Este documento apresenta os principais gêneros literários, divididos em épico, lírico e dramático. No gênero épico, destaca-se a epopeia como narrativa em versos de um fato heroico, citando exemplos como a Ilíada e a Odisseia. No gênero lírico, predomina a expressão dos sentimentos do eu lírico através de formas como a ode e a elegia. E no gênero dramático, textos são feitos para serem representados, incluindo a tragé
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
Como estudar INTERPRETAÇÃO DE TEXTO para o ENEMma.no.el.ne.ves
O documento fornece informações sobre a interpretação de texto no ENEM, incluindo: (1) o número de questões de interpretação de texto nos últimos anos; (2) os principais conteúdos cobrados; (3) dicas sobre como estudar para essa parte da prova.
Este documento fornece um resumo biográfico detalhado do poeta satírico brasileiro Gregório de Mattos Guerra, conhecido como "O Boca do Inferno". Ele nasceu em Salvador, Bahia em 1636 e estudou no Colégio dos Jesuítas antes de viajar para Portugal para completar seus estudos. Após se formar em Direito, ocupou vários cargos públicos em Portugal e na Bahia, mas também se envolveu em polêmicas por suas sátiras contra autoridades, que lhe valeram acusações de her
O documento descreve o Quinhentismo, período literário do século XVI no Brasil que abrange as primeiras manifestações literárias sobre o país, principalmente obras de viajantes e do jesuíta José de Anchieta. Também resume o período Barroco no século XVII, marcado por conflitos, e apresenta seus principais características e representantes, como Gregório de Matos. Por fim, aborda o período Arcadista do século XVIII, influenciado pelo neoclassicismo, e seus autores, como Basílio da Gama.
O documento discute os conceitos de argumentação e os elementos que compõem textos argumentativos. Em particular, apresenta três elementos essenciais: 1) a estrutura interna de um texto argumentativo, que geralmente inclui introdução, desenvolvimento e conclusão; 2) os operadores e recursos argumentativos, como conectivos, modalizadores e citações, que auxiliam na construção da argumentação; 3) exemplos de gêneros textuais que utilizam sequências argumentativas, como editoriais, ensaios e dissertações.
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
Como estudar INTERPRETAÇÃO DE TEXTO para o ENEMma.no.el.ne.ves
O documento fornece informações sobre a interpretação de texto no ENEM, incluindo: (1) o número de questões de interpretação de texto nos últimos anos; (2) os principais conteúdos cobrados; (3) dicas sobre como estudar para essa parte da prova.
Este documento fornece um resumo biográfico detalhado do poeta satírico brasileiro Gregório de Mattos Guerra, conhecido como "O Boca do Inferno". Ele nasceu em Salvador, Bahia em 1636 e estudou no Colégio dos Jesuítas antes de viajar para Portugal para completar seus estudos. Após se formar em Direito, ocupou vários cargos públicos em Portugal e na Bahia, mas também se envolveu em polêmicas por suas sátiras contra autoridades, que lhe valeram acusações de her
O documento descreve o Quinhentismo, período literário do século XVI no Brasil que abrange as primeiras manifestações literárias sobre o país, principalmente obras de viajantes e do jesuíta José de Anchieta. Também resume o período Barroco no século XVII, marcado por conflitos, e apresenta seus principais características e representantes, como Gregório de Matos. Por fim, aborda o período Arcadista do século XVIII, influenciado pelo neoclassicismo, e seus autores, como Basílio da Gama.
O documento discute os conceitos de argumentação e os elementos que compõem textos argumentativos. Em particular, apresenta três elementos essenciais: 1) a estrutura interna de um texto argumentativo, que geralmente inclui introdução, desenvolvimento e conclusão; 2) os operadores e recursos argumentativos, como conectivos, modalizadores e citações, que auxiliam na construção da argumentação; 3) exemplos de gêneros textuais que utilizam sequências argumentativas, como editoriais, ensaios e dissertações.
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento discute vários tipos e características da poesia, incluindo sua natureza estética, formas narrativas como poemas épicos e baladas, formas líricas curtas, poesia concreta experimental, poesia virtual na internet, e exemplos de poemas concretos e visuais.
