Este documento resume três artigos relacionados à fuga de cérebros em Portugal. O primeiro artigo discute o testemunho de uma investigadora sobre um debate sobre o papel dos privados na investigação científica. O segundo artigo descreve a abertura de um centro de câncer pela Fundação Champalimaud em 2010. O terceiro artigo discute os esforços da CPLP para reduzir a fuga de cérebros através de programas como o Programa Ciência Global.
1) O documento discute a importância de selecionar temas relevantes para serem discutidos em sala de aula no ano letivo de 2012.
2) A publicação propõe debater assuntos atuais que complementam os conteúdos curriculares e inspiram debates sobre dentro e fora da escola.
3) Entre os temas sugeridos estão as inovações dos painéis solares, a produção de papel a partir da madeira e novas perspectivas sobre a representação do continente africano.
O documento é uma tese de doutorado que relata a jornada do autor no candomblé, descrevendo seu aprendizado e formação pedagógica vivida no terreiro. O autor agradece aos orixás, povo do terreiro, amigos e familiares que o apoiaram em sua pesquisa, e discute como o candomblé contribuiu para seu amadurecimento espiritual e intelectual.
O documento é um exemplar da revista CartaCapital Escola, contendo matérias de diversas áreas do conhecimento como Geografia, História, Física, Antropologia, Fotografia, Educação e outras. O site www.cartanaescola.com.br disponibiliza o conteúdo originalmente publicado na revista para alunos.
O F U T U R O D A H U M A N I D A D E Augustio CurySamia Monteiro
Este documento descreve a primeira aula de anatomia de um grupo de alunos da faculdade de medicina. Ao entrarem na sala de aula e verem os cadáveres dispostos para dissecação, um aluno chamado Marco Polo questiona o professor sobre a identidade e história das pessoas, causando conflito.
La fuga de cerebros de España se está convirtiendo en un éxodo debido a la alta tasa de desempleo juvenil. Alemania y Francia son los principales destinos para ingenieros, fisioterapeutas y enfermeros españoles. Además, países emergentes como Brasil y Argentina están ganando fuerza como nuevos destinos para los jóvenes españoles que buscan trabajo fuera debido a la crisis.
O documento discute os conceitos e tipos de migração internacional, incluindo imigração, emigração e migração interna. Ele também aborda os principais países de origem dos refugiados, a migração de cérebros, campos de refugiados e xenofobia na Europa e nos EUA. As causas principais incluem fatores estruturais como estagnação econômica e fatores conjunturais como crises políticas e ambientais.
O documento discute os conceitos básicos de migração, tipos de migração como definitiva, temporária e êxodo rural. Também aborda os processos migratórios históricos e atuais, fluxos migratórios mundiais, efeitos econômicos, políticos, sociais e culturais da migração e problemas relacionados como xenofobia.
1) O documento discute a importância de selecionar temas relevantes para serem discutidos em sala de aula no ano letivo de 2012.
2) A publicação propõe debater assuntos atuais que complementam os conteúdos curriculares e inspiram debates sobre dentro e fora da escola.
3) Entre os temas sugeridos estão as inovações dos painéis solares, a produção de papel a partir da madeira e novas perspectivas sobre a representação do continente africano.
O documento é uma tese de doutorado que relata a jornada do autor no candomblé, descrevendo seu aprendizado e formação pedagógica vivida no terreiro. O autor agradece aos orixás, povo do terreiro, amigos e familiares que o apoiaram em sua pesquisa, e discute como o candomblé contribuiu para seu amadurecimento espiritual e intelectual.
O documento é um exemplar da revista CartaCapital Escola, contendo matérias de diversas áreas do conhecimento como Geografia, História, Física, Antropologia, Fotografia, Educação e outras. O site www.cartanaescola.com.br disponibiliza o conteúdo originalmente publicado na revista para alunos.
O F U T U R O D A H U M A N I D A D E Augustio CurySamia Monteiro
Este documento descreve a primeira aula de anatomia de um grupo de alunos da faculdade de medicina. Ao entrarem na sala de aula e verem os cadáveres dispostos para dissecação, um aluno chamado Marco Polo questiona o professor sobre a identidade e história das pessoas, causando conflito.
La fuga de cerebros de España se está convirtiendo en un éxodo debido a la alta tasa de desempleo juvenil. Alemania y Francia son los principales destinos para ingenieros, fisioterapeutas y enfermeros españoles. Además, países emergentes como Brasil y Argentina están ganando fuerza como nuevos destinos para los jóvenes españoles que buscan trabajo fuera debido a la crisis.
O documento discute os conceitos e tipos de migração internacional, incluindo imigração, emigração e migração interna. Ele também aborda os principais países de origem dos refugiados, a migração de cérebros, campos de refugiados e xenofobia na Europa e nos EUA. As causas principais incluem fatores estruturais como estagnação econômica e fatores conjunturais como crises políticas e ambientais.
O documento discute os conceitos básicos de migração, tipos de migração como definitiva, temporária e êxodo rural. Também aborda os processos migratórios históricos e atuais, fluxos migratórios mundiais, efeitos econômicos, políticos, sociais e culturais da migração e problemas relacionados como xenofobia.
Alexandre Quintanilha - Carta a um Cientista Futuroscmed
«E este caminho pode ser feito em todos os domínios do conhecimento. Desde as áreas consideradas mais abstratas como a matemática ou a filosofia, passando pela física, a química, a biologia, a sociologia, a psicologia e a linguística,
até às que por muitos são consideradas mais concretas como a medicina, a engenharia, a arquitetura, o direito, o desporto, a jardinagem ou até a culinária.
Treinar a curiosidade, a imaginação e a paixão é fundamental e garanto-vos que é também extremamente gratificante.
E nunca se esqueçam que as certezas são o pior inimigo de qualquer cientista.»
// 60 anos dos Prémios Pfizer \\
La fuga de cerebros se refiere a la emigración de profesionales altamente calificados de su país de origen a otros debido a falta de oportunidades, motivos económicos o conflictos políticos, generalmente sin retorno. Esto causa que el país pierda la inversión en educación superior de esa persona y el capital social del que formaba parte. Casi 200 millones de personas viven fuera del país de origen buscando una mejor calidad de vida y oportunidades. Más del 50% de los profesionales universitarios de América Central y
1) Salvador Dalí tuvo una infancia traumática marcada por la muerte de su hermano y las actitudes extremas de sus padres, lo que se reflejó posteriormente en sus obras.
2) En los años 20 en Madrid, conoció a Luis Buñuel y Federico García Lorca, quienes influyeron en su introducción al surrealismo y en su vida personal.
3) En 1929 conoció a Gala, con quien pasó el resto de su vida y que se convirtió en su musa y modelo.
Actividades en torno a la canción "A juego con tus tirantes" del grupo español Cromática Pistona. Tema de la canción: crítica a las tribus urbanas en general. Vocabulario: la ropa y el aspecto físico. Niveles: B1-B2.
1. O documento apresenta um guia sobre migrações transnacionais e diversidade cultural para comunicadores no Brasil.
2. O guia tem como objetivo contribuir para a cobertura do fenômeno das migrações e da realidade dos migrantes no país.
3. Ele fornece informações sobre perfis e políticas migratórias, além de contatos e fontes para aprofundar o conhecimento sobre o tema.
A população europeia é de 731 milhões de habitantes, com alta densidade demográfica. Muitos imigrantes vêm para a Europa em busca de trabalho, fugindo da xenofobia, e enfrentam discriminação. A maioria dos europeus tem alta qualidade de vida com baixas taxas de natalidade e mortalidade, e a população envelhece. A economia européia é baseada em serviços, indústria, turismo e agricultura intensiva.
Este documento presenta las opiniones de varias personas sobre los uniformes escolares. Algunas ventajas mencionadas son que los uniformes crean una atmósfera más disciplinada, evitan las diferencias entre clases sociales y ahorran dinero a las familias. Algunas desventajas son que son caros, incómodos y no permiten la expresión individual. El documento pide al lector que decida si está de acuerdo con alguna opinión y complete actividades relacionadas con los adjetivos usados para describir los uniformes y su propia perspect
Os primeiros imigrantes nos Estados Unidos foram europeus e ingleses, seguidos por africanos trazidos como escravos, depois veio a grande imigração do século XIX com diversos grupos, e mais recentemente uma grande imigração de latino-americanos, apesar de racismo e miscigenação terem marcado esse processo ao longo da história.
O documento resume a composição étnica do Brasil, incluindo os componentes indígena, branco português e africano. Também discute as imigrações para o Brasil desde o século XIX de europeus como suíços, alemães e japoneses. Por fim, define conceitos como nacionalismo, xenofobia e fuga de cérebros.
O documento discute a mobilidade da população em Portugal, incluindo os tipos de migrações, causas, consequências e grandes ciclos migratórios. Detalha a história da emigração portuguesa para o Brasil e Europa e mais recentemente devido à crise econômica. Também descreve as ondas de imigração para Portugal provenientes de Cabo Verde, Brasil, Leste Europeu, China e Índia.
O documento discute os principais tipos de movimentos migratórios, incluindo imigração, emigração, migrações internas, transumância pendular e êxodo rural. Ele explica as causas desses movimentos, como catástrofes naturais, guerras e razões econômicas, e suas consequências, como diminuição da população no local de origem e aumento no local de destino.
O documento classifica e descreve os diferentes tipos de migrações de acordo com critérios como duração, forma, legalidade e área geográfica. Apresenta também as principais causas das migrações, como fatores econômicos, catástrofes naturais, guerras e perseguições. Por fim, discute brevemente os fluxos migratórios em Portugal e suas consequências demográficas, econômicas e sociais.
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
Desenvolvimento nos séculos XII e XIII:
Crescimento demográfico;
Aumento da produção agrícola
Progressos técnicos
Ressurgimento das cidades e do comércio.
Pólos de desenvolvimento económico.
O documento discute os movimentos migratórios, incluindo suas causas, características e consequências. Apresenta os conceitos de migração, emigração e imigração. Detalha as causas de repulsão e atração, como desastres naturais, conflitos políticos e oportunidades econômicas. Discute migrações internacionais e no Brasil, incluindo êxodo rural, transumância e urbanização.
O documento discute a imigração e xenofobia. Ele define imigração e suas principais causas, como a busca por melhores condições de vida. Também descreve as grandes ondas de imigração para as Américas vindas da Europa nos séculos XIX e XX, bem como a imigração atual e seus impactos nos países de origem e destino. Por fim, define xenofobia como aversão a outras culturas e como atitudes xenofóbicas podem levar à discriminação e violência contra imigrantes.
