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SOM E RUÍDO NO AMBIENTE
TRABALHO REALIZADO POR: ANA MONTEIRO | ANA RUTE MONTEIRO | MARIA INÊS
O QUE É O SOM?
 Som é qualquer variação de pressão que o ouvido pode detetar.
 É o resultado de variações de pressão no ar.
 Essas variações de pressão fazem com que o tímpano se movimente e gere aquilo que nós humanos
percebemos como som.
COMO É TRANSMITIDO?
 O som é transmitido do tímpano através dos ossículos até à cóclea, onde é convertido em sinais
elétricos que prosseguem rumo ao cérebro.
 O ouvido humano pode distinguir a pressão do som dentro de
uma área muito ampla. É utilizada uma escala especial de
medição para descrever a intensidade do som na área de
trabalho do ouvido. O resultado — o nível de pressão sonora
— é expresso em decibéis (dB). Comparada com a pressão do
ar (em Pascal), a variação da pressão sonora é perceptível pelo
ouvido humano na gama de 20mPa a 100 Pa, para um indivíduo
médio em plena posse das suas capacidades auditivas.
O QUE É O RUÍDO?
 A diferença entre som e ruído é que ruído normalmente é
definido como um som indesejável. Tais sons podem ser
percebidos apenas como perturbadores e irritantes, ou
podem ser prejudiciais para a audição. O que é som e o
que é ruído, na verdade, é puramente subjetivo e
determinado pela atitude em relação à fonte de ruído.
RESULTA DE QUÊ?
 O ruído resulta da alteração da pressão acústica, pelo que é
possível a sua medição através de sonómetros que calculam o
nível médio para um determinado intervalo de tempo. O nível
sonoro contínuo equivalente (Leq) , é o indicador básico de
ruído. A unidade de medida é o decibel (dB), que se define como
a razão logarítmica entre a pressão sonora verificada e o valor de
referência. A escala de valores de nível de pressão sonora varia
entre 0 dB (limiar da audição) e 130 dB (limiar da dor).
 A percepção do ruído depende das pessoas, dos momentos e dos locais. É por isso que é difícil
determinar objetivamente a incomodidade. Para a Organização Mundial de Saúde (1999), para evitar
incomodidade elevada, o ruído ambiente exterior no período diurno na proximidade de edifícios de
habitação deve situar-se abaixo de 55 dB, Leq,dia. No período nocturno, para evitar distúrbios no sono,
o ruído ambiente no interior dos quartos não deve exceder os 30 dB, Leq,noite.
CAUSAS
 O ruído é uma das principais causas da degradação da qualidade do ambiente urbano. Os transportes
são os principais responsáveis, embora o ruído de atividades industriais e comerciais possa assumir
relevo em situações pontuais. De acordo com vários estudos efetuados, é reconhecido que, para um
mesmo nível sonoro, a percentagem de pessoas incomodadas é mais elevada relativamente ao tráfego
aéreo, seguido do rodoviário e por último o ferroviário.
CONSEQUÊNCIAS
 É possível controlar o ruído na fonte, na transmissão e no
recetor. Os níveis sonoros relacionados com o Ruído
Ambiente raramente afetam o sistema auditivo. Os efeitos
associados ao ruído variam consoante o tipo de ruído e a
sensibilidade auditiva de cada um. No entanto, os efeitos
mais frequentes traduzem-se em perturbações psicológicas
ou fisiológicas associadas a reações de 'stress' e cansaço. O
ruído interfere com as comunicações e provoca
perturbações no sono, na capacidade de concentração e
hipertensão arterial.
 Muita exposição a sons altos, explosões e uso constante de fones de ouvido podem causar perda
irreversível da audição. Apesar do volume máximo causar prazer em algumas pessoas, não deixa de ser
um prazer momentâneo que pode ter consequências eternas, nomeadamente a destruição das células
auditivas.
CONCLUSÃO
 Podemos concluir que o som é um conjunto de ondas que proporcionam um ambiente mais agradável
ao ser humano, enquanto o ruído é um som indesejável que acaba por ser incomodativo ao final de uma
longa exposição. O ruído é um problema de saúde pública, cujo controlo requer o empenho de todos.
Mas tanto o som como o ruído apresentam consequências devido à longa exposição, o que mostra que
deve existir cautela da parte de cada um...