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento discute as diferenças entre textos literários e não literários. Textos literários têm uma função estética e apresentam uma visão subjetiva do mundo, enquanto textos não literários têm uma função utilitária e apresentam uma visão objetiva do mundo, com foco na transmissão de informações de forma clara. Exemplos de cada tipo de texto são fornecidos.
O documento discute a linguagem, códigos e funções da linguagem. Define linguagem como a capacidade humana de comunicação através de signos vocais. Códigos são convenções estabelecidas para facilitar a comunicação. As funções da linguagem incluem a referencial, conativa, emotiva, fática, poética e metalinguística.
O documento explica o conceito de intertextualidade através de exemplos de paródias e paráfrases que fazem referência a outros textos. A intertextualidade ocorre quando um texto se relaciona ou faz alusão, explícita ou implicitamente, a outro texto, podendo confirmar ou contestar as ideias do texto original.
O documento descreve os principais gêneros literários - lírico, dramático e épico. O gênero lírico enfatiza os aspectos subjetivos do autor e predominam emoções. O gênero dramático inclui peças de teatro como tragédia e comédia. O gênero épico envolve narrativas épicas centradas em heróis. O gênero narrativo inclui romances, novelas e contos.
Este documento descreve e exemplifica várias figuras de linguagem, incluindo metáfora, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, personificação, hipérbole, eufemismo, ironia, assíndeto, polissíndeto, anáfora e gradação.
O documento descreve sete fatores de textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade, coesão e coerência. O resumo analisa dois textos de capas da revista Veja usando esses fatores, concluindo que ambos defendiam posicionamentos ideológicos da revista de baixa informatividade.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, incluindo metáforas, comparações, ironia e eufemismo. As principais figuras descritas são a metáfora, que faz uma comparação implícita, e a comparação, que faz uma comparação explícita utilizando elementos como "como" ou "igual a". O documento também fornece exemplos de como essas figuras podem ser usadas para tornar a linguagem mais expressiva.
O documento descreve a poesia marginal no Brasil nos anos 1960-1970, apresentando seu contexto histórico e cultural de surgimento, características e vertentes. A poesia marginal surgiu em um período de ditaduras militares na América Latina e movimentos sociais como maio de 1968, explorando temas do cotidiano de forma coloquial, irreverente e antiliterária.
O documento define resenha como um gênero textual que apresenta as principais ideias de uma obra de forma concisa. Uma resenha deve emitir juízos de valor sobre a obra analisada usando argumentos persuasivos. O texto também discute fatores como o público-alvo, suporte e linguagem a serem considerados na produção de uma resenha.
O documento fornece informações sobre temas de redação do ENEM, estrutura de redação, argumentação, conclusão e intervenção, dicas para redação, exemplos de texto nota 1000 e frases motivacionais. Resume as principais informações sobre a estrutura da redação dissertativa-argumentativa requerida no ENEM, incluindo introdução, desenvolvimento com argumentos, e conclusão com proposta de intervenção.
O documento discute o conceito de intertextualidade, que é o diálogo entre diferentes textos, de forma explícita através de citações ou implícita quando o leitor precisa reconhecer referências sem indicação do autor. A intertextualidade é ilustrada com exemplos de quadros que fazem referência à Monalisa e poemas de Gonzaga que dialogam entre si ou com o Hino Nacional.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento discute os principais gêneros literários. Apresenta o gênero épico como narrativas de fatos grandiosos centrados em um herói, com um narrador. Também aborda o gênero dramático, com diálogos entre personagens, e o gênero lírico, focado na subjetividade dos sentimentos do "eu lírico". Explora elementos como métrica, rima e tipos de narrativa como romance e conto.
O arcadismo brasileiro surgiu no século XVIII como oposição ao Barroco, defendendo uma poesia mais simples e baseada na natureza. Seus principais autores foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José Basílio da Gama, que escreveram poemas como "Vila Rica", "Marília de Dirceu" e "O Uraguai".
