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Manual de Instruções e Operações
Separadora de Alta Velocidade
FESX 712B-35CY
Nº do produto: 881116-02-01/1
Livro Nº: 588165-02 Rev. 1
Revisão 01
Publicado por:
Alfa Laval Tumba AB
SE-147 80 Tumba, Suécia
Telefone: +46 8 530 650 00
Telefax +46 8 530 310 40
© Alfa Laval Tumba AB 08 de setembro de 2008
Esta publicação ou qualquer parte dela não
deve ser copiada ou transmitida por nenhum
processo ou meios sem a autorização prévia
por escrito da Alfa Laval Tumba AB.
3
PARE
Leia e entenda os manuais de instrução e
observe as advertências antes de instalar,
operar, revisar e fazer a manutenção.
A não observância das instruções poderá
resultar em acidentes graves.
Para tornar mais claras as informações, somente as condições
previsíveis foram consideradas. Portanto, não foram dadas
advertências para situações resultantes do uso não previsto da
máquina e suas ferramentas.
4
5
Conteúdo
1 Leia primeiro 9
2 Instruções de Segurança 19
2.1 Símbolos de advertência no texto 23
2.2 Questões ambientais 24
2.3 Requisitos de pessoal 25
3 Princípios da Separadora 26
3.1 Princípios básicos 27
3.2 Design e funcionamento 30
3.3 Definições 38
4 Instruções de operação 39
4.1 Rotina de operação 40
4.2 Pronta para a partida 41
4.3 Partida 43
4.4 Funcionamento 44
4.5 Parada normal 45
4.6 Parada de segurança 46
5 Manutenção periódica 47
5.1 Introdução 48
5.2 Registros de Manutenção 52
5.3 Pontos de verificação na
Manutenção Intermediária (IS) 58
5.4 Pontos de verificação na Manutenção
Principal (MS) 73
5.5 Instruções de içamento 79
5.6 Limpeza 81
5.7 Quando trocar o óleo 84
5.8 Vibrações 89
5.9 Diretrizes comuns de manutenção 90
6
6 Montagem/Desmontagem 95
6.1 Introdução 96
6.2 Parte superior da máquina com
dispositivo de entrada 98
6.3 Rotor da separadora 104
6.4 Boquilhas 111
6.5 Parte inferior da máquina 113
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 118
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 136
6.8 Motor 150
6.9 Pés da estrutura 157
6.10 Braço do microfone, Kit (opcional) 159
7 Identificação de problemas 161
7.1 Falhas mecânicas 162
7.2 Falhas da clarificação 164
8 Referências Técnicas 165
8.1 Descrição do produto 167
8.2 Dados técnicos 168
8.3 Desenho básico de dimensões 169
8.4 Lista de conexões 171
8.5 Descrição das interfaces 173
8.6 Diretrizes para os acionamentos de
conversores de freqüência 185
8.7 Dimensionamento de um conversor de
freqüência 189
8.8 Cálculo da unidade de frenagem CC 197
8.9 Requisitos de qualidade 198
8.10 Boquilhas de saída 200
8.11 Contador de rotação 201
8.12 Lubrificantes 202
8.13 Especificações do motor 212
8.14 Kit de monitoramento 218
8.15 Outros desenhos 224
8.16 Armazenamento e instalação 234
7
8
9
1 Leia primeiro
Este manual foi feito para operadores e
engenheiros de manutenção que trabalham com
a separadora FESX 712B-35CY da Alfa Laval.
Para informações sobre as funções da
separadora, vide capítulo “3 Princípios da
separadora" na pág 26 e capítulo “8 Referências
Técnicas" na pág 165.
Se a separadora tiver sido entregue e instalada
pela Alfa Laval como parte de um sistema de
processamento, este manual faz parte da
documentação do sistema. Neste caso, estude
cuidadosamente todas as instruções na
documentação do sistema.
Além do Manual da Separadora, um Catálogo de
Peças Sobressalentes – SPC é fornecido.
Este Manual da Separadora consiste de:
Instruções de Segurança
Preste atenção especial às instruções de
segurança da separadora. A não observância das
instruções de segurança pode causar acidentes e
resultar em danos ao equipamento e sérias
lesões ao pessoal.
Princípios da Separadora
Leia este capítulo se você não estiver
familiarizado com este tipo de separadora. Este
capítulo contém a descrição técnica e a
descrição das funções.
Instruções de operação
Este capítulo contém as instruções de
operação somente da separadora.
Manual da Separadora e Catálogo de Peças
Sobressalentes
1 Leia primeiro
10
Instruções de Manutenção
Neste capítulo estão as instruções para
verificações diárias, limpeza, trocas de óleo,
assistência técnica e pontos de verificação.
Desmontagem / Montagem
Este capítulo contém as instruções passo a
passo para montagem e desmontagem da
separadora na revisão e na manutenção.
Identificação de problemas
Consulte este capítulo se a separadora
funcionar de maneira anormal.
Se a separadora tiver sido instalada como
parte de um sistema de processamento,
consulte sempre primeiro a parte de
identificação de problemas da documentação
do sistema.
Referências Técnicas
Este capítulo contém os dados técnicos
e os desenhos referentes à separadora.
Nota
Toda separadora centrífuga, nova ou usada, fora de operação sofrerá os danos abaixo inerentes a esta
condição. Deste modo as recomendações abaixo devem ser observadas e seguidas, evitando se assim
danos e gastos desnecessários à centrífuga, bem como perdas de produção.
Danos causados pelo armazenamento ou preservação incorretos:
1. Oxidação das partes internas devido à absorção de água pela condensação;
2. Danos a rolamentos pelo simples peso do eixo vertical que gera pressão constante, pelas
esferas, em um único ponto das pistas por longo tempo.
3. O rotor não pode ficar montado na ponta do eixo por período maior que 30 dias;
4. Escoamento do óleo lubrificante dos rolamentos.
1 Leia primeiro
11
Armazenamento e Proteção de Separadoras Centrífugas
a. As separadoras centrífugas devem ser armazenadas em galpão fechado com temperatura não
inferior a 5°C ou superior a 55°C. Exceção às separadoras centrífugas entregues em
embalagem a prova de água e apropriadas ao armazenamento ao tempo.
b. Em locais úmidos e com possibilidade de condensação as separadoras centrífugas devem ficar
em local bem ventilado e com temperatura acima do ponto de orvalho ou condensação.
c. Se o período de armazenagem exceder a 12 meses a centrífuga deverá ser inspecionada a
cada 06 meses procurando por pontos de oxidação e, se necessário, a embalagem deverá ser
refeita.
Armazenamento e Conservação de Separadoras Centrífugas
Se a separadora centrífuga for tirada de operação e ficar fora de operação por mais de 01 mês as
seguintes ações abaixo deverão ser executadas:
1. Remover o rotor completo e depositá-lo sobre superfície macia de madeira ou manta de
borracha;
2. Proteger a ponta exposta do eixo vertical contra corrosão com óleo lubrificante / protetivo ou
outro produto indicado.
3. Mantenha a separadora centrífuga, o rotor e demais partes embaladas e protegidas contra
umidade e danos mecânicos.
Antes da Partida (Startup - Maquina Nova) ou Nova Partida (Maquina Usada)
Com a separadora centrífuga nova ou fora de operação por:
• 01 (um) mês ou mais.
a) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes
da partida girando o eixo manualmente;
b) Troque o óleo lubrificante antes da partida.
Atenção à
embalagem!
1 Leia primeiro
12
• 06 (seis) meses ou mais.
c) Faça a manutenção de 2000 horas com a troca do ISK antes da partida;
d) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes
da partida girando o eixo manualmente;
e) Troque o óleo lubrificante antes da partida.
12 (meses) meses ou mais.
f) Faça a manutenção de 8000 horas com a troca dos ISK + MSK antes partida;
g) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes
da partida girando o eixo manualmente;
h) Troque o óleo lubrificante antes da partida.
1 Leia primeiro
13
Checklist para Comissionamento e Start up.
Sempre leia o manual de instruções antes de qualquer intervenção ou operação
com a separadora centrífuga.
Parte Mecânica:
1. Certifique se que o equipamento recebido esta de acordo com o especificado no romaneio (packing
list).
2. Certifique se de que o equipamento, total ou partes, não esteja danificado.
3. Certifique se que a fundação da centrífuga propicie correto nivelamento.
4. Certifique se que todas as partes do equipamento estejam conectadas e na posição correta
(bombas, aquecedores, válvulas, etc.).
5. Anote todos os números de série.
6. Lubrifique o rolamento superior com o mesmo óleo lubrificante há ser usado na centrífuga se a
centrífuga estiver armazenada a mais de 30 dias. O eixo vertical deverá ser rodado manualmente
enquanto o óleo lubrificante é aplicado.
Existe service bulletin explicativo e detalhado => 800-MSB-01-003.
7. Retire o bujão de dreno do óleo lubrificante localizado no cárter para eliminar qualquer água
acumulada. Se o volume for grande, abra e inspecione os rolamentos.
8. Certifique-se de ter no almoxarifado local óleo lubrificante na quantidade, qualidade e especificação
conforme manual de instruções da centrífuga.
9. Certifique-se de ter no almoxarifado local pasta de Molykote 1000 para lubrificação das partes
metálicas que tenham atrito, ex: anel de fechamento, e graxa de silicone Molykote DC 111 para
lubrificação dos anéis de vedação.
10. Para centrífugas com acionamento por correia deverá ser verificada a existência de óleo na correia
e na polia, em caso positivo limpar antes da montagem da correia.
11. Sopre todas as mangueiras com ar comprimido.
12. Limpe toda a tubulação de entrada e saída da centrífuga antes da instalação / montagem de
válvulas, filtros e bombas.
13. Certifique se que os tanques de água de manobra e outros estejam livres de sujeira e detritos, bem
como interligados ao equipamento.
14. Limpe a ponta cônica do eixo vertical e espalhe algumas de óleo, removendo e excesso
friccionando pano ou papel toalha seco e macio. Este óleo tem for função somente prevenir
possível oxidação (ferrugem).
15. Encha o cárter da centrífuga com a quantia de óleo informada no manual de instruções.
16. Tenha as ferramentas especiais em mãos para a montagem do rotor
17. Monte o rotor seguindo as instruções contidas no manual de instruçãoes. Após a montagem
certifique-se que o rotor gira livremente, se não, desmonte o rotor e localize a causa.
1 Leia primeiro
14
Equipamentos periféricos e tubulação:
Certifique se que toda tubulação (produto, água de comando, água de processo, ar comprimido, etc.) tenham sido
devidamente limpas e montadas conforme orientação e recomendação da Alfa Laval:
1. Certifique do correto dimensionamento da tubulação de sucção e recalque das bombas.
2. Certifique se de que a tubulação de recirculação esteja montada e que, em se tratando de óleo combustível
este retorne ao tanque de sedimentação ou recebimento.
3. Certifique se da correta instalação e dimensionamento da tubulação de borra e da correta instalação e
dimensionamento da tubulação de ventilação do tanque de borra.
4. Corrija possíveis desalinhamentos da tubulação.
5. Certifique se que a fornecimento de água de operação atenda aos requisitos de qualidade e esteja de acordo
com as recomendações da Alfa Laval nr. 553406 rev. 7 (anexo 01), bem como atenda as solicitações de
vazão e pressão existente na connection list do equipamento.
6. Certifique se que o fornecimento de ar comprimido atenda aos requisitos de qualidade e esteja de acordo
com as recomendações da Alfa Laval nr. 553407 rev. 4 (anexo 02), bem como atenda as solicitações de
vazão e pressão existente na connection list do equipamento.
7. No caso de centrífugas inertizadas, certifique se da disponibilidade de suprimento de Nitrogênio.
8. Em existindo, certifique se que a instalação de vapor esteja de acordo com as recomendações da Alfa Laval
existente no manual, bem como assegure se que a válvula de purga seja corretamente dimensionada e
devidamente instalada na posição correta.
Parte Elétrica:
1. Certifique se que a tensão de alimentação do equipamento esteja correta, tanto para a tensão principal
quanto para a tensão de comando.
2. Certifique se de que todos os motores estejam devidamente conectados à rede e alimentados com a tensão
de trabalho e freqüência corretos, bem como em atendimento à especificação do equipamento.
3. Certifique se que os motores estejam com suas proteções elétricas instaladas, ajustadas e atuantes.
4. Certifique se de que todos os instrumentos constantes na especificação do equipamento foram entregues e
que estejam corretamente montados e instalados.
5. Certifique se que o botão e comando para parada de emergência, sinais de alarme e suas atuações estejam
funcionando perfeitamente.
6. Ligue o controlador (PLC) e via IHM, ou painel frontal como no EPC, certifique se de que todos os parâmetros
estejam corretos ajustados. Em existindo, funcione o controlador (PLC) no modo teste para verificação da
funcionalidade.
7. Verifique a rotação de todos os motores das separadoras e bombas, corrigindo se necessário. Para tanto
certifique se de que os cárteres estejam com óleo, as bombas com as carcaças cheias e os selos mecânicos
lubrificados, de modo que se evite danos ao equipamento.
8. Em existindo aquecedor elétrico, certifique-se que todos os dispositivos de segurança estejam montados e
funcionando corretamente. Não ligue o aquecedor elétrico vazio, somente com óleo circulando.
Nenhum sistema deve ser posto em funcionamento antes de que todos os itens de segurança estejam
corretamente instalados e funcionando perfeitamente.
1 Leia primeiro
15
Partida do equipamento:
Quando o sistema estiver pronto para partida, faça uma verificação geral assegurando se de que todos
os tanques estejam prontos para a entrada em funcionamento e que todas as válvulas estejam na
posição correta, e, se possível, abertas.
1. Certifique se que exista líquido nas bombas de modo a proteger os fusos, engrenagens e selos
mecânicos. Partir as bombas de modos que a circulação normal seja estabelecida no sistema.
2. Com a circulação do sistema estabelecida, se houver, ligue o aquecedor. Certifique se que o
aquecedor esteja corretamente parametrizado, ajustado e com os instrumentos de segurança
em funcionamento de modo que não ocorra sobre aquecimento.
3. Ligue a centrífuga e teste o rotor, se for PX com descarga, no modo manual antes de a
centrífuga se posta no modo automático. Não tendo havido falha transfira a operação da
centrífuga para o modo automático. Siga o manual de instrução.
4. Com o sistema em operação teste todos os alarmes e funções.
5. Após o sistema deverá operar continuamente por, no mínimo, 01 hora sob supervisão do
engenheiro / técnico de serviços e operador, na ausência de incidentes e alarmes, o sistema
será liberado e entregue ao cliente ou sociedade classificadora que deve dar seu aceite no
relatório de serviços, onde deverá constar alem dos dados e informações do sistema, a lista de
parâmetros atualizada.
Todos os pontos acima foram verificados e encontram-se aprovados. Tendo sido somente feita
verificação preliminar pelo cliente, este deverá informar abaixo os pontos verificados.
Pontos verificados pelo cliente e comentários:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
Data: Planta / Plataforma / Navio:
Nome:
Assinatura:
08072008_Rev. 00
Anexo 01.
1 Leia primeiro
16
Anexo 02
1 Leia primeiro
17
18
2 Instruções de Segurança
A centrífuga contém partes que giram em alta
velocidade. Isto significa que:
• A energia cinética é elevada
• São gerados grandes esforços
• O tempo de parada é longo
As tolerâncias de fabricação são extremamente
estreitas. As peças giratórias são
cuidadosamente balanceadas para reduzir
vibrações indesejáveis que possam causar uma
avaria. As propriedades dos materiais foram
cuidadosamente consideradas durante o projeto
para suportarem os esforços e a fadiga.
A separadora é projetada e fornecida para um
serviço de separação específico (tipo de líquido,
velocidade de rotação, temperatura, densidade,
etc.) e não deve ser usada para outra finalidade.
A operação e a manutenção incorretas podem
resultar em desbalanceamento devido ao
acúmulo de sedimentos, redução da resistência
do material, etc. que posteriormente podem
levar a danos e/ou a ferimentos graves.
Portanto, as seguintes instruções básicas de
segurança são aplicáveis:
• Usar a separadora somente para a
finalidade e a faixa de parâmetros
especificada pela Alfa Laval.
• Observar estritamente as instruções de
instalação, operação e manutenção.
• Certificar-se de que o pessoal seja
competente e tenha os conhecimentos
suficientes de operação e manutenção,
principalmente os relacionados aos
procedimentos de parada de emergência.
• Usar somente peças legítimas e
ferramentas especiais fornecidas pela
Alfa Laval.
2 Instruções de segurança
19
Riscos de desintegração
• Quando os cabos elétricos de força
forem ligados, verificar sempre a direção
de rotação. Se estiver incorreto, peças
rotativas vitais podem
desparafusar/soltar.
• Se ocorrerem vibrações excessivas,
parar a separadora mando o rotor cheio
de líquido durante toda a desaceleração.
• Usar a separadora somente para a
finalidade e a faixa de parâmetros
especificada pela Alfa Laval.
• Verificar que a relação de transmissão
esteja correta para a freqüência de
alimentação usada. Se estiver incorreta,
o excesso de velocidade causado
poderá resultar em avarias graves.
• A soldagem ou o aquecimento de peças
rotativas podem afetar seriamente a
resistência dos materiais.
• O desgaste na rosca do anel de
fechamento grande não deve exceder o
limite de segurança. A marca φ no anel
de fechamento não deve passar a
marca φ oposta em mais da distância
especificada.
• Inspecionar regularmente procurando
danos de corrosão e erosão.
Inspecionar freqüentemente se o líquido
de processo é corrosivo ou erosivo.
2 Instruções de segurança
20
Riscos de Desbalanceamento/Desintegração
• Certificar-se que as partes rotativas
tenham parado completamente antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
• Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes de
iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
Montar completamente a máquina
antes da partida. Todas as tampas e as
proteções devem estar colocadas.
Risco elétrico
• Observar os regulamentos locais de
instalação e aterramento.
• Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes de
iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
Riscos de esmagamento
• Usar as ferramentas de levantamento
corretas e observar as instruções de
levantamento.
Não trabalhar embaixo da carga suspensa.
2 Instruções de segurança
21
Riscos de ruído
• Usar proteção auricular em ambientes
ruidosos.
Riscos de queimaduras
• O óleo lubrificante e várias superfícies
da máquina podem estar quentes e
causar queimaduras.
Risco de irritação na pele
• Ao utilizar produtos químicos de
limpeza, certificar-se de estar seguindo
as regras gerais e as recomendações do
fornecedor em relação a ventilação,
proteção do pessoal, etc.
• Uso de lubrificantes em várias situações.
2 Instruções de segurança
22
Risco de cortes
• Bordas afiadas nos discos do rotor e
roscas podem causar cortes.
Objetos lançados
• Risco pela soltura acidental de anéis de
pressão e molas na montagem e
desmontagem.
Riscos à saúde
• Risco de poeira nociva ao manipular
blocos/elementos de fricção. Usar uma
máscara contra poeira para ter certeza
de evitar aspirar qualquer pó.
2 Instruções de segurança
23
2.1 Símbolos de advertência no texto
Prestar atenção às instruções de segurança
neste manual. A seguir estão as definições dos
três tipos de símbolos de advertência usados no
texto onde há um risco de ferimentos para o
pessoal.
PERIGO
Tipo de risco
PERIGO indica uma situação de risco
iminente que, se não for evitada, irá
resultar em morte ou ferimentos graves.
ADVERTÊNCIA
Tipo de risco
ADVERTÊNCIA indica uma situação de
risco potencial que, se não for evitada,
irá resultar em morte ou ferimentos
graves.
CUIDADO
Tipo de risco
CUIDADO indica uma situação de risco
potencial que, se não for evitada, irá
resultar em ferimentos leves ou
moderados.
NOTA
NOTA indica uma situação de risco
potencial que, se não for evitada, irá
resultar em danos materiais.
2 Instruções de segurança
24
2.2 Questões ambientais
Desembalagem
O material de embalagem consiste em caixas de
madeira, plástico e papelão e, em alguns casos,
tiras metálicas.
As caixas de madeira e papelão podem ser
reutilizadas, recicladas ou usadas para
recuperação de energia.
Os plásticos devem ser reciclados ou
queimados numa instalação licenciada de
incineração de resíduos.
As tiras de metal devem ser enviadas para a reciclagem de materiais.
Manutenção
Durante a manutenção, o óleo e as peças
com desgaste na máquina são trocados.
O óleo deve ser tratado de acordo com os
regulamentos locais.
A borracha e os plásticos devem ser queimados
numa instalação licenciada de incineração de
resíduos. Não havendo instalação disponível,
devem ser descartados num aterro licenciado
adequado.
Os rolamentos e as outras peças metálicas
devem ser enviados a uma instalação de
tratamento licenciada para reciclagem de
materiais.
Anéis de vedação e revestimentos de fricção
devem ser descartados num aterro licenciado
adequado. Confira seus regulamentos locais.
As peças elétricas com desgaste ou
defeituosas devem ser enviadas a uma
instalação de tratamento licenciada para
reciclagem de materiais.
2 Instruções de segurança
25
2.3 Requisitos de
pessoal
Somente pessoas qualificadas ou capacitadas
podem operar a máquina, p. ex., pessoal de
operação e manutenção.
• Pessoa qualificada: Uma pessoa com
conhecimentos técnicos ou experiência
suficiente para que perceba os riscos e
evite os perigos que os componentes
elétricos / mecânicos possam causar.
• Pessoa capacitada: Uma pessoa
adequadamente aconselhada ou
supervisionada por uma pessoa qualificada
para que perceba os riscos e evite os
perigos que os componentes elétricos /
mecânicos possam causar.
Em alguns casos poderá ser necessário
contratar pessoal qualificado especial como
eletricistas e outros. Em alguns desses casos,
o pessoal deve ser certificado de acordo com
os regulamentos locais com experiência em
trabalhos similares.
26
3 Princípios da Separadora
Conteúdo
3.1 Princípios básicos 27
3.1.1 Separação por gravidade 27
3.1.2 Separação centrífuga 27
3.1.3 Temperaturas de separação 28
3.1.4 Proporções das fases 29
3.1.5 Tamanho e forma das partículas 29
3.1.6 A vazão 29
3.1.7 Jogo de discos 29
3.2 Design e funcionamento 30
3.2.1 Visão geral 30
3.2.2 Transmissão mecânica de força 31
3.2.3 Sensores e indicadores 33
3.2.4 Principais partes do processo 35
3.2.5 Função de separação 37
3.3 Definições 38
3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora
27
3.1 Princípios básicos
A finalidade da separação pode ser:
• limpar um líquido das partículas sólidas,
• separar dois líquidos mutuamente
insolúveis com diferentes densidades, ao
mesmo tempo em que se removem
quaisquer sólidos presentes,
• separar e concentrar partículas sólidas de
um líquido.
Sedimentação por gravidade
3.1.1 Separação por gravidade
Uma mistura líquida num rotor estacionário vai se
limpar lentamente conforme as partículas
pesadas na mistura líquida afundem para a parte
inferior sob a influência da gravidade. Um líquido
mais leve vai surgir enquanto o líquido pesado e
os sólidos afundarem.
A separação e a sedimentação contínuas podem
ser alcançadas num tanque de sedimentação
com saídas dispostas de acordo com a diferença
de densidade dos líquidos.
Partículas mais pesadas na mistura líquida vão
afundar e formar uma camada de sedimentos
na parte inferior do tanque.
