em geral, apresenta-se
dividida em alguns
poucos capítulos.
Gênero Narrativo
 Conto: narração densa e breve de um episódio da
vida; mais condensada do que a novela e o
romance. Em geral, não apresenta divisão em
capítulos.
 Crônica: radical latino crono significa tempo. Daí
o seu caráter: relato de acontecimentos do tempo
de hoje, de fatos do cotidiano. Desde a
consolidação da imprensa, a crônica se
caracterizou como uma seção de jornal ou revista
em que se comentam acontecimentos do dia-a-
dia.
 Fábula: narrativa inverossímil, com fundo
didático, normalmente apresenta animais como
personagens tem como objetivo transmitir uma
lição de moral. Esopo e La fontaine foram grandes
nomes dessa modalidade.
Gênero Narrativo
 O HOMEM TROCADO
O homem acorda da anestesia e olha
em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu
lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira,
sorrindo.
- Eu estava com medo desta
operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida
tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram
com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até
os dez anos por um casal de orientais,
que nunca entenderam o fato de terem
um filho claro com olhos redondos.
Descoberto o erro, ele fora viver com
seus verdadeiros pais. Ou com sua
verdadeira mãe, pois o pai abandonara
a mulher depois que esta não soubera
explicar o nascimento de um bebê
chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no
cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola,
vivia recebendo castigo pelo que não
fazia.
Fizera o vestibular com sucesso, mas
não conseguira entrar na universidade.
O computador se enganara, seu nome
não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do
telefone vem com cifras incríveis. No
mês passado tive que pagar mais de
R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas
interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela
o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes.
Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve,
louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do
médico. Não era tão grave assim. Uma
simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o
apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Luís Fernando Veríssimo
Narrador é a voz que conta os fatos. Dependendo da
posição do narrador em relação ao fato, o foco narrativo
pode mudar.
 Primeira pessoa – narrador participa dos acontecimentos;
personagem-narrador. Narra apenas o que vê,
observa e sente.
 Terceira pessoa – narrador está fora dos acontecimentos.
-Observador – observa os fatos apenas de um ângulo
-Onisciente – o que sabe tudo, passado e futuro, emoções e
pensamentos dos personagens.
Tipos de Discurso
 Discurso direto – reprodução integral das falas
 Discurso indireto – narrador utiliza as suas próprias
palavras para reproduzir as falas
 Discurso indireto livre – a fala do personagem se insere no
discurso do narrador – misto de direto e indireto
Gênero Narrativo
O nome Lírico vem de Lira, instrumento
musical que acompanhava os cantos dos
gregos. Até o final da Idade Média as poesias
eram cantadas.
Nas obras líricas predominam os sentimentos
e a emoção, sendo assim mais subjetivas.
 Expressão de sentimentos e emoções
pessoais.
 Sujeito lírico enuncia o poema.
 O eu-lírico (ou eu-poemático) manifesta a
expressão do mundo interior, fala de
sentimentos, emoções, estados de espírito.
 Lira, instrumento musical de cordas que
acompanhava a recitação do poema.
Gênero Lírico
Gênero Lírico
Formas da Lírica
 Ode ou hino – poesia para glorificar a pátria ou divindades;
 Elegia – fala de morte ou acontecimentos tristes;
 Idílio ou Écloga – poesias pastoris;
 Sátira – censura os defeitos humanos.
 Soneto - estruturado por quatorze versos, sendo dois quartetos e
dois tercetos, todos estritamente rimados, decassílabos, ou seja,
compostos por dez sílabas; ou alexandrinos, integrados por doze
sílabas. Este termo tem sua origem na palavra italiana ‘sonetto’, que
tem o sentido de ‘pequeno som’, 'musicalidade'.