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
O documento resume os principais gêneros literários: épico (narrativo), lírico e dramático. O gênero épico inclui epopeias e romances que narram histórias de heróis. O gênero lírico engloba poemas sobre emoções. E o gênero dramático são obras para serem encenadas, dividindo-se em tragédias e comédias. Exemplos de cada gênero são dados.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, divididas em figuras sonoras e figuras de sintaxe. Nas figuras sonoras são descritas a aliteração, assonância, paranomásia e onomatopéia. Nas figuras de sintaxe são explicados hipérbato, pleonasmo, polissíndeto, anacoluto e anáfora, dando exemplos de cada uma. O documento também destaca a importância de se estudar a silepse.
O poema "Choram as Rosas" descreve o choro de rosas e da alma do eu lírico pela perda do amor. A personificação é figura de linguagem que atribui características humanas a seres não humanos, como o choro das rosas pela ausência do perfume do amado. O poema de Ivan Nuxx também usa a personificação para criticar problemas sociais.
O documento descreve os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, o gênero dramático e o gênero épico/narrativo. Explica que o gênero lírico expressa sentimentos pessoais através da primeira pessoa, o gênero dramático envolve a representação teatral e o gênero épico/narrativo conta histórias grandiosas geralmente por meio de versos ou prosa. Fornece exemplos de cada gênero incl
O documento discute os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica - lírico, dramático e épico. O gênero lírico expressa sentimentos pessoais através da primeira pessoa. O gênero dramático é apresentado em diálogo e o gênero épico/narrativo conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa com foco em heróis. Exemplos de cada gênero são fornecidos.
O documento discute vários tipos e características da poesia, incluindo sua natureza estética, formas narrativas como poemas épicos e baladas, formas líricas curtas, poesia concreta experimental, poesia virtual na internet, e exemplos de poemas concretos e visuais.
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento discute as diferenças entre textos literários e não literários. Textos literários têm uma função estética e apresentam uma visão subjetiva do mundo, enquanto textos não literários têm uma função utilitária e apresentam uma visão objetiva do mundo, com foco na transmissão de informações de forma clara. Exemplos de cada tipo de texto são fornecidos.
O documento discute a linguagem, códigos e funções da linguagem. Define linguagem como a capacidade humana de comunicação através de signos vocais. Códigos são convenções estabelecidas para facilitar a comunicação. As funções da linguagem incluem a referencial, conativa, emotiva, fática, poética e metalinguística.
O documento explica o conceito de intertextualidade através de exemplos de paródias e paráfrases que fazem referência a outros textos. A intertextualidade ocorre quando um texto se relaciona ou faz alusão, explícita ou implicitamente, a outro texto, podendo confirmar ou contestar as ideias do texto original.
O documento descreve os principais gêneros literários - lírico, dramático e épico. O gênero lírico enfatiza os aspectos subjetivos do autor e predominam emoções. O gênero dramático inclui peças de teatro como tragédia e comédia. O gênero épico envolve narrativas épicas centradas em heróis. O gênero narrativo inclui romances, novelas e contos.
Este documento descreve e exemplifica várias figuras de linguagem, incluindo metáfora, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, personificação, hipérbole, eufemismo, ironia, assíndeto, polissíndeto, anáfora e gradação.
O documento descreve sete fatores de textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade, coesão e coerência. O resumo analisa dois textos de capas da revista Veja usando esses fatores, concluindo que ambos defendiam posicionamentos ideológicos da revista de baixa informatividade.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, incluindo metáforas, comparações, ironia e eufemismo. As principais figuras descritas são a metáfora, que faz uma comparação implícita, e a comparação, que faz uma comparação explícita utilizando elementos como "como" ou "igual a". O documento também fornece exemplos de como essas figuras podem ser usadas para tornar a linguagem mais expressiva.
O documento descreve a poesia marginal no Brasil nos anos 1960-1970, apresentando seu contexto histórico e cultural de surgimento, características e vertentes. A poesia marginal surgiu em um período de ditaduras militares na América Latina e movimentos sociais como maio de 1968, explorando temas do cotidiano de forma coloquial, irreverente e antiliterária.