O documento discute migrações internacionais e xenofobia em duas aulas. Ele define migração como o deslocamento de pessoas para outros países e lista guerras, desigualdade social e oportunidades de trabalho como principais motivos. Também define xenofobia como aversão a outras raças e culturas, característica de nacionalismo excessivo, e mostra um mapa com o número de estrangeiros na Europa e países com maior concentração de imigrantes.
O documento discute a diversidade linguística e cultural na Europa, bem como as características demográficas da população européia. Apresenta informações sobre a distribuição desigual da população pelo continente, as taxas de natalidade e migração, e os desafios da xenofobia e do racismo.
O documento classifica as migrações em diferentes categorias, discute as causas e consequências das migrações, e descreve os esforços da União Europeia para promover a livre circulação através das fronteiras dos Estados membros.
Artigo ivan isquierdo como faço ciência.docGleydson Silva
1) O documento descreve a trajetória do pesquisador Iván Izquierdo e como ele desenvolveu sua carreira científica, desde seus primeiros passos na Universidade de Buenos Aires até se tornar um pesquisador reconhecido internacionalmente.
2) Izquierdo foi influenciado por grandes cientistas argentinos como Houssay, Leloir e De Robertis, que o incentivaram a escolher temas importantes e universais e publicar em revistas internacionais.
3) Ao longo de sua carreira, Izquierdo seguiu o conselho
Este perfil descreve a vida e carreira do cientista brasileiro Darcy Fontoura de Almeida, desde sua infância humilde no Rio de Janeiro até se tornar um importante pesquisador e divulgador científico. Ele superou dificuldades econômicas na juventude para se formar em medicina e se dedicar à pesquisa científica, trabalhando em diversas áreas como biofísica, genética e bioinformática. Almeida também se destacou por seu trabalho na divulgação da ciência no Brasil, fundando revistas
Alexandre Quintanilha - Carta a um Cientista Futuroscmed
«E este caminho pode ser feito em todos os domínios do conhecimento. Desde as áreas consideradas mais abstratas como a matemática ou a filosofia, passando pela física, a química, a biologia, a sociologia, a psicologia e a linguística,
até às que por muitos são consideradas mais concretas como a medicina, a engenharia, a arquitetura, o direito, o desporto, a jardinagem ou até a culinária.
Treinar a curiosidade, a imaginação e a paixão é fundamental e garanto-vos que é também extremamente gratificante.
E nunca se esqueçam que as certezas são o pior inimigo de qualquer cientista.»
// 60 anos dos Prémios Pfizer \\
La fuga de cerebros se refiere a la emigración de profesionales altamente calificados de su país de origen a otros debido a falta de oportunidades, motivos económicos o conflictos políticos, generalmente sin retorno. Esto causa que el país pierda la inversión en educación superior de esa persona y el capital social del que formaba parte. Casi 200 millones de personas viven fuera del país de origen buscando una mejor calidad de vida y oportunidades. Más del 50% de los profesionales universitarios de América Central y
1) Salvador Dalí tuvo una infancia traumática marcada por la muerte de su hermano y las actitudes extremas de sus padres, lo que se reflejó posteriormente en sus obras.
2) En los años 20 en Madrid, conoció a Luis Buñuel y Federico García Lorca, quienes influyeron en su introducción al surrealismo y en su vida personal.
3) En 1929 conoció a Gala, con quien pasó el resto de su vida y que se convirtió en su musa y modelo.
Actividades en torno a la canción "A juego con tus tirantes" del grupo español Cromática Pistona. Tema de la canción: crítica a las tribus urbanas en general. Vocabulario: la ropa y el aspecto físico. Niveles: B1-B2.
1. O documento apresenta um guia sobre migrações transnacionais e diversidade cultural para comunicadores no Brasil.
2. O guia tem como objetivo contribuir para a cobertura do fenômeno das migrações e da realidade dos migrantes no país.
3. Ele fornece informações sobre perfis e políticas migratórias, além de contatos e fontes para aprofundar o conhecimento sobre o tema.
A população europeia é de 731 milhões de habitantes, com alta densidade demográfica. Muitos imigrantes vêm para a Europa em busca de trabalho, fugindo da xenofobia, e enfrentam discriminação. A maioria dos europeus tem alta qualidade de vida com baixas taxas de natalidade e mortalidade, e a população envelhece. A economia européia é baseada em serviços, indústria, turismo e agricultura intensiva.
Este documento presenta las opiniones de varias personas sobre los uniformes escolares. Algunas ventajas mencionadas son que los uniformes crean una atmósfera más disciplinada, evitan las diferencias entre clases sociales y ahorran dinero a las familias. Algunas desventajas son que son caros, incómodos y no permiten la expresión individual. El documento pide al lector que decida si está de acuerdo con alguna opinión y complete actividades relacionadas con los adjetivos usados para describir los uniformes y su propia perspect
Os primeiros imigrantes nos Estados Unidos foram europeus e ingleses, seguidos por africanos trazidos como escravos, depois veio a grande imigração do século XIX com diversos grupos, e mais recentemente uma grande imigração de latino-americanos, apesar de racismo e miscigenação terem marcado esse processo ao longo da história.
O documento resume a composição étnica do Brasil, incluindo os componentes indígena, branco português e africano. Também discute as imigrações para o Brasil desde o século XIX de europeus como suíços, alemães e japoneses. Por fim, define conceitos como nacionalismo, xenofobia e fuga de cérebros.
O documento discute a mobilidade da população em Portugal, incluindo os tipos de migrações, causas, consequências e grandes ciclos migratórios. Detalha a história da emigração portuguesa para o Brasil e Europa e mais recentemente devido à crise econômica. Também descreve as ondas de imigração para Portugal provenientes de Cabo Verde, Brasil, Leste Europeu, China e Índia.
O documento discute os principais tipos de movimentos migratórios, incluindo imigração, emigração, migrações internas, transumância pendular e êxodo rural. Ele explica as causas desses movimentos, como catástrofes naturais, guerras e razões econômicas, e suas consequências, como diminuição da população no local de origem e aumento no local de destino.
O documento classifica e descreve os diferentes tipos de migrações de acordo com critérios como duração, forma, legalidade e área geográfica. Apresenta também as principais causas das migrações, como fatores econômicos, catástrofes naturais, guerras e perseguições. Por fim, discute brevemente os fluxos migratórios em Portugal e suas consequências demográficas, econômicas e sociais.
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
Desenvolvimento nos séculos XII e XIII:
Crescimento demográfico;
Aumento da produção agrícola
Progressos técnicos
Ressurgimento das cidades e do comércio.
Pólos de desenvolvimento económico.
O documento discute os movimentos migratórios, incluindo suas causas, características e consequências. Apresenta os conceitos de migração, emigração e imigração. Detalha as causas de repulsão e atração, como desastres naturais, conflitos políticos e oportunidades econômicas. Discute migrações internacionais e no Brasil, incluindo êxodo rural, transumância e urbanização.
O documento discute a imigração e xenofobia. Ele define imigração e suas principais causas, como a busca por melhores condições de vida. Também descreve as grandes ondas de imigração para as Américas vindas da Europa nos séculos XIX e XX, bem como a imigração atual e seus impactos nos países de origem e destino. Por fim, define xenofobia como aversão a outras culturas e como atitudes xenofóbicas podem levar à discriminação e violência contra imigrantes.
O documento discute migrações internacionais e xenofobia em duas aulas. Ele define migração como o deslocamento de pessoas para outros países e lista guerras, desigualdade social e oportunidades de trabalho como principais motivos. Também define xenofobia como aversão a outras raças e culturas, característica de nacionalismo excessivo, e mostra um mapa com o número de estrangeiros na Europa e países com maior concentração de imigrantes.
O documento discute a diversidade linguística e cultural na Europa, bem como as características demográficas da população européia. Apresenta informações sobre a distribuição desigual da população pelo continente, as taxas de natalidade e migração, e os desafios da xenofobia e do racismo.
O documento classifica as migrações em diferentes categorias, discute as causas e consequências das migrações, e descreve os esforços da União Europeia para promover a livre circulação através das fronteiras dos Estados membros.
Artigo ivan isquierdo como faço ciência.docGleydson Silva
1) O documento descreve a trajetória do pesquisador Iván Izquierdo e como ele desenvolveu sua carreira científica, desde seus primeiros passos na Universidade de Buenos Aires até se tornar um pesquisador reconhecido internacionalmente.
2) Izquierdo foi influenciado por grandes cientistas argentinos como Houssay, Leloir e De Robertis, que o incentivaram a escolher temas importantes e universais e publicar em revistas internacionais.
3) Ao longo de sua carreira, Izquierdo seguiu o conselho
Este perfil descreve a vida e carreira do cientista brasileiro Darcy Fontoura de Almeida, desde sua infância humilde no Rio de Janeiro até se tornar um importante pesquisador e divulgador científico. Ele superou dificuldades econômicas na juventude para se formar em medicina e se dedicar à pesquisa científica, trabalhando em diversas áreas como biofísica, genética e bioinformática. Almeida também se destacou por seu trabalho na divulgação da ciência no Brasil, fundando revistas
Stephen L. Adler desenvolveu interesse pela eletrônica e rádio na infância, construindo vários aparelhos. Isso o levou a cursar física, inicialmente experimental, mudando depois para teórica onde se destacou. Sua tese calculou a produção de píons em interações de neutrinos, introduzindo-o às correntes de vetor e axial na física de partículas
1) Os professores Osvaldo Sangiorgi e Luís Barco foram pioneiros na interface entre educação e comunicação na Escola de Comunicações e Artes da USP na década de 1970, introduzindo a reflexão sobre cibernética pedagógica.
2) Sangiorgi e Barco contribuíram para o desenvolvimento inicial do campo da educomunicação por meio de suas produções acadêmicas, orientações de pesquisa e projetos inovadores de ensino a distância na TV pública.
3) Suas ideias influenciaram
A 27 de Novembro de 2005, o jornal Público apresentou, juntamente com a sua edição de domingo, o caderno “Profissão Cientista: Retrato de uma geração em trânsito”. O trabalho desenvolvido pela equipa da Viver a Ciência destacou o retrato de 14 jovens cientistas portugueses em início de carreira (até aos 40 anos), tendo sido distribuído gratuitamente pelo diário, numa escala de tiragem na ordem dos 80 mil exemplares.
