Este artigo revisa os fatores que influenciam a cronologia de erupção dos dentes decíduos, incluindo o estado nutricional infantil, nascimento prematuro, tempo de amamentação, nível socioeconômico e condições maternas durante a gestação. Estudos mostram que a desnutrição e o nascimento prematuro podem atrasar a erupção dos dentes, enquanto que o tempo prolongado de amamentação após os seis meses pode também causar atrasos. Fatores genéticos e ambientais afetam a cronologia normal
O documento resume as principais características dos dentes decíduos, incluindo sua morfologia, cronologia de desenvolvimento e importância. É descrito cada dente decíduo individualmente, com detalhes sobre a coroa, raiz e cronologia de formação para os incisivos centrais, laterais, caninos e molares superiores e inferiores.
Este documento descreve os dentes decíduos, incluindo suas características morfológicas, cronologia de desenvolvimento e importância. Os dentes decíduos são os primeiros dentes da criança, que são substituídos pelos dentes permanentes na adolescência. O documento detalha cada tipo de dente decíduo, com imagens ilustrativas.
O documento descreve os dentes decíduos, incluindo sua importância, número e características de cada dente. É destacado que os dentes decíduos guiam o posicionamento correto dos dentes permanentes e atuam no desenvolvimento maxilar e mastigação. Também são apresentadas as cronologias de formação, erupção e perda dos dentes decíduos.
O documento discute a erupção normal dos dentes permanentes, incluindo os estágios de erupção e calcificação dentária. Também aborda fatores que podem afetar a erupção, como patologias sistêmicas e locais. É importante preservar os dentes decíduos para guiar a erupção correta dos permanentes.
1. O documento discute o crescimento e desenvolvimento craniofacial, abordando conceitos como crescimento, desenvolvimento, tipos de crescimento ósseo e fatores que influenciam o processo.
2. É explicado que o crescimento é quantitativo e resulta em aumento gradativo do tamanho, enquanto o desenvolvimento compreende as mudanças estruturais que levam à maturação.
3. O crescimento ósseo ocorre por aposição de novo tecido em uma superfície e reabsorção na outra, mantendo a
O que é Patologia:
Patologia é o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas das doenças.
A palavra "patologia" significa literalmente "estudo da doença" e tem origem no grego, onde Pathos = doença e Logos = estudo.
No entanto, "patologia" também é usada como sinônimo de doença.
Na medicina, a patologia está dividida em:
Patologia Geral: Estudo das reações aos estímulos anormais que ocorrem em todas as células e tecidos;
Patologia Sistêmica ou Especial: Estudo das reações específicas de cada tecido ou órgão a determinada agressão.
Patologia Clínica
Patologia clínica é a especialidade médica responsável por atribuir, identificar e quantificar a presença de substâncias, células, moléculas e elementos anormais no sangue, urina, fezes e em outros liquídos biológicos.
Anatomia Patológica
Anatomia patológica é a especialidade médica responsável por atribuir e analisar as alterações causadas pelas mais variadas doenças nas células e nos tecidos.
Patologia Cirúrgica
Patologia cirúrgica é a análise de espécimes cirúrgicos sólidos, visando a detecção de alterações em suas células e tecidos.
Citopatologia
Citopatologia é a análise de líquidos e secreções corporais, que visa avaliar a presença de alterações celulares.
A odontogênese (graysanatomy) solidente
Este documento descreve as características dos dentes decíduos anteriores. Os dentes decíduos são menores que os permanentes, têm raízes de vida curta e coroas mais baixas e largas. São descritos os incisivos centrais superiores e inferiores, os incisivos laterais e os caninos decíduos superiores e inferiores.
O documento discute a anatomia da boca, descrevendo:
1) Os tipos de dentes e dentição primária e permanente no ser humano;
2) As estruturas que compõem os dentes e suas partes anatômicas;
3) Os pontos anatômicos da face e boca.
O documento resume as principais características dos dentes decíduos, incluindo sua morfologia, cronologia de desenvolvimento e importância. É descrito cada dente decíduo individualmente, com detalhes sobre a coroa, raiz e cronologia de formação para os incisivos centrais, laterais, caninos e molares superiores e inferiores.
Este documento descreve os dentes decíduos, incluindo suas características morfológicas, cronologia de desenvolvimento e importância. Os dentes decíduos são os primeiros dentes da criança, que são substituídos pelos dentes permanentes na adolescência. O documento detalha cada tipo de dente decíduo, com imagens ilustrativas.
O documento descreve os dentes decíduos, incluindo sua importância, número e características de cada dente. É destacado que os dentes decíduos guiam o posicionamento correto dos dentes permanentes e atuam no desenvolvimento maxilar e mastigação. Também são apresentadas as cronologias de formação, erupção e perda dos dentes decíduos.
O documento discute a erupção normal dos dentes permanentes, incluindo os estágios de erupção e calcificação dentária. Também aborda fatores que podem afetar a erupção, como patologias sistêmicas e locais. É importante preservar os dentes decíduos para guiar a erupção correta dos permanentes.
1. O documento discute o crescimento e desenvolvimento craniofacial, abordando conceitos como crescimento, desenvolvimento, tipos de crescimento ósseo e fatores que influenciam o processo.
2. É explicado que o crescimento é quantitativo e resulta em aumento gradativo do tamanho, enquanto o desenvolvimento compreende as mudanças estruturais que levam à maturação.
3. O crescimento ósseo ocorre por aposição de novo tecido em uma superfície e reabsorção na outra, mantendo a
O que é Patologia:
Patologia é o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas das doenças.
A palavra "patologia" significa literalmente "estudo da doença" e tem origem no grego, onde Pathos = doença e Logos = estudo.
No entanto, "patologia" também é usada como sinônimo de doença.
Na medicina, a patologia está dividida em:
Patologia Geral: Estudo das reações aos estímulos anormais que ocorrem em todas as células e tecidos;
Patologia Sistêmica ou Especial: Estudo das reações específicas de cada tecido ou órgão a determinada agressão.
Patologia Clínica
Patologia clínica é a especialidade médica responsável por atribuir, identificar e quantificar a presença de substâncias, células, moléculas e elementos anormais no sangue, urina, fezes e em outros liquídos biológicos.
Anatomia Patológica
Anatomia patológica é a especialidade médica responsável por atribuir e analisar as alterações causadas pelas mais variadas doenças nas células e nos tecidos.
Patologia Cirúrgica
Patologia cirúrgica é a análise de espécimes cirúrgicos sólidos, visando a detecção de alterações em suas células e tecidos.
Citopatologia
Citopatologia é a análise de líquidos e secreções corporais, que visa avaliar a presença de alterações celulares.
A odontogênese (graysanatomy) solidente
Este documento descreve as características dos dentes decíduos anteriores. Os dentes decíduos são menores que os permanentes, têm raízes de vida curta e coroas mais baixas e largas. São descritos os incisivos centrais superiores e inferiores, os incisivos laterais e os caninos decíduos superiores e inferiores.
O documento discute a anatomia da boca, descrevendo:
1) Os tipos de dentes e dentição primária e permanente no ser humano;
2) As estruturas que compõem os dentes e suas partes anatômicas;
3) Os pontos anatômicos da face e boca.
