Este ensaio discute a natureza da realidade e como nós a percebemos. A realidade pode ser diferente de nossas representações dela, e devemos ter cuidado para não confundir aparências com a realidade. Nossos sonhos podem parecer tão reais quanto nossa vida acordada.

1. ENSAIO DE FILOSOFIA
O que é a realidade? Conhecemos a realidade? Como ela é ou como nós somos?
A realidade é tudo o que existe, para nós a realidade é relativa devido ás aparências,
devemos ter sempre cuidado com as palavras que usamos pois podemos estar a inferir
ou a sugerir ideias através delas. Umas das representações da realidade são o
pensamento e a linguagem. As convicções e as dúvidas fazem parte da realidade
para nós acreditarmos em algo primeiro tem que se duvidar dela para que possamos
provar a sua validade ou invalidade.
Mesmo duvidando nunca podemos garantir que não estamos enganados, o homem
como ser imperfeito tem tendência a cometer erros, mas de maneira a evitar esses
erros normalmente tomamos mais atenção, fazemos preguntas, investigamos.
Enganamo-nos porque nos enganamos a raciocinar pois só as impressões em si são
bastante enganadoras. Para além disso não podemos concluir que toda a realidade é
a nossa representação dela pois nem toda a realidade é como as nossas
representações.
O raciocínio é baseado nas impressões visuais, tácteis e auditivas. Através de uma
cadeia de observações e raciocínios lógicos podemos tirar conclusões das coisas
podendo assim dar lhe um sentido de realidade ou não.
A distinção entre a realidade e a aparência é uma distinção entre duas realidades
uma que se representa e outra que é representada e é bastante importante distinguis
a realidade da aparência.
Os sonhos parecem tão reais que às vezes temos dificuldades em distinguir a realidade
do sonho. O mais certo é que o sonho é outro tipo de realidade diferente á qual nos
temos referido.
No filme Inception podemos ver o confronto entre a realidade e o sonho de tal
maneira que uma das personagens do filme se suicida por confundir a realidade com
o sonho. Muitas vezes pensamos que experimentámos certas vivências que na
verdade só experimentamos em sonhos, não deixa de ser uma realidade porque foi
como se tivéssemos mesmo experimentado aquelas sensações sem na verdade
conhecermos as sensações para uma situação em particular.
Na entrevista a António Damásio por Mário Crespo o autor do livro ”O livro da
consciência” faz uma reflexão sobre a construção da mente e da consciência.
O autor descreve a consciência como sendo a capacidade de sabermos que
existimos, refere-se também em como o “eu”e a mente são coisas diferentes que
estão ligadas no processo da consciência. Acredita que o “eu”chega á mente e vai
ser capaz de produzir um cérebro consciente.
Nada do que se passa na consciência é redutível ao simples pois na consciência
estão contidas muitas informações como a da nossa existência que é a realidade se
pensamos e temos consciência então é porque existimos e somos reais.