SlideShare uma empresa Scribd logo
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

MÓDULO INICIAL – FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS E NÃO
RENOVÁVEIS

As fontes de energia renováveis são aquelas que não se esgotam com a sua
utilização diária.
As fontes de energia não renováveis são aquelas cujos recursos são limitados
podendo esgotar-se dentro de algumas décadas, como o caso do petróleo, ou o
caso do carvão.
No entanto, o principal fim destes recursos energéticos é a sua possibilidade de
transformação para a produção de energia vital para o desenvolvimento
económico e social.

Fontes de Energia
NãoRenováveis

Vantagens

Desvantagens

Petróleo

- Boa capacidade de resposta a
uma variação de energia

Carvão

- Boa capacidade de resposta a
uma variação de energia

Carvão

- Boa capacidade de resposta a
uma variação de energia

Nuclear

- Existe combustível nuclear
para alguns milhares de anos;

- Emissão de CO2, SO2 e NOx
- Altos custos de construção e
manutenção
- Emissão de CO2, SO2 e NOx
- Altos custos de construção e
manutenção
- Emissão de CO2, SO2 e NOx
- Altos custos de construção e
manutenção
- As centrais nucleares envolvem
riscos de acidentes com materiais
radioactivos;
- Podem ocorrer perigosas fugas
de radiação dos reactores
nucleares;
- Os reactores nucleares contêm
combustíveis que originam
resíduos (ex. plutónio);

- Os combustíveis nucleares
não produzem “fumos” nem
originam “chuvas ácidas”.

1
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Fontes de
Energia
Renováveis

Vento

Água

Ondas e marés
(água do mar)

Vantagens

Desvantagens

- Fonte de energia renovável;
- Fonte de energia excelente
para populações isoladas;
- tecnologia facilmente
acessível e de custos não muito
elevados.
- Fonte de energia
praticamente inesgotável;

- Provoca poluição sonora e altera a
paisagem;
- É, preferencialmente, explorada em zonas
montanhosas com ventos mais ou menos
constantes.

- Não provoca poluição
ambiental

- Fonte de energia inesgotável;
- Fonte de energia renovável.

Geotermia (calor
proveniente
do interior da
Terra)

Biomassa

- Fonte de energia renovável.

- Fonte de energia renovável.

- Apenas se pode explorar em zonas onde
haja cursos de água;
- Exige custos elevados na sua exploração;
- Provoca alterações no meio ambiente,
tendo consequências nefastas para as
populações dessas regiões e, também, para
a vida selvagem.
- São necessárias grandes áreas de blocos à
superfície das águas do mar, para que o
aproveitamento deste recurso energético
seja rentável;
- Custos elevados na sua exploração;
- Só é possível explorar este recurso
energético num reduzido número de locais
no Mundo.

- Só é possível explorar em zonas do nosso
planeta em que a água subterrânea se
encontre a elevadíssimas temperaturas,
como nas regiões vulcânicas;
- Elevados custos na sua exploração.
- Poluição ambiental, além de constituírem
perigo para a camada do ozono;
- São necessárias grandes áreas de terreno
para produzir biomassa em quantidade
suficiente;
- Afecta a ecologia do meio ambiente.

2
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Política dos 4R’

1. Reduzir

usar o necessário e evitar o desperdíçio;

2. Reutilizar

usar artigos não descartáveise evitar novos;

3. Reciclar
defenidos;

separação e depósito dos diferentes resíduos noslocais pré

4. Recuperar reparar ou restaurar em vez de comprar novo.

Pegada Ecológica - Índice que mede o impacto do ser humano na Terra. Relaciona-se a área
(terreno e mar) necessária para produzir os recursos utilizados e para assimilar os resíduos
gerados.
Ex: America – 10 hectares
Português – 4,5 hectares
Moçambicano – 0,5 hectares

Energia
TRANSFERE-SE: Quando transita entre sistemas sem que mude de forma ex: mãos a
temperatura mais elevada transferem energia para mãos temperatura mais baixa.

Transforma-se: Quando consumida no interior de um sistema para aproduçãode
outrasformas de energia ex: mp3 transforma energia química em energia eléctrica, esta por sua
vez também é transformada em energia sonora e energia térmica.

3
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Transferências de energia: Calor, Trabalho e Radiação
Qualquer corpo possui energia térmica. A temperatura de um corpo é uma medida
dessa energia térmica, uma medida da energia cinética média das partículas que constituem o
corpo.
Uma variação da temperatura de um corpo traduz uma variação na sua energia interna: um
aumento de temperatura traduz um aumento de energia interna, um abaixamento de
temperatura uma diminuição de energia interna.
À energia transferida entre dois corpos, ou entre um corpo e as suas vizinhanças, devido a uma
diferença de temperatura chamamos calor.
Outra forma de transferir energia entre sistemas, ou entre um sistema e as suas
vizinhanças, é como trabalho. Sempre que a acção de uma força sobre um corpo resulta no
deslocamento do seu ponto de aplicação existe realização de trabalho, conceito este que será
adiante amplamente explorado.
Uma terceira forma de transferir energia entre sistemas, ou entre um sistema e as suas
vizinhanças, é sob a forma de radiação, visível ou não, a qual resulta numa variação da
temperatura do sistema, implicando variação da sua energia interna.

Sistema Fronteira e Vizinhança
Sistema:parte do Universo que está a ser estudada.
Fronteira:superficie real ou imaginária que separa o sistema da vizinhança.
Vizinhança:tudo o que pertence ao universo e é exteriorao sistema
Universo:conjunto do sistema, da fronteira e vizinhança.

4
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Caracterização de um Sistema
Sistema aberto –permite trocas de energia e matéria com a vizinhança.
Sistema fechado – permite trocas de energia com a vizinhança mas não permite trocas de
matéria.

Sistema isolado – quando a fronteira impede a troca de energia e matéria com a vizinhança,
estas mantém-se constante.

Lei da conservação da Energia
A quantidade total de energia existente no Universo é constante, hoje existe a mesma
quantidade de energia que existia no início da formação do mesmo, é o que diz a Lei da
Conservação da Energia.
Como dizia o químico francês Antoine Lavoisier: “A energia não se cria nem se perde, apenas se
transforma e transfere entre sistemas.”

A quantidade de energia existente é constante, o que não é constante é a quantidade de
energia com qualidade para ser por nós utilizada. Esta perda de qualidade, que acontece em
todos os fenómenos reais, envolvendo transferência e/ou transformação de energia, reflecte-se
numa diminuição de energia útil, energia disponível para ser utilizada.
A grandeza que mede o grau de eficácia de qualquer processo é o rendimento e, como
consequência da degradação da energia, é sempre inferior a 100%.
Define-se então o rendimento do processo como o quociente entre a quantidade de energia útil
e a quantidade de energia necessária para a sua realização (energia total), ou seja:

5
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Sistema
Mecânico
Estudam-se e quantificam-se transferências /
transformações de energia que provocam
alterações da posição e/ou alterações de
velocidade, não interessa a constituição do
sistema.

Termodinâmico
Estudam-se transferências/transformações de
energia que modificam a energia interna,
interessa a constituição do sistema.

Sitema Mecânico – tem associada a energia mecânica e inclui 2 formas distintas de energia
ou 2 tipos fundamentais de energia.

Cinética
Associada ao movimento dos corpos:
Ec =1/2m

Potencial
Energia armazenada em condições de se
manifestar. Ep = mgh

Existem 5 tipos de energia potencial:
Elástica – interacção entre partículas de material deformado e que tende a restituir a
sua forma original.
Magnética – interacção entre ímans provocando atracção e repulsão entre eles.
Eléctrica – associada a interacções eléctricas.
Química –interacção quimica entre as moléculas de um composto que provoca a
formação de novas substâncias e a libertação de energia.
Gravitica – interacção entre a Terra e um corpo que provoca a actracção de um para o
outro.

6
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Transformações De Energia

Bola
Ep – Energia potencial
Ec – Energia cinética

Energia Interna
Há sistemas formados por muitas partículas que não podem ser reduzidos a uma única
partícula. À energia associada a um sistema de muitas partículas chama-se energia interna.
A energia interna de um sistema resulta:
Da energia cinética de todas as partículas do sistema;
Da energia potencial associada às interacções entre as partículas.

Centro De Massa
Quando não interessa a constituição do sistema este pode ser reduzido a uma partícula.
É como se toda a massa do corpo se concentrasse num ponto.No modelo do centro de massa
não se podem estudar os movimentos de rotação, nem as deformações, nem estudar as
variações de energia interna dos sistemas.