O documento define resenha como um gênero textual que apresenta as principais ideias de uma obra de forma concisa. Uma resenha deve emitir juízos de valor sobre a obra analisada usando argumentos persuasivos. O texto também discute fatores como o público-alvo, suporte e linguagem a serem considerados na produção de uma resenha.
O documento fornece informações sobre temas de redação do ENEM, estrutura de redação, argumentação, conclusão e intervenção, dicas para redação, exemplos de texto nota 1000 e frases motivacionais. Resume as principais informações sobre a estrutura da redação dissertativa-argumentativa requerida no ENEM, incluindo introdução, desenvolvimento com argumentos, e conclusão com proposta de intervenção.
O documento discute o conceito de intertextualidade, que é o diálogo entre diferentes textos, de forma explícita através de citações ou implícita quando o leitor precisa reconhecer referências sem indicação do autor. A intertextualidade é ilustrada com exemplos de quadros que fazem referência à Monalisa e poemas de Gonzaga que dialogam entre si ou com o Hino Nacional.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento discute os principais gêneros literários. Apresenta o gênero épico como narrativas de fatos grandiosos centrados em um herói, com um narrador. Também aborda o gênero dramático, com diálogos entre personagens, e o gênero lírico, focado na subjetividade dos sentimentos do "eu lírico". Explora elementos como métrica, rima e tipos de narrativa como romance e conto.
O arcadismo brasileiro surgiu no século XVIII como oposição ao Barroco, defendendo uma poesia mais simples e baseada na natureza. Seus principais autores foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José Basílio da Gama, que escreveram poemas como "Vila Rica", "Marília de Dirceu" e "O Uraguai".
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
O documento resume os principais gêneros literários: épico (narrativo), lírico e dramático. O gênero épico inclui epopeias e romances que narram histórias de heróis. O gênero lírico engloba poemas sobre emoções. E o gênero dramático são obras para serem encenadas, dividindo-se em tragédias e comédias. Exemplos de cada gênero são dados.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, divididas em figuras sonoras e figuras de sintaxe. Nas figuras sonoras são descritas a aliteração, assonância, paranomásia e onomatopéia. Nas figuras de sintaxe são explicados hipérbato, pleonasmo, polissíndeto, anacoluto e anáfora, dando exemplos de cada uma. O documento também destaca a importância de se estudar a silepse.
O poema "Choram as Rosas" descreve o choro de rosas e da alma do eu lírico pela perda do amor. A personificação é figura de linguagem que atribui características humanas a seres não humanos, como o choro das rosas pela ausência do perfume do amado. O poema de Ivan Nuxx também usa a personificação para criticar problemas sociais.
O documento descreve os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, o gênero dramático e o gênero épico/narrativo. Explica que o gênero lírico expressa sentimentos pessoais através da primeira pessoa, o gênero dramático envolve a representação teatral e o gênero épico/narrativo conta histórias grandiosas geralmente por meio de versos ou prosa. Fornece exemplos de cada gênero incl
O documento discute os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica - lírico, dramático e épico. O gênero lírico expressa sentimentos pessoais através da primeira pessoa. O gênero dramático é apresentado em diálogo e o gênero épico/narrativo conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa com foco em heróis. Exemplos de cada gênero são fornecidos.
O documento apresenta uma introdução sobre literatura, abordando seus conceitos e características. Discute literatura como forma de arte que usa a linguagem verbal para expressão e reflexão de época. Apresenta também os gêneros literários mais comuns: épico, lírico e dramático. Por fim, exemplifica esses gêneros com trechos de obras literárias brasileiras e estrangeiras.
O documento descreve os principais gêneros literários da Antiguidade Clássica segundo Aristóteles: épico, lírico e dramático. No gênero épico são narradas histórias heroicas centradas em um personagem, como a Ilíada e a Odisséia. O gênero lírico expressa os sentimentos do eu lírico. O gênero dramático inclui a tragédia, comédia e farsa, destinados à representação teatral.
