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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE (UniRV)
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
SHEILA KLARA LOUREIRO SOARES
SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO DENTAL:
REVISÃO DE LITERATURA
RIO VERDE, GO
2021
SHEILA KLARA LOUREIRO SOARES
SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO DENTAL:
REVISÃO DE LITERATURA
Projeto de pesquisa apresentado à Banca
Examinadora do curso de Odontologia da
Universidade de Rio verde (UniRV) como exigência
parcial para obtenção do título de bacharel em
Odontologia.
Orientador: Prof.M.Sc. Karla Gisele Ferreira Gomes
RIO VERDE, GO
2021
SUMÁRIO
1. TEMA E DELIMITAÇÃO....................................................................................................3
2. PROBLEMA...........................................................................................................................3
3. HIPÓTESE..............................................................................................................................3
4. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................3
5. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................................4
5.1. CLAREAMENTO DENTAL ............................................................................................4
5.2. SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO................................5
5.3. TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA ................................................7
6. OBJETIVOS............................................................................................................................9
7. MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................................9
8. CRONOGRAMA...................................................................................................................10
9. ORÇAMENTO......................................................................................................................10
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...... ........................................................................10
3
1 TEMA E DELIMITAÇÃO
Sensibilidade dentária durante o clareamento dental tendo como delimitação do tema os
seguintes itens: Sensibilidade dentária; motivos da sensibilidade dentária, Clareamento dental;
Técnicas utilizadas no clareamento dental.
Sensibilidade dentária; motivos da sensibilidade dentária, Clareamento dental; Técnicas
utilizadas no clareamento dental.
2 PROBLEMA
A sensibilidade dental é o efeito colateral que mais se destaca em relação aos demais
agentes usados no clareamento dental?
3 HIPÓTESE
A sensibilidade dentária causada durante o clareamento dental, provavelmente, é devido
problemas de hipersensibilidade, trincas nos dentes, lesões cervicais não cariosas, proporção
inadequada do gel clareador utilizado, exposição radicular devido uma proteção gengival não
feita de forma correta.
4 JUSTIFICATIVA
O clareamento dental é basicamente realizado por duas técnicas clássicas: o clareamento
caseiro e o clareamento de consultório, porém, investigações sobre as técnicas de clareamento
dental e a sensibilidade dentária que ele pode trazer, necessita de mais aprofundamento,
principalmente, para oferecer solução para diminuir a sensibilidade durante o clareamento.
Dessa forma, o presente trabalho terá como finalidade analisar e comparar as técnicas de
clareamento que proporcione uma menor sensibilidade dentária durante o clareamento dental,
destacando pontos como eficácia, longevidade, e a segurança das técnicas
4
5 REVISÃO DE LITERATURA
5.1 CLAREAMENTO DENTAL
A técnica de realização do clareamento dentário é relatada como segura, não invasiva,
de baixo custo, com resultados satisfatórios e rápidos, podendo ser realizado por diferentes
métodos cada um com seu devido mecanismo de ação, tanto para dentes vitais quanto para
dentes não vitais (Coldebella, et al. ,2009; Soares et. al, 2013, Loguercio, et al, 2013).
O processo básico de clareamento dental pode ser realizado pela remoção física da
mancha ou por uma reação química que promoverá o clareamento do dente que envolve a
oxidação, pois consiste em um processo químico onde os materiais orgânicos são convertidos
em dióxido de carbono e água (Carvalho, et al. 2019).
O clareamento dental tornou-se um dos procedimentos odontológicos mais solicitados
pelo público, em resposta, muitas opções de clareamento dental foram disponibilizadas. Isso
inclui produtos caseiros, como cremes dentais, géis e filmes, bem como sistemas baseados em
consultório, onde produtos contendo agentes clareadores altamente concentrados são aplicados
sob supervisão profissional. O ingrediente ativo na maioria dos produtos de clareamento é o
peróxido de hidrogênio (H2O2), que é fornecido como peróxido de hidrogênio ou peróxido de
carbamida. O peróxido de carbamida é um complexo estável que se decompõe em contato com
a água para liberar peróxido de hidrogênio. Como o peróxido de carbamida libera peróxido de
hidrogênio, a química da maioria dos clareadores dentais é a do peróxido de hidrogênio (Silva
et al. 2018).
Atualmente existe duas principais técnicas de clareamento em dentes: a técnica de
consultório, que emprega Peróxido de Hidrogênio (H2O2) em elevadas concentrações (15 a
38%), associado ou não a fontes de luz; e a técnica supervisionada, que utiliza o peróxido de
carbamida (10 a 22%) ou peróxido de hidrogênio menos concentrado (2 a 10%) em moldeiras
individuais de acetato. De acordo com Buchalla & Attin 2007), em ambas as técnicas, o
componente químico ativo básico dos agentes clareadores é o H2O2, uma espécie reativa
derivada do oxigênio.
Uma das maiores preocupações quando se trata do clareamento dental é a possibilidade
da desmineralização da estrutura do esmalte dentário provocada por géis de clareamento com
pH ácido, sendo indicado que se utilizem géis com pH Neutro ou Básico, que minimizem tanto
5
a sensibilidade dental quanto os processos de inflamação e irritação gengival (Pinto, et al.,
2014).
5.2 SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO
O que acontece nos dentes durante o clareamento é uma reação química de oxidação,
em que o peróxido de hidrogênio atua quebrando as ligações de pigmentos e, assim, clareando
os dentes, após essa reação, acontece uma desmineralização superficial do esmalte dentária,
podendo iniciar a sensibilidade ou uma hipersensibilidade, fatores que leva alguns pacientes a
abandonarem o tratamento (Sun, et al., 2011).
A sensibilidade dentaria é causada devido o componente do produtor do clareador
penetra no esmalte e na dentina e entra na polpa, que fica no centro do dente, onde pode causar
inflamação e sensibilidade temporária. O cirurgião e o paciente estão cientes de dos riscos
relacionados ao clareamento dental, como aumento da sensibilidade dentária e irritação
gengival. Pesquisas mostram que existem outros riscos, como rugosidade e amolecimento da
superfície do dente, aumento do potencial de desmineralização, degradação das restaurações
dentárias, hipersensibilidade, trincas nos dentes, lesões cervicais não cariosas e mudança
inaceitável de cor das restaurações dentárias.