O documento descreve as etapas do processo de erupção dentária: 1) fase de movimentação pré-eruptiva, 2) fase de erupção intraóssea, 3) fase de penetração na mucosa, 4) fase de erupção pré-oclusal, 5) fase de erupção pós-oclusal. Também discute as teorias sobre os mecanismos biológicos por trás da erupção dentária e fatores que podem interferir no processo.
O documento descreve a anatomia dentária, definindo as partes do dente e sua estrutura. Os dentes são órgãos calcificados implantados nos maxilares superiores e inferiores, compostos principalmente por esmalte, dentina, polpa, ligamentos e alvéolos. Sua principal função é triturar os alimentos para que possam ser ingeridos e digeridos.
O documento descreve as fases da odontogênese, incluindo a fase em botão, capuz e sino, assim como as estruturas do órgão do esmalte, polpa dental, dentina, cemento e osso alveolar envolvidas no desenvolvimento dos dentes.
O documento descreve as principais etapas da odontogênese humana:
1) Fase de Botão: formação das 20 esférulas a partir da invaginação do epitélio oral.
2) Fase de Capuz: proliferação das células epiteliais formando estruturas do órgão do esmalte.
3) Fase de Campânula: morfogênese e diferenciação celular, incluindo a inversão de polaridade.
O documento descreve as etapas da odontogênese, que é o processo de formação dos dentes decíduos no útero. A odontogênese começa com a interação do ectoderma e mesoderma, formando a lâmina dentária e a lâmina vestibular. As principais fases são a de botão, capuz, campânula, coroa e raiz, onde ocorre a formação dos tecidos dentários através da atividade de ameloblastos e odontoblastos.
O documento resume os principais tecidos do corpo humano, incluindo tecido epitelial, conjuntivo, cartilaginoso, ósseo e muscular. Também descreve as etapas da odontogênese, o processo de desenvolvimento dos dentes, desde a formação da lâmina dentária até a fase de raiz.
O documento descreve as etapas do desenvolvimento dos dentes, incluindo: (1) iniciação, proliferação, morfogênese e histodiferenciação; (2) formação da coroa durante a fase de aposição; e (3) formação da raiz durante a risogênese. O processo envolve interações complexas entre o epitélio e o mesênquima, resultando na diferenciação de ameloblastos, odontoblastos e tecidos de suporte.
O documento discute a anatomia dentária, descrevendo a forma, número e função dos diferentes tipos de dentes permanentes, incluindo incisivos, caninos, pré-molares e molares. Detalha as características de cada dente, como o formato da coroa, colo e raiz, bem como seu período de erupção.
Estudos de formação do conceito epidemiológico da cárieJean Santos
[1] A cárie dentária ainda é a doença mais comum na infância e população adulta no Brasil, apesar de ter havido declínio nos últimos anos. [2] O documento discute índices epidemiológicos como CPOd/CPOs para medir cárie dentária e fatores de risco como dieta, nível socioeconômico e tendência familiar. [3] Também analisa como o uso de fluoretos alterou padrões de cárie dentária na população.
O documento descreve os processos de erupção, substituição e movimento dentário. A erupção dentária é dividida em três fases: pré-eruptiva, eruptiva e pós-eruptiva. A erupção é influenciada pelo crescimento da raiz, pressão hidrostática, remodelação óssea seletiva e tracionamento pelo ligamento periodontal. A substituição dos dentes decíduos ocorre pela reabsorção ativa mediada por odontoclastos sob a pressão da erupção dos dentes permanentes. Os movimentos pós-eruptivos acomod
O documento discute higiene bucal, incluindo a importância da escovação dental desde cedo, os tipos de dentes e suas funções, e fatores que levam à cárie. Ele fornece informações sobre como realizar corretamente a escovação dental, uso de fio dental e evidenciador de placa, além de discutir a importância do flúor na prevenção de cáries.
1) O documento descreve a anatomia da dentição canina e felina, incluindo as fases de dentição decídua e permanente, além dos principais tipos de mordedura e problemas dentários como tártaro e cáries.
2) Rações úmidas e semi-úmidas favorecem a formação de tártaro, enquanto escovação dental diária é essencial para higiene bucal.
3) Problemas dentários como tártaro e cáries, se não tratados, podem levar a complicações sist
O documento discute a importância da saúde oral, como manter uma boca saudável desde a infância, os principais problemas bucais como cárie e doenças periodontais, e como prevenir e tratar essas condições. É enfatizada a necessidade de escovação adequada dos dentes e visitas regulares ao dentista.
O documento discute a saúde oral das crianças e como prevenir problemas dentários. Ele cobre tópicos como a anatomia dos dentes, doenças como cárie e gengivite, e estratégias de prevenção como escovação regular dos dentes, uso de fio dental, alimentação equilibrada e visitas regulares ao dentista.
A cárie é uma doença multifatorial causada pela interação de bactérias e carboidratos que produzem ácido e destroem o esmalte dental. Fatores primários como Streptococcus mutans, ingestão frequente de açúcares, tempo de exposição aos ácidos e condições do dente aumentam o risco. Manter boa higiene bucal, ingestão de flúor e saliva saudável previnem a cárie, enquanto fatores socioeconômicos também influenciam os índices de cárie.
O documento discute a importância da saúde bucal e como mantê-la. Ele explica que uma boa higiene bucal envolve escovação diária dos dentes, uso de fio dental e produtos com flúor. O flúor fortalece os dentes e os protege contra cáries. O documento também discute como a cárie pode ser transmitida entre crianças pequenas através de beijos.
As fissuras labial e palatina são malformações congênitas que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião, causadas por fatores genéticos e ambientais. Os sintomas incluem problemas de alimentação, fala e audição. O diagnóstico é feito por ultrassonografia e o tratamento envolve cirurgia plástica em etapas para reconstruir os lábios e o céu da boca.
A dentinogênese envolve a formação da matriz orgânica da dentina (pré-dentina) seguida de sua mineralização. A pré-dentina é depositada pelos odontoblastos na borda da polpa e mineralizada para formar dentina. A dentina é formada por aposição de camadas concêntricas que avançam da coroa para a raiz. Sua mineralização ocorre inicialmente nas regiões peritubulares e de forma globular.
Este documento fornece dicas sobre escovação dental, uso do fio dental e flúor. Recomenda escovar os dentes após as refeições com escova macia e creme dental, substituir a escova a cada 3 meses e usar fio dental uma vez ao dia.
Prevalência de alterações orais congênitas e de desenvolvimento em bebês...Isabel Rodrigues
Este estudo avaliou a prevalência de alterações orais congênitas e de desenvolvimento em 621 bebês de 0 a 6 meses em São Luís, MA, Brasil. Os resultados mostraram que 7,24% dos bebês apresentaram alguma alteração oral, sendo os cistos de inclusão a alteração mais comum (6,28% dos casos). A maioria das alterações ocorreu na maxila e na faixa etária de 0 a 3 meses. O estudo concluiu que essas alterações não são incomuns em bebês, embora as taxas de pre
Este documento apresenta um estudo bibliográfico sobre fissuras labiais. Ele discute os problemas de saúde associados como má alimentação, problemas respiratórios e de fala. Também descreve estudos que mostraram desafios alimentares específicos como dificuldade para sugar e engasgar. Finalmente, destaca a importância de um tratamento multidisciplinar para abordar todos os aspectos da condição.