Este documento resume os principais gêneros literários: 1) O lírico, que expressa emoções através de um "eu lírico"; 2) O dramático, que apresenta ações por meio de diálogos e gestos de atores; 3) O narrativo, que inclui romances, novelas e contos; e 4) O épico, que narra feitos heroicos em versos elevados.
O documento resume os principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, dramático e épico. O gênero lírico expressa sentimentos pessoais através da figura do "eu lírico". O gênero dramático inclui a tragédia, comédia e outros, destinados à representação teatral. O gênero épico engloba narrativas épicas como a Ilíada e Odisséia.
O documento descreve o personagem Grande Irmão do romance 1984 de George Orwell. No romance, as pessoas vivem sob constante vigilância do Estado, principalmente por meio de televisões, sendo lembradas da frase "o Grande Irmão está te observando". A descrição física de Grande Irmão assemelha-se a figuras como Josef Stalin.
O Período clássico português ocorreu entre 1527-1580 e foi marcado por grandes transformações culturais e científicas. Neste período, destacaram-se poetas como Luís Vaz de Camões, considerado o maior representante da literatura portuguesa pela publicação dos Lusíadas em 1572. Camões escreveu sobre temas existenciais com uso de paradoxos e antíteses em obras que refletiam sua vida tormentosa. O final do período clássico ficou marcado pela morte de Camões
Nicole loraux maneiras tragicas de matar uma mulherPatricia Horvat
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos de um livro sobre as maneiras trágicas de matar uma mulher na Grécia Antiga segundo os textos trágicos. A introdução discute como a morte das mulheres é tratada principalmente através da narração ao invés da representação visual. O livro analisa como termos e descrições são usados para descrever a morte de mulheres de formas que permitem conjecturas e reflexão sobre a diferença de gênero.
O documento apresenta exemplos de diferentes gêneros literários, incluindo poesia lírica, épica, e dramática. Resume os principais elementos de cada gênero, como o uso da primeira pessoa no lírico, a narrativa em passado no épico, e a representação no dramático. Inclui exemplos clássicos como a Divina Comédia e Os Lusíadas para ilustrar cada gênero.
O documento discute os principais gêneros literários da Antiguidade Clássica - lírico, dramático e épico. O gênero lírico expressa emoções do eu lírico através de poemas. O gênero dramático inclui tragédias, comédias e farsas, destinados à representação teatral. O gênero épico engloba narrativas épicas e o gênero narrativo em prosa.
O documento discute os principais gêneros literários da Antiguidade Clássica - lírico, dramático e épico. O gênero lírico expressa emoções do eu lírico através de poemas. O gênero dramático inclui tragédia, comédia e outros tipos de peças teatrais. O gênero épico engloba narrativas épicas e heroica em verso ou prosa.
O documento descreve a vida e obra do poeta e compositor brasileiro Vinicius de Moraes em três fases: 1) Fase inicial religiosa e simbolista; 2) Fase de aproximação com a realidade e valorização do amor, cotidiano e linguagem coloquial; 3) Fase de compositor, letrista e cantor conhecido pela bossa nova. O texto também analisa alguns poemas exemplares de cada fase e estilo do autor.
O documento descreve a vida e obra do poeta e compositor brasileiro Vinicius de Moraes em três fases: 1) Fase inicial religiosa e simbolista; 2) Fase de aproximação com a realidade e o cotidiano; 3) Fase de compositor da Bossa Nova, com mais de 300 músicas. Exemplos de poemas e canções ilustram a evolução estilística de Vinicius de Moraes ao longo de sua carreira.
O documento resume a vida e obra do poeta e compositor brasileiro Vinicius de Moraes. Apresenta detalhes sobre sua carreira literária e musical, desde a publicação de seus primeiros poemas até se tornar uma figura central da bossa nova. Também discute as diferentes fases e estilos presentes em sua poesia ao longo da vida.
O documento apresenta trechos de duas obras literárias - a cena V da peça Romeu e Julieta de Shakespeare e um diálogo entre Henrique e Limoeiro na peça Como se fazia um deputado de França Júnior. Nas cenas, Romeu e Julieta se despedem com tristeza com a chegada do dia enquanto Limoeiro incentiva Henrique a seguir a carreira política.