Elegia crepuscular
A morte chegou
e arrebatou-te
sem teres tempo de te opores
Sabiamente soubeste
alegrar a tua existência
e
num longo adeus
deixtaste o espaço azul
e foste para o país do sonho
Nem tempo tiveste de pôr em
prática
os sonhos que te banhavam
Adeus viajante do tempo
Rogério Saviniano Telo
Idílio
Quando nós vamos ambos, de mãos
dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;
Ou, vendo o mar das ermas cumeadas
Contemplamos as nuvens vespertinas,
Que parecem fantásticas ruínas
Ao longo, no horizonte, amontoadas:
Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
Sinto tremer-te a mão e empalideces
O vento e o mar murmuram orações,
E a poesia das coisas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.
Antero de Quental
Gênero Lírico
 Gregório de Matos tornou-se conhecido pela
poesia satírica e era conhecido como Boca
do Inferno. Ele retratou o governador desta
forma:
“Nariz de embono
Com tal sacada,
Que entra na escada
Duas horas primeiro
Que seu dono.”
Embono – peças de madeira que escoram o navio.
Gregório de Matos também criticou o governo da
Bahia.
Que falta nesta cidade?................Verdade
Que mais por sua desonra?...........Honra
Falta mais que se lhe ponha..........Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
numa cidade, onde falta
Verdade, Honra, Vergonha.
Gênero Lírico
Motivo
Cecília Meireles
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
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Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
Recursos poéticos
 Ritmo: alternância entre acentos (sílabas
átonas e tônicas) e pausas.
 Metro: contagem de sílabas poéticas de
um verso.
 Rima: semelhança de sons no final, no
meio ou no início do verso.
Aspectos estruturais da poesia
 Estrofe: dístico, terceto, quarteto (quadra),
quinteto, sexteto (sextilha), septilha, oitava,
novena, décima.
 Metrificação: redondilha menor (5 sílabas);
redondilha maior (7); decassílabo (10);
dodecassílabo, alexandrino (12); bárbaro
(mais de 12); versos livres.
 Rimas: pobres e ricas.
 Disposição das rimas: paralelas (AABB);
intercaladas (ABBA); alternadas (ABAB);
rima interna ou encadeada; misturadas;
versos brancos.
Gênero Dramático
 Drama, em grego, significa “ação”.
 Gênero Dramático – textos em poesia ou
prosa feitos para serem representados.
Podem ser:
Tragédia – fato trágico que provoca
compaixão e terror.
Comédia – fato inspirado na vida, de riso
fácil, em geral, criticando os costumes.
Tragicomédia – mistura de elementos
trágicos e cômicos.
Farsa – pequena peça que critica a sociedade
e seus costumes.
“Rindo,castigam-se os costumes”
ROMEU E JULIETA – WILLIAM SHAKESPEARE
Cena V
Uma sacada que dá para os aposentos de Julieta, sobre o jardim.
JULIETA — Já vai embora? Mas se não está nem perto de amanhecer! Foi o rouxinol, não a
cotovia, que penetrou o canal receoso de teu ouvido. Toda a noite ele canta lá na romãzeira.
Acredita-me, amor, foi o rouxinol.
ROMEU — Foi a cotovia, arauto da manhã, e não o rouxinol. Olha, amor, as riscas invejosas que
tecem um rendado nas nuvens que vão partindo lá para os lados do nascente. As velas
noturnas consumiram-se, e o dia, bem-disposto, põe-se nas pontas dos pés sobre os cimos
nevoentos dos morros. Devo partir e viver, ou fico para morrer.
JULIETA — Essa luz não é a luz do dia, eu sei que não é, eu sei. É só algum meteoro que se
desprendeu do sol, enviado para esta noite portador de tocha a teu dispor, e iluminar-te em
teu caminho para Mântua. Portanto, fica ainda, não... precisas partir.
ROMEU — Que me prendam! Que me matem! Se assim o queres, estou de acordo. Digo que
aquele acinzentado não é o raiar do dia; antes, é o pálido reflexo da lua. Digo que não é a
cotovia que lança notas melodiosas para a abóbada do céu, tão acima de nossas cabeças.