1) O estudo analisou 143 prontuários de crianças entre 0-59 meses para identificar a associação entre a duração do aleitamento materno e a presença de hábitos orais deletérios.
2) Foi observado que 65,7% das crianças foram amamentadas por menos de 6 meses e apresentaram maior prevalência de hábitos orais deletérios como sucção de chupeta e respiração bucal.
3) Já crianças amamentadas por mais de 6 meses tiveram menor prevalência desses hábitos, sug
O documento descreve as etapas do processo de erupção dentária: 1) fase de movimentação pré-eruptiva, 2) fase de erupção intraóssea, 3) fase de penetração na mucosa, 4) fase de erupção pré-oclusal, 5) fase de erupção pós-oclusal. Também discute as teorias sobre os mecanismos biológicos por trás da erupção dentária e fatores que podem interferir no processo.
O documento descreve a anatomia dentária, definindo as partes do dente e sua estrutura. Os dentes são órgãos calcificados implantados nos maxilares superiores e inferiores, compostos principalmente por esmalte, dentina, polpa, ligamentos e alvéolos. Sua principal função é triturar os alimentos para que possam ser ingeridos e digeridos.
O documento descreve as fases da odontogênese, incluindo a fase em botão, capuz e sino, assim como as estruturas do órgão do esmalte, polpa dental, dentina, cemento e osso alveolar envolvidas no desenvolvimento dos dentes.
O documento descreve as principais etapas da odontogênese humana:
1) Fase de Botão: formação das 20 esférulas a partir da invaginação do epitélio oral.
2) Fase de Capuz: proliferação das células epiteliais formando estruturas do órgão do esmalte.
3) Fase de Campânula: morfogênese e diferenciação celular, incluindo a inversão de polaridade.
O documento descreve as etapas da odontogênese, que é o processo de formação dos dentes decíduos no útero. A odontogênese começa com a interação do ectoderma e mesoderma, formando a lâmina dentária e a lâmina vestibular. As principais fases são a de botão, capuz, campânula, coroa e raiz, onde ocorre a formação dos tecidos dentários através da atividade de ameloblastos e odontoblastos.
O documento resume os principais tecidos do corpo humano, incluindo tecido epitelial, conjuntivo, cartilaginoso, ósseo e muscular. Também descreve as etapas da odontogênese, o processo de desenvolvimento dos dentes, desde a formação da lâmina dentária até a fase de raiz.
O documento descreve as etapas do desenvolvimento dos dentes, incluindo: (1) iniciação, proliferação, morfogênese e histodiferenciação; (2) formação da coroa durante a fase de aposição; e (3) formação da raiz durante a risogênese. O processo envolve interações complexas entre o epitélio e o mesênquima, resultando na diferenciação de ameloblastos, odontoblastos e tecidos de suporte.
O documento discute a anatomia dentária, descrevendo a forma, número e função dos diferentes tipos de dentes permanentes, incluindo incisivos, caninos, pré-molares e molares. Detalha as características de cada dente, como o formato da coroa, colo e raiz, bem como seu período de erupção.
Estudos de formação do conceito epidemiológico da cárieJean Santos
[1] A cárie dentária ainda é a doença mais comum na infância e população adulta no Brasil, apesar de ter havido declínio nos últimos anos. [2] O documento discute índices epidemiológicos como CPOd/CPOs para medir cárie dentária e fatores de risco como dieta, nível socioeconômico e tendência familiar. [3] Também analisa como o uso de fluoretos alterou padrões de cárie dentária na população.
O documento descreve os processos de erupção, substituição e movimento dentário. A erupção dentária é dividida em três fases: pré-eruptiva, eruptiva e pós-eruptiva. A erupção é influenciada pelo crescimento da raiz, pressão hidrostática, remodelação óssea seletiva e tracionamento pelo ligamento periodontal. A substituição dos dentes decíduos ocorre pela reabsorção ativa mediada por odontoclastos sob a pressão da erupção dos dentes permanentes. Os movimentos pós-eruptivos acomod
O documento discute higiene bucal, incluindo a importância da escovação dental desde cedo, os tipos de dentes e suas funções, e fatores que levam à cárie. Ele fornece informações sobre como realizar corretamente a escovação dental, uso de fio dental e evidenciador de placa, além de discutir a importância do flúor na prevenção de cáries.
1) O documento descreve a anatomia da dentição canina e felina, incluindo as fases de dentição decídua e permanente, além dos principais tipos de mordedura e problemas dentários como tártaro e cáries.
2) Rações úmidas e semi-úmidas favorecem a formação de tártaro, enquanto escovação dental diária é essencial para higiene bucal.
3) Problemas dentários como tártaro e cáries, se não tratados, podem levar a complicações sist
O documento discute a importância da saúde oral, como manter uma boca saudável desde a infância, os principais problemas bucais como cárie e doenças periodontais, e como prevenir e tratar essas condições. É enfatizada a necessidade de escovação adequada dos dentes e visitas regulares ao dentista.
O documento discute a saúde oral das crianças e como prevenir problemas dentários. Ele cobre tópicos como a anatomia dos dentes, doenças como cárie e gengivite, e estratégias de prevenção como escovação regular dos dentes, uso de fio dental, alimentação equilibrada e visitas regulares ao dentista.
A cárie é uma doença multifatorial causada pela interação de bactérias e carboidratos que produzem ácido e destroem o esmalte dental. Fatores primários como Streptococcus mutans, ingestão frequente de açúcares, tempo de exposição aos ácidos e condições do dente aumentam o risco. Manter boa higiene bucal, ingestão de flúor e saliva saudável previnem a cárie, enquanto fatores socioeconômicos também influenciam os índices de cárie.
O documento discute a importância da saúde bucal e como mantê-la. Ele explica que uma boa higiene bucal envolve escovação diária dos dentes, uso de fio dental e produtos com flúor. O flúor fortalece os dentes e os protege contra cáries. O documento também discute como a cárie pode ser transmitida entre crianças pequenas através de beijos.
As fissuras labial e palatina são malformações congênitas que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião, causadas por fatores genéticos e ambientais. Os sintomas incluem problemas de alimentação, fala e audição. O diagnóstico é feito por ultrassonografia e o tratamento envolve cirurgia plástica em etapas para reconstruir os lábios e o céu da boca.
A dentinogênese envolve a formação da matriz orgânica da dentina (pré-dentina) seguida de sua mineralização. A pré-dentina é depositada pelos odontoblastos na borda da polpa e mineralizada para formar dentina. A dentina é formada por aposição de camadas concêntricas que avançam da coroa para a raiz. Sua mineralização ocorre inicialmente nas regiões peritubulares e de forma globular.
Este documento fornece dicas sobre escovação dental, uso do fio dental e flúor. Recomenda escovar os dentes após as refeições com escova macia e creme dental, substituir a escova a cada 3 meses e usar fio dental uma vez ao dia.