O "Profissão: Cientista" surgiu da vontade dos cientistas comunicarem o que fazem, indo para além dos seus Laboratórios e Institutos. Nele revelam-se trabalhos de grande genialidade, mas pouco conhecidos do público em geral. Trabalhos com impacto no nosso dia-a-dia e trabalhos muito promissores, que geram grandes expectativas futuras. Por todas estas razões e mais algumas, colocam Portugal no mapa de uma ciência competitiva e de qualidade, a qual não deixa, nem poderá deixar de ser, cada vez mais internacional. Os cientistas - os homens e mulheres desta geração que está, por natureza em trânsito – estão cá, por vezes lá, saltitando entre laboratórios, projectos, temas e bolsas. São pessoas comuns, curiosas, interessantes e interessadas, viajadas, lutadoras, que acreditam e trabalham.
O "Profissão: Cientista" revela trabalhos de grande genialidade, mas pouco conhecidos do público em geral, apresentando-os numa linguagem acessível a todos. As temáticas vão desde a conservação da natureza à evolução do Universo e aos mecanismos da memória. Das moscas “telecomandadas” à utilização da matemática na luta contra doenças infecciosas, passando pela explicação para o facto de Vénus girar “ao contrário". Fála-se das partículas mais elementares que “surfam” o plasma, dos embriões de galinha que nos ensinam sobre o nosso próprio desenvolvimento, dos segredos da divisão celular e da evolução genética oculta nos padrões das asas das borboletas.
Prefácio in Profissão: Cientista - retratos de uma geração em trânsito (Carlos Fiolhais)
História da Educação e a formação do professor na UNISINOSMarianaBauer
Este artigo resume a história do ensino da disciplina escolar de História no século XVII na França. Ele explica que a noção de "disciplina escolar" não se aplica adequadamente ao ensino nesse período e analisa transformações sócio-políticas, técnicas e culturais que levaram à História se tornar uma matéria autônoma de ensino para as elites no final do século XVII.
O documento discute as atividades da biblioteca escolar, incluindo a promoção da leitura e da participação dos alunos. Também estabelece normas de conduta para os alunos na biblioteca.
O resumo aborda o Manual de Confissão de Martín Pérez, um clérigo salamantino do século XIII que escreveu o Libro de las confesiones. O manual teve grande influência na Península Ibérica devido à circulação de seus manuscritos e menções em outras obras. O resumo destaca como o pensamento de Pérez expresso no manual reflete o contexto da cristandade da época e a importância deste tipo de fonte para compreender a Igreja medieval.
1) O documento descreve a trajetória da professora Cremilda Celeste de Araújo Medina, desde sua infância em Portugal até se tornar professora titular da USP.
2) Ela se mudou para o Brasil na década de 1950 e se formou em Jornalismo e Letras, começando a carreira como jornalista. Posteriormente ingressou na docência.
3) Cremilda enfrentou desafios como a repressão durante a ditadura militar e questionamentos sobre sua metodologia de ensino, o que a levou a se mudar
"A rigidez do modelo educativo é uma rigidez militar". Entrevista com Jurjo T...Jurjo Torres Santomé
Este documento fornece um resumo de 3 artigos de um jornal escolar:
1) O editorial convida os leitores a refletir sobre como a perspectiva influencia a realidade, contando a história de um navio que quase colidiu com um farol.
2) Uma entrevista com um professor sobre a necessidade de mudanças na escola pública para acompanhar a sociedade diversificada, incluindo fontes múltiplas de informação e abordagens interdisciplinares.
3) Um texto de alunos do 4o ano sobre
O documento resume uma entrevista com o físico e ambientalista Fritjof Capra no programa Roda Viva. A entrevista discute os principais tópicos: 1) A importância da alfabetização ecológica para entender como a natureza preservou a vida; 2) Os desafios de traduzir o conhecimento ecológico em políticas e comportamentos humanos; 3) A necessidade de mudar a associação de progresso com o progresso tecnológico e não com o bem-estar humano.
Philippe joutard e os desafios da história oralEberson Luz
Este documento resume uma entrevista com o Professor Philippe Joutard sobre sua carreira e trabalho com história oral. Ele discute como começou a se interessar pela história através de sua avó protestante, e como descobriu a riqueza da tradição oral ao entrevistar camponeses sobre os "camisards". Também fala sobre sua formação, influências intelectuais e carreira como professor universitário.
Livro O debate sobre educação e sociedade na Escola de Minas de Ouro Preto (n...editoraprospectiva
1. O texto descreve a fundação da Escola de Minas de Ouro Preto no Brasil e seu caráter inovador em relação ao ensino da época.
2. A Escola foi fortemente influenciada por seu fundador, o francês Henrique Gorceix, que introduziu novos métodos pedagógicos.
3. Gorceix teve uma vida aventureira e realizou importantes estudos geológicos na Grécia antes de vir para o Brasil fundar a Escola de Minas.
1. O documento é um memorial de Gilberto Cardoso Alves Velho para o concurso de professor titular de Antropologia Social no Museu Nacional da UFRJ.
2. Ele resume sua formação acadêmica, incluindo graduação em Ciências Sociais na UFRJ e mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional.
3. Também descreve suas atividades profissionais como pesquisador, professor e orientador de alunos de graduação e pós-graduação.
Método de Alfabetização Paulo Freire - Angicos Kivya Damasceno
Paulo Freire foi um grande educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos. Seu método partia da realidade do aluno e incentivava o diálogo crítico. Freire sofreu exílio político durante a ditadura militar e contribuiu para a educação em diversos países. Suas ideias revolucionaram a pedagogia e ele se tornou uma referência mundial na área da educação popular.
Este documento apresenta seis artigos e uma introdução sobre educação e transdisciplinaridade. Os autores discutem temas como o olhar transdisciplinar, fundamentos metodológicos para estudos transculturais e transreligiosos, a autoformação como perspectiva transpessoal e transcultural, a imaginação como objeto do conhecimento, e a teoria da metáfora e hipertexto. A introdução contextualiza a transdisciplinaridade e sua importância para o conhecimento e educação.
Este documento apresenta um resumo do livro "Naven" de Gregory Bateson, que descreve as cerimônias realizadas pela tribo Iatmul da Nova Guiné. O texto contém uma introdução do autor, seguida por seções sobre os métodos de apresentação, as cerimônias do Naven, conceitos de estrutura e função, e premissas culturais relevantes para a relação entre o wau e o laua na cultura Iatmul.
O documento discute os estrangeirados em Portugal no século XVIII, focando em António Verney e Ribeiro Sanches. Os estrangeirados trouxeram ideias iluministas para modernizar Portugal. Verney e Sanches defenderam reformas educacionais e médicas através de suas obras, influenciando Marquês de Pombal.
O artigo descreve o Geopark Naturtejo da UNESCO, localizado no centro de Portugal. O Geopark protege um património geológico de 5000 km2 e testemunha a evolução da Terra, promovendo o desenvolvimento sustentável da região através da conservação, educação e turismo de natureza. O programa Geoparques Mundiais da UNESCO apoia este tipo de desenvolvimento sustentável centrado na geodiversidade e ambiente.
Este documento resume a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos que enfatiza a conscientização. Ele desenvolveu com sucesso seu método em 1962 no Rio Grande do Norte e sofreu exílio devido à ditadura militar brasileira de 1964 a 1980. Suas obras fundamentais incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
O documento discute a biologia por trás das raças humanas e a formação do planeta Terra. Aborda temas como a estrutura do DNA, cromossomos X e Y, origem das placas tectônicas, formação dos continentes e migração humana antiga para explicar a falta de base biológica para o conceito de raça. Também reflete sobre racismo, xenofobia e a necessidade de combater a discriminação.
Este documento descreve como a Ourivesaria Cristal, um pequeno negócio familiar de joalharia, tem aplicado as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para modernizar as operações e se adaptar às mudanças do mercado ao longo dos anos. Detalha como as TIC trouxeram vantagens como maior exposição, novas oportunidades de negócios e eficiências, embora também tenha trazido alguma resistência à mudança entre membros mais velhos da empresa.
Um evento de hóquei em patins amigável entre times chamados Amigos Camané e Camaradas Unidos Fábricas irá ocorrer no dia 17 de abril de 2010 no Pavilhão Carlos Bernardino. O jogo contará com a presença de vários campeões nacionais e será seguido por uma confraternização e homenagens. A entrada será gratuita.
Os BenefíCios E MalefíCios Das Redes SociaisAna Oliveira
O documento discute os benefícios e malefícios das redes sociais e dos telefones celulares. Apresenta a evolução histórica das telecomunicações desde o telégrafo até as redes sociais atuais. Também destaca tanto vantagens como dependência, distração e riscos à saúde associados ao uso dessas tecnologias.
O documento discute como as novas tecnologias transformaram o mundo em uma "aldeia global", encurtando distâncias e permitindo a comunicação em tempo real. Descreve a evolução das telecomunicações e como as redes digitais, fibra ótica e telefonia celular conectaram as pessoas globalmente. Também discute como as novas tecnologias podem ser usadas para coordenar esforços de socorro em catástrofes.
A ImportâNcia Dos Meios De ComunicaçãO No Quotidiano AméLia SoaresAna Oliveira
O documento descreve a história e evolução de vários meios de comunicação como rádio, jornal, computador e telefone. Também discute como a internet funciona como uma rede global e como a tecnologia está revolucionando as empresas. Por fim, aborda vantagens e desvantagens dos meios de comunicação.
A UtilizaçãO Das Tic AscençãO CordeiroAna Oliveira
O documento discute como as novas tecnologias revolucionaram a sociedade, contribuindo para a desburocratização e modernização enquanto facilitam tarefas e armazenamento de informação. Também aborda as vantagens e desvantagens das TIC no contexto familiar e profissional.
Habitação Social Inclusão e Exclusão SocialAna Oliveira
O documento discute a pobreza e exclusão social em Portugal, com foco nos fluxos migratórios para as cidades que geraram aglomerados de pobreza urbana. O Estado interveio através de habitação social para realojar parte destas populações, porém elas ainda sofrem estigma e exclusão social. O documento também discute a construção e gestão de bairros sociais em Portugal.
Contraste Cidade Campo Focando Fernando Pessoa E Seus HeterónimosAna Oliveira
1) Fernando Pessoa era profundamente influenciado pela cidade de Lisboa, passeando por locais que hoje são cultos à sua personalidade.
2) No início do século XX houve um êxodo rural para as cidades, onde as pessoas buscavam melhores condições de vida e trabalho.
3) As cidades portuguesas, incluindo Lisboa, passaram por um processo de modernização com novas avenidas, serviços e transportes nessa época.
