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Conteúdo Página
Detalhes construtivos 2
Programa de inspeção e 3
manutenção preventiva
ö Start up e operação sazonal 4
ö Após 24 horas 4
ö Funcionamento 4
ö Parada sazonal 4
ö Bacia de água fria 4
ö Válvula de reposição (válvula bóia) 5
ö Mancais do eixo do ventilador 5
ö Rolamentos de esfera 5
ö Mancais 6
ö Base de motor ajustável 6
ö Transmissão do ventilador 6
ö Bicos de aspersão e enchimento 7
ö Proteção anticorrosiva 7
ö Pintura standard SEMCO BAC 7
ö Componentes originais 7
Tratamento da água 8
ö Tratamento químico 8
ö Tratamento biológico 8
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Torres de resfriamento de água SCT
A
s torres de resfriamento da linha
SCT da SEMCO BAC foram
projetadas para operar sem pro-
blemas durante muitos anos, desde que,
adequadamente instaladas, utilizadas em
operação e conservadas. Para obter a oti-
mização de capacidade e vida útil é impor-
tante desenvolver e realizar um programa
periódico de inspeção e manutenção pre-
ventiva. O presente manual serve de guia
para a elaboração desse programa, bem co-
mo contém as recomendações para start up,
funcionamento e parada dos equipamen-
tos. Observe que as operações de manuten-
ção preventiva são mínimas e, portanto, fá-
ceis de serem cumpridas. Lembra-se, po-
rém, que em condições severas de funcio-
namento tais como em ambientes agressi-
vos, as operações de manutenção devem
ser mais freqüentes. Para cada operação
individual, siga as instruções encontradas
na seção "Funcionamento e manutenção".
Na página 2 estão descritos os modelos
SCT e nas páginas seguintes, a maioria
dos pontos que devem ser inspecionados
ou identificados. Para mais informações
sobre os equipamentos da linha SCT, di-
mensões, pesos entre outros, contate com o
seu representante local.
1
Detalhes construtivos
Torres de resfriamento SCT
Modelos
SCT-101 a 285
Modelos SCT-7 a 95
2
Modelos SCT-291 a 1005
Modelos SCT-900 a 1100
• os modelos
SCT-101 a 156
têm acionamento
direto
• os modelos
SCT-169 a 1100
têm acionamento
por polias e
cor reias
Antes de realizar qual-
quer operação de manu-
tenção, assegure-se que
os motores estão com
energia desligada.
Os componentes em
P.R.F.V (poliéster reforçado
com fibra de vidro) e o en-
chimento são inflamáveis,
como quase todos os
plásticos. Não execute tra-
balhos de solda ou corte
com oxi-acetileno junto à
torre de resfriamento.
A tecnologia nos oferece,
opções não inflamáveis,
auto extingüiveis, que de-
vem ser escolhidas para
aplicação em locais que
exijam cuidados especiais.
Avisos
SEGURANÇA: Toda máquina elétrica, mecânica ou
rotativa constitui perigo em potencial, especialmente
para as pessoas que não conhecem seu projeto, cons-
trução e funcionamento. Portanto, devem ser tomadas
medidas de proteção apropriadas (incluindo o uso de
telas de proteção, quando necessário) para evitar aci-
dentes pessoais (inclusive às crianças) e para evitar
danos ao equipamento, ao sistema associado e ao local
da instalação.
ö Dependendo das condições de instalação, é
necessária a utilização de grades na tomada inferior de
ar, guarda corpo nas escadas e corrimãos em platafor-
mas trabalho, conferindo segurança e comodidade da
equipe de manutenção.
ö O equipamento não deve ser acionado sem que
todas as grades dos ventiladores, painéis de fechamen-
to e portas de acesso estejam colocados nos seus de-
vidos lugares.
ö O funcionamento, manutenção e reparo dos equipa-
mentos devem ser realizados exclusivamente por fun-
cionários capacitados. Estes funcionários precisam
conhecer o equipamento, o sistema associado, os con-
troles e os procedimentos contidos neste manual.
ö Para movimentar, içar, instalar, colocar em fun-
cionamento, fazer manutenção ou reparos neste
equipamento, devem ser conhecidos os procedimentos
e as ferramentas apropriadas, no intuito de se evitar
Tipo de operação Início da operação Mensal trimestral Parada Anual Página
Inspecionar as condições gerais da unidade x x 4
Limpeza da unidade x x 4
Limpeza da bacia e venezianas x x 4
Limpeza do filtro de sucção x x 4
Verificar e ajustar o nível de água da bacia x x 5
Inspecionar o enchimento e bicos de aspersão x x 7
Verificar estado da correia do ventilador x x 6
Verificar e ajustar a tensão da correia do ventilador* x x 6
Verificar alinhamento do sistema girante x x 7
Verificar o funcionamento da válvula reposição (bóia) x x 5
Verificar ruídos ou vibração anormais da unidade x x 7
Verificar os mancais do eixo do ventilador x x 7
Verificar a tensão e corrente do motor x x 6
Engraxar os rolamentos do eixo do ventilador x x x 6
Engraxar o parafuso de fixação do suporte do motor x x x 6
Verificar se o ventilador não está bloqueado x 5
Verificar o sentido de rotação do motor do ventilador x 5
Limpar externamente motor e ventilador x x x 5
Inspecionar e reparar a pintura externa x 7
* retencionar a correia após 24 horas da partida inicial ou troca de correias, vide pag 4
danos pessoais e/ou à propriedade.
ö Para proteção dos funcionários de manutenção,
cada motor de bomba e ventilador deve ter um inter-
ruptor para seu desligamento, localizado próximo ao
equipamento de forma visível. Não se deve realizar
trabalhos nas proximidades dos ventiladores, motores
e transmissões ou dentro da unidade sem que se asse-
gure, previamente, que os motores foram desligados.
ö A água de recirculação pode conter contaminação
química ou biológica e, portanto, pode ser prejudicial
à saúde se for inalada ou ingerida. As pessoas que
forem diretamente expostas à descarga de ar ou às
partículas em suspensão emitidas durante o funciona-
mento do equipamento, ou respingos produzidos por
água ou ar comprimido durante a limpeza de partes ou
componentes do sistema de recirculação de água,
deverão usar máscaras com filtro.
