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 No início, "não havia nada“
 A saúde no Brasil praticamente inexistiu nos
tempos de colônia.
 O modelo exploratório nem pensava nessas
coisas.
◦ Pajé
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 Além das enfermarias de cuidados dos
jesuítas as únicas instituições que podemos
destacar no vazio assistencial desse período é
a criação das Santas Casas de Misericórdia;
 Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento
básico;
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amarela espalhavam-se facilmente.
 O presidente então nomeou o médico Oswaldo
Cruz para dar um jeito no problema  Vacinação
Obrigatória  Revolta da Vacina
 Pouco foi feito em relação à saúde depois desse
período;
 Apenas com a chegada dos imigrantes europeus,
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como greves e manifestações, um modelo de
assistência médica para a população pobre.
1923  Lei nº 4.682 de 24 de
janeiro, de autoria do
Deputado Eloy Chaves
• Caixas de Aposentadoria e
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Instituições eram mantidas
pelas empresasque passaram
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seus funcionários.
•A União não participava das
caixas.
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1930  Getúlio Vargas tomou o poder.
 É criado o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são
substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões
(IAPs);
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dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas
como as antigas caixas;
 O primeiro IAP foi o dos marítimos.
 A União continuou se eximindo do financiamento do
modelo
 Início da ditadura militar no Brasil  unificação
dos IAPs como forma de tornar o sistema mais
abrangente.
 É de 1960 a Lei Orgânica da Previdência Social,
que unificava os IAPs em um regime único para
todos os trabalhadores regidos pela
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)  INPS
 Excluía trabalhadores rurais, empregados
domésticos e funcionários públicos.
 Surgiu então uma demanda muito maior que a oferta 
solução encontrada pelo governo foi pagar a rede privada
pelos serviços prestados à população.
 A estrutura foi se modificando e acabou por criar o Instituto
Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS)
em 1978  intermediação dos repasses para iniciativa
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 Em meados da década de 70 ocorreu uma crise do
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repercussões no INAMPS.
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favoráveis;
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sucessivas mudanças com universalização progressiva do
atendimento, já numa transição com o SUS.
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na história do SUS por vários motivos.
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Reforma Sanitária.
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brasileira, ao definir a saúde como "direito de
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gradual:
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◦ A Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990) fundou o SUS.
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1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais
características:
◦ o controle social, ou seja, a participação dos usuários
(população) na gestão do serviço.
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 Princípios Ideológicos ou Princípios
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 princípios ideológicos ou doutrinários;
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a Constituição Federal.
 Naturalmente, entende-se que o Estado tem a
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 No controle social, os usuários participam da
gestão do SUS;
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paridade: enquanto os usuários têm metade
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 O SUS existe em três níveis, também chamados
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do Brasil de 5 de outubro de 1988 — Título VIII ("Da Ordem
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 Legislação básicaLei nº 8.080 , de 19 de setembro de 1990 —
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  • 1.
  • 2.
  • 3.  No início, "não havia nada“  A saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia.  O modelo exploratório nem pensava nessas coisas. ◦ Pajé ◦ Ervas ◦ Cantos ◦ Rezas...
  • 4.  Além das enfermarias de cuidados dos jesuítas as únicas instituições que podemos destacar no vazio assistencial desse período é a criação das Santas Casas de Misericórdia;
  • 5.  Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento básico;  Várias doenças graves como varíola, malária, febre amarela espalhavam-se facilmente.  O presidente então nomeou o médico Oswaldo Cruz para dar um jeito no problema  Vacinação Obrigatória  Revolta da Vacina
  • 6.  Pouco foi feito em relação à saúde depois desse período;  Apenas com a chegada dos imigrantes europeus, que formaram a primeira massa de operários do Brasil;  Começou-se a discutir, com formas de pressão como greves e manifestações, um modelo de assistência médica para a população pobre.
  • 7. 1923  Lei nº 4.682 de 24 de janeiro, de autoria do Deputado Eloy Chaves • Caixas de Aposentadoria e Pensão Instituições eram mantidas pelas empresasque passaram a oferecer esses serviços aos seus funcionários. •A União não participava das caixas.
  • 8. A primeira delas foi a dos Ferroviários. Suas atribuições: assistência médica ao funcionário e a família; concessão de preços especiais para os medicamentos; Aposentadorias e pensões para os herdeiros.