Da Zona Ribeirinha à Grande Cidade%20(Reparado)[1]Ana Oliveira
Este documento fornece um resumo histórico do desenvolvimento do município de Almada, localizado na margem sul do rio Tejo, em frente a Lisboa. Começa descrevendo vestígios de assentamentos pré-históricos na área e continua detalhando a ocupação romana, mouros e posterior reconquista cristã. Também discute o crescimento da cidade ligado à agricultura, pesca e como ponto estratégico militar ao longo dos séculos XVII-XVIII.
O documento descreve a história e o desenvolvimento da Costa de Caparica, incluindo os primeiros povoadores, as migrações sazonais, os traços culturais e arquitetônicos, a urbanização ao longo do tempo, as atividades econômicas como a pesca, e os desafios atuais da região.
O sobre-endividamento pode ter consequências negativas nas relações familiares, podendo levar à instabilidade financeira e familiar, incluindo divórcio e problemas de relacionamento entre pais e filhos. Conselhos como comparar preços e evitar desperdícios podem ajudar a prevenir o sobre-endividamento e as suas repercussões.
O documento discute vários tópicos relacionados à família moderna incluindo conflitos de valores entre gerações, divórcio e seus efeitos nos filhos, a importância da educação familiar, gestão financeira e de tempo, além de novas tecnologias e formas de comunicação.
O documento discute recursos hídricos e sustentabilidade ambiental. Aborda o ciclo da água, o tratamento e disponibilidade de recursos hídricos, poluição, instituições de gestão da água, efeito estufa e Protocolo de Quioto. Também discute globalização e suas implicações, além de instâncias supranacionais relacionadas ao meio ambiente.
O documento discute vários tópicos relacionados à saúde, incluindo cirurgia plástica estética e reconstrutiva, genéricos, vacinas, preconceitos, e instituições de saúde em Portugal. Aborda procedimentos como reconstrução mamária, rinoplastia e abdominoplastia. Também discute os perigos da automdicação, o Plano Nacional de Vacinação, e organizações que apoiam doenças crônicas no país.
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...Manuais Formação
Manual da UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório, nervoso e músculo-esquelético_pronto para envio, via email e formato editável.
Email: formacaomanuaisplus@gmail.com
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
FUGA DE CEREBROS
1. Escola Secundária de Cacilhas - Tejo
Curso EFA
___________________________
Maria Zélia Teixeira
Turma P – Nº12
Janeiro 2010
2. Trabalho realizado para os seguintes professores:
• ARMANDO ROCHETEAU - CID PROF
• PAULA AZOUGADO – CID PROF
• ISABEL AZEVEDO - CLC
• SILVESTRE RIBEIRO – CLC
• GABRIELA GONÇALVES – STC
• CARLA GRANGEIA - STC
PELA ALUNA: MARIA ZÉLIA TEIXEIRA
TURMA P – Nº12
DATA DE ENTREGA: JANEIRO DE 2010
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3. INDICE
DEBATE SOBRE PAPEL DOS PRIVADOS NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA EM QUE O TEMA
FOI: FUNDAÇÕES PRIVADAS ESPERAM MAIS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES QUE
FINANCIAM. ....................................................................................................................................................18
TESTEMUNHO DE UMA INVESTIGADORA QUE ASSISTIU AO DEBATE E COMO TANTOS
OUTROS PLANEIAM VOLTAR AO SEU PAÍS..........................................................................................18
FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD ABRE CENTRO DE CANCRO EM 2010............................................19
CPLP E A FUGA DE CÉREBROS..................................................................................................................21
PROGRAMA CIÊNCIA GLOBAL - CENTRO UNESCO PARA FORMAÇÃO DE CIENTISTAS DA
CPLP...................................................................................................................................................................22
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4. 1. INTRODUÇÂO
Sempre fomos um país de navegadores: demos a conhecer novos mundos ao mundo mas, hoje
somos confundidos como uma província de Espanha. Encontrei um texto do jornalista José
Fernando Monteiro do Jornal de Noticias que se enquadrava neste tema e achei por bem utiliza-lo
na introdução do meu trabalho transversal sobre o tema a (Fuga de Cérebros):
“Pelos idos anos do século XV, quando Portugal viveu a pujança, o Infante D. Henrique,
denominado o "Navegador" e "Infante de Sagres", quinto filho de D. João I e de D. Filipa de
Lencastre, foi uma figura ímpar na história de Portugal. Como ninguém, soube comunicar e ver os
problemas da altura, sendo mais propenso às ciências experimentais que às metafísicas.
Desejoso de decifrar os mistérios do Mundo, criou a maior escola científica da altura, dedicada às
Ciências da Navegação: a Escola de Sagres. Mandou vir, de todo o mundo civilizado, os melhores
especialistas em Matemática, Astronomia, Cartografia e Navegação que fundaram o corpo docente
da Escola e transmitiam aos marinheiros da época todo o saber para a grande epopeia dos
Descobrimentos. Curiosamente, Carl Sagan disse-nos, em entrevista há uns anos, que "Portugal
perdeu a sua projecção no Mundo porque tinha deixado a vocação de explorar e descobrir. Vem
tudo isto a propósito da tão falada fuga de cérebros para o estrangeiro. Na verdade, não é uma
fuga: é uma necessidade.”
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5. 2. Trabalho Transversal – Fuga de Cérebros
Tenho por hábito guardar os suplementos dos jornais para os ler quando o tempo me permite, pois
quase sempre trazem artigos interessantes. Foi no suplemento do jornal expresso a Única que
descobri esta reportagem sobre o professor Alexandre Quintanilha reconhecido cientista nacional e
internacional. Abaixo transcrevo as passagens que considerei mais importantes para este trabalho:
” Nasceu em Moçambique a 9 de Agosto de 1945, é licenciado em Física Teórica pela Universidade
Witwatersrand (Joanesburgo), e foi na mesma Universidade que fez o Doutoramento em Física do
estado sólido, em 1968. Mas foi há área de Biologia que decidiu dedicar-se na Universidade de
Berkeley (Califórnia ,EUA).Foi nomeado Director do Centro de Estudos Ambientais onde
desenvolveu importante investigação nessa área”.
“Em 1990 regressa Portugal é nomeado director do Centro de Citologia Experimental, e para
professor no instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Ao longo do seu percurso
publicou mais de 90 artigos em diversas revistas científicas de nível mundial”.
Na primeira parte da entrevista o professor fala de seu pai Aurélio
Quintanilha também ele cientista, em anexo a este trabalho junto
a sua biografia, estão separadas por várias décadas mas tem algo
em comum que as une.
Professor Alexandre Quintanilha investigador e autor na área da
Biofísica, membro de varias comunidades científicas
internacionais, um nome fundamental da ciência que por cá se
pratica. O seu currículo, impressionante de responsabilidade e
distinções, não se esgota na Academia. Tem 65 anos,
nacionalidade portuguesa e americana, é um cidadão do mundo. Na mais ampla acepção do termo.
P-É filho de um açoriano, também cientista, a sua mãe é alemã, de Berlim, nasceu em
Maputo, estudou Física em Joanesburgo, trabalhou na Califórnia durante vinte anos até
chegar ao Porto. Como é que esta herança toda se cruza em si?
Sou resultado da experiência de vida dos meus pais, e, foi fundamental para a formação do ser que
sou.
P- Que experiência foi essa?
O meu pai era contra o regime de Salazar. Participou activamente nas discussões anarco-
sindicalistas do inicio do séc.xx, era um homem muito á frente para aquela época. Nasci em 1945 e
não fui baptizado. No início dos anos 30 foi expulso da Universidade de Coimbra e, como já era
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6. conhecido geneticista de plantas, convidaram-no para ir para Berlim como investigador. Ainda antes
da Guerra, percebeu que a Alemanha não era o lugar indicado para se estar naquele momento e
mudou-se para Paris. Em 1940, recebeu o convite de uma Universidade no Canadá, mas como a
mãe estava muito doente, em Lisboa, o director da Estação Agronómica Nacional (EAN)
convenceu-o a voltar, dizendo que Salazar já se tinha esquecido e lhe arranjaria um lugar como
investigador. Mas Salazar não se tinha esquecido e o meu pai esteve dois anos em Lisboa a dirigir
a cantina da EAN. Foi o único lugar que conseguiram para um dos geneticistas portugueses mais
conhecidos internacionalmente daquela altura. Salazar acabou por deixa-lo ir para Moçambique,
dirigir o Instituto de Genética do Algodão. Sou produto destas circunstâncias e de uma história
europeia controversa e muito pouco democrática.
P-Como é que estas circunstâncias influenciaram a sua educação?
Apesar do meu pai ter tido, de algum modo, a vida destruída e de a minha mãe ter visto o seu país
desempenhar um papel monstruoso, os meus pais não ficaram traumatizados por esta experiência
nem deixaram de acreditar no ser humano. Pelo contrario. O meu pai acreditava que a única coisa
de valor que nos pertence é o conhecimento e entendia que eu tinha de me desenvolver a partir da
minha experiência pessoal. A única regra que usava lá em casa era “trata os outros como gostas
que te tratem”.
P- Em que se traduzia essa liberdade?
Por exemplo, em poder dizer-lhes, com apenas quinze anos, que estava apaixonado por um rapaz.
A única coisa que o meu pai me disse foi, que se isso me preocupava iria procurar alguém com
quem eu pudesse falar. Naquela altura havia dois psiquiatras muito bons em Lourenço Marques .Fui
ter com um deles, um homem extraordinário, levei-lhe o meu diário, voltei passados uns dias,
perguntei-lhe o que tinha achado e ele respondeu: “Não acho nada. Tens muita sorte em estar
apaixonado, que é uma coisa óptima”.
P- O que conta é extremamente raro.
Raríssimo. Tudo foi excepcional. Naquela altura tive relações muito intimas com pessoas de ambos
os sexos, cheguei a viver com algumas delas e durante muito tempo tive duvidas. Nunca me senti
atraído pela beleza física. Atraiam-me pessoas que eu considerava inteligentes, criativas,
sensíveis… Em toda esta minha trajectória tive uma sorte enorme nos pais que tive.
P- A partir do momento em que os seus pais aceitaram a sua escolha, a questão social
nunca foi relevante?
Nunca foi sequer tema. Nunca tive vergonha das minhas relações amorosas. Não se esqueça que
tive a sorte de vir para São Francisco. Nos 20 anos que vivi na Califórnia fiz as duas grandes
descobertas de vida. Uma delas foi perceber que a investigação interdisciplinar é aquela que mais
me fascina. Dirigi um grande centro de estudos do ambiente onde estavam biólogos, matemáticos,
juristas, arquitectos, engenheiros…e cruzar todas as áreas. Pôr todos a funcionarem e a trocarem
conhecimento entre si foi uma coisa que adorei fazer, a outra foi a descoberta do meu parceiro.
