O documento discute três princípios estruturantes do partenariado: 1) o sentido da diligência coletiva baseada na ação coletiva, envolvimento livre e responsabilidade compartilhada; 2) o lugar igual dos atores no partenariado com renegociação de estatutos e cultura comum; 3) a ação partenarial baseada em projetos com regras próprias e adaptação ao contexto. Também descreve três níveis de relações interinstitucionais no continuum do partenariado.
Apresentação da Tese de Doutorado de Lílian Weber
PRODUZIR(-NOS) ponto COM:
A constituição do coletivo Rede HumanizaSUS e a produção cooperativa
Defendida no PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
DA UFRGS
Sob a orientação: Profa. Dra. Carmem Ligia Iochins Grisci
Porto Alegre
2012
Dissertação - Capital Social, Compartilhamento de Conhecimento e Inovação. .
PEREIRA Jr., Paulo Roberto, Capital Social, Compartilhamento de Conhecimento e Inovação: Um estudo em empresas do setor de Tecnologia da Inovação e Comunicação no Brasil, Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Administração, Escola Negócios, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2014.
Apresentação da Tese de Doutorado de Lílian Weber
PRODUZIR(-NOS) ponto COM:
A constituição do coletivo Rede HumanizaSUS e a produção cooperativa
Defendida no PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
DA UFRGS
Sob a orientação: Profa. Dra. Carmem Ligia Iochins Grisci
Porto Alegre
2012
Dissertação - Capital Social, Compartilhamento de Conhecimento e Inovação. .
PEREIRA Jr., Paulo Roberto, Capital Social, Compartilhamento de Conhecimento e Inovação: Um estudo em empresas do setor de Tecnologia da Inovação e Comunicação no Brasil, Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Administração, Escola Negócios, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2014.
"PORQUÊ INOVAR?
Sabia que … ? Silicon Valley era uma região falida, no início da década de 90, e que a recuperação surpreendente se ficou a dever à organização dos empresários em grupos colaborativos, a partir de um núcleo de apenas 27 pessoas, sem qualquer intervenção do Estado ou acesso a subsídios? O resultado, consolidado em 1997, foi a constituição do principal centro mundial de negócios das novas tecnologias. Ou que o IPod da Apple se limitou a incluir peças produzidas por outras empresas, entre as quais a Sony, que falhou naquilo que Steve Jobs fazia melhor - “Connecting the dots” -, ou seja, instalar uma cultura de colaboração?"
Redes operativas e grupos operativos aproximações.Sinapse
Trabalho de conclusão do curso de especialização "Coordenação de Grupos Operativos", realizado no Instituto Pichon-Rivière de São Paulo., em 2009. Busquei fazer uma aproximação entre os conceito de grupo operativo do Pichon-Rivière com o de redes operativas, um conceito com o qual trabalho. Redes operativas são aquelas criadas intencionalmente. Na época me interessava particularmente a possibilidade de aplicação nas redes dos indicadores que Pichon-Rivière criou para a avaliar a a produção grupal. No trabalho fiz um exercício de aplicação analisando lista de discussão (grupo eletrônico) eletrônica da REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental.
Comunicação em Rede e Plataformas DigitaisUSP e Plexus
Apresentação sobre comunicação em rede e plataformas digitais. Apresentado no 14 Encontro de Comunicadores das Cooperativas do Estado de Santa Catarina
Universidade Corporativa em Rede , um novo modelo para o sistema de educação corporativa de organizações públicas e privadas.
- 6 Estágios de Evolução
- 7 Valores Distintivos
- Como implantar a rede de aprendizagem
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2010: Dinâmica da Comu...AcessaSP
Este trabalho propõe um modelo para a análise dos sistemas sociais formados por parceiros de projetos de tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) para o Desenvolvimento. Apoiado numa abordagem com enfoque na segunda geração de pesquisadores cibernéticos de teoria de sistemas (ver por exemplo Eigen,1971; Bertalannfy, 1977; Bateson,1979; Maturana e Varela,1980; Luhmann,1984; Prigogine,1989; Rasch e Wolfe, 2000), o estudo visa empregar uma metodologia sistêmico-hermêueutica desenvolvida a partir de noções propostas por Gregory Bateson (1979), Fritjof Capra (2004), o Modelo Integrado de Comunicação para Mudança Social (The Integrated Model of Communication for Social Change - Figueroa et al, 2002) e a estrutura de trabalho para parceiros de projetos de TIC’s para o Desenvolvimento (Framework for ICT4D Partnership – Unwin, 2005). Com base nessa proposta, trabalha-se sobre dois principais centros: 1) a estrutura (a saber: a forma do sistema social) e 2) o nível de diálogo (a saber: os processos de comunicação do sistema social). Por fim, este estudo é um trabalho de reflexão crítica a ser integrado ao Programa Conexões Científicas desenvolvido pelo Observatório de Cultura Digital do NAP Escola do Futuro para o Programa AcessaSP bem como um projeto piloto para experimentações da metodologia proposta em minha tese de doutoramento.