O documento discute a evolução histórica da definição e concepção de gêneros literários ao longo dos séculos. Aborda como Platão, Aristóteles, Horácio, entre outros, trataram o tema em diferentes épocas, assim como movimentos como o Renascimento, Pré-Romantismo e Romantismo. Também reflete sobre a natureza dinâmica dos gêneros e como eles se misturam e transformam continuamente ao invés de rígidas classificações.
Aula - Gêneros líricos e épicos na Literatura BrasileiraAleksandra Sampaio
O documento discute os gêneros líricos e épicos na Literatura Brasileira, mencionando obras como "Marília de Dirceu" de Tomás Antônio Gonzaga e poemas de Gonçalves Dias como exemplos de poesia lírica no Brasil, enquanto define os traços que caracterizam cada gênero com base em Platão e Aristóteles.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
2. GÊNEROS
LITERÁRIOS
A classificação das obras literárias em
gêneros começou com Aristóteles
(350 a.C.) na Grécia Clássica, sendo ainda
hoje a base quando se fala em Gêneros
Literários.
4. GÊNERO ÉPICO
O gênero épico (ou épica, ou gênero
narrativo, ou simplesmente narrativa) é
provavelmente a mais antiga das
manifestações literárias. Ele surgiu quando
os homens primitivos sentiram necessidade
de relatar suas experiências, centradas na
dura batalha de sobrevida num mundo
caótico, hostil e ameaçador.
Epopeia – narrativa em forma de versos de
um fato grandioso e maravilhoso que
interessa a um povo. Poesia objetiva,
impessoal, com um narrador falando de um
episódio heroico da história de um povo.
5. Principais epopeias:
Ilíada e Odisseia de Homero (narrativas
sobre a guerra entre Grécia e Troia e as
aventuras de Ulisses)
6. GRANDES
EPOPEIAS
Eneida de Virgílio (Narrativa dos feitos
romanos)
Paraíso Perdido de John Milton (Poeta inglês
– Narrativa da criação)
Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões (Narra a
descoberta do caminho para as Índias por
Vasco da Gama)
Caramuru de José de Santa Rita
Durão (narra a história de um
náufrago português que viveu
na Bahia entre os índios)
7. OS LUSÍADAS
Luís Vaz de Camões
Canto I
As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana
E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
8. E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valorosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
9. Gênero Narrativo
O Gênero Narrativo é uma variante moderna do
Gênero Épico apresentando as narrativas em
prosa também chamadas de narrativas de
ficção.
Presença de narrador, enredo, tempo, espaço e
personagens.
10. Romance: narração de um fato imaginário mais
verossímil, que representa quaisquer aspectos da
vida familiar e social do homem. Pode
ser:romance de cavalaria, romance de costumes,
romance policial, romance psicológico, romance
histórico etc.
Novela: breve, mas viva narração de um fato
humano notável, mais verossímil que imaginário.
É como um pequeno quadro da vida, com um
único conflito.
Em geral, apresenta-se
dividida em alguns
poucos capítulos.
Gênero Narrativo
11. Conto: narração densa e breve de um episódio da
vida; mais condensada do que a novela e o
romance. Em geral, não apresenta divisão em
capítulos.
Crônica: radical latino crono significa tempo. Daí
o seu caráter: relato de acontecimentos do tempo
de hoje, de fatos do cotidiano. Desde a
consolidação da imprensa, a crônica se
caracterizou como uma seção de jornal ou revista
em que se comentam acontecimentos do dia-a-
dia.
Fábula: narrativa inverossímil, com fundo
didático, normalmente apresenta animais como
personagens tem como objetivo transmitir uma
lição de moral. Esopo e La fontaine foram grandes
nomes dessa modalidade.
Gênero Narrativo
12. O HOMEM TROCADO
O homem acorda da anestesia e olha
em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu
lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira,
sorrindo.