Tenho mais ânsia de ficar que vontade de partir. — Vem, morte, e seja bem-vinda! Julieta
assim o quer. — Está bem assim, meu coração? Vamos conversar... posto que ainda não é
dia!
JULIETA — É dia sim, é dia sim. Corre daqui, vai-te embora de uma vez! É a cotovia que canta
assim tão desafinada, forçando irritantes dissonâncias e agudos desagradáveis. Alguns dizem
que a cotovia separa as frases melódicas com doçura; não posso acreditar, pois que ela vem
agora nos separar. Alguns dizem que a cotovia é o odiável sapo permutam seus olhos; como
eu gostaria, agora, que eles também tivessem permutado suas vozes! Essa voz alarma-nos,
afastando-nos um dos braços do outro, já que vem te caçar aqui, com o grito que dá início à
caçada deste dia. Ah, vai-te agora; ilumina-se mais e mais a manhã.
ROMEU — Ilumina-se mais e mais... enquanto anoitece em nossos corações!
(Entra a Ama.)
AMA — Madame!
JULIETA — Ama?
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(Sai.)

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Generos literarios

  • 2. GÊNEROS LITERÁRIOS  A classificação das obras literárias em gêneros começou com Aristóteles (350 a.C.) na Grécia Clássica, sendo ainda hoje a base quando se fala em Gêneros Literários.
  • 4. GÊNERO ÉPICO  O gênero épico (ou épica, ou gênero narrativo, ou simplesmente narrativa) é provavelmente a mais antiga das manifestações literárias. Ele surgiu quando os homens primitivos sentiram necessidade de relatar suas experiências, centradas na dura batalha de sobrevida num mundo caótico, hostil e ameaçador.  Epopeia – narrativa em forma de versos de um fato grandioso e maravilhoso que interessa a um povo. Poesia objetiva, impessoal, com um narrador falando de um episódio heroico da história de um povo.
  • 5. Principais epopeias:  Ilíada e Odisseia de Homero (narrativas sobre a guerra entre Grécia e Troia e as aventuras de Ulisses)
  • 6. GRANDES EPOPEIAS  Eneida de Virgílio (Narrativa dos feitos romanos)  Paraíso Perdido de John Milton (Poeta inglês – Narrativa da criação)  Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões (Narra a descoberta do caminho para as Índias por Vasco da Gama)  Caramuru de José de Santa Rita Durão (narra a história de um náufrago português que viveu na Bahia entre os índios)
  • 7. OS LUSÍADAS Luís Vaz de Camões Canto I As armas e os barões assinalados Que, da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana E em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;
  • 8. E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valorosas Se vão da lei da Morte libertando: Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta.
  • 9. Gênero Narrativo  O Gênero Narrativo é uma variante moderna do Gênero Épico apresentando as narrativas em prosa também chamadas de narrativas de ficção.  Presença de narrador, enredo, tempo, espaço e personagens.