7
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Espectro Electromagnético

Características da Radiação Electromagnética
A velocidade de propagação da radiação electromagnética depende do meio onde esta se
propaga.
velocidade de propagação

Frequencia De radiação
F ou é a única grandeza invariavel, relaciona-secoma fonte onde foi produzida. É o número de
oscilações completas que passam num ponto por unidade de tempo. É o inverso do periodo,
representa uma grandeza temporal. A sua unidade internacional é hertz (Hz).

8
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Comprimento De Onda
Grandeza espacial que identifica adistância entre dois pontos semelhantes da onda. Dependeda
velocidade da propagação da onda.

Amplitude
A amplitude mede a “altura” entre a posição de equilibrio e o valor máximo de uma crista.
A unidade internacional é o metro.

Lei de Stefan-Boltzmann

Ou

A intensidade total da radiação térmica, I, emitida por um corpo é a energia emitida por
unidade de tempo e por unidade de área desse corpo.
A energia por unidade de tempo é uma potência, pelo que a intensidade é a potência por
unidade de área.
A intensidade total da radiação emitida é conhecida pelo cálculo da área debaixo do
gráfico da figura acima que virá na unidade w m-2, podendo ser medida para cada temperatura,
obtendo-se a relação entre a intensidade da radiação emitida pelo corpo e a sua temperatura
absoluta e a constante de Stefan-Boltzmann, sendo igual a 5,67 x 10-8w m-2K-4.

9
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

"A intensidade da radiação varia com a quarta potência da temperatura
absoluta."

“e” é a emissividade, um factor numérico compreendido entre 0 e 1, que depende da
constituição do corpo emissor (0 para o reflector perfeito e 1 para o corpo negro).
Um bom emissor de radiação é também um bom absorsor de radiação.
O corpo ideal é o corpo negro, um corpo que absorve toda a radiação que nele incida e
não reflicta nenhuma, sendo por isso mesmo também um emissor perfeito, e a radiação
emitida por ele só depende da sua temperatura e não da sua constituição.
Quais as implicações desta lei?
Um corpo só não irá radiar energia se estiver à temperatura de 0K, o zero absoluto, mas essa
temperatura não se consegue atingir, é um limite, e, consequentemente, todos os corpos
radiam energia.

10
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

O espectro de emissãotérmica:modifica-se com a alteração da temperatura a que
se encontra o corpo. Quanto maior for a temperatura do corpo, maior a agitação das partículas
constituintes, aumentando as amplitudes das suas oscilações, bem como as frequências das
mesmas.
Se a temperatura diminuir, diminui a agitação das partículas constituintes, diminuindo
tanto as amplitudes como as frequências das oscilações.
A figuraao lado mostra como varia o espectro da intensidade da radiação emitida por um corpo
negro.

Quanto maior for a temperatura,
mais energia será emitida por um corpo
por unidade de tempo e por unidade de
área do corpo. O cálculo dessa energia é
efectuado através da área por baixo de
cada gráfico. A curva roxa,
correspondente a maior temperatura, tem
por baixouma maio área, logo seguida
das curvas vermelha e verde. A máxima
intensidade em cada uma das curvas
ocorre para comprimentos de onda da
radiação emitida diferentes, e que são tanto maiores quanto menor for a temperatura do corpo.

11
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Lei de wien
Existe uma relação simples entre a temperatura do corpo e o comprimento de onda
correspondente à emissão máxima do corpo, que foi traduzida por Wilhelm Wien, físico
Austríaco contemporâneo de Max Planck, sendo que essa relação é de proporcionalidade
inversa entre o comprimento de onda da emissão máxima e a temperatura absoluta do corpo,
tal que:

“B” é uma constante de valor 2,898 x 10-3m K.
Esta expressão traduz a Lei de Wien ou Lei do deslocamento de Wien:
"Para um corpo negro, o produto do comprimento de onda da radiação mais intensa pela
temperatura absoluta é uma constante, de valor igual a 2,898 x 10-3 m K."
Esta lei permite conhecer a temperatura de um corpo analisando apenas a sua radiação.
A potência máxima irradiada pelo Sol ocorre para o comprimento de onda de 500 nm. Então, a
temperatura do sol obtém-se:

=5800K

A cor amarela do Sol é o resultado da radiação visível emitida por esta estrela, verde, vermelho
e azul, correspondendoo máximo à radiaçã verde. A cor de uma estrela dá-nos uma indicação
da sua temperatura superficial. Assim:
uma estrela mais fria que o Sol apresenta uma cor vermelha
uma estrela mais quente que o Sol apresenta uma cor esbranquiçada ou azul,
resultante do aparecimento no espectro das cores azul e violeta e da diminuição da cor
vermelha.

12
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Equilibrio Térmico
Todos os corposestão continuamente a emitir radiação e a receber radiação, e
consequentemente, energia, dos corpos que os rodeiam. Assim, se um corpo emite mais
radiação para as suas vizinhanças do que absorve, a sua temperatura diminui, e se absorver
mais radiação do que aquela que emite, aquece, pois a sua temperatura aumenta.
Se um corpo estiver a uma temperatura superior à das vizinhanças vai emitir maior
quantidade de energia, por unidade de tempo, do que a que recebe das vizinhanças e
estas, por sua vez, estão a receber maior quantidade de energia, por unidade de tempo, do que
aquela que estão a emitir.
Quando as temperaturas, do corpo e das vizinhanças, se igualam, atinge-se o
equilíbriotérmico e, a partir deste instante, as trocas de energia entre o corpo e as vizinhanças
são iguais,a potência da radiação absorvida é igual à potência da radiação emitida, tanto para
o corpo como para as vizinhanças.
Neste caso o equilíbrio térmico é atingido através de um mecanismo de troca de
radiação. Todavia, também pode ser atingido através de um mecanismo de troca de energia por
contacto directo entre os corpos,troca de “calor”, bastando os corpos estarem inicialmente a
temperaturas diferentes.
A temperatura de um corpo, medida da energia cinética média das partículas que
constituem o corpo, pode ser também encarada como a propriedade que determina se um
corpo está ou não em equilíbrio térmico com outro(s).
Assim, dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro estão em equilíbrio térmico
entre si. Este é o enunciado da Lei Zero da Termodinâmica, a qual permite compreender
porque motivo os corpos que se encontram num certo ambiente, passado algum tempo,
acabam por ficar todos à mesma temperatura. É que uns aquecem, outros arrefecem e a
temperatura final para todos passa a ser a mesma, através de mecanismos de troca de energia,
quer por radiação, quer por calor.

Albedo
Define-se Albedo como a reflectividade de um planeta, ou seja, a fracção da radiação incidente
que por ele é reflectida.

13
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

A radiação solar na produção de energia eléctrica
Este processo, processo fotovoltaico, baseia-se na utilização de materiais conversores de
energia daradiação em energia eléctrica, dado que estes materiais, expostos à radiação, ficam
submetidos a umadiferença de potencial eléctrico nos seus extremos.
Para dimensionar um painel fotovoltaico é preciso conhecer a potência eléctrica necessária para
fazerfuncionar, em simultâneo, o conjunto de aparelhos eléctricos requeridos, durante o dia.
Conhecidos o rendimento do processo fotovoltaico e a potência solar média por unidade de
área, pode calcular-se apotência eléctrica disponível por unidade de área do painel.
A produção de electricidade por via fotovoltaica é insignificante face ao universo de produção
de energiaeléctrica a nível mundial.
Entre os factores principais que impedem a sua utilização em larga escala, encontra-se:
● O elevado custo;
● O baixo rendimento;
● Os importantes investimentos de capital e a necessidade de ocupar grandes áreas de terreno.

Vantagens dos painéis fotovoltaicos:
● Não dispõem de partes móveis;
● São formados por módulos;
● São inofensivos do ponto de vista ambiental;
● Não produzem cheiros nem ruídos;
● Exigem pouca manutenção;
● Têm tempo de vida elevado (> 20 anos).

Colectores solares
O funcionamento de um colector solar resume-se no seguinte: a radiação solar atinge as placas
do colector aquecendo-as a elas e a um fluido (água e glicol) que circula no interior de tubos,
graças à absorção de radiação solar. A tampa do colector é opaca à radiação IV, para reduzir as
emissões dos tubos absorvedores, sendo a restante superfície do colector coberta por material
isolante. Este fluido é obrigado a percorrer um circuito fechado, muitas vezes com a ajuda de
um sistema de bombagem. O tubo que o constitui, em geral de cobre e coberto de negro,
penetra num reservatório de água, aquecendo-a, por transferência de calor. O aquecimento do
tubo de cobre, do fluido e da água é feito por condução. A circulação do fluido pelas tubagens é
devido a correntes de convecção.