CONTROLE DE CAPACIDADE: Quando a unidade SCT
dispor de controle da velocidade variável do motor, as
etapas devem ser selecionadas de tal forma que seja
evitado o funcionamento em "velocidade crítica" do
ventilador. Consulte seu representante local da
SEMCO BAC para qualquer esclarecimento sobre o
uso de controles de velocidade variáveis e como deter-
minar se é produzida "velocidade crítica".
GARANTIAS: Consulte a garantia vigente, no momento
da compra ou ao colocar o pedido para estes produtos.
Funcionamento e manutenção
Programa de inspeção e manutenção preventiva
Quadro 1. Operações de manutenção recomendadas para as unidades SCT
3
START UP E OPERAÇÃO
SAZONAL
A
ntes do start up, ou após uma parada pro-
longada, deve-se fazer os seguintes pro-
cedimentos:
1. Limpar toda incrustação, como sedimentação
ou sujeira, do interior da torre .
2. Limpar com jato d’água a bacia de água fria
(com o filtro colocado) e drenar a sujeira acumulada.
3. Retirar e limpar o filtro.
4. Girar o ventilador manualmente para verifi-
car se gira sem dificuldade.
5. Verificar e, quando necessário, tensionar a
correia do ventilador.
6. Antes do inicio da operação, engraxar o eixo
do ventilador e os rolamentos do motor. Os rola-
mentos são fornecidos da fábrica já engraxados,
mas devem ser engraxados novamente se a unida-
de esteve parada por mais de um ano antes de ser
iniciada.
7. Verificar o funcionamento da válvula de re-
posição de água (bóia).
8. Encher a bacia de água fria com água limpa
até o nível de transbordamento,
a) Caso seja um start up ou reinicialização de
operação, sendo a bacia mantida sem água duran-
te a parada, pode ser aplicado, neste momento, o
tratamento com biocida (ver Tratamento de Água);
b) Caso o equipamento tenha permanecido sem
operação e com água na bacia, recomenda-se apli-
car, antes de reiniciar sua operação, um tratamen-
to biocida de choque com produtos adequados
que eliminem as contaminações biológicas acu-
muladas.
9. Ajustar válvula bóia de entrada de modo que
a válvula é fechada quando a boia está, aproxima-
damente, a 13mm. abaixo do nível de transborda-
mento (ladrão).
10. Inspecionar os bicos aspersores e o enchi-
mento.
11. Verificar os mancais no conjunto de eixos
do ventilador e apertar, se necessário.
12. Acionar o ventilador e verificar se está gi-
rando na direção correta, indicada por uma flecha
na carcaça do ventilador.
13. Verificar a tensão e a corrente nas três fases
dos motores dos ventiladores e das bombas. A
corrente não deve exceder o valor indicado na pla-
queta do motor. Após paradas prolongadas, o iso-
lamento do motor deve ser verificado com um
medidor, antes de iniciar a sua operação.
14. Abrir a válvula de purga da torre (não for-
necida de fábrica nas torres de resfriamento SCT,
sugerida para instalação do cliente) e ajustar na
vazão recomendada (ver "Tratamento de Água").
APÓS 24 HORAS
Após 24 horas de funcionamento em carga to-
tal, devem ser realizadas as seguintes operações:
1. Verificar se não estão sendo produzidos na
torre nem ruídos nem vibrações anormais.
2. Verificar e ajustar, quando necessário, o ní-
vel de água da bacia.
3. Tensionar novamente a correia de transmis-
são do ventilador.
4. Inspecionar os bicos e o enchimento.
FUNCIONAMENTO
Inspecionar, limpar e lubrificar a torre durante
o funcionamento. Os serviços necessários, bem
como sua periodicidade, são mostrados neste
manual, no Quadro 1, na página 3.
Os motores elétricos devem ser lubrificados de
acordo com as instruções do fabricante.
PARADA SAZONAL
Quando a torre for desligada durante um perío-
do prolongado as seguintes operações devem ser
seguidas:
1. Esvaziar a bacia de água e todas as tubula-
ções
2. Limpar com pressão as bacia de água com o
filtro colocado. Deixar aberta a válvula de drena-
gem da bacia de água, para que a água de chuva
seja drenada.
3. Limpar o filtro recolocando no lugar nova-
mente.
4. Engraxar os rolamentos do eixo do ventila-
dor e os parafusos tensionadores do suporte do
motor.
5. Inspecionar o estado externo do equipa-
mento, limpar com água e sabão e repintar,
quando necessário.
BACIA DE ÁGUA FRIA
A bacia de água fria deverá ser inspecionada re-
gularmente, retirando qualquer sedimento ou su-
jeira que tenha se acumulado na bacia ou no filtro.
Mensalmente deve ser esvaziada completamente e
limpa com jato de água, retirando incrustações e
sedimentos que se acumulam normalmente duran-
te o funcionamento. Se não forem retiradas perio-
dicamente, as incrustações podem produzir corro-
são e deteriorar componentes internos em aço gal-
vanizado. Durante a limpeza com o jato d’água, os
filtros de sucção devem permanecer no lugar para
a filtragem dos sedimentos. Terminada a limpeza,
retire e limpe o filtro colocando-o novamente an-
tes de encher a bacia com água limpa. Os filtro é
retirado puxando-o pelo suporte, para cima.
Nota: não utilizar ácidos para limpar o filtro.
Funcionamento e manutenção
4
Anualmente deve ser verificada a existência de
fuga na válvula, substituindo o assento, se ne-
cessário.
MANCAIS DO EIXO DO VENTILADOR
A partir da SCT-169 o eixo do ventilador é
apoiado em mancais com rolamentos de esfera
(Figura 2) que possuem um sistema de lubrifica-
ção e um bico para a aplicação de graxa.
ROLAMENTOS DE ESFERA
Em condições normais de funcionamento, os ro-
lamentos devem ser engraxados a cada 2000 horas
de funcionamento, ou pelo menos a cada seis me-
ses. Também devem ser engraxados os rolamentos
nas paradas e inícios sazonais. Recomenda-se en-
graxar os rolamentos somente com as seguintes
graxas, resistentes a água, e que estão indicadas
para temperaturas ambiente de -55ºC a 121ºC:
VALVULA DE REPOSIÇÃO
(VÁLVULA BÓIA)
Válvula de reposição de água, tipo "bóia", é for-
necida nas unidades Standard, a não ser que seja
solicitada uma unidade com controle eletrônico de
nível de água, ou para aplicações com depósitos
remotos. A bóia que comanda a válvula é monta-
da em uma vareta rosqueada, sendo o ajuste de ní-
vel de água, regulado através de uma conexão ti-
po união, esta quando solta, gira e altera o ângulo
da vareta com a superfície da água da bacia.