Prevalência de alterações orais congênitas e de desenvolvimento em bebês...Isabel Rodrigues
Este estudo avaliou a prevalência de alterações orais congênitas e de desenvolvimento em 621 bebês de 0 a 6 meses em São Luís, MA, Brasil. Os resultados mostraram que 7,24% dos bebês apresentaram alguma alteração oral, sendo os cistos de inclusão a alteração mais comum (6,28% dos casos). A maioria das alterações ocorreu na maxila e na faixa etária de 0 a 3 meses. O estudo concluiu que essas alterações não são incomuns em bebês, embora as taxas de pre
Este documento apresenta um estudo bibliográfico sobre fissuras labiais. Ele discute os problemas de saúde associados como má alimentação, problemas respiratórios e de fala. Também descreve estudos que mostraram desafios alimentares específicos como dificuldade para sugar e engasgar. Finalmente, destaca a importância de um tratamento multidisciplinar para abordar todos os aspectos da condição.
1) O estudo analisou 143 prontuários de crianças entre 0-59 meses para identificar a associação entre a duração do aleitamento materno e a presença de hábitos orais deletérios.
2) Foi observado que 65,7% das crianças foram amamentadas por menos de 6 meses e apresentaram maior prevalência de hábitos orais deletérios como sucção de chupeta e respiração bucal.
3) Já crianças amamentadas por mais de 6 meses tiveram menor prevalência desses hábitos, sug
Como preparar um Painel Científico (BANNER)Valquiria1003
O documento fornece instruções sobre como preparar um pôster para um evento científico, incluindo estrutura, elementos básicos, identificação e cuidados com a diagramação. Recomenda-se distribuir o texto em colunas, usar imagens para sintetizar informações, e destacar as conclusões.
Aleitamento Materno E CáRie Do Lactente E Do Pré Escolar Uma RevisãO CríTicaBiblioteca Virtual
1) A cárie dentária permanece como a doença infecciosa mais comum em crianças e sua prevalência é estável na dentição decídua.
2) Existem diversos fatores associados ao desenvolvimento da cárie, incluindo bactérias cariogênicas, dieta e suscetibilidade do hospedeiro.
3) Estudos que associam a cárie ao aleitamento materno observam outros fatores de confusão e a literatura não comprova que o leite materno seja cariogênico.
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...Crislaine Damasceno
Gestantes e seus cuidados; Fatores etiológicos; Tipos de cárie de acometimento precoce;
Consequências da cárie instalada; Diagnóstico de lesão de cárie;Tratamento
1) O documento discute a prevalência de cárie rampante em crianças atendidas em um centro odontopediátrico na Venezuela.
2) 83,3% das crianças com cárie rampante dormiam com chupeta na boca, contribuindo para o desenvolvimento da doença.
3) Fatores como o uso de chupeta, falta de fluoretação e conhecimento insuficiente dos pais sobre os riscos da prática são apontados como preveníveis, mas ainda presentes.
O documento discute a prevalência de cárie rampante em crianças atendidas em um centro odontopediátrico na Venezuela. A maioria das crianças com cárie rampante dormia com chupeta na boca. Apesar de muitos saberem que a chupeta causa cárie, a maioria das crianças ainda apresentava cárie rampante. Fatores como o uso de chupeta e a falta de flúor são preveníveis e contribuem para o desenvolvimento de cárie.
O documento discute a prevalência de cárie rampante em crianças atendidas em um centro odontopediátrico na Venezuela. A maioria das crianças com cárie rampante dormia com chupeta na boca. Apesar de muitos saberem que a chupeta causa cárie, a maioria das crianças ainda apresentava cárie rampante. Fatores como o uso de chupeta e a falta de flúor são preveníveis e contribuem para o desenvolvimento de cárie.
O documento discute fissura labiopalatina, uma condição em que há aberturas no lábio ou palato. A fissura pode ocorrer por fatores genéticos e não genéticos e causa problemas de alimentação, fala e respiração. O tratamento envolve cirurgia para corrigir o palato e terapia fonoaudiológica.
Relações nutricionais com disfunções dentárias Oyara Mello
Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre as relações entre nutrição e disfunções dentárias. O estudo acompanhou 50 crianças desde o nascimento até os 18 anos para avaliar padrões alimentares, erros nutricionais e mastigatórios e suas associações com a saúde bucal. Os resultados foram analisados por meio de questionários, exames clínicos e radiográficos semestrais.
Fluorose dentária abordagens terapêuticas para recuperação estéticaJoyce Fagundes
Este documento discute dois casos clínicos de fluorose dentária em adolescentes. No primeiro caso, manchas acastanhadas nos dentes anteriores foram tratadas com sucesso usando microabrasão com ácido fosfórico. No segundo caso, manchas brancas generalizadas foram amenizadas com clareamento exógeno overnight com peróxido de carbamida. Ambas as pacientes ficaram satisfeitas com os resultados estéticos obtidos.
O documento discute odontologia para bebês, incluindo abordagens preventivas e curativas. Aborda tópicos como anamnese, exame clínico, alterações na cavidade bucal, amamentação, higiene bucal, flúor, dieta e cárie de primeira infância. A odontologia para bebês tem foco em prevenção, com ênfase na amamentação, hábitos alimentares e de sucção saudáveis.
O documento discute a importância da Ortopedia Funcional dos Maxilares para manter os dentes em posição correta e a arcada dental equilibrada, prevenindo problemas de respiração, sucção, mastigação e fala. A especialidade atua modificando a interferência dos dentes no sistema neuromuscular responsável pelo crescimento dos ossos maxilares. O tratamento é mais efetivo quando realizado precocemente em crianças.
Este documento discute como hábitos viciosos como sucção prolongada de chupeta ou mamadeira podem levar a problemas de respiração bucal e más oclusões dentárias em crianças. A Ortopedia Funcional dos Maxilares segundo a Reabilitação Neuro-Oclusal é apresentada como uma abordagem para tratar tais problemas, direcionando o crescimento maxilar e restaurando a harmonia facial e função. Casos clínicos ilustram como a técnica pode corrigir más oclusões resultantes de hábitos viciosos e respiração
A prevalência de dentes supranumerários foi de 2,84% e mesiodentes foi de 2,13%. Dentes supranumerários foram mais comuns no gênero masculino (65%) enquanto mesiodentes foram mais comuns no gênero masculino (86,66%). 94,11% dos mesiodentes causaram diastemas. O gênero masculino tem 7,24 vezes mais chances de apresentar mesiodentes.
O documento descreve um projeto de atenção à saúde bucal de crianças de 1 a 2 anos em uma creche municipal. O projeto visa introduzir bons hábitos de saúde bucal nessa faixa etária através de atividades educativas e envolvimento dos pais, já que a primeira infância é crucial para o desenvolvimento da criança. O projeto obteve bons resultados na aquisição de hábitos de escovação e higiene oral entre as crianças.