  • 10.  Romance: narração de um fato imaginário mais verossímil, que representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem. Pode ser:romance de cavalaria, romance de costumes, romance policial, romance psicológico, romance histórico etc.  Novela: breve, mas viva narração de um fato humano notável, mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da vida, com um único conflito. Em geral, apresenta-se dividida em alguns poucos capítulos. Gênero Narrativo
  • 11.  Conto: narração densa e breve de um episódio da vida; mais condensada do que a novela e o romance. Em geral, não apresenta divisão em capítulos.  Crônica: radical latino crono significa tempo. Daí o seu caráter: relato de acontecimentos do tempo de hoje, de fatos do cotidiano. Desde a consolidação da imprensa, a crônica se caracterizou como uma seção de jornal ou revista em que se comentam acontecimentos do dia-a- dia.  Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático, normalmente apresenta animais como personagens tem como objetivo transmitir uma lição de moral. Esopo e La fontaine foram grandes nomes dessa modalidade. Gênero Narrativo
  • 12.  O HOMEM TROCADO O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem. - Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo. - Eu estava com medo desta operação... - Por quê? Não havia risco nenhum. - Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos... E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês. - E o meu nome? Outro engano. - Seu nome não é Lírio? - Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e... Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista. - Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil. - O senhor não faz chamadas interurbanas? - Eu não tenho telefone! Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes. - Por quê? - Ela me enganava. Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: - O senhor está desenganado. Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite. - Se você diz que a operação foi bem... A enfermeira parou de sorrir. - Apendicite? - perguntou, hesitante. - É. A operação era para tirar o apêndice. - Não era para trocar de sexo? Luís Fernando Veríssimo
  • 13. Narrador é a voz que conta os fatos. Dependendo da posição do narrador em relação ao fato, o foco narrativo pode mudar.  Primeira pessoa – narrador participa dos acontecimentos; personagem-narrador. Narra apenas o que vê, observa e sente.  Terceira pessoa – narrador está fora dos acontecimentos. -Observador – observa os fatos apenas de um ângulo -Onisciente – o que sabe tudo, passado e futuro, emoções e pensamentos dos personagens. Tipos de Discurso  Discurso direto – reprodução integral das falas  Discurso indireto – narrador utiliza as suas próprias palavras para reproduzir as falas  Discurso indireto livre – a fala do personagem se insere no discurso do narrador – misto de direto e indireto Gênero Narrativo
  • 14. O nome Lírico vem de Lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Até o final da Idade Média as poesias eram cantadas. Nas obras líricas predominam os sentimentos e a emoção, sendo assim mais subjetivas.  Expressão de sentimentos e emoções pessoais.  Sujeito lírico enuncia o poema.  O eu-lírico (ou eu-poemático) manifesta a expressão do mundo interior, fala de sentimentos, emoções, estados de espírito.  Lira, instrumento musical de cordas que acompanhava a recitação do poema. Gênero Lírico
  • 15. Gênero Lírico Formas da Lírica  Ode ou hino – poesia para glorificar a pátria ou divindades;  Elegia – fala de morte ou acontecimentos tristes;  Idílio ou Écloga – poesias pastoris;  Sátira – censura os defeitos humanos.  Soneto - estruturado por quatorze versos, sendo dois quartetos e dois tercetos, todos estritamente rimados, decassílabos, ou seja, compostos por dez sílabas; ou alexandrinos, integrados por doze sílabas. Este termo tem sua origem na palavra italiana ‘sonetto’, que tem o sentido de ‘pequeno som’, 'musicalidade'.
  • 16. Elegia crepuscular A morte chegou e arrebatou-te sem teres tempo de te opores Sabiamente soubeste alegrar a tua existência e num longo adeus deixtaste o espaço azul e foste para o país do sonho Nem tempo tiveste de pôr em prática os sonhos que te banhavam Adeus viajante do tempo Rogério Saviniano Telo Idílio Quando nós vamos ambos, de mãos dadas, Colher nos vales lírios e boninas, E galgamos dum fôlego as colinas Dos rocios da noite inda orvalhadas; Ou, vendo o mar das ermas cumeadas Contemplamos as nuvens vespertinas, Que parecem fantásticas ruínas Ao longo, no horizonte, amontoadas: Quantas vezes, de súbito, emudeces! Não sei que luz no teu olhar flutua; Sinto tremer-te a mão e empalideces O vento e o mar murmuram orações, E a poesia das coisas se insinua Lenta e amorosa em nossos corações. Antero de Quental
  • 17. Gênero Lírico  Gregório de Matos tornou-se conhecido pela poesia satírica e era conhecido como Boca do Inferno. Ele retratou o governador desta forma: “Nariz de embono Com tal sacada, Que entra na escada Duas horas primeiro Que seu dono.” Embono – peças de madeira que escoram o navio.
  • 18. Gregório de Matos também criticou o governo da Bahia. Que falta nesta cidade?................Verdade Que mais por sua desonra?...........Honra Falta mais que se lhe ponha..........Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, numa cidade, onde falta Verdade, Honra, Vergonha. Gênero Lírico
  • 19. Motivo Cecília Meireles Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada.