- Eu estava com medo desta
operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida
tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram
com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até
os dez anos por um casal de orientais,
que nunca entenderam o fato de terem
um filho claro com olhos redondos.
Descoberto o erro, ele fora viver com
seus verdadeiros pais. Ou com sua
verdadeira mãe, pois o pai abandonara
a mulher depois que esta não soubera
explicar o nascimento de um bebê
chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no
cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola,
vivia recebendo castigo pelo que não
fazia.
Fizera o vestibular com sucesso, mas
não conseguira entrar na universidade.
O computador se enganara, seu nome
não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do
telefone vem com cifras incríveis. No
mês passado tive que pagar mais de
R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas
interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela
o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes.
Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve,
louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do
médico. Não era tão grave assim. Uma
simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o
apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Luís Fernando Veríssimo
13. Narrador é a voz que conta os fatos. Dependendo da
posição do narrador em relação ao fato, o foco narrativo
pode mudar.
Primeira pessoa – narrador participa dos acontecimentos;
personagem-narrador. Narra apenas o que vê,
observa e sente.
Terceira pessoa – narrador está fora dos acontecimentos.
-Observador – observa os fatos apenas de um ângulo
-Onisciente – o que sabe tudo, passado e futuro, emoções e
pensamentos dos personagens.
Tipos de Discurso
Discurso direto – reprodução integral das falas
Discurso indireto – narrador utiliza as suas próprias
palavras para reproduzir as falas
Discurso indireto livre – a fala do personagem se insere no
discurso do narrador – misto de direto e indireto
Gênero Narrativo
14. O nome Lírico vem de Lira, instrumento
musical que acompanhava os cantos dos
gregos. Até o final da Idade Média as poesias
eram cantadas.
Nas obras líricas predominam os sentimentos
e a emoção, sendo assim mais subjetivas.
Expressão de sentimentos e emoções
pessoais.
Sujeito lírico enuncia o poema.
O eu-lírico (ou eu-poemático) manifesta a
expressão do mundo interior, fala de
sentimentos, emoções, estados de espírito.
Lira, instrumento musical de cordas que
acompanhava a recitação do poema.
Gênero Lírico
15. Gênero Lírico
Formas da Lírica
Ode ou hino – poesia para glorificar a pátria ou divindades;
Elegia – fala de morte ou acontecimentos tristes;
Idílio ou Écloga – poesias pastoris;
Sátira – censura os defeitos humanos.
Soneto - estruturado por quatorze versos, sendo dois quartetos e
dois tercetos, todos estritamente rimados, decassílabos, ou seja,
compostos por dez sílabas; ou alexandrinos, integrados por doze
sílabas. Este termo tem sua origem na palavra italiana ‘sonetto’, que
tem o sentido de ‘pequeno som’, 'musicalidade'.
16. Elegia crepuscular
A morte chegou
e arrebatou-te
sem teres tempo de te opores
Sabiamente soubeste
alegrar a tua existência
e
num longo adeus
deixtaste o espaço azul
e foste para o país do sonho
Nem tempo tiveste de pôr em
prática
os sonhos que te banhavam
Adeus viajante do tempo
Rogério Saviniano Telo
Idílio
Quando nós vamos ambos, de mãos
dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;
Ou, vendo o mar das ermas cumeadas
Contemplamos as nuvens vespertinas,
Que parecem fantásticas ruínas
Ao longo, no horizonte, amontoadas:
Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
Sinto tremer-te a mão e empalideces
O vento e o mar murmuram orações,
E a poesia das coisas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.
Antero de Quental
17. Gênero Lírico
Gregório de Matos tornou-se conhecido pela
poesia satírica e era conhecido como Boca
do Inferno. Ele retratou o governador desta
forma:
“Nariz de embono
Com tal sacada,
Que entra na escada
Duas horas primeiro
Que seu dono.”
Embono – peças de madeira que escoram o navio.
18. Gregório de Matos também criticou o governo da
Bahia.
Que falta nesta cidade?................Verdade
Que mais por sua desonra?...........Honra
Falta mais que se lhe ponha..........Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
numa cidade, onde falta
Verdade, Honra, Vergonha.