A baixa massa molecular do peróxido de hidrogênio, utilizado como agente clareador,
e seus subprodutos favorecem sua difusão através dos tecidos dentários mineralizados atingindo
a câmara pulpar e aumentando a permeabilidade dos túbulos dentinários (Torres, et al., 2010),
podendo ser esta uma das causas da sensibilidade.
A sensibilidade dental é um efeito adverso comum ao clareamento dental. Em geral,
essa sensibilidade é leve e temporária (Markowitz, 2010). Contudo, ocasionalmente pode
produzir desconforto considerável ao paciente (Jorgensen & Carroll, 2002, Leonard, et al.
2007). Os mecanismos pelos quais os procedimentos de clareamento dental provocam a
sensibilidade dental ainda não estão totalmente esclarecidos. No entanto, os mediadores
inflamatórios, como as cicloxigenases e as lipoxigenases, parecem ter um papel importante
(Charakorn, et al. 2009). Para Hewlett (2010), a etiologia dessa sensibilidade pode se basear
em três conceitos: a teoria hidrodinâmica de Brännström (1967), o fluxo de fluidos dentinários
causado por estímulos osmóticos e permeação do peróxido através do esmalte e dentina rumo
à polpa. Para Croll (2003), a sensibilidade dentinária pode estar associada à pressão exercida
6
pelo acúmulo de moléculas de oxigênio dentro da dentina. Haywood (2002) relata que a
sensibilidade está ainda relacionada a fatores como os associados ao tipo de gel utilizado no
clareamento e ao próprio paciente.
A aplicação de agentes dessensibilizantes é recomendações para redução da
sensibilidade e entre os agentes dessensibilizantes mais utilizados destacam-se os fluoretos e o
nitrato de potássio. Os fluoretos precipitam cristais de flúor que, teoricamente, obliteram os
túbulos dentinários (Arrais et al. 2004) e reduzem a penetração dos agentes clareadores no dente
(Armênio et al. 2008), enquanto o nitrato de potássio tem efeito nas fibras nervosas impedindo
que elas transmitam estímulos nervosos (Hodosh, 1974, Haywood, et al. 2001). Esses agentes
podem ser utilizados tanto previamente (Leonard, et al. 2004; Tay, et al. 2009), durante o
clareamento (Armênio, et al. 2008) quanto após o procedimento clareador (Haywood, et al.
2001), sem reduzir a eficácia do tratamento.
Haywood (2002) considera que a sensibilidade associada ao clareamento dental ocorre
como reação adversa de todas as técnicas clareadoras (caseira, de consultório, com ou sem
associação de fonte de luz, com produtos utilizados em casa sem supervisão profissional) e
depende da concentração do agente clareador utilizado. Para ou autor, existem muitas causas e
tratamentos para a sensibilidade dental e o profissional deve explorar todas as possibilidades,
formar um diagnóstico e então empregar uma estratégia para reduzi-la ou eliminá-la. No caso
de pacientes que realizam o clareamento dental caseiro podem utilizar a mesma moldeira para
a utilização de um agente dessensibilizante
Croll (2003) sugeriu que a sensibilidade dental associada ao clareamento dental pode
ser um resultado da dinâmica dos fluidos: as moléculas de oxigênio liberadas pelo peróxido de
carbamida, ou peróxido de hidrogênio, difundem e se acumulam no esmalte e na dentina.
Quando quantidade suficiente de oxigênio ocupa os espaços intracornários promove pressão
nos nociceptores dos túbulos dentinários e talvez da polpa. Essa teoria poderia explicar porque
maiores concentrações de agentes clareadores causam mais ensibilidade do que aqueles com
baixas concentrações
Dahl & Palessen (2003) relataram que o clareamento dental pode ser realizado
externamente pelas técnicas de clareamento de dentes vitais, ou de maneira intracoronária em
dentes não vitais. As técnicas de clareamento atual são baseadas no tratamento com peróxido
de hidrogênio que é aplicado diretamente sobre os dentes, ou produzido pela reação química do
perborato de sódio ou peróxido de carbamida. Segundo sua revisão, a sensibilidade dental
7
associada ao clareamento dental é um efeito adverso comum observado em 15% a 78% dos
pacientes, mas estudos clínicos que avaliem os riscos de outros efeitos adversos são necessários.
Haywood (2005) relata que existem muitas opções para tratá-la, como a pré-escovação
com um dentifrício que contenha nitrato de potássio ou a utilização do mesmo agente em
moldeiras para clareamento caseiro. Variação no tempo de tratamento e a do desenho da
moldeira podem também contribuir para a redução desta sensibilidade. O autor sugere que,
deve-se preferencialmente evitar a sensibilidade do que tratá-la e relata que, embora não se
possa controlar completamente esse efeito adverso em todos pacientes, após exame clínico e
escolha de método apropriado, a utilização do nitrato de potássio pode minimizar a
sensibilidade o suficiente para que os pacientes possam concluir o tratamento planejado.
5.3 TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA
A sensibilidade dentária associada ao clareamento dentário é uma das principais causas
de desistência desse procedimento ou suspensão da continuidade do tratamento clareador. Por
isso, tanto as modificações químicas nos agentes clareadores, quanto as estratégias clínicas têm
sido propostas para eliminar e/ou controlar esse sintoma indesejado sem prejudicar o resultado
final (Garcia, et al., 2012).
O motivo que provoca a sensibilidade ainda não é completamente elucidado; porém,
existe a probabilidade de estar associado à rápida difusão dos agentes clareadores através do
esmalte e dentina que, devido ao seu grau de citotoxicidade, podem agredir as células pulpares
e causar a sensibilidade. Desde modo, várias alternativas têm sido propostas para prevenir ou
diminuir a intensidade ou possibilidade de sensibilidade dentária provocada pelo clareamento.
Atualmente existem várias formas para minimizar a sensibilidade resultante do
clareamento dentário, como a diminuição do tempo de uso dos clareadores (Cardoso, et al.,
(2010)), redução da concentração dos agentes clareadores (Krause, Jepsen, & Braun, (2008),
uso de analgésicos anti-inflamatórios (Charakorn, et al., 2009), e a utilização de agentes
dessensibilizantes (Leonard, et al., 2004).
Para Paes Leme, et al., (2004) entre os dessensibilizantes comumente utilizados estão
os fluoretos, que diminuem a sensibilidade pela obstrução dos túbulos dentinários já
Ajcharanukul, et al., (2007) o nitrato de potássio, diminui a habilidade das fibras nervosas da
polpa dentária em transmitir a dor.