O nível da água deve ficar15mm abaixo da linha de
centro do ladrão.
Figura 1- Conjunto válvula bóia
Figura 1A- Nível de água
SCT-7 a 95 350mm
SCT-101 a 285 400mm
SCT-291 a 1005 450mm
SCT-900 a 1100 500mm
American Beacon #325
Shell Aeroshell #7
Mobil Mobbilgrease #28
Chevron SRI #3
Keestone 84 EP light
Quadro 2. Nível de funcionamento
A bóia é regulada de fábrica para manter um ní-
vel de água que assegure uma operação normal
sem cavitação da bomba. Entretanto variações de
nível podem ocorrer em virtude da carga térmica,
pressão de alimentação, purga entre outros que
exigem constante verificação do nível da água da
bacia. Sob condições normais de funcionamento,
este ajuste deve estar conforme o nível de água
descrito no quadro 2 e na figura 1A.
O nível de água deve ser inspecionado men-
salmente, durante o funcionamento da bomba de
circulação de água, ajustando a bóia, quando ne-
cessário, para manter o nível recomendado.
5
Os rolamentos devem ser engraxados com uma
pistola manual. Não utilize pistolas de pressão
que podem quebrar os selos dos rolamentos. Ao
lubrificar, purgue a graxa antiga, adicionando gra-
dualmente graxa nova até que saia um pouco pelo
selo mecânico.
No caso dos mancais trabalharem acima da hé-
lice, recolha a graxa velha expurgada, pois a mes-
ma, pode cair sobre a hélice, e quando em funcio-
namento seria pulverizada nas correias, com risco
de dano permanente, as correias ao derraparem,
aqueceriam, soltando a vulcanização.
BASE DE MOTOR AJUSTÁVEL
Os trilhos e parafusos tensores da base do mo-
tor (ver Figura 5) devem ser engraxados duas ve-
zes ao ano, usando uma graxa anticorrosiva de
boa qualidade. Recomendam-se especialmente
aquelas mencionadas para lubrificação dos
rolamentos do ventilador. (ver página 5)
6
Funcionamento e manutenção
Figura 4 - Conjunto do mancal de sustentação.
Figura 5 - Base ajustável do motor
Atenção:
Não use óleos com detergente para engraxar os
rolamentos. O detergente pode dissolver o grafite
na mangueira do rolamento e causar sua quebra.
Numa unidade nova, também não deve ser altera-
do o alinhamento dos rolamentos apertando os
parafusos, pois já foram ajustados na fábrica.
MANCAIS
Os mancais de sustentação do eixo do ventila-
dor devem ser inspecionados a cada seis meses
para verificar se a chaveta interior do rolamento
se encaixa no eixo do ventilador.
O mancal pode ser ajustado através do seguin-
te procedimento (ver Figura 4):
1. solte o parafuso de fixação;
2. usando uma guia, golpeie o mancal (no furo
previsto para esse fim) tangencialmente na dire-
ção de giro, mantendo-se o eixo fixo;
3. apertar novamente o parafuso de fixação.
Eixo, mancais,
polia e correia
Bico
engraxa-
deira para
lubrificação
Anel de trava
Capa protetora
TRANSMISSÃO DO VENTILADOR
A TENSÃO DA CORREIA deve ser verificada
e ajustada, quando necessário, trimestralmente. A
posição do motor pode ser alterada, para isso, gi-
rando os parafusos tensores da base do motor.
Nota: Dar meia volta na polia do ventilador,
antes de medir sua tensão, para distribuir a tensão
da correia uniformemente.
Para checar a tensão da correia, coloque uma
régua de aço de polia a polia, conforme figura 6A,
ou utilize uma trena, como demonstrado na figu-
ra 6B, para medir a deflexão. Aplicar força mode-
radamente com a mão (aproximadamente 20kgf)
3. verifique se os pulverizadores proporcionam
uma distribuição de água como encontrada na fi-
gura 8;
4. limpar os bicos obstruídos. O pulverizador e o
suporte podem ser desmontados para limpeza;
5. inspecione os tubos de distribuição de água e o
enchimento.
Nota: Água pressurizada, com os devidos cui-
dados e por profissional treinado, pode ser uti-
lizada para limpar o enchimento da torre de
resfriamento. Não utilize ar comprimido.
PROTEÇÃO ANTICORROSIVA
As unidadesSCT foram construídas com materiais
resistentes à corrosão, sendo a carcaça da torre em
P.R.F.V. (poliéster reforçado com fibra de vidro).
Quando necessário utilize água e sabão para limpeza.
O enchimento é fabricado com um material sin-
tético inerte que não requer proteção contra incrusta-
ções, depósitos, umidade ou agentes biológicos. Os
suportes e tubos utilizados nas unidades SCT são
em aço galvanizado a quente após sua fabricação.
PINTURA STANDARD SEMCO BAC
Todos os componentes de aço devem ser inspe-
cionados cuidadosamente uma vez por ano. Se
houver algum sinal de dano ou de corrosão nas
partes metálicas, deve-se lixar somente a área afe-
tada, com uma escova metálica, e depois pintá-la
novamente. Recomenda-se utilizar um revesti-
mento de base de ZRC (composto rico em zinco).
Quando necessário, a parte externa do equipa-
mento pode ser retocada com tinta apropriada.
Tanto o ZRC como a tinta são fornecidos pelo seu
representante local.
COMPONENTES ORIGINAIS:
ASEMCO BAC mantém um estoque das princi-
pais peças de reposição em sua fábrica. Entre em
contato com seu representante local para solicitar os
componentes. Para facilitar o pedido coloque o nú-
mero de série de sua unidade na hora de pedir uma
peça de reposição. Para agilizar a manutenção da
unidade, recomendamos adquirir e ter sempre a
mão os seguintes componentes:
• válvula bóia;
• rolamentos/mancais do eixo do ventilador;
• correias do ventilador;
• eixo do ventilador;
• bicos puverizadores e borracha de fixação;
• juntas dos braços pulverizadores;
• borracha de vedação da porta de acesso;
• ventilador;
• enchimento.
sempre perpendicularmente à correia e no centro
da distância entre as polias. Se a deflexão da cor-
reia ficar entre 1/4" e 3/8" como mostram as figu-
ras, a correia está adequadamente tensionada.