3.1.2 Separação centrífuga
Num rotor girando rapidamente, a força da
gravidade é substituída pela força centrífuga,
que pode ser milhares de vezes maior.
A separação e a sedimentação são contínuas e
acontecem muito rapidamente.
A força centrífuga no rotor da separadora pode
alcançar em poucos segundos o que levaria
horas num tanque sob influência da gravidade.
Sedimentação num tanque decantador, com saídas
possibilitando a separação das partes líquidas mais
leves das mais pesadas.
A solução centrífuga
3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora
28
3.1.3 Temperaturas de separação
Para alguns tipos de líquidos de processo (por
ex. óleos minerais) uma temperatura elevada
de separação normalmente irá aumentar a
capacidade de separação. A temperatura
influencia na viscosidade do óleo e na
densidade, devendo ser mantida constante em
todo o processo de separação.
Alta viscosidade (com temperatura baixa)
Viscosidade
A viscosidade baixa facilita a separação. A
viscosidade pode ser reduzida por aquecimento.
Baixa viscosidade (com temperatura alta)
Diferença de densidade
Quanto maior a diferença de densidade entre
dois líquidos, mais fácil será a separação. A
diferença de densidade pode ser aumentada
por aquecimento.
Alta densidade (com temperatura baixa)
Baixa densidade (com temperatura alta)
3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora
29
3.1.4 Proporções das fases
Um aumento na quantidade de fase pesada
num líquido de processo influenciará o resultado
da separação através da capacidade ideal de
transporte do jogo de discos. Um aumento no
conteúdo da fase pesada pode ser compensado
reduzindo a vazão para recuperar a eficiência
ideal da separação.
3.1.5 Tamanho e forma das partículas
A partícula redonda e lisa (A) e mais fácil de
separar do que a irregular (B).
O tratamento grosseiro, por exemplo em
bombas, pode causar a divisão das partículas
resultando numa separação mais lenta. As
partículas maiores (1) são mais facilmente
separadas do que as menores (2), mesmo
tendo a mesma densidade.
3.1.6 A vazão
A vazão ajusta o tempo permitido para a
separação. Muitas vezes pode ser obtido um
melhor resultado de separação reduzindo a
vazão, ou seja, aumentando o tempo de
sedimentação.
3.1.7 Jogo de discos
Um jogo de discos descuidado, contendo discos
deformados ou discos recobertos com depósitos,
vai prejudicar o resultado da separação.
Influência do tamanho e da forma
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
30
3.2 Design e funcionamento
3.2.1 Visão geral
A separadora é formada por uma parte de
processamento e uma parte de acionamento. É
acionada por um motor elétrico (10).
Mecanicamente, a estrutura da máquina
separadora é composta por uma parte inferior,
uma parte superior e uma capa da estrutura. O
motor e a separadora são montados numa
fundação comum (9) conforme a ilustração. Os
pés da estrutura (6) são amortecedores de
vibração.
A parte inferior da separadora contém o
dispositivo de acionamento horizontal (5), eixo
de acionamento com um acoplamento rígido (8),
uma engrenagem helicoidal (7) e um eixo
vertical (4).
A parte inferior também contém um banho de
óleo para a engrenagem helicoidal, um freio e
um contador de rotações. A parte superior da
estrutura e a capa da estrutura contêm as partes
de processamento da separadora, entrada (1),
saídas (3) e tubulações.
O líquido é limpo no rotor da separadora (2). É
instalado na parte superior do eixo vertical e gira
numa velocidade alta no espaço formado pela
parte superior da estrutura e a capa da estrutura.
O rotor também contém boquilhas que esvaziam
os sedimentos do rotor.
As entradas e as saídas principais são mostradas
com números de conexão na ilustração da página
28. Esses números correspondem aos números
usados na lista de conexões e no desenho básico
de dimensões que podem ser encontrados no
capítulo “8 Referências Técnicas" na página 165.
1. Dispositivo de entrada
2. Rotor
3. Dispositivo de saída
4. Dispositivo de acionamento vertical com o eixo do
rotor
5. Dispositivo de acionamento horizontal
6. Pés da estrutura
7. Engrenagem helicoidal
8. Acoplamento rígido
9. Fundação
10. Motor elétrico
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
31
3.2.2 Transmissão mecânica de
força
As partes principais da transmissão de força
entre o motor e o rotor estão ilustradas na
figura.
A transmissão é equipada com um
acoplamento rígido entre o motor e o eixo da
coroa. O motor é um "motor de controle de
torque" especial.
A engrenagem helicoidal tem uma relação que
aumenta a velocidade do rotor várias vezes
comparada à velocidade do motor. Para a
relação correta, vide capítulo “8.2 Dados
técnicos" na página 168.
Para reduzir o desgaste de rolamentos e a
transmissão das vibrações do rotor para a
estrutura e a fundação, o rolamento superior
do eixo do rotor é montado numa caixa de
molas.
A coroa funciona num banho de óleo lubrificante.
Os rolamentos no eixo e no eixo da coroa são
lubrificados pelos respingos de óleo produzidos
pela rotação da coroa.
1. Eixo do rotor
2. Rolamento superior e caixa de molas
3. Coroa
4. Sem-fim
5. Acoplamento rígido
6. Eixo da coroa
Motor elétrico
Esta separadora tem um acoplamento rígido e
por este motivo o motor deve ser capaz de
resistir a longos tempos de aceleração.
O motor fornecido com a máquina é standard
WEG, porém devido a rampa de aceleração
longa tem uma classe superior de isolamento,
categoria H, maior resistência de rotor e maiores
massas de ferro. Essas características
compensam o aumento da temperatura no motor
durante a partida. Além do mais, o motor é
fornecido com sensores térmicos na forma de
termistores nos enrolamentos do estator. Os
termistores devem ser conectados ao local
apropriado na régua de bornes na chave de
partida.
A. Termistores
B. Período de aceleração: Conectado em estrela
C.
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
32
Esses motores, devido a utilização de chave de
partida por VFD fazem diversas partidas seguidas.
O motor é próprio à partida e operação continua por
chave de partida via VFD, não sofrendo esforços e
aquecimento excessivos.
A comutação da sequencia de partida para a
posição de operação é feita pelo próprio VFD,
deixando a centrífuga em stand by.
A proteção do motor contra excesso de temperatura
é feita por relê bimetálico tipo PTC e contra sobre
carga pelo próprio VFD.
Motor de acionamento de freqüência variável
A separadora é acionada diretamente pelo motor, e por
esta razão o motor deve ser capaz de resistir a longos
tempos de aceleração. Para esta finalidade, esta
separadora está equipada com um motor de
acionamento de freqüência, veja "8.13.1 motor padrão,
55 kW" na página 212.
Este motor é similar ao motor padrão de três fases. O
tempo de aceleração é longo, no entanto, é controlado
por um conversor de freqüência, veja “8.6 Diretrizes
para os acionamentos do conversor de freqüência" na
página 185.
Freio
A separadora é equipada com um freio a ser
utilizado ao parar a separadora. A utilização do freio
reduz o tempo de parada do rotor e então, as
velocidades críticas serão portanto superadas
rapidamente.
A lona de freio atua na parte externa da polia de
acoplamento.
Aplicação (1) e liberação (2) do freio
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
33
3.2.3 Sensores e indicadores
Contador de rotações
Um contador de rotações indica a velocidade da
separadora, sendo acionado a partir do eixo da
coroa. A velocidade correta é necessária para
atingir os melhores resultados de separação e
por razões de segurança. O número de rotações
no contador de rotações para a velocidade
correta é exibido no capítulo "8.11 Contador de
rotações" na página 201. Vide na placa de
características os detalhes da velocidade.
Visor de vidro
O visor de vidro mostra o nível de óleo na
caixa da engrenagem helicoidal.
Sensor de vibração (opcional)
O sensor de vibração, monitora continuamente a
operação da centrífuga sendo ajustado em dois
níveis, H e HH.
O nível H dispara alarme para atuação do
operador.
O nível HH faz o desligamento da centrífuga
somente se o sistema de água de emergência
estiver instalado.
Sensor de velocidade (opcional)
O sensor de velocidade indica o número de
revoluções no eixo do motor. Para a velocidade
correta, vide capítulo “8.2 Dados técnicos" na
página 168.
1. Contador de revoluções
2. Visor de vidro
1. Sensor de vibração
2. Sensor de velocidade
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
34
Braço do microfone (opcional)
Monitora o funcionamento das boquilhas no rotor.
Uma ponta de um transdutor está localizada no
fluxo da boquilha. O rotor está equipado com um
imã permanente que dá um sinal de disparo
para as rpm do rotor. Se o fluxo das boquilhas
se tornar obstruído, o monitor dá um sinal para o
sistema de controle e ações devem ser tomadas.
1. Braço do microfone
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
35
3.2.4 Principais partes do processo
Dispositivo de entrada e saída
O dispositivo de entrada consiste das seguintes
partes:
• A entrada (201). Isto inclui a curva de entrada
(1) e o tubo de entrada comprido que se
estende no meio do rotor. O conjunto da
entrada é montado na tampa superior (3).
• A saída (220) consiste da tampa coletora com
a tubulação de saída (4).
• A saída (222). A saída da fase sólida consiste
de uma peça de saída (5) montada na parte
inferior da estrutura.
1. Curva de entrada
2. Porca de fixação
3. Tampa superior
4. Tampa coletora com curva de saída
5. Curva de saída
201. Entrada de líquido de processo
220. Saída para fase líquida
222. Saída para fase sólida
340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
36
Rotor da separadora
O rotor da separadora é constituído da
seguinte maneira:
O corpo do rotor (5) e a tampa do rotor (1) são
mantidos unidos pelo anel de fechamento grande
(2). Dentro do rotor estão o distribuidor (4) e o
jogo de discos (7). O jogo de discos é mantido
comprimido pela tampa.
O rotor possui 12 boquilhas (8) colocadas de
maneira uniforme na parte mais larga do corpo
do rotor.
1. Tampa do rotor
2. Anel de fechamento
3. Porca cega
4. Distribuidor
5. Corpo do rotor
6. Boquilha
7. Jogo de discos
8. Boquilhas
201. Entrada de líquido de processo
340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento
37
3.2.5 Função de separação
O líquido de processo não separado é alimentado no
rotor através do tubo de entrada (201) sendo
bombeado através do distribuidor (4) para a periferia do
rotor.
Quando o líquido de processo atingir as ranhuras do
distribuidor, ele irá subir pelos canais formados pelo
jogo de discos (7) onde é uniformemente distribuído.
O líquido de processo é continuamente limpo conforme
passa em direção ao centro do rotor. Quando a fase
leve sair do jogo de discos ela sobe, e sai do rotor
através dos canais na parte superior do rotor. De lá, a
fase leve é coletada na tampa coletora e sai da
separadora através da conexão (220).
A fase pesada separada e as partículas sólidas são
forçadas em direção à periferia do rotor e saem do rotor
através das boquilhas na parte inferior da estrutura. A
partir daí sai através da curva de saída (5).
1. Tampa do rotor
2. Anel de vedação
3. Porca cega
4. Distribuidor
5. Corpo do rotor
6. Boquilha
7. Jogo de discos
8. Boquilhas
201. Entrada de líquido de processo
340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
1. Curva de entrada
2. Parafuso
3. Tampa superior
4. Tampa coletora com curva de saída
5. Curva de saída
201. Entrada de líquido de processo
220. Saída para fase líquida
222. Saída para fase sólida
340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
3 Princípios da Separadora 3.3 Definições
38
3.3 Definições
Pressão de retorno Pressão na saída da separadora.
Clarificação Separação de líquidos/sólidos com a intenção de separar partículas,
normalmente sólidas, de um líquido com densidade menor do que as
partículas.
Contrapressão Vide Pressão de retorno.
Densidade Massa por unidade de volume. Expressa em kg/m3
a uma temperatura
especificada, normalmente 15ºC.
Manutenção
Intermediária (IS)
Revisão do rotor e da entrada/saída da separadora. Troca das vedações na
entrada/saída do rotor.
Manutenção
Principal (MS) Revisão geral completa da separadora, incluindo a parte inferior (e as
atividades incluídas numa Manutenção Intermediária, se houver). Troca de
vedações e rolamentos na parte inferior.
Sedimentos Sólidos separados de um líquido.
Vazão A alimentação de líquido de processo na separadora
por unidade de tempo. Expresso em m3
/h ou litro/h.
Viscosidade Resistência fluída ao movimento. Normalmente expressa em centistoke
(cSt = mm2/s) a uma temperatura especificada.
39
4 Instruções de operação
Conteúdo
4.1 Rotina de operação 40
4.1.1 Antes da primeira partida 40
4.2 Pronta para a partida 41
4.3 Partida 43
4.4 Funcionamento 44
4.5 Parada normal 45
4.6 Parada de segurança 46
4.1 Rotina de operação 4 Instruções de operação
40
4.1 Rotina de operação
Estas instruções de operação estão
relacionadas somente à separadora em si. Se a
separadora fizer parte de um sistema ou
módulo, seguir também as instruções do
sistema.
4.1.1 Antes da primeira partida
As exigências técnicas para conexões e
limitações lógicas para a separadora estão
descritas no capítulo “8 Referências Técnicas"
na página 165 nos documentos:
• Dados técnicos
• Lista de conexões
• Descrição das interfaces
• Desenho básico de dimensões
• Desenho de fundações
Antes da primeira partida, os seguintes pontos
devem ser verificados:
1. Verificar se a máquina está instalada
corretamente e que as linhas de alimentação
e drenos tenham sido limpas a jato.
2. Encha de óleo a caixa de engrenagens,
vide “5.7 Quando trocar o óleo"
na página 84.
3. Encha aproximadamente até 8mm acima da
metade do visor de vidro. Utilize o tipo
correto de óleo. A separadora é entregue
sem óleo na caixa de engrenagens
helicoidais. Para o grau e a qualidade, vide
“8.12 Lubrificantes"
na página 202.
4. Certifique-se que o sentido de rotação do
motor corresponda à marca no motor, vide
“8.15.4 Placas e rótulos de segurança da
máquina" na página 229.
5. Motores equipados com niples de
relubrificação com graxa: Ao dar partida no
motor pela primeira vez, ou após um longo
armazenamento do motor, aplicar a
quantidade especificada de graxa até que a
nova graxa seja forçada para fora da saída
de graxa. As informações podem ser
encontradas em “5.2.6 Lubrificação do motor
elétrico" na página 57.
Encher de óleo a caixa de engrenagens
4 instruções de operação 4.2 Pronto para a partida
41
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
Quando os cabos de força forem ligados,
verificar sempre o sentido de rotação. Se
for incorreto, peças rotativas vitais podem
se soltar causando a desintegração da
máquina.
6. Selecionar o diâmetro adequado da boquilha.
Vide “8.10 Boquilhas de saída" na página
200.
4.2 Pronta para a partida
Para obter os melhores resultados de
separação, o rotor deve estar limpo.
1. Certifique-se de que o diâmetro da boquilha
se adapte ao líquido de processo a ser
tratado. Vide capacidade das boquilhas em
“8.10 Boquilhas de saída" na página 200.
2. Verificar que os parafusos da capa da
estrutura estejam firmemente apertados.
3. Verificar que todas as conexões de
entrada e saída foram corretamente
ligadas e devidamente apertadas.
CUIDADO
Riscos de queimaduras
Certificar-se de que as conexões de
mangueira e acoplamentos de flange
estejam montados e apertados devidamente.
O vazamento de líquido quente pode causar
queimaduras severas.
Verificar vazamentos (não são admitidos)
4 instruções de operação 4.2 Pronto para a partida
42
4. Verifique se o nível de óleo está
aproximadamente 8mm acima da metade do
visor de vidro.
NOTA
Durante o funcionamento, o nível de óleo
deve estar um pouco abaixo da metade do
visor de vidro.
Muito ou pouco óleo pode danificar os
rolamentos da separadora.
Verificar o nível de óleo
Preencha se necessário, vide “5.7 Quando
trocar o óleo" na página 84. Vide também o
capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202,
para uma lista dos óleos recomendados.
5. Certifique-se de que o freio esteja solto.
Solte o freio
4 instruções de operação 4.3 Partida
43
4.3 Partida
1. Dar partida na separadora.
2. Encher o rotor com líquido de
segurança/reserva. A circulação deve ser
110% da capacidade da boquilha. Vide
“8.10 Boquilhas de saída" na página 200.
3. Verificar a direção de rotação do rotor. O
contador de rotações deve girar no sentido
horário.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
Quando os cabos de força forem ligados,
verificar sempre o sentido de rotação. Se
estiver incorreto, peças rotativas vitais
poderiam se desparafusar.
Verifique se o sentido de rotação está correto
4. Verificar se há vibrações na separadora.
Algumas vibrações podem ocorrer por
períodos curtos durante o ciclo de partida
quando a separadora passa pelas suas
velocidades críticas. Isso é normal e não
tem perigo. Procurar conhecer as
características das vibrações do padrão de
velocidades críticas.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
Quando ocorrer vibração excessiva, manter
o rotor cheio e parar a separadora.
A causa das vibrações deve ser identificada
e corrigida antes de dar nova partida na
separadora. As vibrações excessivas podem
ser devidas a uma montagem incorreta ou
uma limpeza insuficiente do rotor.
Verifique as vibrações
No capítulo de identificação de problemas
“7 Identificação de problemas" na página
161, várias causas de vibração estão
descritas.
4 instruções de operação 4.5 Parada Normal
44
5. Quando a máquina tiver alcançado a
velocidade máxima substitua o líquido de
segurança/reserva gradualmente pelo
líquido de processo.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
Durante a partida, a separação e a
parada, o rotor deve ser mantido cheio.
Se a alimentação de líquidos de
processos for interrompida forneça
líquido de segurança/reserva no lugar.
4.4 Funcionamento
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
Durante a separação e enquanto o rotor
estiver girando, a alimentação de líquido
deve exceder a saída das boquilhas.
Durante a Operação evitar:
a. golpes de aríete na linha,
b. mudanças bruscas de água de operação/emergência para produto com válvula toda aberta,
deve-se usar o mesmo processo de partida, abrindo-se a válvula gradualmente,
c. uso de boquilhas desgastadas ou diâmetros diferentes, causa vibração,
d. vibrações excessivas,
e. vazão excessiva.
Durante a operação, verificar
• nível de óleo,
• velocidade,
• consumo de energia,
• vazão.
Para verificações diárias das condições vide
“5.2.1 verificações diárias" na página 52.
4 instruções de operação 4.5 Parada Normal
45
4.5 Parada normal
1. Substitua o fornecimento de líquido de
processo gradualmente pelo líquido de
segurança/reserva.
NOTA
O líquido de segurança/reserva deve estar
disponível a qualquer momento com a
centrífuga em operação.
O rotor deve ser alimentado com líquido durante
todo o período de parada.
2. Parar a separadora.
3. Acione o freio.
4. A saída do rotor e o espaço em volta dele são
escoados através da saída (462) durante o
período de desaceleração.
5. Desligue o fornecimento de líquido quando a
velocidade diminuir a 100rpm ou completar a
parada.
6. Soltar o freio.
ADVERTÊNCIA
Riscos de Desbalanceamento/
Desintegração
Certificar-se que as peças rotativas tenham
parado completamente antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
Inspecione regularmente procurando
danos de erosão. Inspecione
freqüentemente se o líquido de processo
for corrosivo ou erosivo.
A separadora não deve ser desmontada
antes de completamente parada.
4.6 Parada de segurança 4 Instruções de Operação
46
4.6 Parada de segurança
ADVERTÊNCIA
Riscos de Danos materiais e
pessoais
Certificar-se que as peças rotativas tenham
parado completamente antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem. O
contador de rotações e o ventilador do motor
indicam se as peças da separadora estão
girando ou não.
A separadora não deve ser desmontada
antes de completamente parada.
1. Se a separadora começar a vibrar
excessivamente durante a operação, pare-a
imediatamente apertando o botão safety stop.
O motor da separadora é desligado.
Manter o rotor cheio durante o período de
desaceleração para minimizar as vibrações
excessivas.
2. Evacuar a sala. A separadora pode ser
perigosa ao passar pelas velocidades
críticas durante a desaceleração.
Empurre a parada de emergência se ocorrer vibração
excessiva.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
Após uma parada de segurança a causa do
defeito deve ser identificada.
Se todas as peças foram verificadas e a
causa não estiver esclarecida, entrar em
contato com a Alfa Laval para assistência.
47
5 Manutenção periódica
Conteúdo
5.1 Introdução 48
5.1.1 Intervalos de manutenção 48
5.1.2 Procedimento de manutenção 50
5.1.3 Kits de manutenção 51
5.2 Registros de Manutenção 52
5.2.1 Verificações diárias 52
5.2.2 Troca de Óleo 52
5.2.3 Manutenção Intermediária (IS) 53
5.2.4 Manutenção Principal (MS) 55
5.2.5 Revisão a cada três anos (3S) 57
5.2.6 Lubrificação do motor elétrico 57
5.3 Pontos de verificação na
Manutenção Intermediária (IS) 58
5.3.1 Corrosão 58
5.3.2 Fissuras 60
5.3.3 Pressão do jogo de discos 61
5.3.4 Erosão 62
5.3.5 Desgaste da rosca do
anel de fechamento 64
5.3.6 Coroa e sem-fim;
desgaste dos dentes 66
5.3.7 Junta do anel de fechamento 66
5.3.8 Cubo do corpo do rotor e
cone do eixo do rotor 71
5.3.9 Desgaste da boquilha 72
5.4 Pontos de verificação na
Manutenção Principal (MS) 73
5.4.1 Eixo do rotor; oscilação radial 73
5.4.2 Freio 74
5.4.3 Corrosão 75
5.4.4 Fissuras 75
5.4.5 Pressão do jogo de discos 75
5.4.6 Erosão 76
5.4.7 Coroa e sem-fim;
desgaste dos dentes 76
5.4.8 Eixo da coroa;
oscilação radial 76
5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial 77
5.4.10 Molas do rolamento superior
e carcaça do rolamento de esferas 78
5.4.11 Ajuste do espaçamento do
sensor de velocidade 78
5.5 Instruções de içamento 79
5.5.1 Separadora 79
5.5.2 Outras peças 80
5.6 Limpeza 81
5.6.1 Limpeza externa 81
5.6.2 Produtos de limpeza 82
5.6.3 Limpeza dos discos do rotor 83
5.7 Quando trocar o óleo 84
5.7.1 Coroa e sem-fim;
desgaste dos dentes 84
5.7.2 Procedimento de troca de óleo 88
5.8 Vibrações 89
5.8.1 Análise de vibrações 89
5.9 Diretrizes comuns de
manutenção 90
5.9.1 Balanceamento do rotor 90
5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos 90
5.9.3 Antes das paradas 94
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica
48
5.1 Introdução
A manutenção periódica (preventiva) reduz o
risco de paradas e avarias imprevistas. Siga os
registros de manutenção indicados nas páginas a
seguir para facilitar a manutenção periódica.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
As peças da separadora que apresentem
desgaste além dos seus limites de segurança
ou estejam montadas incorretamente podem
causar graves danos ou lesões fatais.
5.1.1 Intervalos de manutenção
As seguintes diretrizes de manutenção periódica
proporcionam uma breve descrição das peças
que devem ser limpas, inspecionadas e trocadas
nos diferentes intervalos de manutenção.