O documento descreve um estudo sobre a prevalência da cárie precoce em crianças de 6 a 36 meses em creches públicas de Caruaru, PE. Os objetivos foram descrever a prevalência da cárie precoce e sua associação com características das crianças e analisar o conhecimento dos pais sobre saúde bucal. Foram examinadas 168 crianças e aplicados questionários aos pais. A prevalência de cárie foi de 22,6% e fatores como mamadeira noturna e consumo de doces aumentaram
Este trabalho discute as opções terapêuticas para a síndrome da ardência bucal, incluindo a abordagem homeopática. A síndrome é caracterizada por ardência ou queimação na boca sem lesões e afeta principalmente mulheres na pós-menopausa, envolvendo fatores sistêmicos, locais e psicológicos. A homeopatia busca o equilíbrio individual através da anamnese e prescrição de medicamentos que correspondam aos sinais e sintomas apresentados.
O documento discute a promoção da saúde bucal em crianças de 3 meses a 5 anos em um centro educacional infantil. A primeira infância é ideal para introduzir bons hábitos bucais. O projeto envolveu 300 crianças divididas em 12 turmas e incluiu atividades educativas para as crianças e seus pais sobre a importância dos cuidados bucais desde cedo.
Slideshare Lição 13, CPAD, A Cidade Celestial, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, com resumo 2º e 3º Trimestres 2024, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
Conversaremos sobre como trabalhar no Mundo da Arquitetura Técnica e de Solução em Salesforce.
- Suas diferenças
- Seus requisitos
- Suas particularidades
- Quais conhecimentos e aptidões teremos que ter para cada tipo
- Suas tarefas básicas
- Empregabilidade Global
- Caminhos a trilhar no Trailhead
E tiraremos duvidas sobre ambos os tipos de trabalho.
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão.Mary Alvarenga
Os jogos utilizados como ferramenta de ensino para o estudo da matemática são de suma importância, tendo em vista que podem proporcionar melhor desempenho no aprendizado dos conteúdos, além de estimular o interesse, o entusiasmo e o prazer de estudar.
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdfmarcos oliveira
solicitar a seus alunos que tragam na próxima aula objetos e embalagens de diferentes formas, para que possam realizar, em sala de aula, a comparação e a identificação dos sólidos a partir das embalagens.
Em seguida, a professora deve desenvolver uma aula expositiva dialógica, fazendo a classificação das diferentes formas trazidas pelos alunos (cubo, paralelepípedo, pirâmide, etc.) e destacando a diferença entre elas (tamanho, formato, arestas, faces, etc.).
Em um próximo momento, propor um desafio para que as crianças, em duplas, escolham duas embalagens, as planifiquem e desenhem em uma cartolina, de modo que todas as faces fiquem visíveis e, posteriormente, socializarem as produções, discutindo as diferenças e as semelhanças entre as figuras planificadas (número de lados, figuras planas percebidas na planificação, etc.).
Para finalizar, pedir que recortem as figuras na cartolina e montem novamente o sólido geométrico, nomeando-o.
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...Manuais Formação
Manual da UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório, nervoso e músculo-esquelético_pronto para envio, via email e formato editável.
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AVALIAÇÃO 7 ANO RENASCIMENTO CULTURAL E REFORMA PROTESTANTE..docx
cronologia de erupção de dentes
1. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
139
FATORES ASSOCIADOS À CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DE DENTES
DECÍDUOS - REVISÃO DE LITERATURA:
Erupção de dentes decíduos e fatores associados
Maria Emília Queiroz DUARTE1
Mayra Amaral ANDRADE2
Patrícia Corrêa FARIA 3
Leandro Silva MARQUES 4
Maria Letícia Ramos JORGE5
RESUMO: O objetivo desta revisão de literatura foi verificar os fatores que influenciam a cronologia de erupção dos
dentes decíduos. A busca bibliográfica foi realizada na base de dados PubMed e Google Acadêmico, considerando-se o
período de 1956 a dezembro de 2010. Utilizou-se como descritores “nutritional status and eruption of deciduous teeth”,
changes in the eruption of deciduous teeth”, “malnutrition and eruption of deciduous teeth, premature birth and eruption
of deciduous teeth”. Adotou-se como limites: periódicos publicados na língua inglesa e do total de artigos encontrados
(n=1482), 30 foram lidos na íntegra por estarem diretamente ligados ao tema. Observou-se na literatura consultada que
a erupção dos dentes decíduos é influenciada por fatores como estado nutricional infantil, nascimento prematuro, tempo
de amamentação, presença de síndromes, nível socioeconômico, gênero e condições maternas durante a gestação. A
inter-relação entre estes fatores promove modificações notáveis durante a erupção da dentição decídua, sendo de
extrema importância o conhecimento destes determinantes para a elaboração do diagnóstico.
Palavras chave: Erupção dentária. Dente decíduo. Amamentação. Estado nutricional. Odontopediatria
ABSTRACT: The purpose of this review of the literature was to investigate the factors that influence chronology of
the eruption of the deciduous teeth. A literature survey was done in PubMed and Google Scholar, considering the period
from January 1956 to December 2010. It was used as descriptors "nutritional status and eruption of deciduous teeth,"
changes in the eruption of deciduous teeth, "malnutrition and eruption of deciduous teeth, premature birth and eruption
1
Acadêmica do curso de graduação em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri,
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. - mariaeqd_col@yahoo.com.br
2
Acadêmica do curso de graduação em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri,
Diamantina, Minas Gerais, Brasil.- mayraodontologia@gmail.com
3
Mestranda em Odontopediatria, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, Minas
Gerais, Brasil- patrícia.faria08@yahoo.com.br
4
PhD, Professor de Ortodontia, Universidade do Vale do Rio Verde, Departamento de Ortodontia, Três Corações, Minas
Gerais, Brasil – lsmarques.prof@gmail.com
5
PhD, Professora Adjunto de Odontopediatria, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina,
Minas Gerais, Brasil - mlramosjorge@gmail.com
doi: http://dx.doi.org/10.5892/RUVRV.91.139151
2. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
140
of deciduous teeth." Adopted as limit journals published in English language and the total number of articles found
(n=1482), 30 were read in their entirety because they are directly related to the subject. It was observed in the literature
that the eruption of deciduous teeth is influenced by factors such as child nutrition, premature birth, breastfeeding,
systemic conditions such as Down syndrome, socioeconomic status, gender, and maternal conditions during pregnancy.
The relationship between these factors promotes remarkable changes during the eruption of deciduous teeth, being of
extreme importance the knowledge of these determinants for establishing the diagnosis.
Keywords: Tooth eruption. Deciduous teeth. Breastfeeding. Nutritional status. Pediatric Dentistry.
Introdução
A erupção dentária compreende
uma série de eventos que culminam
com o aparecimento da coroa dentária
no rebordo gengival. Durante a erupção,
o dente migra da sua posição intra óssea
na maxila e mandíbula até sua posição
funcional, ou seja, até entrar em
oclusão. Este processo representa parte
do crescimento e desenvolvimento
infantil e a cronologia de erupção é um
indicador de uma série de ocorrências
biológicas influenciadas por fatores
genéticos e ambientais (ENWONWU,
1973, HOLMAN; YAMAGUCHI, 2005,
SINGH et al., 2000; HADDAD;
CORREA, 2005; FOLAYAN et al.,
2007, OZIEGBE et al., BASTOS et al.,
2007).
