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Enoque: o modelo da perfeição
Ezequiel Gomes
Nos círculos perfeccionistas adventistas grande é a
admiração e ênfase lançada sobre a figura de
Enoque, entretanto tal fato não surge ou se justifica por
causa dos testemunhos bíblicos a respeito desse intrigante
homem a quem Deus “tomou para si” (Gn 5:24), mas
especialmente por causa dos testemunhos de Ellen White a
respeito dele.
A tese é que Enoque represente, como ninguém, um
modelo humano (excluindo-se aqui a pessoa de Jesus Cristo)
dos ideais perfeccionistas em torno dos temas da
vitória contra o pecado em um mundo pecaminoso e da
obediência à lei de Deus de forma completa.
Veja, por exemplo o seguinte texto de Ellen White na
meditação “E recebereis poder”, p. 253
Enoque
Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara.
Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. Heb. 11:5.
Enoque foi um ensinador público da verdade na época em que viveu. Ele ensinava a verdade; vivia a
verdade; e o caráter do ensinador que andava com Deus era, em todos os aspectos, harmonioso com a
grandeza e santidade de sua missão. Enoque era um profeta que falava, movido pelo Espírito Santo.
Ele foi uma luz em meio à escuridão moral, um homem-modelo, um homem que andava com
Deus, sendo obediente à lei de Deus - essa lei que Satanás havia se recusado a obedecer, que Adão
havia transgredido, a que Abel havia obedecido e por cuja obediência foi assassinado.
E agora, Deus iria demonstrar ao Universo a falsidade da acusação de Satanás, de que o homem não
pode guardar a lei de Deus. Ele demonstraria que embora o homem houvesse pecado, podia
relacionar-se de tal modo com Deus que adotaria Sua mente e caráter, e seria um símbolo
representativo de Cristo. Esse santo homem foi escolhido por Deus para denunciar a impiedade do
mundo e evidenciar-lhe que é possível aos homens observarem toda a lei de Deus. ...
Enoque não somente meditava e orava, e revestia-se com a armadura da vigilância, mas retirava-se de
suas petições a Deus para pleitear com seus semelhantes. Ele não disfarçou a verdade para achar favor
entre os descrentes, negligenciando assim suas almas. Esta íntima ligação com Deus deu-lhe coragem
para realizar as obras de Deus. Enoque andou com Deus e "teve o testemunho de que suas obras
agradavam a Deus". Heb. 11:5.
Este é o privilégio de todo crente hoje. É Deus habitando com o homem, e Deus fazendo Sua morada
no homem. "Eu neles, e Tu em Mim" (João 17:23), disse Jesus. Caminhar com Deus e ter o
testemunho de que suas obras O agradam é uma experiência que não deve restringir-se a Enoque, a
Elias, aos patriarcas, aos profetas, aos apóstolos e aos mártires. Não é somente o privilégio, mas o
dever de todo seguidor de Cristo ter Jesus entesourado no coração para levá-Lo consigo em sua vida;
e eles serão verdadeiramente árvores que produzem frutos.
E recebereis Poder, p. 253
Rapidamente podemos perceber as ênfases que os perfeccionistas tanto
admiram em Enoque a partir dos escritos de Ellen White:
Ele “vivia a verdade”; seu caráter estava “em todos os
aspectos em harmonia com a grandeza e santidade de sua
missão”; Ele era “Obediente à lei de Deus”; “um símbolo
representativo de Cristo”; Alguém que denunciou a
impiedade e tornou evidente que “é possível aos homens
observarem toda a lei de Deus”.
Os perfeccionistas, todavia, aparentemente não
são capazes de perceber nesse tipo de texto
aquilo que impossibilita sua interpretação
particular das realidades evocadas por Ellen
White para descrever Enoque.
No texto da meditação “E recebereis Poder, p. 253”, Ellen White
fala, sim, que Enoque era “obediente à lei de Deus”, e acrescenta que
Satanás havia se recusado a obedecer a lei, que Adão havia
transgredido a lei, e que Abel havia obedecido a lei e que por essa
obediência ele foi assassinado!