14
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Mecanismos de transferência de calor
A transferência de energia como calor pode efectuar-se através de dois processos: condução e
convecção.
Ambos os processos têm explicação, ao nível microscópico, baseada na interacção entre as
partículas constituintes dos sistemas. Assim,no processo de condução, processo bastante lento,
não existe movimento dos materiais de que são feitos os sistemas postos em contacto.
Quando um sistema está a uma temperatura mais elevada que a suavizinhança ocorre
transferência de energia, como calor. Da mesma forma, quando dois sistemas, a diferente
temperatura, são colocados em contacto térmico, directo ou através de uma fronteira, ocorre
transferência de energia das partículas do sistema a maior temperatura para as do sistema a
menor temperatura, através de uma interacção partícula a partícula.

Os metais são bons condutores de calor, porque recebem e/ou cedem energia, como calor,
muito rapidamente, pois os electrões livres, partículas também responsáveis pela condução de
corrente eléctrica, porestarem em movimento se encarregam de transmitir a energia sob a
forma de calor de zona mais quentes parazonas mais frias. Sólidos não metálicos transferem
energia sob a forma decalor com maior dificuldade, existindo materiais que são maus
condutores de calor, como a madeira e a esferovite, oschamados isolantes.A condutividade
térmica é a propriedade dos materiaisque mede a rapidez com que se dá a transferência
deenergia sob a forma de calor por condução. A transferênciade calor através de um meio
material de espessura d ,distância entre duas superfícies planas, paralelas, como ocaso de
uma parede, efectua-se no sentido da zona maisquente, a temperatura T1, para a zona mais
fria, a temperatura T2 , tal que T1 >T2.
A quantidade de energia transferida como calor por unidade de tempo, , é directamente
proporcional à área das superfícies e inversamente proporcional à espessura e depende dos
materiais e da diferença de temperatura entre as superfícies.

15
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

A condutividade térmica é então definida como a quantidade de calor que atravessa, em cada
segundo, a espessura de 1m entre duas superfícies paralelas de área igual a 1 m2, quando a
diferença de temperatura entre essas superfícies é de 1 K.
Em líquidos e gases a condução térmica é muito lenta, assumindo nestes materiais a convecção
um papel muito importante como processo de transferência de energia sob a forma de calor,
existindotransporte de energia através do deslocamento de matéria. Assim, quando um fluido
(líquido ou gás) é aquecido, a massa de fluido mais próxima da fonte térmica aquece primeiro
que a restante, aumentando de volume, diminuindo a sua densidade, e vai ter um movimento
ascendente. A restante massa de fluido, que está a uma temperatura mais baixa, e como tal
mais densa, que vai ter um movimento descendente, tende a ocupar a parte inferior. Estas
movimentações de fluido são designadas por correntes de convecção.

16
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Mecanismos de transferência de energia
A realização de trabalho sobre um sistema pode-lhe fornecer ou retirar energia. Admitindo um
cilindro com um pistão, isolado termicamente, se se comprimir o gás por deslocamento do
pistão há realização de trabalho pelas forças de pressão sobre o sistema, o qual representa a
energia transferida entre a vizinhança e o sistema.

Quando aquecemos água num forno de microondas, as moléculas de água recebem energia sob
a forma de radiação, o que leva a um aumento da energia interna da água, dado o efeito
térmico desta radiação, e consequentemente a um aumento de temperatura.
Em suma, a variação da energia interna de um sistema termodinâmico é igual à soma das
quantidades de energia transferidas das, ou para as, vizinhanças, sob a forma de trabalho (W),
calor (Q) ou radiação (R), tal que ΔEint. = W + Q + R.
Esta é a 1ª Lei da Termodinâmica, a lei que traduz a conservação de energia.

A energia Interna, é uma propriedade dos sistemas, ela está nos
sistemas, mas o trabalho (W), o calor (Q), e a radiação (R), não são
propriedades dos sistemas, apenas podem ser trocados para
dentro e fora do sistema.
Por convenção de sinais, os valores destas fracções de energia são
algébricos; positivos para energia absorvida e negativos para
energia cedida.

17
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Segunda Lei da Termodinâmica
É impossível um sistema receber energia como calor e transformá-lo integralmente em
trabalho. É impossível transferir calor, espontaneamente, de um sistema a temperatura
mais baixa para outro sistema a temperatura mais alta.
Os processos que ocorrem na natureza de forma espontânea dão-se no sentido da
diminuição da energia útil do universo.
A evolução de qualquer sistema implica uma nova variável termodinâmica, um
aumento de desordem,medido através da entropia. Nesta perspectiva, a 2ª lei da
termodinâmica passa a ter oseguinte enunciado: ― Os processos naturais tendem a
evoluir no sentido do aumento da entropia do universo.
‖

Relação entre 1ª e 2ª leis da Termodinâmica
A 2ª lei da Termodinâmica não contraria a lei da Conservação da Energia! A 1ª Lei da
Termodinâmica afirma que a quantidade total de energia que existe no Universo é
sempre a mesma. A totalidade daenergia mantém-se, mas diminui a capacidade de
realização de trabalho.Há uma permanente degradação da "qualidade" da energia. Este
comportamento da Natureza é expresso pela 2ª Lei da Termodinâmica. A 2ª Lei da
Termodinâmica completa a 1ª pois, ao determinar o sentido da evolução espontânea de
qualquer fenómeno, explica o que acontece em termos energéticos.A 2ª Lei da
Termodinâmica trata do sentido natural da mudança da distribuição da
energia,independentemente da sua quantidade total.

Transferências e transformações de energia em sistemas
Um sistema pode ser classificado em termodinâmico ou mecânico. Um sistema
termodinâmico, como os que considerámos anteriormente no nosso estudo, é um
sistema em que é apreciável a variação da energia interna do mesmo, a qual, como nos
diz a 1ª Lei da Termodinâmica, pode variar devido á energia, entrada ou saída, sob a
forma de calor, radiação e/ou trabalho realizado, pois Ei = Q + R + W, assumindo as
diversas parcelas valores algébricos positivos ou negativos consoante a entrada ou saída
de energia do sistema, sob as formas supra indicadas, resultando numa variação da
temperatura. Assim um sistema mecânico é um sistema em que a variação da sua
energia interna é desprezável, o que é acompanhado por uma variação desprezável da
temperatura. Num sistema mecânico pode ocorrer apenas variação da energia cinética
e/ou potencial, energia potencial, macroscópicas. A soma da energia cinética (energia
associada ao movimento) e potencial (energia armazenada num sistema),
macroscópicas, que o sistema possui num dado instante, chamamos energia mecânica
do sistema, Em = Ec + Ep.

18
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Transferência de energia entre sistemas
A energia pode ser transferida de um sistema para outro sob a forma de trabalho. Para
que se realize trabalho é necessário que exista uma componente da força na direcção do
deslocamento e que essa força faça o sistema mover-se. O valor do trabalho realizado
por uma força constante, cujo ponto de aplicação se desloca a uma distância, d, numa
trajectória rectilínea, é igual ao produto da intensidade da força, F, pela intensidade do
deslocamento, r, e pelo co-seno do ângulo formado pela direcção do deslocamento
com a direcção da força aplicada:
W = F x r x cos

O trabalho realizado por uma força pode ser classificado em motor ou potente, nulo e
resistente.
Se a força e o deslocamento tiverem a mesma direcção e sentido a energia do centro de
massa do sistema aumenta, o trabalho é motor ou potente (W > O).
Se a força e o deslocamento forem perpendiculares, a energia do centro de massa não
se altera, o trabalho realizado é nulo (W = O).
Se a força e o deslocamento tiverem a mesma direcção e sentidos opostos, a energia do
centro de massa diminui, o trabalho é resistente (W < O).

Teorema da energia cinética
Qualquer corpo em movimento de translação possui energia cinética. A energia cinética
de uma partícula material depende da sua massa e da sua velocidade, podendo ser
determinada pela expressão:

Ec=1/2 m
Através do Teorema da Energia Cinética, podemos relacionar o trabalho realizado pela
resultante das forças aplicadas num corpo com a variação da sua energia cinética,W=

Conservação de energia mecânica
A energia mecânica de um sistema é igual à soma das suas energias cinética e potencial:
Em =Ec + Ep. Em sistemas onde só actuam forças conservativas há conservação de
energia mecânica. A variação da energia mecânica de um sistema é igual às variações
das suas energias cinética e potencial, Em= Ec+ Ep, mas como só actuam forças
conservativas a variação da energia mecânica é nula: Em= 0 então 0 = Ec+ Ep e Ec= Ep.