Estudos realizados em diferentes
populações verificaram que o
irrompimento dos dentes decíduos tem
início entre quatro e 10 meses de idade.
A erupção de todos os dentes decíduos
ocorre até os 30 meses de vida da
criança (FOLAYAN et al., 2007,
ASHLEY, 2001, PATRIANOVA et al.,
2010).
O momento da erupção dos
dentes decíduos não é bem determinado.
Estudos têm demonstrado que a
cronologia de erupção pode variar entre
as populações devido, especialmente, a
fatores relativos ao gênero, etnia,
alterações sistêmicas, aspectos
socioeconômicos, estado nutricional da
criança e prematuridade (ENWONWU,
1973, HOLMAN; YAMAGUCHI, 2005,
SINGH et al., 2000; HADDAD;
CORREA, 2005; FOLAYAN et
al.,2007, BASTOS et al., 2007, AL-
JASER; BELLO, 2003, PSOTER et al.,
2008). Porém, poucas evidências
existem em relação à real influência
desses fatores na alteração da
cronologia da erupção dentária.
Portanto, o objetivo do presente
estudo foi revisar os fatores associados
à cronologia de erupção dos dentes
decíduos.
3. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
141
Métodos
A busca bibliográfica foi
conduzida na base de dados PubMed,
Lilacs e Google Acadêmico
considerando-se o período de 1956 a
dezembro de 2010. Os seguintes
descritores foram utilizados:
“nutritional status and eruption of
deciduous teeth”, “changes in the
eruption of deciduous teeth”,
“malnutrition and eruption of deciduous
teeth”, “premature birth and eruption of
deciduous teeth”, sendo recuperados
1482 artigos. Assim, adotou-se como
limite: periódicos publicados nas
línguas inglesa e portuguesa. Com os
descritores pesquisados, alguns estudos
se repetiam e foram eliminadas as
repetições, ficando apenas um exemplar
de cada artigo. Do total de artigos
encontrados, 30 foram lidos na íntegra
por estarem diretamente ligados ao
tema, sendo excluídos 1442, por não
estarem disponíveis na íntegra, estarem
repetidos ou não estarem diretamente
ligados ao tema.
Resultados
Cronologia da erupção dentária
Diversos autores têm
investigado as diferenças no momento
de erupção dos dentes decíduos em
diferentes populações. Em países em
desenvolvimento ou subdesenvolvidos
este processo tem início entre o nono e
décimo mês de vida (YAN et al., 2001,
FOLAYAN et al., 2007, PATRIANOVA
et al., 2010,).
Estudo realizado com crianças
negras do Senegal verificou a seguinte
seqüência e cronologia de erupção:
incisivo central (9 a 10 meses), incisivo
lateral (11 a 12 meses), primeiro molar
(15 a 16 meses), caninos (17 a 18
meses) e segundos molares (21 a 28
meses) (YAN et al., 2001). Nas
crianças nigerianas, a erupção dentária
tem início no oitavo mês de vida com o
irrompimento dos incisivos centrais
inferiores e a dentição está completa
aproximadamente no 25º mês com a
erupção dos segundos molares
inferiores (FOLAYAN et al., 2007).
No Brasil, se acordo com um
estudo realizado por Patrianova et al.
(2010) com 1279 crianças do município
de Itajaí, Santa Catarina, os dentes
decíduos irrompem entre 11 e 30 meses
nas crianças do gênero masculino e
entre 12 e 30 meses nas meninas.
Vários fatores podem estar
associados a essas diferenças, dentre
eles destacam-se o nascimento
prematuro, amamentação, estado
nutricional infantil, nível
4. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
142
socioeconômico, condições sistêmicas
da criança, gênero, etnia, suplementação
nutricional materna durante a gestação e
fatores genéticos.
Erupção Dentária e Nascimento
Prematuro
Atrasos na erupção dentária
decídua podem estar relacionados à
prematuridade ao nascimento. O
nascimento é considerado prematuro
quando antecede a trigésima sétima
semana de gestação e a criança pode
apresentar baixo peso e altura além de
comprometimento durante o seu
crescimento e desenvolvimento
(AKTOREN et al., 2010). Em estudo
realizado por Drummond et al. (1992) o
atraso na erupção foi observado em 60 a
67% dos casos quando a comparação foi
realizada entre crianças prematuras e
crianças nascidas a termo.
Aktoren et al. (2010)
acompanharam 178 crianças, de 6 a 39
meses de idade, para avaliar a relação
entre a prematuridade e a erupção dos
primeiros dentes decíduos. Observou-se
que o tempo médio para o surgimento
do primeiro dente em lactantes com
idade gestacional inferior a 34 semanas,
entre 34 e 37 semanas e superior a 37
semanas, foi, respectivamente, 8, 8.29 e
6.93 meses de idade. Uma diferença
significativa foi encontrada no tempo de
erupção final dos dentes entre os
grupos. A erupção tardia foi 3,67 vezes
maior em bebês cuja gestação foi
inferior a 37 semanas.
Patrianova et al. (2010)
realizaram estudo com 1297 crianças
brasileiras. Verificou que os bebês com
idade gestacional inferior a nove meses
apresentam retardo no início da erupção
da dentição decídua. No entanto, nos
estágios finais da erupção este atraso
diminui lentamente.
Entretanto, outro estudo
realizado no Brasil por Caixeta e Corrêa
(2005), revelou que 42% das crianças
prematuras apresentaram o primeiro
dente erupcionado entre o sexto e
décimo mês de vida, 36% entre o
décimo e décimo oitavo mês e 3% até
quinto mês. Não se observou atrasos na
erupção, porém o número total de
dentes até 36 meses de idade mostrou-se
menor comparando-se às demais
crianças.
Ramos et al.(2006) observou
146 crianças, com idade entre 5 e 36
meses, no Ambulatório de Pediatria do
Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba, Paraná. Considerando-se a
idade cronológica, bebês prematuros
apresentaram um atraso no tempo de
erupção dos primeiros dentes decíduos
5. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
143
em relação àqueles nascidos no tempo
normal.
A divergência entre os
resultados parece ser devido à
consideração do período gestacional na
contagem do tempo de erupção, sendo
que este tempo é inferior para as
crianças prematuras. Sendo assim,
crianças nascidas antes do tempo
normal apresentam atrasos no processo
de desenvolvimento, necessitando de
um tempo maior para completar a
formação e erupção dos dentes após o
nascimento. Considerando-se o tempo
de gestação e o período que precede a
emergência dos primeiros dentes na
cavidade bucal, não há diferenças
significativas entre prematuros e
crianças nascidas dentro do tempo
considerado normal, ou seja, o
somatório desses períodos é
coincidente. Portanto, essas crianças
podem apresentar atrasos na erupção
dos primeiros dentes decíduos devido à
prematuridade e não a um atraso do
desenvolvimento dental (RAMOS et al.,
2006).
Erupção dentária e amamentação
A amamentação no peito
também é relacionada como um dos
fatores que alteram o calendário da
erupção dentária.