Essa palestra apresenta uma prática de gestão do conhecimento que chamamos de Grupos Colaborativos Across Network. Os Grupos podem ser promovidos para alcançar diferentes motivos desde o alinhamento da operação do negócio à estratégia; o mapeamento e compartilhamento das boas práticas internas e, inclusive, a elaboração do SWOT com o levantamentos dos pontos fracos e fortes da operação. Boa palestra!
"PORQUÊ INOVAR?
Sabia que … ? Silicon Valley era uma região falida, no início da década de 90, e que a recuperação surpreendente se ficou a dever à organização dos empresários em grupos colaborativos, a partir de um núcleo de apenas 27 pessoas, sem qualquer intervenção do Estado ou acesso a subsídios? O resultado, consolidado em 1997, foi a constituição do principal centro mundial de negócios das novas tecnologias. Ou que o IPod da Apple se limitou a incluir peças produzidas por outras empresas, entre as quais a Sony, que falhou naquilo que Steve Jobs fazia melhor - “Connecting the dots” -, ou seja, instalar uma cultura de colaboração?"
Redes operativas e grupos operativos aproximações.Sinapse
Trabalho de conclusão do curso de especialização "Coordenação de Grupos Operativos", realizado no Instituto Pichon-Rivière de São Paulo., em 2009. Busquei fazer uma aproximação entre os conceito de grupo operativo do Pichon-Rivière com o de redes operativas, um conceito com o qual trabalho. Redes operativas são aquelas criadas intencionalmente. Na época me interessava particularmente a possibilidade de aplicação nas redes dos indicadores que Pichon-Rivière criou para a avaliar a a produção grupal. No trabalho fiz um exercício de aplicação analisando lista de discussão (grupo eletrônico) eletrônica da REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental.
Comunicação em Rede e Plataformas DigitaisUSP e Plexus
Apresentação sobre comunicação em rede e plataformas digitais. Apresentado no 14 Encontro de Comunicadores das Cooperativas do Estado de Santa Catarina
Universidade Corporativa em Rede , um novo modelo para o sistema de educação corporativa de organizações públicas e privadas.
- 6 Estágios de Evolução
- 7 Valores Distintivos
- Como implantar a rede de aprendizagem
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2010: Dinâmica da Comu...AcessaSP
Este trabalho propõe um modelo para a análise dos sistemas sociais formados por parceiros de projetos de tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) para o Desenvolvimento. Apoiado numa abordagem com enfoque na segunda geração de pesquisadores cibernéticos de teoria de sistemas (ver por exemplo Eigen,1971; Bertalannfy, 1977; Bateson,1979; Maturana e Varela,1980; Luhmann,1984; Prigogine,1989; Rasch e Wolfe, 2000), o estudo visa empregar uma metodologia sistêmico-hermêueutica desenvolvida a partir de noções propostas por Gregory Bateson (1979), Fritjof Capra (2004), o Modelo Integrado de Comunicação para Mudança Social (The Integrated Model of Communication for Social Change - Figueroa et al, 2002) e a estrutura de trabalho para parceiros de projetos de TIC’s para o Desenvolvimento (Framework for ICT4D Partnership – Unwin, 2005). Com base nessa proposta, trabalha-se sobre dois principais centros: 1) a estrutura (a saber: a forma do sistema social) e 2) o nível de diálogo (a saber: os processos de comunicação do sistema social). Por fim, este estudo é um trabalho de reflexão crítica a ser integrado ao Programa Conexões Científicas desenvolvido pelo Observatório de Cultura Digital do NAP Escola do Futuro para o Programa AcessaSP bem como um projeto piloto para experimentações da metodologia proposta em minha tese de doutoramento.
Essa palestra apresenta uma prática de gestão do conhecimento que chamamos de Grupos Colaborativos Across Network. Os Grupos podem ser promovidos para alcançar diferentes motivos desde o alinhamento da operação do negócio à estratégia; o mapeamento e compartilhamento das boas práticas internas e, inclusive, a elaboração do SWOT com o levantamentos dos pontos fracos e fortes da operação. Boa palestra!