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  • 1. SOM E RUÍDO NO AMBIENTE TRABALHO REALIZADO POR: ANA MONTEIRO | ANA RUTE MONTEIRO | MARIA INÊS
  • 2. O QUE É O SOM?  Som é qualquer variação de pressão que o ouvido pode detetar.  É o resultado de variações de pressão no ar.  Essas variações de pressão fazem com que o tímpano se movimente e gere aquilo que nós humanos percebemos como som.
  • 3. COMO É TRANSMITIDO?  O som é transmitido do tímpano através dos ossículos até à cóclea, onde é convertido em sinais elétricos que prosseguem rumo ao cérebro.
  • 4.  O ouvido humano pode distinguir a pressão do som dentro de uma área muito ampla. É utilizada uma escala especial de medição para descrever a intensidade do som na área de trabalho do ouvido. O resultado — o nível de pressão sonora — é expresso em decibéis (dB). Comparada com a pressão do ar (em Pascal), a variação da pressão sonora é perceptível pelo ouvido humano na gama de 20mPa a 100 Pa, para um indivíduo médio em plena posse das suas capacidades auditivas.
  • 5. O QUE É O RUÍDO?  A diferença entre som e ruído é que ruído normalmente é definido como um som indesejável. Tais sons podem ser percebidos apenas como perturbadores e irritantes, ou podem ser prejudiciais para a audição. O que é som e o que é ruído, na verdade, é puramente subjetivo e determinado pela atitude em relação à fonte de ruído.
  • 6. RESULTA DE QUÊ?  O ruído resulta da alteração da pressão acústica, pelo que é possível a sua medição através de sonómetros que calculam o nível médio para um determinado intervalo de tempo. O nível sonoro contínuo equivalente (Leq) , é o indicador básico de ruído. A unidade de medida é o decibel (dB), que se define como a razão logarítmica entre a pressão sonora verificada e o valor de referência. A escala de valores de nível de pressão sonora varia entre 0 dB (limiar da audição) e 130 dB (limiar da dor).
  • 7.
  • 8.  A percepção do ruído depende das pessoas, dos momentos e dos locais. É por isso que é difícil determinar objetivamente a incomodidade. Para a Organização Mundial de Saúde (1999), para evitar incomodidade elevada, o ruído ambiente exterior no período diurno na proximidade de edifícios de habitação deve situar-se abaixo de 55 dB, Leq,dia. No período nocturno, para evitar distúrbios no sono, o ruído ambiente no interior dos quartos não deve exceder os 30 dB, Leq,noite.
  • 9. CAUSAS  O ruído é uma das principais causas da degradação da qualidade do ambiente urbano. Os transportes são os principais responsáveis, embora o ruído de atividades industriais e comerciais possa assumir relevo em situações pontuais. De acordo com vários estudos efetuados, é reconhecido que, para um mesmo nível sonoro, a percentagem de pessoas incomodadas é mais elevada relativamente ao tráfego aéreo, seguido do rodoviário e por último o ferroviário.
  • 10. CONSEQUÊNCIAS  É possível controlar o ruído na fonte, na transmissão e no recetor. Os níveis sonoros relacionados com o Ruído Ambiente raramente afetam o sistema auditivo. Os efeitos associados ao ruído variam consoante o tipo de ruído e a sensibilidade auditiva de cada um. No entanto, os efeitos mais frequentes traduzem-se em perturbações psicológicas ou fisiológicas associadas a reações de 'stress' e cansaço. O ruído interfere com as comunicações e provoca perturbações no sono, na capacidade de concentração e hipertensão arterial.
  • 11.  Muita exposição a sons altos, explosões e uso constante de fones de ouvido podem causar perda irreversível da audição. Apesar do volume máximo causar prazer em algumas pessoas, não deixa de ser um prazer momentâneo que pode ter consequências eternas, nomeadamente a destruição das células auditivas.
  • 12. CONCLUSÃO  Podemos concluir que o som é um conjunto de ondas que proporcionam um ambiente mais agradável ao ser humano, enquanto o ruído é um som indesejável que acaba por ser incomodativo ao final de uma longa exposição. O ruído é um problema de saúde pública, cujo controlo requer o empenho de todos. Mas tanto o som como o ruído apresentam consequências devido à longa exposição, o que mostra que deve existir cautela da parte de cada um...