Holman e Yamaguchi (2005)
observaram que as crianças que nunca
tinham sido amamentadas apresentaram
atrasos no surgimento dos incisivos
superiores e aparecimento acelerado dos
segundos molares superiores.
Entretanto, Folayan et al.(2007)
não observaram nenhuma diferença
significativa no tempo e na seqüência de
erupção dos dentes com base no
aleitamento materno.
Patrianova et al. (2010)
observou um relativo atraso no tempo
de erupção dos dentes decíduos em
crianças que foram amamentadas após
os seis meses de idade. Ele conclui que,
a partir do sexto mês de vida, as
crianças devem experimentar uma
alimentação que estimule o crescimento
e desenvolvimento do sistema
estomatognático. O tipo de dieta é de
fundamental importância para
desencadear o processo de erupção da
dentição decídua.
Erupção dentária e estado nutricional
infantil
Alterações na cronologia de
erupção decídua podem ser
influenciadas pelo estado nutricional
infantil, principalmente pela desnutrição
energético protéica (TOVERUD, 1956,
BARRET; BROWN, 1966, SWEENEY;
6. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
144
GUZMAN, 1966, MC GREGOR et al.,
1968, ENWONWU, 1973, EL LOZY et
al., 1975, RAMI REDDY et al.,1986,
ALVAREZ et al., 1988, ALVAREZ et
al., 1990, ALVAREZ, 1995,
HOLMAN; YAMAGUCHI, 2005). Um
episódio de desnutrição durante o
primeiro ano de vida é suficiente para
ocasionar um atraso significativo na
erupção da dentição decídua, mesmo
decorridos dois anos da desnutrição
(ALVAREZ, 1995). Além disso, eles
concluíram que a desnutrição crônica
tem maior efeito deletério para o
processo eruptivo do que a desnutrição
aguda. Crianças que apresentaram um
quadro de desnutrição crônica sofreram
com um insulto nutricional antes do
nascimento, período no qual os dentes
ainda estão sendo formados,
ocasionando em prejuízos no
desenvolvimento de todos os dentes
decíduos. Já aquelas inseridas em um
quadro de desnutrição aguda, o insulto
nutricional ocorreu logo após o
nascimento ou durante os seis primeiros
meses de vida. Nessa fase, os dentes
afetados serão apenas os primeiros e
segundos molares (ALVAREZ, 1995).
De acordo com o estudo
realizado por Bastos et al., em 1998 e
1999, com 359 crianças da cidade de
Pelotas, as crianças menores que 49,0
cm ao nascer apresentaram 0,5 menos
pares de dentes emergidos na cavidade
bucal aos 6 meses, quando comparadas
àquelas nascidas com altura dento dos
padrões de normalidade. Além disso,
crianças com altura ao nascer igual ou
inferior a 49,0 cm e déficit de altura
para a idade de 6 meses, apresentaram
0,1 e 0,4 menos pares de dentes na
cavidade bucal aos 12 meses. Observou-
se, portanto que as crianças com
quadros de desnutrição até os 6 meses
de idade e com menor comprimento ao
nascer, demonstraram um atraso na
erupção dentária.
Holman e Yamaguchi (2005)
avaliando 114 crianças japonesas
observaram que aquelas que
apresentavam nutrição inadequada
exibiram um retardo no aparecimento
dos primeiros dentes em relação às
crianças bem nutridas. Os incisivos
superiores foram os menos afetados
pelo estado de nutrição inadequada,
mostrando um atraso de
aproximadamente 1,5 meses em relação
a uma boa nutrição, sendo que o tempo
de erupção aumentou em 20%. Os
incisivos inferiores apresentaram um
atraso de 2 meses, aumentando o tempo
de erupção em relação a uma nutrição
adequada em 26-29%. A erupção dos
caninos e molares foi adiada por 2,7-3,9
meses para crianças com baixa nutrição,
7. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
145
refletindo 14-21% de aumento no tempo
de emergência.
Um estudo realizado por
Delgado et al.(1975), com 273 crianças
residentes na zona rural da Guatemala, a
partir do final do ano de 1968 a maio
1972, demonstrou que as crianças entre
9 e 15 meses de idade, que nasceram
com um peso superior a 3Kg,
geralmente apresentavam avanços na
erupção dentária quando comparadas
com aquelas da mesma idade que
nasceram com um peso menor ou igual
de 3Kg. Eles observaram também que
as crianças agrupadas em um mesmo
peso ao nascer, mas que se
apresentaram mais pesadas aos 9 e 15
meses de idade, possuíam maior número
de dentes erupcionados. Isso sugere um
importante efeito do crescimento pós-
natal na dentição decídua.
Erupção dentária e nível
socioeconômico
Estudos relacionando a
cronologia de irrompimento de decíduos
ao nível socioeconômico verificaram
que as crianças com escassez de
recursos financeiros, apresentaram
menos dentes erupcionados do que
aquelas de maior poder aquisitivo.6-8
Resultado similar foi observado por
Singh et al.(2000), em um estudo
realizado em 2000, observaram que
crianças com baixo nível
socioeconômico apresentaram de dois a
cinco dentes erupcionados a menos que
crianças de maior nível
socioeconômico.
Estudos realizados por Folayan
et al.(2007) demonstraram uma
diferença significativa no tempo de
erupção dos caninos superiores, que foi
muito superior em crianças de alto nível
socioeconômico quando comparadas ao
grupo com condições econômicas
inferiores.
Alvarez et al. (1988)
descreveram existir uma associação
positiva entre atraso na erupção dos
dentes decíduos e baixo nível
socioeconômico. Ele afirma que as
crianças mais pobres são mais
freqüentemente afetadas pela
desnutrição, o que acarretaria em
alterações nos padrões normais do
processo eruptivo.
Erupção dentária e condições
sistêmicas
Atrasos na erupção dentária
podem mostrar associação positiva com
algumas patologias crônicas. Condições
sistêmicas como Síndrome de Down,
Síndrome de Turner, Displasia
Cleidocraniana, atrofia hemifacial e
8. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
146
mucopolissacaridose têm como
características o atraso no irrompimento
da dentição.7,28
Um estudo realizado
com 255 portadores de Síndrome de
Down enfatizou atrasos na erupção de
decíduos. Os pacientes do gênero
masculino apresentaram erupção tardia
de incisivos e caninos, sendo observado
no gênero feminino atraso na erupção
de incisivos, caninos e molares
(ONDARZA et al.1997).
Staufer et al. (2009) analisaram
o processo de erupção dentária de dois
pacientes com paralisia cerebral. Eles
observaram um padrão de erupção
atípico, e atrasos na substituição dos
dentes de cerca de cinco anos.
Erupção dentária e gênero
Diversos estudos presentes na
literatura têm demonstrado variações no
calendário de erupção dos dentes
decíduos relacionadas com o gênero.
Alguns autores têm apontado um padrão
de aparecimento mais cedo no sexo
feminino (CHOI; YANG, 2001),
enquanto outros têm observado uma
tendência de emergência mais precoce
no sexo masculino (TANGUAY et al.,
1989, PATRIANOVA, 2004, RAMOS et
al., 2006, BASTOS et al. 2007,
AKTOREN et al., 2010).