8
A associação de fluoreto e nitrato de potássio tem sido utilizada dentro da formulação
dos clareadores (Browning, et al., 2008), de forma preventiva antes do clareamento (Kose C, et
al., 2011) ou antes do clareamento de consultório (Tay, et al., 2009), mostrando resultados
extremamente positivos, tanto na diminuição da prevalência da sensibilidade, como no
intensidade da sensibilidade. Vale salientar que os resultados obtidos com o uso preventivo de
agentes dessensibilizantes têm sido melhores quando comparados ao uso de agentes analgésicos
e anti-inflamatórios.
É importante enfatizar que tanto a utilização de medicamentos via sistémica quanto
tópica (fluoretos + nitrato de potássio) atuam na redução do processo inflamatório ou na
transmissão do sinal nervoso, e não no possível dano provocado pelos radicais livres dos
clareadores ao tecido pulpar. Já o controle sobre o tempo de aplicação e concentração utilizada
dos agentes clareadores regula a quantidade de radicais livres que agem sobre a polpa,
permitindo maior tempo para recuperação desse tecido frente ao possível dano sufrido
(Cardoso, et al., 2010; Croll. 2003).
Como uma nova opção de tratamento, vem-se pesquisando a atuação do laser
odontológico, que pode se dividir em laser de baixa ou alta intensidade. Tratamentos com
laserterapia em baixa frequência, analgésicos e anti-inflamatórios também apresentam bons
resultados. O tratamento com laser, nesse sentido, tem efeito bioquímico analgésico e
bioelétrico aumentando e regulando o metabolismo celular (Trushkowsky, Oquendo, 2011).
Estes efeitos aumentam o limiar de dor e prolongam o efeito analgésico até horas após a
realização do clareamento.
Matias et al. (2010) relataram a importância do uso de dessensibilizantes para a
diminuição da sensibilidade dentinária, caracterizada por dor de curta duração, aguda e súbita,
sugerida pela exposição dentinária em resposta a estímulos térmicos, evaporativos, táteis,
osmóticos ou químicos. Elas também enfatizaram, que a sensibilidade pode ser tratada com
dentifrícios específicos, flúor tópico, dessensibilizantes, adesivos dentários, uso de laser,
restaurações, cirurgias muco-gengivais e tratamento endodôntico. Com exceção do laser e do
tratamento endodôntico. Sendo assim, o cirurgião-dentista tem uma grande responsabilidade
nesse processo, pois é dele o dever de fazer o diagnóstico correto e escolher o melhor
tratamento.
9
6 OBJETIVO
6.1 OBJETIVO GERAL
Realizar uma revisão de literatura, para subsidiar aos graduandos em odontologia e
cirurgiões-dentistas conhecimento sobre as causas da sensibilidade dentária durante o
clareamento dental e assim evitar a desistência do tratamento
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Verificar as técnica de realização do clareamento dentário utilizadas atualmente;
2. Analisar o que provoca a sensibilidade dentaria durante o procedimento de
clareamento dental;
3. Definir os principais tratamento da sensibilidade dentinária.
7 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta revisão será pautada na descrição e interpretação da temática abordada, utilizando
como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise detalhada de
materiais publicados na literatura e artigos científicos divulgados no meio eletrônico.
As publicações utilizadas será embasada em artigos científicos publicados da área da
odontologia preferencialmente nos últimos 15 anos, nas línguas portuguesa e inglesa. A
identificação das fontes bibliográficas será realizada por meio do sistema informatizado de
busca da SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico, Publisher
Medline (PubMed), por meio dos descritores “Sensibilidade dentária”, “motivos da
sensibilidade dentária”, “Clareamento dental”, “Técnicas utilizadas no clareamento dental” e
seus termos na língua inglesa “Tooth Whitening”, “Sensitivity to tooth whitening” “Sensitivity
treatment after whitening
8 CRONOGRAMA
Ações/etapas
Trimestre (mês/ano)
1º 2º 3º 4º
Discussão e definição do tema 03/2021
10
Seleção e análise dos artigos. 03/2021
Planejamento do projeto 04/2021
Execução do projeto e revisão de literatura 05/2021
Finalização e elaboração dos slides 06/2021
Apresentação do projeto 06/2021
Busca dos artigos nas bases de dados 08/2021
Leitura de resumos e aplicação de inclusão e
exclusão
08/2021
Leitura dos artigos completos e extração de
dados
09/2021
Organização e elaboração do trabalho final 11/2021
Apresentação e defesa do TCC 12/2021
9 ORÇAMENTO
DESCRIÇÃO DO MATERIAL Qtde.
Valor (R$)
Unitário Total
Xerox --- --- ----
Impressão 42 1,00 R$ 42,00
Encadernação 3 7,00 R$ 21,00
TOTAL R$ 63,00
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AJCHARANUKUL O, KRAIVAPHAN P, WANACHANTARARAK S, VONGSAVAN N,
MATTHEWS B. Effects of potassium ions on dentine sensitivity in man. Archives of Oral
Biology. v.52, n. 7. p. 632-639. 2007
ARMÊNIO, R.V., FITARELLI, F., ARMÊNIO, M.F., DEMARCO, F.F., REIS, A.,
LOGUERCIO, A.D. The effect of fluoride gel use on bleaching sensitivity :a double-blind
randomized controlled clinical trial. Journal of the American Dental Association. v.139, n.
5. p. 592-597. 2008.
ARRAIS, C.A., CHAN, D.C., GIANNINI, M. Effects of desensitizing agents on dentinal
tubule occlusion. Journal of Applied Oral Science. v.12, n. 2. p. 144-148. 2004
BROWNING, W.D., CHAN, D.C., MYERS, M.L., BRACKETT, W.W., BRACKETT, M.G.,
PASHLEY, D.H. Comparison of traditional and low sensitivity whiteners. Operative
Dentistry. v. 33. p. 379-385. 2008.
11
BUCHALLA, W, ATTIN, T. External bleaching therapy with activation by heat, light or
laser- A systematic review. Dental Materials. v.23, n. 5. p. 586-596. 2007.
CARDOSO, P.C., REIS, A., LOGUERCIO, A., VIEIRA, L.C, BARATIERI, L.N. Clinical
effectiveness and tooth sensitivity associated with different bleaching times for a 10
percent carbamide peroxide gel. Journal of the American Dental Association. v.141, n. 10. p.