Nota:
Não deve haver "chiados" ou "roncos",
quando ligar o motor.
As correias novas devem ser tensionados no-
vamente após 24 h de funcionamento.
O ALINHAMENTO DA TRANSMISSÃO de-
ve ser verificado anualmente, para conseguir a du-
rabilidade máxima da correia. Isto é feito através
da colocação de uma régua ao longo das polias,
como mostrado na Figura 7.
Quando a transmissão está corretamente alinha-
da, a folga entre a régua e a polia, não deve exce-
der 0,5mm por cada 100mm de diâmetro da polia.
Ex: A polia motora é de Ø 150mm e a do venti-
lador é de Ø 500mm.
Folga máxima, polia motora:1,5 x 0,5 = 0,75mm;
Folga máxima, polia movida: 5 x 0,5 = 2,5mm.
BICOS DE ASPERSÃO E ENCHIMENTO
Os bicos e o enchimento da torre devem ser ins-
pecionados mensalmente
A falta de limpeza pode reduzir o rendimento e
se houver acumulo excessivo de incrustação, pode
comprometer a estrutura da torre.
Para isso, proceda da seguinte forma:
1. desligue os ventiladores, mantendo a bomba em
funcionamento; 2. inspecione o interior da torre
através da porta de inspeção, se necessário efetue
a desmontagem cuidadosa desta;
Figura 8- Distribuição de água dos bicos (Modelos SCT).
7
Figura 7- Verificação do alinhamento das polias
O resfriamento evaporativo ocorre mediante a
evaporação de parte da água recirculada. Quando
a água se evapora, parte dos sólidos dissolvidos
na água permanecem no sistema. A concentração
destes sólidos se eleva rapidamente e pode alcan-
çar valores inaceitáveis. Além disso, impurezas da
corrente de ar e contaminações biológicas, são in-
troduzidas na água recirculada. Se estas impure-
zas e agentes biológicos não forem efetivamente
controlados, podem produzir depósitos, incrusta-
ções, corrosão ou contaminação microbiológica, o
que reduz o rendimento dos equipamentos au-
mentando os custos de operação do sistema.
Para conseguir maior eficiência na transferên-
cia de calor e prolongar a vida útil dos equipa-
mentos, deve-se manter a qualidade da água recir-
culada nos valores indicados no quadro seguinte:
Para prevenir o aumento excessivo de impure-
zas na água recirculada, recomenda-se purgar
uma quantidade de água da unidade. Na maioria
das instalações, esta purga constante com a subs-
tituição de água da rede será suficiente para man-
ter a concentração de impurezas dentro de limites
aceitáveis. O fato de usar tratamento químico ou
purga para controlar os depósitos ou corrosões
não substitui a necessidade de controlar a conta-
minação biológica. Esta deve ser acrescentada co-
mo parte fundamental do programa de tratamento.
A taxa de evaporação pode ser determinada por
um dos seguintes métodos:
1-A taxa de evaporação é aproximadamente
1,8litros/h por cada 1000kcal/h de calor dissipado
2 -A taxa de evaporação é aproximadamente 1,8 l.
por cada 4180 kJ.
3-Taxa evaporação (m3
/h) = Vazão de água(m3
/h)
x diferencial de temperatura (ºC) x 0,0018
Exemplo: Com uma vazão de 10L/s e um diferen-
cial térmico de 10 ºC, a taxa de evaporação é
0,18L/s (10L/s x 10 ºC x 0,0018=0,18L/s)
Nota 1: A vazão de purga deve ser inspeciona-
da periodicamente para garantir que a quali-
dade da água seja mantida.
Nota 2: a descarga da purga deve ser realizada
por válvulas externas, a cargo do cliente/ insta-
lador, nas Torres de Resfriamento SCT.
TRATAMENTO QUÍMICO
Se a natureza da água utilizada é tal que a purga
não é suficiente para evitar depósitos e corrosões,
deve-se utilizar um tratamento químico. O progra-
ma de tratamento químico a ser implantado, deve
obedecer as seguintes exigências:
1. Os produtos químicos empregados não podem
atacar o fiber-glass, o aço galvanizado e os demais
componentes da instalação onde a torre esta sendo
utilizada. Os tratamentos de água com material quí-
mico compatível com o fiber-glass e o aço galvani-
zado, também oferecem bons resultados. Não é re-
comendado tratamento com ácidos, se ocorrerem
devem ser rápida e cuidadosamente neutralizados.
2. Os produtos químicos devem ser introduzidos
na água recirculada e alimentados ou apoiados
continuamente para evitar concentrações elevadas
que possam produzir corrosão. Normalmente, são
introduzidos na linha de descarga da bomba.
Colocar os produtos químicos em uma só dosagem
não oferece controle adequado da qualidade da
água e, portanto, não é recomendado.
CONTROLE BIOLÓGICO
A purga com ou sem tratamento químico para
controlar as incrustações e corrosão, não é ade-
quada para o controle da contaminação biológica.
O crescimento de algas, fungos e outros microrga-
nismos, se não controlado, pode reduzir a eficiência
do sistema e contribuir para o crescimento de mi-
crorganismos infecciosos, tais como a legionella,
no sistema de água de recirculação. Portanto,
quando o sistema ficar cheio de água pela primei-
ra vez, deve ser iniciado um programa de trata-
mento, definido especificamente para o controle
biológico, que deve continuar posteriormente de
acordo com as instruções do fornecedor do pro-
grama. Podem ser adicionados biocidas líquido no
coletor da torre de resfriamento desde que devida-
mente diluído. Se forem utilizados biocidas sóli-
dos, devem ser dosados ao sistema mediante um
recipiente alimentador.
Consulte um fornecedor competente de trata-
mento de água, para obter informações sobre reco-
mendações específicas sobre tratamentos contra as
incrustações, corrosão ou contaminação biológica.