Os registros de manutenção, para cada intervalo
de manutenção no final deste capítulo,
apresentam uma enumeração detalhada das
verificações que devem ser efetuadas.
As verificações diárias consistem em simples
pontos de verificações a serem efetuadas para
detectar condições anormais de operação.
Troca de Óleo
O intervalo de troca de óleo é de 2000 horas ou
pelo menos uma vez ao ano se o número total de
horas de operação for menor do que 2000 horas.
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica
49
Manutenção Intermediária (IS)
A Manutenção Intermediária consiste numa
revisão do rotor da separadora e do dispositivo
de entrada/saída a cada 3 meses ou 2000
horas de operação. As vedações no rotor e as
juntas no dispositivo de entrada/saída são
trocadas.
Manutenção Principal (MS)
A Manutenção Principal consiste numa revisão
completa da separadora e inclui uma
Manutenção Intermediária a cada 12 meses ou
8000 horas de operação. As vedações e os
rolamentos na parte inferior são trocados.
Revisão a cada três anos (3S)
A Revisão a Cada 3 anos consiste na troca
dos pés da estrutura. Os pés endurecem com o
uso e o tempo.
Troca de Óleo
Manutenção Intermediária = IS
Manutenção Principal = MS
Revisão a cada três anos = 3S
Programa de manutenção periódica
Instalação 1º ano 2º ano 3º ano
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica
50
5.1.2 Procedimento de manutenção
Em cada Manutenção Intermediária e Principal,
faça uma cópia da folha de registro e use-a
para anotações durante a manutenção.
A manutenção intermediária e a manutenção
principal devem ser realizadas da seguinte
maneira:
1. Desmonte as peças conforme mencionado
no registro de manutenção e descrito no
capítulo “6 Desmontagem/Montagem" na
página 95. Colocar as peças da separadora
sobre superfícies limpas e macias, tais
como pallets.
2. Inspecionar e limpar as peças
desmontadas da separadora de acordo
com o registro de manutenção.
3. Instalar todas as peças fornecidas no kit de
manutenção ao montar a separadora
conforme descrito no capítulo “6
Montagem/Desmontagem" na página 95. As
instruções de montagem contêm referências
de pontos de verificação que devem ser
executados antes e durante a montagem.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
Nenhuma modificação pode ser feita a
qualquer peça da separadora por
usinagem ou quaisquer outros meios já
que pode afetar a resistência do material
ou alterar as tolerâncias finas necessárias
para uma operação segura.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
As peças da máquina que apresentem
desgaste, erosão ou que estejam
montadas incorretamente podem causar
graves danos. Observar as instruções de
manutenção e verificar danos possíveis.
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica
51
5.1.3 Kits de manutenção
Podem ser fornecidos kits especiais de
manutenção para a Manutenção Intermediária
(IS) e a Manutenção Principal (MS), assim como
para a manutenção dos pés da estrutura (3S).
Para outros serviços os sobressalentes
devem ser encomendados separadamente.
Note que as peças para IS não estão incluídas
no kit de MS.
O conteúdo dos kits de manutenção está
descrito no Catálogo de Peças Sobressalentes.
NOTA
Use sempre peças legítimas da Alfa Laval,
caso contrário, a garantia se tornará inválida.
A Alfa Laval não assume nenhuma
responsabilidade pela segurança de
operação de equipamentos onde foram
usadas peças não genuínas.
ADVERTÊNCIA
Riscos de Desintegração
O uso de peças não originais pode causar
graves danos.
Os kits estão disponíveis para Manutenção
Intermediária (IS), Manutenção Principal (MS) e para
manutenção dos pés da estrutura
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica
52
5.2 Registros de Manutenção
5.2.1 Verificações diárias
Os seguintes passos devem ser executados diariamente.
Principal componente e atividade Peça Página Notas
Entrada e saída
Verificar vazamentos Carcaça de conexão –
Rotor da separadora
Verificar vibrações e ruídos 82
Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo da coroa e caixa de
engrenagens
Verificar
Motor elétrico
Verificar aquecimento, vibrações
e ruídos
Nível de óleo na caixa de
engrenagens 81
1)
1)
Vide instruções do fabricante
5.2.2 Troca de Óleo
A troca de óleo e a inspeção da engrenagem
helicoidal devem ser realizadas a cada 2000
horas de operação.
Nota! Numa nova instalação, ou depois da
troca da engrenagem, trocar o óleo depois de
200 horas de operação e limpar a caixa de
engrenagens.
Principal componente e atividade Peça Página Notas
Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo da coroa e caixa de
engrenagens
Verificar
Trocar
Coroa e pinhão
Óleo
1)
na caixa de
engrenagens
78
81
1)
Vide capítulo “8.12 Lubrificantes" na
página 196, para mais informações.
Quando a separadora estiver funcionando por
períodos breves, o óleo lubrificante deve ser trocado
sempre a cada 12 meses mesmo se o número total
de horas de operação for menor do que 2000 h.
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica
53
5.2.3 Manutenção Intermediária (IS)
Nome da instalação: Identificação do local:
Separadora: FESX 712B-35CY Fabricação Nº/Ano:
Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 881116-02-01/1
Data: Assinatura:
Principal componente e atividade Peça Página Notas
Entrada e saída
Limpar e inspecionar
Trocar
Carcaça de conexão
Anel de vedação
O-rings e vedações
–
–
–
Rotor da separadora
Limpar e verificar
Verificar
Trocar
Anéis de vedação
Tampa do rotor
Discos do rotor
Distribuidor
Cone do corpo do rotor
Corpo do rotor
Boquilhas e retentores
Corrosão
Fissuras
Erosão
Pressão do jogo de discos
O-rings e vedações
64,66
–
81
–
71
64,66
72
58
60
62
61
–
Dispositivo de acionamento
vertical
Limpar e verificar
Conicidade do eixo vertical 71
Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo da coroa e caixa de
engrenagens
Verificar
Trocar
Motor elétrico
Lubrificação (se houver niples
instalados)
Coroa e pinhão
Óleo na caixa de
engrenagens
Gaxeta do bujão de
drenagem de óleo
Vide placa no motor
84
88
113
–
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica
54
Principal componente e atividade Peça Página Notas
Placas e rótulos na separadora
Verificar fixação e legibilidade Rótulo de segurança na
tampa
Seta de sentido de rotação
Freqüência da alimentação
de força
229
229
229
Equipamentos de monitoramento
(opcional)
Verificar funcionamento
Sensor de vibração 89
Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de Manutenção intermediária (IS).
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica
55
5.2.4 Manutenção Principal (MS)
Nome da instalação: Identificação do local:
Separadora: FESX 712B-35CY Fabricação Nº/Ano:
Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 881116-02-01/1
Data: Assinatura:
Principal componente e
atividade
Peça Página Notas
Entrada e saída
Limpar e inspecionar
Trocar
Carcaça de conexão
Anel de vedação
O-rings e vedações
–
–
–
Rotor da separadora
Limpar e verificar
Verificar
Trocar
Anéis de vedação
Tampa do rotor
Discos do rotor
Distribuidor
Cone do corpo do rotor
Corpo do rotor
Boquilhas e retentores
Corrosão
Fissuras
Erosão
Pressão do jogo de discos
O-rings e vedações
64,66
–
81
–
71
64,66
72
58
60
60
61
–
Dispositivo de acionamento
vertical
Limpar e verificar
Verificar
Trocar
Conicidade do eixo do rotor
Molas de amortecedor e
carcaça do rolamento de
esferas
Oscilação radial do eixo do
rotor
Rolamentos do eixo, O-rings e
amortecedores de borracha
–
71
78
73
90, 118
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica
56
Principal componente e atividade Peça Página Notas
Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo horizontal e caixa de
engrenagens
Verificar
Trocar
Freio
Limpar e verificar
Trocar
Motor elétrico
Verificar
Lubrificação (se houver niples
instalados)
Coroa e pinhão
Oscilação radial do eixo
horizontal
Rolamentos, O-rings, e
vedações
Óleo na caixa de engrenagens
Mola e sapata do freio
Elemento de fricção
Oscilação radial do eixo do
motor
Vide placa no motor
84
76
90
88
74
74
77
–
Placas e rótulos na separadora
Verificar fixação e legibilidade
Rótulo de segurança na tampa
Seta de sentido de rotação
Freqüência da alimentação de
força
229
229
229
Equipamentos de monitoramento
(opcional)
Verificar funcionamento
Ajuste
Sensor de vibração
Sensor de velocidade
82
Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de Manutenção
intermediária (IS) e no Kit de Manutenção principal (MS).
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica
57
5.2.5 Revisão a cada três anos (3S)
Trocar os pés da estrutura. A revisão a cada três
anos deve ser realizada juntamente com uma
Manutenção Principal (MS). A extensão da
Revisão a cada três anos é a mesma da
Manutenção Principal mais a troca das peças
inclusas no kit de Revisão a cada três anos (3S).
5.2.6 Lubrificação do motor elétrico
O intervalo de lubrificação e o tipo recomendado
de graxa corretos podem ser encontrados numa
placa fixada ao motor. As informações podem
também ser encontradas nos capítulos:
“Instruções de relubrificação" na página 216.
Lubrificação manual
Relubrificação enquanto o motor estiver funcionando
• Retirar o bujão de saída de graxa ou abrir
a válvula de fechamento se estiver
instalada.
• Certificar-se do canal de lubrificação estar aberto.
• Pressionar a quantidade especificada de
graxa dentro do rolamento.
• Deixar o motor funcionar 1-2 horas para
garantir que toda a graxa em excesso seja
expelida do rolamento. Fechar o bujão de
saída de graxa ou fechar a válvula se
instalada.
Relubrificação enquanto o motor estiver parado
Relubrificar o motor enquanto estiver
funcionando. Se isso não for possível, a
lubrificação pode ser realizada enquanto a
máquina estiver parada.
• Neste caso, usar apenas a metade da
quantidade de graxa, depois fazer o motor
funcionar por alguns minutos na velocidade
plena.
• Quando o motor tiver parado, comprimir o
restante da quantidade especificada de
graxa dentro do rolamento.
Após 1-2 horas de funcionamento, fechar o
bujão de saída de graxa ou a válvula de
fechamento, se houver.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
58
5.3 Pontos de verificação
na Manutenção
Intermediária (IS)
5.3.1 Corrosão
Devem ser procuradas evidências de ataques
corrosivos e retificadas cada vez que a separadora
for desmontada. As peças principais do rotor, tais
como o corpo do rotor, a tampa do rotor e o anel de
fechamento devem ser inspecionadas com especial
cuidado procurando danos de corrosão.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
Inspecione regularmente procurando
danos de corrosão. Inspecione
freqüentemente se o líquido de
processo for corrosivo.
Entre sempre em contato com o seu
representante da Alfa Laval se você suspeitar de
que o maior dano de corrosão supera 1,0 mm ou
se forem encontradas fissuras. Não continuar
usando a separadora até que tenha sido
inspecionada e liberada para operação pela Alfa
Laval.
As fissuras ou danos formando uma linha devem
ser considerados como particularmente
perigosos.
Peças de aço não inoxidável e de ferro
fundido
A corrosão (ferrugem) pode ocorrer em
superfícies desprotegidas de peças de aço não
inoxidável e de ferro fundido. As peças da
estrutura podem sofrer corrosão quando
submetidas a um ambiente corrosivo.
Aço inox
As peças de aço inox sofrem corrosão quando
estão em contato com cloretos ou soluções
ácidas. As soluções ácidas causam uma
corrosão generalizada. A corrosão de cloretos é
caracterizada por danos localizados tais como
ataques, sulcos ou fissuras.
Partes principais do rotor a serem verificadas pela
corrosão
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
59
O risco de corrosão de cloreto é maior se a
superfície estiver:
• Exposta a uma solução estacionária.
• Numa fenda.
• Coberta por depósitos.
• Exposta a uma solução com valor de pH
baixo .
Um dano por corrosão causado por cloretos
no aço inox começa em forma de pequenas
manchas escuras que são difíceis de serem
detectadas.
1. Inspecione de perto procurando todos os
tipos de danos de corrosão e registre
minuciosamente essas observações.
2. Efetuar o polimento das manchas escuras
ou outras marcas de corrosão com uma tela
esmeril fina. Isto poderá evitar maiores
danos.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
As marcas de ataque e manchas que
formam uma linha podem indicar fissuras
embaixo da superfície.
Todas as formas de fissuras são um perigo
potencial sendo totalmente inaceitáveis.
Trocar a peça se houver suspeita da
corrosão ter afetado sua resistência
ou função.
Polir as marcas de corrosão para prevenir maiores
danos.
Outras peças metálicas
As peças da separadora feitas de materiais
diferentes do aço, tais como latão ou outras
ligas do cobre, podem também ser danificadas
pela corrosão quando expostas a um ambiente
agressivo. Os possíveis danos de corrosão
podem ter a forma de pontos atacados ou
fissuras.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
60
5.3.2 Fissuras
As fissuras podem começar na máquina após
um certo período de operação e propagar-se
com o tempo.
• As fissuras muitas vezes começam nas
áreas expostas a elevadas solicitações
cíclicas do material. Essas fissuras são
chamadas de fissuras de fadiga.
• As fissuras podem também começar por
causa da corrosão num ambiente agressivo.
• Embora seja pouco provável, as fissuras
podem também ocorrer devido a
fragilização por baixa temperatura em
alguns materiais.
A combinação de um ambiente agressivo e
solicitações cíclicas irá acelerar a formação de
fissuras. Mantendo a máquina e as suas peças
limpas e isentas de depósitos ajudará a prevenir
ataques de corrosão.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração
Todas as formas de fissuras são
potencialmente perigosas, pois reduzem a
resistência e a capacidade funcional dos
componentes.
Trocar sempre uma peça se houver
fissuras presentes.
É muito importante inspecionar procurando
fissuras nas peças rotativas e especialmente
nos pilares entre as aberturas para sedimentos
na parede do rotor.
Entre sempre em contato com o seu
representante da Alfa Laval se você suspeitar
que o maior dano de corrosão supera 1,0 mm.
Não continuar usando a separadora até que
tenha sido inspecionada e liberada para
operação pela Alfa Laval.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
61
5.3.3 Pressão do jogo de discos
NOTA
Certificar-se que a pressão do jogo de
discos seja suficiente para manter o
balanceamento do rotor.
Uma pressão insuficiente no jogo de
discos pode causar vibrações e reduzir a
vida útil dos rolamentos de esfera.
O anel de fechamento deve pressionar a tampa
do rotor firmemente contra o corpo do rotor. A
tampa, por sua vez, deve exercer uma pressão
sobre o jogo de discos, fixando-o no lugar.
1. Comprimir o jogo de discos apertando o
anel de fechamento, vide capítulo “6.3.3
Montagem" na página 108.
2. A pressão correta é obtida quando for
possível apertar o anel de fechamento
manualmente até que a marca φ no anel de
vedação esteja posicionada 60º - 90º antes
da marca do corpo do rotor.
3. Para conseguir isso, adicionar um número
apropriado de discos na parte superior do
jogo de discos, abaixo do disco superior.
4. Avançar o anel de fechamento batendo na
alça da chave até ultrapassar as marcas φ
e o rotor estar totalmente montado.
5. Se as marcas φ não atingirem ou
ultrapassarem umas as outras, a razão pode
ser uma incorreta montagem do rotor ou
excesso de discos no jogo de discos. Montar
novamente e verificar.
Comprimir o jogo de discos
usando a ferramenta de
compressão:
• Instalar a ferramenta de compressão
• Apertar com o pino (A)
• Comprimir o jogo de discos apertando o
braço (B)
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
62
5.3.4 Erosão
A erosão pode ocorrer quando partículas
suspensas no líquido de processo escorregam
ou batem contra uma superfície. A erosão pode
ser intensificada localmente por fluxos de alta
velocidade.
ADVERTÊNCIA
Risco de Desintegração
Inspecionar regularmente procurando danos
de erosão. Inspecionar freqüentemente se o
líquido de processo é erosivo.
Max. erosão admissível
Entre sempre em contato com o seu
representante da Alfa Laval se o maior dano de
erosão superar 1,0 mm. Informações valiosas
sobre a natureza dos danos podem ser obtidas
usando fotografias, impressões em gesso ou
martelado em chumbo. A erosão está
caracterizada por:
• Marcas brunidas no material.
• Vincos e pontos de ataque com uma
superfície granular e brilhante.
ADVERTÊNCIA
Risco de Desintegração
Os danos de erosão podem debilitar as
peças reduzindo a espessura do metal.
Prestar especial atenção nos pilares entre
as aberturas para sedimentos na parede
do rotor.
Trocar a peça se houver suspeita da
corrosão ter afetado sua resistência ou
função.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
63
As superfícies particularmente sujeitas
à erosão são:
1. Superfície interna do corpo do rotor.
2. Proteção de desgaste da estrutura.
3. Superfície externa do rotor.
4. O lado de baixo do distribuidor na
proximidade dos furos de distribuição
juntamente com as asas.
5. As boquilhas e as buchas.
Observe cuidadosamente quaisquer sinais
de danos de erosão. Os danos de erosão
podem se aprofundar rapidamente e
debilitar as peças do rotor reduzindo a
espessura do metal.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
64
5.3.5 Desgaste da rosca do
anel de fechamento
Num rotor novo, as marcas de alinhamento φ
devem estar exatamente em frente uma da outra
como mostra a figura. No tempo apropriado,
devido ao desgaste da rosca, será possível
desenhar a marca de alinhamento do anel de
vedação depois das outras marcas.
Verificação da rosca:
1. Desparafusar o anel de fechamento
grande, retire a tampa do rotor e remova o
anel de vedação na tampa do rotor.
CUIDADO
Risco de cortes
A rosca do anel de fechamento pode ter
bordas afiadas que podem causar cortes.
2. Remover de três a cinco discos do rotor.
3. Recoloque a tampa do rotor.
4. Parafusar o anel de fechamento e apertar
até que a tampa do rotor encoste apertada
contra o corpo do rotor.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
65
5. Se a marca φ do anel de vedação
ultrapassar a marca φ da tampa do rotor,
marcar com punção a tampa na nova
posição. Esta marca de punção substitui a
marca φ anterior.
6. Quando a marca φ original do anel de
vedação ultrapassar a outra marca φ em
mais de 25° (o que corresponde a A=105
mm), o nosso representante deve ser
consultado.
ADVERTÊNCIA
Risco de Desintegração
O desgaste na rosca do anel de
fechamento grande não deve exceder o
limite de segurança. A marca φ no anel de
fechamento não deve passar a marca φ
oposta em mais da distância especificada.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
66
5.3.6 Coroa e pinhão;
desgaste dos dentes
Conforme descrito em “5.7.1 Coroa e pinhão;
desgaste dos dentes" na página 84 deste
capítulo.
5.3.7 Junta do anel de fechamento
Marcas de impacto e similares no anel de
fechamento, na tampa ou no corpo do rotor
podem causar danos de emperramento.
Verificar as roscas assim como as superfícies
de contato e de guia (vide setas).
Verificar se há danos de emperramento nas
peças passando os seus dedos sobre área a ser
inspecionada.
Note, no entanto, que esses danos são muito
afiados e podem facilmente cortar os seus
dedos.
Portanto, use sempre uma luva ao fazer esta
inspeção.
CUIDADO
Risco de cortes
A rosca do anel de fechamento pode ter
bordas afiadas que podem causar cortes.
Um sinal óbvio de danos de emperramento é
quando o anel de fechamento não se ajusta à
guia principal.
NOTA
Nunca forçar para juntar as peças. Pode
levar muito tempo e ser caro reparar esses
defeitos. O cuidado no manuseio é, portanto,
de extrema importância.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
67
1. Tela esmeril, (tamanho do grão: 240)
2. Furadeira manual
3. Produto desengraxante
4. Escova de fibra (diam. 25mm)
5. Cera de polir (tamanho do grão: 600)
6. Lima de corte muito fino (corte-simples)
7. Escova de fibra (diam. 50mm)
Note que as ilustrações abaixo mostram um anel
de fechamento com roscas no lado de fora. No
entanto, o programa é o mesmo.
1. Limpar roscas, superfícies de contato e de
guia com um agente desengraxante, HNO3
(1/2% solução) ou NaOH (1 - 2%) para
limpeza absoluta do material. Isto é
importante como o seguinte programa, caso
contrário é de menor valor.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
68
2. Se os danos de emperramento forem
excessivos, primeiro usar a lima de corte
simples fina, mas moderadamente. Caso
contrário, o dano pode piorar. Remover o
material danificado por emperramento da
parte superior da superfície. Não usar limas
giratórias, etc. Remover somente as
saliências, não o material que não está
danificado.
A. Lima de corte muito fino (corte-simples)
3. Deve ser usada uma tela esmeril de grão
fino, ou seja 240, para alisar as bordas e
remover qualquer matéria estranha
queimada.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
69
4. Dar acabamento polindo no ponto danificado
com escovas de fibra e cera de polir.
Recomenda-se que toda a área onde
ocorreram danos por emperramento seja
polida. O polimento ajudará a alisar toda a
área danificada, mesmo as partes mais
profundas.
5. Agora o anel de fechamento deve ser limpo
cuidadosamente, de preferência com um
detergente e em seguida com água quente
(70-90ºC). A temperatura da água irá
aquecer o anel de fechamento que, então,
vai se secar rapidamente. É essencial que o
anel de vedação esteja perfeitamente polido
e seco antes de aplicar qualquer Molykote.
6. Pulverizar Molykote 321R na superfície limpa
e seca e deixar secar por 15 min.
A. Cera de polir (tamanho do grão: 600)
B. Diâmetro da escova de fibra: 25 ou 50 mm
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
70
7. Utilizar uma escova de fibra para polir o
Molykote na superfície. O spray preto terá
aparência de graxa de lustrar sapatos
pretos quando estiver corretamente
acabado.
Nota! Nunca usar a mesma escova
da operação anterior.
8. Pulverizar o anel de vedação pela
segunda vez e deixar secar por 15 min.
9. Polir o Molykote até deixar uma superfície
preta brilhante que agora pode durar por
aproximadamente um ano. Danos menores
podem ser reparados localmente.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
71
5.3.8 Cone do corpo do rotor e
cone do eixo do rotor
Marcas de impacto e similares no cone do
eixo e/ou no cone do rotor podem causar o
mal funcionamento do rotor.
1. Limpar a conicidade do eixo com um
solvente desengraxante adequado.
Remover quaisquer marcas de impacto na
conicidade com uma pedra de afiar.
2. Limpar o cone do corpo do rotor com um
agente desengraxante adequado.
Remover quaisquer marcas no cone com
um raspador.
Nota! Sempre usar o raspador com muito
cuidado. A forma da conicidade não deve
ser modificada.
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica
72
3. Sempre que ajustar o corpo do rotor no eixo,
primeiro aplique algumas gotas de óleo na
conicidade do eixo por motivos de proteção
contra corrosão e depois esfregue com um
pano limpo.
5.3.9 Desgaste das boquilhas
As boquilhas vão se desgastar com o tempo. O
período de tempo vai variar de acordo com as
características do líquido separado. As
condições das boquilhas precisam ser
verificadas regularmente. Se o líquido a ser
separado for corrosivo, verificar freqüentemente.
Se tiver dúvidas, consultar seu representante da
Alfa Laval.