1213. 2010.
CARVALHO, F.R., JACOBINA, M.; ROCHA, B.B.; LEÃO, P.C.; CARMO, F. C. S DO.;
ALMEIDA, E. S.; Clareamento Dental, Protocolo de aplicação em dentes vitais: Uma
Revisão da Literatura. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia. v.13, n. 47 p. 857-
874, 2019
CHARAKORN, P, CABANILLA, L.L., WAGNER, W.C., FOONG, W.C., SHAHEEN, J,
PREGITZER, R., SHNEIDER, D. The effect of preoperative ibuprofen on tooth sensitivity
caused by in- office bleaching. Operative Dentistry. v.34, n. 2. p. 131-135. 2009.
COLDEBELLA C. R., RIBEIRO, A. P. D., SACONO, N. T., TRINDADE, F. Z., HEBLING,
J. Indirect cytotoxicity of a 35% hydrogen peroxide bleaching gel on cultured odontoblast-
like cells. Brazilian Dental Journal, Ribeirão Preto, v. 20, n. 4, p. 267-274. 2009.
CROLL TP. Bleaching sensitivity. Journal of the American Dental Association. v.14, n. 9. p.
1172. 2003.
DAHL, J.E., PALLESEN, U. Tooth bleaching – a critical review of the biological aspects.
Critical Reviews in Oral Biology & Medicine. v. 14, n. 4. p. 292-294. 2003.
GARCIA, E.J., KOSE, C., REIS, A., LOGUERCIO, A.D. Associação de técnicas para
diminuição da sensibilidade advinda do clareamento caseiro. Revista Dental Press de
Estética. v. 9, n. 4, p. 106-112. 2012.
GÖKAY, O, TUNCBILEK, M, ERTAN, R. Penetration of the pulp chamber by carbamide
peroxide bleaching agents on teeth restored with a composite resin. Journal of Oral
Rehabilitation. v. 27, n. 5, p.428-431. 2000.
HAYWOOD V. Dentine hypersensitivity: bleaching and restorative considerations for
successful management. International Dental Journal. v. 52, n. 5, p.376-384. 2002.
12
HAYWOOD, V.B, CAUGHMAN, W.F, FRAZIER, K.B, MYERS, M.L. Tray delivery of
potassium nitrate fluoride to reduce bleaching sensitivity. Quintessence Int. v. 32, n. 2,
p.105-109. 2001.
HAYWOOD, V.B. Treating sensitivity during tooth whitening. Compend Contin Educ Dent.
v. 26, n. 9, p.11-20. 2005.
HODOSH, M. Superior desensitizer – potassium nitrate. Journal of the American Dental
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n. 6, p.379-382. 2011.
KRAUSE, F, JEPSEN, S, BRAUN, A. Subjective intensities of pain and contentment with
treatment outcomes during tray bleaching of vital teeth employing different carbamide
peroxide concentrations. Quintessence Int. v. 39, n. 3, p.203-209. 2008.
LEONARD, R.H. Jr, SMITH, L.R, GARLAND, G.E, TIWANA, K.K, ZAIDEL, L.A, PUGH,
G. Jr, LIN. N.C. Evaluation of side effects and patients perceptions during tooth bleaching.
Journal of Esthetic and Restorative Dentistry. v. 19, n. 6, p.355-364. 2007.
LOGUERCIO, A.D, BONAFÉ, E, BACOVIS, C.L, IENSEN, S, REIS, A, KOSSATZ, S.
Tooth sensitivity and efficacy of in-office bleaching in restored teeth. Journal of Dentistry.
v. 41, n. 4, p.363-369. 2013.
MARKOWITZ, K. Pretty painful: why does tooth bleaching hurt? Medical Hypotheses. v.
74, n. 5, p.835-840. 2010.
MATIAS, M. N. A., LEÃO, J. C., MENEZES FILHO, P. F., SILVA, C. H. V.DA.
Hipersensibilidade dentinária: uma revisão de literatura. Odontologia Clínico-Científica.
v. 19, n. 3, p.205-208. 2010
13
PAES LEME, A.F, DOS SANTOS, J.C, GIANNINI, M, WADA, R.S. Occlusion of dentin
tubules by desensitizing agents. American Journal of Dentistry. v. 17, n. 5, p.368-372. 2004.
PINTO, M.M, GODOY, C.H.L, BORTOLETTO, C.C, OLIVAN, S.R.V, MOTTA, L.J,
ALTAVISTA, O.M, LUMI, K, SOBRAL, A.P.T., BUSSADORI, S.K. Tooth whitening with
hydrogen peroxide in adolescents: study protocol for a randomized controlled trial. Trials
2014
SILVA W, ALMEIDA RF, PERILO J, MONTENEGRO G, PINTO T, DUARTE P.
Reabilitação anterior com laminados cerâmicos – relato de casoProsthesis and Esthetics in
Science. v. 28, n. 7. p. 61-70. 2018
SOARES, D.G. BASSO, F.G, PONTES, E.C.V, GARCIA, L.F.R, HEBLING, J, COSTA,
C.A.S. Effective tooth-bleaching protocols capable of reducing H2O2 diffusion through
enamel and dentine. Journal of Dentistry. v. 4 n. 2, p. 351 – 358, 2013
SUN L, LIANG S, SA Y, WANG Z, MA X, JIANG T, WANG Y. Surface alteration of
human tooth enamel subjected to acidic and neutral 30% hydrogen peroxide. Journal of
Dentistry. v. 39. n. 10. p. 686-692. 2011.
TAY, L.Y, KOSE, C, LOGUERCIO, A.D, REIS, A. Assessing the effect of a desensitizing
agente used before in-office tooth bleaching. Journal of the American Dental Association. v.
140 n. 10, p. 1245 – 1251. 2009.
TORRES, C.R, WIEGAND, A, SENER, B, ATTIN, T. Influence of chemical activation of a
35% hydrogen peroxide bleaching gel on its penetration and efficacy – in vitro study.
Journal of Dentistry. v. 38, p. 838–846, 2010.
TRUSHKOWSKY RD, OQUENDO A. Treatment of dentin hypersensitivity. Dental Clinics
of North America. v. 55, n. 3 p. 599 – 608. 2011.

