Investigando o papel da gestão por processos nos sistemas verdes
Funsao
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Introdução
A onda de fusões e aquisições é real. Desde 1995 o Brasil ocupa o primeiro lugar na
América Latina em número de operações de fusões e aquisições de empresas. Bancos,
seguradoras, autopeças, siderúrgicas, empresas alimentícias, enfim, todos os sectores já
passaram por estes processos e os números indicam que esta onda é crescente.
Este trabalho descreve as fusões e aquisições dentro do contexto das empresas e da
globalização. Estas operações são vistas como estratégias corporativas que auxiliam as
empresas nacionais na renovação do parque industrial, na obtenção de tecnologia e na
capitalização.
Das teorias existentes sobre os motivos da ocorrência de fusões e aquisições, a da
eficiência, que trata dos ganhos de sinergias, foi a mais destacada pelos pesquisadores.
Sendo assim, esta teoria é a base da pesquisa prática deste trabalho.
As pesquisas sobre os resultados destes processos não geraram conclusões uniformes:
umas apontam o elevado índice de fracasso destas operações; outras alegam que tais
operações geram sinergias e rentabilidade. Sendo assim, este trabalho exploratório, por
meio da análise das Demonstrações Econômico-Financeiras (antes e depois da
reestruturação corporativa) das empresas envolvidas nos vinte e cinco maiores
processos de fusões e aquisições ocorridos entre 1995 e 1997, tentará responder se as
sinergias realmente existiram nestes processos e quais foram os seus impactos na
rentabilidade destas empresas.
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Objectivos
Objectivo geral:
Análise dos índices de sinergias e de rentabilidade nas empresas;
Objectivo específico:
Verificar os impactos das fusões e aquisições nas empresas;
Analisar como as empresas conseguem gerar lucro pela fusão.
Metodologia
O estudo envolveu inicialmente a obtenção de informações teóricas, através de estudo
exploratório, seguido do estudo formal descritivo, calcado numa pesquisa bibliográfica
junto a autores consagrados na abordagem do tema tratado, além da leitura de artigos
específicos sobre o assunto existentes.
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Fusões e aquisições restruturação
Fusão é a união de duas ou mais empresas formando uma maior geralmente sob
controle administrativo da maior ou mais próspera delas. Esse tipo de associação
permite reduções de custos.
Segundo Gitman (1997), uma fusão ocorre quando duas ou mais empresas são
combinadas e a empresa resultante mantém a identidade de uma delas, já uma aquisição
ocorre quando há a compra de número suficiente de participações de acções, compra
essa que pode ser amigável ou hostil. Conforme Ferrari (1996), no caso de uma
aquisição, a empresa adquirida é tratada como um investimento pela empresa
adquirente. Quando ocorre uma incorporação, os balanços das duas empresas são
combinados pela simples adição dos activos e passivos, sendo que a empresa
incorporada deixa de existir.
Classificação da fusão
A principal razão para uma fusão é tirar vantagem dos benefícios da sinergia. Existem
as fusões vertical, horizontal e:
Fusão vertical é quando duas empresas se unem e estas produzem produtos que
pertencem a diferentes etapas do processo produtivo.
Fusão horizontal é quando duas empresas se unem e produzem o mesmo produto no
mercado.
Fusão Conglomerada: ocorre quando empresas, cujas atividades econômicas não são,
relativamente, relacionadas, são fusionadas. Essa fusão cria um novo tipo de empresa, a
empresa conglomerada, que seria uma diversificação do risco antes do que um ganho
econômico de escala. Nesse sentido, o benefício-chave desta fusão seria “a habilidade
de reduzir o risco pela fusão de empresas com padrões cíclicos ou sazonais diferentes,
de vendas e lucros” (GITMAN, 1997, p. 739).
De acordo com KEY (1995), as aquisições exercem frequentemente um impacto
significativo sobre a lucratividade e a saúde financeira de uma corporação, positiva ou
negativamente da empresa.
As Teorias
Existem diversas teorias que procuram explicar as razões dessas transacções. A teoria
da eficiência - que trata dos ganhos de sinergias – foi a mais citada pelos pesquisadores
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deste assunto. Sendo assim, este trabalho relaciona os possíveis benefícios decorrentes
das sinergias com os impactos na rentabilidade das empresas analisadas.
Teoria da Eficiência
Segundo ROSS (1995), as fusões e aquisições são formas de melhorar o desempenho da
administração ou de alcançar algum tipo de sinergia, aumentando, dessa maneira, a
eficiência da economia como um todo. Acredita-se que a eficiência é passada de uma
empresa para outra nos casos de reestruturações.
