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HISTÓRIA GEOLÓGICA E
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA
Aula remota 03
Fundamentos interdisciplinares da Arqueologia
Prof. Dirceu Mauricio van Lonkhuijzen
Campo Grande, 17 de agosto de 2020
Geocientístas tais como, geógrafos
paleontólogos e arqueólogos, diferenciam-se
dos demais pesquisadores devido à forma
como abordam o tempo/espaço:
Revisão da aula remota 02
TEMPO GEOLÓGICO
1. Introdução
Dentro da estrutura geral do tempo
geológico, pode-se operar em dois planos
de tempo bem diferentes:
TEMPO PROFUNDO
(bilhões a várias
centenas de anos)
TEMPO SUPERFICIAL
(poucas centenas de anos
aos dias de hoje)
TEMPO GEOLÓGICO
1. Introdução
É como tentar contar uma história de um
livro que tem páginas faltando ou que
capítulos inteiros foram perdidos
TEMPO PROFUNDO
(Bilhões a várias centenas de anos)
História da Terra
1. Introdução
Revisão da aula remota 02
TEMPO GEOLÓGICO
Escala de tempo geológico representa a linha do tempo
desde a formação da Terra o até presente.
INTRODUÇÃO
1. IntroduçãoRevisão da aula remota 02
TEMPO GEOLÓGICO
Escala do tempo geológico é dividida em:
Éons, eras, períodos, épocas e idades
que se baseiam nos grandes
eventos geológicos e paleontológicos marcantes
da história do planeta
e.g., extinções em massa
1. Introdução
Revisão da aula remota 02
TEMPO GEOLÓGICO
Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão
Internacional de Ciências Geológicas
Formas de representar e ordenar o tempo geológico
1. Introdução
Há algumas discordâncias entre
os estratígrafos quanto aos
nomes e limites das divisões
Formas de representar
o tempo geológico
Quadro Estratigráfico Internacional
da Comissão Internacional sobre Estratigrafia
(2006)
Hadeano 4550
1. Introdução
Formas de representar o tempo geológico
Éons Hadeano, Arqueano e Proterozóico: 87% da história da Terra
1. Introdução
Formas de representar o tempo geológico
jan-jun: Éon Arqueano
jun-nov: Éon Proterozóico
nov-dez: Éon Fanerozóico
• Início do Cambriano: 18/11 às 09:36h
(18 a 21/11)
• Primeiros membros do gênero Homo:
31/12 às 19:12h (2Ma)
Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra
Meses do ano
1. Introdução
Idade rocha
ABSOLUTA
expressa em anos
Ma = milhões de anos
Ba ou Ga = bilhões de anos
Principal método para realizar
datações absolutas é o
radiométrico
RELATIVA
Na falta de datações absolutas, a
idade das rochas é expressa em
termos relativos
e.g., “Período Devoniano”, “Era
Paleozóica”
mesmo sentido – “período colonial”, “anos 60”
1. Introdução
DATAÇÃO RELATIVA
Introdução a Arqueologia
- O que é um antropoide?
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O QUE É ARQUEOLOGIA?
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ARQUEOLOGIA???
A Arqueologia é uma ciência interdisciplinar .Todo oTrabalho do arqueólogo envolve um
trânsito entre as Humanidades (História, Antropologia, Economia, Geografia Humana), as
Ciências daTerra (Geologia, Geografia Física) , as Ciências Biológicas (Biologia, Medicina) e
as Ciências Exatas (Estatística, Física, Química).
 1) A Arqueologia se refere, principalmente, ao estudo da espécie humana. Esse
interesse diferencia, portanto, a Arqueologia da Paleontologia, que estuda os vestígios
biológicos (ossos, carapaças, pegadas, etc.) de outras espécies.