Tratamento da água
SEMCO EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA.
Rua Dom Aguirre 438 - 04671-390 - São Paulo - SP
Tel: (11) 5681-2000 Fax: (11) 5521-4140
semcobac@semcobac.com.br - www.semcobac.com.br
pH 7,0 a 9,0
Dureza ppm 30 a 500
Alcalinidade ppm (máx.) 500
Sólidos dissolvidos ppm (máx.) 1.000
Cloretos ppm (máx.) 125
Sulfatos ppm (máx.) 125
Qualidade da água recirculada

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Manutenção preventiva torres resfriamento

  • 1. Conteúdo Página Detalhes construtivos 2 Programa de inspeção e 3 manutenção preventiva ö Start up e operação sazonal 4 ö Após 24 horas 4 ö Funcionamento 4 ö Parada sazonal 4 ö Bacia de água fria 4 ö Válvula de reposição (válvula bóia) 5 ö Mancais do eixo do ventilador 5 ö Rolamentos de esfera 5 ö Mancais 6 ö Base de motor ajustável 6 ö Transmissão do ventilador 6 ö Bicos de aspersão e enchimento 7 ö Proteção anticorrosiva 7 ö Pintura standard SEMCO BAC 7 ö Componentes originais 7 Tratamento da água 8 ö Tratamento químico 8 ö Tratamento biológico 8 MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Torres de resfriamento de água SCT A s torres de resfriamento da linha SCT da SEMCO BAC foram projetadas para operar sem pro- blemas durante muitos anos, desde que, adequadamente instaladas, utilizadas em operação e conservadas. Para obter a oti- mização de capacidade e vida útil é impor- tante desenvolver e realizar um programa periódico de inspeção e manutenção pre- ventiva. O presente manual serve de guia para a elaboração desse programa, bem co- mo contém as recomendações para start up, funcionamento e parada dos equipamen- tos. Observe que as operações de manuten- ção preventiva são mínimas e, portanto, fá- ceis de serem cumpridas. Lembra-se, po- rém, que em condições severas de funcio- namento tais como em ambientes agressi- vos, as operações de manutenção devem ser mais freqüentes. Para cada operação individual, siga as instruções encontradas na seção "Funcionamento e manutenção". Na página 2 estão descritos os modelos SCT e nas páginas seguintes, a maioria dos pontos que devem ser inspecionados ou identificados. Para mais informações sobre os equipamentos da linha SCT, di- mensões, pesos entre outros, contate com o seu representante local. 1
  • 2. Detalhes construtivos Torres de resfriamento SCT Modelos SCT-101 a 285 Modelos SCT-7 a 95 2 Modelos SCT-291 a 1005 Modelos SCT-900 a 1100 • os modelos SCT-101 a 156 têm acionamento direto • os modelos SCT-169 a 1100 têm acionamento por polias e cor reias
  • 3. Antes de realizar qual- quer operação de manu- tenção, assegure-se que os motores estão com energia desligada. Os componentes em P.R.F.V (poliéster reforçado com fibra de vidro) e o en- chimento são inflamáveis, como quase todos os plásticos. Não execute tra- balhos de solda ou corte com oxi-acetileno junto à torre de resfriamento. A tecnologia nos oferece, opções não inflamáveis, auto extingüiveis, que de- vem ser escolhidas para aplicação em locais que exijam cuidados especiais. Avisos SEGURANÇA: Toda máquina elétrica, mecânica ou rotativa constitui perigo em potencial, especialmente para as pessoas que não conhecem seu projeto, cons- trução e funcionamento. Portanto, devem ser tomadas medidas de proteção apropriadas (incluindo o uso de telas de proteção, quando necessário) para evitar aci- dentes pessoais (inclusive às crianças) e para evitar danos ao equipamento, ao sistema associado e ao local da instalação. ö Dependendo das condições de instalação, é necessária a utilização de grades na tomada inferior de ar, guarda corpo nas escadas e corrimãos em platafor- mas trabalho, conferindo segurança e comodidade da equipe de manutenção. ö O equipamento não deve ser acionado sem que todas as grades dos ventiladores, painéis de fechamen- to e portas de acesso estejam colocados nos seus de- vidos lugares. ö O funcionamento, manutenção e reparo dos equipa- mentos devem ser realizados exclusivamente por fun- cionários capacitados. Estes funcionários precisam conhecer o equipamento, o sistema associado, os con- troles e os procedimentos contidos neste manual. ö Para movimentar, içar, instalar, colocar em fun- cionamento, fazer manutenção ou reparos neste equipamento, devem ser conhecidos os procedimentos e as ferramentas apropriadas, no intuito de se evitar Tipo de operação Início da operação Mensal trimestral Parada Anual Página Inspecionar as condições gerais da unidade x x 4 Limpeza da unidade x x 4 Limpeza da bacia e venezianas x x 4 Limpeza do filtro de sucção x x 4 Verificar e ajustar o nível de água da bacia x x 5 Inspecionar o enchimento e bicos de aspersão x x 7 Verificar estado da correia do ventilador x x 6 Verificar e ajustar a tensão da correia do ventilador* x x 6 Verificar alinhamento do sistema girante x x 7 Verificar o funcionamento da válvula reposição (bóia) x x 5 Verificar ruídos ou vibração anormais da unidade x x 7 Verificar os mancais do eixo do ventilador x x 7 Verificar a tensão e corrente do motor x x 6 Engraxar os rolamentos do eixo do ventilador x x x 6 Engraxar o parafuso de fixação do suporte do motor x x x 6 Verificar se o ventilador não está bloqueado x 5 Verificar o sentido de rotação do motor do ventilador x 5 Limpar externamente motor e ventilador x x x 5 Inspecionar e reparar a pintura externa x 7 * retencionar a correia após 24 horas da partida inicial ou troca de correias, vide pag 4 danos pessoais e/ou à propriedade. ö Para proteção dos funcionários de manutenção, cada motor de bomba e ventilador deve ter um inter- ruptor para seu desligamento, localizado próximo ao equipamento de forma visível. Não se deve realizar trabalhos nas proximidades dos ventiladores, motores e transmissões ou dentro da unidade sem que se asse- gure, previamente, que os motores foram desligados. ö A água de recirculação pode conter contaminação química ou biológica e, portanto, pode ser prejudicial à saúde se for inalada