Verifique o funcionamento das boquilhas
conforme abaixo:
Encher o corpo do rotor com água. Devem sair
por todas as boquilhas a mesma quantidade de
água. Um jato irregular indica que a boquilha
está gasta, danificada ou parcialmente
bloqueada e precisa ser substituída.
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)
73
5.4 Pontos de verificação
na Manutenção Principal (MS)
5.4.1 Eixo vertical; oscilação radial
Oscilação excessiva é indicada por um
funcionamento irregular do rotor.
Medir a oscilação na parte superior da
extremidade cônica do eixo.
Oscilação radial máxima permitida: 0,04 mm.
Verificar primeiro a oscilação antes de desmontar
o eixo. Se a oscilação for muito grande: substituir
os rolamentos superiores e inferiores.
Medir novamente a oscilação depois da
montagem. Se ainda for excessiva, o eixo
provavelmente está danificado e deve ser
substituído.
Verificar a oscilação como uma medida
preventiva sempre que o eixo e o rolamento
superior forem montados.
Durante a leitura, o eixo deve ser girado
manualmente através da polia do freio.
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)
74
5.4.2 Freio
Um elemento de fricção com desgaste ou
oleoso irá prolongar o período de
frenagem.
Se o elemento de fricção estiver com desgaste:
1. Remover a tampa do freio.
2. Retire os parafusos e troque o elemento de
fricção.
CUIDADO
Perigo de inalação
Ao manipular blocos/elementos de fricção,
usar uma máscara contra poeira para ter
certeza de evitar aspirar qualquer pó.
Não usar ar comprimido para remover
qualquer pó. Remover o pó aspirando ou
com um pano úmido.
Vide Instruções de Segurança para
questões ambientais a respeito da
disposição correta de blocos/elementos
de fricção usados.
NOTA
Os parafusos estão ranhurados em
ambas as extremidades.
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)
75
Se o elemento de fricção estiver oleoso:
1. Limpe o elemento de fricção e a polia de
acoplamento com um produto
desengordurante apropriado.
2. Torne áspera a superfície de fricção do
elemento de fricção com uma lima grossa.
NOTA
Identifique a causa do elemento de fricção
oleoso.
Verificação da mola e da sapata do freio:
A formação de ferrugem nas peças do freio
pode fazer o freio emperrar.
1. Retire qualquer ferrugem da superfície (1)
da sapata de freio e de superfície de guia
correspondente na tampa (2).
2. Esfregue Pasta Molykote sobre as superfícies.
3. Substitua a mola (3) se tiver perdido sua
rigidez. Isto é indicado pela trepidação da
mola quando o freio estiver solto.
4. Colocar óleo na mola ao montar.
5.4.3 Corrosão
Conforme descrito em “5.3.1 Corrosão"
na página 58.
5.4.4 Fissuras
Conforme descrito em “5.3.2 Fissuras" na
página 60.
5.4.5 Pressão do jogo de discos
Conforme descrito em “5.3.3 Pressão do jogo de
discos" na página 61.
Ações para quando o elemento de fricção estiver
oleoso
1. Superfície de contato sobre a sapata do freio para
a mola
2. Superfície de guia na tampa para a sapata
do freio
3. Mola
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)
76
5.4.6 Erosão
Conforme descrito em “5.3.4 Erosão" na página 62.
5.4.7 Coroa e pinhão;
desgaste dos dentes
Conforme descrito na seção “5.7.1 Coroa e
pinhão; desgaste dos dentes" na página 84.
5.4.8 Eixo horizontal;
oscilação radial
A oscilação excessiva no eixo da coroa poderá
causar vibrações e ruído.
Fixar um indicador de mostrador no suporte
magnético e segurá-lo na superfície de proteção
da coroa (a junta deve ser removida). Girar
manualmente o eixo da coroa virando a polia do
freio.
CUIDADO
Riscos de esmagamento
Cuidado para não prender os dedos.
A oscilação radial admissível é de no máximo
0,10 mm.
Se a oscilação for maior, o eixo horizontal deve
ser removido da estrutura para um exame mais
minucioso. Entre em contato seu representante da
Alfa Laval, pois o eixo horizontal poderá precisar
ser trocado.
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)
77
5.4.9 Eixo do motor; oscilação
radial
A oscilação excessiva no eixo do motor poderá
causar vibrações e ruído.
Fixar um indicador de mostrador no suporte
magnético e segurar o suporte no flange do
motor. Girar o eixo do motor manualmente. Ler a
oscilação no eixo de acordo com a dimensão na
figura. A oscilação deve ser medida 70 mm a
partir da extremidade do eixo do motor.
A oscilação radial admissível é de 0,10 mm.
Se a oscilação for excessiva, entre em contato
com um representante da Alfa Laval.
Verificar a oscilação como uma medida
preventiva em conexão com a manutenção
principal.
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)
78
5.4.10 Molas do rolamento
superior e caixa de
rolamento
Molas do amortecedor enfraquecidas ou
quebradas assim como superfícies de contato
para os amortecedores sobre a caixa de rolamento
com defeito podem aumentar a vibração da
máquina (marcha irregular do rotor).
Molas
É difícil determinar as condições (rigidez) de uma
mola sem um instrumento especial. Então, uma
estimativa das condições da mola deve estar
baseada na experiência do funcionamento da
máquina antes da revisão.
Recomenda-se, no entanto, que todas as molas
sejam substituídas na revisão anual.
No caso de quebra repentina da mola, todo o
conjunto deve ser substituído, mesmo se apenas
uma mola estiver quebrada.
Caixa de rolamento
Examinar a superfície de contato dos
amortecedores (1) sobre a caixa de rolamento (3).
No caso de defeitos (entalhes mais profundos do
que 0,1 mm) substituir a mesma assim como os
amortecedores e as molas.
5.4.11 Ajuste do espaçamento do
sensor de velocidade
O espaçamento incorreto do sensor de
velocidade pode causar monitoramento falho
da velocidade. Para acessar o sensor de
velocidade, remova a tampa do freio.
A posição do sensor de velocidade deve ser
verificada se o eixo do rotor ou o sensor de
velocidade tiver sido desmontado ou substituído.
• Ajustar o espaçamento entre o sensor de
velocidade e a polia do freio. O espaçamento
é medido entre duas ranhuras e deve ser de
2 ±0,5 mm.
• Apertar o sensor de velocidade com um
torque de no max. 50 Nm.
1. Amortecedor radial
2. Mola do amortecedor
3. Carcaça do rolamento de esferas
4. Amortecedor axial
5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de içamento
79
5.5 Instruções de içamento
5.5.1 Separadora
Antes de içar a separadora, remover as
seguintes peças:
• Dispositivo de entrada e saída
• Tampa superior
• Tampa coletora
• Rotor
Acoplar três alças contínuas ou cabos aos olhais
de suspensão. Existem dois olhais de
suspensão fixos na parte superior da estrutura e
um que será montado na fundação comum (o
parafuso deve ser apertado com a chave
inglesa).
A. Três alças contínuas
5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de içamento
80
NOTA
O peso da máquina sem dispositivo de
entrada/saída, tampa superior, tampa
coletora e rotor é de aproximadamente
1200 kg.
Peso do rotor: 320 kg
Peso das tampas: 50 kg juntas
ADVERTÊNCIA
Riscos de esmagamento
Usar somente os olhais de suspensão
especiais para içar a máquina. Dois são
fixos na parte superior da estrutura e um
deve ser montado na fundação. Vide
ilustração.
Uma separadora quando cair pode provocar
acidentes, resultando em ferimentos graves
às pessoas e danos ao equipamento.
5.5.2 Outras peças
Todas as peças pesadas devem ser içadas com
um guindaste. Usar alças contínuas e um
gancho de içamento com retentor de segurança.
Ferramentas especiais do kit de ferramentas
devem ser usadas para montagem e
desmontagem. As ferramentas especiais estão
especificadas no Catálogo de Peças
Sobressalentes.
NOTA
Ao levantar peças sem peso especificado,
use sempre alças de içamento com uma
capacidade de pelo menos 500 kg.
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza
81
5.6 Limpeza
5.6.1 Limpeza externa
A limpeza externa da estrutura e do motor deve
se limitar a escovação, limpeza com esponja ou
pano enquanto o motor estiver funcionando ou
estiver ainda quente. Nunca lavar uma
separadora com um jato direto de água. Os
motores totalmente fechados podem ser
danificados com um jato de mangueira na mesma
extensão que os motores abertos e até mais do
que estes, porque:
• Muitos operadores acreditam que esses
motores estão vedados, e normalmente não
estão.
• Um jato de água jogado nesses motores
produzirá um vácuo interno, que irá aspirar a
água entre as superfícies metálicas em
contato para dentro dos enrolamentos e esta
água não pode sair.
• A água dirigida a um motor quente pode
causar condensação produzindo curto
circuito e corrosão interna.
Tomar cuidado mesmo quando o motor estiver
equipado com uma tampa protetora. Nunca jogar
um jato de água na grade de ventilação da tampa.
Nunca lavar uma separadora com um jato direto
de água ou jogar um jato de água no motor
Usar uma esponja ou pano e uma escova para a
limpeza
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza
82
5.6.2 Produtos de limpeza
Ao utilizar produtos químicos de limpeza,
certifique-se de que está seguindo as regras
gerais e as recomendações do fornecedor em
relação a ventilação, proteção do pessoal, etc.
Para rotor da separadora, entrada e saída
Um produto de limpeza químico deve dissolver
os depósitos rapidamente sem atacar o material
das peças da separadora.
CUIDADO
Risco de irritação na pele
Leia as instruções no rótulo do recipiente
antes de usar o produto químico de limpeza.
Usar sempre óculos de segurança, luvas
e roupas protetoras, pois o líquido é
alcalino e perigoso para a pele e os
olhos.
Para peças dos dispositivos de acionamento
Usar álcool, querosene de limpeza ou óleo
diesel.
Oleamento (proteger as superfícies contra a
corrosão)
Proteger as peças limpas de aço carbono contra
a corrosão mediante oleamento. As peças da
separadora que não forem montadas depois da
limpeza devem ser secas e revestidas com uma
fina camada de óleo limpo e protegidas do pó e
da sujeira.
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza
83
5.6.3 Limpeza dos discos do
rotor
Manipular com cuidado os discos do rotor
para evitar danos nas superfícies durante a
limpeza.
NOTA
A limpeza mecânica pode riscar as
superfícies dos discos fazendo com que
os depósitos se formem mais rapidamente
e fiquem mais firmemente aderidos.
A limpeza química não agressiva é,
portanto, preferível à limpeza
mecânica.
1. Remova os discos do rotor do distribuidor e
coloque-os um a um no produto de
limpeza.
2. Deixe os discos no produto de limpeza até
que os depósitos tenham sido dissolvidos.
Isto leva normalmente entre duas e quarto
horas.
3. Finalmente limpe os discos com uma
escova suave.
Colocar os discos um a um no produto de limpeza
Limpar os discos com uma escova suave
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica
84
5.7 Quando trocar o óleo
5.7.1 Coroa e pinhão;
desgaste dos dentes
Verificar a cada troca de óleo
Verificar os dentes da roda coroa e pinhão
procurando desgaste. Examinar superfícies de
contato e comparar os perfis dos dentes com os
“Exemplos de aparência dos dentes" na página
86. A engrenagem pode operar satisfatoriamente
mesmo com um certo desgaste.
• Trocar a coroa e o pinhão ao mesmo tempo,
mesmo se somente um deles estiver com
desgaste.
• Para evitar danificar os dentes ao içar o eixo
do rotor: empurrar primeiro a coroa para um
lado.
Posicionar o eixo no lugar correto antes de
instalar a coroa.
Ao trocar a engrenagem, sempre se certificar que
ambos tenham o mesmo número de dentes do
que os anteriores. Vide capítulo “8.2 Dados
técnicos" na página 168 para o número correto
de dentes.
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
Verificar que a relação de transmissão
esteja correta para a freqüência de
alimentação usada. Se estiver incorreta,
o excesso de velocidade causado poderá
resultar em avarias graves.
1. Pinhão
2. Coroa
Verificar a relação de transmissão (número de
dentes) ao trocar a engrenagem
NOTA
A presença de lascas metálicas no banho
de óleo indica um desgaste anormal da
engrenagem.
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica
85
Importante!
Ao usar óleo tipo mineral na caixa de
engrenagem , a presença de depósitos pretos
nas partes do eixo indica que a base do óleo foi
gravemente deteriorada ou que alguns aditivos
precipitaram. Se forem encontradas covas na
caixa de engrenagem, a causa seria que os
aditivos não são adequados para esta finalidade.
Em todos os casos, recomenda-se trocar para
um óleo de alta temperatura.
Para maiores informações, vide capítulo “8.12
Lubrificantes" na página 202.
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica
86
Exemplos de aparência dos dentes
Dentes satisfatórios:
Desgaste uniforme das superfícies de contato.
As superfícies são lisas.
As boas superfícies de contato se formarão nos
dentes quando a engrenagem estiver sujeita
somente a cargas moderadas durante seu
período de funcionamento.
Dentes com desgaste:
O desgaste admissível é por via de regra 1/3 da
espessura da parte superior de um dente, desde
que
• o desgaste seja uniforme em todo o lado de
um dente
• e todos os dentes tenham o mesmo desgaste.
Lascamento:
Pequenos fragmentos de dentes quebram
produzindo lascamento. Isto é geralmente
causado por excesso de carga ou lubrificação
incorreta. Um dano deste tipo não precisa de uma
troca imediata, porém é de extrema importância
uma verificação cuidadosa em intervalos breves.
Pitting:
Pequenas cavidades nos dentes, chamadas de
pitting podem ocorrer por excesso de carga ou
lubrificação incorreta. Um dano deste tipo não
precisa de uma troca imediata, porém é de
extrema importância uma verificação cuidadosa
em intervalos breves.
Dentes satisfatórios
Dentes com desgaste
Lascamento
Pitting
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica
87
Lubrificação deficiente
A presença sw sedimentos pretos em um óleo
mineral indica que a base do óleo foi
gravemente danificada e que alguns aditivos do
óleo foram precipitados. Pesquisar sempre o
motivo dos depósitos pretos.
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica
88
5.7.2 Procedimento de troca de óleo
NOTA
Antes de acrescentar ou trocar óleo
lubrificante caixa de engrenagem, as
informações relacionadas aos diferentes
grupos de óleo, manipulação de óleos,
intervalos de troca de óleo, etc. dadas no
capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202
devem ser bem conhecidas.
1. Colocar uma bandeja coletora embaixo do
furo de drenagem, remover o bujão de
drenagem e drenar o óleo.
CUIDADO
Riscos de queimaduras
O óleo lubrificante na caixa de engrenagem
e várias superfícies da máquina podem estar
suficientemente quentes para causar
queimaduras. Riscos de queimaduras: O óleo drenado pode estar
quente
2. Instale o bujão de drenagem com junta e
complete com óleo novo a caixa de
engrenagem. O nível de óleo deve estar
aproximadamente 8mm acima da metade do
visor de vidro:
Volume de óleo: Aprox. 9 litros.
Para as marcas de óleo recomendadas,
vide "8.12.3 Lubrificantes recomendados"
na página 205.
NOTA
Durante a operação, o nível de óleo deve
estar um pouco abaixo da metade do visor
de vidro.
Muito ou pouco óleo pode danificar os
rolamentos da separadora.
O nível de óleo deve ficar aproximadamente 8mm
acima da metade do visor de vidro
1. Bujão de enchimento de óleo
2. Visor de vidro
3. Bujão de drenagem de óleo
5.8 Vibrações 5 Manutenção periódica
89
5.8 Vibrações
5.8.1 Análise de vibrações
Um excesso de vibrações ou ruído significa
que alguma coisa não está correta. Parar a
separadora e identificar a causa.
Usar um instrumento de análise de vibrações
para verificar e registrar periodicamente o nível
das vibrações. Vide na ilustração onde efetuar
as medições
NOTA
Vide “8.2 Dados técnicos" na página 168
para o nível de vibrações.
Pontos de medição para a análise de vibrações
ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração
Se ocorrerem vibrações excessivas,
manter o rotor cheio e parar a
separadora.
A causa das vibrações deve ser identificada
e corrigida antes de dar nova partida na
separadora. As vibrações excessivas
podem ser devidas a uma montagem
incorreta ou uma limpeza insuficiente do
rotor.
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção
90
5.9 Diretrizes comuns
de manutenção
5.9.1 Balanceamento do rotor
O rotor da separadora é balanceado estática e
dinamicamente na fábrica como uma unidade
completa.
As peças principais do rotor não podem ser
substituídas por peças novas sem balancear
novamente todo o rotor.
As peças do rotor nunca devem ser trocadas de
uma máquina para outra.
5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos
Rolamentos de execução especial para o
eixo do rotor
Os rolamentos usados no eixo do rotor são
especificados para suportarem a velocidade, as
vibrações, a temperatura e as características de
carga das separadoras de alta velocidade.
Somente devem ser usadas peças legitimas
da Alfa Laval.
Um rolamento que aparenta ser similar ao
legítimo pode diferir consideravelmente em
vários aspectos: folgas internas, execução e
tolerância da gaiola e das pistas, bem como
material e tratamento térmico.
NOTA
A utilização de um rolamento incorreto
pode causar avarias graves tendo como
resultado danos ao equipamento.
Não reinstalar um rolamento usado. Trocá-lo
sempre por um novo.
1. Pista externa
2. Esfera/rolo
3. Pista interna
4. Gaiola
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção
91
Desmontagem
Para rolamentos onde não estiver inclusa a luva
de extração no kit de ferramentas, remover o
rolamento do seu assento usando um extrator.
Se possível, engatar o extrator no anel interno,
depois remover o rolamento com uma força
estável até que a cavidade do rolamento deixe
completamente o comprimento do assento
cilíndrico.
O extrator deve estar exatamente centralizado
durante a desmontagem; caso contrário, o
assento poderá facilmente ser danificado.
NOTA
Não bater com martelo diretamente no
rolamento.
Para rolamentos onde não estiver inclusa a luva de
extração no kit de ferramentas, usar um extrator ao
remover os rolamentos.
Limpeza e inspeção
Verificar a extremidade do eixo e/ou assento do
rolamento na carcaça procurando danos que
indiquem que o rolamento girou no eixo e/ou na
carcaça respectivamente. Trocar as peça(s)
danificadas se as falhas não puderem ser
corrigidas por polimento.
Montagem
• Deixar os rolamentos novos na embalagem
original até estarem prontos para a
instalação. O produto antiferrugem que
protege o novo rolamento não deve ser
removido antes do uso.
• Usar excelentes condições de limpeza na
manipulação dos rolamentos.
• Para facilitar a montagem e também
minimizar os riscos de danos, primeiro limpar
e depois aplicar óleo no assento do
rolamento no eixo ou na carcaça.
Limpar e aplicar óleo no assento do rolamento antes
da montagem
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção
92
• Ao montar rolamentos de esferas, os
rolamentos devem ser aquecidos em
óleo no max. a 125 °C.
NOTA
Aquecer o rolamento num recipiente limpo.
Usar somente óleo limpo com um ponto de
fulgor acima de 250 °C.
O rolamento deve estar bem coberto pelo
óleo e não deve estar em contato direto com
as laterais ou o fundo do recipiente. Colocar
o rolamento sobre algum tipo de suporte ou
suspenso no banho de óleo.
ADVERTÊNCIA
Riscos de queimaduras
Usar luvas de proteção ao manipular
rolamentos aquecidos.
O rolamento não deve estar em contato direto
com o recipiente
• Existem algumas regras básicas para a
montagem de rolamentos com cavidades
cilíndricas:
− Nunca bater diretamente nos anéis,
gaiola ou elementos rolantes de um
rolamento durante a montagem. Um
anel poderá apresentar fissuras ou
soltar fragmentos de metal.
− Nunca aplicar pressão num anel a fim
de montar o outro.
− Usar um martelo comum. Os martelos
com cabeça de metal brando são
inadequados porque fragmentos do
metal podem soltar e entrar no
rolamento.
− Certifique-se que o rolamento esteja
montado em ângulo reto com o eixo.
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção
93
• Se necessário, usar uma luva de
aplicação que encoste no anel a ser
montado com um ajuste de interferência,
caso contrário existe o risco dos
elementos rolantes e as pistas serem
danificados e acontecer uma falha
prematura.
Use uma luva de aplicação em rolamentos não
aquecidos
Rolamentos de esferas de contato angular
Sempre instalar os rolamentos de esferas de
contato angular de fileira única com o ressalto
largo da pista interna olhando para a carga axial
(para cima, no eixo do rotor).
O ressalto largo da pista interna deve estar
olhando para a carga axial
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção
94
5.9.3 Antes das paradas
Antes da parada da separadora por um certo
período, deve ser realizado o seguinte:
• Remover o rotor, de acordo com as instruções
do capítulo "6 Desmontagem/Montagem" na
página 95.
NOTA
O rotor não deve ser deixado no eixo
durante um período de inatividade maior do
que uma semana.
As vibrações nas fundações podem ser
transmitidas ao rotor, produzindo uma carga
lateral dos rolamentos. Os entalhes
resultantes das pistas dos rolamentos
podem causar falhas prematuras.
• Proteger as peças limpas de aço carbono contra
a corrosão mediante oleamento. As peças da
separadora que não forem montadas depois da
limpeza devem ser secas e protegidas contra
poeira e sujeira.
• Se a separadora esteve parada por mais de 3
meses, porém menos de 12 meses, deve ser
executada uma Manutenção intermediária (IS).
Se o período de parada for maior do que 12
meses, executar uma Manutenção Principal
(MS).
95
6 Montagem/Desmontagem
Conteúdo
6.1 Introdução 96
6.1.1 Diretrizes gerais 96
6.1.2 Referências dos pontos de
verificação 97
6.1.3 Ferramentas 97
6.2 Parte superior da máquina com
dispositivo de entrada 98
6.2.1 Vista explodida 98
6.2.2 Desmontagem 100
6.2.3 Montagem 103
6.3 Rotor da separadora 104
6.3.1 Vista explodida 104
6.3.2 Desmontagem 105
6.3.3 Montagem 108
6.4 Boquilhas 111
6.4.1 Vista explodida 111
6.4.2 Desmontagem 112
6.4.3 Montagem 112
6.5 Parte inferior da máquina 113
6.5.1 Vistas explodidas 113
6.6 Dispositivo de acionamento
vertical 118
6.6.1 Vista explodida 118
6.6.2 Desmontagem 120
6.6.3 Montagem 129
6.7 Dispositivo de acionamento
horizontal 136
6.7.1 Vista explodida 136
6.7.2 Desmontagem 138
6.7.3 Montagem 144
6.8 Motor 150
6.8.1 Vistas explodidas 150
6.8.2 Desmontagem 152
6.8.3 Montagem 154
6.9 Pés da estrutura 157
6.9.1 Desmontagem 158
6.9.2 Montagem 158
6.10 Braço do microfone,
Kit (opcional) 159
6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem
96
6.1 Introdução
6.1.1 Diretrizes gerais
A separadora deve ser desmontada
regularmente para limpeza e inspeção.
Os intervalos recomendados estão indicados no
capítulo “5.1.1 Intervalos de manutenção" na
página 48.
ADVERTÊNCIA
Risco de aprisionamento
Certificar-se que as peças rotativas tenham
parado completamente antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.