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  • 1. UNIVERSIDADE DE RIO VERDE (UniRV) FACULDADE DE ODONTOLOGIA SHEILA KLARA LOUREIRO SOARES SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO DENTAL: REVISÃO DE LITERATURA RIO VERDE, GO 2021
  • 2. SHEILA KLARA LOUREIRO SOARES SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO DENTAL: REVISÃO DE LITERATURA Projeto de pesquisa apresentado à Banca Examinadora do curso de Odontologia da Universidade de Rio verde (UniRV) como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em Odontologia. Orientador: Prof.M.Sc. Karla Gisele Ferreira Gomes RIO VERDE, GO 2021
  • 3. SUMÁRIO 1. TEMA E DELIMITAÇÃO....................................................................................................3 2. PROBLEMA...........................................................................................................................3 3. HIPÓTESE..............................................................................................................................3 4. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................3 5. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................................4 5.1. CLAREAMENTO DENTAL ............................................................................................4 5.2. SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO................................5 5.3. TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA ................................................7 6. OBJETIVOS............................................................................................................................9 7. MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................................9 8. CRONOGRAMA...................................................................................................................10 9. ORÇAMENTO......................................................................................................................10 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...... ........................................................................10
  • 4. 3 1 TEMA E DELIMITAÇÃO Sensibilidade dentária durante o clareamento dental tendo como delimitação do tema os seguintes itens: Sensibilidade dentária; motivos da sensibilidade dentária, Clareamento dental; Técnicas utilizadas no clareamento dental. Sensibilidade dentária; motivos da sensibilidade dentária, Clareamento dental; Técnicas utilizadas no clareamento dental. 2 PROBLEMA A sensibilidade dental é o efeito colateral que mais se destaca em relação aos demais agentes usados no clareamento dental? 3 HIPÓTESE A sensibilidade dentária causada durante o clareamento dental, provavelmente, é devido problemas de hipersensibilidade, trincas nos dentes, lesões cervicais não cariosas, proporção inadequada do gel clareador utilizado, exposição radicular devido uma proteção gengival não feita de forma correta. 4 JUSTIFICATIVA O clareamento dental é basicamente realizado por duas técnicas clássicas: o clareamento caseiro e o clareamento de consultório, porém, investigações sobre as técnicas de clareamento dental e a sensibilidade dentária que ele pode trazer, necessita de mais aprofundamento, principalmente, para oferecer solução para diminuir a sensibilidade durante o clareamento. Dessa forma, o presente trabalho terá como finalidade analisar e comparar as técnicas de clareamento que proporcione uma menor sensibilidade dentária durante o clareamento dental, destacando pontos como eficácia, longevidade, e a segurança das técnicas
  • 5. 4 5 REVISÃO DE LITERATURA 5.1 CLAREAMENTO DENTAL A técnica de realização do clareamento dentário é relatada como segura, não invasiva, de baixo custo, com resultados satisfatórios e rápidos, podendo ser realizado por diferentes métodos cada um com seu devido mecanismo de ação, tanto para dentes vitais quanto para dentes não vitais (Coldebella, et al. ,2009; Soares et. al, 2013, Loguercio, et al, 2013). O processo básico de clareamento dental pode ser realizado pela remoção física da mancha ou por uma reação química que promoverá o clareamento do dente que envolve a oxidação, pois consiste em um processo químico onde os materiais orgânicos são convertidos em dióxido de carbono e água (Carvalho, et al. 2019). O clareamento dental tornou-se um dos procedimentos odontológicos mais solicitados pelo público, em resposta, muitas opções de clareamento dental foram disponibilizadas. Isso inclui produtos caseiros, como cremes dentais, géis e filmes, bem como sistemas baseados em consultório, onde produtos contendo agentes clareadores altamente concentrados são aplicados sob supervisão profissional. O ingrediente ativo na maioria dos produtos de clareamento é o peróxido de hidrogênio (H2O2), que é fornecido como peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida. O peróxido de carbamida é um complexo estável que se decompõe em contato com a água para liberar peróxido de hidrogênio. Como o peróxido de carbamida libera peróxido de hidrogênio, a química da maioria dos clareadores dentais é a do peróxido de hidrogênio (Silva et al. 2018). Atualmente existe duas principais técnicas de clareamento em dentes: a técnica de consultório, que emprega Peróxido de Hidrogênio (H2O2) em elevadas concentrações (15 a 38%), associado ou não a fontes de luz; e a técnica supervisionada, que utiliza o peróxido de carbamida (10 a 22%) ou peróxido de hidrogênio menos concentrado (2 a 10%) em moldeiras individuais de acetato. De acordo com Buchalla & Attin 2007), em ambas as técnicas, o componente químico ativo básico dos agentes clareadores é o H2O2, uma espécie reativa derivada do oxigênio. Uma das maiores preocupações quando se trata do clareamento dental é a possibilidade da desmineralização da estrutura do esmalte dentário provocada por géis de clareamento com pH ácido, sendo indicado que se utilizem géis com pH Neutro ou Básico, que minimizem tanto