  • 20. Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões Soneto de fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinícius de Moraes
  • 21. Recursos poéticos  Ritmo: alternância entre acentos (sílabas átonas e tônicas) e pausas.  Metro: contagem de sílabas poéticas de um verso.  Rima: semelhança de sons no final, no meio ou no início do verso.
  • 22. Aspectos estruturais da poesia  Estrofe: dístico, terceto, quarteto (quadra), quinteto, sexteto (sextilha), septilha, oitava, novena, décima.  Metrificação: redondilha menor (5 sílabas); redondilha maior (7); decassílabo (10); dodecassílabo, alexandrino (12); bárbaro (mais de 12); versos livres.  Rimas: pobres e ricas.  Disposição das rimas: paralelas (AABB); intercaladas (ABBA); alternadas (ABAB); rima interna ou encadeada; misturadas; versos brancos.
  • 23. Gênero Dramático  Drama, em grego, significa “ação”.  Gênero Dramático – textos em poesia ou prosa feitos para serem representados. Podem ser: Tragédia – fato trágico que provoca compaixão e terror. Comédia – fato inspirado na vida, de riso fácil, em geral, criticando os costumes. Tragicomédia – mistura de elementos trágicos e cômicos. Farsa – pequena peça que critica a sociedade e seus costumes. “Rindo,castigam-se os costumes”
  • 24. ROMEU E JULIETA – WILLIAM SHAKESPEARE Cena V Uma sacada que dá para os aposentos de Julieta, sobre o jardim. JULIETA — Já vai embora? Mas se não está nem perto de amanhecer! Foi o rouxinol, não a cotovia, que penetrou o canal receoso de teu ouvido. Toda a noite ele canta lá na romãzeira. Acredita-me, amor, foi o rouxinol. ROMEU — Foi a cotovia, arauto da manhã, e não o rouxinol. Olha, amor, as riscas invejosas que tecem um rendado nas nuvens que vão partindo lá para os lados do nascente. As velas noturnas consumiram-se, e o dia, bem-disposto, põe-se nas pontas dos pés sobre os cimos nevoentos dos morros. Devo partir e viver, ou fico para morrer. JULIETA — Essa luz não é a luz do dia, eu sei que não é, eu sei. É só algum meteoro que se desprendeu do sol, enviado para esta noite portador de tocha a teu dispor, e iluminar-te em teu caminho para Mântua. Portanto, fica ainda, não... precisas partir. ROMEU — Que me prendam! Que me matem! Se assim o queres, estou de acordo. Digo que aquele acinzentado não é o raiar do dia; antes, é o pálido reflexo da lua. Digo que não é a cotovia que lança notas melodiosas para a abóbada do céu, tão acima de nossas cabeças. Tenho mais ânsia de ficar que vontade de partir. — Vem, morte, e seja bem-vinda! Julieta assim o quer. — Está bem assim, meu coração? Vamos conversar... posto que ainda não é dia! JULIETA — É dia sim, é dia sim. Corre daqui, vai-te embora de uma vez! É a cotovia que canta assim tão desafinada, forçando irritantes dissonâncias e agudos desagradáveis. Alguns dizem que a cotovia separa as frases melódicas com doçura; não posso acreditar, pois que ela vem agora nos separar. Alguns dizem que a cotovia é o odiável sapo permutam seus olhos; como eu gostaria, agora, que eles também tivessem permutado suas vozes! Essa voz alarma-nos, afastando-nos um dos braços do outro, já que vem te caçar aqui, com o grito que dá início à caçada deste dia. Ah, vai-te agora; ilumina-se mais e mais a manhã. ROMEU — Ilumina-se mais e mais... enquanto anoitece em nossos corações! (Entra a Ama.) AMA — Madame! JULIETA — Ama? AMA — A senhora tua mãe vem vindo para os teus aposentos. Amanheceu. Sê prudente, cuida do que acontece à tua volta. (Sai.)