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7. P- Richard Zimler, o escritor, que se nacionalizou português …
É uma relação que dura á 31anos. Uma das coisas mais importantes que os meus pais me
transmitiram foi o prazer, muito verdadeiro, que ambos sentiam ao ver que as pessoas de que
gostavam iam tão longe quanto podiam. Do ponto de vista cientifico, a grande felicidade do meu pai
foi ter meia dúzia de alunos que foram muito mais longe do que ele.
P- Outra coisa rara?
Pois é. Mas muito infeccioso e fui contaminado. A grande satisfação que retiro de ser professor é
saber que pessoas que passaram por mim poderão ir muito mais longa que eu.
P- Porque relacionou essa característica com o amor?
Se tivéssemos a sorte de desenvolver uma relação intima, onde se possa sentir um prazer e uma
alegria muito particulares com o sucesso do outro, torna-se contagioso deixar crescer.
P- È assim tão simples?
Não. Pelo contrário, dá muito trabalho.
P- Experiência é uma palavra complexa. No seu caso, e agora enquanto cientista, qual é o
eco que tem em si?
Para pegar num cliché, diria imediatamente que é o que está na base do conhecimento sobre nós e
o mundo á nossa volta. Mas anterior à experiência há a palavra curiosidade que nos leva em
direcções muito diferentes e não estou a falar de mobilidade, Kante nunca saiu da sua cidade, mas
a curiosidade levou-o a explorar a sua cabeça assim como é a curiosidade que nos pode levar a
fazer experiências sobre o mundo exterior e partir para a descoberta das leis da física e da química.
Quem está satisfeito com o seu pequenino mundo não faz perguntas.
P- O mesmo se passa num laboratório?
Sim, sem curiosidade não se desenha uma experiência. Há pessoas pouco curiosas, pessoas muito
curiosas, e outras pegam nas perguntas que fazem, juntam a imaginação e desenham formas de
responder.
P- Esses são os cientistas?
Toda a ciência é feita a partir da procura de formas de responder às grandes perguntas. Em breve
vou fazer uma conferência a Coimbra dobre Darwin. Um dos dilemas dessa discussão, e isto é uma
coisa de que ás vezes os cientistas não se apercebem, é que a conversa começa sempre pela
mesma pergunta:”acredita em Darwin, ou acredita no criacionismo?
P- Pode um cientista da área de biologia não acreditar na Teoria da Evolução das espécies?
Darwin postulou uma hipótese, desde então temos feito tudo para ir à procura da evidencia que seja
a favor ou contra. Alias, é mais importante ir à procura da evidencia contra porque se a teoria for
abaixo haverá outra ainda mais sofisticada. Começamos com as leis de Newton e temos o Einstein,
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8. que engloba Newton. Sei lá se daqui a cem anos não haverá outra teoria que vá ainda mais longe?
Acreditar é uma palavra que não faz parte da ciência. Os cientistas não acreditam em coisa
nenhuma, só acreditam, temporariamente, naquilo que é a evidência do que está à nossa volta.
P- Nem quando se confirma a hipótese?
Enquanto estiver confirmada. Aliás, todos os grandes avanços da ciência são feitos quando as
pessoas, depois de confirmarem a hipótese, passam 50 anos a ver se a desaprovam. As teorias
mais robustas são as que resistiram a todas as tentativas de as contraprovar.
P- No nosso imaginário o cientista é um lunático, um ser ultra-inteligente mas muito
desajeitado para os lados práticos da vida.
Pois é. Costumamos até dizer ‘um cientista maluco’.Mas é uma figura que não assusta. Essa
construção surge muito provavelmente da física do século XX que veio destruir todo o senso
comum das coisas aparentemente óbvias. A teoria da relatividade veio alterar tudo: os relógios em
aviões espaciais a grande velocidade atrasam-se e isto é estranhíssimo. A física do século XXI fez
com que as pessoas começassem a achar que a ciência estava cheia de coisas muito estranhas. O
cientista louco é sempre apresentado de cabelos no ar, como Einstein, e de bata branca com os
lápis e as réguas de calcular a sair do bolso.
P-Alguém (que) sabe as respostas das grandes questões e perplexidades sobre o universo?
E ás vezes abusam da sua aura. Acreditam demasiado na ciência. Têm dificuldade em dizer que
daqui a 20 anos talvez saibamos outras coisas. Ao tentar convencer de que o colesterol é mau tem
de se ter a certeza de que é mesmo mau. Nestes processos tornam-se demasiado autocráticos.
Isso assusta-me. Se alguém deveria ter duvidas, então seriam os cientistas. Mas na verdade, são
também vocês jornalistas, que forçam os cientistas a responder – ‘ Há ou não um gene da
esquizofrenia?’; ‘introduzir organismos geneticamente forçados são ou não um perigo?’- e nós
sentimo-nos obrigados a certezas absolutas.
P- Os cientistas estão demasiado condicionados à pressão de publicar, a aos investimentos.
Isto não retira liberdade à investigação?
Cada vez há menos liberdade. A maioria dos investidores, quando propõe um projecto, propõe
mundos e fundos do que sairá daquele projecto, porque a aplicação de uma ideia cientifica exige
um enorme investimento. A descoberta de um novo fármaco pode levar anos a desenvolver depois
de se descobrir a substância que esta na sua origem. Isto custa milhões.
P- Quando se leva anos a trabalhar numa experiencia e não se confirma o resultado, o que se
faz com a matéria que não se pode validar?
É mais difícil publicar resultados negativos. Há muita gente que começa a fazer um trabalho
convencida de que a resposta está ali, e depois descobre que está noutro lado. Isto é tanto mais
normal acontecer quanto mais arriscada for a pergunta.
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9. P- Estudou Física mas o seu trajecto enquanto cientista foi feito em diversas áreas da
biologia. O que o fez mudar de campo de investigação?
Quando estava a acabar o meu doutoramento em Física do Estado Sólido na universidade
witwatersrand, em Joanesburgo, conheci Sydney Brenner (biólogo sul-africano, prémio Nobel da
Medicina em 2002) isto passou-se em 1971. Brenner era também físico de formação, tinha
estudado na minha universidade, estava na África do Sul para receber o premio honoris causa e
alguém pediu que fizesse de chaperon. Andei com ele uns dias e fiquei deslumbrado. Falei-lhe das
minhas dúvidas, que gostava de ir para Berkeley investigar em biologia, mas que não sabia nada.
Ele olhou para mim e disse;’qual é o problema? Vá aprender!’ Tinha 25 nos e vivido uma existência
muito protegida, São Francisco era o outro lado do mundo e foi ele que me deu o empurrão para ter
coragem de partir. Quando cheguei, só tinha o bilhete de ida, comecei quase do zero e foi
complicado. Mas foi a decisão mais importante da minha vida.
P- Hoje tem dupla nacionalidade e por isso teve a possibilidade de fazer nos Estados Unidos
o seu testamento vital. Pensou exactamente quais as condições em que não quer morrer?
Se eu adoecer e entrar numa fase em que os médicos saibam que não há recuperação possível,
quero que não sejam usados quaisquer meios para me manter vivo. A pior coisa que posso
imaginar é manterem-me ligado a tubos para se me tornar um vegetal.
P- Este documento não é valido em Portugal?
Não. E nos Estados Unidos tenho de o renovar a cada cinco anos.
P- O que pensa da nossa lei do testamento vital cuja aprovação foi recentemente adiada?
Não conheço o conteúdo, mas posso dizer que acho extraordinário que, neste momento, todas as
questões ligadas à ética deixaram de ser uma utopia. Finalmente começamos a debater coisas
muito íntimas que determinam a nossa vida.
P- Estas são hoje as grandes questões colocadas pela bioética?
São. A palavra bioética surgiu no inicio da década de 70. Tem pouco mais de 30 anos.
Dizia numa conversa que o século XX foi o da física e o XXI será o da biologia?..
Essa afirmação é redutora, mas tem a ver com o facto de a biologia ter deixado de ser uma ciência
descritiva e passar a ser uma ciência interventiva.
P- Foi professor adjunto numa das universidades mais prestigiadas na área das ciências.
Qual foi a descoberta que o validou junto da sua comunidade?
Na biologia, a minha área é o stresse oxidativo. Todos sabemos que precisamos de oxigénio para
viver mas o que nem todos sabem e que o oxigénio e um elemento da natureza altamente tóxico.
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10. P- Depois de 20 anos em Berkeley, veio para Portugal para trabalhar no instituto Abel
Salazar, no Porto. Nessa Altura tinha já o projecto de construir o IBMC (Instituto de Biologia
Molecular e Celular) instituto que dirigiu até o inicio de 2009?
Demorei quatro anos a conseguir montar um instituto interdisciplinar com pessoas de cinco
faculdades diferentes – Medicina, Farmácia, Biomédicas, Engenharia e Ciência. Quando aqui
cheguei existia o Centro de Citologia Experimental, onde trabalhavam três pessoas de áreas
diferentes. Começamos com três grupos e agora já são trinta. O maior desafio foi criar um ambiente
onde se cruzem várias áreas do conhecimento. Gosto muito da ideia da mobilidade mental.
P- Quando chegou dirigia um centro de estudos ambientais no Lawrence Berkeley
Laboratory, um dos mais prestigiados laboratórios dos Estados Unidos da América. Não foi
complicado trocar São Francisco pelo Porto?
O meu primeiro grande choque foi ver só pessoas brancas à minha volta. Vinha de uma cidade
muitíssimo cosmopolita e aqui não havia nada para fazer.
Qual é a importância de uma comunidade científica para um país?
Gostava de chamar conhecimento à generalidade da ciência. Penso que as melhores sociedades
são constituídas por indivíduos que saibam pensar.
“A forma como usamos o conhecimento não é decisão só para cientistas “
“Alexandre Quintanilha”
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11. Carta Europeia do Investigador e Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores.
No âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, realizou-se a “Conferência
sobre a Modernização das Universidades”. A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica
(ABIC) veio novamente chamar a tenção dos bolseiros, dos professores universitários, dos
investigadores científicos, da comunicação social e do público em geral para a Carta Europeia do
Investigador e Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores, em particular para
a forma como este documento tem sido desconsiderado e as suas recomendações desprezadas
pelo actual Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). A carta Europeia do
Investigador e Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores (CEI) é uma
recomendação da Comissão Europeia dos Estados Membros, de 11 de Março de 2005, que tem
como objectivo transformar a Europa, até 2010, numa economia baseada no conhecimento, mais
competitiva e dinâmica. Neste sentido, o investimento em recursos humanos e a criação de
condições necessárias para a investigação e desenvolvimento mais sustentáveis, são
considerados “pedra[s] angular [es]” com especial prioridade para as condições de trabalho e
formação na fase inicial da carreira dos investigadores.
Por condições destaca-se:
A melhoria das suas perspectivas de carreira;
Garantir que o desempenho dos investigadores para que não seja prejudicado pela
instabilidade dos contratos de trabalho;
Garantir que os investigadores em todas as fases de carreira, incluindo os investigadores em
inicio de carreira, beneficiem de condições justas e atraentes de financiamento e/ou de salários
com regalias de segurança social adequadas e equitativas ( incluindo assistência na doença e
assistência à família, direitos de pensão e subsidio de desemprego);
Elaborar uma estratégia especifica de progressão na carreira, independentemente da sua
situação contratual, incluindo os investigadores com contratos de trabalho a termo, contribuindo
para a redução da insegurança quanto ao seu futuro profissional;
Promoção de uma atitude pública positiva em relação à profissão de investigador, encorajando
assim os mais jovens a enveredar por carreiras no domínio da investigação;
Garantir que os investigadores sejam tratados como profissionais;
Portugal encontra-se longe de alcançar as condições recomendadas pela Carta Europeia do
Investigador (CEI). Os jovens investigadores e técnicos de investigação, em particular os bolseiros e
avençados, vivem condições de insegurança, enfrentam falta de perspectivas de emprego e
carreira, débeis benefícios sociais, e falta de reconhecimento profissional. O MCTES tem insistido
numa política de recursos humanos centrada nas bolsas de investigação, mas este modelo de
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12. financiamento tem sido utilizado abusivamente pelas unidades de investigação, incluindo as
universidades, para colmatar necessidades básicas de funcionamento e garantir a prática de
investigação científica, substituindo a prática de contratação de investigadores e técnicos de
investigação.
O modelo da bolsa não oferece perspectivas de carreira ou segurança social condigna, e não
promove o reconhecimento dos jovens investigadores e técnicos como trabalhadores profissionais.
O MCTES não tem desenvolvido uma política consistente de promoção de emprego científico e
criação de alternativas de carreira de Investigação e Desenvolvimento (I&D). Consequentemente,
em vez de constituir uma saída profissional atractiva para os jovens, a I&D em Portugal é uma
actividade de precariedade e insegurança, o que fomenta a "fuga de cérebros" ou a opção por
outros ramos de actividade.
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13. A Organização das Nações Unidas para a e Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Ciência para o Século XXI – Um Novo compromisso: Declaração sobre o Ciência e a
Utilização do Conhecimento Científico
De seguida apresento os textos adoptados pela Conferência
Mundial sobre a Ciência a 1 de Julho de 1999 traduzidos e
editados pela Comissão Nacional da UNESCO:
“Todos vivemos no mesmo planeta e todos fazemos parte da
biosfera. Temos de reconhecer que estamos numa situação de
crescente interdependência e que o nosso futuro se encontra
intrinsecamente ligado à preservação dos sistemas globais de apoio à vida e à sobrevivência de
todas as formas de vida. As nações e os cientistas do mundo são instados a reconhecer que urge
utilizar o conhecimento de todos os campos da ciência de um modo responsável para responder às
necessidades e às aspirações humanas sem abusar desse conhecimento. Procuramos colaboração
activa em todos os domínios do trabalho científico, e tanto das ciências naturais como das ciências
físicas, da terra e da biologia, das ciências biomédicas e de engenharia, e das ciências sociais e
humanas”.
3º-As Nações Unidas proclamaram o ano 2000 como o Ano Internacional da Cultura da Paz, o ano
2001 como o Ano das Nações Unidas para o Diálogo entre as Civilizações que passos a dar na
direcção de uma paz duradoura: a comunidade científica, juntamente com outros sectores da
sociedade, pode e deve desempenhar um papel essencial neste processo.
4º-O desenvolvimento contínuo do conhecimento científico sobre a origem, evolução do Universo e
da vida, fornece à Humanidade práticas que influenciam profundamente a conduta e as
perspectivas desta.
8º- Que no século XXI a ciência tem de se tornar um bem partilhado, beneficiando todos os povos.
A ciência é um poderoso recurso para a compreensão de fenómenos naturais e sociais, e que o seu
papel promete ser ainda maior no futuro, à medida da crescente complexidade.
12. Que a investigação científica é uma força motriz decisiva no campo dos cuidados sociais e de
saúde e que uma maior utilização do conhecimento científico representa um grande potencial na
melhoria da qualidade da saúde da humanidade;
13. O actual processo de globalização e o papel estratégico que nele tem o conhecimento científico
e tecnológico;
15. Que a revolução da informação e da comunicação oferece meios novos e mais eficientes de
realizar o intercâmbio de conhecimento científico e de fazer progredir a educação e a investigação;
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14. 18. As recomendações das grandes conferências convocadas pelas organizações do sistema das
Nações Unidas, e outras, e dos encontros relativos à Conferência Mundial sobre a Ciência;
19-º Que a investigação científica e o uso de conhecimento científico devem respeitar os direitos
humanos e a dignidade dos seres humanos, em concordância com a Declaração Universal do
Direitos do Homem e à luz da Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos
Humanos.
20. Que algumas aplicações da ciência podem ser prejudiciais para os indivíduos e para a
sociedade, para o ambiente e para a saúde humana, podendo mesmo ser ameaçadoras da
continuidade da existência da espécie humana, e que a contribuição da ciência é indispensável à
causa da paz e do desenvolvimento e à segurança mundial;
24. Que há um desequilíbrio histórico na participação de homens e de mulheres em todas as
actividades relacionadas com a ciência;
25. Que existem barreiras que têm impedido a participação plena de outros grupos, de ambos os
sexos, incluindo pessoas deficientes, populações autóctones e minorias étnicas, doravante referidos
como grupos desfavorecidos;
28. A necessidade de um forte compromisso com a ciência por parte dos governos, da sociedade
civil e do sector produtivo, bem como um compromisso igualmente forte dos cientistas com o bem-
estar social;
38. Os direitos de propriedade intelectual necessitam de protecção adequada à escala mundial, e o
acesso a dados e a informação é essencial ao empreendimento do trabalho científico e à tradução
dos resultados da investigação científica em benefícios tangíveis para a sociedade. Devem ser
adoptadas medidas para favorecer as relações entre a protecção dos direitos de propriedade
intelectual e a divulgação do conhecimento científico que sejam mutuamente úteis. É necessário
considerar o âmbito, a extensão e a aplicação dos direitos de propriedade intelectual em relação à
produção, distribuição e uso equitativos do conhecimento. Há também a necessidade de
desenvolver mais os quadros jurídicos nacionais apropriados à acomodação das exigências
específicas dos países em desenvolvimento e dos saberes, das fontes e dos produtos tradicionais,
para assegurar o seu reconhecimento e adequada protecção a partir do consentimento informado
dos detentores tradicionais ou habituais deste conhecimento.
Estas devem incluir a regulação de procedimentos para lidar com as contestações e os
contestatários de forma justa e eficaz. A Comissão Mundial sobre a Ética do Conhecimento
Científico e das Tecnologias da UNESCO pode oferecer um quadro de diálogo neste âmbito.
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15. Testemunho na primeira pessoa de um Médico Cientista DR. Luís Graça
Em Portugal pouco ou nada foi feito para investir na ciência e nas
condições de trabalho dos cientistas. Para cá poderem trabalhar, e assim
evitar a fuga de cérebros para outros países, muitos optam por concorrer a
bolsas de estudo no país, nomeadamente ao Instituto Gulbenkian de
Ciência. Os mais arrojados concorrem directamente ao país e à
Universidade que escolheram para estudar na esperança de serem
aceites, o que acaba por acontecer na sua maioria, e por lá ficam alguns
anos ou nunca mais voltam, perdendo-se assim importantes contributos
para o nosso país. Outros, os mais jovens, vão acalentando o sonho de um dia voltarem e ajudar o
seu país a evoluir na área da ciência e investigação. Este é um testemunho na primeira pessoa: O
seu nome é Luís Graça dá aulas na faculdade de medicina no Hospital de St. Maria e é lá que
também tem a sua equipa e faz investigação na área das Ciências Biomédicas.
Olá Luís! Obrigada por te dispores a dar o teu testemunho e assim contribuíres para o
enriquecimento do meu trabalho. O que pretendo é que no geral dês o teu testemunho
pessoal explicando a razão porque foste estudar para fora. Como te adaptaste? Como te
acolheram? Quais as diferenças que existiam entre cá e lá? Quando foste e quando voltaste?
Aconselhas os jovens que queiram ser reconhecidos pelo seu trabalho quer nacional ou
internacionalmente seja em que área for irem trabalhar ou estudar para fora?
Luís: Fui para Inglaterra para fazer investigação científica numa área inexistente nessa altura em
Portugal que era (Imunologia dos transplantes). O local para onde fui está muito habituado a
receber estrangeiros, pelo que fui muito bem recebido sendo todas as questões burocráticas
facilmente resolvidas (ao contrario do que veio acontecer a estrangeiros que vêm fazer investigação
em Portugal). Fui em 1998, regressei em 2004. O conselho que poderei dar é que estas
experiências são úteis quando o local escolhido faz sentido. Isto é, no estrangeiro, tal como em
Portugal existem locais com características excelentes e que beneficiarão imenso a carreira de
quem por lá passar pois permitem uma formação excepcional. Existem igualmente sítios péssimos
que só prejudicam quem por lá passe. E existem todas as variantes entre estes dois extremos. No
nosso país, também tem havido uma grande mudança da oferta em termos de investigação
científica. Hoje é possível encontrar em Portugal locais tão bons como alguns dos melhores do
Mundo.
Quais as vantagens ou desvantagens se tivesses ficado no teu país? Terias tido as mesmas
oportunidades de carreira profissional? Quais as principais diferenças que encontraste,
quando foste para Inglaterra? por ex: ao nível de alojamento, condições de trabalho,
transportes, oportunidades, de reconhecimento (internacional), etc.etc. Como foste acolhido
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16. lá fora? Qual foi o teu percurso antes de regressares
ao teu país? E quando regressas-te alguma coisa
havia mudado significativamente? Porque voltaste?