19
Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

O trabalho realizado por uma força conservativa aplicada num corpo pode ser
relacionado com a variação da energia potencial desse corpo. No caso do peso WP = Ep.
As forças conservativas são aquelas cujo trabalho realizado é independente da
trajectória escolhida, dependendo apenas da sua posição inicial e final. O trabalho
realizado por uma força conservativa ao longo de um circuito fechado é nulo. O peso é
uma força conservativa.

•

o trabalho realizado por uma força conservativa no deslocamento do seu ponto
de aplicação, ésimétrico da variação da energia potencial, ou seja,W(Fg)= - Ep;

•

se só actuar uma força conservativa, ou se, actuando mais forças, apenas a força
conservativa realizar trabalho, no deslocamento do seu ponto de aplicação, existe
conservação da energia mecânica do sistema, Em = 0. Como Em = Ec + Ep,
temos Ec = - Ep, oque é equivalente a dizer que ocorre uma conversão de
energia cinética em energia potencial ou vice-versa, Lei da conservação da energia
mecânica.

Forças não conservativas e variação de energia mecânica
Em sistemas onde actuam forças conservativas e forças não conservativas não há conservação
da energia mecânica.
As forças não conservativas, alteram a energia mecânica do sistema. As forças não
conservativas podem transferir energia para um sistema quando realizam trabalho sobre ele,
como é o caso de uma força responsável pelo início do movimento de um sistema, ou retirar
energia de um sistema, como é o caso do trabalho realizado pelas forças de atrito.
O trabalho da força resultante, é igual à soma dos trabalhos realizados por todas as forças que
actuam no sistema, ou seja é igual à soma dos trabalhos realizados pelas forças conservativas e
pelas forças não conservativas e iguala a variação da energia cinética de um sistema. Pelo
teorema da energia cinética:
, o que se traduz por Wfc + Wfnc =
e da definição de energia potencial,
a equação anterior pode passar a escrever-se na seguinte forma:
ou seja fnc = Ec + Ep.
Da definição da variação da energia mecânica, Em = Ec + Ep concluimos que: fnc= Em
Conclui-se que sempre que as forças não conservativas realizem trabalho, a energia mecânica
já não se mantém constante.
fnc

20

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Energia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservaçãoEnergia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservação
Carlos Priante
 
Trabalho de Física - Energia
Trabalho de Física - EnergiaTrabalho de Física - Energia
Trabalho de Física - Energia
matheusmourao
 
"Somos Físicos" Energias
"Somos Físicos" Energias"Somos Físicos" Energias
"Somos Físicos" Energias
Vania Lima "Somos Físicos"
 
Aula 16 transferências de energia
Aula 16 transferências de energiaAula 16 transferências de energia
Aula 16 transferências de energia
Isadora Girio
 
Formas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energiaFormas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energia
Raquel Alves
 
Energia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SEEnergia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SE
SMEdeItabaianinha
 
Exercicios Fontes de Energia - 5º ano E.F
Exercicios Fontes de Energia - 5º ano E.FExercicios Fontes de Energia - 5º ano E.F
Exercicios Fontes de Energia - 5º ano E.F
Shaieny Leite
 
Trabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série C
Trabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série CTrabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série C
Trabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série C
luisfernandobevilacqua
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
Sandra Barros
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
Anabela600
 
módulo inicial_Física_10ºF_ESAG
módulo inicial_Física_10ºF_ESAGmódulo inicial_Física_10ºF_ESAG
módulo inicial_Física_10ºF_ESAG
Teresa Rosinhas
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
João Lopes
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energia
João Paulo Luna
 
Energias alternativa
Energias alternativaEnergias alternativa
Energias alternativa
leirmmourao
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
João Lopes
 
Energia prof Ivanise Meyer
Energia prof Ivanise MeyerEnergia prof Ivanise Meyer
Energia prof Ivanise Meyer
Ivanise Meyer
 
Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo
Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo
Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo
150371
 
Análise do texto energia - 3o.ANO
Análise do texto energia - 3o.ANOAnálise do texto energia - 3o.ANO
Análise do texto energia - 3o.ANO
jucimarpeixoto
 
Trabalho de ciencias Pedro
Trabalho de ciencias PedroTrabalho de ciencias Pedro
Trabalho de ciencias Pedro
Bruna Evelin
 

Mais procurados (19)

Energia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservaçãoEnergia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservação
 
Trabalho de Física - Energia
Trabalho de Física - EnergiaTrabalho de Física - Energia
Trabalho de Física - Energia
 
"Somos Físicos" Energias
"Somos Físicos" Energias"Somos Físicos" Energias
"Somos Físicos" Energias
 
Aula 16 transferências de energia
Aula 16 transferências de energiaAula 16 transferências de energia
Aula 16 transferências de energia
 
Formas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energiaFormas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energia
 
Energia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SEEnergia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SE
 
Exercicios Fontes de Energia - 5º ano E.F
Exercicios Fontes de Energia - 5º ano E.FExercicios Fontes de Energia - 5º ano E.F
Exercicios Fontes de Energia - 5º ano E.F
 
Trabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série C
Trabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série CTrabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série C
Trabalho sobre tipos de energia - Gustavo 7ª série C
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
 
módulo inicial_Física_10ºF_ESAG
módulo inicial_Física_10ºF_ESAGmódulo inicial_Física_10ºF_ESAG
módulo inicial_Física_10ºF_ESAG
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energia
 
Energias alternativa
Energias alternativaEnergias alternativa
Energias alternativa
 
Energia
EnergiaEnergia
Energia
 
Energia prof Ivanise Meyer
Energia prof Ivanise MeyerEnergia prof Ivanise Meyer
Energia prof Ivanise Meyer
 
Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo
Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo
Energia solar 5ºano by Alina Ibraimo
 
Análise do texto energia - 3o.ANO
Análise do texto energia - 3o.ANOAnálise do texto energia - 3o.ANO
Análise do texto energia - 3o.ANO
 
Trabalho de ciencias Pedro
Trabalho de ciencias PedroTrabalho de ciencias Pedro
Trabalho de ciencias Pedro
 

Destaque

I Beyond Internet, tendencias en internet
I Beyond Internet, tendencias en internetI Beyond Internet, tendencias en internet
I Beyond Internet, tendencias en internet
iSOCO
 
Presenta Ci On De Da Ni El.
Presenta Ci On De Da Ni El.Presenta Ci On De Da Ni El.
Presenta Ci On De Da Ni El.
da94
 
iSOCO Open Innovation 2009
iSOCO Open Innovation 2009iSOCO Open Innovation 2009
iSOCO Open Innovation 2009
iSOCO
 
Megatec Comp
Megatec CompMegatec Comp
Megatec Comp
Juan Jose Recinos
 
2ªedição
2ªedição2ªedição
2ªedição
Junior Evangelista
 
Equilibrio oinico 1 (2015)
Equilibrio oinico 1 (2015)Equilibrio oinico 1 (2015)
Equilibrio oinico 1 (2015)
Jesus Rivero
 
03. aparelho locomotor
03. aparelho locomotor03. aparelho locomotor
03. aparelho locomotor
Nuno Monteiro Pereira
 

Destaque (7)

I Beyond Internet, tendencias en internet
I Beyond Internet, tendencias en internetI Beyond Internet, tendencias en internet
I Beyond Internet, tendencias en internet
 
Presenta Ci On De Da Ni El.
Presenta Ci On De Da Ni El.Presenta Ci On De Da Ni El.
Presenta Ci On De Da Ni El.
 
iSOCO Open Innovation 2009
iSOCO Open Innovation 2009iSOCO Open Innovation 2009
iSOCO Open Innovation 2009
 
Megatec Comp
Megatec CompMegatec Comp
Megatec Comp
 
2ªedição
2ªedição2ªedição
2ªedição
 
Equilibrio oinico 1 (2015)
Equilibrio oinico 1 (2015)Equilibrio oinico 1 (2015)
Equilibrio oinico 1 (2015)
 
03. aparelho locomotor
03. aparelho locomotor03. aparelho locomotor
03. aparelho locomotor
 

