“...Então, Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá… e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti...”
3. Versículo-chave
“...Então, Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao
Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá… e não
sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos
estão postos em ti...”
(2Cr 20.3,12).
4. Reflexão
• Você perceberá que todos nós estamos sujeitos a
momentos de ansiedade e medo e, como o rei Josafá,
precisamos aprender a colocar sempre os nossos
olhos em Deus.
5. Introdução
• Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador,
e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1Jo
1.7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos
e emoções.
• Já somos novas criaturas (2Co 5.17), mas a nossa
velha natureza ainda é suscetível às circunstâncias
que nos advêm.
• Sendo assim, não é anormal ficarmos ansiosos, com
medo, desanimados e abatidos.
6. Qual de nós não se sente ansioso e com medo:
• Diante de uma enfermidade.
• Do desemprego.
• De uma crise familiar.
• Da violência que nos cerca.
• Dos desafios que temos que assumir.
• Ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja
passa?
7. • No texto de Filipenses 4, a partir do versículo 2,
notamos que a igreja ou alguns de seus membros
estavam em crise de relacionamento.
• Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique
andavam em desacordo.
• Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos.
• Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que
promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que,
resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor
(v.4).
• Vejamos, nos versículos 6 e 7, o apóstolo Paulo
ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o
medo.
8. I – IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA.
• Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem
como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi
direto ao ponto de tensão.
• Ou seja, descobrir a causa da ansiedade dá início à
solução do problema.
9. • Através da observação, reflexão, autoanálise, leitura
da Bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que
de fato nos preocupa.
• Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos
fazer muito bem, se feito adequadamente.
• Você sabe bem as causas da sua ansiedade quando a
sente?
10. • Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu
coração e fizesse aflorar os males que ali estavam.
• “...Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração!
Prova-me e conhece os meus pensamentos... Vê se
há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho
eterno...” (Sl 139.23-24).
UM EXAME DE CONSCIÊNCIA.
• Por vezes procedemos mal sem a consciência de
prejudicar-nos o próximo.
11. II – CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMÃO EM
CRISTO
• Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade,
devemos atacá-la. Rm 7:17, 19 e 24)
• (17) “...De maneira que agora já não sou eu que
faço isto, mas o pecado que habita em... (19)...Pois
não faço o bem que quero, mas o mal que não
quero, esse pratico... (24)...Miserável homem que
eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?...”
• O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as
irmãs e as admoestou a recompor-se e pensarem
concordantemente no Senhor.
12. • Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda
de um obreiro.
• Por esse motivo a comitiva do Apóstolo Paulo era
formada por diversos ministério: O médico e
psicólogo; o copista e historiador; os que lidavam
com relacionamentos familiar; finanças e Pastoral.
• Homens e mulheres chamados e ordenados por Deus,
vocacionados e se qualificaram nas especialidades.
• Obs:
• “Não procuramos pedreiros para arrancar dentes”
• Não sabemos quem era esse “companheiro de jugo”
(v.3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito
importante naquela hora.
13. • Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo,
aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-
no em oração e aconselhamento.
• Esse apoio fraternal é de especial significado quando
o problema é o tratamento do medo e da ansiedade.
A experiência e fé fazem a diferença:
• (Jz 6-7) “O valente Gideão, experimenta da fé seu
escudeiro o jovem Pura”.
14. III – ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR
• (Sl 100:2) “...Servi ao SENHOR com alegria,
apresentai-vos diante dele com cântico...”
• Possivelmente a crise de relacionamento das duas
irmãs estava tirando a alegria da igreja.
• De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo
uma tristeza imensa.
• Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade
de Seus filhos ( Jo 17.11).
15. IV – CONFIAR EM DEUS EM ORAÇÃO
• Em Filipenses 4.6, está escrito que a oração é o
melhor remédio à ansiedade e ao medo.
1) A oração tem como efeito trabalhar o homem natural,
e tem como prioridade faze-lo confiar e esperar, a
ORDEM NATURAL DA SITUAÇÃO E O TEMPO DE
DEUS (Porque Deus é IMUTÁVEL).
16. 2) Muda nossas atitudes durante uma crise existencial.
• Depois de muita conversa... Ao longo do tempo...
Corpo abatido... Perguntas da alma.... Respostas
do Espírito... Tantas Réplicas... Tantas as
Tréplicas... Que pareciam mais um DEBÁTE
POLÍTICO.
• Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no
final de suas provações, ele declara:
• “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus
olhos te veem” (Jó 42.5).
17. 3) Que a Paz proporcionada por Deus não está
vinculada a ausência de problemas e aflições, mas é
uma dependência completa do cuidado de nosso Pai
Celeste.
• Que os recursos espirituais citados neste texto nos
ajudem a vencer a ansiedade e o medo.
• Que o Espírito Santo aplique em nosso coração
Filipenses 4.2-8, o que nos fará muito bem.
18. • O texto de Filipenses começa relatando uma crise de
relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa
de paz (v.7).
• É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do
medo e da ansiedade em nossa mente e coração,
mesmo que as circunstâncias externas não mudem.
19. • 13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o
querer como o realizar, segundo a sua boa
vontade.
• 14 Fazei tudo sem murmurações nem contendas,
• 15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros,
filhos de Deus inculpáveis no meio de uma
geração pervertida e corrupta, na qual
resplandeceis como luzeiros no mundo,
• 16 preservando a palavra da vida, para que, no Dia
de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão,
nem me esforcei inutilmente.
20. 4) Nos traz uma promessa de CRESCIMENTO.
• O que determina a paz no barco não é a ausência
da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do
lado de dentro (Mt 8.23-27).
• Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode
dar ( Jo 14.27), no entanto, afirmou, também, que no
mundo teríamos aflições ( Jo 16.33).
• “...Com Tua mão segura bem a minha, e pelo mundo
alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais
escuras, Teu rosto vendo, nada temerei...”