 2) A Arqueologia tenta entender a trajetória das diferentes sociedades humanas ao
longo do tempo, independente de uma faixa cronológica estabelecida. Isto tem duas
implicações. Primeiramente, que uma coisa não tem que ser "antiga" para ser objeto de
interesse da Arqueologia. Em segundo lugar, que nesse ponto a Arqueologia se
assemelha mais à História, pela profundidade temporal ou diacronia, do que à
Antropologia, que tem um caráter mais "raso" ou sincrônico.
 3) Em adição às duas características acima, a Arqueologia tem como objeto de estudo
os artefatos (pontas de flecha, ornamentos, estatuetas, vasos etc.) e vestígios (ossos
humanos, ossos de animais caçados, pinturas rupestres, fogueiras etc.) deixados pelas
populações humanas do passado, a maioria já extintas. Isto diferencia a Arqueologia
tanto da História (que lida com documentos escritos e tradições orais) como da
Antropologia (que lida com populações vivas).
Sítio arqueológico
é um local no qual os homens que viveram antes do início de nossa civilização deixaram
vestígios de suas atividades: uma ferramenta de pedra lascada, uma fogueira na qual assaram
sua comida, uma pintura, uma sepultura, ou mesmo a simples marca de seus passos.
As tipologias de sítios podem variar , como por exemplo:
Sítios de gravuras e ou pinturas rupestres em caverna, abrigos de rocha (fechados); sítios
aldeias, cemitérios, acampamentos (abertos).
Os sítios arqueológicos são diferentes segundo o uso que os homens pré-históricos fizeram
do local. Cada local pode corresponder a uma função, mas há casos, como as aldeias, onde
vários tipos de atividades foram praticadas. Em uma aldeia vive-se, o que significa lugares
para dormir, cozinhar, descansar, brincar, fabricar armas, utensílios, trabalhar a pedra, o barro
para fazer cerâmica, a madeira. Todos esses trabalhos produzem vestígios que caem ao solo e
que vão sendo, aos poucos, cobertos por sedimentos. Assim sendo os vestígios mais antigos
são os que estão bem no fundo, pois à medida que avança o tempo, novos vestígios caem,
novas camadas de sedimento se formam e o sítio vai apresentando uma maior espessura de
camadas arqueológicas. Quando o arqueólogo começa a trabalhar ele faz o inverso: com seu
pincel, sua pequena colher de pedreiro, vai tirando os sedimentos e deixando no local/ Sítios
os vestígios. Quando tira os sedimentos de uma camada, numera e retira os vestígios,
passando então para a camada logo abaixo. Assim ele vai do mais recente para o mais antigo.
Em geral os sítios apresentam-se em concentrações espaciais pois correspondem a um povo,
a uma cultura, a qual explorava um território dado, nele deixando suas marcas.
DATAÇÃO RELATIVA ARQUEOLÓGICA
NATUREZA E CULTURA
Podemos nos questionar: “O que possibilitou que os seres humanos
ultrapassassem as barreiras da natureza e transitassem na cultura?”
“Os filósofos, a partir do século XVIII, consideraram que os
humanos diferem da natureza graças ao pensamento, à linguagem,
ao trabalho e à ação voluntária livre” ( CHAUÍ,p. 250).
O antropólogo Lévi-Strauss defende a linguagem como fator
que distanciou os seres humanos da ordem comum dos animais, já
que permitiu compartilhar experiências e conhecimentos individuais e
sociais.
Karl Marx aponta o trabalho como meio para o desenvolvimento
de todas as formas de manifestações culturais.
Com a cultura os seres humanos são capazes de:
•estabelecer condutas que regem a vida em comunidade;
•expressar-se através de linguagem simbólica e interpretar a
realidade;
•adotar um conjunto de comportamentos que lhe permitem se
relacionar com a natureza e transformá-la.
Podemos, então, falar em culturas, no plural, já que variam conforme
o tempo e o espaço. Ex.: cultura mulçumana, cultura árabe, cultura
nordestina, cultura familiar etc.
O QUE É CULTURA?