Redução de Custos
A redução de custos ocorre quando uma empresa conjugada pode operar de forma mais
eficiente que duas empresas separadas. Segundo ROSS (1995), pode-se conseguir um
aumento de eficiência operacional de várias maneiras diferentes, devido aos seguintes
factores:
Economias de escala - principalmente em casos de fusões horizontais;
Economias de integração vertical - tornando mais fácil a administração das
funções operacionais e dos elos da cadeia produtiva;
Utilização de recursos complementares;
Administração mais eficiente;
Transferência de tecnologia entre empresas.
Custo de Capital
O custo de capital da empresa conjugada pode ser menor do que a das empresas
separadas, diminuindo assim, no médio e longo prazo as despesas financeiras.
Dowrsizing
Todos concordamos que um dos maiores problemas em Moçambique, das empresas que
aqui funcionam, é a burocracia. E concordamos também que todo meio de tentar
eliminá-la ao máximo é válido e urgente. Por isso, hoje falaremos um pouco sobre uma
técnica da Administração que tem como objectivo principal eliminar a burocracia
corporativa desnecessária, o Downsizing (Souza Carvalho 2000).
Downsizing (em Português: achatamento ou diminuição de tamanho) é uma das técnicas
da Administração contemporânea, que tem por objectivo a eliminação da burocracia
corporativa desnecessária, pois ela é focada no centro da pirâmide hierárquica, isto é, na
área de recursos humanos
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Segundo Rodolfo E. Biasca, o termo começou a vigorar cada vez mais no período de
1987-1989 . Outros termos empresariais em inglês sobre reestruturação empresarial
também ficaram conhecidos internacionalmente nessa época tais como outplacement
("recolocação") e turnaround (algo como "dar a volta" no sentido de "revirar a
empresa").
O termo downsizing também é usado para definir uma situação onde sistemas
originalmente hospedados em um computador de grande porte (mainframe) são
adaptados para computadores de menor porte (mini/microcomputadores) e esse
processo se dá em função da redução do porte da empresa ou do aumento da capacidade
computacional dos computadores de menor custo.
O downsizing em uma linguagem mais simples é a redução temporária ou permanente
da força de trabalho por via da extinção de um ou vários níveis hierárquicos. Na maior
parte dos casos, o downsizing é usado como forma de reduzir custos das empresas que,
por esta via, procuram recuperar a sua competitividade e sustentabilidade futuras.
Embora pareça uma decisão para ser tomada em situações extremas, o downsizing é
frequentemente a única via para a viabilidade das empresas e nenhum gestor gosta de
tomar este tipo de decisões. (PEREIRA, 2001).
Há outras razões para além do custo que justificam o downsizing. Uma dessas razões é a
eficiência das operações. Em alguns casos, quanto mais pessoas trabalham numa
determinada função, mais ineficientes se tornam as operações dessa função. Uma forma
de resolver esse problema é reduzir o número de pessoas ao mesmo tempo que se
melhoram os processos e a tecnologia. É frequente vermos este tipo de situações em
unidades produtivas em determinados sectores. Também acontece nas áreas
administrativas.
Pela nossa percepção entendemos que esta técnica exige um alinhamento racionalizado
com o planeamento estratégico da empresa e seus objectivos e metas gerais. A curto
prazo, este procedimento envolve, invariavelmente, demissões, redução de custos,
reestruturação organizacional, achatamento da estrutura da organização. Já em um
espaço de tempo maior, ou seja a longo prazo o downsizing contribui para um
crescimento sustentado da empresa, facilitando uma expansão de mercado,
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modernização da empresa e de seus procedimentos, aprimoramento de produtos e
serviços e, principalmente, a exclusão da burocracia desnecessária da empresa.
De acordo com a revista Cost Cutting: how to do it, "Corte de Custos: como fazer isso
direito” A razão mais importante para justificar o downsizing no entanto é a redução de
custos. Na maior parte dos casos surge como reacção a mudanças no meio envolvente.
Por vezes acontece que a procura de um determinado produto diminui (porque um
produto novo surge no mercado e serve melhor determinadas necessidades ou porque
um concorrente se torna mais competitivo, por exemplo). A forma que as empresas
encontram para recuperar a sua competitividade é reduzindo o número de pessoas e
consequentemente os custos. Mas o entendimento ordinário do conceito como simples
redução significativa de pessoal e instalações causa problemas. O downsizing visa
seguintes objectivos O downsizing visa os seguintes objectivos:
Redução de custos;
Rapidez na tomada de decisão;
Comunicação menos distorcida e mais rápida;
Elevação da moral na gerência geral;
Criação do foco nas necessidades do cliente, e não nos procedimentos internos:
Aumento da produtividade dos gerentes.