Um estudo realizado por
Tanguay et al. (1989) com 195 crianças
franco-canadenses (113 do sexo
masculino e 82 do sexo feminino), no
período de 1975 a 1978, demonstrou
que nos meninos a emergência dos
dentes decíduos foi adiantada 0,88
meses em relação às meninas. Eles
descreveram que os dentes decíduos,
individualmente, não irrompem antes
nos meninos, mas a formação completa
da dentição decídua e mais precoce no
sexo masculino. Com exceção dos
primeiros molares, todos os dentes
apresentam diferenças significativas de
emergência, no entanto os incisivos
centrais superiores são os dentes de
maior relevância quando se leva em
consideração a distinção entre os sexos.
Patrianova et al. (2010)
observaram que crianças do sexo
masculino apresentaram início do
processo eruptivo mais precocemente
do que as do sexo feminino, com uma
variação significativa para os dentes
anteriores. A partir daí há uma
equiparidade entre os sexos ou mesmo
um avanço para o gênero feminino. Em
seu estudo, o tempo de erupção total foi
de 20,30 meses para o sexo masculino e
19,55 meses para o feminino,
demonstrando que as meninas concluem
o processo eruptivo em média, antes dos
meninos.
9. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
147
Aktoren et al. (2010), em um
estudo envolvendo 178 crianças,
observaram que o tempo médio de
erupção dos primeiros dentes foi de
7,25 (±2,47) meses para o sexo
feminino e 7,07 (±1,66) meses de idade
para o sexo masculino. Além disso,
quando os dados foram classificados e
avaliados quanto aos tempos de erupção
antecipado, normal ou retardado, os
meninos (62,5%) apresentaram maior
tendência para a fase de erupção normal
do que as meninas (37,5%).
Entretanto, outros autores não
encontraram diferenças significativas
entre gênero e tempo de emergência dos
dentes decíduos (MC GREGOR et al.,
1968, HOLMAN; YAMAGUCHI, 2005,
FOLAYAN et al., 2007).
Erupção dentária e etnia
O calendário de erupção da
dentição decídua também sofre
variações de acordo com as variáveis
étnicas, ambientais e culturais
(TANGUAY et al., 1989, HOLMAN;
YAMAGUCHI, 2005, PATRIANOVA et
al., 2010).
McGregor et al.(1968), em um
estudo realizado em quatro aldeias da
Gâmbia, observaram que as crianças de
até 18 meses de idade apresentavam, em
média, menos dentes erupcionados
quando comparadas com estudos
realizados em crianças americanas e
européias. No entanto, eles não
observaram um prolongamento do
período total de erupção dentária. Eles
também associaram esse atraso a uma
alta prevalência de bebês nascidos com
baixo peso nas aldeias da Gâmbia.
Um estudo realizado por
Folayan et al. (2007) comparou a
seqüência de erupção dos dentes
decíduos de crianças nigerianas do sexo
feminino com dados publicados de
outros países (Islândia, Iraque, Arábia
Saudita e Estados Unidos). Eles
observaram que a seqüência de erupção
foi idêntica, alterando apenas o tempo
de emergência nos grupos de dentes. A
cronologia de erupção para os incisivos
centrais inferiores das crianças
nigerianas é comparável às iraquianas e
árabes sauditas, mas é atrasado em
relação às crianças islandesas e norte-
americanas. Em relação aos caninos
superiores e inferiores e segundos
molares superiores, a erupção é anterior
em islandeses e posteriores em
iraquianos, árabes sauditas e norte-
americanos, quando comparados com as
crianças nigerianas.
Para avaliar as diferenças entre
as populações no calendário de erupção,
Holman e Yamaguchi (2005)
compararam a média do tempo de
10. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 1, p. 139-151, jan./jul. 2011
148
emergência dos dentes decíduos de
crianças japonesas com estudos
realizados em crianças do Bangladesh e
Java. Em relação às crianças do
Bangladesh, as japonesas apresentaram
surgimento dos dentes anteriores
adiantados em 1,6 a 4,6 meses. Esse
padrão é revertido para os molares
superiores, onde as crianças japonesas
sofreram atrasos de 2 a 4 meses. O
padrão de erupção entre crianças
japonesas e javanesas é similar, embora
três dentes diferissem significamente
em relação ao tempo de emergência. Os
incisivos laterais irromperam mais cedo
em crianças japonesas, 1,6 meses
(superiores) e 4,6 meses (inferiores),
enquanto os primeiros molares
superiores sofreram atraso de 3,2 meses
em relação às crianças javanesas.
Erupção dentária e genética
A cronologia e seqüência de
erupção dental decídua e um processo
que apresenta forte influência genética
(FOLAYAN et al., 2007, AKTOREN et
al., 2010, PATRIANOVA et al., 2010).
Pequenas diferenças no tempo total de
erupção decídua poderiam ser
explicadas pela interferência dos fatores
ambientais e culturais, entretanto, as
alterações genéticas determinariam
variações maiores, o que se pode
observar em crianças com doenças
sistêmicas. Algo relevante é que, a partir
da emergência do primeiro dente,
independente da idade, o tempo total do
processo eruptivo mantém-se em torno
de 18 a 21 meses, evidenciando a
influência genética (PATRIANOVA et
al., 2010).
Erupção dentária e suplementação
nutricional materna
Atrasos no calendário de
erupção da dentição decídua podem
estar relacionados com as condições
maternas durante o período pré-natal,
incluindo a dieta. O estado nutricional
pode ser determinado em termos de
suplementação calórica ingerida durante
a gestação. Delgado et al. (1975), em
um estudo realizado com 273 crianças
na zona rural da Guatemala, observaram
que em todas as idades, as crianças cuja
mãe pertencia ao grupo de alta
suplementação calórica durante a
gravidez (˃20mil Kcal), têm, em média,
mais dentes erupcionados do que
aqueles nascidos das mães pertencentes
ao grupo de baixa suplementação (˂10
mil Kcal). Foi observada estreita relação
entre suplementação materna, peso ao
nascer e padrão de erupção decídua.
Bebês cuja mãe recebia suplementação
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durante o pré-natal nasciam mais
pesados e, conseqüentemente,
apresentavam mais dentes erupcionados
em todas as idades subseqüentes.
Considerações finais
Diversos fatores contribuem
para alterações na cronologia de
erupção da dentição decídua. O padrão
de erupção dentária varia para cada
indivíduo, mas existem variáveis que
corroboram para o retardo ou
precocidade de tal evento. Desvios no
processo de normalidade podem estar
relacionados com o estado nutricional
infantil, nascimento prematuro,
amamentação, condições sistêmicas,
nível socioeconômico, gênero. Além
desses, fatores inerentes à mãe, tais
como a suplementação nutricional
durante a gravidez, contribuem
significativamente na cronologia de
erupção dos dentes decíduos em seus
filhos. Pode-se afirmar, portanto, que
nenhum fator atua de forma
individualizada, sendo notável a inter-
relação entre os mesmos durante o
desenvolvimento da dentição decídua.
Existem poucos estudos na literatura
que visam correlacionar as alterações no
padrão de erupção da dentição decídua
com variáveis determinantes para esse
processo.
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