ou ingerida. As pessoas que forem diretamente expostas à descarga de ar ou às partículas em suspensão emitidas durante o funciona- mento do equipamento, ou respingos produzidos por água ou ar comprimido durante a limpeza de partes ou componentes do sistema de recirculação de água, deverão usar máscaras com filtro. CONTROLE DE CAPACIDADE: Quando a unidade SCT dispor de controle da velocidade variável do motor, as etapas devem ser selecionadas de tal forma que seja evitado o funcionamento em "velocidade crítica" do ventilador. Consulte seu representante local da SEMCO BAC para qualquer esclarecimento sobre o uso de controles de velocidade variáveis e como deter- minar se é produzida "velocidade crítica". GARANTIAS: Consulte a garantia vigente, no momento da compra ou ao colocar o pedido para estes produtos. Funcionamento e manutenção Programa de inspeção e manutenção preventiva Quadro 1. Operações de manutenção recomendadas para as unidades SCT 3
  • 4. START UP E OPERAÇÃO SAZONAL A ntes do start up, ou após uma parada pro- longada, deve-se fazer os seguintes pro- cedimentos: 1. Limpar toda incrustação, como sedimentação ou sujeira, do interior da torre . 2. Limpar com jato d’água a bacia de água fria (com o filtro colocado) e drenar a sujeira acumulada. 3. Retirar e limpar o filtro. 4. Girar o ventilador manualmente para verifi- car se gira sem dificuldade. 5. Verificar e, quando necessário, tensionar a correia do ventilador. 6. Antes do inicio da operação, engraxar o eixo do ventilador e os rolamentos do motor. Os rola- mentos são fornecidos da fábrica já engraxados, mas devem ser engraxados novamente se a unida- de esteve parada por mais de um ano antes de ser iniciada. 7. Verificar o funcionamento da válvula de re- posição de água (bóia). 8. Encher a bacia de água fria com água limpa até o nível de transbordamento, a) Caso seja um start up ou reinicialização de operação, sendo a bacia mantida sem água duran- te a parada, pode ser aplicado, neste momento, o tratamento com biocida (ver Tratamento de Água); b) Caso o equipamento tenha permanecido sem operação e com água na bacia, recomenda-se apli- car, antes de reiniciar sua operação, um tratamen- to biocida de choque com produtos adequados que eliminem as contaminações biológicas acu- muladas. 9. Ajustar válvula bóia de entrada de modo que a válvula é fechada quando a boia está, aproxima- damente, a 13mm. abaixo do nível de transborda- mento (ladrão). 10. Inspecionar os bicos aspersores e o enchi- mento. 11. Verificar os mancais no conjunto de eixos do ventilador e apertar, se necessário. 12. Acionar o ventilador e verificar se está gi- rando na direção correta, indicada por uma flecha na carcaça do ventilador. 13. Verificar a tensão e a corrente nas três fases dos motores dos ventiladores e das bombas. A corrente não deve exceder o valor indicado na pla- queta do motor. Após paradas prolongadas, o iso- lamento do motor deve ser verificado com um medidor, antes de iniciar a sua operação. 14. Abrir a válvula de purga da torre (não for- necida de fábrica nas torres de resfriamento SCT, sugerida para instalação do cliente) e ajustar na vazão recomendada (ver "Tratamento de Água"). APÓS 24 HORAS Após 24 horas de funcionamento em carga to- tal, devem ser realizadas as seguintes operações: 1. Verificar se não estão sendo produzidos na torre nem ruídos nem vibrações anormais. 2. Verificar e ajustar, quando necessário, o ní- vel de água da bacia. 3. Tensionar novamente a correia de transmis- são do ventilador. 4. Inspecionar os bicos e o enchimento. FUNCIONAMENTO Inspecionar, limpar e lubrificar a torre durante o funcionamento. Os serviços necessários, bem como sua periodicidade, são mostrados neste manual, no Quadro 1, na página 3. Os motores elétricos devem ser lubrificados de acordo com as instruções do fabricante. PARADA SAZONAL Quando a torre for desligada durante um perío- do prolongado as seguintes operações devem ser seguidas: 1. Esvaziar a bacia de água e todas as tubula- ções 2. Limpar com pressão as bacia de água com o filtro colocado. Deixar aberta a válvula de drena- gem da bacia de água, para que a água de chuva seja drenada. 3. Limpar o filtro recolocando no lugar nova- mente. 4. Engraxar os rolamentos do eixo do ventila- dor e os parafusos tensionadores do suporte do motor. 5. Inspecionar o estado externo do equipa- mento, limpar com água e sabão e repintar, quando necessário. BACIA DE ÁGUA FRIA A bacia de água fria deverá ser inspecionada re- gularmente, retirando qualquer sedimento ou su- jeira que tenha se acumulado na bacia ou no filtro. Mensalmente deve ser esvaziada completamente e limpa com jato de água, retirando incrustações e sedimentos que se acumulam normalmente duran- te o funcionamento. Se não forem retiradas perio- dicamente, as incrustações podem produzir corro- são e deteriorar componentes internos em aço gal- vanizado. Durante a limpeza com o jato d’água, os filtros de sucção devem permanecer no lugar para a filtragem dos sedimentos. Terminada a limpeza, retire e limpe o filtro colocando-o novamente an- tes de encher a bacia com água limpa. Os filtro é retirado puxando-o pelo suporte, para cima. Nota: não utilizar ácidos para limpar o filtro. Funcionamento e manutenção 4