  • 6. 5 a sensibilidade dental quanto os processos de inflamação e irritação gengival (Pinto, et al., 2014). 5.2 SENSIBILIDADE DENTÁRIA DURANTE O CLAREAMENTO O que acontece nos dentes durante o clareamento é uma reação química de oxidação, em que o peróxido de hidrogênio atua quebrando as ligações de pigmentos e, assim, clareando os dentes, após essa reação, acontece uma desmineralização superficial do esmalte dentária, podendo iniciar a sensibilidade ou uma hipersensibilidade, fatores que leva alguns pacientes a abandonarem o tratamento (Sun, et al., 2011). A sensibilidade dentaria é causada devido o componente do produtor do clareador penetra no esmalte e na dentina e entra na polpa, que fica no centro do dente, onde pode causar inflamação e sensibilidade temporária. O cirurgião e o paciente estão cientes de dos riscos relacionados ao clareamento dental, como aumento da sensibilidade dentária e irritação gengival. Pesquisas mostram que existem outros riscos, como rugosidade e amolecimento da superfície do dente, aumento do potencial de desmineralização, degradação das restaurações dentárias, hipersensibilidade, trincas nos dentes, lesões cervicais não cariosas e mudança inaceitável de cor das restaurações dentárias. A baixa massa molecular do peróxido de hidrogênio, utilizado como agente clareador, e seus subprodutos favorecem sua difusão através dos tecidos dentários mineralizados atingindo a câmara pulpar e aumentando a permeabilidade dos túbulos dentinários (Torres, et al., 2010), podendo ser esta uma das causas da sensibilidade. A sensibilidade dental é um efeito adverso comum ao clareamento dental. Em geral, essa sensibilidade é leve e temporária (Markowitz, 2010). Contudo, ocasionalmente pode produzir desconforto considerável ao paciente (Jorgensen & Carroll, 2002, Leonard, et al. 2007). Os mecanismos pelos quais os procedimentos de clareamento dental provocam a sensibilidade dental ainda não estão totalmente esclarecidos. No entanto, os mediadores inflamatórios, como as cicloxigenases e as lipoxigenases, parecem ter um papel importante (Charakorn, et al. 2009). Para Hewlett (2010), a etiologia dessa sensibilidade pode se basear em três conceitos: a teoria hidrodinâmica de Brännström (1967), o fluxo de fluidos dentinários causado por estímulos osmóticos e permeação do peróxido através do esmalte e dentina rumo à polpa. Para Croll (2003), a sensibilidade dentinária pode estar associada à pressão exercida
  • 7. 6 pelo acúmulo de moléculas de oxigênio dentro da dentina. Haywood (2002) relata que a sensibilidade está ainda relacionada a fatores como os associados ao tipo de gel utilizado no clareamento e ao próprio paciente. A aplicação de agentes dessensibilizantes é recomendações para redução da sensibilidade e entre os agentes dessensibilizantes mais utilizados destacam-se os fluoretos e o nitrato de potássio. Os fluoretos precipitam cristais de flúor que, teoricamente, obliteram os túbulos dentinários (Arrais et al. 2004) e reduzem a penetração dos agentes clareadores no dente (Armênio et al. 2008), enquanto o nitrato de potássio tem efeito nas fibras nervosas impedindo que elas transmitam estímulos nervosos (Hodosh, 1974, Haywood, et al. 2001). Esses agentes podem ser utilizados tanto previamente (Leonard, et al. 2004; Tay, et al. 2009), durante o clareamento (Armênio, et al. 2008) quanto após o procedimento clareador (Haywood, et al. 2001), sem reduzir a eficácia do tratamento. Haywood (2002) considera que a sensibilidade associada ao clareamento dental ocorre como reação adversa de todas as técnicas clareadoras (caseira, de consultório, com ou sem associação de fonte de luz, com produtos utilizados em casa sem supervisão profissional) e depende da concentração do agente clareador utilizado. Para ou autor, existem muitas causas e tratamentos para a sensibilidade dental e o profissional deve explorar todas as possibilidades, formar um diagnóstico e então empregar uma estratégia para reduzi-la ou eliminá-la. No caso de pacientes que realizam o clareamento dental caseiro podem utilizar a mesma moldeira para a utilização de um agente dessensibilizante Croll (2003) sugeriu que a sensibilidade dental associada ao clareamento dental pode ser um resultado da dinâmica dos fluidos: as moléculas de oxigênio liberadas pelo peróxido de carbamida, ou peróxido de hidrogênio, difundem e se acumulam no esmalte e na dentina. Quando quantidade suficiente de oxigênio ocupa os espaços intracornários promove pressão nos nociceptores dos túbulos dentinários e talvez da polpa. Essa teoria poderia explicar porque maiores concentrações de agentes clareadores causam mais ensibilidade do que aqueles com baixas concentrações Dahl & Palessen (2003) relataram que o clareamento dental pode ser realizado externamente pelas técnicas de clareamento de dentes vitais, ou de maneira intracoronária em dentes não vitais. As técnicas de clareamento atual são baseadas no tratamento com peróxido de hidrogênio que é aplicado diretamente sobre os dentes, ou produzido pela reação química do perborato de sódio ou peróxido de carbamida. Segundo sua revisão, a sensibilidade dental
  • 8. 7 associada ao clareamento dental é um efeito adverso comum observado em 15% a 78% dos pacientes, mas estudos clínicos que avaliem os riscos de outros efeitos adversos são necessários. Haywood (2005) relata que existem muitas opções para tratá-la, como a pré-escovação com um dentifrício que contenha nitrato de potássio ou a utilização do mesmo agente em moldeiras para clareamento caseiro. Variação no tempo de tratamento e a do desenho da moldeira podem também contribuir para a redução desta sensibilidade. O autor sugere que, deve-se preferencialmente evitar a sensibilidade do que tratá-la e relata que, embora não se possa controlar completamente esse efeito adverso em todos pacientes, após exame clínico e escolha de método apropriado, a utilização do nitrato de potássio pode minimizar a sensibilidade o suficiente para que os pacientes possam concluir o tratamento planejado. 5.3 TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA A sensibilidade dentária associada ao clareamento dentário é uma das principais causas de desistência desse procedimento ou suspensão da continuidade do tratamento clareador. Por isso, tanto as modificações químicas nos agentes clareadores, quanto as estratégias clínicas têm sido propostas para eliminar e/ou controlar esse sintoma indesejado sem prejudicar o resultado final (Garcia, et al., 2012). O motivo que provoca a sensibilidade ainda não é completamente elucidado; porém, existe a probabilidade de estar associado à rápida difusão dos agentes clareadores através do esmalte e dentina que, devido ao seu grau de citotoxicidade, podem agredir as células pulpares e causar a sensibilidade. Desde modo, várias alternativas têm sido propostas para prevenir ou diminuir a intensidade ou possibilidade de sensibilidade dentária provocada pelo clareamento. Atualmente existem várias formas para minimizar a sensibilidade resultante do clareamento dentário, como a diminuição do tempo de uso dos clareadores (Cardoso, et al., (2010)), redução da concentração dos agentes clareadores (Krause, Jepsen, & Braun, (2008), uso de analgésicos anti-inflamatórios (Charakorn, et al., 2009), e a utilização de agentes dessensibilizantes (Leonard, et al., 2004). Para Paes Leme, et al., (2004) entre os dessensibilizantes comumente utilizados estão os fluoretos, que diminuem a sensibilidade pela obstrução dos túbulos dentinários já Ajcharanukul, et al., (2007) o nitrato de potássio, diminui a habilidade das fibras nervosas da polpa dentária em transmitir a dor.