Semelhante a Fsicaas 110401124036-phpapp02

Aula energia
Aula energiaAula energia
Aula energia
Clécio Bubela
 
Fisica
FisicaFisica
Fisica10 11-110524183508-phpapp02
Fisica10 11-110524183508-phpapp02 Fisica10 11-110524183508-phpapp02
Fisica10 11-110524183508-phpapp02
Adriana Cahongo
 
F101
F101F101
Energia Solar
Energia SolarEnergia Solar
Energia2
Energia2Energia2
Energia2
aveca
 
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
lucas10df
 
Ciências do Ambiente - Cap 1.2 - Ecologia
Ciências do Ambiente - Cap 1.2 - EcologiaCiências do Ambiente - Cap 1.2 - Ecologia
Ciências do Ambiente - Cap 1.2 - Ecologia
elonvila
 
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
lucas10df
 
Trabalho de Ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de Ciências - Lucas Abreu e FrancimarTrabalho de Ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de Ciências - Lucas Abreu e Francimar
lucas10df
 
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Adriana Cahongo
 
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9 Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Adriana Cahongo
 
Aula nº1 termodinâmica e energia -cap1
Aula nº1   termodinâmica e energia -cap1Aula nº1   termodinâmica e energia -cap1
Aula nº1 termodinâmica e energia -cap1
daniel20ramos
 
Física - Energia Térmica
Física - Energia Térmica   Física - Energia Térmica
Física - Energia Térmica
Vania Lima "Somos Físicos"
 
formas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
formas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAformas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
formas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
GeizaGeovannaSoaresd
 
Fontes E Formas De Energia Energia 7ª SéRie
Fontes  E Formas De Energia  Energia 7ª SéRieFontes  E Formas De Energia  Energia 7ª SéRie
Fontes E Formas De Energia Energia 7ª SéRie
guest65df5d
 
Formação
FormaçãoFormação
Formação
Alfredo Pereira
 
Formas de Energia e Transformação de Energia
Formas de Energia e Transformação de Energia Formas de Energia e Transformação de Energia
Formas de Energia e Transformação de Energia
Raquel Alves
 
RADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdf
RADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdfRADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdf
RADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdf
KarlaSilva246271
 
Aula Fontes de energia
Aula   Fontes de energiaAula   Fontes de energia
Aula Fontes de energia
Omar Fürst
 

Semelhante a Fsicaas 110401124036-phpapp02 (20)

Aula energia
Aula energiaAula energia
Aula energia
 
Fisica
FisicaFisica
Fisica
 
Fisica10 11-110524183508-phpapp02
Fisica10 11-110524183508-phpapp02 Fisica10 11-110524183508-phpapp02
Fisica10 11-110524183508-phpapp02
 
F101
F101F101
F101
 
Energia Solar
Energia SolarEnergia Solar
Energia Solar
 
Energia2
Energia2Energia2
Energia2
 
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
 
Ciências do Ambiente - Cap 1.2 - Ecologia
Ciências do Ambiente - Cap 1.2 - EcologiaCiências do Ambiente - Cap 1.2 - Ecologia
Ciências do Ambiente - Cap 1.2 - Ecologia
 
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de ciências - Lucas Abreu e Francimar
 
Trabalho de Ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de Ciências - Lucas Abreu e FrancimarTrabalho de Ciências - Lucas Abreu e Francimar
Trabalho de Ciências - Lucas Abreu e Francimar
 
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
 
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9 Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
Aulas de-fsica-a-10-ano-1215599910033908-9
 
Aula nº1 termodinâmica e energia -cap1
Aula nº1   termodinâmica e energia -cap1Aula nº1   termodinâmica e energia -cap1
Aula nº1 termodinâmica e energia -cap1
 
Física - Energia Térmica
Física - Energia Térmica   Física - Energia Térmica
Física - Energia Térmica
 
formas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
formas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAformas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
formas de energia.pdfAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
 
Fontes E Formas De Energia Energia 7ª SéRie
Fontes  E Formas De Energia  Energia 7ª SéRieFontes  E Formas De Energia  Energia 7ª SéRie
Fontes E Formas De Energia Energia 7ª SéRie
 
Formação
FormaçãoFormação
Formação
 
Formas de Energia e Transformação de Energia
Formas de Energia e Transformação de Energia Formas de Energia e Transformação de Energia
Formas de Energia e Transformação de Energia
 
RADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdf
RADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdfRADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdf
RADIOLOGIA_-_M_DULO_I_-_FISICA_APLICADA_AULA_01_a_10.pdf
 
Aula Fontes de energia
Aula   Fontes de energiaAula   Fontes de energia
Aula Fontes de energia
 

Mais de Adriana Cahongo

Exponoivos
ExponoivosExponoivos
Exponoivos
Adriana Cahongo
 
Cultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturasCultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturas
Adriana Cahongo
 
Cultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturasCultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturas
Adriana Cahongo
 
Make a wish
Make a wish  Make a wish
Make a wish
Adriana Cahongo
 
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02 Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Adriana Cahongo
 
11 (1) biologia
11 (1)  biologia 11 (1)  biologia
11 (1) biologia
Adriana Cahongo
 
10 biologia (2)
10 biologia (2)10 biologia (2)
10 biologia (2)
Adriana Cahongo
 
11 biologia
11  biologia  11  biologia
11 biologia
Adriana Cahongo
 
Breve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofiaBreve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofia
Adriana Cahongo
 
Falácias informais
Falácias informaisFalácias informais
Falácias informais
Adriana Cahongo
 
Ensaio de filosofia
Ensaio de filosofiaEnsaio de filosofia
Ensaio de filosofia
Adriana Cahongo
 
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Adriana Cahongo
 
Os problemas dos adolescentes
Os problemas dos adolescentesOs problemas dos adolescentes
Os problemas dos adolescentes
Adriana Cahongo
 
Consumerism and society
Consumerism and societyConsumerism and society
Consumerism and society
Adriana Cahongo
 

Mais de Adriana Cahongo (14)

Exponoivos
ExponoivosExponoivos
Exponoivos
 
Cultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturasCultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturas
 
Cultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturasCultura global ou globalização das culturas
Cultura global ou globalização das culturas
 
Make a wish
Make a wish  Make a wish
Make a wish
 
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02 Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
 
11 (1) biologia
11 (1)  biologia 11 (1)  biologia
11 (1) biologia
 
10 biologia (2)
10 biologia (2)10 biologia (2)
10 biologia (2)
 
11 biologia
11  biologia  11  biologia
11 biologia
 
Breve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofiaBreve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofia
 
Falácias informais
Falácias informaisFalácias informais
Falácias informais
 
Ensaio de filosofia
Ensaio de filosofiaEnsaio de filosofia
Ensaio de filosofia
 
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
 
Os problemas dos adolescentes
Os problemas dos adolescentesOs problemas dos adolescentes
Os problemas dos adolescentes
 
Consumerism and society
Consumerism and societyConsumerism and society
Consumerism and society
 

Último

1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 

Último (20)