  • 5. Anualmente deve ser verificada a existência de fuga na válvula, substituindo o assento, se ne- cessário. MANCAIS DO EIXO DO VENTILADOR A partir da SCT-169 o eixo do ventilador é apoiado em mancais com rolamentos de esfera (Figura 2) que possuem um sistema de lubrifica- ção e um bico para a aplicação de graxa. ROLAMENTOS DE ESFERA Em condições normais de funcionamento, os ro- lamentos devem ser engraxados a cada 2000 horas de funcionamento, ou pelo menos a cada seis me- ses. Também devem ser engraxados os rolamentos nas paradas e inícios sazonais. Recomenda-se en- graxar os rolamentos somente com as seguintes graxas, resistentes a água, e que estão indicadas para temperaturas ambiente de -55ºC a 121ºC: VALVULA DE REPOSIÇÃO (VÁLVULA BÓIA) Válvula de reposição de água, tipo "bóia", é for- necida nas unidades Standard, a não ser que seja solicitada uma unidade com controle eletrônico de nível de água, ou para aplicações com depósitos remotos. A bóia que comanda a válvula é monta- da em uma vareta rosqueada, sendo o ajuste de ní- vel de água, regulado através de uma conexão ti- po união, esta quando solta, gira e altera o ângulo da vareta com a superfície da água da bacia. O nível da água deve ficar15mm abaixo da linha de centro do ladrão. Figura 1- Conjunto válvula bóia Figura 1A- Nível de água SCT-7 a 95 350mm SCT-101 a 285 400mm SCT-291 a 1005 450mm SCT-900 a 1100 500mm American Beacon #325 Shell Aeroshell #7 Mobil Mobbilgrease #28 Chevron SRI #3 Keestone 84 EP light Quadro 2. Nível de funcionamento A bóia é regulada de fábrica para manter um ní- vel de água que assegure uma operação normal sem cavitação da bomba. Entretanto variações de nível podem ocorrer em virtude da carga térmica, pressão de alimentação, purga entre outros que exigem constante verificação do nível da água da bacia. Sob condições normais de funcionamento, este ajuste deve estar conforme o nível de água descrito no quadro 2 e na figura 1A. O nível de água deve ser inspecionado men- salmente, durante o funcionamento da bomba de circulação de água, ajustando a bóia, quando ne- cessário, para manter o nível recomendado. 5 Os rolamentos devem ser engraxados com uma pistola manual. Não utilize pistolas de pressão que podem quebrar os selos dos rolamentos. Ao lubrificar, purgue a graxa antiga, adicionando gra- dualmente graxa nova até que saia um pouco pelo selo mecânico. No caso dos mancais trabalharem acima da hé- lice, recolha a graxa velha expurgada, pois a mes- ma, pode cair sobre a hélice, e quando em funcio- namento seria pulverizada nas correias, com risco de dano permanente, as correias ao derraparem, aqueceriam, soltando a vulcanização.
  • 6. BASE DE MOTOR AJUSTÁVEL Os trilhos e parafusos tensores da base do mo- tor (ver Figura 5) devem ser engraxados duas ve- zes ao ano, usando uma graxa anticorrosiva de boa qualidade. Recomendam-se especialmente aquelas mencionadas para lubrificação dos rolamentos do ventilador. (ver página 5) 6 Funcionamento e manutenção Figura 4 - Conjunto do mancal de sustentação. Figura 5 - Base ajustável do motor Atenção: Não use óleos com detergente para engraxar os rolamentos. O detergente pode dissolver o grafite na mangueira do rolamento e causar sua quebra. Numa unidade nova, também não deve ser altera- do o alinhamento dos rolamentos apertando os parafusos, pois já foram ajustados na fábrica. MANCAIS Os mancais de sustentação do eixo do ventila- dor devem ser inspecionados a cada seis meses para verificar se a chaveta interior do rolamento se encaixa no eixo do ventilador. O mancal pode ser ajustado através do seguin- te procedimento (ver Figura 4): 1. solte o parafuso de fixação; 2. usando uma guia, golpeie o mancal (no furo previsto para esse fim) tangencialmente na dire- ção de giro, mantendo-se o eixo fixo; 3. apertar novamente o parafuso de fixação. Eixo, mancais, polia e correia Bico engraxa- deira para lubrificação Anel de trava Capa protetora TRANSMISSÃO DO VENTILADOR A TENSÃO DA CORREIA deve ser verificada e ajustada, quando necessário, trimestralmente. A posição do motor pode ser alterada, para isso, gi- rando os parafusos tensores da base do motor. Nota: Dar meia volta na polia do ventilador, antes de medir sua tensão, para distribuir a tensão da correia uniformemente. Para checar a tensão da correia, coloque uma régua de aço de polia a polia, conforme figura 6A, ou utilize uma trena, como demonstrado na figu- ra 6B, para medir a deflexão. Aplicar força mode- radamente com a mão (aproximadamente 20kgf)
  • 7. 3. verifique se os pulverizadores proporcionam uma distribuição de água como encontrada na fi- gura 8; 4. limpar os bicos obstruídos. O pulverizador e o suporte podem ser desmontados para limpeza; 5. inspecione os tubos de distribuição de água e o enchimento. Nota: Água pressurizada, com os devidos cui- dados e por profissional treinado, pode ser uti- lizada para limpar o enchimento da torre de resfriamento. Não utilize ar comprimido. PROTEÇÃO ANTICORROSIVA As unidadesSCT foram construídas com materiais resistentes à corrosão, sendo a carcaça da torre em P.R.F.V. (poliéster reforçado com fibra de vidro). Quando necessário utilize água e sabão para limpeza. O enchimento é fabricado com um material sin- tético inerte que não requer proteção contra incrusta- ções, depósitos, umidade ou agentes biológicos. Os suportes e tubos utilizados nas unidades SCT são em aço galvanizado a quente após sua fabricação. PINTURA STANDARD SEMCO BAC Todos os componentes de aço devem ser inspe- cionados cuidadosamente uma vez por ano. Se houver algum sinal de dano ou de corrosão nas partes metálicas, deve-se lixar somente a área afe- tada, com uma escova metálica, e depois pintá-la novamente. Recomenda-se utilizar um revesti- mento de base de ZRC (composto rico em zinco). Quando necessário, a parte externa do equipa- mento pode ser retocada com tinta apropriada. Tanto o ZRC como a tinta são fornecidos pelo seu representante local. COMPONENTES ORIGINAIS: ASEMCO BAC mantém um estoque das princi- pais peças de reposição em sua fábrica. Entre em contato com seu representante local para solicitar os componentes. Para facilitar o pedido coloque o nú- mero de série de sua unidade na hora de pedir uma peça de reposição. Para agilizar a manutenção da unidade, recomendamos adquirir e ter sempre a mão os seguintes componentes: • válvula bóia; • rolamentos/mancais do eixo do ventilador; • correias do ventilador; • eixo do ventilador; • bicos puverizadores e borracha de fixação; • juntas dos braços pulverizadores; • borracha de vedação da porta de acesso; • ventilador; • enchimento. sempre