  • 9. 8 A associação de fluoreto e nitrato de potássio tem sido utilizada dentro da formulação dos clareadores (Browning, et al., 2008), de forma preventiva antes do clareamento (Kose C, et al., 2011) ou antes do clareamento de consultório (Tay, et al., 2009), mostrando resultados extremamente positivos, tanto na diminuição da prevalência da sensibilidade, como no intensidade da sensibilidade. Vale salientar que os resultados obtidos com o uso preventivo de agentes dessensibilizantes têm sido melhores quando comparados ao uso de agentes analgésicos e anti-inflamatórios. É importante enfatizar que tanto a utilização de medicamentos via sistémica quanto tópica (fluoretos + nitrato de potássio) atuam na redução do processo inflamatório ou na transmissão do sinal nervoso, e não no possível dano provocado pelos radicais livres dos clareadores ao tecido pulpar. Já o controle sobre o tempo de aplicação e concentração utilizada dos agentes clareadores regula a quantidade de radicais livres que agem sobre a polpa, permitindo maior tempo para recuperação desse tecido frente ao possível dano sufrido (Cardoso, et al., 2010; Croll. 2003). Como uma nova opção de tratamento, vem-se pesquisando a atuação do laser odontológico, que pode se dividir em laser de baixa ou alta intensidade. Tratamentos com laserterapia em baixa frequência, analgésicos e anti-inflamatórios também apresentam bons resultados. O tratamento com laser, nesse sentido, tem efeito bioquímico analgésico e bioelétrico aumentando e regulando o metabolismo celular (Trushkowsky, Oquendo, 2011). Estes efeitos aumentam o limiar de dor e prolongam o efeito analgésico até horas após a realização do clareamento. Matias et al. (2010) relataram a importância do uso de dessensibilizantes para a diminuição da sensibilidade dentinária, caracterizada por dor de curta duração, aguda e súbita, sugerida pela exposição dentinária em resposta a estímulos térmicos, evaporativos, táteis, osmóticos ou químicos. Elas também enfatizaram, que a sensibilidade pode ser tratada com dentifrícios específicos, flúor tópico, dessensibilizantes, adesivos dentários, uso de laser, restaurações, cirurgias muco-gengivais e tratamento endodôntico. Com exceção do laser e do tratamento endodôntico. Sendo assim, o cirurgião-dentista tem uma grande responsabilidade nesse processo, pois é dele o dever de fazer o diagnóstico correto e escolher o melhor tratamento.
  • 10. 9 6 OBJETIVO 6.1 OBJETIVO GERAL Realizar uma revisão de literatura, para subsidiar aos graduandos em odontologia e cirurgiões-dentistas conhecimento sobre as causas da sensibilidade dentária durante o clareamento dental e assim evitar a desistência do tratamento 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Verificar as técnica de realização do clareamento dentário utilizadas atualmente; 2. Analisar o que provoca a sensibilidade dentaria durante o procedimento de clareamento dental; 3. Definir os principais tratamento da sensibilidade dentinária. 7 MATERIAIS E MÉTODOS Esta revisão será pautada na descrição e interpretação da temática abordada, utilizando como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise detalhada de materiais publicados na literatura e artigos científicos divulgados no meio eletrônico. As publicações utilizadas será embasada em artigos científicos publicados da área da odontologia preferencialmente nos últimos 15 anos, nas línguas portuguesa e inglesa. A identificação das fontes bibliográficas será realizada por meio do sistema informatizado de busca da SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico, Publisher Medline (PubMed), por meio dos descritores “Sensibilidade dentária”, “motivos da sensibilidade dentária”, “Clareamento dental”, “Técnicas utilizadas no clareamento dental” e seus termos na língua inglesa “Tooth Whitening”, “Sensitivity to tooth whitening” “Sensitivity treatment after whitening 8 CRONOGRAMA Ações/etapas Trimestre (mês/ano) 1º 2º 3º 4º Discussão e definição do tema 03/2021
  • 11. 10 Seleção e análise dos artigos. 03/2021 Planejamento do projeto 04/2021 Execução do projeto e revisão de literatura 05/2021 Finalização e elaboração dos slides 06/2021 Apresentação do projeto 06/2021 Busca dos artigos nas bases de dados 08/2021 Leitura de resumos e aplicação de inclusão e exclusão 08/2021 Leitura dos artigos completos e extração de dados 09/2021 Organização e elaboração do trabalho final 11/2021 Apresentação e defesa do TCC 12/2021 9 ORÇAMENTO DESCRIÇÃO DO MATERIAL Qtde. Valor (R$) Unitário Total Xerox --- --- ---- Impressão 42 1,00 R$ 42,00 Encadernação 3 7,00 R$ 21,00 TOTAL R$ 63,00 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AJCHARANUKUL O, KRAIVAPHAN P, WANACHANTARARAK S, VONGSAVAN N, MATTHEWS B. Effects of potassium ions on dentine sensitivity in man. Archives of Oral Biology. v.52, n. 7. p. 632-639. 2007 ARMÊNIO, R.V., FITARELLI, F., ARMÊNIO, M.F., DEMARCO, F.F., REIS, A., LOGUERCIO, A.D. The effect of fluoride gel use on bleaching sensitivity :a double-blind randomized controlled clinical trial. Journal of the American Dental Association. v.139, n. 5. p. 592-597. 2008. ARRAIS, C.A., CHAN, D.C., GIANNINI, M. Effects of desensitizing agents on dentinal tubule occlusion. Journal of Applied Oral Science. v.12, n. 2. p. 144-148. 2004 BROWNING, W.D., CHAN, D.C., MYERS, M.L., BRACKETT, W.W., BRACKETT, M.G., PASHLEY, D.H. Comparison of traditional and low sensitivity whiteners. Operative Dentistry. v. 33. p. 379-385. 2008.