1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 

Fsicaas 110401124036-phpapp02

  • 1. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões MÓDULO INICIAL – FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS As fontes de energia renováveis são aquelas que não se esgotam com a sua utilização diária. As fontes de energia não renováveis são aquelas cujos recursos são limitados podendo esgotar-se dentro de algumas décadas, como o caso do petróleo, ou o caso do carvão. No entanto, o principal fim destes recursos energéticos é a sua possibilidade de transformação para a produção de energia vital para o desenvolvimento económico e social. Fontes de Energia NãoRenováveis Vantagens Desvantagens Petróleo - Boa capacidade de resposta a uma variação de energia Carvão - Boa capacidade de resposta a uma variação de energia Carvão - Boa capacidade de resposta a uma variação de energia Nuclear - Existe combustível nuclear para alguns milhares de anos; - Emissão de CO2, SO2 e NOx - Altos custos de construção e manutenção - Emissão de CO2, SO2 e NOx - Altos custos de construção e manutenção - Emissão de CO2, SO2 e NOx - Altos custos de construção e manutenção - As centrais nucleares envolvem riscos de acidentes com materiais radioactivos; - Podem ocorrer perigosas fugas de radiação dos reactores nucleares; - Os reactores nucleares contêm combustíveis que originam resíduos (ex. plutónio); - Os combustíveis nucleares não produzem “fumos” nem originam “chuvas ácidas”. 1
  • 2. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Fontes de Energia Renováveis Vento Água Ondas e marés (água do mar) Vantagens Desvantagens - Fonte de energia renovável; - Fonte de energia excelente para populações isoladas; - tecnologia facilmente acessível e de custos não muito elevados. - Fonte de energia praticamente inesgotável; - Provoca poluição sonora e altera a paisagem; - É, preferencialmente, explorada em zonas montanhosas com ventos mais ou menos constantes. - Não provoca poluição ambiental - Fonte de energia inesgotável; - Fonte de energia renovável. Geotermia (calor proveniente do interior da Terra) Biomassa - Fonte de energia renovável. - Fonte de energia renovável. - Apenas se pode explorar em zonas onde haja cursos de água; - Exige custos elevados na sua exploração; - Provoca alterações no meio ambiente, tendo consequências nefastas para as populações dessas regiões e, também, para a vida selvagem. - São necessárias grandes áreas de blocos à superfície das águas do mar, para que o aproveitamento deste recurso energético seja rentável; - Custos elevados na sua exploração; - Só é possível explorar este recurso energético num reduzido número de locais no Mundo. - Só é possível explorar em zonas do nosso planeta em que a água subterrânea se encontre a elevadíssimas temperaturas, como nas regiões vulcânicas; - Elevados custos na sua exploração. - Poluição ambiental, além de constituírem perigo para a camada do ozono; - São necessárias grandes áreas de terreno para produzir biomassa em quantidade suficiente; - Afecta a ecologia do meio ambiente. 2
  • 3. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Política dos 4R’ 1. Reduzir usar o necessário e evitar o desperdíçio; 2. Reutilizar usar artigos não descartáveise evitar novos; 3. Reciclar defenidos; separação e depósito dos diferentes resíduos noslocais pré 4. Recuperar reparar ou restaurar em vez de comprar novo. Pegada Ecológica - Índice que mede o impacto do ser humano na Terra. Relaciona-se a área (terreno e mar) necessária para produzir os recursos utilizados e para assimilar os resíduos gerados. Ex: America – 10 hectares Português – 4,5 hectares Moçambicano – 0,5 hectares Energia TRANSFERE-SE: Quando transita entre sistemas sem que mude de forma ex: mãos a temperatura mais elevada transferem energia para mãos temperatura mais baixa. Transforma-se: Quando consumida no interior de um sistema para aproduçãode outrasformas de energia ex: mp3 transforma energia química em energia eléctrica, esta por sua vez também é transformada em energia sonora e energia térmica. 3
  • 4. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Transferências de energia: Calor, Trabalho e Radiação Qualquer corpo possui energia térmica. A temperatura de um corpo é uma medida dessa energia térmica, uma medida da energia cinética média das partículas que constituem o corpo. Uma variação da temperatura de um corpo traduz uma variação na sua energia interna: um aumento de temperatura traduz um aumento de energia interna, um abaixamento de temperatura uma diminuição de energia interna. À energia transferida entre dois corpos, ou entre um corpo e as suas vizinhanças, devido a uma diferença de temperatura chamamos calor. Outra forma de transferir energia entre sistemas, ou entre um sistema e as suas vizinhanças, é como trabalho. Sempre que a acção de uma força sobre um corpo resulta no deslocamento do seu ponto de aplicação existe realização de trabalho, conceito este que será adiante amplamente explorado. Uma terceira forma de transferir energia entre sistemas, ou entre um sistema e as suas vizinhanças, é sob a forma de radiação, visível ou não, a qual resulta numa variação da temperatura do sistema, implicando variação da sua energia interna. Sistema Fronteira e Vizinhança Sistema:parte do Universo que está a ser estudada. Fronteira:superficie real ou imaginária que separa o sistema da vizinhança. Vizinhança:tudo o que pertence ao universo e é exteriorao sistema Universo:conjunto do sistema, da fronteira e vizinhança. 4
  • 5. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Caracterização de um Sistema Sistema aberto –permite trocas de energia e matéria com a vizinhança. Sistema fechado – permite trocas de energia com a vizinhança mas não permite trocas de matéria. Sistema isolado – quando a fronteira impede a troca de energia e matéria com a vizinhança, estas mantém-se constante. Lei da conservação da Energia A quantidade total de energia existente no Universo é constante, hoje existe a mesma quantidade de energia que existia no início da formação do mesmo, é o que diz a Lei da Conservação da Energia. Como dizia o químico francês Antoine Lavoisier: “A energia não se cria nem se perde, apenas se transforma e transfere entre sistemas.” A quantidade de energia existente é constante, o que não é constante é a quantidade de energia com qualidade para ser por nós utilizada. Esta perda de qualidade, que acontece em todos os fenómenos reais, envolvendo transferência e/ou transformação de energia, reflecte-se numa diminuição de energia útil, energia disponível para ser utilizada. A grandeza que mede o grau de eficácia de qualquer processo é o rendimento e, como consequência da degradação da energia, é sempre inferior a 100%. Define-se então o rendimento do processo como o quociente entre a quantidade de energia útil e a quantidade de energia necessária para a sua realização (energia total), ou seja: 5
  • 6. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Sistema Mecânico Estudam-se e quantificam-se transferências / transformações de energia que provocam alterações da posição e/ou alterações de velocidade, não interessa a constituição do sistema. Termodinâmico Estudam-se transferências/transformações de energia que modificam a energia interna, interessa a constituição do sistema. Sitema Mecânico – tem associada a energia mecânica e inclui 2 formas distintas de energia ou 2 tipos fundamentais de energia. Cinética Associada ao movimento dos corpos: Ec =1/2m Potencial Energia armazenada em condições de se manifestar. Ep = mgh Existem 5 tipos de energia potencial: Elástica – interacção entre partículas de material deformado e que tende a restituir a sua forma original. Magnética – interacção entre ímans provocando atracção e repulsão entre eles. Eléctrica – associada a interacções eléctricas. Química –interacção quimica entre as moléculas de um composto que provoca a formação de novas substâncias e a libertação de energia. Gravitica – interacção entre a Terra e um corpo que provoca a actracção de um para o outro. 6
  • 7. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Transformações De Energia Bola Ep – Energia potencial Ec – Energia cinética Energia Interna Há sistemas formados por muitas partículas que não podem ser reduzidos a uma única partícula. À energia associada a um sistema de muitas partículas chama-se energia interna. A energia interna de um sistema resulta: Da energia cinética de todas as partículas do sistema; Da energia potencial associada às interacções entre as partículas. Centro De Massa Quando não interessa a constituição do sistema este pode ser reduzido a uma partícula. É como se toda a massa do corpo se concentrasse num ponto.No modelo do centro de massa não se podem estudar os movimentos de rotação, nem as deformações, nem estudar as variações de energia interna dos sistemas. 7
  • 8. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Espectro Electromagnético Características da Radiação Electromagnética A velocidade de propagação da radiação electromagnética depende do meio onde esta se propaga. velocidade de propagação Frequencia De radiação F ou é a única grandeza invariavel, relaciona-secoma fonte onde foi produzida. É o número de oscilações completas que passam num ponto por unidade de tempo. É o inverso do periodo, representa uma grandeza temporal. A sua unidade internacional é hertz (Hz). 8