2. PARTENARIADO
FABRICE DHUME (2001)
• CONSTRUÇÃO CONCEPTUAL
• INSTRUMENTO PARA A MUDANÇA DE
PRÁTICAS E PARA A CONSTRUÇÃO DE
ESPAÇOS COLECTIVOS DE
PROFISSIONALIDADE
3. 3 PRINCIPIOS ESTRUTURANTES
• O SENTIDO DA DILIGÊNCIA COLECTIVA
• O LUGAR DOS ACTORES NO
PARTENARIADO
• A ACÇÃO PARTENARIAL
4. O SENTIDO DA DILIGÊNCIA
COLECTIVA
•ACÇÃO COLECTIVA COMO SUPORTE DE UMA COMUNIDADE
DE INTERESSE
•ENVOLVIMENTO LIVRE E CONTRATUAL
•ENVOLVIMENTO MÚTUO E NÃO RECÍPROCO (LÓGICA DE
INVESTIMENTO DE UM CAPITAL QUE REVERTE NUM OUTRO PLANO,
PARCIALMENTE SIMBÓLICO)
•PARTILHA DE UMA RESPONSABILIDADE COLECTIVA (LÓGICA DE
COMPLEMENTARIDADE)
5. O LUGAR DOS ACTORES NO
PARTENARIADO
• IGUALDADE DE ESTATUTO DOS PARCEIROS, RENEGOCIAÇÃO DE
ESTATUTOS, RUPTURA COM UM SISTEMA DE ACÇÃO
PROTOCOLAR
• OS ACTORES PERMANECEM DIFERENTES. ELABORA-SE UM
PROJECTO COERENTE A PARTIR DE UMA VISÃO
CALEIDOSCÓPICA. OPERA-SE A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA
IDENTIDADE.
• A REGULAÇÃO DO CONFLITO LEVA À EMERGÊNCIA DE UMA
CULTURA COMUM E DE RESPEITO PELAS DIFERENÇAS.
• OCORRE O NASCIMENTO DE UM NOVO ACTOR QUE CONDUZ A
UMA NOVA PRODUÇÃO
6. A ACÇÃO PARTENARIAL
• A ACÇÃO RESULTA DE UM QUADRO ESPECÍFICO COM REGRAS
PRÓPRIAS
• O PROJECTO É CONDIÇÃO FUNDADORA DO COLECTIVO E
GARANTE DA COERÊNCIA DA ACÇÃO.
• EXISTE UMA LÓGICA DE MUDANÇA EXTERIORIZADA, COM
ADAPTAÇÃO DA ACÇÃO AO SENTIDO E AO CONTEXTO DE
COMPLEXIDADE.
7. O PARTENARIADO
SITUA-SE NUM CONTÍNUUM DE
RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES
A. TRABALHO INTER-INSTITUCIONAL
B. TRABALHO EM INTER-
INSTITUCIONALIDADE
C. TRABALHO TRANS-INSTITUCIONAL
8. A - TRABALHO INTER-
INSTITUCIONAL
• O TRABALHO EM REDE
Noção de Rede: Relação entre profissionais
ou entre serviços no quadro da sua função
ou missão. A rede caracteriza os laços
(afectivos, organizacionais, comunicacionais)
entre as pessoas ou as estruturas. O laço
pode ser formal (contratualizado) ou não.
9. O FUNCIONAMENTO DE UMA
REDE ESTRUTURADA EXIGE
• ACTORES DIFERENTES COM LAÇOS ENTRE SI.
• NECESSIDADE DE FAZER APELO A UMA 3ª PESSOA
COMPETENTE OU DISPONÍVEL PARA RESOLVER UMA SITUAÇÃO
• UMA CHEFIA QUE GARANTA O FUNCIONAMENTO DA REDE E UMA
RESPOSTA SATISFATÓRIA EM RELAÇÃO À SOLICITAÇÃO
10. ALMEIDA, Helena (2001). Conceptions et pratiques de la médiation sociale. Les
modèles de médiation dans le quotidien professionnel des assistants sociaux,
Coimbra, Fundação Bissaya-Barreto / Instituto Superior Bissaya-Barreto (132-134).