A tampa coletora e as peças pesadas do rotor
devem ser içadas com um guindaste. Posicionar
o guindaste em cima do centro do rotor. Use uma
alça contínua e um gancho de içamento com
retentor.
Essas peças devem ser manipuladas com
cuidado.
Não colocar as peças diretamente no piso, e sim
sobre um tapete limpo de borracha, uma
prancha de fibra ou um pallet adequado.
O contador de revoluções indica se a separadora
ainda está girando.
NOTA
Nunca intercambiar peças do rotor
Para evitar a mistura de peças, como por
exemplo, numa instalação com várias
máquinas do mesmo tipo, as principais
peças do rotor levam o número de
fabricação da máquina ou seus últimos três
dígitos.
6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem
97
6.1.2 Referências dos pontos
de verificação
No texto você vai encontrar referências das
instruções dos pontos de verificação no
capítulo 5. As referências aparecem no texto
como no seguinte exemplo:
✔ Ponto de verificação
“5.3.3 Pressão do jogo de discos" na
página 61.
Neste exemplo, consulte pressão do jogo de
discos do ponto de verificação no capítulo 5
para mais instruções.
6.1.3 Ferramentas
Ferramentas especiais do kit de ferramentas
devem ser usadas para montagem e
desmontagem. As ferramentas especiais estão
especificadas no Catálogo de Peças
Sobressalentes.
NOTA
Ao levantar peças sem peso especificado,
use sempre alças de içamento com uma
capacidade de pelo menos 500 kg.
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem
98
6.2 Parte superior da máquina
com dispositivo de entrada
6.2.1 Vista explodida
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  • 1. Manual de Instruções e Operações Separadora de Alta Velocidade FESX 712B-35CY Nº do produto: 881116-02-01/1 Livro Nº: 588165-02 Rev. 1 Revisão 01
  • 2. Publicado por: Alfa Laval Tumba AB SE-147 80 Tumba, Suécia Telefone: +46 8 530 650 00 Telefax +46 8 530 310 40 © Alfa Laval Tumba AB 08 de setembro de 2008 Esta publicação ou qualquer parte dela não deve ser copiada ou transmitida por nenhum processo ou meios sem a autorização prévia por escrito da Alfa Laval Tumba AB.
  • 3. 3 PARE Leia e entenda os manuais de instrução e observe as advertências antes de instalar, operar, revisar e fazer a manutenção. A não observância das instruções poderá resultar em acidentes graves. Para tornar mais claras as informações, somente as condições previsíveis foram consideradas. Portanto, não foram dadas advertências para situações resultantes do uso não previsto da máquina e suas ferramentas.
  • 4. 4
  • 5. 5 Conteúdo 1 Leia primeiro 9 2 Instruções de Segurança 19 2.1 Símbolos de advertência no texto 23 2.2 Questões ambientais 24 2.3 Requisitos de pessoal 25 3 Princípios da Separadora 26 3.1 Princípios básicos 27 3.2 Design e funcionamento 30 3.3 Definições 38 4 Instruções de operação 39 4.1 Rotina de operação 40 4.2 Pronta para a partida 41 4.3 Partida 43 4.4 Funcionamento 44 4.5 Parada normal 45 4.6 Parada de segurança 46 5 Manutenção periódica 47 5.1 Introdução 48 5.2 Registros de Manutenção 52 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 58 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 73 5.5 Instruções de içamento 79 5.6 Limpeza 81 5.7 Quando trocar o óleo 84 5.8 Vibrações 89 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 90
  • 6. 6 6 Montagem/Desmontagem 95 6.1 Introdução 96 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 98 6.3 Rotor da separadora 104 6.4 Boquilhas 111 6.5 Parte inferior da máquina 113 6.6 Dispositivo de acionamento vertical 118 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 136 6.8 Motor 150 6.9 Pés da estrutura 157 6.10 Braço do microfone, Kit (opcional) 159 7 Identificação de problemas 161 7.1 Falhas mecânicas 162 7.2 Falhas da clarificação 164 8 Referências Técnicas 165 8.1 Descrição do produto 167 8.2 Dados técnicos 168 8.3 Desenho básico de dimensões 169 8.4 Lista de conexões 171 8.5 Descrição das interfaces 173 8.6 Diretrizes para os acionamentos de conversores de freqüência 185 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência 189 8.8 Cálculo da unidade de frenagem CC 197 8.9 Requisitos de qualidade 198 8.10 Boquilhas de saída 200 8.11 Contador de rotação 201 8.12 Lubrificantes 202 8.13 Especificações do motor 212 8.14 Kit de monitoramento 218 8.15 Outros desenhos 224 8.16 Armazenamento e instalação 234
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. 9 1 Leia primeiro Este manual foi feito para operadores e engenheiros de manutenção que trabalham com a separadora FESX 712B-35CY da Alfa Laval. Para informações sobre as funções da separadora, vide capítulo “3 Princípios da separadora" na pág 26 e capítulo “8 Referências Técnicas" na pág 165. Se a separadora tiver sido entregue e instalada pela Alfa Laval como parte de um sistema de processamento, este manual faz parte da documentação do sistema. Neste caso, estude cuidadosamente todas as instruções na documentação do sistema. Além do Manual da Separadora, um Catálogo de Peças Sobressalentes – SPC é fornecido. Este Manual da Separadora consiste de: Instruções de Segurança Preste atenção especial às instruções de segurança da separadora. A não observância das instruções de segurança pode causar acidentes e resultar em danos ao equipamento e sérias lesões ao pessoal. Princípios da Separadora Leia este capítulo se você não estiver familiarizado com este tipo de separadora. Este capítulo contém a descrição técnica e a descrição das funções. Instruções de operação Este capítulo contém as instruções de operação somente da separadora. Manual da Separadora e Catálogo de Peças Sobressalentes
  • 10. 1 Leia primeiro 10 Instruções de Manutenção Neste capítulo estão as instruções para verificações diárias, limpeza, trocas de óleo, assistência técnica e pontos de verificação. Desmontagem / Montagem Este capítulo contém as instruções passo a passo para montagem e desmontagem da separadora na revisão e na manutenção. Identificação de problemas Consulte este capítulo se a separadora funcionar de maneira anormal. Se a separadora tiver sido instalada como parte de um sistema de processamento, consulte sempre primeiro a parte de identificação de problemas da documentação do sistema. Referências Técnicas Este capítulo contém os dados técnicos e os desenhos referentes à separadora. Nota Toda separadora centrífuga, nova ou usada, fora de operação sofrerá os danos abaixo inerentes a esta condição. Deste modo as recomendações abaixo devem ser observadas e seguidas, evitando se assim danos e gastos desnecessários à centrífuga, bem como perdas de produção. Danos causados pelo armazenamento ou preservação incorretos: 1. Oxidação das partes internas devido à absorção de água pela condensação; 2. Danos a rolamentos pelo simples peso do eixo vertical que gera pressão constante, pelas esferas, em um único ponto das pistas por longo tempo. 3. O rotor não pode ficar montado na ponta do eixo por período maior que 30 dias; 4. Escoamento do óleo lubrificante dos rolamentos.
  • 11. 1 Leia primeiro 11 Armazenamento e Proteção de Separadoras Centrífugas a. As separadoras centrífugas devem ser armazenadas em galpão fechado com temperatura não inferior a 5°C ou superior a 55°C. Exceção às separadoras centrífugas entregues em embalagem a prova de água e apropriadas ao armazenamento ao tempo. b. Em locais úmidos e com possibilidade de condensação as separadoras centrífugas devem ficar em local bem ventilado e com temperatura acima do ponto de orvalho ou condensação. c. Se o período de armazenagem exceder a 12 meses a centrífuga deverá ser inspecionada a cada 06 meses procurando por pontos de oxidação e, se necessário, a embalagem deverá ser refeita. Armazenamento e Conservação de Separadoras Centrífugas Se a separadora centrífuga for tirada de operação e ficar fora de operação por mais de 01 mês as seguintes ações abaixo deverão ser executadas: 1. Remover o rotor completo e depositá-lo sobre superfície macia de madeira ou manta de borracha; 2. Proteger a ponta exposta do eixo vertical contra corrosão com óleo lubrificante / protetivo ou outro produto indicado. 3. Mantenha a separadora centrífuga, o rotor e demais partes embaladas e protegidas contra umidade e danos mecânicos. Antes da Partida (Startup - Maquina Nova) ou Nova Partida (Maquina Usada) Com a separadora centrífuga nova ou fora de operação por: • 01 (um) mês ou mais. a) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes da partida girando o eixo manualmente; b) Troque o óleo lubrificante antes da partida. Atenção à embalagem!
  • 12. 1 Leia primeiro 12 • 06 (seis) meses ou mais. c) Faça a manutenção de 2000 horas com a troca do ISK antes da partida; d) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes da partida girando o eixo manualmente; e) Troque o óleo lubrificante antes da partida. 12 (meses) meses ou mais. f) Faça a manutenção de 8000 horas com a troca dos ISK + MSK antes partida; g) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes da partida girando o eixo manualmente; h) Troque o óleo lubrificante antes da partida.
  • 13. 1 Leia primeiro 13 Checklist para Comissionamento e Start up. Sempre leia o manual de instruções antes de qualquer intervenção ou operação com a separadora centrífuga. Parte Mecânica: 1. Certifique se que o equipamento recebido esta de acordo com o especificado no romaneio (packing list). 2. Certifique se de que o equipamento, total ou partes, não esteja danificado. 3. Certifique se que a fundação da centrífuga propicie correto nivelamento. 4. Certifique se que todas as partes do equipamento estejam conectadas e na posição correta (bombas, aquecedores, válvulas, etc.). 5. Anote todos os números de série. 6. Lubrifique o rolamento superior com o mesmo óleo lubrificante há ser usado na centrífuga se a centrífuga estiver armazenada a mais de 30 dias. O eixo vertical deverá ser rodado manualmente enquanto o óleo lubrificante é aplicado. Existe service bulletin explicativo e detalhado => 800-MSB-01-003. 7. Retire o bujão de dreno do óleo lubrificante localizado no cárter para eliminar qualquer água acumulada. Se o volume for grande, abra e inspecione os rolamentos. 8. Certifique-se de ter no almoxarifado local óleo lubrificante na quantidade, qualidade e especificação conforme manual de instruções da centrífuga. 9. Certifique-se de ter no almoxarifado local pasta de Molykote 1000 para lubrificação das partes metálicas que tenham atrito, ex: anel de fechamento, e graxa de silicone Molykote DC 111 para lubrificação dos anéis de vedação. 10. Para centrífugas com acionamento por correia deverá ser verificada a existência de óleo na correia e na polia, em caso positivo limpar antes da montagem da correia. 11. Sopre todas as mangueiras com ar comprimido. 12. Limpe toda a tubulação de entrada e saída da centrífuga antes da instalação / montagem de válvulas, filtros e bombas. 13. Certifique se que os tanques de água de manobra e outros estejam livres de sujeira e detritos, bem como interligados ao equipamento. 14. Limpe a ponta cônica do eixo vertical e espalhe algumas de óleo, removendo e excesso friccionando pano ou papel toalha seco e macio. Este óleo tem for função somente prevenir possível oxidação (ferrugem). 15. Encha o cárter da centrífuga com a quantia de óleo informada no manual de instruções. 16. Tenha as ferramentas especiais em mãos para a montagem do rotor 17. Monte o rotor seguindo as instruções contidas no manual de instruçãoes. Após a montagem certifique-se que o rotor gira livremente, se não, desmonte o rotor e localize a causa.
  • 14. 1 Leia primeiro 14 Equipamentos periféricos e tubulação: Certifique se que toda tubulação (produto, água de comando, água de processo, ar comprimido, etc.) tenham sido devidamente limpas e montadas conforme orientação e recomendação da Alfa Laval: 1. Certifique do correto dimensionamento da tubulação de sucção e recalque das bombas. 2. Certifique se de que a tubulação de recirculação esteja montada e que, em se tratando de óleo combustível este retorne ao tanque de sedimentação ou recebimento. 3. Certifique se da correta instalação e dimensionamento da tubulação de borra e da correta instalação e dimensionamento da tubulação de ventilação do tanque de borra. 4. Corrija possíveis desalinhamentos da tubulação. 5. Certifique se que a fornecimento de água de operação atenda aos requisitos de qualidade e esteja de acordo com as recomendações da Alfa Laval nr. 553406 rev. 7 (anexo 01), bem como atenda as solicitações de vazão e pressão existente na connection list do equipamento. 6. Certifique se que o fornecimento de ar comprimido atenda aos requisitos de qualidade e esteja de acordo com as recomendações da Alfa Laval nr. 553407 rev. 4 (anexo 02), bem como atenda as solicitações de vazão e pressão existente na connection list do equipamento. 7. No caso de centrífugas inertizadas, certifique se da disponibilidade de suprimento de Nitrogênio. 8. Em existindo, certifique se que a instalação de vapor esteja de acordo com as recomendações da Alfa Laval existente no manual, bem como assegure se que a válvula de purga seja corretamente dimensionada e devidamente instalada na posição correta. Parte Elétrica: 1. Certifique se que a tensão de alimentação do equipamento esteja correta, tanto para a tensão principal quanto para a tensão de comando. 2. Certifique se de que todos os motores estejam devidamente conectados à rede e alimentados com a tensão de trabalho e freqüência corretos, bem como em atendimento à especificação do equipamento. 3. Certifique se que os motores estejam com suas proteções elétricas instaladas, ajustadas e atuantes. 4. Certifique se de que todos os instrumentos constantes na especificação do equipamento foram entregues e que estejam corretamente montados e instalados. 5. Certifique se que o botão e comando para parada de emergência, sinais de alarme e suas atuações estejam funcionando perfeitamente. 6. Ligue o controlador (PLC) e via IHM, ou painel frontal como no EPC, certifique se de que todos os parâmetros estejam corretos ajustados. Em existindo, funcione o controlador (PLC) no modo teste para verificação da funcionalidade. 7. Verifique a rotação de todos os motores das separadoras e bombas, corrigindo se necessário. Para tanto certifique se de que os cárteres estejam com óleo, as bombas com as carcaças cheias e os selos mecânicos lubrificados, de modo que se evite danos ao equipamento. 8. Em existindo aquecedor elétrico, certifique-se que todos os dispositivos de segurança estejam montados e funcionando corretamente. Não ligue o aquecedor elétrico vazio, somente com óleo circulando. Nenhum sistema deve ser posto em funcionamento antes de que todos os itens de segurança estejam corretamente instalados e funcionando perfeitamente.
  • 15. 1 Leia primeiro 15 Partida do equipamento: Quando o sistema estiver pronto para partida, faça uma verificação geral assegurando se de que todos os tanques estejam prontos para a entrada em funcionamento e que todas as válvulas estejam na posição correta, e, se possível, abertas. 1. Certifique se que exista líquido nas bombas de modo a proteger os fusos, engrenagens e selos mecânicos. Partir as bombas de modos que a circulação normal seja estabelecida no sistema. 2. Com a circulação do sistema estabelecida, se houver, ligue o aquecedor. Certifique se que o aquecedor esteja corretamente parametrizado, ajustado e com os instrumentos de segurança em funcionamento de modo que não ocorra sobre aquecimento. 3. Ligue a centrífuga e teste o rotor, se for PX com descarga, no modo manual antes de a centrífuga se posta no modo automático. Não tendo havido falha transfira a operação da centrífuga para o modo automático. Siga o manual de instrução. 4. Com o sistema em operação teste todos os alarmes e funções. 5. Após o sistema deverá operar continuamente por, no mínimo, 01 hora sob supervisão do engenheiro / técnico de serviços e operador, na ausência de incidentes e alarmes, o sistema será liberado e entregue ao cliente ou sociedade classificadora que deve dar seu aceite no relatório de serviços, onde deverá constar alem dos dados e informações do sistema, a lista de parâmetros atualizada. Todos os pontos acima foram verificados e encontram-se aprovados. Tendo sido somente feita verificação preliminar pelo cliente, este deverá informar abaixo os pontos verificados. Pontos verificados pelo cliente e comentários: __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Data: Planta / Plataforma / Navio: Nome: Assinatura: 08072008_Rev. 00 Anexo 01.
  • 18. 18 2 Instruções de Segurança A centrífuga contém partes que giram em alta velocidade. Isto significa que: • A energia cinética é elevada • São gerados grandes esforços • O tempo de parada é longo As tolerâncias de fabricação são extremamente estreitas. As peças giratórias são cuidadosamente balanceadas para reduzir vibrações indesejáveis que possam causar uma avaria. As propriedades dos materiais foram cuidadosamente consideradas durante o projeto para suportarem os esforços e a fadiga. A separadora é projetada e fornecida para um serviço de separação específico (tipo de líquido, velocidade de rotação, temperatura, densidade, etc.) e não deve ser usada para outra finalidade. A operação e a manutenção incorretas podem resultar em desbalanceamento devido ao acúmulo de sedimentos, redução da resistência do material, etc. que posteriormente podem levar a danos e/ou a ferimentos graves. Portanto, as seguintes instruções básicas de segurança são aplicáveis: • Usar a separadora somente para a finalidade e a faixa de parâmetros especificada pela Alfa Laval. • Observar estritamente as instruções de instalação, operação e manutenção. • Certificar-se de que o pessoal seja competente e tenha os conhecimentos suficientes de operação e manutenção, principalmente os relacionados aos procedimentos de parada de emergência. • Usar somente peças legítimas e ferramentas especiais fornecidas pela Alfa Laval.
  • 19. 2 Instruções de segurança 19 Riscos de desintegração • Quando os cabos elétricos de força forem ligados, verificar sempre a direção de rotação. Se estiver incorreto, peças rotativas vitais podem desparafusar/soltar. • Se ocorrerem vibrações excessivas, parar a separadora mando o rotor cheio de líquido durante toda a desaceleração. • Usar a separadora somente para a finalidade e a faixa de parâmetros especificada pela Alfa Laval. • Verificar que a relação de transmissão esteja correta para a freqüência de alimentação usada. Se estiver incorreta, o excesso de velocidade causado poderá resultar em avarias graves. • A soldagem ou o aquecimento de peças rotativas podem afetar seriamente a resistência dos materiais. • O desgaste na rosca do anel de fechamento grande não deve exceder o limite de segurança. A marca φ no anel de fechamento não deve passar a marca φ oposta em mais da distância especificada. • Inspecionar regularmente procurando danos de corrosão e erosão. Inspecionar freqüentemente se o líquido de processo é corrosivo ou erosivo.
  • 20. 2 Instruções de segurança 20 Riscos de Desbalanceamento/Desintegração • Certificar-se que as partes rotativas tenham parado completamente antes de iniciar qualquer trabalho de desmontagem. • Para evitar a partida acidental, desligar e travar a alimentação de força antes de iniciar qualquer trabalho de desmontagem. Montar completamente a máquina antes da partida. Todas as tampas e as proteções devem estar colocadas. Risco elétrico • Observar os regulamentos locais de instalação e aterramento. • Para evitar a partida acidental, desligar e travar a alimentação de força antes de iniciar qualquer trabalho de desmontagem. Riscos de esmagamento • Usar as ferramentas de levantamento corretas e observar as instruções de levantamento. Não trabalhar embaixo da carga suspensa.
  • 21. 2 Instruções de segurança 21 Riscos de ruído • Usar proteção auricular em ambientes ruidosos. Riscos de queimaduras • O óleo lubrificante e várias superfícies da máquina podem estar quentes e causar queimaduras. Risco de irritação na pele • Ao utilizar produtos químicos de limpeza, certificar-se de estar seguindo as regras gerais e as recomendações do fornecedor em relação a ventilação, proteção do pessoal, etc. • Uso de lubrificantes em várias situações.
  • 22. 2 Instruções de segurança 22 Risco de cortes • Bordas afiadas nos discos do rotor e roscas podem causar cortes. Objetos lançados • Risco pela soltura acidental de anéis de pressão e molas na montagem e desmontagem. Riscos à saúde • Risco de poeira nociva ao manipular blocos/elementos de fricção. Usar uma máscara contra poeira para ter certeza de evitar aspirar qualquer pó.
  • 23. 2 Instruções de segurança 23 2.1 Símbolos de advertência no texto Prestar atenção às instruções de segurança neste manual. A seguir estão as definições dos três tipos de símbolos de advertência usados no texto onde há um risco de ferimentos para o pessoal. PERIGO Tipo de risco PERIGO indica uma situação de risco iminente que, se não for evitada, irá resultar em morte ou ferimentos graves. ADVERTÊNCIA Tipo de risco ADVERTÊNCIA indica uma situação de risco potencial que, se não for evitada, irá resultar em morte ou ferimentos graves. CUIDADO Tipo de risco CUIDADO indica uma situação de risco potencial que, se não for evitada, irá resultar em ferimentos leves ou moderados. NOTA NOTA indica uma situação de risco potencial que, se não for evitada, irá resultar em danos materiais.
  • 24. 2 Instruções de segurança 24 2.2 Questões ambientais Desembalagem O material de embalagem consiste em caixas de madeira, plástico e papelão e, em alguns casos, tiras metálicas. As caixas de madeira e papelão podem ser reutilizadas, recicladas ou usadas para recuperação de energia. Os plásticos devem ser reciclados ou queimados numa instalação licenciada de incineração de resíduos. As tiras de metal devem ser enviadas para a reciclagem de materiais. Manutenção Durante a manutenção, o óleo e as peças com desgaste na máquina são trocados. O óleo deve ser tratado de acordo com os regulamentos locais. A borracha e os plásticos devem ser queimados numa instalação licenciada de incineração de resíduos. Não havendo instalação disponível, devem ser descartados num aterro licenciado adequado. Os rolamentos e as outras peças metálicas devem ser enviados a uma instalação de tratamento licenciada para reciclagem de materiais. Anéis de vedação e revestimentos de fricção devem ser descartados num aterro licenciado adequado. Confira seus regulamentos locais. As peças elétricas com desgaste ou defeituosas devem ser enviadas a uma instalação de tratamento licenciada para reciclagem de materiais.
  • 25. 2 Instruções de segurança 25 2.3 Requisitos de pessoal Somente pessoas qualificadas ou capacitadas podem operar a máquina, p. ex., pessoal de operação e manutenção. • Pessoa qualificada: Uma pessoa com conhecimentos técnicos ou experiência suficiente para que perceba os riscos e evite os perigos que os componentes elétricos / mecânicos possam causar. • Pessoa capacitada: Uma pessoa adequadamente aconselhada ou supervisionada por uma pessoa qualificada para que perceba os riscos e evite os perigos que os componentes elétricos / mecânicos possam causar. Em alguns casos poderá ser necessário contratar pessoal qualificado especial como eletricistas e outros. Em alguns desses casos, o pessoal deve ser certificado de acordo com os regulamentos locais com experiência em trabalhos similares.