  • 9. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Comprimento De Onda Grandeza espacial que identifica adistância entre dois pontos semelhantes da onda. Dependeda velocidade da propagação da onda. Amplitude A amplitude mede a “altura” entre a posição de equilibrio e o valor máximo de uma crista. A unidade internacional é o metro. Lei de Stefan-Boltzmann Ou A intensidade total da radiação térmica, I, emitida por um corpo é a energia emitida por unidade de tempo e por unidade de área desse corpo. A energia por unidade de tempo é uma potência, pelo que a intensidade é a potência por unidade de área. A intensidade total da radiação emitida é conhecida pelo cálculo da área debaixo do gráfico da figura acima que virá na unidade w m-2, podendo ser medida para cada temperatura, obtendo-se a relação entre a intensidade da radiação emitida pelo corpo e a sua temperatura absoluta e a constante de Stefan-Boltzmann, sendo igual a 5,67 x 10-8w m-2K-4. 9
  • 10. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões "A intensidade da radiação varia com a quarta potência da temperatura absoluta." “e” é a emissividade, um factor numérico compreendido entre 0 e 1, que depende da constituição do corpo emissor (0 para o reflector perfeito e 1 para o corpo negro). Um bom emissor de radiação é também um bom absorsor de radiação. O corpo ideal é o corpo negro, um corpo que absorve toda a radiação que nele incida e não reflicta nenhuma, sendo por isso mesmo também um emissor perfeito, e a radiação emitida por ele só depende da sua temperatura e não da sua constituição. Quais as implicações desta lei? Um corpo só não irá radiar energia se estiver à temperatura de 0K, o zero absoluto, mas essa temperatura não se consegue atingir, é um limite, e, consequentemente, todos os corpos radiam energia. 10
  • 11. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões O espectro de emissãotérmica:modifica-se com a alteração da temperatura a que se encontra o corpo. Quanto maior for a temperatura do corpo, maior a agitação das partículas constituintes, aumentando as amplitudes das suas oscilações, bem como as frequências das mesmas. Se a temperatura diminuir, diminui a agitação das partículas constituintes, diminuindo tanto as amplitudes como as frequências das oscilações. A figuraao lado mostra como varia o espectro da intensidade da radiação emitida por um corpo negro. Quanto maior for a temperatura, mais energia será emitida por um corpo por unidade de tempo e por unidade de área do corpo. O cálculo dessa energia é efectuado através da área por baixo de cada gráfico. A curva roxa, correspondente a maior temperatura, tem por baixouma maio área, logo seguida das curvas vermelha e verde. A máxima intensidade em cada uma das curvas ocorre para comprimentos de onda da radiação emitida diferentes, e que são tanto maiores quanto menor for a temperatura do corpo. 11
  • 12. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Lei de wien Existe uma relação simples entre a temperatura do corpo e o comprimento de onda correspondente à emissão máxima do corpo, que foi traduzida por Wilhelm Wien, físico Austríaco contemporâneo de Max Planck, sendo que essa relação é de proporcionalidade inversa entre o comprimento de onda da emissão máxima e a temperatura absoluta do corpo, tal que: “B” é uma constante de valor 2,898 x 10-3m K. Esta expressão traduz a Lei de Wien ou Lei do deslocamento de Wien: "Para um corpo negro, o produto do comprimento de onda da radiação mais intensa pela temperatura absoluta é uma constante, de valor igual a 2,898 x 10-3 m K." Esta lei permite conhecer a temperatura de um corpo analisando apenas a sua radiação. A potência máxima irradiada pelo Sol ocorre para o comprimento de onda de 500 nm. Então, a temperatura do sol obtém-se: =5800K A cor amarela do Sol é o resultado da radiação visível emitida por esta estrela, verde, vermelho e azul, correspondendoo máximo à radiaçã verde. A cor de uma estrela dá-nos uma indicação da sua temperatura superficial. Assim: uma estrela mais fria que o Sol apresenta uma cor vermelha uma estrela mais quente que o Sol apresenta uma cor esbranquiçada ou azul, resultante do aparecimento no espectro das cores azul e violeta e da diminuição da cor vermelha. 12
  • 13. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Equilibrio Térmico Todos os corposestão continuamente a emitir radiação e a receber radiação, e consequentemente, energia, dos corpos que os rodeiam. Assim, se um corpo emite mais radiação para as suas vizinhanças do que absorve, a sua temperatura diminui, e se absorver mais radiação do que aquela que emite, aquece, pois a sua temperatura aumenta. Se um corpo estiver a uma temperatura superior à das vizinhanças vai emitir maior quantidade de energia, por unidade de tempo, do que a que recebe das vizinhanças e estas, por sua vez, estão a receber maior quantidade de energia, por unidade de tempo, do que aquela que estão a emitir. Quando as temperaturas, do corpo e das vizinhanças, se igualam, atinge-se o equilíbriotérmico e, a partir deste instante, as trocas de energia entre o corpo e as vizinhanças são iguais,a potência da radiação absorvida é igual à potência da radiação emitida, tanto para o corpo como para as vizinhanças. Neste caso o equilíbrio térmico é atingido através de um mecanismo de troca de radiação. Todavia, também pode ser atingido através de um mecanismo de troca de energia por contacto directo entre os corpos,troca de “calor”, bastando os corpos estarem inicialmente a temperaturas diferentes. A temperatura de um corpo, medida da energia cinética média das partículas que constituem o corpo, pode ser também encarada como a propriedade que determina se um corpo está ou não em equilíbrio térmico com outro(s). Assim, dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro estão em equilíbrio térmico entre si. Este é o enunciado da Lei Zero da Termodinâmica, a qual permite compreender porque motivo os corpos que se encontram num certo ambiente, passado algum tempo, acabam por ficar todos à mesma temperatura. É que uns aquecem, outros arrefecem e a temperatura final para todos passa a ser a mesma, através de mecanismos de troca de energia, quer por radiação, quer por calor. Albedo Define-se Albedo como a reflectividade de um planeta, ou seja, a fracção da radiação incidente que por ele é reflectida. 13
  • 14. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões A radiação solar na produção de energia eléctrica Este processo, processo fotovoltaico, baseia-se na utilização de materiais conversores de energia daradiação em energia eléctrica, dado que estes materiais, expostos à radiação, ficam submetidos a umadiferença de potencial eléctrico nos seus extremos. Para dimensionar um painel fotovoltaico é preciso conhecer a potência eléctrica necessária para fazerfuncionar, em simultâneo, o conjunto de aparelhos eléctricos requeridos, durante o dia. Conhecidos o rendimento do processo fotovoltaico e a potência solar média por unidade de área, pode calcular-se apotência eléctrica disponível por unidade de área do painel. A produção de electricidade por via fotovoltaica é insignificante face ao universo de produção de energiaeléctrica a nível mundial. Entre os factores principais que impedem a sua utilização em larga escala, encontra-se: ● O elevado custo; ● O baixo rendimento; ● Os importantes investimentos de capital e a necessidade de ocupar grandes áreas de terreno. Vantagens dos painéis fotovoltaicos: ● Não dispõem de partes móveis; ● São formados por módulos; ● São inofensivos do ponto de vista ambiental; ● Não produzem cheiros nem ruídos; ● Exigem pouca manutenção; ● Têm tempo de vida elevado (> 20 anos). Colectores solares O funcionamento de um colector solar resume-se no seguinte: a radiação solar atinge as placas do colector aquecendo-as a elas e a um fluido (água e glicol) que circula no interior de tubos, graças à absorção de radiação solar. A tampa do colector é opaca à radiação IV, para reduzir as emissões dos tubos absorvedores, sendo a restante superfície do colector coberta por material isolante. Este fluido é obrigado a percorrer um circuito fechado, muitas vezes com a ajuda de um sistema de bombagem. O tubo que o constitui, em geral de cobre e coberto de negro, penetra num reservatório de água, aquecendo-a, por transferência de calor. O aquecimento do tubo de cobre, do fluido e da água é feito por condução. A circulação do fluido pelas tubagens é devido a correntes de convecção. 14
  • 15. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Mecanismos de transferência de calor A transferência de energia como calor pode efectuar-se através de dois processos: condução e convecção. Ambos os processos têm explicação, ao nível microscópico, baseada na interacção entre as partículas constituintes dos sistemas. Assim,no processo de condução, processo bastante lento, não existe movimento dos materiais de que são feitos os sistemas postos em contacto. Quando um sistema está a uma temperatura mais elevada que a suavizinhança ocorre transferência de energia, como calor. Da mesma forma, quando dois sistemas, a diferente temperatura, são colocados em contacto térmico, directo ou através de uma fronteira, ocorre transferência de energia das partículas do sistema a maior temperatura para as do sistema a menor temperatura, através de uma interacção partícula a partícula. Os metais são bons condutores de calor, porque recebem e/ou cedem energia, como calor, muito rapidamente, pois os electrões livres, partículas também responsáveis pela condução de corrente eléctrica, porestarem em movimento se encarregam de transmitir a energia sob a forma de calor de zona mais quentes parazonas mais frias. Sólidos não metálicos transferem energia sob a forma decalor com maior dificuldade, existindo materiais que são maus condutores de calor, como a madeira e a esferovite, oschamados isolantes.A condutividade térmica é a propriedade dos materiaisque mede a rapidez com que se dá a transferência deenergia sob a forma de calor por condução. A transferênciade calor através de um meio material de espessura d ,distância entre duas superfícies planas, paralelas, como ocaso de uma parede, efectua-se no sentido da zona maisquente, a temperatura T1, para a zona mais fria, a temperatura T2 , tal que T1 >T2. A quantidade de energia transferida como calor por unidade de tempo, , é directamente proporcional à área das superfícies e inversamente proporcional à espessura e depende dos materiais e da diferença de temperatura entre as superfícies. 15