A palavra cultura vem do verbo latino colere, que significa “cultivar, “ “criar”,
“cuidar. Na Grécia antiga estava relacionada ao processo de formação ou
educação do corpo e do espírito dos membros da sociedade (paideia).
No cotidiano geralmente usamos a palavra cultura com diversos significados:
• posse de conhecimento: Ele é muito inteligente, tem cultura;
• criação de animais: A cultura de carpas está em crescimento;
• ideia de sociedade: A cultura indígena está ameaçada;
• atividade artística: A cultura nordestina é linda.
Para não ficarmos restritos ao conhecimento do senso comum,
vejamos algumas definições de cultura:
• é o conjunto de características humanas que são adquiridas,
preservadas ou aprimoradas por meio da comunicação, da interação
dos indivíduos na sociedade (QUEIROS, 2003);
• cultura pode ser considerada um amplo conjunto de conceitos,
símbolos, valores e atitudes que modelam e caracterizam uma
sociedade (COTRIM 2010. p. 118).
Assim, cultura é algo bastante amplo ligado a toda
produção humana.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CULTURA
Para a arqueologia, há alguns elementos que caracterizam a cultura como:
• adquirida pela aprendizagem e não herdada pelos instintos;
• transmitida de geração a geração, por meio da linguagem, nas diferentes
sociedades;
• criação exclusiva dos seres humanos, incluindo a produção material e não
material;
• múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade.
• O ser humano é transformador da natureza e o resultado dessa
transformação se chama cultura;
• a capacidade de produzir bens e conhecimentos possibilitou aos seres
humanos superar muitas adversidades em relação à sobrevivência;
• observando ao nosso redor podemos perceber infinitas produções
culturais desde o nosso modo de falar, comer, divertir-se, trabalhar,
crer e tantas outras que podem variar no tempo e no espaço.
Para a próxima aula
Texto 02
E-mail:
dirceu@mcdb.org.br
Saiba mais em:
http://www.siid.ucdb.br/docentes/main1.php?menu=arquivos&pasta=35049

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Fundamentos interdisciplinares de arqueologia

  • 1. HISTÓRIA GEOLÓGICA E INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA Aula remota 03 Fundamentos interdisciplinares da Arqueologia Prof. Dirceu Mauricio van Lonkhuijzen Campo Grande, 17 de agosto de 2020
  • 2. Geocientístas tais como, geógrafos paleontólogos e arqueólogos, diferenciam-se dos demais pesquisadores devido à forma como abordam o tempo/espaço: Revisão da aula remota 02 TEMPO GEOLÓGICO 1. Introdução
  • 3. Dentro da estrutura geral do tempo geológico, pode-se operar em dois planos de tempo bem diferentes: TEMPO PROFUNDO (bilhões a várias centenas de anos) TEMPO SUPERFICIAL (poucas centenas de anos aos dias de hoje) TEMPO GEOLÓGICO 1. Introdução
  • 4. É como tentar contar uma história de um livro que tem páginas faltando ou que capítulos inteiros foram perdidos TEMPO PROFUNDO (Bilhões a várias centenas de anos) História da Terra 1. Introdução Revisão da aula remota 02 TEMPO GEOLÓGICO
  • 5. Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde a formação da Terra o até presente. INTRODUÇÃO 1. IntroduçãoRevisão da aula remota 02 TEMPO GEOLÓGICO
  • 6. Escala do tempo geológico é dividida em: Éons, eras, períodos, épocas e idades que se baseiam nos grandes eventos geológicos e paleontológicos marcantes da história do planeta e.g., extinções em massa 1. Introdução Revisão da aula remota 02 TEMPO GEOLÓGICO
  • 7. Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional de Ciências Geológicas Formas de representar e ordenar o tempo geológico 1. Introdução
  • 8. Há algumas discordâncias entre os estratígrafos quanto aos nomes e limites das divisões
  • 9. Formas de representar o tempo geológico Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia (2006) Hadeano 4550 1. Introdução
  • 10. Formas de representar o tempo geológico Éons Hadeano, Arqueano e Proterozóico: 87% da história da Terra 1. Introdução
  • 11. Formas de representar o tempo geológico jan-jun: Éon Arqueano jun-nov: Éon Proterozóico nov-dez: Éon Fanerozóico • Início do Cambriano: 18/11 às 09:36h (18 a 21/11) • Primeiros membros do gênero Homo: 31/12 às 19:12h (2Ma) Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra Meses do ano 1. Introdução
  • 12. Idade rocha ABSOLUTA expressa em anos Ma = milhões de anos Ba ou Ga = bilhões de anos Principal método para realizar datações absolutas é o radiométrico RELATIVA Na falta de datações absolutas, a idade das rochas é expressa em termos relativos e.g., “Período Devoniano”, “Era Paleozóica” mesmo sentido – “período colonial”, “anos 60” 1. Introdução
  • 14. Introdução a Arqueologia - O que é um antropoide? - Como é a arvore genealógica dos hominídeos? - O que significa arqueologia? - O que é um sítio arqueológico? - O que é um vestígio arqueológico, quais tipos e por que é importante preserva-los? - Natureza e Cultura, material e imaterial?