Dowrscoping
Dowrscoping é a redução do escopo, representa a exclusão de determinadas actividades
exercidas pela empresas, na forma da spin off ( que significa a cisão e alienação de parte
da empresa). Na realidade, este movimento tem a intenção de concentrar as actividades
de uma firma mais próxima do core business ou do seu negocio central (PEREIRA,
1999).
Este movimento reduz a variedade de actividades do portefólio de uma empresa.
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Leveraged buyout
Um leveraged buyout , refere-se a uma transacção onde um se adquire o controle
accionário de empresa e uma parcela significativa do pagamento é financiado através
de dívida.
Esta estratégia normalmente passa por criar um veículo (empresa) com relativamente
pouco capital que procede à compra da empresa alvo endividando-se pelo montante da
compra. De seguida, após a aquisição, o veículo e a empresa alvo são fundidos numa só
empresa, pelo que na prática a empresa adquirida acaba por assumir a dívida usada para
a comprar, e o investimento total dos compradores.
De acordo com (MONTEIRO, 2002), Leveraged buyout ocorre quando um patrocinador
financeiro adquire o controle accionário de uma empresa e onde uma significante
percentagem do preço de compra é financiado através de alavancagem (empréstimo). Os
activos da empresa adquirida são usados como colateral para garantir o pagamento do
capital emprestado. O bónus ou outros papéis emitidos para as Leveraged Buy Outs são
comumente considerados como papéis não graduados de investimento, por causa dos
riscos significantes envolvidos.
Vantagem parental
Vantagem parental de fusões e aquisições são determinados pela perspectiva da empresa
a curto prazo e de longo prazo estratégico das novas empresas e adquirir. Isto é devido a
uma série de factores, incluindo as condições de mercado, as diferenças na cultura de
negócios, custos de aquisição e alterações de força financeira em torno da aquisição da
empresa.
A empresa resultante da fusão pode reduzir muitas das suas despesas. Orçamentos para
coisas como marketing pode ser separadas, enquanto a empresa nova, maior goza de
maior poder de compra, oque reduz os custos de matéria-prima e outras necessidades.
Mas frequentemente do que não, uma com enterração provoca dimensões de pessoal
como as posições se redundante na nova entidade única. Com a fusão, a nova empresa é,
teoricamente, a ter acesso a mais clientes (ROSS :p25, 1995).
A empresa resultante da fusão pode fazer uso dos melhores celebro de ambas as
companhias e compensar deficiências nas empresas individuais conjunto de
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capacidades. Por exemplo, permitindo que os cientistas de duas pesquisa previamente
separada farmacêutica e departamento de desenvolvimento para trabalhara em conjunto
é mais susceptível de gerar produtos mais inovadores.
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Conclusão
Este trabalho subordinado fusões e aquisições, primeiramente tratou do embasamento
teórico, abrangendo a definição de fusões e aquisições, as principais teorias e o impasse
existente entre os pesquisadores sobre a geração de sinergias versus os problemas da
reestruturação organizacional, mostrando, assim, os objectivos desta pesquisa. Esta
parte relatou também a importância das fusões e aquisições para aumentar a
competitividade das empresas no mercado em um ambiente de globalização.
Das teorias existentes sobre os motivos da ocorrência de fusões e aquisições, a da
eficiência que trata dos ganhos de sinergias recebeu o maior destaque por parte dos
pesquisadores do assunto, sendo assim, esta teoria foi a base da pesquisa deste trabalho
Assim, conclui-se que grande parte das empresas apresentou reduções no índice de
custo dos produtos vendidos e despesas administrativas com consequente aumento na
rentabilidade, comprovando-se a existência de sinergias nestes processos de fusões e
aquisições de empresas.
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Bibliografia
MONTEIRO, R., A Influência da Cultura Organizacional nos Processos de Fusão e
Aquisição Empresarial, Rio de, 2002.
GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração Financeira, 7ed São Paulo: Harbra,
1997
Revista Cost Cutting: how to do it, "Corte de Custos
PEREIRA, Enio; VEIGA, Lauro Filho; CARDOSO, Denis. Arisco é atraente para
grupos estrangeiros. Gazeta Mercantil. São Paulo, 1999.
Leonardo e Souza Carvalho, Administração de Empresas e Gestão de Negócios, Canadá
3ed 2000.
ROSS, S.A .; WESTERFIELD, R.W. ; JAFFE, J.F. Administração financeira. São
Paulo, Atlas, 1995.
Rodolfo E. Biasca
KEY, S. L. Guia da Ernest & Young para administração de fusões e aquisições. São
Paulo, Record, 1995.
FERRARI, L. F. Aquisições, fusões e incorporações: estudo de uma solução para o
desenvolvimento empresarial na Era da Globalização. São Paulo, 1996.