Se fosse hoje tomarias a mesma decisão?
Luís: No meu caso pessoal, ficando no país não teria tido
a oportunidade de formação na área em que hoje
trabalho. Estive 6 anos em Inglaterra (Oxford), primeiro a
fazer o doutoramento e depois como investigador pós-
doutorado. Em seguida passei 6 meses na Austrália para
tomar conhecimento com outros assuntos importantes
para a investigação que hoje faço. Neste momento tenho condições tão boas em Portugal como
teria no estrangeiro para fazer investigação. Isto influenciou o meu regresso. Hoje tomaria a mesma
decisão, quer na saída, quer no regresso.
Promessas eleitorais que ficam [quase] sempre por cumprir.
Durante a última campanha eleitoral os principais partidos fizeram promessas de investimento na
ciência para evitar a fuga de cérebros (caso ganhassem as eleições claro!).
Para convencer mais investigadores a trabalhar em Portugal, os programas legislativos dos partidos
propõem o reforço do orçamento das instituições, o fim da precariedade laboral, maior cooperação
entre organismos e empresas e apoios fiscais para quem contrate doutorados.
As forças políticas dão a conhecer suas propostas no domínio da ciência e tecnologia.
Na obstante continua a ser usual aparecerem nos programas eleitorais promessas aliciantes para a
área da investigação, uma vez que é reconhecido por todos os partidos a sua importância
estratégica para o desenvolvimento e modernização do país. A titulo de exemplo, do ultimo acto
eleitoral transcrevo aqui as propostas do (PCP), (CDS), (BE), (PSD), e (PS):
O (PCP) considera que, para cativar investigadores para as instituições Portuguesas, é”
fundamental atribuição de um orçamento próprio plurianual a todos os organismos e instituições
publicas “ de onde se faz investigação, nomeadamente laboratórios públicos, institutos e centros de
investigação ligados ou dependentes de instituições publicas de ensino superior.
O (CDS) considera que o “ o estado deve ser generoso em bolsas” que permitam mobilidade
internacional de investigadores portugueses e que “é preciso abrir a universidade portuguesa a
investigadores e docentes - portugueses ou não provenientes do estrangeiro”.
O (BE) esta também preocupado com a fraca internacionalização da investigação científica
portuguesa, o (BE) considera importante a estabilidade profissional para os professores e
investigadores, que devem ter renumerações decentes. O bloco defende “ o fim do recurso aos
bolseiros como mão-de-obra barata para suprir necessidades permanentes das instituições e
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17. combate à precariedade pela conversão das falsas bolsas em contratos de trabalho” e a sua
substituição do processo de Bolonha “por um modelo de cooperação europeia no ensino, ciência e
investigação”.
O (PSD) no seu programa de governo pretende criar “ um sistema estruturado de inovação cientifica
e tecnológica, baseado no apoia jovens investigadores e empreendedores” com
Incentivos à articulação entre empresas, universidades e “ outros serviços do sistema científico e
tecnológico nacional.
O (PS), partido do actual governo garante que o futuro da ciência passa pela continuidade da
politica que promova a “ colaboração entre instituições cientificas, as universidades e as empresas”
através de novos mecanismos de financiamento público que complementem financiamento privado.
Os socialistas pretendem triplicar o numero de patentes internacionais, duplicar a despesa privada
em I&D (investigação e desenvolvimento), e aumentar o numero de investigadores e de novos
doutorados e criando um Simplex da Ciência que de ao sector um quadro legal próprio mais flexível.
O (PS) garante que é nesta legislatura que “ todos os investigadores doutorados [terão] um regime
de protecção social idêntico ao dos restantes trabalhadores, incluindo os actuais bolseiros”.
O Estatuto da Carreira de Investigação Científica: de uma carreira para trajectórias diversas
no sistema de investigação
De seguida apresento um excerto de um artigo de Tiago Santos Pereira – investigador que achei
interessante:
“A política de recursos humanos em ciência e tecnologia estão crescentemente no centro de
diversos debates quer a nível europeu quer a nível nacional. Perante o sucesso dos Estados Unidos
em atrair recursos humanos altamente qualificados, oriundos de todo o mundo, a noção de brain
drain (fuga de cérebros), deixou de estar unicamente associada aos países em desenvolvimento e
faz já parte das principais preocupações a nível europeu.
A Europa esta ainda em fase de aprendizagem, olhando não só para os Estados Unidos de forma
reverencial perante a sua capacidade de atracção de investigadores, como também para as
economias emergentes, perante as suas estratégias de valorização de recursos humanos, que
muitas vezes transformam o brain drain em brain gain. (fuga de cérebros em regresso de
cérebros).
Para além de questões estratégicas dos recursos humanos na competitividade e produtividade das
economias mundiais, esta torna-se também cada vez mais uma questão operacional, no quadro dos
objectivos da agenda de Lisboa, e da cimeira de Barcelona que definiram como meta para o Espaço
Europeu atingir 3% do PIB de investimento em I&D, (Investigação e Desenvolvimento) em
2010.Conhecida que é a dependência da despesa em I&D (investigação e desenvolvimento) nos
recursos humanos, este objectivo implica um crescimento significativo na capacidade de atracão e
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18. de retenção de investigadores no Espaço Europeu. Na Comunicação da Comissão “(Researches
in the European Research Area: One Profession, Multiple Careers”), estima-se que sejam
necessários mais de 700.000 investigadores na Europa, para além da renovação natural dos
quadros de investigadores, para atingir este objectivo a nível europeu”.
Debate sobre papel dos privados na investigação científica em que o tema foi: Fundações
privadas esperam mais resultados das investigações que financiam.
“As fundações privadas que financiam investigação científica arriscam mais e são mais flexíveis,
mas esperam também mais resultados, dizem representantes de várias destas entidades que se
reuniram em Oeiras as para um debate sobre o sector”.
Decorreu a 28 de Dezembro de 2009 no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) uma mesa redonda
para debater a política de apoio à investigação científica pelas fundações privadas em Portugal e a
nível internacional. Contou com a participação das figuras mais importantes ligadas à área
científica. O presidente do (IGC) Instituto da Gulbenkian Ciência, Dr. António Coutinho e Dr. Diogo
Lacerda, da Fundação Chanpalimaud, Dr.ª Leonor Beleza, e representando a Fundação
Volkswagen (Alemanha), DR. Wilhelm Krul, Deste debate saíram criticas e ideias, mas a palavra
[talvez] mais repetida com que todos se deparam é a burocracia. Dr. António Coutinho frisou que:
“com (algumas excepções), são os burocratas que, actualmente, na União Europeia, tomam as
decisões em vez dos políticos. A falta de comunicação entre departamentos e as consequências
negativas da organização tradicional das universidades, a não alteração da forma de algumas
disciplinas, é muito importante a partilha de princípios na investigação para haver
complementaridade, flexibilidade e entendimento, “os investigadores querem apoio, flexibilidade
e confiança”.
A Dr.ª Leonor Beleza revelou os planos para 2010 da instituição e explicou o funcionamento da
organização, que procura a “ excelência da Ciência” para seguir o modelo do seu fundador o
(empresário António Champalimaud), é preciso “ ser criativo, activo e obter resultados”.
“Wilhem Krull, da Fundação alemã Volkswagen, sublinhou que a fundação é “padrão e não parte
da academia” e por isso é mantida a independência de uma investigação “excelente e
inovadora.”
Testemunho de uma investigadora que assistiu ao debate e como tantos outros planeiam
voltar ao seu país
A investigadora Sara Geraldo, de 29 anos, iniciou há três meses uma nova “aventura” em Paris,
como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi uma das pessoas que ouviram que
“flexibilidade, risco e confiança” são conceitos que caracterizam as fundações privadas que
financiam investigação científica.
Depois de uma licenciatura em Bioquímica em Coimbra, Sara ligou-se à Gulbenkian e rumou a
Londres para um doutoramento na área das ciências neurobiológicas.
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19. Actualmente, investiga o cancro no Instituto parisiense Curie e planeia voltar a Portugal após a
formação com “ideias frescas para ajudar ao crescimento da Ciência” no país. “Contacto com
novas culturas, com formas diferentes de se fazerem as coisas”, é como resume a experiência
de estudar no estrangeiro.
Fundação Champalimaud abre centro de cancro em 2010
O Centro de Investigação da Fundação Champalimaud vai abrir em Lisboa uma área dedicada às
neurociências e ao cancro. O responsável pela área oncológica do Centro, que abrirá em Outubro
de 2010, Raghu Kalluri, explica que parte do edifício será dedicada à prevenção e tratamento
clínico.
Mais um caso de sucesso desta feita nos Estados Unidos e que regressa a Portugal a
convite da fundação Champalimaud de seu nome Rui Costa
Rui Costa doutorou-se em Ciências Biomédicas pela Universidade do
Porto e da Califórnia em Los Angeles, fez um pós- doutoramento em
Neurobiologia na Universidade de Duke, também nos EUA, e desde
2006 chefia a secção de Neurobiologia no laboratório de
Neurociência interactiva dos Institutos Nacionais de Saúde (INS) dos
EUA . Rui Costa recebeu o prémio de jovem investigador da
Fundação Nacional de Neurofibromatose em 2001 e foi finalista do prémio Donald B. Lindsey da
Sociedade de Neurociência dos Estados Unidos da América em 2003.
Apesar de muito jovem (36 anos) Rui Costa tem já um vasto currículo: Em Abril de 2010 regressa a
Portugal para integrar o projecto de Neurociências da Fundação Champalimaud. Este investigador
de começou por estudar os mecanismos da aprendizagem, nomeadamente a Neurofibromatose do
tipo 1. Nesta área o seu laboratório nos (NIH) investiga actualmente os mecanismos neuronais que
controlam a aprendizagem de novas acções. È um trabalho que, tem implicações na compreensão
dos fenótipos associados a certas doenças por exemplo a de Parkinson, à compulsividade e à
psicose.
“A aprendizagem de acções é, no fundo, a aprendizagem de novas maneiras de fazer as coisas e
de novas regras, e a escolha de acções prende-se coma a tomada de decisões", disse Rui Costa. O
objectivo do nosso trabalho é perceber como é que aprendemos essas novas maneiras de fazer as
coisas ou como geramos novas regras, porque é que escolhemos certas acções em vez de outras,
como é que desenvolvemos acções automáticas ou hábitos, e como é que os hábitos
eventualmente se transformam em comportamentos compulsivos", explicou.
Na sua perspectiva, o estudo das acções é "fascinante" por remeter para o conceito de objectivo
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20. ou de recompensa dentro do cérebro, já que muitas das acções são executadas para atingir um
objectivo específico.”