  • 15.
  • 16.
  • 17. O QUE É ARQUEOLOGIA?
  • 18. O QUE É (E O QUE NÃO É) ARQUEOLOGIA??? A Arqueologia é uma ciência interdisciplinar .Todo oTrabalho do arqueólogo envolve um trânsito entre as Humanidades (História, Antropologia, Economia, Geografia Humana), as Ciências daTerra (Geologia, Geografia Física) , as Ciências Biológicas (Biologia, Medicina) e as Ciências Exatas (Estatística, Física, Química).  1) A Arqueologia se refere, principalmente, ao estudo da espécie humana. Esse interesse diferencia, portanto, a Arqueologia da Paleontologia, que estuda os vestígios biológicos (ossos, carapaças, pegadas, etc.) de outras espécies.  2) A Arqueologia tenta entender a trajetória das diferentes sociedades humanas ao longo do tempo, independente de uma faixa cronológica estabelecida. Isto tem duas implicações. Primeiramente, que uma coisa não tem que ser "antiga" para ser objeto de interesse da Arqueologia. Em segundo lugar, que nesse ponto a Arqueologia se assemelha mais à História, pela profundidade temporal ou diacronia, do que à Antropologia, que tem um caráter mais "raso" ou sincrônico.  3) Em adição às duas características acima, a Arqueologia tem como objeto de estudo os artefatos (pontas de flecha, ornamentos, estatuetas, vasos etc.) e vestígios (ossos humanos, ossos de animais caçados, pinturas rupestres, fogueiras etc.) deixados pelas populações humanas do passado, a maioria já extintas. Isto diferencia a Arqueologia tanto da História (que lida com documentos escritos e tradições orais) como da Antropologia (que lida com populações vivas).
  • 19.
  • 20. Sítio arqueológico é um local no qual os homens que viveram antes do início de nossa civilização deixaram vestígios de suas atividades: uma ferramenta de pedra lascada, uma fogueira na qual assaram sua comida, uma pintura, uma sepultura, ou mesmo a simples marca de seus passos. As tipologias de sítios podem variar , como por exemplo: Sítios de gravuras e ou pinturas rupestres em caverna, abrigos de rocha (fechados); sítios aldeias, cemitérios, acampamentos (abertos). Os sítios arqueológicos são diferentes segundo o uso que os homens pré-históricos fizeram do local. Cada local pode corresponder a uma função, mas há casos, como as aldeias, onde vários tipos de atividades foram praticadas. Em uma aldeia vive-se, o que significa lugares para dormir, cozinhar, descansar, brincar, fabricar armas, utensílios, trabalhar a pedra, o barro para fazer cerâmica, a madeira. Todos esses trabalhos produzem vestígios que caem ao solo e que vão sendo, aos poucos, cobertos por sedimentos. Assim sendo os vestígios mais antigos são os que estão bem no fundo, pois à medida que avança o tempo, novos vestígios caem, novas camadas de sedimento se formam e o sítio vai apresentando uma maior espessura de camadas arqueológicas. Quando o arqueólogo começa a trabalhar ele faz o inverso: com seu pincel, sua pequena colher de pedreiro, vai tirando os sedimentos e deixando no local/ Sítios os vestígios. Quando tira os sedimentos de uma camada, numera e retira os vestígios, passando então para a camada logo abaixo. Assim ele vai do mais recente para o mais antigo. Em geral os sítios apresentam-se em concentrações espaciais pois correspondem a um povo, a uma cultura, a qual explorava um território dado, nele deixando suas marcas.