Essa é uma informação é muito interessante e revela uma
verdade paradoxal diante da qual nenhum perfeccionista se
sente totalmente confortável
Perceba o texto:
“Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel temia a
Deus. Caim, porém, acariciava sentimentos de rebeldia, e murmurava contra
Deus por causa da maldição pronunciada sobre a Terra e sobre o gênero
humano, em virtude do pecado de Adão. Esses irmãos tinham sido instruídos
com respeito à provisão feita para a salvação da raça humana. Deles era
requerido que praticassem um sistema de humilde obediência, mostrando sua
reverência a Deus e fé no Redentor prometido. Mediante o sacrifício dos
primogênitos do rebanho e sua solene apresentação, com o sangue, como
oferta queimada a Deus mostrariam sua dependência dEle. Este sacrifício
devia levá-los a ter sempre em mente O SEU PECADO e o Redentor por vir, o
qual devia ser o grande sacrifício pelo homem.” (História da Redenção, p. 52)
Em “História da redenção”, p.
52, Ellen White diz que o
sacrifício que Abel realizou estava
em função do “seu
pecado”, mostrando que a
“obediência à lei” por parte de
Abel não era a obediência de uma
pessoa que não pecava, mas a
obediência de alguém que tinha
em mente a realidade do seu
pecado e se entregava ao Salvador
segundo a LEI que Deus deu aos
homens a respeito da salvação!
Portanto, se Enoque foi obediente à mesma lei
por cuja obediência Abel foi assassinado, então
Enoque obedecia a lei de Deus não na condição
de uma pessoa que vivia sem cometer pecados
de forma absoluta, mas por que sempre tinha em
mente o seu pecado e confiava, pela fé, no
grande sacrifício para a salvação do homem...
O perfeccionismo se esforça para concluir que a obediência de
Enoque fazia dele um ser humano sem pecado, mas a própria
comparação do texto entre a obediência de Enoque e de Abel
indica que essa conclusão não corresponde à verdade...
Por mais intensa, profunda e verdadeira tenha sido a obediência
de Enoque à lei de Deus, ele não estava isento de pecado ou
isento da necessidade de Salvação (cf. Eclesiastes 7:20, Romanos 3:23)...
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desmascarado, nada além disso...

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Enoque: O modelo da perfeição

  • 1. Enoque: o modelo da perfeição Ezequiel Gomes
  • 2. Nos círculos perfeccionistas adventistas grande é a admiração e ênfase lançada sobre a figura de Enoque, entretanto tal fato não surge ou se justifica por causa dos testemunhos bíblicos a respeito desse intrigante homem a quem Deus “tomou para si” (Gn 5:24), mas especialmente por causa dos testemunhos de Ellen White a respeito dele.
  • 3. A tese é que Enoque represente, como ninguém, um modelo humano (excluindo-se aqui a pessoa de Jesus Cristo) dos ideais perfeccionistas em torno dos temas da vitória contra o pecado em um mundo pecaminoso e da obediência à lei de Deus de forma completa. Veja, por exemplo o seguinte texto de Ellen White na meditação “E recebereis poder”, p. 253
  • 4. Enoque Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. Heb. 11:5. Enoque foi um ensinador público da verdade na época em que viveu. Ele ensinava a verdade; vivia a verdade; e o caráter do ensinador que andava com Deus era, em todos os aspectos, harmonioso com a grandeza e santidade de sua missão. Enoque era um profeta que falava, movido pelo Espírito Santo. Ele foi uma luz em meio à escuridão moral, um homem-modelo, um homem que andava com Deus, sendo obediente à lei de Deus - essa lei que Satanás havia se recusado a obedecer, que Adão havia transgredido, a que Abel havia obedecido e por cuja obediência foi assassinado. E agora, Deus iria demonstrar ao Universo a falsidade da acusação de Satanás, de que o homem não pode guardar a lei de Deus. Ele demonstraria que embora o homem houvesse pecado, podia relacionar-se de tal modo com Deus que adotaria Sua mente e caráter, e seria um símbolo representativo de Cristo. Esse santo homem foi escolhido por Deus para denunciar a impiedade do mundo e evidenciar-lhe que é possível aos homens observarem toda a lei de Deus. ... Enoque não somente