Rui Costa e oTrabalho em dois continentes
“Além disso, esta investigação implica os conceitos de ordem, de sequência e de tempo relativo, e
de probabilidade causal entre acção e objectivo, e está também ligada ao conceito de diversidade
no cérebro, diversidade de padrões de actividade cerebral, de células e circuitos cerebrais e de
comportamento.
O seu laboratório recorre a vários níveis de análise, desde as moléculas às células e aos sistemas
ou circuitos de células, e utiliza manipulações genéticas e técnicas de medição e visualização de
actividade cerebral. Rui Costa vai trazer a maioria da sua equipa de investigação para Portugal, que
funcionará no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, enquanto o edifício da Fundação
Champalimaud não estiver concluído, mas continuará a chefiar o seu laboratório de Neurobiologia
da Acção dos Institutos Nacionais de Saúde ( NIH) dos EUA.
Nota de rodapé
O neurocientista Rui Costa - investigador principal no Programa de Neurociências da Fundação
Champalimaud, no Instituto Gulbenkian de Ciência - recebeu uma bolsa de 1,6 milhões de euros
para tentar descobrir, nos próximos cinco anos, as diferenças a nível cerebral entre as acções
novas e as praticadas por rotina ou compulsividade.
A bolsa foi atribuída pelo European Research Council (ERC), o mais importante organismo europeu
de apoio à ciência e à investigação e o neurocientista português é um dos 219 bolseiros do
prestigioso European Council Starting – selecção feita entre 2503 candidatos.
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21. CPLP e a Fuga de cérebros
A chamada «fuga de cérebros» e as dificuldades no
reconhecimento das habilitações que os imigrantes encontram
nos países de acolhimento foram os temas em debate na
conferência internacional «Migrações e Desenvolvimento», a
decorrer em Lisboa.
Ilustrando as dificuldades que essa «fuga de cérebros» pode
provocar nos países de origem, Maria Hermínia Cabral, da
Fundação Calouste Gulbenkian, fez saber que existem em
Portugal cerca de 2.100 médicos angolanos e 180 guineenses.
«Angola não tem tantos e a Guiné-Bissau não supera os 80»,
afirmou. A responsável disse ainda que a Gulbenkian tem
pontualmente incentivado o regresso de médicos ao país de origem, quando é essa a sua vontade,
mas afirma que os que aceitam acabam por ficar pouco tempo. «Tentamos criar condições para a
integração desses médicos em hospitais dos seus países de origem, mas depois as condições
salariais não são apetecíveis» e eles acabam por regressar a Portugal, disse Maria Hermínia Cabral
à agência Lusa. Por isso, uma das apostas da Gulbenkian é apoiar a formação das pessoas nos
seus países de origem, «com o intuito também de essas pessoas passarem a ser as formadoras»,
afirmou. Referindo-se ao problema do reconhecimento das habilitações dos imigrantes, Maria
Hermínia Cabral deu a conhecer às diversas organizações internacionais presentes na conferência
o programa que a Fundação Calouste Gulbenkian desenvolveu com médicos e enfermeiros
estrangeiros, que permitiu que mais de 100 estejam actualmente a trabalhar no Sistema Nacional
de Saúde. Em declarações à Agência Lusa, a chefe de missão em Portugal da Organização
Internacional para as Migrações (OIM), Mónica Goracci, mostrou-se confiante com o trabalho que
vai ser desenvolvido no gabinete de Reconhecimento de Habilitações, do Alto Comissariado para a
Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI). «Acredito que vai facilitar esse reconhecimento», afirmou
a responsável, para quem o actual processo «é muito lento e não está a responder às
necessidades». Mónica Goracci disse ainda que os países de acolhimento deveriam «aproveitar»
os conhecimentos que os imigrantes levam porque são pessoas com «capacidade de se adaptar a
contextos diferentes, trabalham em equipas multiétnicas e falam mais línguas do que as populações
locais». Na conferência foi ainda apresentado um projecto da fundação holandesa IntEnt, que
incentiva e apoia os imigrantes na Holanda a criarem Pequenas e Médias Empresas nos seus
países de origem.
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22. Programa Ciência global - Centro UNESCO para formação de cientistas da CPLP
Projecto inovador será sedeado em Portugal
O programa Ciência global é lançado no âmbito da preparação do centro UNESCO para as
Ciências no âmbito das Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), iniciativa
apresentada por Portugal junto da UNESCO com o apoio e a participação de todos os países da
CPLP.
Reunidos em Lisboa em Agosto de 2009, os ministros responsáveis pela ciência e Ensino Superior
de cada um dos países da CPLP decidiram saudar, apoiar, e acompanhar a iniciativa, de criação de
um Centro Unesco para a formação avançada em ciências, como entidade distribuída. Trata-se de
uma iniciativa que tem como objectivo evitar a fuga de cérebros oferecendo-lhes os meios
necessários para a sua permanência nas Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A formação que se pretende dar aos investigadores deste centro consistirá na aprendizagem das
condições específicas do trabalho de investigação nos seus países de origem e a sua educação no
domínio da responsabilidade social dos cientistas, e
também tem com objectivo avaliar os investigadores de acordo com critérios internacionais, de
modo a ficarem aptos para operar num contexto universal, através da integração em programas e
redes internacionais de investigação.
A ideia foi formalmente proposta ao Director-geral da UNESCO por José Mariano Gago, Ministro da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em Paris, os seus homólogos das CPLP, ou os seus
representantes, já haviam aprovado unanimemente a iniciativa, numa cimeira realizada em Lisboa
no mês de Agosto. Consideraram o projecto um contributo pioneiro para a criação e consolidação
de capacidades científicas em países em vias de desenvolvimento. A UNESCO exprimiu também o
seu empenho e interesse na concretização desta iniciativa.
Portugal assumiu a responsabilidade de garantir o funcionamento inicial do Centro assim como
assegurar o seu secretariado, que será financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia
(FCT). A este organismo competirá a gestão da iniciativa, futuramente sujeita a uma avaliação
internacional independente.
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23. Cientista Zachary Mainen da Fundação Champalimaud recebe bolsa de 2,3 milhões de euros
Zachary Mainen, coordenador do Programa de Neurociência
da Fundação Champalimaud, no Instituto Gulbenkian de
Ciência, acaba de ver reconhecido, pelo European Research
Council (ERC), o trabalho que tem desenvolvido como
investigador na área das Neurociências ao ser-lhe atribuída
uma das maiores bolsas científicas, no valor de 2,3 milhões
de euros. A atribuição tem a duração de cinco anos e servirá
para apoiar o estudo das funções biológicas da serotonina.
O cientista norte-americano publicou mais de uma trintena de
artigos de referência em revistas científicas conceituados. Em
2007, trocou o Laboratório de Cold Spring Harbor pelo
Programa de Neurociência da Fundação Champalimaud e
veio viver para Portugal.
O investigador e o seu grupo propõem-se levantar o véu sobre um dos assuntos mais enigmáticos
nas Neurociências – dissecar o papel da serotonina (um neurotransmissor, o que permite a
comunicação entre os neurónios) no controlo de comportamentos vitais como comer, dormir, ou
respirar, e nas perturbações psiquiátricas associadas, como ansiedade, depressão, enxaqueca ou
disfunções alimentares.
Zachary Mainen explica que “remédios anti-depressivos como o Prozac aumentam o nível de
serotonina no cérebro, mas ainda pouco se sabe sobre o que leva o cérebro a libertar a sua própria
serotonina, ou em que como é que isso afecta o funcionamento do sistema nervoso.
A equipa está a desenvolver novas ferramentas que irão permitir efectuar testes decisivos sobre a
função desta molécula e adquirir mais informação sobre a forma como este importante
neurotransmissor realmente actua no cérebro. Os nossos estudos poderão ter aplicações clínicas e
contribuir para o desenvolvimento de drogas mais eficazes no tratamento de perturbações do
comportamento e até mesmo de terapias genéticas mais avançadas concluiu. As ferramentas que
os cientistas estão a desenvolver, baseadas na genética, na visualização dos neurónios e na
electrofisiologia (registando a actividade dos neurónios), serão um recurso valioso para toda a
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24. comunidade científica internacional. A bolsa, «Advanced Investigator Grant», atribuída a Zachary
Mainen destina-se a investigadores seniores, com o objectivo de incentivar e apoiar projectos
inovadores à sua escolha, em qualquer campo da ciência. Nesta segunda edição houve 512
candidaturas, provenientes de países de toda a Europa. Esta bolsa é a primeira atribuída a um
investigador das Ciências da Vida a trabalhar em Portugal. Nasceu em Rockville, nos Estados
Unidos e estudou na Universidade de Yale. Posteriormente, doutorou-se em Neurociências na
Universidade da Califórnia. Até 1997 foi bolseiro de pós-doutoramento no Laboratório de Roberto
Malinow, em Cold Spring Harbor; passou depois para o Laboratório de Karel Svoboda. Em 1999
foi nomeado professor assistente em Cold Spring Harbor; entre 2004 e 2007 trabalhou como
professor associado na mesma instituição até que veio para Portugal como investigador principal e
coordenador do Programa de Neurociência da Fundação Champalimaud.
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25. 3. CONCLUSÃO
Não fui muito feliz na escolha do tema, não se adequava aos DRS mas, fiz o melhor que sabia
espero que esteja do vosso agrado, alguns vão ter mais trabalho visto que não deu para
separar os DRS das três áreas, assim sendo vão ter de ler o trabalho todo e decidir que partes
se enquadram na respectiva área.
Gostei de trabalhar este tema é sempre muito gratificante saber que temos excelentes cérebros
mas que infelizmente não tem no seu país a oportunidade que lhe oferecem nos EUA, visto que
é lá que se encontra a maior comunidade de cientistas, embora alguns regressem, não perdem
a ligação ao país que os acolheu como poderão verificar em alguns exemplos que vos
apresento neste trabalho a” fuga de cérebros” mas na verdade não é uma fuga, mas uma
necessidade.
Gratos a todos pela ajuda e paciência que tiveram.
M-ª Zélia Teixeira
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26. 4. BIBLIOGRAFIA
• Expresso « Revista Única»
• Fundação para Ciências e a Tecnologia
• Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior
• Programa global
• www.mctes.pt/CPLP-unesco.
• cienciahoje.pt ciencia hoje
• Diário Digital/ Lusa
• Jornal de Negócios.
• Http://www.snesup.pt/htmls/EEZyZFlpuldVAojguA.shtml
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