  • 21.
  • 22.
  • 24.
  • 25. NATUREZA E CULTURA Podemos nos questionar: “O que possibilitou que os seres humanos ultrapassassem as barreiras da natureza e transitassem na cultura?” “Os filósofos, a partir do século XVIII, consideraram que os humanos diferem da natureza graças ao pensamento, à linguagem, ao trabalho e à ação voluntária livre” ( CHAUÍ,p. 250). O antropólogo Lévi-Strauss defende a linguagem como fator que distanciou os seres humanos da ordem comum dos animais, já que permitiu compartilhar experiências e conhecimentos individuais e sociais. Karl Marx aponta o trabalho como meio para o desenvolvimento de todas as formas de manifestações culturais.
  • 26. Com a cultura os seres humanos são capazes de: •estabelecer condutas que regem a vida em comunidade; •expressar-se através de linguagem simbólica e interpretar a realidade; •adotar um conjunto de comportamentos que lhe permitem se relacionar com a natureza e transformá-la. Podemos, então, falar em culturas, no plural, já que variam conforme o tempo e o espaço. Ex.: cultura mulçumana, cultura árabe, cultura nordestina, cultura familiar etc.
  • 27. O QUE É CULTURA? A palavra cultura vem do verbo latino colere, que significa “cultivar, “ “criar”, “cuidar. Na Grécia antiga estava relacionada ao processo de formação ou educação do corpo e do espírito dos membros da sociedade (paideia). No cotidiano geralmente usamos a palavra cultura com diversos significados: • posse de conhecimento: Ele é muito inteligente, tem cultura; • criação de animais: A cultura de carpas está em crescimento; • ideia de sociedade: A cultura indígena está ameaçada; • atividade artística: A cultura nordestina é linda.
  • 28. Para não ficarmos restritos ao conhecimento do senso comum, vejamos algumas definições de cultura: • é o conjunto de características humanas que são adquiridas, preservadas ou aprimoradas por meio da comunicação, da interação dos indivíduos na sociedade (QUEIROS, 2003); • cultura pode ser considerada um amplo conjunto de conceitos, símbolos, valores e atitudes que modelam e caracterizam uma sociedade (COTRIM 2010. p. 118). Assim, cultura é algo bastante amplo ligado a toda produção humana.
  • 29. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Para a arqueologia, há alguns elementos que caracterizam a cultura como: • adquirida pela aprendizagem e não herdada pelos instintos; • transmitida de geração a geração, por meio da linguagem, nas diferentes sociedades; • criação exclusiva dos seres humanos, incluindo a produção material e não material; • múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade.
  • 30. • O ser humano é transformador da natureza e o resultado dessa transformação se chama cultura; • a capacidade de produzir bens e conhecimentos possibilitou aos seres humanos superar muitas adversidades em relação à sobrevivência; • observando ao nosso redor podemos perceber infinitas produções culturais desde o nosso modo de falar, comer, divertir-se, trabalhar, crer e tantas outras que podem variar no tempo e no espaço.
  • 31. Para a próxima aula Texto 02 E-mail: dirceu@mcdb.org.br Saiba mais em: http://www.siid.ucdb.br/docentes/main1.php?menu=arquivos&pasta=35049