  • 9.  Esse modelo começa a mudar a partir da Revolução de 1930  Getúlio Vargas tomou o poder.  É criado o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs);  Por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas como as antigas caixas;  O primeiro IAP foi o dos marítimos.  A União continuou se eximindo do financiamento do modelo
  • 10.  Início da ditadura militar no Brasil  unificação dos IAPs como forma de tornar o sistema mais abrangente.  É de 1960 a Lei Orgânica da Previdência Social, que unificava os IAPs em um regime único para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)  INPS  Excluía trabalhadores rurais, empregados domésticos e funcionários públicos.
  • 11.  Surgiu então uma demanda muito maior que a oferta  solução encontrada pelo governo foi pagar a rede privada pelos serviços prestados à população.  A estrutura foi se modificando e acabou por criar o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em 1978  intermediação dos repasses para iniciativa privada.  Beneficiava somente os empregados que contribuíssem com a previdência social;  Os demais eram atendidos apenas em serviços filantrópicos
  • 12.  Em meados da década de 70 ocorreu uma crise do financiamento da previdência social, com repercussões no INAMPS.  Em 1979  I Simpósio sobre Política Nacional de Saúde  chegou a conclusões altamente favoráveis; ◦ Ao longo da década de 1980 o INAMPS passaria por sucessivas mudanças com universalização progressiva do atendimento, já numa transição com o SUS.
  • 13.  A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos.  Foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária.  Resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais;
  • 14.  Foi um marco na história da saúde pública brasileira, ao definir a saúde como "direito de todos e dever do Estado".
  • 15.  A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: ◦ primeiro veio o SUDS; ◦ a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde ◦ A Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS.
  • 16.  Foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: ◦ o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço.  O INAMPS só foi extinto em 27 de julho de 1993 pela Lei nº 8.689
  • 17.  Princípios Ideológicos ou Princípios Doutrinários;  Princípios Organizacionais
  • 18.  Universalidade, Integralidade e da Equidade  princípios ideológicos ou doutrinários;  Descentralização, da Regionalização e da Hierarquização  princípios organizacionais;  Não está claro qual seria a classificação do princípio da participação popular.
  • 19.  "A saúde é um direito de todos", como afirma a Constituição Federal.  Naturalmente, entende-se que o Estado tem a obrigação de prover atenção à saúde.
  • 20.  A atenção à saúde inclui tanto os meios curativos quanto os preventivos; tanto os individuais quanto os coletivos.  Em outras palavras, as necessidades de saúde das pessoas (ou de grupos) devem ser levadas em consideração mesmo que não sejam iguais às da maioria.
  • 21.  Todos devem ter igualdade de oportunidade em usar o sistema de saúde;  Como o Brasil contém disparidades sociais e regionais, as necessidades de saúde variam.
  • 22.  No controle social, os usuários participam da gestão do SUS;  Nos Conselhos de Saúde ocorre a chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o governo tem um quarto e os trabalhadores outro quarto.
  • 23.  O SUS existe em três níveis, também chamados de esferas: nacional, estadual e municipal, cada uma com comando único e atribuições próprias.  Os municípios  gerenciamento dos serviços de saúde;  As transferências passaram a ser "fundo-a- fundo", ou seja, baseadas em sua população e no tipo de serviço oferecido, e não no número de atendimentos.
  • 24.  Serviços de saúde são divididos em níveis de complexidade;  Quanto mais bem estruturado for o fluxo de referência e contra-referência entre os serviços de saúde, melhor a sua eficiência e eficácia.  Cada serviço de saúde tem uma área de abrangência, ou seja, é responsável pela saúde de uma parte da população.  Os serviços de maior complexidade são menos numerosos e por isso mesmo sua área de abrangência é mais ampla.
  • 25.  Legislação fundamentalConstituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988 — Título VIII ("Da Ordem Social"), Capítulo II ("Da Seguridade Social"), Seção II ("Da Saúde").  Legislação básicaLei nº 8.080 , de 19 de setembro de 1990 — Lei Orgânica da Saúde.  Lei nº 8.142 , de 28 de dezembro de 1990 — Dispõe sobre a participação da comunidade e transferências intergovernamentais.