  • 26. 26 3 Princípios da Separadora Conteúdo 3.1 Princípios básicos 27 3.1.1 Separação por gravidade 27 3.1.2 Separação centrífuga 27 3.1.3 Temperaturas de separação 28 3.1.4 Proporções das fases 29 3.1.5 Tamanho e forma das partículas 29 3.1.6 A vazão 29 3.1.7 Jogo de discos 29 3.2 Design e funcionamento 30 3.2.1 Visão geral 30 3.2.2 Transmissão mecânica de força 31 3.2.3 Sensores e indicadores 33 3.2.4 Principais partes do processo 35 3.2.5 Função de separação 37 3.3 Definições 38
  • 27. 3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora 27 3.1 Princípios básicos A finalidade da separação pode ser: • limpar um líquido das partículas sólidas, • separar dois líquidos mutuamente insolúveis com diferentes densidades, ao mesmo tempo em que se removem quaisquer sólidos presentes, • separar e concentrar partículas sólidas de um líquido. Sedimentação por gravidade 3.1.1 Separação por gravidade Uma mistura líquida num rotor estacionário vai se limpar lentamente conforme as partículas pesadas na mistura líquida afundem para a parte inferior sob a influência da gravidade. Um líquido mais leve vai surgir enquanto o líquido pesado e os sólidos afundarem. A separação e a sedimentação contínuas podem ser alcançadas num tanque de sedimentação com saídas dispostas de acordo com a diferença de densidade dos líquidos. Partículas mais pesadas na mistura líquida vão afundar e formar uma camada de sedimentos na parte inferior do tanque. 3.1.2 Separação centrífuga Num rotor girando rapidamente, a força da gravidade é substituída pela força centrífuga, que pode ser milhares de vezes maior. A separação e a sedimentação são contínuas e acontecem muito rapidamente. A força centrífuga no rotor da separadora pode alcançar em poucos segundos o que levaria horas num tanque sob influência da gravidade. Sedimentação num tanque decantador, com saídas possibilitando a separação das partes líquidas mais leves das mais pesadas. A solução centrífuga
  • 28. 3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora 28 3.1.3 Temperaturas de separação Para alguns tipos de líquidos de processo (por ex. óleos minerais) uma temperatura elevada de separação normalmente irá aumentar a capacidade de separação. A temperatura influencia na viscosidade do óleo e na densidade, devendo ser mantida constante em todo o processo de separação. Alta viscosidade (com temperatura baixa) Viscosidade A viscosidade baixa facilita a separação. A viscosidade pode ser reduzida por aquecimento. Baixa viscosidade (com temperatura alta) Diferença de densidade Quanto maior a diferença de densidade entre dois líquidos, mais fácil será a separação. A diferença de densidade pode ser aumentada por aquecimento. Alta densidade (com temperatura baixa) Baixa densidade (com temperatura alta)
  • 29. 3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora 29 3.1.4 Proporções das fases Um aumento na quantidade de fase pesada num líquido de processo influenciará o resultado da separação através da capacidade ideal de transporte do jogo de discos. Um aumento no conteúdo da fase pesada pode ser compensado reduzindo a vazão para recuperar a eficiência ideal da separação. 3.1.5 Tamanho e forma das partículas A partícula redonda e lisa (A) e mais fácil de separar do que a irregular (B). O tratamento grosseiro, por exemplo em bombas, pode causar a divisão das partículas resultando numa separação mais lenta. As partículas maiores (1) são mais facilmente separadas do que as menores (2), mesmo tendo a mesma densidade. 3.1.6 A vazão A vazão ajusta o tempo permitido para a separação. Muitas vezes pode ser obtido um melhor resultado de separação reduzindo a vazão, ou seja, aumentando o tempo de sedimentação. 3.1.7 Jogo de discos Um jogo de discos descuidado, contendo discos deformados ou discos recobertos com depósitos, vai prejudicar o resultado da separação. Influência do tamanho e da forma
  • 30. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 30 3.2 Design e funcionamento 3.2.1 Visão geral A separadora é formada por uma parte de processamento e uma parte de acionamento. É acionada por um motor elétrico (10). Mecanicamente, a estrutura da máquina separadora é composta por uma parte inferior, uma parte superior e uma capa da estrutura. O motor e a separadora são montados numa fundação comum (9) conforme a ilustração. Os pés da estrutura (6) são amortecedores de vibração. A parte inferior da separadora contém o dispositivo de acionamento horizontal (5), eixo de acionamento com um acoplamento rígido (8), uma engrenagem helicoidal (7) e um eixo vertical (4). A parte inferior também contém um banho de óleo para a engrenagem helicoidal, um freio e um contador de rotações. A parte superior da estrutura e a capa da estrutura contêm as partes de processamento da separadora, entrada (1), saídas (3) e tubulações. O líquido é limpo no rotor da separadora (2). É instalado na parte superior do eixo vertical e gira numa velocidade alta no espaço formado pela parte superior da estrutura e a capa da estrutura. O rotor também contém boquilhas que esvaziam os sedimentos do rotor. As entradas e as saídas principais são mostradas com números de conexão na ilustração da página 28. Esses números correspondem aos números usados na lista de conexões e no desenho básico de dimensões que podem ser encontrados no capítulo “8 Referências Técnicas" na página 165. 1. Dispositivo de entrada 2. Rotor 3. Dispositivo de saída 4. Dispositivo de acionamento vertical com o eixo do rotor 5. Dispositivo de acionamento horizontal 6. Pés da estrutura 7. Engrenagem helicoidal 8. Acoplamento rígido 9. Fundação 10. Motor elétrico
  • 31. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 31 3.2.2 Transmissão mecânica de força As partes principais da transmissão de força entre o motor e o rotor estão ilustradas na figura. A transmissão é equipada com um acoplamento rígido entre o motor e o eixo da coroa. O motor é um "motor de controle de torque" especial. A engrenagem helicoidal tem uma relação que aumenta a velocidade do rotor várias vezes comparada à velocidade do motor. Para a relação correta, vide capítulo “8.2 Dados técnicos" na página 168. Para reduzir o desgaste de rolamentos e a transmissão das vibrações do rotor para a estrutura e a fundação, o rolamento superior do eixo do rotor é montado numa caixa de molas. A coroa funciona num banho de óleo lubrificante. Os rolamentos no eixo e no eixo da coroa são lubrificados pelos respingos de óleo produzidos pela rotação da coroa. 1. Eixo do rotor 2. Rolamento superior e caixa de molas 3. Coroa 4. Sem-fim 5. Acoplamento rígido 6. Eixo da coroa Motor elétrico Esta separadora tem um acoplamento rígido e por este motivo o motor deve ser capaz de resistir a longos tempos de aceleração. O motor fornecido com a máquina é standard WEG, porém devido a rampa de aceleração longa tem uma classe superior de isolamento, categoria H, maior resistência de rotor e maiores massas de ferro. Essas características compensam o aumento da temperatura no motor durante a partida. Além do mais, o motor é fornecido com sensores térmicos na forma de termistores nos enrolamentos do estator. Os termistores devem ser conectados ao local apropriado na régua de bornes na chave de partida. A. Termistores B. Período de aceleração: Conectado em estrela C.
  • 32. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 32 Esses motores, devido a utilização de chave de partida por VFD fazem diversas partidas seguidas. O motor é próprio à partida e operação continua por chave de partida via VFD, não sofrendo esforços e aquecimento excessivos. A comutação da sequencia de partida para a posição de operação é feita pelo próprio VFD, deixando a centrífuga em stand by. A proteção do motor contra excesso de temperatura é feita por relê bimetálico tipo PTC e contra sobre carga pelo próprio VFD. Motor de acionamento de freqüência variável A separadora é acionada diretamente pelo motor, e por esta razão o motor deve ser capaz de resistir a longos tempos de aceleração. Para esta finalidade, esta separadora está equipada com um motor de acionamento de freqüência, veja "8.13.1 motor padrão, 55 kW" na página 212. Este motor é similar ao motor padrão de três fases. O tempo de aceleração é longo, no entanto, é controlado por um conversor de freqüência, veja “8.6 Diretrizes para os acionamentos do conversor de freqüência" na página 185. Freio A separadora é equipada com um freio a ser utilizado ao parar a separadora. A utilização do freio reduz o tempo de parada do rotor e então, as velocidades críticas serão portanto superadas rapidamente. A lona de freio atua na parte externa da polia de acoplamento. Aplicação (1) e liberação (2) do freio
  • 33. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 33 3.2.3 Sensores e indicadores Contador de rotações Um contador de rotações indica a velocidade da separadora, sendo acionado a partir do eixo da coroa. A velocidade correta é necessária para atingir os melhores resultados de separação e por razões de segurança. O número de rotações no contador de rotações para a velocidade correta é exibido no capítulo "8.11 Contador de rotações" na página 201. Vide na placa de características os detalhes da velocidade. Visor de vidro O visor de vidro mostra o nível de óleo na caixa da engrenagem helicoidal. Sensor de vibração (opcional) O sensor de vibração, monitora continuamente a operação da centrífuga sendo ajustado em dois níveis, H e HH. O nível H dispara alarme para atuação do operador. O nível HH faz o desligamento da centrífuga somente se o sistema de água de emergência estiver instalado. Sensor de velocidade (opcional) O sensor de velocidade indica o número de revoluções no eixo do motor. Para a velocidade correta, vide capítulo “8.2 Dados técnicos" na página 168. 1. Contador de revoluções 2. Visor de vidro 1. Sensor de vibração 2. Sensor de velocidade
  • 34. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 34 Braço do microfone (opcional) Monitora o funcionamento das boquilhas no rotor. Uma ponta de um transdutor está localizada no fluxo da boquilha. O rotor está equipado com um imã permanente que dá um sinal de disparo para as rpm do rotor. Se o fluxo das boquilhas se tornar obstruído, o monitor dá um sinal para o sistema de controle e ações devem ser tomadas. 1. Braço do microfone
  • 35. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 35 3.2.4 Principais partes do processo Dispositivo de entrada e saída O dispositivo de entrada consiste das seguintes partes: • A entrada (201). Isto inclui a curva de entrada (1) e o tubo de entrada comprido que se estende no meio do rotor. O conjunto da entrada é montado na tampa superior (3). • A saída (220) consiste da tampa coletora com a tubulação de saída (4). • A saída (222). A saída da fase sólida consiste de uma peça de saída (5) montada na parte inferior da estrutura. 1. Curva de entrada 2. Porca de fixação 3. Tampa superior 4. Tampa coletora com curva de saída 5. Curva de saída 201. Entrada de líquido de processo 220. Saída para fase líquida 222. Saída para fase sólida 340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
  • 36. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 36 Rotor da separadora O rotor da separadora é constituído da seguinte maneira: O corpo do rotor (5) e a tampa do rotor (1) são mantidos unidos pelo anel de fechamento grande (2). Dentro do rotor estão o distribuidor (4) e o jogo de discos (7). O jogo de discos é mantido comprimido pela tampa. O rotor possui 12 boquilhas (8) colocadas de maneira uniforme na parte mais larga do corpo do rotor. 1. Tampa do rotor 2. Anel de fechamento 3. Porca cega 4. Distribuidor 5. Corpo do rotor 6. Boquilha 7. Jogo de discos 8. Boquilhas 201. Entrada de líquido de processo 340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
  • 37. 3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento 37 3.2.5 Função de separação O líquido de processo não separado é alimentado no rotor através do tubo de entrada (201) sendo bombeado através do distribuidor (4) para a periferia do rotor. Quando o líquido de processo atingir as ranhuras do distribuidor, ele irá subir pelos canais formados pelo jogo de discos (7) onde é uniformemente distribuído. O líquido de processo é continuamente limpo conforme passa em direção ao centro do rotor. Quando a fase leve sair do jogo de discos ela sobe, e sai do rotor através dos canais na parte superior do rotor. De lá, a fase leve é coletada na tampa coletora e sai da separadora através da conexão (220). A fase pesada separada e as partículas sólidas são forçadas em direção à periferia do rotor e saem do rotor através das boquilhas na parte inferior da estrutura. A partir daí sai através da curva de saída (5). 1. Tampa do rotor 2. Anel de vedação 3. Porca cega 4. Distribuidor 5. Corpo do rotor 6. Boquilha 7. Jogo de discos 8. Boquilhas 201. Entrada de líquido de processo 340. Entrada para líquido de segurança/reserva. 1. Curva de entrada 2. Parafuso 3. Tampa superior 4. Tampa coletora com curva de saída 5. Curva de saída 201. Entrada de líquido de processo 220. Saída para fase líquida 222. Saída para fase sólida 340. Entrada para líquido de segurança/reserva.
  • 38. 3 Princípios da Separadora 3.3 Definições 38 3.3 Definições Pressão de retorno Pressão na saída da separadora. Clarificação Separação de líquidos/sólidos com a intenção de separar partículas, normalmente sólidas, de um líquido com densidade menor do que as partículas. Contrapressão Vide Pressão de retorno. Densidade Massa por unidade de volume. Expressa em kg/m3 a uma temperatura especificada, normalmente 15ºC. Manutenção Intermediária (IS) Revisão do rotor e da entrada/saída da separadora. Troca das vedações na entrada/saída do rotor. Manutenção Principal (MS) Revisão geral completa da separadora, incluindo a parte inferior (e as atividades incluídas numa Manutenção Intermediária, se houver). Troca de vedações e rolamentos na parte inferior. Sedimentos Sólidos separados de um líquido. Vazão A alimentação de líquido de processo na separadora por unidade de tempo. Expresso em m3 /h ou litro/h. Viscosidade Resistência fluída ao movimento. Normalmente expressa em centistoke (cSt = mm2/s) a uma temperatura especificada.
  • 39. 39 4 Instruções de operação Conteúdo 4.1 Rotina de operação 40 4.1.1 Antes da primeira partida 40 4.2 Pronta para a partida 41 4.3 Partida 43 4.4 Funcionamento 44 4.5 Parada normal 45 4.6 Parada de segurança 46
  • 40. 4.1 Rotina de operação 4 Instruções de operação 40 4.1 Rotina de operação Estas instruções de operação estão relacionadas somente à separadora em si. Se a separadora fizer parte de um sistema ou módulo, seguir também as instruções do sistema. 4.1.1 Antes da primeira partida As exigências técnicas para conexões e limitações lógicas para a separadora estão descritas no capítulo “8 Referências Técnicas" na página 165 nos documentos: • Dados técnicos • Lista de conexões • Descrição das interfaces • Desenho básico de dimensões • Desenho de fundações Antes da primeira partida, os seguintes pontos devem ser verificados: 1. Verificar se a máquina está instalada corretamente e que as linhas de alimentação e drenos tenham sido limpas a jato. 2. Encha de óleo a caixa de engrenagens, vide “5.7 Quando trocar o óleo" na página 84. 3. Encha aproximadamente até 8mm acima da metade do visor de vidro. Utilize o tipo correto de óleo. A separadora é entregue sem óleo na caixa de engrenagens helicoidais. Para o grau e a qualidade, vide “8.12 Lubrificantes" na página 202. 4. Certifique-se que o sentido de rotação do motor corresponda à marca no motor, vide “8.15.4 Placas e rótulos de segurança da máquina" na página 229. 5. Motores equipados com niples de relubrificação com graxa: Ao dar partida no motor pela primeira vez, ou após um longo armazenamento do motor, aplicar a quantidade especificada de graxa até que a nova graxa seja forçada para fora da saída de graxa. As informações podem ser encontradas em “5.2.6 Lubrificação do motor elétrico" na página 57. Encher de óleo a caixa de engrenagens
  • 41. 4 instruções de operação 4.2 Pronto para a partida 41 ADVERTÊNCIA Risco de desintegração Quando os cabos de força forem ligados, verificar sempre o sentido de rotação. Se for incorreto, peças rotativas vitais podem se soltar causando a desintegração da máquina. 6. Selecionar o diâmetro adequado da boquilha. Vide “8.10 Boquilhas de saída" na página 200. 4.2 Pronta para a partida Para obter os melhores resultados de separação, o rotor deve estar limpo. 1. Certifique-se de que o diâmetro da boquilha se adapte ao líquido de processo a ser tratado. Vide capacidade das boquilhas em “8.10 Boquilhas de saída" na página 200. 2. Verificar que os parafusos da capa da estrutura estejam firmemente apertados. 3. Verificar que todas as conexões de entrada e saída foram corretamente ligadas e devidamente apertadas. CUIDADO Riscos de queimaduras Certificar-se de que as conexões de mangueira e acoplamentos de flange estejam montados e apertados devidamente. O vazamento de líquido quente pode causar queimaduras severas. Verificar vazamentos (não são admitidos)
  • 42. 4 instruções de operação 4.2 Pronto para a partida 42 4. Verifique se o nível de óleo está aproximadamente 8mm acima da metade do visor de vidro. NOTA Durante o funcionamento, o nível de óleo deve estar um pouco abaixo da metade do visor de vidro. Muito ou pouco óleo pode danificar os rolamentos da separadora. Verificar o nível de óleo Preencha se necessário, vide “5.7 Quando trocar o óleo" na página 84. Vide também o capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202, para uma lista dos óleos recomendados. 5. Certifique-se de que o freio esteja solto. Solte o freio
  • 43. 4 instruções de operação 4.3 Partida 43 4.3 Partida 1. Dar partida na separadora. 2. Encher o rotor com líquido de segurança/reserva. A circulação deve ser 110% da capacidade da boquilha. Vide “8.10 Boquilhas de saída" na página 200. 3. Verificar a direção de rotação do rotor. O contador de rotações deve girar no sentido horário. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração Quando os cabos de força forem ligados, verificar sempre o sentido de rotação. Se estiver incorreto, peças rotativas vitais poderiam se desparafusar. Verifique se o sentido de rotação está correto 4. Verificar se há vibrações na separadora. Algumas vibrações podem ocorrer por períodos curtos durante o ciclo de partida quando a separadora passa pelas suas velocidades críticas. Isso é normal e não tem perigo. Procurar conhecer as características das vibrações do padrão de velocidades críticas. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração Quando ocorrer vibração excessiva, manter o rotor cheio e parar a separadora. A causa das vibrações deve ser identificada e corrigida antes de dar nova partida na separadora. As vibrações excessivas podem ser devidas a uma montagem incorreta ou uma limpeza insuficiente do rotor. Verifique as vibrações No capítulo de identificação de problemas “7 Identificação de problemas" na página 161, várias causas de vibração estão descritas.
  • 44. 4 instruções de operação 4.5 Parada Normal 44 5. Quando a máquina tiver alcançado a velocidade máxima substitua o líquido de segurança/reserva gradualmente pelo líquido de processo. ADVERTÊNCIA Risco de desintegração Durante a partida, a separação e a parada, o rotor deve ser mantido cheio. Se a alimentação de líquidos de processos for interrompida forneça líquido de segurança/reserva no lugar. 4.4 Funcionamento ADVERTÊNCIA Risco de desintegração Durante a separação e enquanto o rotor estiver girando, a alimentação de líquido deve exceder a saída das boquilhas. Durante a Operação evitar: a. golpes de aríete na linha, b. mudanças bruscas de água de operação/emergência para produto com válvula toda aberta, deve-se usar o mesmo processo de partida, abrindo-se a válvula gradualmente, c. uso de boquilhas desgastadas ou diâmetros diferentes, causa vibração, d. vibrações excessivas, e. vazão excessiva. Durante a operação, verificar • nível de óleo, • velocidade, • consumo de energia, • vazão. Para verificações diárias das condições vide “5.2.1 verificações diárias" na página 52.
  • 45. 4 instruções de operação 4.5 Parada Normal 45 4.5 Parada normal 1. Substitua o fornecimento de líquido de processo gradualmente pelo líquido de segurança/reserva. NOTA O líquido de segurança/reserva deve estar disponível a qualquer momento com a centrífuga em operação. O rotor deve ser alimentado com líquido durante todo o período de parada. 2. Parar a separadora. 3. Acione o freio. 4. A saída do rotor e o espaço em volta dele são escoados através da saída (462) durante o período de desaceleração. 5. Desligue o fornecimento de líquido quando a velocidade diminuir a 100rpm ou completar a parada. 6. Soltar o freio. ADVERTÊNCIA Riscos de Desbalanceamento/ Desintegração Certificar-se que as peças rotativas tenham parado completamente antes de iniciar qualquer trabalho de desmontagem. ADVERTÊNCIA Risco de desintegração Inspecione regularmente procurando danos de erosão. Inspecione freqüentemente se o líquido de processo for corrosivo ou erosivo. A separadora não deve ser desmontada antes de completamente parada.
  • 46. 4.6 Parada de segurança 4 Instruções de Operação 46 4.6 Parada de segurança ADVERTÊNCIA Riscos de Danos materiais e pessoais Certificar-se que as peças rotativas tenham parado completamente antes de iniciar qualquer trabalho de desmontagem. O contador de rotações e o ventilador do motor indicam se as peças da separadora estão girando ou não. A separadora não deve ser desmontada antes de completamente parada. 1. Se a separadora começar a vibrar excessivamente durante a operação, pare-a imediatamente apertando o botão safety stop. O motor da separadora é desligado. Manter o rotor cheio durante o período de desaceleração para minimizar as vibrações excessivas. 2. Evacuar a sala. A separadora pode ser perigosa ao passar pelas velocidades críticas durante a desaceleração. Empurre a parada de emergência se ocorrer vibração excessiva. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração Após uma parada de segurança a causa do defeito deve ser identificada. Se todas as peças foram verificadas e a causa não estiver esclarecida, entrar em contato com a Alfa Laval para assistência.
  • 47. 47 5 Manutenção periódica Conteúdo 5.1 Introdução 48 5.1.1 Intervalos de manutenção 48 5.1.2 Procedimento de manutenção 50 5.1.3 Kits de manutenção 51 5.2 Registros de Manutenção 52 5.2.1 Verificações diárias 52 5.2.2 Troca de Óleo 52 5.2.3 Manutenção Intermediária (IS) 53 5.2.4 Manutenção Principal (MS) 55 5.2.5 Revisão a cada três anos (3S) 57 5.2.6 Lubrificação do motor elétrico 57 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 58 5.3.1 Corrosão 58 5.3.2 Fissuras 60 5.3.3 Pressão do jogo de discos 61 5.3.4 Erosão 62 5.3.5 Desgaste da rosca do anel de fechamento 64 5.3.6 Coroa e sem-fim; desgaste dos dentes 66 5.3.7 Junta do anel de fechamento 66 5.3.8 Cubo do corpo do rotor e cone do eixo do rotor 71 5.3.9 Desgaste da boquilha 72 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 73 5.4.1 Eixo do rotor; oscilação radial 73 5.4.2 Freio 74 5.4.3 Corrosão 75 5.4.4 Fissuras 75 5.4.5 Pressão do jogo de discos 75 5.4.6 Erosão 76 5.4.7 Coroa e sem-fim; desgaste dos dentes 76 5.4.8 Eixo da coroa; oscilação radial 76 5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial 77 5.4.10 Molas do rolamento superior e carcaça do rolamento de esferas 78 5.4.11 Ajuste do espaçamento do sensor de velocidade 78 5.5 Instruções de içamento 79 5.5.1 Separadora 79 5.5.2 Outras peças 80 5.6 Limpeza 81 5.6.1 Limpeza externa 81 5.6.2 Produtos de limpeza 82 5.6.3 Limpeza dos discos do rotor 83 5.7 Quando trocar o óleo 84 5.7.1 Coroa e sem-fim; desgaste dos dentes 84 5.7.2 Procedimento de troca de óleo 88 5.8 Vibrações 89 5.8.1 Análise de vibrações 89 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 90 5.9.1 Balanceamento do rotor 90 5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos 90 5.9.3 Antes das paradas 94
  • 48. 5.1 Introdução 5 Manutenção periódica 48 5.1 Introdução A manutenção periódica (preventiva) reduz o risco de paradas e avarias imprevistas. Siga os registros de manutenção indicados nas páginas a seguir para facilitar a manutenção periódica. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração As peças da separadora que apresentem desgaste além dos seus limites de segurança ou estejam montadas incorretamente podem causar graves danos ou lesões fatais. 5.1.1 Intervalos de manutenção As seguintes diretrizes de manutenção periódica proporcionam uma breve descrição das peças que devem ser limpas, inspecionadas e trocadas nos diferentes intervalos de manutenção. Os registros de manutenção, para cada intervalo de manutenção no final deste capítulo, apresentam uma enumeração detalhada das verificações que devem ser efetuadas. As verificações diárias consistem em simples pontos de verificações a serem efetuadas para detectar condições anormais de operação. Troca de Óleo O intervalo de troca de óleo é de 2000 horas ou pelo menos uma vez ao ano se o número total de horas de operação for menor do que 2000 horas.