meditava e orava, e revestia-se com a armadura da vigilância, mas retirava-se de suas petições a Deus para pleitear com seus semelhantes. Ele não disfarçou a verdade para achar favor entre os descrentes, negligenciando assim suas almas. Esta íntima ligação com Deus deu-lhe coragem para realizar as obras de Deus. Enoque andou com Deus e "teve o testemunho de que suas obras agradavam a Deus". Heb. 11:5. Este é o privilégio de todo crente hoje. É Deus habitando com o homem, e Deus fazendo Sua morada no homem. "Eu neles, e Tu em Mim" (João 17:23), disse Jesus. Caminhar com Deus e ter o testemunho de que suas obras O agradam é uma experiência que não deve restringir-se a Enoque, a Elias, aos patriarcas, aos profetas, aos apóstolos e aos mártires. Não é somente o privilégio, mas o dever de todo seguidor de Cristo ter Jesus entesourado no coração para levá-Lo consigo em sua vida; e eles serão verdadeiramente árvores que produzem frutos. E recebereis Poder, p. 253
  • 5. Rapidamente podemos perceber as ênfases que os perfeccionistas tanto admiram em Enoque a partir dos escritos de Ellen White: Ele “vivia a verdade”; seu caráter estava “em todos os aspectos em harmonia com a grandeza e santidade de sua missão”; Ele era “Obediente à lei de Deus”; “um símbolo representativo de Cristo”; Alguém que denunciou a impiedade e tornou evidente que “é possível aos homens observarem toda a lei de Deus”.
  • 6. Os perfeccionistas, todavia, aparentemente não são capazes de perceber nesse tipo de texto aquilo que impossibilita sua interpretação particular das realidades evocadas por Ellen White para descrever Enoque.
  • 7. No texto da meditação “E recebereis Poder, p. 253”, Ellen White fala, sim, que Enoque era “obediente à lei de Deus”, e acrescenta que Satanás havia se recusado a obedecer a lei, que Adão havia transgredido a lei, e que Abel havia obedecido a lei e que por essa obediência ele foi assassinado! Essa é uma informação é muito interessante e revela uma verdade paradoxal diante da qual nenhum perfeccionista se sente totalmente confortável
  • 8. Perceba o texto: “Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel temia a Deus. Caim, porém, acariciava sentimentos de rebeldia, e murmurava contra Deus por causa da maldição pronunciada sobre a Terra e sobre o gênero humano, em virtude do pecado de Adão. Esses irmãos tinham sido instruídos com respeito à provisão feita para a salvação da raça humana. Deles era requerido que praticassem um sistema de humilde obediência, mostrando sua reverência a Deus e fé no Redentor prometido. Mediante o sacrifício dos primogênitos do rebanho e sua solene apresentação, com o sangue, como oferta queimada a Deus mostrariam sua dependência dEle. Este sacrifício devia levá-los a ter sempre em mente O SEU PECADO e o Redentor por vir, o qual devia ser o grande sacrifício pelo homem.” (História da Redenção, p. 52)
  • 9. Em “História da redenção”, p. 52, Ellen White diz que o sacrifício que Abel realizou estava em função do “seu pecado”, mostrando que a “obediência à lei” por parte de Abel não era a obediência de uma pessoa que não pecava, mas a obediência de alguém que tinha em mente a realidade do seu pecado e se entregava ao Salvador segundo a LEI que Deus deu aos homens a respeito da salvação!
  • 10. Portanto, se Enoque foi obediente à mesma lei por cuja obediência Abel foi assassinado, então Enoque obedecia a lei de Deus não na condição de uma pessoa que vivia sem cometer pecados de forma absoluta, mas por que sempre tinha em mente o seu pecado e confiava, pela fé, no grande sacrifício para a salvação do homem...
  • 11. O perfeccionismo se esforça para concluir que a obediência de Enoque fazia dele um ser humano sem pecado, mas a própria comparação do texto entre a obediência de Enoque e de Abel indica que essa conclusão não corresponde à verdade... Por mais intensa, profunda e verdadeira tenha sido a obediência de Enoque à lei de Deus, ele não estava isento de pecado ou isento da necessidade de Salvação (cf. Eclesiastes 7:20, Romanos 3:23)...
  • 12. O Perfeccionismo é um erro que deve ser desmascarado, nada além disso...