  • 12. 11 BUCHALLA, W, ATTIN, T. External bleaching therapy with activation by heat, light or laser- A systematic review. Dental Materials. v.23, n. 5. p. 586-596. 2007. CARDOSO, P.C., REIS, A., LOGUERCIO, A., VIEIRA, L.C, BARATIERI, L.N. Clinical effectiveness and tooth sensitivity associated with different bleaching times for a 10 percent carbamide peroxide gel. Journal of the American Dental Association. v.141, n. 10. p. 1213. 2010. CARVALHO, F.R., JACOBINA, M.; ROCHA, B.B.; LEÃO, P.C.; CARMO, F. C. S DO.; ALMEIDA, E. S.; Clareamento Dental, Protocolo de aplicação em dentes vitais: Uma Revisão da Literatura. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia. v.13, n. 47 p. 857- 874, 2019 CHARAKORN, P, CABANILLA, L.L., WAGNER, W.C., FOONG, W.C., SHAHEEN, J, PREGITZER, R., SHNEIDER, D. The effect of preoperative ibuprofen on tooth sensitivity caused by in- office bleaching. Operative Dentistry. v.34, n. 2. p. 131-135. 2009. COLDEBELLA C. R., RIBEIRO, A. P. D., SACONO, N. T., TRINDADE, F. Z., HEBLING, J. Indirect cytotoxicity of a 35% hydrogen peroxide bleaching gel on cultured odontoblast- like cells. Brazilian Dental Journal, Ribeirão Preto, v. 20, n. 4, p. 267-274. 2009. CROLL TP. Bleaching sensitivity. Journal of the American Dental Association. v.14, n. 9. p. 1172. 2003. DAHL, J.E., PALLESEN, U. Tooth bleaching – a critical review of the biological aspects. Critical Reviews in Oral Biology & Medicine. v. 14, n. 4. p. 292-294. 2003. GARCIA, E.J., KOSE, C., REIS, A., LOGUERCIO, A.D. Associação de técnicas para diminuição da sensibilidade advinda do clareamento caseiro. Revista Dental Press de Estética. v. 9, n. 4, p. 106-112. 2012. GÖKAY, O, TUNCBILEK, M, ERTAN, R. Penetration of the pulp chamber by carbamide peroxide bleaching agents on teeth restored with a composite resin. Journal of Oral Rehabilitation. v. 27, n. 5, p.428-431. 2000. HAYWOOD V. Dentine hypersensitivity: bleaching and restorative considerations for successful management. International Dental Journal. v. 52, n. 5, p.376-384. 2002.
  • 13. 12 HAYWOOD, V.B, CAUGHMAN, W.F, FRAZIER, K.B, MYERS, M.L. Tray delivery of potassium nitrate fluoride to reduce bleaching sensitivity. Quintessence Int. v. 32, n. 2, p.105-109. 2001. HAYWOOD, V.B. Treating sensitivity during tooth whitening. Compend Contin Educ Dent. v. 26, n. 9, p.11-20. 2005. HODOSH, M. Superior desensitizer – potassium nitrate. Journal of the American Dental Associationoc. v. 88, n. 4, p.831-832. 1974. HEWLLET, E.R. Etiology and management of whitening-induced tooth hypersensitivity. Journal of the California Dental Association. v. 35, n. 7, p.499-506. 2010. JORGENSEN, M.G, CARROLL, W.B. Incidence of tooth sensitivity after home whitening treatment. Journal of the American Dental Associationoc. v. 133, n. 9, p.1174. 2002. KOSE, C, REIS, A, BARATIERI, L.N, LOGUERCIO, A.D. Clinical effects of at-home bleaching along with desensitizing agent application. American Journal of Dentistry. v. 24, n. 6, p.379-382. 2011. KRAUSE, F, JEPSEN, S, BRAUN, A. Subjective intensities of pain and contentment with treatment outcomes during tray bleaching of vital teeth employing different carbamide peroxide concentrations. Quintessence Int. v. 39, n. 3, p.203-209. 2008. LEONARD, R.H. Jr, SMITH, L.R, GARLAND, G.E, TIWANA, K.K, ZAIDEL, L.A, PUGH, G. Jr, LIN. N.C. Evaluation of side effects and patients perceptions during tooth bleaching. Journal of Esthetic and Restorative Dentistry. v. 19, n. 6, p.355-364. 2007. LOGUERCIO, A.D, BONAFÉ, E, BACOVIS, C.L, IENSEN, S, REIS, A, KOSSATZ, S. Tooth sensitivity and efficacy of in-office bleaching in restored teeth. Journal of Dentistry. v. 41, n. 4, p.363-369. 2013. MARKOWITZ, K. Pretty painful: why does tooth bleaching hurt? Medical Hypotheses. v. 74, n. 5, p.835-840. 2010. MATIAS, M. N. A., LEÃO, J. C., MENEZES FILHO, P. F., SILVA, C. H. V.DA. Hipersensibilidade dentinária: uma revisão de literatura. Odontologia Clínico-Científica. v. 19, n. 3, p.205-208. 2010
  • 14. 13 PAES LEME, A.F, DOS SANTOS, J.C, GIANNINI, M, WADA, R.S. Occlusion of dentin tubules by desensitizing agents. American Journal of Dentistry. v. 17, n. 5, p.368-372. 2004. PINTO, M.M, GODOY, C.H.L, BORTOLETTO, C.C, OLIVAN, S.R.V, MOTTA, L.J, ALTAVISTA, O.M, LUMI, K, SOBRAL, A.P.T., BUSSADORI, S.K. Tooth whitening with hydrogen peroxide in adolescents: study protocol for a randomized controlled trial. Trials 2014 SILVA W, ALMEIDA RF, PERILO J, MONTENEGRO G, PINTO T, DUARTE P. Reabilitação anterior com laminados cerâmicos – relato de casoProsthesis and Esthetics in Science. v. 28, n. 7. p. 61-70. 2018 SOARES, D.G. BASSO, F.G, PONTES, E.C.V, GARCIA, L.F.R, HEBLING, J, COSTA, C.A.S. Effective tooth-bleaching protocols capable of reducing H2O2 diffusion through enamel and dentine. Journal of Dentistry. v. 4 n. 2, p. 351 – 358, 2013 SUN L, LIANG S, SA Y, WANG Z, MA X, JIANG T, WANG Y. Surface alteration of human tooth enamel subjected to acidic and neutral 30% hydrogen peroxide. Journal of Dentistry. v. 39. n. 10. p. 686-692. 2011. TAY, L.Y, KOSE, C, LOGUERCIO, A.D, REIS, A. Assessing the effect of a desensitizing agente used before in-office tooth bleaching. Journal of the American Dental Association. v. 140 n. 10, p. 1245 – 1251. 2009. TORRES, C.R, WIEGAND, A, SENER, B, ATTIN, T. Influence of chemical activation of a 35% hydrogen peroxide bleaching gel on its penetration and efficacy – in vitro study. Journal of Dentistry. v. 38, p. 838–846, 2010. TRUSHKOWSKY RD, OQUENDO A. Treatment of dentin hypersensitivity. Dental Clinics of North America. v. 55, n. 3 p. 599 – 608. 2011.