  • 49. 5.1 Introdução 5 Manutenção periódica 49 Manutenção Intermediária (IS) A Manutenção Intermediária consiste numa revisão do rotor da separadora e do dispositivo de entrada/saída a cada 3 meses ou 2000 horas de operação. As vedações no rotor e as juntas no dispositivo de entrada/saída são trocadas. Manutenção Principal (MS) A Manutenção Principal consiste numa revisão completa da separadora e inclui uma Manutenção Intermediária a cada 12 meses ou 8000 horas de operação. As vedações e os rolamentos na parte inferior são trocados. Revisão a cada três anos (3S) A Revisão a Cada 3 anos consiste na troca dos pés da estrutura. Os pés endurecem com o uso e o tempo. Troca de Óleo Manutenção Intermediária = IS Manutenção Principal = MS Revisão a cada três anos = 3S Programa de manutenção periódica Instalação 1º ano 2º ano 3º ano
  • 50. 5.1 Introdução 5 Manutenção periódica 50 5.1.2 Procedimento de manutenção Em cada Manutenção Intermediária e Principal, faça uma cópia da folha de registro e use-a para anotações durante a manutenção. A manutenção intermediária e a manutenção principal devem ser realizadas da seguinte maneira: 1. Desmonte as peças conforme mencionado no registro de manutenção e descrito no capítulo “6 Desmontagem/Montagem" na página 95. Colocar as peças da separadora sobre superfícies limpas e macias, tais como pallets. 2. Inspecionar e limpar as peças desmontadas da separadora de acordo com o registro de manutenção. 3. Instalar todas as peças fornecidas no kit de manutenção ao montar a separadora conforme descrito no capítulo “6 Montagem/Desmontagem" na página 95. As instruções de montagem contêm referências de pontos de verificação que devem ser executados antes e durante a montagem. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração Nenhuma modificação pode ser feita a qualquer peça da separadora por usinagem ou quaisquer outros meios já que pode afetar a resistência do material ou alterar as tolerâncias finas necessárias para uma operação segura. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração As peças da máquina que apresentem desgaste, erosão ou que estejam montadas incorretamente podem causar graves danos. Observar as instruções de manutenção e verificar danos possíveis.
  • 51. 5.1 Introdução 5 Manutenção periódica 51 5.1.3 Kits de manutenção Podem ser fornecidos kits especiais de manutenção para a Manutenção Intermediária (IS) e a Manutenção Principal (MS), assim como para a manutenção dos pés da estrutura (3S). Para outros serviços os sobressalentes devem ser encomendados separadamente. Note que as peças para IS não estão incluídas no kit de MS. O conteúdo dos kits de manutenção está descrito no Catálogo de Peças Sobressalentes. NOTA Use sempre peças legítimas da Alfa Laval, caso contrário, a garantia se tornará inválida. A Alfa Laval não assume nenhuma responsabilidade pela segurança de operação de equipamentos onde foram usadas peças não genuínas. ADVERTÊNCIA Riscos de Desintegração O uso de peças não originais pode causar graves danos. Os kits estão disponíveis para Manutenção Intermediária (IS), Manutenção Principal (MS) e para manutenção dos pés da estrutura
  • 52. 5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica 52 5.2 Registros de Manutenção 5.2.1 Verificações diárias Os seguintes passos devem ser executados diariamente. Principal componente e atividade Peça Página Notas Entrada e saída Verificar vazamentos Carcaça de conexão – Rotor da separadora Verificar vibrações e ruídos 82 Dispositivo de acionamento horizontal Eixo da coroa e caixa de engrenagens Verificar Motor elétrico Verificar aquecimento, vibrações e ruídos Nível de óleo na caixa de engrenagens 81 1) 1) Vide instruções do fabricante 5.2.2 Troca de Óleo A troca de óleo e a inspeção da engrenagem helicoidal devem ser realizadas a cada 2000 horas de operação. Nota! Numa nova instalação, ou depois da troca da engrenagem, trocar o óleo depois de 200 horas de operação e limpar a caixa de engrenagens. Principal componente e atividade Peça Página Notas Dispositivo de acionamento horizontal Eixo da coroa e caixa de engrenagens Verificar Trocar Coroa e pinhão Óleo 1) na caixa de engrenagens 78 81 1) Vide capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 196, para mais informações. Quando a separadora estiver funcionando por períodos breves, o óleo lubrificante deve ser trocado sempre a cada 12 meses mesmo se o número total de horas de operação for menor do que 2000 h.
  • 53. 5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica 53 5.2.3 Manutenção Intermediária (IS) Nome da instalação: Identificação do local: Separadora: FESX 712B-35CY Fabricação Nº/Ano: Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 881116-02-01/1 Data: Assinatura: Principal componente e atividade Peça Página Notas Entrada e saída Limpar e inspecionar Trocar Carcaça de conexão Anel de vedação O-rings e vedações – – – Rotor da separadora Limpar e verificar Verificar Trocar Anéis de vedação Tampa do rotor Discos do rotor Distribuidor Cone do corpo do rotor Corpo do rotor Boquilhas e retentores Corrosão Fissuras Erosão Pressão do jogo de discos O-rings e vedações 64,66 – 81 – 71 64,66 72 58 60 62 61 – Dispositivo de acionamento vertical Limpar e verificar Conicidade do eixo vertical 71 Dispositivo de acionamento horizontal Eixo da coroa e caixa de engrenagens Verificar Trocar Motor elétrico Lubrificação (se houver niples instalados) Coroa e pinhão Óleo na caixa de engrenagens Gaxeta do bujão de drenagem de óleo Vide placa no motor 84 88 113 –
  • 54. 5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica 54 Principal componente e atividade Peça Página Notas Placas e rótulos na separadora Verificar fixação e legibilidade Rótulo de segurança na tampa Seta de sentido de rotação Freqüência da alimentação de força 229 229 229 Equipamentos de monitoramento (opcional) Verificar funcionamento Sensor de vibração 89 Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de Manutenção intermediária (IS).
  • 55. 5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica 55 5.2.4 Manutenção Principal (MS) Nome da instalação: Identificação do local: Separadora: FESX 712B-35CY Fabricação Nº/Ano: Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 881116-02-01/1 Data: Assinatura: Principal componente e atividade Peça Página Notas Entrada e saída Limpar e inspecionar Trocar Carcaça de conexão Anel de vedação O-rings e vedações – – – Rotor da separadora Limpar e verificar Verificar Trocar Anéis de vedação Tampa do rotor Discos do rotor Distribuidor Cone do corpo do rotor Corpo do rotor Boquilhas e retentores Corrosão Fissuras Erosão Pressão do jogo de discos O-rings e vedações 64,66 – 81 – 71 64,66 72 58 60 60 61 – Dispositivo de acionamento vertical Limpar e verificar Verificar Trocar Conicidade do eixo do rotor Molas de amortecedor e carcaça do rolamento de esferas Oscilação radial do eixo do rotor Rolamentos do eixo, O-rings e amortecedores de borracha – 71 78 73 90, 118
  • 56. 5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica 56 Principal componente e atividade Peça Página Notas Dispositivo de acionamento horizontal Eixo horizontal e caixa de engrenagens Verificar Trocar Freio Limpar e verificar Trocar Motor elétrico Verificar Lubrificação (se houver niples instalados) Coroa e pinhão Oscilação radial do eixo horizontal Rolamentos, O-rings, e vedações Óleo na caixa de engrenagens Mola e sapata do freio Elemento de fricção Oscilação radial do eixo do motor Vide placa no motor 84 76 90 88 74 74 77 – Placas e rótulos na separadora Verificar fixação e legibilidade Rótulo de segurança na tampa Seta de sentido de rotação Freqüência da alimentação de força 229 229 229 Equipamentos de monitoramento (opcional) Verificar funcionamento Ajuste Sensor de vibração Sensor de velocidade 82 Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de Manutenção intermediária (IS) e no Kit de Manutenção principal (MS).
  • 57. 5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica 57 5.2.5 Revisão a cada três anos (3S) Trocar os pés da estrutura. A revisão a cada três anos deve ser realizada juntamente com uma Manutenção Principal (MS). A extensão da Revisão a cada três anos é a mesma da Manutenção Principal mais a troca das peças inclusas no kit de Revisão a cada três anos (3S). 5.2.6 Lubrificação do motor elétrico O intervalo de lubrificação e o tipo recomendado de graxa corretos podem ser encontrados numa placa fixada ao motor. As informações podem também ser encontradas nos capítulos: “Instruções de relubrificação" na página 216. Lubrificação manual Relubrificação enquanto o motor estiver funcionando • Retirar o bujão de saída de graxa ou abrir a válvula de fechamento se estiver instalada. • Certificar-se do canal de lubrificação estar aberto. • Pressionar a quantidade especificada de graxa dentro do rolamento. • Deixar o motor funcionar 1-2 horas para garantir que toda a graxa em excesso seja expelida do rolamento. Fechar o bujão de saída de graxa ou fechar a válvula se instalada. Relubrificação enquanto o motor estiver parado Relubrificar o motor enquanto estiver funcionando. Se isso não for possível, a lubrificação pode ser realizada enquanto a máquina estiver parada. • Neste caso, usar apenas a metade da quantidade de graxa, depois fazer o motor funcionar por alguns minutos na velocidade plena. • Quando o motor tiver parado, comprimir o restante da quantidade especificada de graxa dentro do rolamento. Após 1-2 horas de funcionamento, fechar o bujão de saída de graxa ou a válvula de fechamento, se houver.
  • 58. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 58 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5.3.1 Corrosão Devem ser procuradas evidências de ataques corrosivos e retificadas cada vez que a separadora for desmontada. As peças principais do rotor, tais como o corpo do rotor, a tampa do rotor e o anel de fechamento devem ser inspecionadas com especial cuidado procurando danos de corrosão. ADVERTÊNCIA Risco de desintegração Inspecione regularmente procurando danos de corrosão. Inspecione freqüentemente se o líquido de processo for corrosivo. Entre sempre em contato com o seu representante da Alfa Laval se você suspeitar de que o maior dano de corrosão supera 1,0 mm ou se forem encontradas fissuras. Não continuar usando a separadora até que tenha sido inspecionada e liberada para operação pela Alfa Laval. As fissuras ou danos formando uma linha devem ser considerados como particularmente perigosos. Peças de aço não inoxidável e de ferro fundido A corrosão (ferrugem) pode ocorrer em superfícies desprotegidas de peças de aço não inoxidável e de ferro fundido. As peças da estrutura podem sofrer corrosão quando submetidas a um ambiente corrosivo. Aço inox As peças de aço inox sofrem corrosão quando estão em contato com cloretos ou soluções ácidas. As soluções ácidas causam uma corrosão generalizada. A corrosão de cloretos é caracterizada por danos localizados tais como ataques, sulcos ou fissuras. Partes principais do rotor a serem verificadas pela corrosão
  • 59. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 59 O risco de corrosão de cloreto é maior se a superfície estiver: • Exposta a uma solução estacionária. • Numa fenda. • Coberta por depósitos. • Exposta a uma solução com valor de pH baixo . Um dano por corrosão causado por cloretos no aço inox começa em forma de pequenas manchas escuras que são difíceis de serem detectadas. 1. Inspecione de perto procurando todos os tipos de danos de corrosão e registre minuciosamente essas observações. 2. Efetuar o polimento das manchas escuras ou outras marcas de corrosão com uma tela esmeril fina. Isto poderá evitar maiores danos. ADVERTÊNCIA Risco de desintegração As marcas de ataque e manchas que formam uma linha podem indicar fissuras embaixo da superfície. Todas as formas de fissuras são um perigo potencial sendo totalmente inaceitáveis. Trocar a peça se houver suspeita da corrosão ter afetado sua resistência ou função. Polir as marcas de corrosão para prevenir maiores danos. Outras peças metálicas As peças da separadora feitas de materiais diferentes do aço, tais como latão ou outras ligas do cobre, podem também ser danificadas pela corrosão quando expostas a um ambiente agressivo. Os possíveis danos de corrosão podem ter a forma de pontos atacados ou fissuras.
  • 60. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 60 5.3.2 Fissuras As fissuras podem começar na máquina após um certo período de operação e propagar-se com o tempo. • As fissuras muitas vezes começam nas áreas expostas a elevadas solicitações cíclicas do material. Essas fissuras são chamadas de fissuras de fadiga. • As fissuras podem também começar por causa da corrosão num ambiente agressivo. • Embora seja pouco provável, as fissuras podem também ocorrer devido a fragilização por baixa temperatura em alguns materiais. A combinação de um ambiente agressivo e solicitações cíclicas irá acelerar a formação de fissuras. Mantendo a máquina e as suas peças limpas e isentas de depósitos ajudará a prevenir ataques de corrosão. ADVERTÊNCIA Risco de desintegração Todas as formas de fissuras são potencialmente perigosas, pois reduzem a resistência e a capacidade funcional dos componentes. Trocar sempre uma peça se houver fissuras presentes. É muito importante inspecionar procurando fissuras nas peças rotativas e especialmente nos pilares entre as aberturas para sedimentos na parede do rotor. Entre sempre em contato com o seu representante da Alfa Laval se você suspeitar que o maior dano de corrosão supera 1,0 mm. Não continuar usando a separadora até que tenha sido inspecionada e liberada para operação pela Alfa Laval.
  • 61. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 61 5.3.3 Pressão do jogo de discos NOTA Certificar-se que a pressão do jogo de discos seja suficiente para manter o balanceamento do rotor. Uma pressão insuficiente no jogo de discos pode causar vibrações e reduzir a vida útil dos rolamentos de esfera. O anel de fechamento deve pressionar a tampa do rotor firmemente contra o corpo do rotor. A tampa, por sua vez, deve exercer uma pressão sobre o jogo de discos, fixando-o no lugar. 1. Comprimir o jogo de discos apertando o anel de fechamento, vide capítulo “6.3.3 Montagem" na página 108. 2. A pressão correta é obtida quando for possível apertar o anel de fechamento manualmente até que a marca φ no anel de vedação esteja posicionada 60º - 90º antes da marca do corpo do rotor. 3. Para conseguir isso, adicionar um número apropriado de discos na parte superior do jogo de discos, abaixo do disco superior. 4. Avançar o anel de fechamento batendo na alça da chave até ultrapassar as marcas φ e o rotor estar totalmente montado. 5. Se as marcas φ não atingirem ou ultrapassarem umas as outras, a razão pode ser uma incorreta montagem do rotor ou excesso de discos no jogo de discos. Montar novamente e verificar. Comprimir o jogo de discos usando a ferramenta de compressão: • Instalar a ferramenta de compressão • Apertar com o pino (A) • Comprimir o jogo de discos apertando o braço (B)
  • 62. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 62 5.3.4 Erosão A erosão pode ocorrer quando partículas suspensas no líquido de processo escorregam ou batem contra uma superfície. A erosão pode ser intensificada localmente por fluxos de alta velocidade. ADVERTÊNCIA Risco de Desintegração Inspecionar regularmente procurando danos de erosão. Inspecionar freqüentemente se o líquido de processo é erosivo. Max. erosão admissível Entre sempre em contato com o seu representante da Alfa Laval se o maior dano de erosão superar 1,0 mm. Informações valiosas sobre a natureza dos danos podem ser obtidas usando fotografias, impressões em gesso ou martelado em chumbo. A erosão está caracterizada por: • Marcas brunidas no material. • Vincos e pontos de ataque com uma superfície granular e brilhante. ADVERTÊNCIA Risco de Desintegração Os danos de erosão podem debilitar as peças reduzindo a espessura do metal. Prestar especial atenção nos pilares entre as aberturas para sedimentos na parede do rotor. Trocar a peça se houver suspeita da corrosão ter afetado sua resistência ou função.
  • 63. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 63 As superfícies particularmente sujeitas à erosão são: 1. Superfície interna do corpo do rotor. 2. Proteção de desgaste da estrutura. 3. Superfície externa do rotor. 4. O lado de baixo do distribuidor na proximidade dos furos de distribuição juntamente com as asas. 5. As boquilhas e as buchas. Observe cuidadosamente quaisquer sinais de danos de erosão. Os danos de erosão podem se aprofundar rapidamente e debilitar as peças do rotor reduzindo a espessura do metal.
  • 64. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 64 5.3.5 Desgaste da rosca do anel de fechamento Num rotor novo, as marcas de alinhamento φ devem estar exatamente em frente uma da outra como mostra a figura. No tempo apropriado, devido ao desgaste da rosca, será possível desenhar a marca de alinhamento do anel de vedação depois das outras marcas. Verificação da rosca: 1. Desparafusar o anel de fechamento grande, retire a tampa do rotor e remova o anel de vedação na tampa do rotor. CUIDADO Risco de cortes A rosca do anel de fechamento pode ter bordas afiadas que podem causar cortes. 2. Remover de três a cinco discos do rotor. 3. Recoloque a tampa do rotor. 4. Parafusar o anel de fechamento e apertar até que a tampa do rotor encoste apertada contra o corpo do rotor.
  • 65. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 65 5. Se a marca φ do anel de vedação ultrapassar a marca φ da tampa do rotor, marcar com punção a tampa na nova posição. Esta marca de punção substitui a marca φ anterior. 6. Quando a marca φ original do anel de vedação ultrapassar a outra marca φ em mais de 25° (o que corresponde a A=105 mm), o nosso representante deve ser consultado. ADVERTÊNCIA Risco de Desintegração O desgaste na rosca do anel de fechamento grande não deve exceder o limite de segurança. A marca φ no anel de fechamento não deve passar a marca φ oposta em mais da distância especificada.
  • 66. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 66 5.3.6 Coroa e pinhão; desgaste dos dentes Conforme descrito em “5.7.1 Coroa e pinhão; desgaste dos dentes" na página 84 deste capítulo. 5.3.7 Junta do anel de fechamento Marcas de impacto e similares no anel de fechamento, na tampa ou no corpo do rotor podem causar danos de emperramento. Verificar as roscas assim como as superfícies de contato e de guia (vide setas). Verificar se há danos de emperramento nas peças passando os seus dedos sobre área a ser inspecionada. Note, no entanto, que esses danos são muito afiados e podem facilmente cortar os seus dedos. Portanto, use sempre uma luva ao fazer esta inspeção. CUIDADO Risco de cortes A rosca do anel de fechamento pode ter bordas afiadas que podem causar cortes. Um sinal óbvio de danos de emperramento é quando o anel de fechamento não se ajusta à guia principal. NOTA Nunca forçar para juntar as peças. Pode levar muito tempo e ser caro reparar esses defeitos. O cuidado no manuseio é, portanto, de extrema importância.
  • 67. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 67 1. Tela esmeril, (tamanho do grão: 240) 2. Furadeira manual 3. Produto desengraxante 4. Escova de fibra (diam. 25mm) 5. Cera de polir (tamanho do grão: 600) 6. Lima de corte muito fino (corte-simples) 7. Escova de fibra (diam. 50mm) Note que as ilustrações abaixo mostram um anel de fechamento com roscas no lado de fora. No entanto, o programa é o mesmo. 1. Limpar roscas, superfícies de contato e de guia com um agente desengraxante, HNO3 (1/2% solução) ou NaOH (1 - 2%) para limpeza absoluta do material. Isto é importante como o seguinte programa, caso contrário é de menor valor.
  • 68. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 68 2. Se os danos de emperramento forem excessivos, primeiro usar a lima de corte simples fina, mas moderadamente. Caso contrário, o dano pode piorar. Remover o material danificado por emperramento da parte superior da superfície. Não usar limas giratórias, etc. Remover somente as saliências, não o material que não está danificado. A. Lima de corte muito fino (corte-simples) 3. Deve ser usada uma tela esmeril de grão fino, ou seja 240, para alisar as bordas e remover qualquer matéria estranha queimada.
  • 69. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 69 4. Dar acabamento polindo no ponto danificado com escovas de fibra e cera de polir. Recomenda-se que toda a área onde ocorreram danos por emperramento seja polida. O polimento ajudará a alisar toda a área danificada, mesmo as partes mais profundas. 5. Agora o anel de fechamento deve ser limpo cuidadosamente, de preferência com um detergente e em seguida com água quente (70-90ºC). A temperatura da água irá aquecer o anel de fechamento que, então, vai se secar rapidamente. É essencial que o anel de vedação esteja perfeitamente polido e seco antes de aplicar qualquer Molykote. 6. Pulverizar Molykote 321R na superfície limpa e seca e deixar secar por 15 min. A. Cera de polir (tamanho do grão: 600) B. Diâmetro da escova de fibra: 25 ou 50 mm
  • 70. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 70 7. Utilizar uma escova de fibra para polir o Molykote na superfície. O spray preto terá aparência de graxa de lustrar sapatos pretos quando estiver corretamente acabado. Nota! Nunca usar a mesma escova da operação anterior. 8. Pulverizar o anel de vedação pela segunda vez e deixar secar por 15 min. 9. Polir o Molykote até deixar uma superfície preta brilhante que agora pode durar por aproximadamente um ano. Danos menores podem ser reparados localmente.
  • 71. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 71 5.3.8 Cone do corpo do rotor e cone do eixo do rotor Marcas de impacto e similares no cone do eixo e/ou no cone do rotor podem causar o mal funcionamento do rotor. 1. Limpar a conicidade do eixo com um solvente desengraxante adequado. Remover quaisquer marcas de impacto na conicidade com uma pedra de afiar. 2. Limpar o cone do corpo do rotor com um agente desengraxante adequado. Remover quaisquer marcas no cone com um raspador. Nota! Sempre usar o raspador com muito cuidado. A forma da conicidade não deve ser modificada.
  • 72. 5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica 72 3. Sempre que ajustar o corpo do rotor no eixo, primeiro aplique algumas gotas de óleo na conicidade do eixo por motivos de proteção contra corrosão e depois esfregue com um pano limpo. 5.3.9 Desgaste das boquilhas As boquilhas vão se desgastar com o tempo. O período de tempo vai variar de acordo com as características do líquido separado. As condições das boquilhas precisam ser verificadas regularmente. Se o líquido a ser separado for corrosivo, verificar freqüentemente. Se tiver dúvidas, consultar seu representante da Alfa Laval. Verifique o funcionamento das boquilhas conforme abaixo: Encher o corpo do rotor com água. Devem sair por todas as boquilhas a mesma quantidade de água. Um jato irregular indica que a boquilha está gasta, danificada ou parcialmente bloqueada e precisa ser substituída.