perpendicularmente à correia e no centro da distância entre as polias. Se a deflexão da cor- reia ficar entre 1/4" e 3/8" como mostram as figu- ras, a correia está adequadamente tensionada. Nota: Não deve haver "chiados" ou "roncos", quando ligar o motor. As correias novas devem ser tensionados no- vamente após 24 h de funcionamento. O ALINHAMENTO DA TRANSMISSÃO de- ve ser verificado anualmente, para conseguir a du- rabilidade máxima da correia. Isto é feito através da colocação de uma régua ao longo das polias, como mostrado na Figura 7. Quando a transmissão está corretamente alinha- da, a folga entre a régua e a polia, não deve exce- der 0,5mm por cada 100mm de diâmetro da polia. Ex: A polia motora é de Ø 150mm e a do venti- lador é de Ø 500mm. Folga máxima, polia motora:1,5 x 0,5 = 0,75mm; Folga máxima, polia movida: 5 x 0,5 = 2,5mm. BICOS DE ASPERSÃO E ENCHIMENTO Os bicos e o enchimento da torre devem ser ins- pecionados mensalmente A falta de limpeza pode reduzir o rendimento e se houver acumulo excessivo de incrustação, pode comprometer a estrutura da torre. Para isso, proceda da seguinte forma: 1. desligue os ventiladores, mantendo a bomba em funcionamento; 2. inspecione o interior da torre através da porta de inspeção, se necessário efetue a desmontagem cuidadosa desta; Figura 8- Distribuição de água dos bicos (Modelos SCT). 7 Figura 7- Verificação do alinhamento das polias
  • 8. O resfriamento evaporativo ocorre mediante a evaporação de parte da água recirculada. Quando a água se evapora, parte dos sólidos dissolvidos na água permanecem no sistema. A concentração destes sólidos se eleva rapidamente e pode alcan- çar valores inaceitáveis. Além disso, impurezas da corrente de ar e contaminações biológicas, são in- troduzidas na água recirculada. Se estas impure- zas e agentes biológicos não forem efetivamente controlados, podem produzir depósitos, incrusta- ções, corrosão ou contaminação microbiológica, o que reduz o rendimento dos equipamentos au- mentando os custos de operação do sistema. Para conseguir maior eficiência na transferên- cia de calor e prolongar a vida útil dos equipa- mentos, deve-se manter a qualidade da água recir- culada nos valores indicados no quadro seguinte: Para prevenir o aumento excessivo de impure- zas na água recirculada, recomenda-se purgar uma quantidade de água da unidade. Na maioria das instalações, esta purga constante com a subs- tituição de água da rede será suficiente para man- ter a concentração de impurezas dentro de limites aceitáveis. O fato de usar tratamento químico ou purga para controlar os depósitos ou corrosões não substitui a necessidade de controlar a conta- minação biológica. Esta deve ser acrescentada co- mo parte fundamental do programa de tratamento. A taxa de evaporação pode ser determinada por um dos seguintes métodos: 1-A taxa de evaporação é aproximadamente 1,8litros/h por cada 1000kcal/h de calor dissipado 2 -A taxa de evaporação é aproximadamente 1,8 l. por cada 4180 kJ. 3-Taxa evaporação (m3 /h) = Vazão de água(m3 /h) x diferencial de temperatura (ºC) x 0,0018 Exemplo: Com uma vazão de 10L/s e um diferen- cial térmico de 10 ºC, a taxa de evaporação é 0,18L/s (10L/s x 10 ºC x 0,0018=0,18L/s) Nota 1: A vazão de purga deve ser inspeciona- da periodicamente para garantir que a quali- dade da água seja mantida. Nota 2: a descarga da purga deve ser realizada por válvulas externas, a cargo do cliente/ insta- lador, nas Torres de Resfriamento SCT. TRATAMENTO QUÍMICO Se a natureza da água utilizada é tal que a purga não é suficiente para evitar depósitos e corrosões, deve-se utilizar um tratamento químico. O progra- ma de tratamento químico a ser implantado, deve obedecer as seguintes exigências: 1. Os produtos químicos empregados não podem atacar o fiber-glass, o aço galvanizado e os demais componentes da instalação onde a torre esta sendo utilizada. Os tratamentos de água com material quí- mico compatível com o fiber-glass e o aço galvani- zado, também oferecem bons resultados. Não é re- comendado tratamento com ácidos, se ocorrerem devem ser rápida e cuidadosamente neutralizados. 2. Os produtos químicos devem ser introduzidos na água recirculada e alimentados ou apoiados continuamente para evitar concentrações elevadas que possam produzir corrosão. Normalmente, são introduzidos na linha de descarga da bomba. Colocar os produtos químicos em uma só dosagem não oferece controle adequado da qualidade da água e, portanto, não é recomendado. CONTROLE BIOLÓGICO A purga com ou sem tratamento químico para controlar as incrustações e corrosão, não é ade- quada para o controle da contaminação biológica. O crescimento de algas, fungos e outros microrga- nismos, se não controlado, pode reduzir a eficiência do sistema e contribuir para o crescimento de mi- crorganismos infecciosos, tais como a legionella, no sistema de água de recirculação. Portanto, quando o sistema ficar cheio de água pela primei- ra vez, deve ser iniciado um programa de trata- mento, definido especificamente para o controle biológico, que deve continuar posteriormente de acordo com as instruções do fornecedor do pro- grama. Podem ser adicionados biocidas líquido no coletor da torre de resfriamento desde que devida- mente diluído. Se forem utilizados biocidas sóli- dos, devem ser dosados ao sistema mediante um recipiente alimentador. Consulte um fornecedor competente de trata- mento de água, para obter informações sobre reco- mendações específicas sobre tratamentos contra as incrustações, corrosão ou contaminação biológica. Tratamento da água SEMCO EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA. Rua Dom Aguirre 438 - 04671-390 - São Paulo - SP Tel: (11) 5681-2000 Fax: (11) 5521-4140 semcobac@semcobac.com.br - www.semcobac.com.br pH 7,0 a 9,0 Dureza ppm 30 a 500 Alcalinidade ppm (máx.) 500 Sólidos dissolvidos ppm (máx.) 1.000 Cloretos ppm (máx.) 125 Sulfatos ppm (máx.) 125 Qualidade da água recirculada