  • 16. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões A condutividade térmica é então definida como a quantidade de calor que atravessa, em cada segundo, a espessura de 1m entre duas superfícies paralelas de área igual a 1 m2, quando a diferença de temperatura entre essas superfícies é de 1 K. Em líquidos e gases a condução térmica é muito lenta, assumindo nestes materiais a convecção um papel muito importante como processo de transferência de energia sob a forma de calor, existindotransporte de energia através do deslocamento de matéria. Assim, quando um fluido (líquido ou gás) é aquecido, a massa de fluido mais próxima da fonte térmica aquece primeiro que a restante, aumentando de volume, diminuindo a sua densidade, e vai ter um movimento ascendente. A restante massa de fluido, que está a uma temperatura mais baixa, e como tal mais densa, que vai ter um movimento descendente, tende a ocupar a parte inferior. Estas movimentações de fluido são designadas por correntes de convecção. 16
  • 17. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Mecanismos de transferência de energia A realização de trabalho sobre um sistema pode-lhe fornecer ou retirar energia. Admitindo um cilindro com um pistão, isolado termicamente, se se comprimir o gás por deslocamento do pistão há realização de trabalho pelas forças de pressão sobre o sistema, o qual representa a energia transferida entre a vizinhança e o sistema. Quando aquecemos água num forno de microondas, as moléculas de água recebem energia sob a forma de radiação, o que leva a um aumento da energia interna da água, dado o efeito térmico desta radiação, e consequentemente a um aumento de temperatura. Em suma, a variação da energia interna de um sistema termodinâmico é igual à soma das quantidades de energia transferidas das, ou para as, vizinhanças, sob a forma de trabalho (W), calor (Q) ou radiação (R), tal que ΔEint. = W + Q + R. Esta é a 1ª Lei da Termodinâmica, a lei que traduz a conservação de energia. A energia Interna, é uma propriedade dos sistemas, ela está nos sistemas, mas o trabalho (W), o calor (Q), e a radiação (R), não são propriedades dos sistemas, apenas podem ser trocados para dentro e fora do sistema. Por convenção de sinais, os valores destas fracções de energia são algébricos; positivos para energia absorvida e negativos para energia cedida. 17
  • 18. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Segunda Lei da Termodinâmica É impossível um sistema receber energia como calor e transformá-lo integralmente em trabalho. É impossível transferir calor, espontaneamente, de um sistema a temperatura mais baixa para outro sistema a temperatura mais alta. Os processos que ocorrem na natureza de forma espontânea dão-se no sentido da diminuição da energia útil do universo. A evolução de qualquer sistema implica uma nova variável termodinâmica, um aumento de desordem,medido através da entropia. Nesta perspectiva, a 2ª lei da termodinâmica passa a ter oseguinte enunciado: ― Os processos naturais tendem a evoluir no sentido do aumento da entropia do universo. ‖ Relação entre 1ª e 2ª leis da Termodinâmica A 2ª lei da Termodinâmica não contraria a lei da Conservação da Energia! A 1ª Lei da Termodinâmica afirma que a quantidade total de energia que existe no Universo é sempre a mesma. A totalidade daenergia mantém-se, mas diminui a capacidade de realização de trabalho.Há uma permanente degradação da "qualidade" da energia. Este comportamento da Natureza é expresso pela 2ª Lei da Termodinâmica. A 2ª Lei da Termodinâmica completa a 1ª pois, ao determinar o sentido da evolução espontânea de qualquer fenómeno, explica o que acontece em termos energéticos.A 2ª Lei da Termodinâmica trata do sentido natural da mudança da distribuição da energia,independentemente da sua quantidade total. Transferências e transformações de energia em sistemas Um sistema pode ser classificado em termodinâmico ou mecânico. Um sistema termodinâmico, como os que considerámos anteriormente no nosso estudo, é um sistema em que é apreciável a variação da energia interna do mesmo, a qual, como nos diz a 1ª Lei da Termodinâmica, pode variar devido á energia, entrada ou saída, sob a forma de calor, radiação e/ou trabalho realizado, pois Ei = Q + R + W, assumindo as diversas parcelas valores algébricos positivos ou negativos consoante a entrada ou saída de energia do sistema, sob as formas supra indicadas, resultando numa variação da temperatura. Assim um sistema mecânico é um sistema em que a variação da sua energia interna é desprezável, o que é acompanhado por uma variação desprezável da temperatura. Num sistema mecânico pode ocorrer apenas variação da energia cinética e/ou potencial, energia potencial, macroscópicas. A soma da energia cinética (energia associada ao movimento) e potencial (energia armazenada num sistema), macroscópicas, que o sistema possui num dado instante, chamamos energia mecânica do sistema, Em = Ec + Ep. 18
  • 19. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões Transferência de energia entre sistemas A energia pode ser transferida de um sistema para outro sob a forma de trabalho. Para que se realize trabalho é necessário que exista uma componente da força na direcção do deslocamento e que essa força faça o sistema mover-se. O valor do trabalho realizado por uma força constante, cujo ponto de aplicação se desloca a uma distância, d, numa trajectória rectilínea, é igual ao produto da intensidade da força, F, pela intensidade do deslocamento, r, e pelo co-seno do ângulo formado pela direcção do deslocamento com a direcção da força aplicada: W = F x r x cos O trabalho realizado por uma força pode ser classificado em motor ou potente, nulo e resistente. Se a força e o deslocamento tiverem a mesma direcção e sentido a energia do centro de massa do sistema aumenta, o trabalho é motor ou potente (W > O). Se a força e o deslocamento forem perpendiculares, a energia do centro de massa não se altera, o trabalho realizado é nulo (W = O). Se a força e o deslocamento tiverem a mesma direcção e sentidos opostos, a energia do centro de massa diminui, o trabalho é resistente (W < O). Teorema da energia cinética Qualquer corpo em movimento de translação possui energia cinética. A energia cinética de uma partícula material depende da sua massa e da sua velocidade, podendo ser determinada pela expressão: Ec=1/2 m Através do Teorema da Energia Cinética, podemos relacionar o trabalho realizado pela resultante das forças aplicadas num corpo com a variação da sua energia cinética,W= Conservação de energia mecânica A energia mecânica de um sistema é igual à soma das suas energias cinética e potencial: Em =Ec + Ep. Em sistemas onde só actuam forças conservativas há conservação de energia mecânica. A variação da energia mecânica de um sistema é igual às variações das suas energias cinética e potencial, Em= Ec+ Ep, mas como só actuam forças conservativas a variação da energia mecânica é nula: Em= 0 então 0 = Ec+ Ep e Ec= Ep. 19
  • 20. Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões O trabalho realizado por uma força conservativa aplicada num corpo pode ser relacionado com a variação da energia potencial desse corpo. No caso do peso WP = Ep. As forças conservativas são aquelas cujo trabalho realizado é independente da trajectória escolhida, dependendo apenas da sua posição inicial e final. O trabalho realizado por uma força conservativa ao longo de um circuito fechado é nulo. O peso é uma força conservativa. • o trabalho realizado por uma força conservativa no deslocamento do seu ponto de aplicação, ésimétrico da variação da energia potencial, ou seja,W(Fg)= - Ep; • se só actuar uma força conservativa, ou se, actuando mais forças, apenas a força conservativa realizar trabalho, no deslocamento do seu ponto de aplicação, existe conservação da energia mecânica do sistema, Em = 0. Como Em = Ec + Ep, temos Ec = - Ep, oque é equivalente a dizer que ocorre uma conversão de energia cinética em energia potencial ou vice-versa, Lei da conservação da energia mecânica. Forças não conservativas e variação de energia mecânica Em sistemas onde actuam forças conservativas e forças não conservativas não há conservação da energia mecânica. As forças não conservativas, alteram a energia mecânica do sistema. As forças não conservativas podem transferir energia para um sistema quando realizam trabalho sobre ele, como é o caso de uma força responsável pelo início do movimento de um sistema, ou retirar energia de um sistema, como é o caso do trabalho realizado pelas forças de atrito. O trabalho da força resultante, é igual à soma dos trabalhos realizados por todas as forças que actuam no sistema, ou seja é igual à soma dos trabalhos realizados pelas forças conservativas e pelas forças não conservativas e iguala a variação da energia cinética de um sistema. Pelo teorema da energia cinética: , o que se traduz por Wfc + Wfnc = e da definição de energia potencial, a equação anterior pode passar a escrever-se na seguinte forma: ou seja fnc = Ec + Ep. Da definição da variação da energia mecânica, Em = Ec + Ep concluimos que: fnc= Em Conclui-se que sempre que as forças não conservativas realizem trabalho, a energia mecânica já não se mantém constante. fnc 20