Gênero Lírico
19. Motivo
Cecília Meireles
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
20. Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
21. Recursos poéticos
Ritmo: alternância entre acentos (sílabas
átonas e tônicas) e pausas.
Metro: contagem de sílabas poéticas de
um verso.
Rima: semelhança de sons no final, no
meio ou no início do verso.
22. Aspectos estruturais da poesia
Estrofe: dístico, terceto, quarteto (quadra),
quinteto, sexteto (sextilha), septilha, oitava,
novena, décima.
Metrificação: redondilha menor (5 sílabas);
redondilha maior (7); decassílabo (10);
dodecassílabo, alexandrino (12); bárbaro
(mais de 12); versos livres.
Rimas: pobres e ricas.
Disposição das rimas: paralelas (AABB);
intercaladas (ABBA); alternadas (ABAB);
rima interna ou encadeada; misturadas;
versos brancos.
23. Gênero Dramático
Drama, em grego, significa “ação”.
Gênero Dramático – textos em poesia ou
prosa feitos para serem representados.
Podem ser:
Tragédia – fato trágico que provoca
compaixão e terror.
Comédia – fato inspirado na vida, de riso
fácil, em geral, criticando os costumes.
Tragicomédia – mistura de elementos
trágicos e cômicos.
Farsa – pequena peça que critica a sociedade
e seus costumes.
“Rindo,castigam-se os costumes”
24. ROMEU E JULIETA – WILLIAM SHAKESPEARE
Cena V
Uma sacada que dá para os aposentos de Julieta, sobre o jardim.
JULIETA — Já vai embora? Mas se não está nem perto de amanhecer! Foi o rouxinol, não a
cotovia, que penetrou o canal receoso de teu ouvido. Toda a noite ele canta lá na romãzeira.
Acredita-me, amor, foi o rouxinol.
ROMEU — Foi a cotovia, arauto da manhã, e não o rouxinol. Olha, amor, as riscas invejosas que
tecem um rendado nas nuvens que vão partindo lá para os lados do nascente. As velas
noturnas consumiram-se, e o dia, bem-disposto, põe-se nas pontas dos pés sobre os cimos
nevoentos dos morros. Devo partir e viver, ou fico para morrer.
JULIETA — Essa luz não é a luz do dia, eu sei que não é, eu sei. É só algum meteoro que se
desprendeu do sol, enviado para esta noite portador de tocha a teu dispor, e iluminar-te em
teu caminho para Mântua. Portanto, fica ainda, não... precisas partir.
ROMEU — Que me prendam! Que me matem! Se assim o queres, estou de acordo. Digo que
aquele acinzentado não é o raiar do dia; antes, é o pálido reflexo da lua. Digo que não é a
cotovia que lança notas melodiosas para a abóbada do céu, tão acima de nossas cabeças.
Tenho mais ânsia de ficar que vontade de partir. — Vem, morte, e seja bem-vinda! Julieta
assim o quer. — Está bem assim, meu coração? Vamos conversar... posto que ainda não é
dia!
JULIETA — É dia sim, é dia sim. Corre daqui, vai-te embora de uma vez! É a cotovia que canta
assim tão desafinada, forçando irritantes dissonâncias e agudos desagradáveis. Alguns dizem
que a cotovia separa as frases melódicas com doçura; não posso acreditar, pois que ela vem
agora nos separar. Alguns dizem que a cotovia é o odiável sapo permutam seus olhos; como
eu gostaria, agora, que eles também tivessem permutado suas vozes! Essa voz alarma-nos,
afastando-nos um dos braços do outro, já que vem te caçar aqui, com o grito que dá início à
caçada deste dia. Ah, vai-te agora; ilumina-se mais e mais a manhã.
ROMEU — Ilumina-se mais e mais... enquanto anoitece em nossos corações!
(Entra a Ama.)
AMA — Madame!
JULIETA — Ama?
AMA — A senhora tua mãe vem vindo para os teus aposentos. Amanheceu. Sê prudente, cuida
do que acontece à tua volta.
(Sai.)