“O conceito de rede pode ser entendido como um paradigma necessário à
compreensão de um novo princípio de organização da sociedade. Nesta
modalidade de trabalho descobre-se a força dos laços, a estruturalidade
e funcionalidade do quotidiano em relação à globalidade da organização
social (Sanicola, 1994). O trabalho de rede é a configuração mais ou
menos estável e permanente de interacções entre indivíduos que se
conhecem e reconhecem como actores, e que privilegiam as relações
sociais primárias. Consiste num conjunto de intervenções que permitem
que os recursos estabeleçam conexões entre si e que desenvolvam
estratégias capazes de produzir relações significativas num dado
território. Através da cooperação voluntária entre actores, a rede
assegura a conjugação de energias individuais, o que exige um
confronto de lógicas profissionais num dado momento. A necessidade
de uma acção global exige que tais lógicas sejam trabalhadas de forma
interactiva, promovendo o conhecimento interpessoal e uma dinâmica
de mudança de atitudes, de perspectivas e de acção.
Podem identificar-se três tipos de redes: a) rede de actores institucionais,
como recursos mobilizáveis - a lógica do partenariado; b) rede de inter-
conhecimentos - rede de actores no terreno para assegurar uma
abordagem global e aberta dos problemas; c) rede informal tecida pelos
sujeitos num dado território” (2001:132)
11. Porquê trabalhar em rede? Quais
as suas vantagens?
“Aquilo que mobiliza uma rede não são os objectivos institucionais strito sensu mas uma
lógica de qualidade de serviços e rapidez de acção, articulando esforços entre os vários
parceiros formais ou informais. Não são os compromissos formais que ligam os diversos
intervenientes, mas a vontade de encontrar alternativas de forma criativa para ultrapassar
problemas que embora apresentem um carácter individual também são sociais e afectam
todos os que vivem na comunidade. É a autonomia técnica e o sentimento de identidade
de interesses partilhado tanto pelos profissionais como pelas instituições que anima e
impulsiona um trabalho de rede e lhe confere eficácia. Por vezes é necessário construir
uma dupla rede de actores locais, mobilizados sobre a inserção dos sujeitos:
uma rede de actores económicos que representam o mundo do trabalho
(empresas, associações) e que permitem o enquadramento e o apoio a uma mão de obra
com características distintas (por exemplo, os deficientes)
uma rede de actores (políticos, económicos, sociais, associativos) susceptíveis de
serem pessoas-recursos, que tenham em vista o acompanhamento social e profissional
dos sujeitos e que sejam simultaneamente capazes de dar respostas práticas aos
problemas que se colocam no quotidiano. Estes actores locais são diversificados: eleitos
locais, trabalhadores sociais, formadores, professores, médicos, entre outros.
• Esta dupla rede de actores locais potenciam o trabalho de apoio e inserção social e criam
condições para um protagonismo social dos utentes dos serviços. No entanto, pressupõe
um acordo tácito entre as partes , que permita rentabilizar serviços e assegurar uma
marcação atempada das situações de risco social. O trabalho em rede permite reavivar a
esperança na construção de um futuro diferente ou renovado.” (2001:133-134)
12. B - TRABALHO EM INTER-
INSTITUCIONALIDADE
(REORGANIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS)
CONJUNTO DE RELAÇÕES DE COLABORAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES
CUJA ORIGEM DA PROCURA PROVEM DE UMA DELAS E CUJA
FINALIDADE É A INTERVENÇÃO DE UMA OUTRA INSTITUOÇÃO-
RECURSO NA RESOLUÇÃO DE DIFICULDADES E
QUESTIONAMENTOS INTERNOS (DHUME, 2004:122).
OBJECTO DO TRABALHO EM REDE : RESPOSTA A SITUAÇÕES
DOS UTENTES
OBJECTO DO TRABALHO EM INTER-INSTITUCIONALIDADE:
NECESSIDADES INTERNAS DA INSTITUIÇÃO INICIADORA
13. C - TRABALHO TRANS-
INSTITUCIONAL
INSTITUIÇÃO INSTITUIÇÃO
1 2
Negociação das orientações
e contratualização
• ORGANIZAÇÃO DE Afectação de meios
UM PARTENARIADO
Pré-projecto Pré-projecto
Quadro especifico ao
Diagnóstico de projecto em partenariado Diagnóstico de
uma uma
necessidade necessidade
Realização do projecto
Retorno da informação
Avaliação interna
14. NÍVEIS DO COLECTIVO ATÉ AO
PARTENARIADO
CONEXÃO
CONEXÃO
DINÂMICA
IDENTIFICAÇÃO
DO OUTRO COESÃO COESÃO
RELAÇÃO DE DINÂMICA
PROXIMIDADE
COMPLEXIDADE