  • 73. 5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 73 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 5.4.1 Eixo vertical; oscilação radial Oscilação excessiva é indicada por um funcionamento irregular do rotor. Medir a oscilação na parte superior da extremidade cônica do eixo. Oscilação radial máxima permitida: 0,04 mm. Verificar primeiro a oscilação antes de desmontar o eixo. Se a oscilação for muito grande: substituir os rolamentos superiores e inferiores. Medir novamente a oscilação depois da montagem. Se ainda for excessiva, o eixo provavelmente está danificado e deve ser substituído. Verificar a oscilação como uma medida preventiva sempre que o eixo e o rolamento superior forem montados. Durante a leitura, o eixo deve ser girado manualmente através da polia do freio.
  • 74. 5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 74 5.4.2 Freio Um elemento de fricção com desgaste ou oleoso irá prolongar o período de frenagem. Se o elemento de fricção estiver com desgaste: 1. Remover a tampa do freio. 2. Retire os parafusos e troque o elemento de fricção. CUIDADO Perigo de inalação Ao manipular blocos/elementos de fricção, usar uma máscara contra poeira para ter certeza de evitar aspirar qualquer pó. Não usar ar comprimido para remover qualquer pó. Remover o pó aspirando ou com um pano úmido. Vide Instruções de Segurança para questões ambientais a respeito da disposição correta de blocos/elementos de fricção usados. NOTA Os parafusos estão ranhurados em ambas as extremidades.
  • 75. 5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 75 Se o elemento de fricção estiver oleoso: 1. Limpe o elemento de fricção e a polia de acoplamento com um produto desengordurante apropriado. 2. Torne áspera a superfície de fricção do elemento de fricção com uma lima grossa. NOTA Identifique a causa do elemento de fricção oleoso. Verificação da mola e da sapata do freio: A formação de ferrugem nas peças do freio pode fazer o freio emperrar. 1. Retire qualquer ferrugem da superfície (1) da sapata de freio e de superfície de guia correspondente na tampa (2). 2. Esfregue Pasta Molykote sobre as superfícies. 3. Substitua a mola (3) se tiver perdido sua rigidez. Isto é indicado pela trepidação da mola quando o freio estiver solto. 4. Colocar óleo na mola ao montar. 5.4.3 Corrosão Conforme descrito em “5.3.1 Corrosão" na página 58. 5.4.4 Fissuras Conforme descrito em “5.3.2 Fissuras" na página 60. 5.4.5 Pressão do jogo de discos Conforme descrito em “5.3.3 Pressão do jogo de discos" na página 61. Ações para quando o elemento de fricção estiver oleoso 1. Superfície de contato sobre a sapata do freio para a mola 2. Superfície de guia na tampa para a sapata do freio 3. Mola
  • 76. 5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 76 5.4.6 Erosão Conforme descrito em “5.3.4 Erosão" na página 62. 5.4.7 Coroa e pinhão; desgaste dos dentes Conforme descrito na seção “5.7.1 Coroa e pinhão; desgaste dos dentes" na página 84. 5.4.8 Eixo horizontal; oscilação radial A oscilação excessiva no eixo da coroa poderá causar vibrações e ruído. Fixar um indicador de mostrador no suporte magnético e segurá-lo na superfície de proteção da coroa (a junta deve ser removida). Girar manualmente o eixo da coroa virando a polia do freio. CUIDADO Riscos de esmagamento Cuidado para não prender os dedos. A oscilação radial admissível é de no máximo 0,10 mm. Se a oscilação for maior, o eixo horizontal deve ser removido da estrutura para um exame mais minucioso. Entre em contato seu representante da Alfa Laval, pois o eixo horizontal poderá precisar ser trocado.
  • 77. 5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 77 5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial A oscilação excessiva no eixo do motor poderá causar vibrações e ruído. Fixar um indicador de mostrador no suporte magnético e segurar o suporte no flange do motor. Girar o eixo do motor manualmente. Ler a oscilação no eixo de acordo com a dimensão na figura. A oscilação deve ser medida 70 mm a partir da extremidade do eixo do motor. A oscilação radial admissível é de 0,10 mm. Se a oscilação for excessiva, entre em contato com um representante da Alfa Laval. Verificar a oscilação como uma medida preventiva em conexão com a manutenção principal.
  • 78. 5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS) 78 5.4.10 Molas do rolamento superior e caixa de rolamento Molas do amortecedor enfraquecidas ou quebradas assim como superfícies de contato para os amortecedores sobre a caixa de rolamento com defeito podem aumentar a vibração da máquina (marcha irregular do rotor). Molas É difícil determinar as condições (rigidez) de uma mola sem um instrumento especial. Então, uma estimativa das condições da mola deve estar baseada na experiência do funcionamento da máquina antes da revisão. Recomenda-se, no entanto, que todas as molas sejam substituídas na revisão anual. No caso de quebra repentina da mola, todo o conjunto deve ser substituído, mesmo se apenas uma mola estiver quebrada. Caixa de rolamento Examinar a superfície de contato dos amortecedores (1) sobre a caixa de rolamento (3). No caso de defeitos (entalhes mais profundos do que 0,1 mm) substituir a mesma assim como os amortecedores e as molas. 5.4.11 Ajuste do espaçamento do sensor de velocidade O espaçamento incorreto do sensor de velocidade pode causar monitoramento falho da velocidade. Para acessar o sensor de velocidade, remova a tampa do freio. A posição do sensor de velocidade deve ser verificada se o eixo do rotor ou o sensor de velocidade tiver sido desmontado ou substituído. • Ajustar o espaçamento entre o sensor de velocidade e a polia do freio. O espaçamento é medido entre duas ranhuras e deve ser de 2 ±0,5 mm. • Apertar o sensor de velocidade com um torque de no max. 50 Nm. 1. Amortecedor radial 2. Mola do amortecedor 3. Carcaça do rolamento de esferas 4. Amortecedor axial
  • 79. 5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de içamento 79 5.5 Instruções de içamento 5.5.1 Separadora Antes de içar a separadora, remover as seguintes peças: • Dispositivo de entrada e saída • Tampa superior • Tampa coletora • Rotor Acoplar três alças contínuas ou cabos aos olhais de suspensão. Existem dois olhais de suspensão fixos na parte superior da estrutura e um que será montado na fundação comum (o parafuso deve ser apertado com a chave inglesa). A. Três alças contínuas
  • 80. 5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de içamento 80 NOTA O peso da máquina sem dispositivo de entrada/saída, tampa superior, tampa coletora e rotor é de aproximadamente 1200 kg. Peso do rotor: 320 kg Peso das tampas: 50 kg juntas ADVERTÊNCIA Riscos de esmagamento Usar somente os olhais de suspensão especiais para içar a máquina. Dois são fixos na parte superior da estrutura e um deve ser montado na fundação. Vide ilustração. Uma separadora quando cair pode provocar acidentes, resultando em ferimentos graves às pessoas e danos ao equipamento. 5.5.2 Outras peças Todas as peças pesadas devem ser içadas com um guindaste. Usar alças contínuas e um gancho de içamento com retentor de segurança. Ferramentas especiais do kit de ferramentas devem ser usadas para montagem e desmontagem. As ferramentas especiais estão especificadas no Catálogo de Peças Sobressalentes. NOTA Ao levantar peças sem peso especificado, use sempre alças de içamento com uma capacidade de pelo menos 500 kg.
  • 81. 5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza 81 5.6 Limpeza 5.6.1 Limpeza externa A limpeza externa da estrutura e do motor deve se limitar a escovação, limpeza com esponja ou pano enquanto o motor estiver funcionando ou estiver ainda quente. Nunca lavar uma separadora com um jato direto de água. Os motores totalmente fechados podem ser danificados com um jato de mangueira na mesma extensão que os motores abertos e até mais do que estes, porque: • Muitos operadores acreditam que esses motores estão vedados, e normalmente não estão. • Um jato de água jogado nesses motores produzirá um vácuo interno, que irá aspirar a água entre as superfícies metálicas em contato para dentro dos enrolamentos e esta água não pode sair. • A água dirigida a um motor quente pode causar condensação produzindo curto circuito e corrosão interna. Tomar cuidado mesmo quando o motor estiver equipado com uma tampa protetora. Nunca jogar um jato de água na grade de ventilação da tampa. Nunca lavar uma separadora com um jato direto de água ou jogar um jato de água no motor Usar uma esponja ou pano e uma escova para a limpeza
  • 82. 5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza 82 5.6.2 Produtos de limpeza Ao utilizar produtos químicos de limpeza, certifique-se de que está seguindo as regras gerais e as recomendações do fornecedor em relação a ventilação, proteção do pessoal, etc. Para rotor da separadora, entrada e saída Um produto de limpeza químico deve dissolver os depósitos rapidamente sem atacar o material das peças da separadora. CUIDADO Risco de irritação na pele Leia as instruções no rótulo do recipiente antes de usar o produto químico de limpeza. Usar sempre óculos de segurança, luvas e roupas protetoras, pois o líquido é alcalino e perigoso para a pele e os olhos. Para peças dos dispositivos de acionamento Usar álcool, querosene de limpeza ou óleo diesel. Oleamento (proteger as superfícies contra a corrosão) Proteger as peças limpas de aço carbono contra a corrosão mediante oleamento. As peças da separadora que não forem montadas depois da limpeza devem ser secas e revestidas com uma fina camada de óleo limpo e protegidas do pó e da sujeira.
  • 83. 5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza 83 5.6.3 Limpeza dos discos do rotor Manipular com cuidado os discos do rotor para evitar danos nas superfícies durante a limpeza. NOTA A limpeza mecânica pode riscar as superfícies dos discos fazendo com que os depósitos se formem mais rapidamente e fiquem mais firmemente aderidos. A limpeza química não agressiva é, portanto, preferível à limpeza mecânica. 1. Remova os discos do rotor do distribuidor e coloque-os um a um no produto de limpeza. 2. Deixe os discos no produto de limpeza até que os depósitos tenham sido dissolvidos. Isto leva normalmente entre duas e quarto horas. 3. Finalmente limpe os discos com uma escova suave. Colocar os discos um a um no produto de limpeza Limpar os discos com uma escova suave
  • 84. 5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica 84 5.7 Quando trocar o óleo 5.7.1 Coroa e pinhão; desgaste dos dentes Verificar a cada troca de óleo Verificar os dentes da roda coroa e pinhão procurando desgaste. Examinar superfícies de contato e comparar os perfis dos dentes com os “Exemplos de aparência dos dentes" na página 86. A engrenagem pode operar satisfatoriamente mesmo com um certo desgaste. • Trocar a coroa e o pinhão ao mesmo tempo, mesmo se somente um deles estiver com desgaste. • Para evitar danificar os dentes ao içar o eixo do rotor: empurrar primeiro a coroa para um lado. Posicionar o eixo no lugar correto antes de instalar a coroa. Ao trocar a engrenagem, sempre se certificar que ambos tenham o mesmo número de dentes do que os anteriores. Vide capítulo “8.2 Dados técnicos" na página 168 para o número correto de dentes. ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração Verificar que a relação de transmissão esteja correta para a freqüência de alimentação usada. Se estiver incorreta, o excesso de velocidade causado poderá resultar em avarias graves. 1. Pinhão 2. Coroa Verificar a relação de transmissão (número de dentes) ao trocar a engrenagem NOTA A presença de lascas metálicas no banho de óleo indica um desgaste anormal da engrenagem.
  • 85. 5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica 85 Importante! Ao usar óleo tipo mineral na caixa de engrenagem , a presença de depósitos pretos nas partes do eixo indica que a base do óleo foi gravemente deteriorada ou que alguns aditivos precipitaram. Se forem encontradas covas na caixa de engrenagem, a causa seria que os aditivos não são adequados para esta finalidade. Em todos os casos, recomenda-se trocar para um óleo de alta temperatura. Para maiores informações, vide capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202.
  • 86. 5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica 86 Exemplos de aparência dos dentes Dentes satisfatórios: Desgaste uniforme das superfícies de contato. As superfícies são lisas. As boas superfícies de contato se formarão nos dentes quando a engrenagem estiver sujeita somente a cargas moderadas durante seu período de funcionamento. Dentes com desgaste: O desgaste admissível é por via de regra 1/3 da espessura da parte superior de um dente, desde que • o desgaste seja uniforme em todo o lado de um dente • e todos os dentes tenham o mesmo desgaste. Lascamento: Pequenos fragmentos de dentes quebram produzindo lascamento. Isto é geralmente causado por excesso de carga ou lubrificação incorreta. Um dano deste tipo não precisa de uma troca imediata, porém é de extrema importância uma verificação cuidadosa em intervalos breves. Pitting: Pequenas cavidades nos dentes, chamadas de pitting podem ocorrer por excesso de carga ou lubrificação incorreta. Um dano deste tipo não precisa de uma troca imediata, porém é de extrema importância uma verificação cuidadosa em intervalos breves. Dentes satisfatórios Dentes com desgaste Lascamento Pitting
  • 87. 5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica 87 Lubrificação deficiente A presença sw sedimentos pretos em um óleo mineral indica que a base do óleo foi gravemente danificada e que alguns aditivos do óleo foram precipitados. Pesquisar sempre o motivo dos depósitos pretos.
  • 88. 5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica 88 5.7.2 Procedimento de troca de óleo NOTA Antes de acrescentar ou trocar óleo lubrificante caixa de engrenagem, as informações relacionadas aos diferentes grupos de óleo, manipulação de óleos, intervalos de troca de óleo, etc. dadas no capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202 devem ser bem conhecidas. 1. Colocar uma bandeja coletora embaixo do furo de drenagem, remover o bujão de drenagem e drenar o óleo. CUIDADO Riscos de queimaduras O óleo lubrificante na caixa de engrenagem e várias superfícies da máquina podem estar suficientemente quentes para causar queimaduras. Riscos de queimaduras: O óleo drenado pode estar quente 2. Instale o bujão de drenagem com junta e complete com óleo novo a caixa de engrenagem. O nível de óleo deve estar aproximadamente 8mm acima da metade do visor de vidro: Volume de óleo: Aprox. 9 litros. Para as marcas de óleo recomendadas, vide "8.12.3 Lubrificantes recomendados" na página 205. NOTA Durante a operação, o nível de óleo deve estar um pouco abaixo da metade do visor de vidro. Muito ou pouco óleo pode danificar os rolamentos da separadora. O nível de óleo deve ficar aproximadamente 8mm acima da metade do visor de vidro 1. Bujão de enchimento de óleo 2. Visor de vidro 3. Bujão de drenagem de óleo
  • 89. 5.8 Vibrações 5 Manutenção periódica 89 5.8 Vibrações 5.8.1 Análise de vibrações Um excesso de vibrações ou ruído significa que alguma coisa não está correta. Parar a separadora e identificar a causa. Usar um instrumento de análise de vibrações para verificar e registrar periodicamente o nível das vibrações. Vide na ilustração onde efetuar as medições NOTA Vide “8.2 Dados técnicos" na página 168 para o nível de vibrações. Pontos de medição para a análise de vibrações ADVERTÊNCIA Riscos de desintegração Se ocorrerem vibrações excessivas, manter o rotor cheio e parar a separadora. A causa das vibrações deve ser identificada e corrigida antes de dar nova partida na separadora. As vibrações excessivas podem ser devidas a uma montagem incorreta ou uma limpeza insuficiente do rotor.
  • 90. 5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 90 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 5.9.1 Balanceamento do rotor O rotor da separadora é balanceado estática e dinamicamente na fábrica como uma unidade completa. As peças principais do rotor não podem ser substituídas por peças novas sem balancear novamente todo o rotor. As peças do rotor nunca devem ser trocadas de uma máquina para outra. 5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos Rolamentos de execução especial para o eixo do rotor Os rolamentos usados no eixo do rotor são especificados para suportarem a velocidade, as vibrações, a temperatura e as características de carga das separadoras de alta velocidade. Somente devem ser usadas peças legitimas da Alfa Laval. Um rolamento que aparenta ser similar ao legítimo pode diferir consideravelmente em vários aspectos: folgas internas, execução e tolerância da gaiola e das pistas, bem como material e tratamento térmico. NOTA A utilização de um rolamento incorreto pode causar avarias graves tendo como resultado danos ao equipamento. Não reinstalar um rolamento usado. Trocá-lo sempre por um novo. 1. Pista externa 2. Esfera/rolo 3. Pista interna 4. Gaiola
  • 91. 5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 91 Desmontagem Para rolamentos onde não estiver inclusa a luva de extração no kit de ferramentas, remover o rolamento do seu assento usando um extrator. Se possível, engatar o extrator no anel interno, depois remover o rolamento com uma força estável até que a cavidade do rolamento deixe completamente o comprimento do assento cilíndrico. O extrator deve estar exatamente centralizado durante a desmontagem; caso contrário, o assento poderá facilmente ser danificado. NOTA Não bater com martelo diretamente no rolamento. Para rolamentos onde não estiver inclusa a luva de extração no kit de ferramentas, usar um extrator ao remover os rolamentos. Limpeza e inspeção Verificar a extremidade do eixo e/ou assento do rolamento na carcaça procurando danos que indiquem que o rolamento girou no eixo e/ou na carcaça respectivamente. Trocar as peça(s) danificadas se as falhas não puderem ser corrigidas por polimento. Montagem • Deixar os rolamentos novos na embalagem original até estarem prontos para a instalação. O produto antiferrugem que protege o novo rolamento não deve ser removido antes do uso. • Usar excelentes condições de limpeza na manipulação dos rolamentos. • Para facilitar a montagem e também minimizar os riscos de danos, primeiro limpar e depois aplicar óleo no assento do rolamento no eixo ou na carcaça. Limpar e aplicar óleo no assento do rolamento antes da montagem
  • 92. 5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 92 • Ao montar rolamentos de esferas, os rolamentos devem ser aquecidos em óleo no max. a 125 °C. NOTA Aquecer o rolamento num recipiente limpo. Usar somente óleo limpo com um ponto de fulgor acima de 250 °C. O rolamento deve estar bem coberto pelo óleo e não deve estar em contato direto com as laterais ou o fundo do recipiente. Colocar o rolamento sobre algum tipo de suporte ou suspenso no banho de óleo. ADVERTÊNCIA Riscos de queimaduras Usar luvas de proteção ao manipular rolamentos aquecidos. O rolamento não deve estar em contato direto com o recipiente • Existem algumas regras básicas para a montagem de rolamentos com cavidades cilíndricas: − Nunca bater diretamente nos anéis, gaiola ou elementos rolantes de um rolamento durante a montagem. Um anel poderá apresentar fissuras ou soltar fragmentos de metal. − Nunca aplicar pressão num anel a fim de montar o outro. − Usar um martelo comum. Os martelos com cabeça de metal brando são inadequados porque fragmentos do metal podem soltar e entrar no rolamento. − Certifique-se que o rolamento esteja montado em ângulo reto com o eixo.
  • 93. 5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 93 • Se necessário, usar uma luva de aplicação que encoste no anel a ser montado com um ajuste de interferência, caso contrário existe o risco dos elementos rolantes e as pistas serem danificados e acontecer uma falha prematura. Use uma luva de aplicação em rolamentos não aquecidos Rolamentos de esferas de contato angular Sempre instalar os rolamentos de esferas de contato angular de fileira única com o ressalto largo da pista interna olhando para a carga axial (para cima, no eixo do rotor). O ressalto largo da pista interna deve estar olhando para a carga axial
  • 94. 5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 94 5.9.3 Antes das paradas Antes da parada da separadora por um certo período, deve ser realizado o seguinte: • Remover o rotor, de acordo com as instruções do capítulo "6 Desmontagem/Montagem" na página 95. NOTA O rotor não deve ser deixado no eixo durante um período de inatividade maior do que uma semana. As vibrações nas fundações podem ser transmitidas ao rotor, produzindo uma carga lateral dos rolamentos. Os entalhes resultantes das pistas dos rolamentos podem causar falhas prematuras. • Proteger as peças limpas de aço carbono contra a corrosão mediante oleamento. As peças da separadora que não forem montadas depois da limpeza devem ser secas e protegidas contra poeira e sujeira. • Se a separadora esteve parada por mais de 3 meses, porém menos de 12 meses, deve ser executada uma Manutenção intermediária (IS). Se o período de parada for maior do que 12 meses, executar uma Manutenção Principal (MS).
  • 95. 95 6 Montagem/Desmontagem Conteúdo 6.1 Introdução 96 6.1.1 Diretrizes gerais 96 6.1.2 Referências dos pontos de verificação 97 6.1.3 Ferramentas 97 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 98 6.2.1 Vista explodida 98 6.2.2 Desmontagem 100 6.2.3 Montagem 103 6.3 Rotor da separadora 104 6.3.1 Vista explodida 104 6.3.2 Desmontagem 105 6.3.3 Montagem 108 6.4 Boquilhas 111 6.4.1 Vista explodida 111 6.4.2 Desmontagem 112 6.4.3 Montagem 112 6.5 Parte inferior da máquina 113 6.5.1 Vistas explodidas 113 6.6 Dispositivo de acionamento vertical 118 6.6.1 Vista explodida 118 6.6.2 Desmontagem 120 6.6.3 Montagem 129 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 136 6.7.1 Vista explodida 136 6.7.2 Desmontagem 138 6.7.3 Montagem 144 6.8 Motor 150 6.8.1 Vistas explodidas 150 6.8.2 Desmontagem 152 6.8.3 Montagem 154 6.9 Pés da estrutura 157 6.9.1 Desmontagem 158 6.9.2 Montagem 158 6.10 Braço do microfone, Kit (opcional) 159
  • 96. 6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem 96 6.1 Introdução 6.1.1 Diretrizes gerais A separadora deve ser desmontada regularmente para limpeza e inspeção. Os intervalos recomendados estão indicados no capítulo “5.1.1 Intervalos de manutenção" na página 48. ADVERTÊNCIA Risco de aprisionamento Certificar-se que as peças rotativas tenham parado completamente antes de iniciar qualquer trabalho de desmontagem. O contador de revoluções e o ventilador do motor indicam se as peças da separadora estão girando ou não. A tampa coletora e as peças pesadas do rotor devem ser içadas com um guindaste. Posicionar o guindaste em cima do centro do rotor. Use uma alça contínua e um gancho de içamento com retentor. Essas peças devem ser manipuladas com cuidado. Não colocar as peças diretamente no piso, e sim sobre um tapete limpo de borracha, uma prancha de fibra ou um pallet adequado. O contador de revoluções indica se a separadora ainda está girando. NOTA Nunca intercambiar peças do rotor Para evitar a mistura de peças, como por exemplo, numa instalação com várias máquinas do mesmo tipo, as principais peças do rotor levam o número de fabricação da máquina ou seus últimos três dígitos.
  • 97. 6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem 97 6.1.2 Referências dos pontos de verificação No texto você vai encontrar referências das instruções dos pontos de verificação no capítulo 5. As referências aparecem no texto como no seguinte exemplo: ✔ Ponto de verificação “5.3.3 Pressão do jogo de discos" na página 61. Neste exemplo, consulte pressão do jogo de discos do ponto de verificação no capítulo 5 para mais instruções. 6.1.3 Ferramentas Ferramentas especiais do kit de ferramentas devem ser usadas para montagem e desmontagem. As ferramentas especiais estão especificadas no Catálogo de Peças Sobressalentes. NOTA Ao levantar peças sem peso especificado, use sempre alças de içamento com uma capacidade de pelo menos 500 kg.
  • 98. 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem 98 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6.2.1 Vista explodida